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Graduação em Farmácia

Semiologia, Anamnese e
Farmacoterapia

Profª Esp. Licia Paula Schelbauer Borges


SEMIOLOGIA

Semiologia é uma das áreas do conhecimento que


auxiliam o farmacêutico no reconhecimento da(s)
necessidade(s) e do(s) problema(s) de saúde do
paciente, a partir de uma demanda ou queixa
apresentada, e na seleção das melhores
intervenções possíveis, a fim de obter resultados
ótimos em saúde, reduzir a morbimortalidade
relacionada a medicamentos e melhorar a
qualidade de vida do paciente.
Introdução
 A correlação entre as informações obtidas por
anamnese e exame físico meticuloso conduz, à
elaboração de hipóteses diagnósticos, tornando a
prática médica, um exercício mental dos mais
estimulantes.
 A semiologia é a parte da medicina que estuda os
métodos de exame clinico, pesquisa os sintomas e
os interpreta, reunindo, dessa forma, os
elementos necessários para construir o diagnóstico
e presumir a evolução da enfermidade.
 Semiologias provem do grego SEMEION:
Sintomas/sinais LOGOS: ciência/estudo.
Introdução
 Semiotécnica: É a utilização, por parte dos
examinadores, de todos os recursos disponíveis para
examinar o paciente enfermo desde a simples observação
ate a realização de exames modernos.
 Semiologia clínica: semiologia clínica é o
estudo dos sinais e/ou sintomas das doenças que afetam o
ser humano, por meio de competências que envolvem a
realização do exame clínico (anamnese e exame físico),
análise de resultados de exames laboratoriais e
complementares, com o objetivo de identificar a(s)
necessidade(s) de saúde do paciente.
Conceitos gerais
Sintoma ou sinal
 Sintoma também de origem grega SINTEÉN:
Acontecimento sendo a sua conceituação
divergente entre diferentes escolas e,
consequentemente, entre os diferentes
profissionais.
 O sinal não se limita a observação da
manifestação a normal mas a avaliação e a
conclusão que o clinico retira do (s) sintoma (s)
observado (s) e ou por métodos físicos de
exame.
Conceitos gerais
Sintoma ou sinal

Diversos tipos de classificação são encontrados na


literatura:

 Locais
 Gerais
 Principais
Sintoma ou sinal
LOCAIS: Quando as manifestações patológicas
aparecem claramente circunscritas e em estreita
relação com o órgão evolvido.

GERAIS: manifestações patológicas decorrentes do


comprometimento orgânico como em todo, ou
envolvimento de um órgão ou um determinado
sistema, levando os prejuízos de outras funções do
organismo.

PRINCIPAIS: Fornecem subsídios sobre o provável


sistema orgânico envolvido.
EXAMES

EXAME CLÍNICO
Compreende a anamnese e o exame
físico para avaliação da(s)
necessidade(s) de saúde do paciente

EXAME FÍSICO
Envolve inspeção, palpação,
percussão, ausculta, olfato e uso de
alguns instrumentos e aparelhos
simples para avaliação da(s)
necessidade(s) de saúde do
paciente.
SEMIOGÊNESE

Consistem
Síndrome
 É o conjunto de sintomas clínicos, de
múltiplas causas e que afetam diversos
sistemas: quando adequadamente
reconhecidos e considerados em conjunto.
Ex: (síndrome cólica). O reconhecimento de
uma síndrome constitui p diagnóstico
sindrômico.
Diagnóstico
 Reconhecer uma dada enfermidade por suas
manifestações clínicas, bem como o de prever a sua
evolução, ou melhor, o seu prognóstico.
 Em várias ocasiões nem sempre é possível estabelecer
de imediato, o diagnóstico exato da enfermidade que
se manifesta. Nesses casos é conveniente se fazer o
que denominamos de diagnóstico provável, provisório
ou presuntivo. Com a evolução do caso é necessário
estabelecer o diagnóstico por exclusão, pela
característica do quadro sintomático apresentado dia-
a-dia e pela realização de exames complementares.
Diagnóstico tipos:
 Diagnóstico Nosológico ou Clínico: reconhecimento de uma doença com
base nos dados obtidos na anmenese, exame físico e / ou exames
complementares, sendo na verdade, a conclusão que o clínico chega
sobre a doença. Ex: pneumonia,
 Diagnóstico Terapêutico: quando após ter avaliado, suspeitando de uma
determinada enfermidade, realiza se um procedimento medicamentoso,
em caso de resposta favorável, fecha-se um diagnóstico.
 Diagnóstico Anatômico: produz modificações anatômicas, encontradas
no exame macroscópico dos órgãos. Ex: fratura
 Diagnóstico Etiológico: é a conclusão do clínico sobre o fator
determinante da doença
 Diagnóstico radiológico: utilização dos raio x como auxiliar nas rotinas
clínicas e cirúrgica.
Prognóstico
 Consiste em se prever a evolução da doença e suas
prováveis conseqüências. (do grego pro: antes,
gnosis: conhecer).

É orientado levando-se em consideração três aspectos:


1- Perspectiva de salvar a vida.
2- Perspectiva de recuperar a saúde ou de curar o
paciente.
3- Perspectiva de manter a capacidade funcional do(s)
órgão(s) acometido(s).
Prognóstico

Então, dessa forma teremos:


Prognóstico favorável: prevê evolução
satisfatória.
Prognóstico desfavorável: prevê o término
fatal.
Prognóstico duvidoso, reservado ou incerto:
curso imprevisível.
Tratamento ou Resolução
Meio utilizado para combater a doença:

 Podemos utilizar meios cirúrgicos, medicamentosos e


dietéticos. As vezes ocorre combinações desses recursos ou
tratamento de forma individual.
 Casual: opta-se por um meio que combata a doença
(hipocalcemia = cálcio).
 Sintomático: visa combater somente os sintomas
(anorexia: orexigênicos, vitaminas) ou abrandas o
sofrimento (analgésicos, antipiréticos).
 Patogênico: procura modificar o mecanismo de
desenvolvimento da doença no organismo (tétano usa-se
soro antitetânico antes que as toxinas atinja os neurônios).
 Vital: evitar o aparecimento de complicações (transfusões
em pacientes com anemia grave).
DADOS OBJETIVOS E SUBJETIVOS
PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE
DADOS OBJETIVOS E DADOS
SUBJETIVOS

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