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Métodos de Exploração

- Tratamento
Diagnóstico
Anamnese
Anamen Exame Exames Estrutura:
ese 15 complement 1. Queixa principal
Diagnós 2. História da doença
Prognóst
tico ico 3. Sintomas gerais
Erros no diagnóstico 4. Sinais de odor (locais, início,
irradiação) * Dieta

Anamnese incompleta * Vacinação e

Exame físico superficial 5. Manejo vermifugação

Avaliação precipitada 6. Contactantes

Domínio insuficiente dos métodos 7. Antecedentes
disponíveis mórbidos/familiares/viagens

Impulso precipitado Razões para solicitação de exames
Considerações importantes complementares

Não seja demasiadamente sagaz  Confirmar a presença ou causa da doença


Não tenha pressa  Avaliar a severidade da patologia


Não diagnostique raridades, pensa nas  Avaliar a evolução de uma doença

hipóteses mais simples.  Avaliar a eficácia do tratamento


Não seja demasiado seguro de si Semiologia

Não hesite em rever seu diagnóstico Grego: semeion = sinal + logos = estudos
É a parte da medicina que estuda os
Indicação/tratamento
métodos de exame clínico, pesquisa os
É o meio mais utilizado para se combater a
sintomas e os interpreta, reunindo os
doença.
elementos necessários para construir o
Pode ser:
diagnóstico e presumir a evolução da

Farmacológico
enfermidade.

Cirúrgico

Dietético Subdivisão da Semiologia
Modelo de ficha médica Semiotécnica: é a utilização, por parte do
1. Identificação do animal doente - examinador de todo os recursos
resenha disponíveis para se examinar o paciente
2. Anamnese (vermifugação e vacinação enfermo.
também) É a arte de examinar o paciente.
3. Exame físico Clínica propedêutica: reúne e interpreta o
- Inspeção geral, índices paramétricos, grupo de dados obtidos através do exame
exame de mucosas e linfonodos do paciente. É um elemento de raciocínio,
- Exames de órgãos e sistemas na clínica médica, para os
4. Conclusão estabelecimentos do diagnóstico.
- Exames complementares
- Diagnóstico
Semiogênese: busca explicar os  Porque trouxe o animal ao veterinário?
mecanismos pelos quais os sintomas  Desde quando está doente?

aparecem e se desenvolvem.  Que sintomas apresenta?

 O que come o animal?


Conceitos:
 Onde vive e dorme o animal?
Sintomas: é todo o fenômeno anormal
 Como estão as funções vitais?
orgânico ou funcional, pelo qual a doença
 Esteve doente antes? De que?
se revela no animal.
 Adoeceram simultaneamente outros
Ex: tosse.
animais?
Sinal: elemento de raciocínio. Informações
 Que medicamentos foram dados? Por
obtidas pelos clínicos. Ex: tosse é um
quem?
sinal slinico de por exemplo, ICC.
Sintoma X Sinal
O sintoma pode ser:
Objetivo: quando podem ser apreciados
pelo observador ou médico, tais como O proprietário pode começar o relato pelo
alterações no aspecto, forma ou volume. momento mais dramático, o que nem
Subjetivo: são sofridas ou percebidos sempre coincide com o início da doença.
somente pelo enfermo sem que o  Revise as informações com o proprietário

observador possa ter conhecimento deles, a - Valorize as perspectivas do cliente


menos que o próprio paciente o manifeste. - Esclareça pontos ambíguos
Local: estreita relação com o órgão - Adicione novos dados
envolvido. Inspeção
Geral: comprometimento orgânico “Comete-se mais erros por não olhar que
Patognomônico: sintoma típico que por não saber.”
caracteriza especificamente uma doença  Direta: sem nada entre os olhos do
(são raros). examinador e o animal.
Síndrome  Indireta: com auxílio de equipamentos.

Conjunto de sinais clínicos  Postura: relação do eixo principal com o

Syndromas: que ocorrem juntos solo


 Comportamento: relação com o meio
Diagnóstico
ambiente e pessoas.
 Ato de discernir; de conhecer
 Condição nutricional: escore (1-5)
 Clínico
- Caquético
 Terapêutico
- Magro
 Anatômico
- Normal
 Etiológico
- Gordo
 Histopatológico
- Obeso
 Anatomopatológico
Não utilizar bom e ruim
 Radiológico, ultrassonográfico
 Condição física: ligada ao prognostico

Anamnese  Anormalidades anatômicos

A “queixa principal”
Contenção - Som timpânico
Física: cabresto, cachimbo, tronco, mão de
amigo, peia, mordaça, fucinheira.
Química: acepromazina, xylazina,
detomidina...
Avaliação dos parâmetros vitais
 Frequência cardíaca (fc)

 Frequência respiratória (fr)

 Temperatura retal (tr)

 Avaliação do tempo de preenchimento

capilar
- Animais sadios: 1-2 segundos
- Animais desidratados: 2-4 segundos
- Animais gravemente desidratados: > 5
segundos
 Pulso

Palpação
“O sentir é indispensável para se chegar ao
saber”
Tipo de consistência:
- Mole - Dura
- Firme - Pastosa
Exame de mucosas e linfonodos
Palpação dos linfonodos:
-Tamanho, localização, temperatura,
sensibilidade, mobilidade e consistência.
-Comparar com o lado oposto.
-Submandibulares, parotídeos,
retrofaríngeo medial, cervical superficial,
subilíaco.
-Mamário, escrotal.
-Poplíteo.
Percussão
Fundamenta-se na análise do ruído
produzido ao golpear, uma região qualquer
do corpo.
- Som maciço
- Som claro
Eficiência Reprodutiva na
1. Reprodução e seu Bovinocultura
papel na
produtividade?
2. Como mensurara reprodução? Mensurando a reprodução
3. Principais desafios da reprodução?  Taxa de Concepção = Nº de concepção

4. Estudos de soluções para a eficiência Nº de vacas inseminadas


reprodutiva?  Taxa de serviço = Nº de vacas
inseminadas
Nº de vacas aptas
Vacas aptas a conceber
Contar em períodos de 21 dias, não serão
inseridos na contabilidade após o primeiro
dia.
 Matrizes vazias após PVE

 Parte das vacas inseminadas

Ex: 10 vacas inseminadas com 40% de


taxa de concepção, sobram 6 vacas vazias.
Pesquisadores Taxa de
concepção
Pursley el al. 31,3%
1997
Barbosa et al. 44%
2011
Galvão et al. 26%
2013
Wiltibank et al 38%
2011
Grillo et al. 30%
2015
Sá Filho et al. 51% Desvantagens da MN
2009 Desafios na reprodução:
Lima et al. 51%
2011

Outras taxas
- Perda embrionária precoce
- Taxa de aborto
- Dose de concepção
- Período de serviço
Observação de cio:
Estação de monta
Período pré determinado em que os
animais passarão por manejo reprodutivo,
podendo ser monta natural (touro) ou
biotécnicas da reprodução (inseminação e
transferências). Inseminação Artificial em tempo fixo
Animais com melhores ECC no momento
da cobertura (MN ou IA)
Concentração de partos e otimização da
mão de obra.

Protocolos IATF
Principais hormônios empregados para
sincronização

Esquema de administração
Tipos de sincronização
Esquema 1:
Sincronização do estro: concentração dos
Aplicação após palpação retal e
estros em período que varia de 2 a 6 dias.
diagnostico de corpo lúteo em um dos
Não há sincronização da ovulação.
ovários.
Sincronização da ovulação: concentração
 Possibilidade de detectar os animais que
dos estros em um mesmo dia. Controle do
estão ciclando;
momento da ovulação. Bão há necessidade
 Atenção para possíveis erros de
de observação do cio (IATF)
diagnostico;
Estratégias para sincronização do estro  Necessidade de mão de obra qualificada;

Encurtamento a fase luteínica, induzindo  Melhor resposta em estros (próxima de

uma agressão precoce do corpo lúteo. 70%)


-> uso de PGF² ou sintéticos (dinoprost,  Economia do produto.

cloprostenol)
Esquema 2:
Prolongando a fase luteínica e evitando a
Aplicação de prostaglandina em TODAS
ovulação.
as fêmeas
-> uso de progesterona ou progestágenos.
 Não necessita palpação;

PGF2α: MECANISMO DE AÇÃO  Resposta em estros próxima a 50% (se

todas estiverem ciclando);


 Gasto maior de produto.

Esquema 3:
Duas aplicações de prostaglandina, em
todos os animais com 14 dias de intervalo.
 Maior gasto de produto;

 Grande percentual de animais responsivos


Promove a regressão do corpo lúteo
na segunda aplicação;
quando o mesmo se encontra responsivo,
 Pode-se efetuar a inseminação após a
entre o sexto e o décimo sétimo dia do
primeira aplicação, com maior economia
ciclo estral.
de produto.
Grande variação no intervalo entre a
aplicação e o cio (de 2 a 6 dias) depende Conclusões
do status de desenvolvimento folicular. Vantagens:
Tratamento para a sincronização do estro - Custo reduzido (uma dose custa - 9,00)
- Facilidade de aplicação (injeção IM)
- Concepção normal ou ligeiramente  Utilizar somente sêmen de touros com
aumentada alta fertilidade.
Desvantagens (limitações):
Sincronização da ovulação
- Animais devem estar ciclando;
 Pelo uso de sequencia de prostaglandina
- Não apresenta efeito em fêmeas no
e análogos de GnRH para obter
metaestro.
desenvolvimento folicular sincronizado
O que é IATF?
após luteólise.
Inseminação artificial em tempo fixo é
 Protocolo “ovstnch”
uma tecnologia desenvolvida para resolver
 Dispensa a observação de cio (IATF)
as dificuldades da inseminação artificial
 Taxa de serviço = 100%
convencional. IATF elimina as falhas de
 Pode ser utilizado em vacas acíclicas
observação de cio e encurta o anestro pós-
parto, principais responsáveis pela baixa
taxa de serviço e prenhez dos programas de
Sistema ovstnch
inseminação artificial tradicionais.
GnRH + prostaglandina
Vantagens da iatf
Ações do GnRH
 Aumento de produtividade devido ao
Promove ovulação ou luteinização do
melhoramento genético do rebanho;
folículo dominante, com emergência
 Melhora o desempenho reprodutivo
sincronizado de uma nova onda folicular
(eliminando falhas de observação de cio e
1¹/² dia após a aplicação. Induz
induzindo ciclicidade em vacas em anestro
restabelecimento da ciclicidade de animais
reduzimos o intervalo de partos do
em anestro.
rebanho). Taxa de serviço = 100%
Induz pico de LH, podendo ser utilizado
 Racionalização da mão de obra
na sincronização da ovulação, melhorando
 Diminuição do custo de aquisição e
a eficácia dos sistemas de sincronização.
manutenção de touros.
Pré-requisitos para IATf
 Vacas com mais de 30 dias pós-parto;

 Vacas com bom escore corporal (2,5 ou

mais, em uma escola de 1 a 5)


 Aporte alimentar suficiente para evitar

perdas de peso.
 Controle sanitário eficiente (controle

brucelose/leptospirose/IBR/BVD/campilo Vantagens:
bacteriose)  Dispensa detecção de cio (taxa de
 Infraestrutura adequada para serviço=100%)
inseminação (troncos/currais/mãos de  Eficaz para vacas com cistos ovarianos.
obra).
 Contar com inseminadores experientes. Desvantagens:
 Resultado nem sempre é bom quando não  A sincronização da ovulação também
ocorre ovulação após primeira aplicação pode ser obtida pela administração de
de GnRH. GnRH ou LH.
 Resultado apenas razoáveis em zebuínos.  O uso de eCG, no momento da retirada

dos dispositivos, também sincroniza a


ovulação, mostrando-se importante no
caso de fêmeas em baixas condições
corporais.
Vantagens:
 Dispensa detecção de cio (taxa de
Indicações deste protocolo serviço= 100%)
 Animais com boas condições corporal (3
 Indução de ciclicidades em vacas em
ou superior). anestro e novilhas pré-púberes
 Animais com intervalo pós-parto acima
 Proporciona taxas de prenhez similares as
de 60 dias do cio natural quando os animais se
 Animais com presença de CL ou folículos
apresentam em boas condições corporal.
acima de 8mm  Possibilidade de reutilização dos
dispositivos.
Desvantagens:
 Custo fixo relativamente alto em relação

ao tratamento com PGF alfal.


Ações da progesterona  Equipe treinada e aumenta o numero de
 Prolongamento da fase luteínica;
manejo em dias determinados.
 A queda brusca dos níveis de
progesterona provoca ovulação do folículo
dominante, com manifestação de estro;
 Indução de ciclicidade em animais em

anestro.
Mecanismo de ação
 Benzoato de Estradiol na colocação;

- Promoção da emergência sincronizada


de uma nova onda folicular
- Dose de 1,5 mg
 Prostaglandina

- Regressão do corpo lúteo.


 Benzoato de Estradiol 24h após a retirada

- Sincronização do pico de LH e da
ovulação
- Dose de 0,75 mg
Afecções de pele e Sistema linfático em
Ruminantes
Sistema tegumentar
- Revestimento externo;
- Epiderme, derme, hipoderme;
- Anexos como pelos, cascos, glândulas
sebáceas e sudoríparas.
Glându
Pele Pelo las
salivare
- Doenças: primarias ou secundarias.
Funções:
- Proteção mecânica, recepção de
estímulos externos, termo regulação,
respiração, excreção, identificação sexual e
favorece a síntese de vitamina D.
Sistema linfático
- Órgãos linfoides, linfonodos, ductos,
tecidos, capilares e vasos sanguíneos.
Função: Fibropapilomas ou Papilomatose
- Produzir e transportar a linfa dos tecidos Enfermidade transmissível da pele e
para o sistema circulatório. mucosas caracterizadas pelo crescimento
- Remover fluidos em excesso dos tecidos excessivo das células basais, formando
corporais. tumores benignos conhecidos como
- Produzir células imunes. “verrugas”.
Métodos diagnósticos -> Natureza fibroepitelial
Agente
 Anamnese;
Papillomavirus:
 Inspeção da propriedade;
Vírus
 Exame físico
oncogênicos;
 Inspeção dos animais ou rebanho Tropismo para
 Localização das lesões tecido epitelial
 Caracterização das lesões (formato, Vias de transmissão
únicas ou múltiplas, localizados ou  Soluções de continuidade da pele;
disseminados, aspecto da lesão, presença  Vetores mecânicos (carrapato)
de sinais clínicos sistêmico)  Fômites

 Mãos dos ordenhados;


 Doença clínica  Acomete gl mamaria em vacas que assam
- Clínica por ordenha, pênis e vulva na reprodução.
- Subclínica  No esôfago pode ter timpanismo.
- Animais normais  Na bexiga pode ser diagnosticada por

palpação retal.

Papilomatose
Perdas econômicas, devido a queda na
produção de leite, crescimento retardado
dos animais, perda de peso e diminuição
do consumo de matéria seca.
 Papel socioeconômico da bovinocultura

do leite;
 Tumores cutâneos: fibropapilomas,
fibromas, carcinoma das células
escamosas e melanomas.
 Formas de papiloma cutâneos:

- Arborescente: forma de couve flor;


- Filamentoso: aspecto filiforme;
- Pediculoso ou séssil.
Epidemiologia
 Baixa morbidade e mortalidade;

 Ocorrência de surtos esporádicos;

 Baixa letalidade (enfraquecimento do

animal, miáse)
 Distribuição mundial e depreciação do

couro.
Lesões cutâneas:
- Aspecto de couve flor
- Superfície crostosa e áspera.  Tratamento
- Cor branca ou cinzenta  Auto hemoterapia

- Base larga (aspecto filiforme) ou  Consiste na retirada do sangue venoso

pedunculada; que é reaplicado por via subcutânea ou


- Localizadas ou generalizadas. intramuscular no próprio paciente.
Lesões que regridem = deficiência  Desencadeia resposta do sistema
imunitária imunológico
Diagnostico diferencial
 Carcinoma de células escamosas;

 Neoplasia + frequente em bovinos

 Porta de entrada

 Síndrome papiloma - CCE


Sinais clínicos:
 Alopecia

 Eritema

 Exsudação

 Descamação

 Formação de crostas

Diagnostico
 Sinal clinico suficiente

 Cultura de pelos

 Raspado da lesão

Dermatofitose
Micose cutânea infecto contagiosa

Estreptotricose, “queimadura por chuva”,


“lã de pau dos ovinos”, é uma enfermidade
infectocontagiosa dos ruminantes e dos
equídeos.

Dermatite exsudativa infectocontagiosa,


Depende:
causada por bactéria gram + que sob
- Idade/troca de dentes.
temperatura elevada e umidade ocorre
- Doença de base
proliferação.
- Ph pele
- Clima
- Épocas de carências
- Manejo: situações de manejo favoráveis
Sinais clínicos
- Aglutinação dos pelos;
- Alopecia e erupções cutâneas crostosas e
escamosas, de aparência circunscrita e bem
delimitadas;
- Tufos espessos de pelo emaranhado, ao
arrancar expõem um pus amarelo-
esverdeado espesso entre a pele e a crosta
de pelos.
- Crostas (amareladas) compostas de
camadas alternadas de epiderme
cornificada e exsudato (gorduroso)

Regiões claras ou pigmentadas


Regiões sem pelos
Áreas mucocutâneas

Controle e profilaxia:
 Isolamento

 Desinfecção de materiais e instalações

 Controlar a exposição dos animais á

unidade

Fotossensibilização primária
Fotossensibilização
“Requeima”, “sapeca”.

- Primaria ou
secundaria
A administração de fenotiazina,
tetraciclinas, tiazidas ou sulfonamidas
também pode causar fotossensibilização
primaria.

Sinais clínicos
 Dermatite em áreas pouco pigmentadas  Anamnese
(dorso, vulva, úbere, focinho);  Exame físico

 Lacrimejamento Exames complementares


 Ceratoconjuntivite  AST

 Exsudação, descamação e crostas;  GGT

 Edema e eritema;  Albumina

 Vesículas, derrames e necrose cutânea  Fosfatase alcalina

Verificar a disponibilidade da planta tóxica Tratamento


para os animais acometidos nas pastagens.  Retirada da luz solar

 Glicose/Re-hidratação do animal
Consequências:
 Laxantes

 Perda de peso  Carvão ativado

- Diminuição da produção leiteira  Unguentos

- Míases  Antibioticoterapia e anti-inflamatórios

- Infecções secundárias  Repelentes

 Ruminotomia

 Estimulantes da função hepática

Doenças parasitarias
- Infestação com piolhos;
- Infestação de moscas
- Sarnas.
Sinais clínicos:
- Odor necrótico e presença de larvas
Tratamento:
- Limpar, debridar, matar e retirar as
larvas, aplicar unguento, pomada ou spray
repelente.
 Imunoensaio em ovinos
 Leucocitose acentuada
 Contagens de até 50.000 cel/yl
 Exame histológico dos tumores
Doenças do Sistema Linfático
Diagnóstico
1. Histopatológico de biopsias das massas
Leucose enzoótica bovina
tumorais ou de órgãos.
- Infectocontagiosa, viral, neoplasia de tc
2. Linfocitose e numero maior ou igual a
linfoide
8% de linfócitos atípicos em três
- LEB é uma das doenças mais importantes
analises consecutivas de um mês
da bovinocultura leiteira.
- Agente etiológico: vírus da leucemia
bovina (BLV)
- Família retroviridae: gênero Delta 3. SOROLÓGICO: imunodifusão em
retrovírus Ágar gel o teste preconizado como
- Prejuízos na exportação, condenação de oficial para diagnostico do BLV.
carcaça, descarte, diagnostico, tratamento.
- Benigna: assintomáticos: linfocitose NÃO HÁ TRATAMENTO
persistente Controle
- Maligna: multicêntrica enzoótica de - Evitar a entrada de animais positivos no
linfossarcoma: altamente fatal, pp 6 a 9 rebanho (sorologia, sêmen controlado)
anos. - Realizar desinfecção de seringas, agulhas,
 Epidemiologia pipetas de IA
- Pode ocorrer em animais jovens - - Segregação e sacrifício dos animais
linfossarcoma juvenil doentes.
- Alta taxa de mortalidade, morbidade Linfadenite Caseosa
variável - Enfermidade crônica contagiosa
- Vírus altamente espécie especifico - Acomete ovinos, lesões purulentas e
- 4 a 8% infecção congênita caseosa nos linfonodos
Sinais clínicos: - Corynebacteriun pseudotuberculosis
- Linfadenopatia generalizada Sinais clínicos
- Doença progressiva Aumento de tamanho e rompimento de
- Exoftalmia linfonodos superficiais, “síndrome da
- Timpanismo recidivante ovelha magra” caracteriza-se por
- Paresias e paralisias emagrecimento progressivo.
- Sinais de ICC Diagnostico -> sinais clínicos + exames
- Úlceras de abomaso bacteriológicos e histológicos
Patologia clínica
 Sorologia positiva para VLB-ELISA

 Detecção do vírus por PCR


Métodos de Investigação
Dermatológica
- Raspado de pele

- Cultura fúngica e bacteriana

- Tricografia e exame micótico direto


- Cura do umbigo lado a 10% imersão total
por 1 minuto, 5d
- Colostragem: 10% pv
Imersão total por 1 minuto, 5 d
- Colostragem: 10% pv
- Áte 2 horas (6 hrs) maior absorção
- SONDA: NUNCA LEITE
- COLOSTRO: NUNCA BALDE
Colostragem
Ideal: 10mg ml-1 de IgG em 48hrs de vida,
abaixo desse valor FTIP. Para atingir os
limites recomendados de 10mg mL-1 de
IgG sérica o animal necessita ingerir
aproximadamente 100g de IgG colostral
- Colostrômetro
- Refratômetro
Principais Afecções em bezerros
Boa qualidade:
Colostro 25% (>60 mg IgG/ml)
Por que o neonato adoece? Soro: >6,2 PTS
- FTIP
- Hipotermia
- Ambiente sujo (muitos desafios)
- Colostragem inadequada Posso armazenar colostro?
Temperatura ambiente: 24 hs, resfriado
Período perinatal
apenas 1 semana e congelado -20ºC.
- Manejo nutricional e sanitária da vaca
Descongelamento: banho maria, 55ºC.
Diarreia neonatal
- Higiene Doenças de maior ocorrência
- Piquetes maternidade  Asfixia

- Trabalho de parto: 1:30 / 4 hrs pra  Onfalopatias

novilha parto  Diarreia

Placenta cotiledonária  Broncopneumonia

- Protege o bezerro das afecções  Tristeza

bacterianas e virais, impede a passagem de  Verminose

proteínas séricas. Asfixia neonatal


- Retenção. - 70% dos cordeiros nascidos de partos
- 48 horas- 30 dias de idades distorcicos não sobrevivem até o 7º dia de
- 75% das perdas até um ano de idade vida, parto difícil ou prolongado
ocorrem durante o período neonatal (distócico) ou bezerros prematuros
(imaturos).
- Asfixia precoce: imediatamente após o Acidose respiratória moderada, deficiência
parto energética (glicose), parto pré maturo:
- Asfixia tardia: no decorrer das primeiras debilidade e aborto.
horas de vida.
Tratamento
Patogenia - aguda Fluidoterapia: glicose, ringer lactato.
Ambiente aquecido e colostro.
Onfalopatias
Infeccioso x não infeccioso, infecções na
região umbilicais. 5 e 10% dos bezerros
recém nascidos, perda de 25% na
produção.
 Onfalite
Sinais clínicos  Onfaloflebite
Apatia, depressão/debilidade, FC, FR,  Onfaloarterite
mucosas, morte fetal intra uterina ou óbito  Onfaloarterioflebite
no primeiro dia de vida.  Uraquite
Tratamento  Panvasculite umbilical
Limpeza das vias respiratórias, insuflação Fatores predisponentes
de oxigênio, ambiente aquecido, correção - Neonatal fraco (prematuros, desnutrição
acidose: soluções alcalinas IV e da gestante)
monitoramento, após funções vitais - Ingestão deficiente de colostro
estabelecidas administrar o colostro. - Estabulação pouco higiênica
Profilaxia - Ventilação inadequada
Previsão de parto, genética, - Superlotação
posicionamento correto, tração adequada. Etiologia
 Flora bacteriana mista

Patogenia - crônica - Escherichia coli


Onf - Proteus ssp.
- Staphylococcus spp
- Streptococcus spp.
- Actinomyces pyogenes
- Fusobacterium necrophorum
 Hereditário

Consequências
 Abscesso hepático, artrite séptica, cistite,

pneumonia, enterite, meningite.


Sinais clínicos
Hérnia umbilical
Sinais clínicos
Aumento de volume, identificação do anel - Ambiente higiênico
herniário, reintrodução abdominal do - Temperatura ambiente adequada.
conteúdo herniario. Aderência: dor - Suporte nutricional
abdominal, inapetência, febre. - Fluido terapia
Tratamento -> herniorrafia Onfaloarterite
 Trajeto -> do umbigo até as artérias
Onfalite
ilíacas internas
Parte externa do umbigo, 2 a 5 dias de
Toxemia crônica
idade, dor a palpação, edemaciação,
Subdesenvolvimento
obstrução ou drenagem de material
Sem resposta antibióticos
purulento.
 Tratamento -> extirpação cirúrgica
Tratamento -> drenagem e limpeza local.
abscessos
Onfaloflebite
Diarreia neonatal
Partes distais ou estender-se até o fígado,
Doença mais importante de bezerro, maior
abscessos ao longo da veia umbilical,
causa de mortalidade.
toxemia crônica (baixo desenvolvimento),
Multifatorial, perdas econômicas.
umbigo dilatado e com material purulento,
Infecciosas e não infecciosas.
depressão, inapetência e febre.
- Diag: US, Leucograma e bioquímica de Não infecciosa:
funções hepáticas. Manejo higiênico, volume adequado e
intervalos irregulares, temperatura do leite,
 Tratamento local:
alterações na composição química do leite,
- Antissepsia do umbigo (iodo 2%)
uso inadequado de sucedâneos, falha na
- Drenagem obscessos, curetagem e
formação da goteira esofágica.
lavagem com PVPI 10%
- Ressecção cirúrgica de tecidos Sinais clínicos:
necrosados  Consistência fezes

- Pomadas ou pós antimicrobianos  Cor

 Odor:
Tratamento parental:
- Pronunciado e ácido: colidiarreia
- Antibioticoterapia (altas doses e longos
- Fétido: Salmonelose
períodos)
 Excesso de muco
- Penicilina + estreptomicina (20-40.000
 Coágulos de leite não digerido
UI/kg)
 Estrias de sangue, fibrina e tecidos
- Sulfonamida +trimetoprim (15-30
necrosados.
mg/kg)
 Formas graves: apatia, reflexo sucção,
- Ceftiofur (2,2-5 mg/kg)
hiporexia ou anorexia, enfraquecimento,
- Oxitetraciclina (20 mg/kg)
perda de peso, desidratação, decúbito
- Enrofloxacina (2,5-5 mg/kg)
esternal, decúbito lateral.
Anti-inflamatório não esteroide
 Frequência cardíaca: aumentada e
diminuída e arritmia.
 Tratamento de suporte
 Frequência respiratória: aumentada.
 Temperatura: aumentada e diminuída. função intestinal, eliminação bacteriana e
toxinas, flora intestinal.
Sinais clínicos
Grau de desidratação.
Diarreias bacterianas
 Enterite necrótica: a partir de 3 dias de

vida, diarreia aquosa fétida com muco e as


vezes rajas de sangue. Pode ocorrer em
animais mais velhos.
 Salmonelose: diarreia severa fétida, entre

1 a 4 semanas de idade. Tratamento


 Colibacilose: diarreia (aquosa, amarela Formas leves: mantém alimentação +
esverdeada), ocorre entre 5 a 15 dias de adsorvente + protetor mucosa.
idade. Formas moderadas: substituir leite por
Diarreias virais soluções de cloreto de sódio e glicose VO
 Coronavírus: diarreia aquosa e profusa, 2
e reintroduzir leite gradualmente.
a 3 semanas de vida. Formas severas: fluidoterapia parenteral.
 Rotavírus: infecção ocorre no 5º dia após
FLUIDOTERAPIA
o nascimento, favorecem a infecção ANTIBIOTICOTERAPIA
bacteriana, e está associado a E. coli. COCIDIOSTÁTICOS
VERMÍFUGOS
Diarreia por protozoários:
 Criptosporidiose: aquosa e amarela, Verminose
acomete animais imunossuprimidos entre Pode causar diarreia.
5 a 20 dias de idade, e pode durar entre 15 Até 3 meses de idade: transmissão
dias. transplacentária, transmissão pelo leite,
 Emeriose: bezerros a partir de 20 dias de
contaminação ambiental.
idade até 1 ano, diarreia sanguinolente Tratamento - controle estratégico: vacas no
(escuras e pastosas com muco e estrias de pré-parto, 15 d antes - levamisol, bezerros,
sangue), desidratação e anemia. Sintomas 1º com 2 meses, 2 em 2 meses até
nervosos podem ocorrer. completar 1 ano.

Diagnóstico Broncopneumonia
Sinais clínicos, evolução do quadro, Complexo das doenças respiratórias
epidemiologia e exames laboratoriais: bovinas, ocorrência até 6 meses, com
hemograma e sódio, potássio e cloro. maior ocorrência entre 30 a 60 dias.
Histopatológico, exame microbiológico e Multifatorial: manejo, ambiente, agentes
exame coproparasitologico. patogênicos, os danos no pulmão podem
ser temporários ou permanentes.
Tratamento
Medidas dietéticas e preventivas: correção Sinais Clínicos
desidratação e alterações iônicas, alivio da Secreção nasal e ocular, febre >41ºC,
depressão, perda de peso, taquicardia
dispneia, ruídos respiratórios, crepitação e Clínico, esfregaço sanguíneo de
tosse. extremidades e testes sorológicos.
Controle
Controle de carrapatos e de moscas,
agulhas estéreis.
Tratamento
 Babesiose

 Imidocarb: 1 a 3 mg/kg de peso vivo.

 Diaceturato de diminazene: 3 a 5 mg/kg

de peso vivo.
 Anaplasmose

 Tetraciclinas: 8 a 11mg/kg de peso vivo

por 3 dias.
Tratamento
 Tetraciclinas deação prolongada: 20 a 30
Isolamento, observação dos demais,
mg/kg de peso vivo (dose única).
fluidoterapia, expectorantes e mucoliticos
 Imidocarb: 3 mg/Kg de peso vivo (dose
(bromexina), anti-inflamatório e
única).
antipirético, antibioticoterapia, deve ser
continuado até 48 horas que cessa

Patologias do Sistema Reprodutor


completamente qualquer sintoma.
Prevenção
Feminino
Controle ambiental: ingestão de colostro (8
Manejo Sanitário
a 10% PV-12 horas), cura de umbigo,
alojamento: seco, venti.lado, temperatura A manutenção da higiene, sanidade e bem
adequada e de preferencia individual, estar animal sendo fundamental para o
nutrição adequada e vacinas contra: BVD, desenvolvimento da bovinocultura. Esse
IBR e pasteurella. manejo sanitário do rebanho deve envolver
operações de vacinações e controle de
Tristeza parasitaria
zoonoses e avaliações importantes para
Febre dos carrapatos, anaplasma
obtenção de um rebanho sadio e lucrativo.
marginole, babesia bovis e bigemina.
Rebanho saudável vai ter uma maior
Transmissão produtividade.
Carrapatos, mutucas, moscas dos estábulos Como fazer diagnostico dessas doenças?
e latrogenica. Primeira avaliação ginecológica,
especificamente desse sistema para
Sinais Clínicos
conseguir identificar quais são as
Depressão, inapetência, febre,
patologias acometendo.
desidratação, anemia, congestão, icterícia
ou palidez, incoordenação motora, Avaliação Ginecológica Veterinária
hemoglobinúria. Possui formas diferentes aplicada a campo:
 Animais de produção:
Diagnostico
- Assistência fixa (reprodução). Impacto econômico
- Diagnóstico de gestação.  Maior intervalo entre partos;

- Diagnóstico de problemas  Menor taxa de produção de crias;

reprodutivos (infertilidade e abortos).  Menor produção total de leite;

 Aumento da idade a primeira cria;

Fatores de risco
 Uso de reprodutores comunitários;

 Monta natural;

 Alta relação macho/fêmea;

 Estação de monta distribuída por todo

ano;
 Fêmeas vazias após estação de monta;

 Ausência de diagnóstico dos animais;

Importante entender o rebanho como um Causas não infecciosas de infertilidade


todo: rebanho fica a pasto e quais as  Nutricionais - escore corporal

condições desse pasto, se o animal recebe  Manejo zootécnico

algum tipo de suplementação no caso da  Climáticos - estresse térmico

seca, como que está a mineralização ‘está  Maternos - desequilíbrio hormonal e

recebendo sal mineral?’ a qualidade e idade


quantidade é suficiente? para que o animal  Defeitos congênitos

possa desempenhar as suas funções da  Distocias

melhor forma possível.  Tóxicas

Sorologia
 Sangue da jugular, coccigena ou mamaria

(vacas de leite);
 Tubos vermelhos e rosas sem
anticoagulante;
Toma água de açude? existe presença de  Tubos roxo com anticoagulante;
outros animais que bebem desse açude? Ou  Para sorologia conferir com laboratório
ter presença de carcaça, qual a qualidade  Centrifugar retirar o plasma ou soro e
de água? Tem disponibilidade de congelar.
bebedouro? Rotina de limpeza do Fetos
bebedouro. Até 2 quilos, feto inteiro, três sacolas para
Beber água de açude ou córregos pode cada feto, refrigerado 2 a 8 graus, por 48
predispõe a doenças tipos: botulismos, horas.
coccidiose, diarreia, leptospirose.
Fetos e placenta
Sinais de alerta nas fêmeas Mais que 2 quilos, necropsiar e identificar
Repetição de cios, abortamento, retenção órgãos afetados, colher amostras de 20g-
de placenta e metrite. 30g, acondicionar em sacolas (refrigerar) -
pesquisa direta, acondicionar em potes
(com tampa) e formal a 10% (volume 10 x
do fragmento) - Histopatologia
Coleta de líquido prepucial
 Infusão com soro fisiológico;

 Oclusão do prepúcio e lavagem

 Coleta (analise direta ou refrigerado);

Controle Sanitário da Esfera Reprodutiva em


Bovinos

Meios de veiculação dos agentes das


doenças da esfera reprodutiva
 Tricomonose: cobertura (MN) e sêmen
(IA)
 Campilobacteriose: cobertura (MN);
sêmen (IA) e embrião
 Brucelose: sêmen e via digestiva

 Leptospirose: sêmen (IA); embrião e

áreas alagadiças;
 IBR: cobertura (MN); sêmen (IA) e

embrião;
 BVD: cobertura; sêmen e embrião

Tricomoníase genital bovina (TGB)


 Protozoário: Tritrichomonas foetus;

 Formato piriforme;

 Sobrevive ao congelamento do sêmen;

 Infertilidade devido a morte embrionária;

 Abortamento por volta do quarto mês;

 Piometrite após cobertura;

Sinais de alerta
Histórico do rebanho: repetição de cio,
abortamento precoce, 1% das fêmeas com
piometrite, reprodutores sem sinais
clínicos, feto macerado.

Feto Macerado
Morte fetal por agentes infecciosos,
levando a completa destruição e reabsorção
das partes moles e placenta, restando
apenas tecido ósseo fetal.

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