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ver
sidadeS.TomásdeMoçambi
que
Facul
dadedeÉt
icaeCi
ênci
asHumanas
Cur
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o
Tema:Or
igem ouFont
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ment
o
Docent
e:Ray
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á,MA
Osdebat esf il
osóficospr ocuram,par afr
aseandoAr ist
ót el
es“ ascausasúl t
imasdet odasas
coisas”.Assi m,set emoshoj econheciment o dequeaáguamol haouo f ogo queimaé
i
mpor t
antequenosquest ionemosseonossoconheci ment odequeaáguamol hader ri
vado
queanossar azãopr oduzsobr eamol haoupor quealgumav ezf omosmol hados,ouent ãoo
nossoconheci mentosobr easquei madur asqueof ogopr ov oca,terási doporqueum di anos
queimamosoupor queanossar azãopr oduziuessasi deiasem si .Esteéodebat esobr ea
origem doconheci ment o,ouseja,qualéaf ontedet odoconheci ment ohumano?
Nahi stóriasdaFi losof i
a,duascor r
entesopost assepr opuser am ar esponderaestaquest ão,
sendo el as,o r acional i
smo que def ende que t odo conheci ment o pr ov
ém da r azão e o
empi ri
smoquedef endequet odoconheci mentopr ovém daexper iência.
1.
Racional ismo
Par aor acionalsmor
i azãoaéaf ontepr i
ncipaldoconheci ment o.Oconheci mentosensível(
ou
seja,aquel e que é capt ado pelos sentidos) é consi derado enganador .Por i sso,as
representações da r azão são as mai s certas,e as úni cas que podem conduzi rao
conheciment ologi
cament enecessár i
oeuni ver
salment ev ál
ido.
Chama-ser acionali
smo( der ati
o,razão)opont odev i
staepi stemológicoque
enxerganopensament o,nar azão,apr incipalf ontedoconheci ment ohumano.
Segundoor aci
onali
smo,um conheci ment osómer ecerealment eessenomese
fornecessár i
oet i
verv alidadeuniversal.Semi nhar azãoj ulgaquedev eser
assim,quenãopodeserdeout romodoeque, pori sso,
dev eserassi m sempree
em todapar t
e,então( esóent ão),segundoomododev erdor acional
ismo,
estamoslidandocom um conheci ment oaut êntico.Ocor r
eal goassi m quando,
porexempl o,euexpr essooj uí
zo"ot odoémai ordoqueapar t
e"ou" t
odosos
corpossãoext ensos".Em ambososcasos, perceboquedev eserassi m equea
razãoestariasecont radizendosequi sesseaf irmarocont r
ár i
o.Epor quetem
queserassi m éassim sempr eeem t odapar t
e.Essesj uízos,portanto,possuem
necessi
dade l ógica e v ali
dade uni v
er sal.( Joahennes Hessen,Teor i
a do
Conheciment o,pagi
na: 36).
Entr
e os representantes dest
a cor r
ente, destacam-se
Plat
ão,
René Descartes (1596-
1650),
Spi
noza (
1632-1677)eLei bni
z
(1646-1716)
.Est esfil
ósof
ospart
em do princí
pio que
possuí
mos idei
asi natas(aquel
ascom asquai sj ánascemos)equear eal
idadeéuma
const
ruçãodar
azão.Par
amai
sdet
alhes(
lei
a:Di
scur
sodoMét
ododeRenéDescar
tes)
.
2.
Empi
ri
smo
Paraoempi rsmoaexper
i iênciaéa fonte
eol i
mitedet odooconheciment
o.Osempiri
stas
negam aexist
ênci
adeidei
asi nat
as,comodef endi
am PlatãoeDescart
es.Ament
eestáv azi
a
antesdereceberqual
quertipodei nfor
maçãopr oveni
entedossenti
dos,ousej
a,quandoa
cri
ançanascevem j
ácomouma“ TabuaRasa”comodef endeuJhonLocke.
Paraosempi ristas,t
em af unçãodeumamer aorgani
zaçãodedadosdaexper i
ênci
asensí v
el,
sendoasideiasouconcei tosdar azão,
simplescópi
asoucombinaçõesde dadosprovenient
es
da exper
iência.
Entr
e os f i
l
osófos que assumir
am uma perspecti
va empir
ist
a destacam-
se
JohnLocke (1632-1704)e Dav i
dHume (1711-
1776).
Ot ermo Empiri
smo (dolatim "empi r
ia"
)signifi
ca exper iência.Elefoidef ini
do
pela primeir
av ezde modo f ormale concei t
ualpel o pensadori ngl ês
John
Locke (1632-1704) ,em seu" EnsaioAcercadoEnt endiment oHumano"( 1690).
Nai ntrodução,el edescrev eque“ sóaexper i
ênci apr eencheoespí ritocom
i
deias”.Lockedef endeumacor renteaqualdenomi nou" TabulaRasa" ,dondea
ment e seri
a um " quadro em br anco"(tabular asa).Sobr e ele é gravado o
conheciment o,cujabaseéasensação.Nessepr ocesso, ar azãoteri
aopapelde
organizarosdadosempí ri
cosobt i
dospelav iasensor i
al:“nadapodeexi st
irna
ment equenãot enhapassadoant espelossent i
dos” .Av eridi
cidadeouf alsi
dade
deum f ato dev eserv eri
ficadapormei o dosr esultadosdeexper i
ênciase
observações.(https://
www. todamat er
ia.
com. br/
empi r
ismo/ )
Estacorrent
edef endequet odooconheci mentosobr eascoisas,mesmoaqueleem que se
el
aboram lei
suniversai
s,prov ém daexper
iênci
a,porissomesmo, sóévál
i
dodentr
odosl imit
es
doobser váv
el.
O conheciment ocomeçadopar t
icularparaoger alequenãoexistem idei
as
i
natas,massi m queasi deiassãodecor r
entesdei mpressões.(Paramai
sdet
alhes,lei
a:Jhon
Locke,Ensai
osobr eentendi
ment ohumano) .
Expl
icaçãoAdi
cional
:
Àt esedor acional
ismo,segundoaqualav erdadeiraf ontedoconheci ment oéo
pensament o,a r azão,o empi r
ismo ( de empei ría,exper iência)cont r
apõe a
antít
ese,di zendoqueaúni caf ont edoconheci ment ohumanoéaexper i
ência.
Segundooempi ri
smo,ar azãonãopossuinenhum pat ri
môni oapr i
orísti
co.A
consciência cognoscent e não r eti
ra seus cont eúdos da r azão, mas
exclusivament edaex per i
ênci a.Porocasi ãodonasci ment o,oespí r
it
ohumano
estáv aziodecont eúdos, éumat abularasa, umaf olhaem br ancosobr eaquala
experiênciairáescr ever.Todososnossosconcei t
os, mesmoosmai suni versais
e abst rat
os,pr ovêm da exper iência...
.Se,em sua mai oria,osr acionali
stas
provinham da mat emát ica,a hi stóri
a do empi rismo most ra que seus
representantes pr ov êm quase sempr e das ci ências nat urai
s. I sso é
compr eensí v
el,jáque,nasci ênciasnat urais,aexper i
ênciadesempenhaopapel
decisivo.Oquev aleaíéoest abeleciment odef atospormei odaobser vação
cuidadosa.Opesqui sadorécompl etament edependent edaexper i
ência.Émui t
o
naturalqueal guém,t rabalhandopr incipalouexcl usivament edeacor docom
essesmét odosdasci ênciasnat urais,estejai ncl
inadodeant emãoacol ocaros
fat
ores empí r
icos acima dos racionai
s.Se o epistemólogo de or i
ent
ação
matemát i
cachegaf aci
lment
eaencar aropensamentocomoaúni cafont
ede
conhecimento,o f i
l
ósofo prov
indo das ci
ências natur
ais est
arái ncl
i
nado a
consider
araexper i
ênciacomoaf onteeofundament odetodooconheci mento
humano.( JoahennesHessen,TeoriadoConhecimento,pági
na41) .
3.I
ntel
ect
ual
ismoecr
it
ici
smoouapr
ior
ismo
ParaKanttodooconheci mentoinici
a-secom aexperiênci
a,masesteéor ganizadopelas
estr
utur apr
as iori
dosujeit
o.SegundoKant oconhecimentoéasí nt
esedodadonanossa
sensi
bil
i
dade(fenómeno)edaquiloqueonossoent endimentopr
oduzporsi( concei
tos).O
conheci
mentonuncaépois,oconhecimentodascoi
sas"em si
",masdascoi
sas"em nós".