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MNAlho e Alicina
Surpreendentemente, o elemento químico associado a todos e
responsável pelo seu odor é o mesmo: o enxofre.
Um dente de alho, por exemplo, quando esmagado, libera uma
enzima conhecida por alinase.
A alicina, uma molécula produzida pelo alho, é um importante
composto de natureza antibactericida, e seu poder era bem vindo
ante da descoberta dos antibióticos modernos, quando o alho era
utilizado em infusões para tratar uma diversidade de problemas
médicos de natureza infecciosa, como a tuberculose, por exemplo.
Acredita-se que a função desses compostos seja a de agente de
defesa da planta contra invasores, mas ainda se discute o assunto.
O que a medicina atual conhece são os inúmeros efeitos
fisiológicos positivos realizados pelo alho em benefício da saúde.
Mas o alho muitas vezes é evitado por causar mau hálito ao ser
ingerido, o qual possui uma fisiologia que vai muito além dos
dentes não escovados ou da falta de assepsia bucal.
A alicina é a molécula responsável por tais propriedades, mais
uma vez. Sua absorção na pele ocorre de modo muito rápido, pois
sua estrutura química polar favorece essa absorção.

Ao falar de doenças, é comum citarmos seus sinais e sintomas,


entretanto, muitas vezes confundimos o real significado de cada
termo, utilizando-os como sinônimos. Fato é que sinais e sintomas
são manifestações distintas, as quais estão muito relacionadas com
quem as percebe.

→ Sinais
Sinal, do latim signalis, que significa indício ou manifestação, é um
termo usado para referir-se às manifestações clínicas que são
reconhecíveis por outra pessoa, em geral, por um profissional da
área da saúde, por meio da observação direta do paciente. Nesse
caso, são manifestações que o médico ou outra pessoa consegue sentir,
visualizar ou ainda escutar.
Quando estamos com dengue, por exemplo, podemos apresentar
manchas no corpo. As manchas podem ser consideradas sinais, uma
vez que são alterações na pele que podem ser observadas pelo
profissional da área da saúde que está realizando o exame clínico no
paciente. Nesse caso, é importante frisar que a percepção dos
sinais do paciente é extremamente importante, sendo assim, o
profissional deve ser atento e ter conhecimento amplo de sua área
de atuação para garantir um diagnóstico correto.
→ Sintomas
Sintoma é um termo originado do grego sympitien e significa
“acontecer”. Essa manifestação se difere dos sinais, pois é percebida
pelo paciente e relatada por ele.
Utilizando o exemplo da dengue, podemos dizer que seus sintomas
são dores nas articulações, dores atrás dos olhos, mal-estar, perda de
apetite, dores de cabeça e náusea. Percebe-se que os sintomas são
sentidos pelo paciente e apenas ele pode dizer o que está
sentindo. Diante disso, diferentemente dos sinais, o profissional da
saúde não pode identificar o sintoma apenas observando o
paciente, já que também precisa conhecer seu relato sobre o que
sente.

→ Diferença entre sinais e sintomas

Percebe-se, portanto, que sinais e sintomas são conceitos distintos e


estão muito relacionados com quem percebe a manifestação
clínica. Os sinais são as manifestações percebidas por outra
pessoa, e os sintomas são as queixas apresentadas pelo paciente
em relação ao que está sentindo.

Significado de Doença
O que é Doença:

Doença é um conjunto de sinais e sintomas específicos que afetam um ser


vivo, alterando o seu estado normal de saúde.

A diferença ente sintomas e sinais de uma doença é que


os sintomas são os relatos, as queixas, aquilo que o paciente diz ao/à
médico/a durante a consulta. É o que o/a médico/a escuta ou pergunta
ao/à paciente durante a entrevista médica (anamnese). É uma queixa
subjetiva, o que a pessoa está sentindo ou sentiu.

Já os sinais de uma doença são as imagens, os sons e outros dados


objetivos que o/a médico/a vê, escuta, ausculta (com o auxílio do
estetoscópio) e sente quando realiza o exame físico. É o que o/a
médico/a consegue de dados pela sua observação direta.
Sinais e sintomas de uma doença são coisas distintas pois dependem
da perspectiva de quem está contando a história ou avaliando a
situação na relação médico-paciente.

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