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Quando se tem algo que a gente precisa ajudar a primeira coisa que devemos
fazer é checar a segurança do local porque pode causar outros acidentes,
como sinalizar na estrada, não tocar em um paciente que morreu eletrocutado,
devemos chamar a Cemig primeiro por exemplo, em ambiente familiar se tiver
socorrer alguém devemos ver se tem algum risco com animais domésticos por
exemplo.
Na sequência vamos checar a responsividade, ou seja, eu vou bater e tentar
despertar esse paciente encostando no ombro por exemplo. No lactente eu vou
testar a responsividade na região plantar porque nela tem muitas terminações
nervosas e em crianças e adultos vamos chamar nos ombros.
Checando a responsividade e o paciente não respondendo devemos chamar
por ajuda.
Com isso também devemos ver se o paciente respira e tem pulso central e
devemos buscar o pulso carotídeo e em alguns casos o femoral. Se não sabe
checar pulso e não tem respiração já começa a massagem. Por mais que tenha
o risco de ter uma fratura da costela, ele já está em parada, portanto devemos
tentar reanima-lo. Devemos verificar a respiração e o pulso simultaneamente, e
as vezes o paciente tem movimentos respiratórios irregulares e eu vou
considerar como parada respiratória também, assim como se ele não tiver
movimentos respiratórios e pode ser também que o paciente está com uma
respiração agônica, evoluindo para uma parada respiratória. Nós temos de 5 a
10 segundos para verificar isso. Lembrando que se não tiver respiração
devemos ir para a massagem.
O pulso é algo que devemos checar. O pulso nas crianças e adultos eu checo o
carotídeo e nos lactentes devemos ir no braquial.
Na criança e no lactente que estão com frequência cardíaca abaixo de 60 e
com sinais de hipoperfusao como mãos frias, cianóticos, ela ainda não está em
parada cardíaca mas já devemos iniciar a massagem porque o coração está
batendo mas está parando.
O próximo passo depois desses é providenciar o desfibrilador externo
automático (DEA) e devemos solicita-lo quando pedimos ajuda.
Lembrando que pode ser que o pedido de ajuda esteja antes ou depois de
checar o pulso e respiração.
Agora nós vamos ver técnicas para ventilação. Eu preciso de alguma forma
para tentar ventilar esse paciente e não é obrigatório ventilar mas ventilar
garante uma maior oxigenação e a efetividade da terapêutica, principalmente
em crianças e lactentes porque crianças e lactentes para por hipóxia, engasgo,
afogamento, então geralmente elas param por falta de oxigênio, então garantir
oxigênio para cliente e lactente é importante. Já os adultos param por
problemas cardíacos.
Os métodos possíveis para ventilar o paciente temos a ventilação boca a boca,
em que devemos fazer uma leve extensão no pescoço, devemos fazer boca de
peixe, tampar as narinas do paciente, fechar bem a boca dele e assoprar.
Devemos soprar numa quantidade suficiente para ter a elevação do tórax. Ela
não é tão efetiva porque tem baixa concentração de O2.
Existe uma mascara chamada de Pocket Mark, ela tem uma vantagem de
simular a respiração boca a boca mas ela tem uma válvula que não permite o
retorno do ar na sua direção, então o ar vai mas não volta na sua direção.
Em ambiente hospitalar vamos fazer com reanimador manual (ambú), tem
também a bolsa válvula mascara, em que se tem a bolsa que vamos insuflar, a
máscara e a válvula.
No lactente a gente pode pegar boca nariz boca, que no caso devemos
assoprar seu nariz e sua boca. Temos também o reanimar manual (ambú) e o
método boca-máscara.