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SUMÁRIO

DECLARAÇÃO DE HONRA....................................................................................................iii
DEDICATÓRIA..........................................................................................................................iv
AGRADECIMENTOS.................................................................................................................v
EPIGRAFE..................................................................................................................................vi
RESUMO....................................................................................................................................vii
ABSTRACT...............................................................................................................................viii
LISTA DE TABELAS.................................................................................................................ix
LISTA DE FIGURAS..................................................................................................................x
CAPITULO I: INTRODUÇÃO..................................................................................................1
1.1 Introdução.................................................................................................................................1
1.2 Motivação.................................................................................................................................1
1.3 Justificativa e Delimitação.......................................................................................................2
1.4 Problematização e Hipóteses....................................................................................................2
1.4.1 Problematização................................................................................................................2
1.4.2 Hipóteses...........................................................................................................................3
1.5 Objetivos..................................................................................................................................3
1.5.1 Objectivo Geral;................................................................................................................3
1.5.2 Objectivos Específicos;....................................................................................................3
1.6 Metodologia..............................................................................................................................4
1.6.1 Definição de Pesquisa.......................................................................................................4
1.6.2 Classificação e Tipos de Pesquisa....................................................................................5
CAPITULO II: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA........................................................................7
2.1 MEMORIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA....................................................................7
2.1.1 Localização.......................................................................................................................7
2.1.2 Alimentação......................................................................................................................7
2.1.3 Contagem De Energia.......................................................................................................7
2.1.4 Caixa De Coluna...............................................................................................................8
2.1.5 Quadro Geral De Distribuição de Baixa Tensão (QGBT)................................................9
2.1.6 Medidas De Segurança.....................................................................................................9

i
2.1.7 Orgão De Proteção............................................................................................................9
2.1.8 Queda De Tensão............................................................................................................10
2.1.9 Terra De Proteção...........................................................................................................10
2.1.10 Divisão Das Instalações................................................................................................10
2.2 CERTIEL E RTIEBT.............................................................................................................11
2.2.1 Definições.......................................................................................................................11
CAPITULO III: AMOSTRA DO PROJECTO RESIDENCIAL..........................................13
3.1 PROJETO DE INSTALAÇÃO ELÉTRICA DE UMA RESIDÊNCIA-T3..........................13
3.2 CALCULO LUMINOTÉCNICO...........................................................................................14
3.2.1 Determinação da Iluminância.........................................................................................15
3.2.2 Determinação do Índice de Reflexão e Fator de Área....................................................15
3.2.3 Determinação do Fator de Utilização.............................................................................16
3.2.4 Determinação do Fator de Depreciação..........................................................................18
3.2.5 Determinação do Fluxo Luminoso.................................................................................19
3.2.6 Determinação do Número de Luminária........................................................................21
3.2.7 Tecnologias Aplicadas Nos Circuitos De Iluminação....................................................23
3.3 AVALIAÇÃO DE CONSUMO ENÉRGICO..................................................................24
3.4 ANÁLISE DE POUPANÇA MENSAL E ANUAL.........................................................28
CAPITULO IV: DISTRIBUIÇÃO EQUITATIVA POR CIRCUITO..................................30
4.1 Divisão das Instalações..........................................................................................................30
5.0 CONCLUSÃO......................................................................................................................31
6.0 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................................32
ANEXOS I...................................................................................................................................33
ANEXOS II.................................................................................................................................34
ANEXOS III................................................................................................................................35
ANEXOS IV................................................................................................................................36
ANEXOS V.................................................................................................................................37

ii
DECLARAÇÃO DE HONRA

Eu, Alberto Chicava Seco e Jorge José Mambuque declaramos que esta monografia é
resultante dos nossos próprios trabalhos e está a ser submetida para a obtenção do grau de
licenciatura na Universidade Zambeze-Beira.

Ela não foi submetida antes para obtenção de nenhum grau ou para avaliação em
nenhuma outra Universidade.

______________________________ ______________________________
(Alberto Chicava Seco) (Jorge José Mambuque)

Beira, 12 Setembro de 2019

iii
DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho com muito carinho a Deus, por me ter concedido a força,
conhecimento e o potencial de concretizar mais uma conquista em minha vida, através da sua
bondade infinita.

Aos meus pais, Carlos Chicava Seco e minha Mãe Amelia José Vumba por terem
acreditado em mim, por me dar força sempre que precisei, pelo amor incondicional que têm por
mim, pela oração oferecida sempre que necessitasse, e ao ensino que mim fazem ser persistente.

Ao meu irmão Albino Chicava Seco e ao meu tio Manuel Madoage Seco, pelo amor,
conselhos, encorajamento, apoio moral e material e pelas orações.

A minha avó, aos meus tios (as) e primos (as).

À todos vós, dedico este trabalho….

iv
AGRADECIMENTOS

Para começar agradeço mais uma vez a Deus, por ter mim dado a vida, esperança,
inspiração e dedicação nas horas de necessidade.

Ao meu orientador Engº. Manuel Mauissa pelas orientações e sugestões na elaboração


da presente Monografia;

Ao meu Tio Manuel Madoage e a minha Mãe Amelia José Vumba, a minha tia-visinha
Stela Marina pelo carinho, ensinamentos de vida, dedicação em promover meus estudos e
sempre me incentivando na busca de novos desafios.

Aos meus irmãos da comunidade Cristã e aos meus amigos em geral que sempre
passaram confiança e amizade sincera e ajuda nos momentos que precisei.

Aos colegas e amigos Maiquel Daimo, Etelvino Chico, Jorge Mambuque, Chin Teng,
Manuel Carmona, Inácio Mesa, João Capitão, Ossifo Abudo, Jose Pascual, A todos vocês
recebam o meu muito obrigado do fundo coração.

Ao professor de Analises de Circuitos Elétricos e Analises de Sistemas de Potencia, o


Eng º. Calulo Artur Chataza, pela grande contribuição e paciência nos levantamentos dos
alicerces.

Aos Docentes da Universidade Zambeze – FCT e aos Funcionários em geral que mim
incentivaram nos estudos e pesquisas.

Beira, Outubro de 2019

Alberto Chicava Seco

v
EPIGRAFE

“No princípio Deus criou o céu e a terra. A terra não tinha forma e não tinha nada nela,
a escuridão cobria o mar profundo, e o Espirito De Deus circulava sobre as águas. E Deus
disse: que exista a luz, e a luz passou a existir. Deus viu que a luz era boa, e separou a luz de
escuridão.”.

Bíblia Sagrada: Versão Fácil de Ler (VFL)

(Genesis 1:1-4, 2017, p.2)

vi
RESUMO

A presente Monografia reflete, Avaliação do uso das técnicas viáveis numa instalação
luminotécnica, tendo como objetivo, avaliar o consumo energético em uma instalação
residencial e o seu ajuste, o uso das tecnologias recentes em plantas da luminotecnia, como as
luminárias LED’S (Díodos Emissores De Luz) por possui um tempo de vida útil e eficiência
energética de elevado índice em relação as luminárias da era clássica, apresenta uma solução
construtiva pra o presente projeto de pesquisa. Numa época de crescente consciencialização
ecológica, de constante pressão dos movimentos ambientais, bem como de maiores exigências
quanto ao uso certificado das florestas, as luminárias semicondutoras LED’S tem tudo para
ganhar espaço nos projectos de Engenharia Elétrica e de Arquitetura, na preferência dos
clientes e na conservação ambiental. As luminárias semicondutoras (modernas) pode substituir
com vantagens a luminárias condutoras (clássicas) de filamentos a tungsténio (Incandescentes)
e as de descargas em baixa pressão de vapor de mercúrio (Fluorescentes), e os engenheiros
elétricos podem colaborar através das pesquisas, de técnicas e de experiências, colocando em
prática um potencial importante no desenvolvimento de tecnologias luminotécnicas menos
agressivas ao meio ambiente e a gestão energéticas.

Palavras-Chaves:

Avaliação, lâmpadas LED’S (Díodos Emissores De Luz), lâmpadas incandescentes,


lâmpadas fluorescentes, eficiência energética.

vii
ABSTRACT

The present Monograph reflects, Evaluation of the use of viable techniques in a lighting
installation, aiming to evaluate the energy consumption in a residential installation and its
adjustment, the use of recent technologies in lighting plants, such as LED'S Light) has a high
useful life and energy efficiency compared to the classic era luminaires, presents a constructive
solution for the present research project. In a time of increasing ecological awareness, constant
pressure from environmental movements, as well as increased demands for certified forest use,
LED'S semiconductor luminaires have everything to gain ground in electrical and architectural
engineering projects, customer preference and environmental Conservation. Semiconductor
luminaires (modern) can advantageously replace conventional (incandescent) tungsten filament
(luminescent) and low-pressure mercury vapor discharge (fluorescent) luminaires, and
electrical engineers can collaborate through research, techniques and experiments, putting into
practice an important potential in the development of less environmentally friendly lighting
technologies and energy management.

Keywords:

Evaluation, LEDs (Light Emitting Diodes), incandescent lamps, fluorescent lamps,


energy efficiency.

viii
LISTA DE TABELAS

Tabela 1.1- Secções mínimas dos condutores dos circuitos em locais de habitação….................4

Tabela 1.2- Quedas de tensões máximas admissíveis ………………...…………………………5

Tabela 2.1- Informações por compartimento da moradia……………………………………......9

Tabela 2.2- Iluminâncias mínimas (lux) em função dos locais………………………………....10

Tabela 3.1- Grau e índices de reflexões em função dos significados das superfícies ……….....10

Tabela 3.2- Grau e índices de reflexões em função dos significados das superfícies…………..10

Tabela 4.1- Tipo de luminária e curva………………………………………………………......12

Tabela 4.2- Eficiência do recinto………………………………………………………..………12

Tabela 4.3- Eficiência do recinto em função do índice de reflexão…………….………….…....12

Tabela 5.1- Fator de manutenção………………………………………………………………..13

Tabela 5.2- Fator de manutenção ……………………………………………………………….13

Tabela 6.1- Consumo mensal dos circuitos de iluminação do projeto………………...………..19

Tabela 6.2- Consumo mensal dos circuitos de iluminação do projeto…………………...……..22

Tabela 7.1- Consumo mensal e anual dos circuitos de iluminação do projeto inicial………......23

Tabela 7.2- Consumo mensal e anual dos circuitos de iluminação do projeto Ajustado…….....23

Tabela 8.1- Ajuste mensal e anual das taxas e consumo de energia…...……………………….24

Tabela 8.2- Ajuste mensal e anual das taxas e consumo de energia…………………………....24

Tabela 9.1- Divisão dos circuitos de iluminação da moradia T-3……………………………....25

ix
LISTA DE FIGURAS

Figura 1- Planta de fundação do projeto elétrico………………………………………………....8

Figura 2- Temperatura em função da iluminância………………………………….…………...14

Figura 3- Catalogo das lâmpadas……………………………………………………….…….....15

Figura 4- Lâmpadas aplicadas no Corrente Projeto……………………………….…………….18

Figura 5- Lâmpadas LED’s aplicadas na estratégia de ajuste de consumo de energia elétrica....22

x
CAPITULO I: INTRODUÇÃO

1.1 Introdução

O uso eficiente de recursos que estão presente na forma escassas no globo terrestre é
essencial na garantia da continuidade da existência dos mesmos recursos. No que concerne o
uso eficiente da energia elétrica no bom funcionamento dos circuitos elétricos, é necessário
que se opte em dispositivos que nos conduza a eficácia, mais que nos salvaguarda um
aumento da eficiência em relação aos dispositivos atuais, sendo esta o hino dos engenheiros.

Os circuitos luminotécnicos e os circuitos de usos gerais e específicos, são os


elementos básicos no sistema elétrico existentes em uma instalação elétrica residencial. Sendo
que os circuitos luminotécnicos estarem a um tempo-medio de operação acima 70% nas
instalações residências.

O uso de dispositivos de baixa eficiência energética acarreta um desperdício desse


recurso escasso (energia elétrica), quando se encontra meios de absorvê-los por um conjunto
de dispositivos que ofereça a mesma eficácia a baixo custo de aquisição e alto índice de
eficiência energética; é a necessidade dos engenheiros e os produtores (vendedores) e os
consumidores (clientes).

1.2 Motivação

A energia elétrica é atualmente, um dos recursos mais fundamentais para o


desenvolvimento de toda a estrutura da sociedade e manutenção da competitividade industrial.
Desta forma, têm-se buscado sempre assegurar a maior qualidade e confiabilidade possível no
serviço de fornecimento de energia elétrica, fazendo com que este seja cada vez menos
suscetível a falhas e indisponibilidades. Desta forma, para manter a qualidade da energia
distribuída, é necessário que ao longo da exploração, expansão ou evolução das redes se
analisem as questões operacionais.

Os estudos de eficiências energéticas são nessa condição as ferramentas ideais para o


efeito, uma vez que estes permitem avaliar investigar se o estado / operação Produção-
Consumo é ou não a ideal, para depois se estabelecer as ações de correção.

1
1.3 Justificativa e Delimitação

As taxas tarifárias (na perspetiva consumidor) sujeitas pela concessionária Eletricidade


De Moçambique (EDM, E.P) de compra no setor de energia elétrica estão aumentando. Em 5
anos, de 2013 a 2019, com um aumento percentual de 55%.

No entanto, os profissionais da área moçambicana de eletricidade concordam que


ainda há muito a ser feito a fim de reduzir os presentes índices do aumento das taxas tarifárias
impostas pela concessionária.

Na justificativa da escolha do presente tema “AVALIAÇÃO DE CONSUMO


ENERGÉTICO EM INSTALAÇÕES RESIDENCIAIS”, delimitada na Estratégia
Luminotécnica, deu-se na necessidade de atender as mudanças refletidas nos indicadores do
setor.

1.4 Problematização e Hipóteses


1.4.1 Problematização

Problema é uma questão não resolvida que ainda é objecto de discussão, em qualquer
domínio do conhecimento (Vergara, 2000, p.29) Toda a discussão científica deve surgir com
base em um problema, ao qual se deve oferecer uma hipótese de solução que deve ser
validada ou não por meio de uma pesquisa.

O problema das residências projetadas com o uso de luminárias clássicas, é o elevado


nível de dissipação de calor do que as tecnologias modernas emitem. Isso implica que estes
dispositivos possuam um alto grau de perda de energia activa, tornando-os menos eficientes
em comparação as tecnologias modernas. Desta forma surge um problema.

Em que medida o consumo ineficiente de energia elétrica em circuitos


luminotécnicos das instalações residências, podem influenciar nas altas taxas de compra
de Credelec?

2
1.4.2 Hipóteses

Uma hipótese (suposição ou especulação) e uma formulação previa com intenções de


ser posteriormente demonstrada ou verificada, constituindo uma suposição admissível.
(Metodologia da Pesquisa, página 48).

 Provavelmente a eficiência energética dessas instalações residências aumentaria se


usasse em seus circuitos luminotécnicos, lâmpadas acoplados a sensores de
presença ou dispositivos de acionamento temporizado, que iriam minimizar as altas
taxas de Credelec;
 A troca de lâmpadas clássicas, pelo uso de dispositivos modernos de lâmpadas de
alto índice de eficiência, como as lâmpadas semicondutoras LED’s (Díodos
Emissores De Luz).

1.5 Objetivos

Os objetivos que norteiam a pesquisa deste trabalho técnico e cientifico são divididos
em objetivos gerais e específicos.

1.5.1 Objectivo Geral;


 Analisar os procedimentos e dispositivos de consumo energético em uma
instalação residencial de utilização de uma moradia tipo-T3.

1.5.2 Objectivos Específicos;


 Verificar as regras e normas que respondem pelos trâmites na realização do projeto;
 Verificar as condições mínimas e máximas para o estabelecimento de um
parâmetro, dispositivos e matérias;
 Difundir o processo de elaboração do ajuste de consumo energético;
 Redimensionar o circuito luminotécnico do projeto de instalação elétrica da
residência tipo-3;
 Apresentar a correção do fator de consumo energético e o fator taxa de compras
mensais e anuais;
 Pontar o resultado esperado do estudo.

3
1.6 Metodologia

Para a realização deste trabalho e alcance dos objetivos acima mencionados, recorreu-
se a algumas metodologias de pesquisa implementada. Além disso, uma classificação da
pesquisa quanto aos fins e aos meios de investigação será também exposta.

A divisão das etapas se deu da seguinte forma:

1. Escolha do tema
2. Definição do objetivo do estudo
3. Metodologia
4. Revisão bibliográfica
5. Redação e elaboração do trabalho
6. Conclusão
7. Etapas da Pesquisa

A primeira etapa do estudo consistiu na escolha do tema a ser explorado. Em seguida,


definiu-se o objetivo do estudo. A terceira fase deste processo foi a metodologia
implementada do estudo, é desenvolvida ao longo deste mesmo cabeçalho. A quarta etapa, foi
a revisão bibliográfica, em que foram reunidos os materiais utilizados como fonte para sua
realização. Cada uma dessas fontes é citada ao final do presente trabalho na seção Referências
Bibliográficas. O trabalho se estende ate na quinta fase do projeto, a redação e elaboração.
Finalmente, é apresentada a última etapa, a conclusão do estudo desenvolvido.

1.6.1 Definição de Pesquisa

Antes que se dê início à explicação sobre a metodologia de pesquisa adotada, é


importante esclarecer o que se entende por pesquisa, pois existem várias formas de definição.

Segundo SANTOS (apud SOARES, 2008), por exemplo, o ato de pesquisar é “o


exercício intencional da pura atividade intelectual, visando melhorar as condições práticas da
existência”.

No fundo, o sentido de pesquisar pode ser explicado como um processo sistemático


em que se geram novos conhecimentos ou se corroboram conhecimentos pré-existentes.
Nessa busca emprega-se o conhecimento próprio, bem como métodos científicos

4
1.6.2 Classificação e Tipos de Pesquisa

Uma pesquisa pode, ainda, ser classificada de acordo com vários critérios. Entre as
formas mais comuns de classificação, pode-se mencionar quanto à natureza, aos objetivos, à
finalidade e aos meios.

Segundo SILVA E MENEZES (apud OLIVEIRA, 2008), quanto à natureza, uma


pesquisa pode ser classificada como básica ou aplicada.

 Pesquisa básica – o conhecimento gerado é útil para o avanço da ciência, no


entanto, não possui aplicação prática prevista.
 Pesquisa aplicada- o conhecimento gerado possui aplicações práticas e são
dirigidos à solução de um problema.

Já do ponto de vista dos objetivos, GIL (apud OLIVEIRA, 2008) classifica as


pesquisas como exploratória, descritiva ou explicativa.

 Pesquisa exploratória – se concentra em proporcionar maior familiaridade com o


problema, visando torná-lo explícito. Além de levantamento bibliográfico, pode
envolver entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o
problema pesquisado e análise de exemplos que estimulem a compreensão.
Assume, em geral, as formas de Pesquisas Bibliográficas e Estudos de Caso.
 Pesquisa descritiva – visa descrever as características de determinada população
ou fenômeno. Pode envolver o uso de técnicas padronizadas de coleta de dados, ou
seja, questionário e observação sistemática. Assume, em geral, a forma de
Levantamento.
 Pesquisa explicativa – tem o propósito de identificar os fatores que determinam ou
contribuem para a ocorrência de fenômenos. Aprofunda o conhecimento da
realidade porque explica a razão das coisas. Assume, em geral, as formas de
pesquisa Experimental e Ex Post Facto.

Finalmente, com relação aos meios de investigação, ou, segundo GIL (apud
OLIVEIRA, 2008), aos procedimentos técnicos de coleta, a pesquisa pode ser do tipo
bibliográfica, documental, experimental, levantamento, estudo de caso, ex post facto, pesquisa
ação e participante.

5
 Pesquisa Documental – quando elaborada a partir de materiais que não receberam
tratamento analítico.
 Pesquisa Bibliográfica – quando elaborada a partir de material já publicado,
constituído principalmente de livros, artigos de periódicos e atualmente com material
disponibilizado na Internet
 Pesquisa Experimental – quando se determina um objeto de estudo, selecionam-se as
variáveis que seriam capazes de influenciá-lo, definem-se as formas de controle e de
observação dos efeitos que a variável produz no objeto.
 Levantamento – quando a pesquisa envolve a interrogação direta das pessoas cujo
comportamento se deseja conhecer.
 Estudo de caso – quando envolve o estudo profundo e exaustivo de um ou poucos
objetos de maneira que se permita o seu amplo e detalhado conhecimento.
 Pesquisa ex-post-facto – quando o “experimento” se realiza depois dos fatos.
 Pesquisa Ação – quando concebida e realizada em estreita associação com uma ação
ou com a resolução de um problema coletivo. Os pesquisadores e participantes
representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou
participativo.
 Pesquisa Participante – quando se desenvolve a partir da interação entre
pesquisadores e membros das situações investigadas. Portanto, o presente trabalho
constitui uma pesquisa que pode ser classificada como aplicada, quanto à natureza;
descritiva, quanto ao objetivo; bibliográfica e documental, quanto aos procedimentos
técnicos de coleta.

Portanto, o presente trabalho constitui uma pesquisa que pode ser classificada como
aplicada, quanto à natureza; descritiva, quanto ao objetivo; bibliográfica e documental,
quanto aos procedimentos técnicos de coleta.

6
CAPITULO II: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1 MEMORIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

2.1.1 Localização
A instalação em questão localiza-se13o Bairro Alto Da Manga, Rua n o 03 , Casa n o 224 ,
Cidade da Beira, província de Sofala, propriedade do senhor Carlos Chivaca Seco. A
instalação elétrica em questão tem como objetivo principal proporcionar um bom ambiente
habitacional.

2.1.2 Alimentação
A alimentação será possível a partir da rede de Distribuição pública da EDM,
partindo diretamente do poste, a tensão 220/400V e frequência industrial de 50 Hz.

Do poste em alusão partirá uma baixada subterrânea em cabo LXS de feixo torçado
até ao ponto de chegada (portinhola) na residência em questão. É deste ponto em que partirá o
cabo alimentador principal trifásico, H 07 V −R 10 mm ² que alimenta a residência (quadro
geral), alojando-se diretamente na caixa de coluna, local onde se encontram órgãos de
proteção. São esses órgãos de proteção que garantirão a interrupção do fornecimento de
energia por manobra ou por defeito de toda residência

2.1.3 Contagem De Energia


A contagem de energia fornecida será possível através duma unidade de contagem
montada segundo melhor se especifica em peças desenhadas, no interior duma câmara de
contador. Câmara de contador é uma caixa metálica, produto da Quitérios, preparada ao fim a
que se destina, fixa à parede de modo a suportar todos esforços mecânicos a que estiver
sujeita bem como o seu próprio peso e do contador de energia (Credelec).

Para evitar que os agentes estranhos (poeiras e outros objetos) bem como evitar
também que as partes vivas entrem em contacto com os usuários, está provida de uma porta
em espelho metálicos.

2.1.3.1 Tipo de Instalação


A instalação é do tipo condutores isolados em condutas circulares (tubos) embebida
nos elementos de construção, em alvenaria. ' 'Método de referência ( B)' '; utilizando para o
efeito tubos de PVC do tipo Isagris ou VD, com diâmetro de 16 mm a 50 mm, para o
enfiamento de condutores do tipo H 07 V −R, com secções adequadas ao fim a que se
destinam.

7
2.1.3.2 Condutores e Cabos
As características que deverão definir os condutores (Art.o. 106 do RTIEBT),
quanto ao seu emprego são:

 Condutores do tipo ( H 07 V −R)- entende-se fio condutor rígido e protegido por uma
bainha de Policleto de vinilo ( PVC ), de característica não inferiores a das classificadas
sob o código 301.100(de acordo com NP 889).

Os condutores obedecerão ainda a colaboração especificada no (art.º. 180 do


RTIEBT), segundo aos quais:
1. Condutores de fases: Castanho, preto, e vermelho;
2. Condutores neutros: Azul;
3. Condutores de proteções: Verde-amarelo.

Para além dos circuitos referidos, será também usados:

 Condutores do tipo ( FVV )- que são condutores flexíveis de cobre (NP 2363, Classe
5), isolados de PVC e bainha de PVC em tetos falsos para a instalação de luminárias.
 Cabos do tipo (VV )- Para a instalação de eletrobombas, sendo condutores rígidos de
cobre macio, isolamento dePVC e bainha de PVC.

2.1.3.3 Tubos e Condutas


As características que deverão definir os tubos e condutas (RTIEBT), quanto aos
seus empregos são: Tubos VD, Isogris e Corrugadas com diâmetro adequado para o número
de condutores ou cabos nele contido.

2.1.4 Caixa De Coluna


A caixa de portinhola será igualmente metálica, produto da Quitérios, preparada
para receber 3 grupos de fusíveis APC, NH00 e as respectivas bases, cujo calibre destes
(fusíveis) será de 63 Ae as bases destes deverão ser de calibre até 160 A .

As bases estão fixas no fundo da caixa de coluna, por meio de dois parafusos em
cada, assegurando-se que se mantenham imóveis mesmo com a ação mecânica de remoção
dos fusíveis por corte ou substituição e esforços resultantes da ação eletrodinâmica da
corrente elétrica, durante a ruptura dos mesmos, causada pelos curto-circuitos ou sobrecarga.

À semelhança da câmara de contador, a caixa de coluna estará provida de porta que


impedirá que os agentes estranhos de forma indesejável entrem em contacto com as partes
vivas (partes com corrente elétrica).

É desta caixa de coluna que partirá um cabo H07V-10mm², alimentador da


residência que vai diretamente ao Quadro Geral de Distribuição.

8
2.1.5 Quadro Geral De Distribuição de Baixa Tensão (QGBT)

De acordo com as normas, o quadro geral de distribuição de energia elétrica será de


construção plástica, material não comburente, robusto, com espelho e porta, legendado de
modo a facilitar a identificação dos seus circuitos em caso de manifesta necessidade de
operação.

Os circuitos em alusão estarão dispostos da seguinte maneira:

I. Disjuntor de corte geral tetrapolar de 40 A;


II. Disjuntores monopolares de 10 A para iluminação;
III. Disjuntores diferencias monopolares de 16 A para tomadas de uso geral;
IV. Disjuntores diferencias monopolares de 20 A para tomadas de uso específico;
V. Disjuntor diferencias tripolar de 20 A para tomada trifásica;

OBS:

Os órgãos de proteção montados no Quadro Geral de Distribuição serão disjuntores


de atuação rápida e com poder de corte até 3 kA .

2.1.6 Medidas De Segurança


Durante a execução de qualquer trabalho técnico desta natureza quer de outra torna-
se obrigatório prever medidas de segurança para os usuários, desta feita, todas partes vivas
das instalação encontram-se fora do alcance destes. Os cabos, tomadas e armaduras
encontram-se bem fixas às paredes e tetos de modo a suportarem todo esforço a que estiverem
sujeitos.

2.1.7 Orgão De Proteção


Os órgão de proteção selecionados para proteger a instalação contra curto-
circuitos e sobrecargas são disjuntores de atuação rápida, e disjuntores diferencias de alta
sensibilidades (30 mA) para locais húmidos, e para iluminação de (300 mA), comuns no
nosso mercado.

Segundo a norma (RTIEBT), estabelece uma proteção para o circuito de


iluminação, TUG’S, na (tabela 1.0)

NATUREZA DOS CIRCUITOS SECCOES (mm2 ) CALIBRE DE DISJUNTORES (A)


Iluminação 1.5 10
Tomadas 2.5 16
Termoacumuladores 2.5 16
Máquina de Lavar e de Secar roupa e loiça 2.5 16
Fogões 4.0 20
Climatização 2.5 16

Tabela 1.1- Seccoes mínimas dos condutores dos circuitos em locais de habitação (RSIUEE, 2005)

9
2.1.8 Queda De Tensão
Uma vez que a seleção dos órgãos de proteção, baseou-se nas cargas previstas
na instalação e mediante métodos técnico-científicos, na escolha de secções dos
condutores resultantes, assim queda de tensão desprezíveis, portanto, inferiores a 3%
pelo que se abstém de apresentar os cálculos.

UTILIZACAO ILUMINAÇÃO OUTROS USOS


Instalações alimentadas direitamente a
partir de uma rede de distribuição (publica)
em baixa tensão. 3% 5%

Instalações alimentadas a partir de um posto


de transformação MT/BT 6% 8%

Tabela 1.2- Quedas de tensões máximas admissíveis (RSIUEE, 2005)

2.1.9 Terra De Proteção


Contra possíveis contactos acidentais, devido as fugas de corrente sobre os
invólucros dos receptores de utilização, particularmente nas massas metálicas, torna-se
necessário tomarem-se certas medidas de segurança, por isso, se procedeu ao processo de
aterramento que consistiu na preparação da terra com vista a tornar diminuta, tanto quanto
possível a sua resistência.
Sendo assim, proceder-se-á a introdução nela de 3 elétrodos de cobre, de 2 m de
comprimento e 16 mm de diâmetro, os elétrodos estarão ligados em forma de triângulo
equilátero, munidos já do respetivo terminal de ligação do condutor de terra enterrados na dita
terra preparada para o efeito.
A linha de terra será de 16 mm². De salientar que o condutor de 10mm² é o
responsável apenas pela ligação do quadro desta instalação à caixa de coluna principal do
edifício. O valor da resistência de terra principal, medido na dita terra preparada não deverá
ser superior a 20 Ω, de harmonia com a (RSIUEE).

2.1.10 Divisão Das Instalações


A instalação elétrica de uma residência, deve ser dividida em circuitos terminais,
que partem do quadro de distribuição e alimentam diretamente lâmpadas, pontos de tomadas
de uso geral e pontos de tomadas de uso específico. O que facilitará a manutenção e reduzirá a
interferência (RTIEBT), estabelece os seguintes critérios para esta divisão:

1. Prever circuitos de iluminação separados dos circuitos de pontos de tomadas de uso


geral (TUG’S).
2. Prever circuitos independentes, exclusivos para cada equipamento com corrente
nominal superior a 10 A.

Os pontos de tomadas de cozinhas, áreas de serviços, lavandeiras e locais semelhantes


devem ser alimentados por circuitos destinados unicamente a estes locais. A divisão das

10
instalações deve ser feita em vários circuitos de modo a assegurar o melhor equilíbrio de
cargas entre as fases.

2.2 CERTIEL E RTIEBT

A Certiel, Associação Certificadora de Instalações Elétricas, é uma entidade


reguladora que presta serviços de forma a garantir, a segurança dos utilizadores da rede
elétrica e a eficiência no consumo de eletricidade.

Tem capacidade de inspeção e certificação de projetos em diversas áreas das


instalações elétricas.

Neste presente trabalho técnico científico apenas serão abordadas as Regras


Técnicas das Instalações Elétricas de Baixa Tensão (RTIEBT) e Regulamento de Segurança
das Instalações de Utilização de Energia Elétrica (RSIUEE) e Regulamento de Segurança das
Instalações Coletivas de Edifícios e Entradas (RSICEE).

Ambos publicadas no Dec. Lei 740/74 e Dec. Lei 303/76. Num futuro próximo
estes Regulamentos serão substituídos por um novo regulamento, atualmente em aprovação
pelo Governo Português, designado por “Regras Técnicas”.

2.2.1 Definições
São introduzidas algumas definições que são necessárias à compreensão geral
do projeto.

i. Condutor

Elemento destinado à condução elétrica, podendo ser constituído por um fio, por
um conjunto de fios devidamente reunidos ou por perfis adequados.

ii. Canalização elétrica

Conjunto constituído por um ou mais condutores e pelos elementos que asseguram


o seu isolamento elétrico, as suas proteções mecânica, química e elétrica, e a sua fixação,
devidamente agrupados e com aparelhos de ligação comuns.

iii. Tensão nominal de uma rede de distribuição

Tensão pela qual a rede de distribuição é designada e em relação à qual são


referidas as suas características.

iv. Instalação de baixa tensão

Instalação em que o valor eficaz ou constante da sua tensão nominal não excede os
seguintes valores: a) em corrente alternada: 1000 V; b) em corrente contínua: 1500 V.

11
v. Quadro

Conjunto de aparelhos, convenientemente agrupados, incluindo as suas ligações,


estruturas de suporte ou invólucro, destinado a proteger, comandar ou controlar instalações
elétricas.

vi. Corrente de serviço ( I ¿¿ S) ¿

Corrente destinada a ser transportada por um circuito em serviço normal.

vii. Corrente (permanente) admissível ( I ¿¿ Z )¿

Valor máximo da corrente que pode percorrer, em permanência, um condutor em


dadas condições sem que a sua temperatura, em regime permanente, ultrapasse um valor
especificado.

viii. Corrente de sobrecarga

Sobreintensidade que se produz num circuito na ausência de um defeito elétrico.

ix. Corrente de curto-circuito (franco) ( I ¿¿ cc)¿

Sobreintensidade resultante de um defeito de impedância desprezável entre


condutores ativos que apresentem, em serviço normal, uma diferença de potencial.

x. Fusível

Aparelho cuja função é a de interromper, por fusão de um ou mais dos seus


elementos concebidos e calibrados para esse efeito, o circuito no qual está inserido, cortando a
corrente quando esta ultrapassar, num tempo suficiente, um dado valor. O fusível é composto
por todas as partes que constituem um aparelho completo

xi. Disjuntor

Aparelho mecânico de conexão capaz de estabelecer, de suportar e de interromper


correntes nas condições normais do circuito.

Este aparelho é ainda capaz de estabelecer, de suportar num tempo especificado, e


de interromper correntes em condições anormais especificadas para o circuito, tais como as
correntes de curto-circuito.

xii. Poder de corte

Valor da corrente que o dispositivo de proteção é capaz de cortar a uma dada tensão
especificada e em condições prescritas de emprego e de funcionamento.

12
CAPITULO III: AMOSTRA DO PROJECTO RESIDENCIAL

3.1 PROJETO DE INSTALAÇÃO ELÉTRICA DE UMA RESIDÊNCIA-T3

O presente projeto foi elaborado em uma casa tipo (T 3) com aproximadamente


2
106 m , com os seguintes cômodos: Três dormitórios, dois banheiros, sala comum, cozinha,
corredor, área de dispensa, e duas varandas. A residência modelo para a elaboração do
projeto elétrico pode ser vista na (figura-1).

Figura 1- Planta de fundação do projeto elétrico

Fonte: (Autor, 2019)

13
3.2 CALCULO LUMINOTÉCNICO
             
      COR    
Altura
Altura do plano
Compartiment do pé de
o Comprimento Largura TECTO PAREDE PISO direito trabalho
(m) (m) (m) (m)
Gesso Branco Amarelo 2.80
QUARTO-1 4.00 3.60 Branco Médio

Gesso Vermelh
QUARTO-2 4.00 3.26 Branco Branco o Médio 2.80 0.80

Gesso Amarelo Vermelh


QUARTO-3 4.00 3.36 Branco Claro o Médio 2.80

Cinza Verde
COZINHA 3.40 3.36 Branco Claro Médio 2.80 1.00

Gesso Amarelo
SALA COMUM 7.40 3.36 Branco Branco Médio 2.80

Amarelo
VARANDA-1 7.40 1.50 Branco Branco Médio 2.50

Amarelo
VARANDA-2 1.30 2.40 Branco Branco Médio 2.50

Cinza Castanho Vermelh


DISPENÇA 1.30 1.20 Claro Escura o Médio 3.00

Gesso Amarelo
CORREDOR 9.02 1.20 Branco Branco Médio 2.80

Cinza Cinza Cinza


WC-1 3.26 1.60 Claro Médio Claro 2.80

Cinza Cinza Cinza


WC-2 3.37 1.60 Claro Médio Claro 2.80

Nesta secção, serão ponderadas os cálculos luminotécnico, assumir-se-á como a


base exemplar o Quarto-2, a tabela abaixo espelha as informações por compartimentos.
Tabela 2.1- Informações por compartimento da moradia

Fonte: (RTIEBT, 2006)

3.2.1 Determinação da Iluminância

LOCAL ILUMINANCIA MINIMA (LUX)


Sala de Estar 150

14
Locais de Leitura 500
Cozinhas 150
Quartos 150
Corredores, Escadas, Garagens 100
Banheiros 150
Escritórios 500-1000
Bancos 500
Quadras Esportivas 200
Da (tabela-2.2) abaixo das iluminâncias mínimas (lux) em função dos locais de
aplicação, teremos que a iluminância mínima para o quarto será: Emin ⁡( Quarto)=150lux .

Tabela 2.2- Iluminâncias mínimas (lux) em função dos locais (RSIUEE, 2005)

3.2.2 Determinação do Índice de Reflexão e Fator de Área

3.2.2.1 Determinação do índice de reflexão


As dimensões do quarto-2 atraíveis da tabela-3.1, C(quarto−2)=4.00 m e
L(quarto−2) =3.26 m h( pé−direto)(quarto−2)=2.8 m e h( plano de trabalho)(quarto−2)=0.8 m . com auxilio da
(tabela-3) dos índices de reflexões em função dos significado das superfícies (tecto, parede e
piso) , teremos a seguinte equivalência na (tabela 3.2):

SUPERFICIES GRAU DE REFLEXÃO INDICE DE REFLEXÃO


BRANCA 70%-80% 7 ou 8
CLARA 50% 5
MÉDIA 20%-30% 2 ou 3
ESCURA 10% 1

Tabela 3.1- Grau e índices de reflexões em função dos significados das superfícies (RSIUEE, 2005)

QUARTO-2 GRAU DE REFLEXAO INDICE DE REFLEXAO


TECTO 80% 8
Tabela
PAREDE 80% 8
3.2- Grau e
PISO 30% 3
índices de

reflexões em função dos significados das superfícies do quarto-2.

Fonte: (RTIEBT, 2006)

3.2.2.2 Determinação do  índice  do  local


Pós a determinação do primeiro termo, do agrupamento dos índices e graus de
reflexão no compartimento (quarto-2), prosseguirei no estabelecimento do fator de área (

15
K (quarto−2) ), que será o segundo e o ultimo, que nos conduzira a solução do fator de utilização (
F U −(quarto−2)) das luminárias do quarto-2.

Este índice relaciona as dimensões do recinto, comprimento, largura e altura de mo-
ntagem, ou seja, altura da luminária em relação ao plano do trabalho de acordo com o 
tipo de il- uminação (direta, semidirecta, indireta e semidirecta).

K (quarto−2) =(C (quarto−2 ))x (L( quarto−2 ))/(C (quarto−2 )+ L( quarto−2 ) ) x (h(quarto−2 ))(1.0)

Onde, a altura útil (h (quarto−2)), é a distancia real da superfície do plano de trabalho


ate a luminária, que será:

h( quarto−2)=h( pé−direto)(quarto−2)−h( plano de trabalho)(quarto−2) (2.0)

h( quarto−2)=(2.8−0.8) m (2.1)

h( quarto−2)=2 m (2.1)

(4 m)(3.26 m)
K (quarto−2) = (1.1)
(4 m+3.26 m)(2 m)

K (quarto−2) =0.90 m(1.2)

3.2.3 Determinação do Fator de Utilização


Segundo o índice de reflexão do quarto-2 na (tabela-3.1), teremos (883); através da
(tabela 4.1) da eficiência do recinto (fator de utilização) em função do fator área e o índice de
reflexão, obterei o coeficiente de utilização, tendo em conta que os quartos, corredor e as
salas, foram usadas lâmpadas fluorescentes (Lâmpadas Fluorescentes Tubulares - Cor
Standard (TLD/TLDRS)).

     
Tipo de
Tipo Esquema CDL Descrição iluminação
C2 Luminária de
sobrepor com Direita
plafonier para
lâmpada fluorescente
tubular -teto

16
     
     

     
 
Tabela 4.1- Tipo de luminária e curva CDL (Autor, 2019)
 

Tabela 4.2- Eficiência do recinto (Autor, 2019)

FACTOR DE UTILIZAÇÃO
TECTO 80%
QUARTO-2 REFLETANCIA PAREDES 80%
K PISO 30%
0.8 0.62
0.90 F U −(quarto−2)
1.0 0.70

Com K (quarto−2) =0.86 m e o índice de refletância (883), a partir da (tabela 4.2),


obteremos o fator de utilização por uma aproximação linear (interpolação linear).
Tabela 4.3- Eficiência do recinto em função do índice de reflexão (RTIEBT, 2006)

( F U −2−FU −1 )
F U −(quarto−2)=F U −1+ ( K (quarto−2 )−K 1 ) (2.0)
( K 2−K 1 )
( 0.70−0.62 )
F U −(quarto−2)=0.62+ ( 0.90−0.8 ) (2.1)
(1.0−0.8 )

F U −(quarto−2)=0.661(2.2)

F U −(quarto−2) ≅ 0.66(2.2 .1)

17
3.2.4 Determinação do Fator de Depreciação
Este fator, também chamado fator de manutenção, relaciona o fluxo emitido no fim 
do  período de manutenção da luminária e o fluxo luminoso inicial da mesma.

É  evidente  que,  quanto  melhor  for  a  manutenção  das  luminárias  (limpeza  e 


substituições  mais  frequentes  das
lâmpadas), mais alto será esse fator, porém mais dispendioso.

Assumindo que o período de manutenção das lâmpadas luminárias seja o maior


possível na (tabela 5.1), e que o quarto seja um ambiente de limpeza normal, teremos:

PERIODO DE MANUTENÇÃO
TIPO DE AMBIENTE 2500h 5000h 7500h
Limpo 0.95 0.91 0.88
Normal 0.91 0.85 0.80
Sujo 0.80 0.66 0.56

Tabela 5.1- Fator de manutenção.

Fonte: (RTIEBT, 2006)

PERIODO DE MANUTENÇÃO
QUARO-2 TIPO DE AMBIENTE 7500h
Normal 0.80
 

Tabela 5.2- Fator de manutenção do quarto-2.

Fonte: (RTIEBT, 2006)

d (quarto−2) ≅ 0.80(3.0)

3.2.5 Determinação do Fluxo Luminoso


A partir da iluminância mínima do quarto Emin ⁡( Quarto)=150lux , Pode-se recorrer a
relação de conforto visual entre o nível de iluminância e a tonalidade da cor da lâmpada
(figura 2), onde obteremos T (K )=2000 K .

18
Figura 2– Temperatura em função da iluminância.

Fonte: (RTIEBT, 2006)

Para a escolha do tipo de luminária em função a sua temperatura da cor da lâmpada, e


em função da potencia por lâmpada da (figura 2), observa-se que a temperatura mínima de
2000 K, constam no catalogo do fornecedor. Assim aplicar-se-á uma aproximação na
temperatura da lâmpada para T (K ) ≅ 4100 K , e uma potencia por lâmpada de P(lampada) =16 W .

19
Figura 3– Catalogo das lâmpadas

Fonte: (Philips, 2013)

20
Para TLDRS16W-CO-I, obteve-se um fluxo luminoso por lâmpada de

F fluxo−(quarto−2 )=1070 LM / por lampada

O fluxo luminoso total, assumindo que cada luminária estará embutida 2 lâmpadas,
assim, o fluxo luminoso líquido será 2 vezes maior do que o fluxo por lâmpada.

F fluxo−(quarto−2 )total =2 x F fluxo−(quarto−2) ( 4.0)

F fluxo−(quarto−2 )total =(2 lampadas) x (1070 LM / por lampada)(4.0 .1)

F fluxo−(quarto−2 )total =2140 LM ( 4.1)

3.2.6 Determinação do Número de Luminária


Apos a determinação dos parâmetros acimas apresentados, torna a incógnita da
solução do números de luminárias a usar para o quarto-2 possível de soluciona-lo, onde
obteremos:

(C ¿¿ ( quarto−2 ) ) x (L(quarto−2 )) x Emin ⁡(Quarto)


N (quarto−2)total = ¿
( F fluxo−(quarto−2 )total )x (d ( quarto−2 )) x (F ¿¿ U −( quarto−2 ) )(5.0)¿

( 4.00 ) x ( 3.26 ) x 150


N (quarto−2)total = =1.731 luminarias(5.0 .1)
(2140)x (0.8) x (0.66)

N (quarto−2)total ≅ 2 luminarias(5.0 .2)

Depois desta aplicação do cálculo de quantidade de luminária a se instalar no


quarto-2, sucede-se de igual forma o algoritmo de determinação de números de luminárias nos
demais compartimentos.

Neste projeto de instalação elétrica de utilização de uma residência T3, ponderou-


se o cálculo no quarto-2, as demais tabelas de tipo de luminárias que aplicou-se no projeto
serão agrupadas na secção de anexos.

21
22
3.2.7 Tecnologias Aplicadas Nos Circuitos De Iluminação

Neste presente projeto de instalação elétrica de utilização de uma residência T3,


ponderou-se o uso de lâmpadas a filamentos de tungsténio e lâmpadas de descarga a baixa
pressão.

Incandescente STD-220V60-I

Fluorescente TLDRS16W-CO-I

Figura 4– Lâmpadas Aplicadas no Corrente Projeto.

Fonte: (Autor, 2019)

3.2.7.1 Lâmpada Incandescente


Lâmpada que proporciona luz quando um filamento é aquecido até a incandescência
por uma corrente elétrica. As lâmpadas incandescentes são a forma mais antiga de tecnologia de
iluminação elétrica.

3.2.7.2 Lâmpada Fluorescente


As lâmpadas fluorescentes contêm em seu interior vapor de mercúrio e gases inertes.
Com a passagem da corrente elétrica, os elétrons chocam-se com os átomos de mercúrio e,
devido ao choque, a energia é transferida para os elétrons do mercúrio, que irão passar para uma
órbita superior em torno do átomo.

Quando estes elétrons regressam à sua órbita original, eles emitem energia na forma
de radiação ultravioleta, que será convertida em luz pelo pó fluorescente que reveste a superfície
interna do bulbo. É da composição deste pó fluorescente que resultam as mais diferentes
alternativas de cor de luz adequadas a cada tipo de aplicação.

23
3.3 AVALIAÇÃO DE CONSUMO ENÉRGICO

De acordo com (CEMIG, 2014) apresenta:

A energia elétrica é um recurso importante e indispensável em nossas vidas. Além de


proporcionar conforto e segurança à população, garante o desenvolvimento econômico e
social do país. No entanto, o seu uso excessivo pode causar impactos negativos no meio
ambiente e comprometer os recursos necessários à satisfação das gerações futuras. (CEMIG,
2014)

Na tentativa de conciliar o desenvolvimento e a preservação ambiental, estão sendo


desenvolvidas várias medidas que visam combater o desperdício de energia em diversas áreas.
Isso pode reduzir a necessidade de implantação de novas centrais de geração de energia elétrica,
contribuindo para a preservação dos recursos naturais e a redução dos gastos com energia nas
despesas do consumidor (CEMIG, 2014, p.5). O combate ao desperdício de energia pode ser
obtido por meio do uso de equipamentos mais eficientes e da mudança de hábitos. Como
exemplo de iniciativas nesse sentido tem-se a substituição dos equipamentos ineficientes
energeticamente, como reatores e lâmpadas utilizados em iluminação, por equipamentos mais
eficientes e também a promoção de programas educacionais que visam despertar os cidadãos
para a importância de se utilizar a energia de forma inteligente e eficiente.

3.3.1 Avaliação Do Consumo De Energia No Projeto T3


Tomando como o tempo medio operacional diário das luminárias, seja de 3horas, de
modo a levantarmos os elementos de fundamentação teórica do consumo de energia mensal e a
taxa mensal requerida pelo circuito de iluminação da residência.

Sendo que a concessionaria (EDM, EP); possui uma tarifa de venda de energia de 10
MT/kWh. O que nos conduzirá as janelas de análises e ajuste do consumo de energia elétrica, e
por consequência a supressão do custo mensal requerida na instalação residencial em questão

 
Curv Nº
Tipo de Codigo a Nº Lampadas Potencia por Consumo Custo em
Lampada comercial CDL Luminarias por lampada (W) Mensal MTs/més
luminaria (kWh)

Fluorescente TLDRS16W-CO-I C2 15 2 16 43.2 432


Incandescente STD-220V60-I A3 4 1 60 21.6 216
Incandescente STD-220V60-I A1.1 4 1 60 21.6 216
Incandescente STD-220V60-I A2.1 2 1 60 10.8 108
Fluorescente TLDRS16W-CO-I B4 4 1 16 5.76 57.6
Custo
Total 1029.6
(MT)

Tabela 6.1-Consumo mensal dos circuitos de iluminação do projeto.

24
Fonte: (Autor, 2019)

3.3.2 Ajuste De Consumo De Energia Elétrica


No que concerne o desenvolvimento e a viabilidade de um projeto, ela deve explorar de
uma forma eficiente e económica os recursos.

Nesta secção ter-se-á como o calcanhar o melhoramento do circuito de iluminação da


residência do presente projeto, e a melhoria englobará uma grande valia no que diz respeito a
aquisição e uso eficiente e longevidade dos materiais e equipamentos em geral da instalação
elétrica.

O ajuste de consumo de energia elétrica da residência localizada na província de Sofala,


distrito da Beira no 13º Bairro Da Manga, tem como foco a estratégia luminotécnica.

3.3.2.1 Tarifa de Energia


Deve-se verificar, junto ao usuário, qual a classe tarifária a que está submetida a
instalação, para que os possíveis ganhos com a redução do consumo possam ser avaliados. É
recomendável obter uma cópia das contas de energia do local nos últimos 12 meses e, se
possível, avaliar a participação do sistema de iluminação no total.

Nesta análise de caso, tomar-se-á o braço direito o uso da tarifa de energia elétrica por
kWh estabelecida pela concessionária EDM, EP (Energia de Moçambique), sendo essa taxa já
apresentada anteriormente de 10MT/kWh.

3.3.2.2 Uso Económico de Energia Elétrica Na iluminação


O (CEMIG, 2014, p.12) expõe que as boas práticas sustentáveis de uso e consumo
energia elétrica nas instalações luminotécnica, segue os seguintes processo:

 Substituição as lâmpadas fluorescentes tubulares de 20W e 32W pelas de


16W e 28W, respectivamente, quando ocorrer a queima do reator;
 Substitua as lâmpadas a vapor de mercúrio, por lâmpadas a vapor de sódio,
quando ocorrer a queima do reator;
 Substitua as lâmpadas de luz mista, após sua queima, por lâmpadas a vapor
de sódio;
 Substitua as lâmpadas incandescentes pelas fluorescentes compactas,
quando instaladas em locais, cujo tempo de funcionamento seja maior do
que quatro horas diárias;
 Não adquira os reatores das lâmpadas consideradas ineficientes
energeticamente;
 Dê preferência, sempre que possível, às lâmpadas de LED.

O melhoramento consumo de energia será alcançada pelo uso de luminárias LED’s


(Light Emitting Diode Semicondutors), sendo esta uma tecnologia de lâmpadas, que proporciona
um uso supereficiente da energia elétrica, e um tempo útil de operação 500% vezes maior em
relação as lâmpadas de filamentos e as de descargas em baixa pressão.

25
3.3.2.3 Tecnologias Leds

De Segundo (CEMIG, 2014, p.11) trás a seguinte ideia que:

É sabido que o campo da sustentabilidade está sujeito a constantes


alterações devido aos rápidos avanços tecnológicos, cujos resultados
acarretam em produtos cada vez mais sustentáveis. Neste sentido, tem-se
que as lâmpadas de LED (Diodo Emissor de luz), despontam no mercado
como uma grande alternativa em termos de economia de energia. (CEMIG,
2014, p.11)

O LED (diodo emissor de luz) é constituído por uma série de camadas de material
semicondutor. Diferentemente do que ocorre com as lâmpadas incandescentes, o LED emite luz
em uma determinada cor. A cor da luz depende do material utilizado em sua composição e varia
entre as cores vermelho, amarelo, verde e azul.

A cor branca pode ser produzida através da mistura das cores azul, vermelha e verde ou
através do LED azul com fósforo amarelo. O LED azul proporciona uma excitação do fósforo,
fazendo com que ele emita luz amarela, resultando na luz branca.

Com o avanço tecnológico, a eficiência dos LED’s aumentou, consideravelmente, nos


últimos anos. Dependendo do tipo de cor, obtemos em torno de 50 a 60 lm/W, incrementando
ainda mais a cada ano.

3.3.2.3 Características dos LED’s


Algumas características identificadas nas lâmpadas de LED’s são:

 Vida útil entre 40 e 50 mil horas;


 Gastam cerca um décimo (10%) da energia consumida pelas lâmpadas
incandescentes;
 Gastam menos de um terço (30%) de energia consumida pelas lâmpadas
fluorescentes;
 Reduzem drasticamente a manutenção em trocas e reparos constantes exigidos pelos
demais modelos de lâmpadas;
 O seu descarte é bem menos prejudicial ao meio ambiente, uma vez que em sua
composição não são utilizados metais pesados e tóxicos além de poderem ser
recicladas;
 Não precisa aquecer para funcionar, mesmo no frio. Assim que ligadas, atingem o
nível máximo de iluminação, sem consumir mais por isso.

26
3.3.1 Reavaliação Do Consumo De Energia No Projeto T3
A tecnologia pré-implementada anteriormente no projeto, serão permutadas pela
tecnologia Semicondutor (LED’s), tal que, as lâmpadas fluorescentes tubulares de descarga em
baixa pressão, serão trocadas pelo seu equivalente LED’s tubular de mesma dimensão e estética,
salvaguardando assim a estética alfa do empreendimento; de igual forma acontecerá com as
lâmpadas incandescentes.

 
Lampadas Ledbulb

MASTER LEDtube

Figura 5– Lâmpadas LED’s Aplicadas na Estratégia de Ajuste de Consumo de Energia Elétrica.

Fonte: (Autor, 2019)

Curv
Tipo de a Nº Nº Potencia por Consumo Custo em
Lampada codigo comercial CDL Luminarias Lampadas luminaria Mensal MTs/més
(W) (kWh)
MASTER
LEDtube MLEDT810WBF-STD C2 15 2 10 27 270

LEDbulb LEDBULB13W220BS A3 4 1 13 4.68 46.8

LEDbulb LEDBULB13W220BS A1.1 4 1 13 4.68 46.8

LEDbulb LEDBULB13W220BS A2.1 2 1 13 2.34 23.4


MASTER

LEDtube MLEDT810WBF-STD B4 4 1 10 3.6 36

Custo
Total 423
  (MT)

27
Tabela 6.2- Consumo mensal dos circuitos de iluminação do projeto aplicadas na estratégia de ajuste de consumo de energia

elétrica.

Fonte: (Autor, 2019)

3.4 ANÁLISE DE POUPANÇA MENSAL E ANUAL

Observa-se que, apos a verificação das hipóteses pré estabelecidas inicialmente, o uso
das ferramentas luminotécnicas corretas e estudos das viabilidades surte um efeito participativo
no nível alto, o consumo ineficiente da energia elétrica implica os altos gastos nas tarifas
requeridas mensalmente ou ate anualmente na sustentação das luminárias da residência.

Nesta secção será ponderadas as análises estatísticas do consumo e taxas de energia


elétrica mensalmente e anualmente do projeto alfa e do projeto ajustado.

Avaliar-se-á também, a taxa e energia poupada mensalmente e anualmente apos o


ajuste dos circuitos luminotécnico do projeto. Sendo que o presente tema foi delimitada de modo
a responder as necessidades de ajuste do consumo e taxas de pagamento a concessionaria
responsável pelas fracturações.

3.4.1 Consumo Energético Do Projeto luminotécnico Inicial


Projeto Consumo Mensal Total (kWh) Consumo Anual Total (kWh)

Inicial 102.96 1235.52

Custo Total (MT) $ 1,029.60 $ 12,355.20

Tabela 7.1- Consumo mensal e anual dos circuitos de iluminação do projeto inicial

Fonte: (Autor, 2019)

3.4.2 Consumo Energético Do Projeto luminotécnico Ajustado

Projeto Consumo Mensal total (kWh) Consumo Anual l total (kWh)

Ajustado 42.3 507.6

Custo Total (MT) $ 423.00 $ 5,076.00

28
Tabela 7.2- Consumo mensal e anual dos circuitos de iluminação do projeto Ajustado

Fonte: (Autor, 2019)

3.4.3 Análise da eficiência Energética e Taxas.


Depois das aplicações técnicas viáveis e sustentável, observou-se uma cota de
aproximadamente 60% de minimização do consumo de energia e taxas na instalação
luminotécnica do projeto residencial, maximizando os recursos e rendimento do uso energético
na planta, abaixo será apresentada a tabela que conte os dados ilustrativos.

Energia Mensal Energia Anual Tarifa Mensal Ajustada Tarifa Annual Ajustada
Ajustada (kWh) Ajustada (kWh) (MT) (MT)
Actual
42.3 507.6 $ 423.00 $ 5,076.00
Enconomizad
a 60.66 727.92 $ 606.60 $ 7,279.20

Tabela 8.1- Ajuste mensal e anual das taxas e consumo de energia

Fonte: (Autor, 2019)

Componente Economizada Percentual 59%


Percentagem de Energia e taxa Economizada Percentual 59%

Tabela 8.2- Ajuste mensal e anual das taxas e consumo de energia

Fonte: (Autor, 2019)

29
CAPITULO IV: DISTRIBUIÇÃO EQUITATIVA POR CIRCUITO

4.1 Divisão das Instalações


A instalação elétrica de uma residência, deve ser dividida em circuitos terminais,
que partem do quadro de distribuição e alimentam diretamente lâmpadas, pontos de tomadas
de uso geral e pontos de tomadas de uso específico. O que facilitará a manutenção e reduzirá a
interferência (RTIEBT), estabelece os seguintes critérios para esta divisão:

1. Prever circuitos de iluminação separados dos circuitos de pontos de tomadas de uso


geral (TUG’S).
2. Prever circuitos independentes, exclusivos para cada equipamento com corrente
nominal superior a 10 A.

     

  LUMINÁRIAS DIVISÃO DE CIRCUITOS DE ILUMINAÇÃO


Compartimento N≈ Iluminacao-1 Iluminacao-2 Iluminacao-3 Iluminacao-4 Iluminacao-5
QUARTO-1 3 QUARTO-1        
QUARTO-2 2   QUARTO-2      
QUARTO-3 4         QUARTO-3
COZINHA 4     COZINHA    
SALA COMUM 4       SALA COMUM  
VARANDA-1 2 VARANDA-1        
VARANDA-2 2     VARANDA-2    
DINSPENÇA 2       DINSPENÇA  
CORREDOR 2       CORREDOR
WC-1 2 WC-1        
WC-2 2   WC-2      
Total de
luminária por
circuito 7 6 6 6 6
           
3. Os pontos de tomadas de cozinhas, áreas de serviços, lavandeiras e locais semelhantes
devem ser alimentados por circuitos destinados unicamente a estes locais. A divisão
das instalações deve ser feita em vários circuitos de modo a assegurar o melhor
equilíbrio de cargas entre as fases.

Tabela 9.1- Divisao dos circuitos de iluminação da moradia T-3

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OBS:
Atendendo a condição da (RTIEBT), que a previsão máxima dos circuitos de
iluminação e tomadas de usos gerais, de modo que cada circuito não alimente mais do que 8
pontos de utilização.

5.0 CONCLUSÃO

Após a conclusão do trabalho e seus cálculos é possível analisar claramente os


pontos onde há singularidades de cada circuito e esclarecer os pontos de maior corrente para
que seja possível o dimensionamento de seus componentes, desde condutores até disjuntores.
Sempre utilizando a normas técnicas de instalações elétricas de baixa tensão para que
houvesse um padrão de excelência na instalação.

A correta divisão dos circuitos e o levantamento minucioso e preciso de todas as


cargas que possam conter na residência é indispensável para o projeto. Sendo assim as
instalações elétricas projetadas neste trabalho foram dado enfase o uso eficiente da energia
elétrica nos cómodos luminotécnicos.

E a verificação das hipóteses que dão o chute pra a solução do ajuste de consumo de
energia elétrica numa instalação residencial, foi possível eliminar a um nível bem alto as
tarifas e os níveis de consumo de energia elétrica na instalação em estudo.
Propiciando assim um uso sustentável desta matéria que se encontra na natureza de
uma forma escassa, em que o seu uso eficaz e eficiente é um assunto de valia atenção pra os
engenheiros e o estado em geral.
As hipóteses de uso das tecnologias semicondutores emissores de luz, cuja
eficiência energética é de alto grau, proporcionou um ajuste altamente viável, sendo estas
tecnologias detentoras de alto índice de eficiência energética, por contrapartida ela também é
de baixo custo na requisição, no caso de compra; e um tempo de vida útil cerca de 5 a 10
vezes maior em relação as tecnologias de lâmpadas a filamentos de tungsténio e as de
descargas a baixa pressão. Acarentando assim mais umas das inúmeras vantagens.

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6.0 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Instalações de Edifícios e Entradas, CERTIEL Cadernos Técnicos, (2000).

Direcção Geral de Energia, Guia Técnico das Instalações Eléctricas Estabelecidas em


Locais Residenciais ou de Uso Profissional; (1990).

Guia de iluminação, Philips Iluminação; (2013).

Direcção Geral de Energia, Guia Técnico de Pára-Raios, (1990).

L. M. Vilela Pinto, Técnicas e Tecnologias em Instalações Eléctricas CERTIEL , (2000).

Direcção Geral de Energia, Regulamento de Segurança das Instalações Colectivas de


Edifícios e Entradas RSICEE, (1974).

Direcção Geral de Energia, Regulamento de Segurança das Instalações de Utilização de


Energia Eléctrica em Baixa Tensão RSIUEE, (1974).

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ANEXOS I

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ANEXOS II

34
ANEXOS III

35
ANEXOS IV

36
ANEXOS V

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