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INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS
TESE DE DOUTORAMENTO
SAO PAULO
2000
IJNIVERSIDADE DE SÂO PAIJLO
I NSTITUTO DE G EOCIÊNCIAS
TESE DE DOUTORAMENTO
COMISSÂO JULGADORA
Nome
SÃO PAULO
2000
UNIVERSIDADE DE SAO PAULO
INSTITUTo DE GEoCIÊrucIns
Tese de Doutoramento
DEDALUS-Acervo-tGC
I lililt Iilil ililt ilil illt ilil ilil ilil tilil ililt iltil ltil ltil
30900005567
São Paulo
2000
À minha esposa Christiane
e aos meus pais
AGRADECIMENTOS
Ao Prof. Dr. Jorge Kazuo Yamamoto por sua orientação sempre segura, além do
incentivo e paciência sempre presente durante a execução deste trabalho.
À Fertilizantes Serrana S.A. por todo o apoìo oferecido ao desenvolvimento desta
pesquisa.
Dedicatória
Agradecimentos
Lista de Figuras
Lista de Tabelas
Lista de Quadros
Resu mo
Abstrac{
1 - TNTRODUçÃO E OBJETTVOS.
2.2 - Geologia 4
2.2.1 - Geologia regional 4
3 - CARACTERTZAçÃO TECNOLOOTC4 22
3.1 - Introdução 22
4.2 - Canais 40
5 - MODELAGEM GEOLOGICA 46
5,1 - Modelo Tipológico da Jazida de Araxá 53
6 - MÉToDos GEoEsTATisTICos 58
6,1 - O Var¡ograma
7 - ANÁLISE GEOESTATúSTICA 78
7,1 - Análise Variográfica 78
7.3-VariânciadeInterpolaçãonoPlanejamentodeLavra-99
8 - CONSTDERAçÕaS nvnrc nz
R EFE R EN CIAS BI B L TO G RA FTCA S 7t7
v
LISTA DE FIGURAS
Figura 2.2 - 1'4apa de localização das ocorrências de rochas alcalinas e carbonatÍticas com a separação
por províncias (adaptado de Gomes et al., 1990).
Figura 2.4 - Mapa geolóqico do Complexo Alcalino-CarbonatÍtico de Araxá com a área arrendada pela
empresa (adaptado de Rodrigues & Lima, 1984).
Figura 2.5 - Visão do capeamento/ porção superior com coloração mais escura, e o minério normal,
mais amarelado. l1
Figura 2.6 - lYapa de distribuição dos furos de sonda da Arafértil, com a divisão nas áreas de lavra em
lt4orro das Cobras e Trìncheirão.
F¡gu'a 2.7 - lVapa de distribuição dos canais e a divisão nas áreas de lavra em Morro das Cobras e
Trincheirão. 15
Figura 2.8 - Trabalhos de amostragem por canal. A amostragem consiste na escavação da face da
bancada e as amostras são coletadas em intervalos de 5 metros. 16
Figura 2.9 - Vista da amostragem efetuada nas bermas das bancadas através de trado mecanizado._ 16
Figura 2.10 - Gráfico da função de economicidade de lavra (Assis & Silva Filho, 1994). 20
Figura 2,11 - --
Fluxograma simplificado da usina de concentração (Fernandes, 1997; Guimarães, 1997), zI
F¡gura 3.1 - Seqüência das relações das etapas de caracterização e do desenvolvimento de uma
planta metalúrg¡ca (Henley, 1983). 23
Figura 3.2 - Formas de ocorrência da apatita associada com minerais de ferro. (A) apat¡ta l¡mpa; (B) e
(C) medianamente impregnada; (D) agregado de apatita microcristalina com óxido de ferro
intimamente associado (Takata ef a/,, 1985). ZB
Figura 4.1 - Histogramas das amostras dos furos de sonda do tipo normal, para toda a área para (a)
P2Osapat .e (b) Fe2Oj , que apresentam distribuição normal. 38
Figura 4.2 - Histogramas das amostras dos furos de sonda do tipo normal, para toda a área para (a)
BaSOa , (b) Þ1gO e (c) SiO2. Erro! Ind¡cador não definido,
Figura 4.3 - Resultados das estatíst¡cas dos valores das amostras de canal para o m¡nério normal na
área do lYorro das Cobras, para (a) P2Osapat. e (b) FerO3, que apresentam distribuição normal. _ 41
Figwa 4.4 - Resultados das estatisticas dos valores das amostras de canal para o minério normal na
área do lYorro das Cobras, para (a) BaSO4, (b) MgO e (c) SiOr, com distribuição assimétrica
posit¡va. 42
Figura 4.5 - Resultados das estatÍsticas dos valores das amostras de canal para o minério normal na
área do Trincheirão, para (a) P2o5apat. e (b) Fe2O3, com distribuição normal. 43
Figura 4 6 - Resultados das estatísticas dos valores das amostras de canal para o minério normal na
área do Trincheirão, para (a) Basoa, (b) Mgo e (c) sio2, apresentando distribu¡ção assimétr¡ca
positiva.
Figura 5.4 - Esquema mostrando a união das seções através de pontos em comum. 49
Figura 5.7 - Exemplo de definição de uma malha tr¡d¡mensional de blocos, com as informações
relacionadas à origem, inclinação e az¡mute (Houlding, 1994). 51
F¡gura 5.8 - Perfil de uma camada de minério com a malha de blocos, mostrando o problema da
divisão por blocos, onde no Bloco A parte do estéril é considerado no cômputo do volume das
reservas e no Bloco B parte de m¡nér¡o não é computado. 52
Figura 5.11- Modelo de distribuição para o tipo rocha (englobando os tipos m¡cáceo-carbonático e
carbonático) 55
Figura 5.13 - Modelo geológico para todos os t¡pos tecnológ¡cos de material (normal, micáceo e
rocha) da jazida de fosfato de Araxá.
Figura 6.1 - Aproximação da geometr¡a do depósito mineral (A) pelo conjunto de blocos de cubagem
(B) (Sameshima, 1995). 59
Figura 6'4 - seml-variogramas comparativos com diferentes passos, mostrando os problemas para a
definição das estruturas (adaptado de Clark, 1929). 62
IX
Figura 6.5 - Nuvem de variograma ou gráfico das variâncias em relação à distância (Wackernagel,
199s). Erro! Indicador não definido,
Figura 6.6 - Cálculo dos pares de pontos para uma malha não regular (modificado de Pannatier,
t994). 64
Figura 6.7 - Representação em bloco-d¡agramas de modelos de anisotropia: (a) geométrica, (b) zonal
e (c) mista. O centro de cada bloco representa o variograma para a d¡stância zero (Isaaks &
Srivastava, 1989), 65
F¡gura 6.8 - Modelos de variogramas com patamar (Journel & Hu¡jbregts, 1978). 66
Figura 6.9 - Resumo do processo de condicionamento para a simulação por bandas rotativas
(adaptado de David, 1977, por Olea 1999), 76
Figura 6.10 - Variação de dados reais, simulados e ¡nterpolados (Journel & Hu¡jbregts, 1978),
Figura 7.1 - Variogramas experimentais para as amostras de furos de sonda do tipo normal e micáceo
Figura 7.2 - Variogramas exper¡mentais para as amostras de furos de sonda do tipo normal e micáceo i
para Fe2O3.
Figura 7.3 - Variogramas experimentais para as amostras de furos de sonda do t¡po normal e m¡cáceo
para ¡49O. 81
Figwa 7,4 - Variogramas experimentals para as amostras de furos de sonda do tipo normal e mic¿rceo
para sio2. 87
Figura 7.5 - Variogramas experimentais para as amostras de furos de sonda do tipo normal e micáceo
para P2O5 apat. 83
Figura 7.6 - Variogramas experimentais para as amostras de canal do minério normal para as áreas
do ¡4orro das Cobras e Trincheirão para BaSO¡.
Figura 7 ,7 - Variogramas experimentais para as amostras de canal do minério normal para as áreas
do ¡.4orro das Cobras e Tr¡ncheirão para FzO:. 86
Figura 7.8 - Variogramas experimentais para as amostras de canal do minério normal para as áreas
do Morro das Cobras e Tr¡ncheirão para MgO 87
F¡gura 7.9 - Variogramas experimentais para as amostras de canal do minério normal para as áreas
do Morro das Cobras e Trincheirão para sioz. BB
F¡gura 7.10 - Variogramas experimentais para as amostras de canal do minério normal para as áreas
do Morro das Cobras e Trincheirão para P2O5apat.
Figura 7.6 - Representações gráficas da distribuição dos valores estimados e simulados para
P2Osapat., para o nível 1040 da mina. 92
Figura 7.7 - Representações gráficas da distribuição dos valores estimados e simulados para [49O,
para o nível 1040 da mina 93
Figura 7.8 - Diagramas de dispersão entre a krigagem ordinária e as simulações/ para Fe2O3. _94
Figura 7.9 - D¡agramas de dispersão entre os resultados da krigagem ordinária e as simulações, para
s¡or. 95
Figura 7.10 - Diagramas de dispersão entre os valores estimados e simulados e os respect¡vos desvios
padrão, para SiO2. 97
Figura 7.11 - Diagramas de dispersão entre o desvio padrão de interpolação e os desvio padrão das
simulações e entre eles¡ para SiO2. 98
Figva 7.72 - Mapas de distribuição dos teores estimados e dos desvios padrão de ¡nterpolação para
P2Osapat. 100
Figura 7.13 - Mapas de distribuição dos teores estimados e dos desvios padrão de interpolação para
FerO:¡. 102
Figura 7 .I4 - ¡.4apas de distribuição dos teores estimados e dos desvios padrão de interpolação para
Mgo. 103
Figura 7 .15 - Mapas de distribuição dos teores estimados e dos desvios padrão de interpolação para
BaSO,. _ 105
Figura 7.16 - Mapas de d¡str¡buição dos teores estimados e dos desvios padrão de interpolação para
s¡02. 106
LISTA DE TABELAS
Tabela 4.2 - Resultados da análise estatística para todas as amostras dos furos de sonda. _ 36
Tabela 4.3 - Resultados da análise estatística para as amostras dos furos de sonda, dentro da zona
apatítica. 36
Tabela 4.4 - Resultados da análise estatística para as amostras dos furos de sonda, do tipo micáceo. _ 37
Tabela 4.5 - Resultados da análise estatística para as amostras dos furos de sonda, do tipo normal_ 37
Tabela 5.1 - Resultados dos volumes para os t¡pos normal e micáceo, a partir dos modelos
geológ¡cos 57
Tabela 7.2 -Graus de correlação entre os valores krigados e simulados e as suas respectivas
rnceftezas. 96
Tabela 7.3 - Graus de correlação entre os desvios padrão dos valores obtidos para cada método. _ 97
Tabela 7.4 - Teores médios da jazida de Araxá obtidos para os três métodos utilizados. _-- 99
LISTA DE QUADROS
Quadro 3.2 - Classif¡cação segundo os tipos geológicos (Assis & Sitva Filho, 1994). _ 26
Quadro 3.3 - Subdivisão da classifìcação dos tipos geológicos (Assis & S¡lva Filho, 1994). _- 27
Quadro 3.5 - Valores potenciais de recuperação da apatita, com base nos testes experimentais
(Fernandes, 1997),
Quadro 3.6 - Classificação dos blocos segundo o índice RCaO (Takata et al., 1985) 30
--
RESUMO
Results of a geostat¡stical modeling of the Araxá apatite deposit are presented in this
thesis. In this sense, estimation and simulation techniques were extensively applied to the
chemical data available for this depos¡t. Besides, application of the interpolation var¡ance for
mining planning purposes ¡s also discussed, The Araxá apatite deposit is located in the
western port¡on of Minas Gera¡s State and results from weathering processes on different
rocks from the Araxá Alkaline-Carbonatitic Complex of Cretaceous age, The weathering
mantle presents two zones, an uppermost overburden level and an apatite bearing zone. For
mining purposes, several apatite ore types were ident¡fìed. However, in this study only the
most ¡mportant ore types were considered, i.e., normal and micaceous types. Thus, data
coming from these ore types were submitted to geostatistical estimation and simulation
techniques in order to study the spatial distribution as well as uncertainties associated with
estimates and simulated results. As an estimation method the ordinary krigìng technique was
chosen because of its superior characteristics in relation to other kriging techniques such as
simple kriging. On the other hand, among several s¡mulation techntques available, only
sequential Gaussian and turning bands simulation techniques were applied because they
produce results more compatible with input data. Estimation and simulation produce results
close to each other, but uncertainties assoc¡ated with ordinary kriging estimates, as
approximated by the interpolation variance, are always greater than those associated with
stochastic simulation realizations. Separation of ore types into technological classes was
important as long as it provided better and more precise results for computing variograms
and, consequently, for geostatistical modeling. The ¡nterpolation variance reveaied to be an
¡mportant tool for mine planning as long as it gives a good idea of the spatial variability. In
this sense, areas with greater uncertainty should be developed carefully, in order to avoid
m isclassification between ore and waste. Finally, this thesis showed the importance of
applied mineralogy into ore which improves the results of geostatistical modeling.
1- TNTRODUçÃO E OBJETTVOS
2. 7 - Localização e Acessos
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goyazila e rabdofanita). Nesta porção do capeamento, conforme Braga & Born (199g),
há um enriquecimento em Fe2O3, SiOz, AfzO¡, TiO2, BaO e pzOs, este último de
natureza não apatítica.
A passagem do capeamento estéril para o material mineralizado é brusca, sendo
perceptível tanto nos testemunhos como nos boletins de análises químicas, o cao é
praticamente inexistente no capeamento, porém na região de interface entre o
capeamento e a zona mineralizada atinge teores próximos aos de pzos, superando-os
em seguida (a apatita possui relação teórica CaO/P2O5 de 1,32), Mesmo assim, ocorre
a presença de fosfatos não apatíticos até próxrmo à rocha sã na proporção de 10 a
20% do P2O5 total. Para as apatitas de Araxá, a quantidade de pzOs apatítico é
determinada a partir do teor de cao, considerando uma relação de cao/p2o5 igual a
1,35.
o
material mineralizado pode apresentar teores de P2o5 apatítico superiores a
20ok, o que representa mais de 50% em peso de apatita. Este material, com aspecto
terroso, possui cor marrom média a escura e é caracteristicamente mais pobre em
Nb2Os, T¡O2 e OTR (óxidos totais de terras raras), em relaçâo ao capeamento. Os
teores de Fe2o3, na forma de óxidos hidratados de ferro, magnetita e hematita ainda
são elevados, podendo superar 30%, mas com tendência a decréscimo em
profundidade.
Em termos de granulação, o material mineralizado apresenta parcelas muito
significativas de finos, predominando as porçÕes com 25 a 45% de material com
granulaçäo inferior a 0,037 mm, carreando em média 10 a 20o/o da apatita total.
Dentro do nível considerado mineralizado ocorrem diversos tipos tecnológicos de
minérios, os quais são descritos adiante.
O produto final deste intemperismo representa uma pequena parcela do volume
da rocha original devido às modificações ocorrentes nos const¡tu¡ntes originais.
Até 1975, os tipos de trabalhos de pesquisa efetuados (Arafértil, 1975) tanto pela
própria empresa como por outras (CAMIG, DNPM, lPR, lTl e CNpq), foram os
seguintes:
. Poços;
. Galer¡as;
. Furos de sonda;
. Trincheiras e frentes experimentais.
A partir dessa data, os trabalhos de pesquisa efetuados voltaram-se quase que
totalmente às sondagens rotativas, as quais ainda são utilizadas localmente para maior
deta lhamento.
A densidade de amostragem das sondagens correspondeu, in¡cialmente, a uma
malha de 200 x 200m, sendo adensada com o andamento dos trabalhos de pesquisa,
onde chegou a se ter espaçamentos entre furos de 50 m, principalmente, nas regiões
próximas às áreas de lavra. O número total de furos de sonda é superior a 670 (Figura
2.6)
Figuro 2.6 - Mapo de distribuição furos ¡le sontla da Araferfil, cottt o tlivisão nus
dos
Alguns furos foram refeitos, ou seja, sondou-se próximo a furos jir realizados, da
mesma forma que as amostras foram reanalisadas, em virtude do pequeno número de
elementos inicialmente analisados. A locação das sondagens foi controlada por
levantamento plani-altimétrico, em escala 1:2.000, sendo todos os furos realizados
verticalmente. A amostragem foi efetuada considerando a cota da boca dos furos, ou
seja, coletaram-se amostras em intervalos regulares correspondentes às cotas inteiras.
Os furos de sonda foram efetuados pelo método rotativo, com diâmetro NX, em
sua maioria, reduzido para BX quando necessário. As sondagens foram realizadas até
atingir a rocha fresca ou então o nível 960, que, devido às razöes ambientais,
corresponde à cota limite para explotação.
Foi utilizada a técnica de embuchamento no material alterado e com coroas de
pastilha. Segundo a empresa, esta técnica permitiu uma boa recuperação do material
(cerca de 95%).
Asamostras para análises foram coletadas tomando-se a metade de
testemunho a cada intervalo de 5 metros. No início, apenas alguns óxidos eram
analisados em laboratórios contratados. A partir de 1974, passou-se a analisar
sistematicamente 10 óxidos mediante espectrometria de raios-X nos laboratórios da
Serrana S.A. de Mineração, através de equipamento PHILIPS, modelo PW-14S0,
versão ASP.
A partir de setembro de 1975, as amostras passaram a ser analisadas em
equipamento próprio da empresa, espectrômetro de raios-X RIGAKU, modelo
Geigerflex 3134. Algumas determinaçöes eram encaminhadas à Geosol - Geologia e
Sondagens Ltda.
Houve uma nova mudança do equipamento em 1988, com a substituição do
espectrômetro RIGAKU por um PHILIPS, modelo PW-1606, proveniente da Serrana
S.A.
Uma outra fonte de informação existente para o planejamento da lavra, além dos
furos de sonda, consiste nos dados de amostragens de canal e trados mecanizados
(diâmetros de 4") efetuados nas frentes de lavra. A Figura 2.7 mostra a distribuição das
informaçöes destas amostragens, com mais de 7.000 escavações, concentradas nas
frentes de lavra.
15
Figura 2.7 - Mttpo da tlistribuiçäo tlos canais e n ¡lit isíut nns ¡ireos de ltvrs ent Morr¡t
das Cobras ¿ Trinchcirão,
Fígura 2.9 - Wsta da ømostrøgem eføuada nas bermas dos bancadøs atrøvés de trødo
mecønízødo.
17
O valor 1,35 (Braga & Born, 1988) foi obtido a partir de concentrados de apatita.
O material considerado como minério é aquele que possui teores de PzOs apatítico
acima de 6%.
A análise de SOs, juntamente com o BaO, serve para quantificar o teor de barlta,
levando-se em conta que todo o SO¡ encontra-se na forma deste mineral (BaO ocorre
tanto na barita como em alu m inofosfatos).
Para os estudos estatísticos e geoestatísticos do banco de dados dos canais
será consrderada a divisão da área em duas porçöes, denominadas Trincheirão e
Morro das Cobras, as qua¡s são separadas pela coordenada E -900 (Figura 2.6),
conforme as informações de campo e do relatório interno da empresa (Arafértil, 1997).
A divisão foi efetuada por não haver uma continuidade espacial das informaçÕes e
também por apresentarem diferenças nos teores, como a ocorrência de barita em
teores mais elevados no Morro das Cobras que no Trincheiráo.
18
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Figuro 2.10 - GníJico dafitnção ¡le economicidatte de lnvro (Assis & sitva Filtto, 1994).
(12,7 mm). O minério passante em 2" e retido em /,", irá compor a pilha do material
bitolado 28. As demais fraçöes, acima de 2" e passante em /,", formam o material
bitolado 24.
Da pilha de homogeneizaçáo, o minério é retomado para a usina de
concentração. Todo o processo de concentração é apresentado na Figura2.11.
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3 - CARACTERIZAçÃO TECNOLóGICA
3.1 - fnffodução
Pesquisa
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de
AvaliaÇäo Exoloracão/Furos de < das
Avalação quallâtiva
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plente Teste metalúroico dãs
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ptanta fin¿¡ ; -
Teste metalúrgico de volumes
de amostras em planta p¡loto.
Avatiaçâo dos produtos
metâlurgicos
Desenho da planta e
engenha.ia
Avaliação qualital¡va e quant¡tãtrva
das añoslras de perfuÍatriz e da
frenle de lavra
i Conskuçåo da planta e
acompanhamento
. '.''''''.,,-t
I , Avafiação dos produtos
i Operação da planta
Qundro 3.2 - ClossiJ'icação segundo os tipos geológicos (Assis & Sitvø Filho, 1994).
Tipos Características
Quadro 3.3 - Subtlivisão da classificação tlos tipos geotógicos (Assis & Silva Filho,
r994).
Sub-tipos Características
CD
Figuro 3.2 - Formas ¡le ocorrôncia dn apøtita associndo cont minernis de ferro. (A)
opatitu lintpa; (B) e (C) medianamente impregnada; (D) ogragulo de apntita
tnicrocristalina com óxitlo de ferro intimantenre associado (Tokatn et I ggs).
'r1.,
)Õ
Desta forma, foi definida uma simbologia para os blocos de lavra de acordo com
este índice de recuperação de apatita, através de uma ponderação dos graus de
impregnação com os fatores adotados na empresa.
Para a caraterísticas das apatitas apresentadas no euadro 3.4, foram
estabelecrdos, conforme apresentado por Fernandes (1gg7), valores médros de
recuperaçäo das mesmas no processo de concentração, que säo mostrados no Quadro
.E
30
Ona¡lro 3.5 - Volores pofenciaß de recuperação da npølita, com bose nos tesfes
experimentflis (Fernan es, I997).
Passante em
0,037 mm
Quadro 3.6 - ClossiJ'icação tlos blocos segundo o ítttlice RCaO (Tokatu ct trl,, tg85)
RCaO Categoria
< 40o/o rutm
40-500 méd¡o
50-60% bom
>6j0/o ótimo
' barita
A barita apresenta um comportamento semelhante ao da apatita na flotação,
devido aos cátions destes minerais pertencerem ao mesmo grupo na tabela periódica.
Para a sua retirada, há um circuito exclusivo de flotação de barita, utilizando-se um
reagente apropriado para esse mineral. Este circuito somente é ativado quando a pilha
de homogeneização possui teor de BaSO¿ superior a 2,50/0.
. s¡licatos
Os minerais silicatados de ganga são, principalmente, os argilo-minerais.
Também säo eliminados através da flotação de apatita, porém esta flotação deve ser
realizada com um pH bastante elevado (em torno de 11,5) para que haja uma boa
seletividade; o seu custo é elevado, devido ao alto consumo de soda (hidróxido de
sódio). outra maneira de se minimizar o problema é através da lavra seletiva
atualmente utilizada.
. carbonatos
Os materiais que apresentam minerais carbonatados (calcita e dolomita,
principalmente) não são explotados, pois ainda não há um processo tecnológico que
perm¡ta a sua separação.
4 - ANÁLrsE EsrATÍsrrcn
Tabelo 4.2 - Resultados dtt andlise esløtístict paru tudos s dntostrfls dos furos tle
sottdq,
Var¡âvel Amostras Méd¡a D.Padrão CV Mínimo \t, tnr, Medrana u. ùup. Máx¡mo
BaS04 J,¿ 0,0t 0,1 0,5( 54,3C
^on
trâo 470( 13,65 10.42 0,7€ 0,00 13,8( IU,VL 66,60
3aO/P205 470e 1 ,31 ,JV 1 ,01 UU¿ u,b4 '1 )E 1.46 zu,þ(
'ezos 470e 32.02 12.88 0,4( 0.00 1) OO 29,7( 40,2( 92,0(
Mso 2A2l 5,12 1 ,4! 0,0c 0,4( U,öL 4,7 2ii,3(
'zos 4706 11 ,48 5,85 0,51 0,5( 6,8( {J,3t 15,5t 31,9(
2O5apat. 470e I,71 6,9{ 0,7s U,U( 2.2( 8,3C 13,7( 31,9(
ii02 447: 2,0¿ 10,8i 0,9c 0,0( 3,7t 8,1 18,4( 70.8(
úar¡ável qmostrâs Méd¡e D.Padrão CV Mtn tmo \t. tnr. Med¡ana Q. Sup. Máx¡mo
3aSO, 196' 4,4i t,Jt 1,6€ 0,0( 0,1( 0,6( 6,2C 5ð bL
laO 254 t ó,u u,4 t 0,0t 1 ,2( 16,6( 22,70 +4,U1
'z() s 2547 14,61 5,49 U,Jt 1,40 1 0,50 14,2( 18,1 31,9(
)2Osâpât 2547 5, Ut u,4t 0,0c 12,2( 16,6(
8,3C 31.9(
jr()2 2444 13,01 11 ,3¿ 0,8; 0.00 J, Ut 10.1( tv, / 66,5t
.>-7
Tobela 4.4 - Resulfados tln nnálise estatísticfl pdro s flrtlostros rlos.furos e sonda, do
tipo micáceo.
y'a ¡¡ável Amostras Mecf ia D.Pad¡ão GV Mínimo Q. Inf. i Mediana Q. Sup. Máximo
JAS()4 tJo( 5,'1 /,ES 0,0c 0,2c U,VL 7,50 58,6C
laO 138t 18,22 8.1 S U,4 0,2( '12,00 17,6C 41,6C
Ja()lP20l 1387 0, 1s 0,16 0,6( 1,09t 1,23 1 ,3: 1,5C
FezO¡ 1387 28.51 8,8i 0,31 3.2( 22,s0]| 27,8c JJ.OI /9, t
VìgO IJÕ/ 11 1 14 0,9€ 0,0c 0,40 0,7( 1 ,4t 5,0(
zos 138; 15,7t 5,4{ 0,3: 1,6C 't,ll 15,6t 19,4C 31 ,2t
P2O5apat 138t 41 1t 5,9f u, r+: u,¿l 8,9C 13,0C 17,6C 30.00
sio2 1384 10,5! 10,1 0,96 0,1( 1 0c 7,40 16,75 58,1
P,O.ap
a
.10
Tilìro1;iõtås 13s71
I p"or¿o,
v¿¿¡. "" u,l .09
I o o"tl
I cu n"'l
I v,n,r* : zol
.0Ê
05
04
03
a2
01
00
Fe,O,
Figura 4.1 Histogromas dß onrostras dos furos de son¡la tlo ripo nornnl, ¡toro to¿( û
-
riren poro (a) P2Osopat.e (b) Feû¡ , que apresentfln distrihuição normol.
39
TÁrosñi:- rãdl
r
J ue¿'" s r,l
I o.prot¿o. r ssj
I cv rsol
J u,n,ro o ool
I ourn rnr o >ol
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I o'an. suo z sol
I va".no. s¡ ool
BaSO,
a
trFËt,ã: 1ãã¡l
I u¿¿¡" ro ¡ql
J o.puoruo ro,ol
I cv, o qel
I rvr,n,n". o rol
I orun tnr r ç,¡l
I r'¡.¿,un", r ¿ol
lo,"n sup zsl
| [¡á¡rnìo 'o r0l
58
sio.
c
Figura 4.2 - Histogrsrnüs das amostras dos /uros tle sonda do tipo normol, paro fodfl (t
4.2 - Canais
Padrão
n¡m o:
lAmostras: )9a21
lv"o', .l ntl
lo.pu¿,¿o 8.551
lxir"
lM"o,"n"
:i:l
:o:ol
lo. suo :a zal
lrr¡¿xrmo oz.oal
Fe,O,
b
Figura 4,3 - Resulfltlos tlas estøtísticas dos volores tltts ttntostras e cuntl paru o
tttittério norntal na dret do Morro das Cobrøs, pora (a) P:Osapat, e (b) Fe2O.1, t¡ne
ap res e n lam dislr i h uição,i o Í Ín al.
42
BáSO
lÃ---*¡*-ãr*-; !-;tl
lr¡.n. n oonl lAr¡oslr¿s aatítl
lo p"¿r¿o, o rrol lr'.t".i' r"l
'
lc u
lv;n'ro
lo rnr
' ^."1
o oool
o oool
l: ;"*'
lv'^-"
ì :Tl
n nnl
lu.a¡'n, o rrol
lo.sro.
l^¡¿*,'o
o ¡sol
s oool
l;::1"",
lQsuo
iffl
r.7l
lr,','o ,¡ tul
[4SO
bc
b
Figurn 4.4 - Resultotlos dtts estdtísticas dos valores las unostras de cnnal poro o
minério normdl nû úrea do Moto das Cobras, pøro (a) BISO1, þ) jllgo e (c) SiO:,
cotn distribuição assimëlrica positivtt,
43
AS:
êd ra: 28,
Padrão; 6,
V. : 0.2
8.14
lnf. r 24.4
fVled iana: 28.04
Sup.: 32,
x¡mo: 70.
l0
Fe,O,
Figurn 4.5 - Resultatlos das estatísticas clos vølores dos tmostms tle cnnal port o
minério normøl nø área do Trincheirão, para (a) P2Osflpat. e (b) Fe2O3, cottt
distribuição ttormol.
lÃñffi-lõ7ã]
li;'i:,." rî:l
hd
BaSO.
lÃffii----ro?61
l¡r¡"¿',
hi
t .ol,
[4so sio;
bc
Figuro 4,6 - Resultndos ¡las esldtísticas dos volores das ønnslras de canol ¡tora o
minërio normal nø årea do Trincheirão, paru (a) BúO,¡ (b) MgO a (c) SiO2,
tpresentando distribuição assimëtrict positivn.
45
5. MODELAGEM GEOLóGICA
Geração do
Banco de Dados
Análise e Verif
dos Dados
Verificação em
3dimensões
Modelagem
do Depósito
'Análise e Verif
do Modelo 3Ð
Modelagem
dos Ti:ores
uma verificaçäo e análise dos dados, pois os dados irão influenciar diretamente nos
resultados finais obtidos.
lr
r11
I
ll
i
t
Efr
lilirl
rl
l1
'l l]
I
H
il
ilirflil
LIH
Figuru 5.4 - Esr¡uemfl ntostrondo o unícío das seções alrav,és de pontos em comunl
50
O¡lgom do
mslha
estéril
Bloco B
F.igura 5.8 - PerJil de ums cømadø de minério cont a mnlha de hlocos, mostrando o
problenm da dívísão por hlocos, onde no Bloco A parte do estëríl é consitlerado no
cômputo do volume dns reservus e ,ro ßloco B parte de mìnërío não é computado.
foram utilizadas como base devido à importância dos processos supérgenos atuantes
na formaçäo do depósito, gerando maior continuidade na horizontal que na vertical.
Nas Figuras 5.9 a 5.11 estão apresentados os modelos individuais e nas Figuras
5.12 e 5.13 podem ser observadas as representaçöes de todos os modelos
geológicos/tipológicos da jazida e as suas disposiçöes.
Irigura 5.1I - Modelo de dîstribuíção pnra o tipo rocha (englobando os tipos mÍctíceo-
c ar bo n dtic o e c arho nátíco).
F'ígurø 5,12 - Modelo de distríbuição espacitl pøra os materiuis da zona apntítíco.
Irígura 5.13 - Modelo geológico pnra todos os tipos tecnológÍcos de nmterial (normnl,
mÍcáceo e rocha) da jazída defoslato de Arorá.
E7
Trrbeln 5.1 - Resullados tlos voluntes para os Íipos tutrntul e micúcco, u parlir
dos modelos geológicos.
6 . METODOS GEOESTATISTICOS
Cada bloco de cubagem do depósiiu tem o seu teor médio avaliado a partir das
rnformaçÕes dos pontos de amostragem (Figura 6.2), por meio da equação de médía
ponderada:
-t
t= ¿\\,1,
r=l
(6.1)
A
mtneno
?lr:,'.,,. tneflo
m
discretizado por blocos
Depósito mineral
f=leor da amosÌa
w=ponderadot da âmostra
6,1 - O Variograma
zy = ll * h) - Z(x))') (6 2)
n:: ¿1,
onde: 2y é a função variograma (y éa função semi-variograma); n é o número de
pares de pontos separados pela distância h, Z(x + h) é o v alor da variável regionalizada
no ponto (x + h), e Z(x) é o valor da variável regionalizada no ponto (x).
As variâncias entre {Z(x+h) e Z(x)} podem ser deduzidas graficamente, conforme
mostrado na Figura 6.3 e algebricamente conforme Journel (1983):
Para se calcular a distância d entre (Z(x+h) e Z(h)) e a primeira bissetriz, tem-se:
o
d = lz(x + h) - Z(.r)l cos 45 (6 3)
onde, elevando-se esta equação ao quadrado, obtém-se:
I
,l' =llzf x r-lr)-21.r)lr (6 4)
Z ¡x*n¡
100
95
115
passos = 25 metros
T (h)
Figurn 6.6 - Ctilculo tlos pares de pontos ptrn uma mnllm não regulor (modi/icndo de
Pannatier, 1994).
Yr'l
1.0
0.95..
\'13 ¿
hla
Figura 6.8 - Modelos de voriogramas com potdn ar (Journel & Hnijbregts, 1978).
o
estimador é função da variável aleatória 2", e é obtido como média ponderada
dos dados disponíveis:
Z'(u,) -lu,,Z(u,) (6 6)
Como pode ser observado, esta expressão é dependente tanto dos valores
como da geometria do conjunto de dados (Yamamoto, 2000),
É importante salientar que esta definição exige que todos os ponderadores
sejam positivos, pois, sendo negativos, podem gerar a variância de interpolaçáo
negativa. Esta variância, segundo Yamamoto (2000) possui as seguintes propriedades:
. exatidão, se a localização de um dado valor coincidir com o ponto a ser estimado,
entäo o ponderador deste valor é igual a 1 e os demais serão iguais a 0;
. aumenta conforme o aumento da dispersão dos valores das informações;
69
z*t,,,,'' l=l$
nf A
Z*(u^.
v \ l (6.12)
,t;=*Ë,;,
' ,tt/ ." *trf,¿, +
-z+ $,))- (6.13)
7 nt/ 7. '
onde, s j, é a variância de interpolaçäo para o ponto uj; z.(u) e o varor krigado para o
ponto (u;)' contanto que o broco v seja dividido em nv pontos e todos os pontos
estimados utilizem a mesma configuração de dados.
como a variância de interpolaçäo resulta de uma nova proposta, ela näo se
encontra implementada no programa utirizado (rsATrs, r. 3.1 .2), havendo a
necessidade da adaptaçäo do cálculo da variância de interpolação no referido
programa. Esta adâptação foi realizada conforme a equação:
portanto:
onde L são as possíve¡s imagens da distribuiçáo espacial dos atributos Z(ø) no campo
A. Cada real¡zação é denominada de "imagem estocástica", que reflete as propriedades
impostas sobre o modelo da função aleatória Z(u) (Deutsch & Journel, 1992).
A simulaçáo é dita condicional quando as real¡zações honram os valores Z(u) em
suas localizaçöesl
Z(u) = 7o¡rt¡. V/e i=1, ...,n (6. r e)
zi.@)=|Lz,a,l (6.20)
t=t
-lr.
o;1rrr = -ll Z,r ttt-Z'.,tutl, (6.21)
L l=l
Este método proposto por Journel & Alabert (1989, apud Dowd, 1992) é uma
aplicação do Teorema de Bayes. Os n eventos dependentes de A¡, i=1 ,...,n podem ser
simulados seqüencialmente usando a expressão:
P(Ar,42,...,4")=P(A¡141,...,4¡_1 ) P(An_1 141,..,An_2) .., p(A2lAl ) p(A1 )
onde, z.(u) é o valor do ponto u estimado por krigagem simples; R(u) um resíduo, que é
R(u)=[.oz¡", com ( sendo um valor gerado aleatoriamente e transformado em uma
distribuição normal entre -3 e 3 e o2ks a variância de krigagem simples.
As maiores vantagens deste método são:
Fácil condicíonamento;
a As anisotropias são manuseadas facilmente;
Pode ser utilizada para qualquer funçäo covariância.
O resultado z"n (u) é uma realização de uma funçäo aleatória que é estacionária
de segunda ordem, com esperança igual a zero e covariânc¡a:
E[Zs(u)Zs(u+h)]=C(þ)
que tende à covariância isotrópica quando o número de linhas tende a infinito. Uma
covariância isotrópica pode ser modelada como a somatória de modelos isotrópicos
imbricados em espaços de dimensÕes n<3. Basta entäo s¡mular independentemente
cada um dos componentes do modelo e em segu¡da somar as realizações em cada
ponto (Remacre & Carvalho, '1998).
De acordo com Dowd (1992), o condicionamento dos pontos neste método é
realizado de forma separada. Para obter uma malha com os dados condicionantes é
realizada uma estimativa por krigagem, para obter valores da malha usando os dados
simulados, não condicionais, nas posições dos dados originais z.x.n"(u). Estes valores
obtidos são, então, subtraídos do resultado da simulação não condicional (2"n.(u))
gerando, assim, uma malha de erros correlacionados. Outra etapa é a estimativa por
krigagem (z-r,o(u)) a partir dos dados originais, a qual são adicionados os valores dos
erros co rre lacio n ad os, conforme:
,/ (ul
I
ll tl I _ Ceraçäo de â(u) com
-> I -/' -> ur¡ dado semrvanograma
I l¡ (zsnc(u)
-_.--V..---..--
amostras vaflograma
nos ponlos ul
Figura 6.10 - Variação de ¡lados reais, simulotlos e interpolados (Journel & úuijbregts,
1978).
7 - ANÁLrsE GEoEsTATÍsrrcn
A análise variográfica foi baseada nos resultados analítrcos das amostras dos
furos de sonda e das escavações de canais/trado mecanizado (os mesmos utilizados
na análise estatística). Sua realização permitiu compreender o comportamento espacial
dos óxidos importantes para o processo de explotaçáo.
Para os furos de sonda, a análise foi realizada com as amostras pertencentes
aos tipos minério normal e micáceo, as quais são de maior ¡nteresse, e sendo também
comparadoS os seus comportamentos espaciais.
Os parâmetros utilizados para a elaboração dos variogramas dos furos de sonda
foram os seguintes:
o
Y(h)
srf.j
BoSO, - nofmol
BoSO, - micóceo
o
7(h)
Sl - eleilopeprro = 33,50
52-Âmplilude = 22OOjm
ãolomor = 5ó,00
Coef. onrsol = 10,41;0.54.I
53 - Ar¡Þlilude = 170.00.n
totomor = 52,00
54'Ampiitude = 90.00m
Polomor = 90.00
Fe?O3 - normol
'i(h )
Figura 7.2 - Variogramas experimentais poro ds arrtosfuûs tle furos de sondo lo Íipo
normnl e micdceo para Fe2O.1.
B1
MgO - micóceo
Figura 7.3 - Variogramas experimentais porfl (rs dntostrfls de furos de sonda do lipo
¡¡r r'-----..!lll
SiO, - micóceo
Figura 7.4 - Variogramas experimentais paro os dtrrostres de furos de sonda do ti¡to
ïrincheiröo
Figura 7.6 - Vøriogromas experimentais p rd os amoslrds tle conal ¡lo mintjrio nornttl
poru os dreos ¡lo Morro das Cobras e Trinche irão porn BnSOa,
86
Figurn 7.7 - Variogramas experimenlais pdr as úntostras tle cannl do tttinério norntal
pflra üs áreas ¡lo Morro das Cobras e Trincheirão parn F2O3.
MgO - Trinche¡fÕo ,,r
SiO, - Trincheiroo
Figura 7.9 - Variogramns experimenlais pflr ds dt tosfras tle can ¡lo ntiuério nonnnl
para rc áreas do Morro clas Cobros e Trincheirão pøro SiO2.
B9
T(h )
7, 2 - Estimativa e Simulações
observe-se a distribuição dos teores de PzOsapat. e MgO, para o nível 1030 da mina,
apresentados nas figuras 7.6 e 7.7, respectivamente.
-l(ïJ0
-llut
-¡ 200.
-l-l(tJ.
' I 4O{)
-1500.
- l(rjo ,lüx)
-l l({l -l 100
,12æ -1200
-13û). ,1300
-I 4(x) -I 4(X)
I 5(x) -I500
I l(x) -t I00.
-12û) -l 2()0
-l]00 -t300.
-t4m -l 40{).
,' l,ocaliznção
drß Amoslrrs
-I 500. "I 500.
-1500 -t400. -t300 -l2m -il{D. -10û). -q10. -800. -7Ð. ,6m. -5m. -401.
-1000. -ìofi)
-t l(n -llûl
-1200. -t?rx,
-1100. -l](n
-t4m. -14{x)
-t500 -15û)
-t 100. -1100.
-tæ0. -t200.
-1100. .1300.
-t 400. -¡400.
-t5m. -t5æ.
-l 100. -¡ ¡00.
-¡2m. -t2@.
-t 300. -r 300.
-t 400. -1400.
,_ Loc¡liztção
-1500. -l s00_ ' drs Amosk¡s
-1250. -t00. -750.
-1500. -t400. -1300. -¡200. -il00. -1000. -9@. -t@. -?m. ó00. -5m.
-1000.
-t t00.
.12m.
-1300.
-1,$0.
-ltú.
-t500. .r,m. -lm. -1200. -il00. -¡m0. -9æ.
Valores estimados
KO x SGS KOxTB
P,O. aoat 0,799 0,863
BaSO¿ 0,937 0,983
Fe"O" 0,761 0,990
N4qO 0,528 U,9Jb
SiOz 0,94
Uma possível correlaçâo entre a incerteza e a média local, seja ela estimada
pela krigagem ordinária ou determinada como média de L rea zações, também seria
interessante observar nos gráficos de dispersão.
A Tabela 7.2 apresenta os graus de correlações entre a ¡ncerteza e a média
local dos dados.
KO SGS TB
)2O5 apat 0,1 85 0,099 0,008
JaùU¿ 0,773 0,804 0,836
=ezo¡ o,279 0,690 0,384
VlgO 0,750 o,877 0,833
iiOz 0,787 0,879 0,E31
Tabela 7.3 - Graus tle correlação enlre os desvios padrão dos tnlores ohtitlos ptra codo
métotlo.
estimativa por krigagem ordinária (Tabela 7.3). A principal diferença reside no fato que
estimativas são realizadas com poucas amostras ao passo que a sirnulaçäo utiliza não
somente as mesmas amostras da krigagem ordinária mais os dados já simulados (sorl
data), além do resultado ser realizado L vezes através de processos aleatórios.
conseqüentemente, a incerteza associada à média de L realizações tenderá ser
menor que a incerteza da krigagem ordinária e será tanto menor quanto maior for o
número L de realizaçöes, entretanto a variância global não irá diminuir com o aumento
das realizaçôes, o que de fato só ocorrerá com o aumento do número de informaçÕes
(amostras).
A Figura 7.1 1 apresenta os diagramas de dispersão entre os desvios padrão de
interpolação da krigagem ordinária versus os desvios padrão dos métodos de
simulação condicional e entre eles.
Tabela 7.4 - Teores médios da jazida de Aroxá obtitlos parc os lrês núfodos utilizutlos.
KO SGS TB
r2O5 apat 16,00 % 15,58 % 15,90 %
3aSO¿ 5,16 "/o 5,UU 70 5,43 %
o/o
=ezos 25,34 0/o
25,56 % 22.63
vlgo 1,17 % 1,39 % 1 ,04 o/o
Como pode se observar na Tabela 7.4, os teores médios para a jazida de Araxá
calculados para os diferentes métodos considerados neste trabalho são bastante
s¡milares entre s¡.
A partir desse estudo, constata-se que a krigagem ordinária fornece estimativas
conf¡áveis dentro da qual¡dade e quantidade das informações disponíveis. Os
processos estocást¡cos de simulação condicional apresentam valores médios bastante
próximos aos da krigagem ordinária, porém a tempo de processamento mais elevado,
Com relação às rncertezas associadas, o desvio padrão de interpolação
representa uma medida mais conservadora que em relação aquele associado à média
de L realizações. A krigagem ordinária continua como um método de estimativa
confiável e que dificilmente poderá ser substituído por um método estocástico de
simulação condicional,
- t 0(x) - 1000.
-l 100. -ll(x).
-1200 - l2(x).
- t300 -13(n.
-1400. - 1400
,(-
-I 500. - l-s00.
:'
-3
PzOsapat. - Valores estimados
-l (xx) -750.
- I (X)0. - l(xx)
-il 00 -l 100.
T 1l l- + +t t+ + t + + Ì tl + + + +
- I 200. t __l
+l I -t + + t + t f i t -1200.
i. + + +t t+t .t + + +
:ti -l 'l
- 1300. t + + { + t+ - l3(x).
+t
I + +. + + t+
l j
+
-l
- 1400. 'j +
-l +r ¡ -I400
_l _l
-'1 I
- l5(x).
--l
l - I 5(X).
I
I7ígura 7.12 - Mapas de distribuíção dos teores estímados e dos desvÍos padrão de
ínterpolcrção para P 20 5apat.
101
- l(xx) - I (XX)
-l t(x). -il00.
-I200 - l2(x)
-r300 - l:100
- I 400. - 1400.
- 1 500. - I 500.
+ ï I
+
+ i +
il t. +
+
+
+ I + J
-I I()0. t Èæriß t I + { I i
t- I -ll(x).
t] I + 1.
I t .t t. +
I +_ +. +
II
- t3(x). + + + ¡- 1
i: t + + t + + t t + - I 300.
+ + + + + + +
l-
-1400. + l +
L-
'l + T t + { + I + - I 400.
t l- t -l
I + + + ùt + I I +
Figura 7.1 3 - Mapas de distribuição dos teores estínmdos e dos desvios padrão de
ínterpolaçíio paru lre zO t
efetuadas amostragens de detalhe para que os teores estimados sejam mais próximos
aos reais.
Os mapas de distribuição de teores de MgO e de suas incertezas associadas,
representadas pelos desvios padräo de interpolação, apresentados na Figura 7.14,
juntamente com as informações de campo refletem bem as regiões onde predominam
as materiais do tipo micáceo, mesmo com os teores limitados a no máximo 5%. Através
deste tipo pode-se apontar as regiões de ocorrência de rochas glimeríticas na jazida,
pois o tipo micáceo é produto de alteração destas rochas.
-1000.
-llm.
-1200.
-13m.
-1400.
-l5m
-1000.
-l I 00.
-tzffi.
-13m.
-14m.
-1500.
-10m. -750.
MgO - Desvio padrão de interpolaçåo
Fígurø 7.14 - Mapas de distríbuição dos teores estímndos e dos desvíos padrão de
ínterpolação parø MgO.
104
parte oeste com teores mais baixos e a parte leste onde os teores säo mais elevados
próximos a 25o/o de barita, conforme pode ser observado na F igura 7 .15.
A porçâo com os teores mais elevados éo extremo sudeste da área,
coincidentemente próxima ao centro da intrusão, com suspeitas de que sejam oriundas
de atividades magmáticas tardias ocorridas nesta região, porém sem nenhum indício
evidente. Este é o único depósito do gênero que possui teores tão elevados de barita
(Braga & Born, 1988). Estas baritas ocorrem sob a forma de massas associadas a
materiais com cimento apatítico, formando corpos do tipo geodo, com vazios e
concordante com os valores dos teores, o que seria totalmente previsível em função do
mapa de desvios padräo. Entretanto ocorre um local que deve ser analisado com mais
105
cuidado, a fim de se obter uma maior precisäo nas estimativas com um menor desvio,
situado na porção sul da ârea, apresentando altos valores de desvio padräo.
-1000. -1000.
-l 100. -l 100.
-1200. -1200.
-1300. -1300.
-1400. -1400.
-15ü). -lsm.
-1000. -1000.
-l 100. -1100.
-1200. -1200.
-1300. -1300.
-1400. -1400.
-1500. -1500.
Fìgura 7.15 - Mapas de dístríbuição dos teores estimndos e dos desvios padrão de
ínterpoløção para BøSO a.
- I (X)(). ,l (x)0.
II(X) - 1100
-I200 -I200
-I300 -I300
-1400 -14{n
- I 500. -I500
-10(x) - l(x)0
-llü) -1100.
- I 2(X) - t200
- 1300 - t300
-1400 - 1400
- l5(x). -t500
h.iguro 7.16 - Mapas de dìstríbuição dos teores eslimudos e dos desvíos pudrão de
ínterpolação paro SiO 2.
107
I - CONSTDERAçÕES FTNATS
e Fe2O3, por outro lado, as populaçÕes com uma distribuiçäo assimétrica positiva
sempre apresentam o efeito proporcional, a exemplo de MgO, BaSO¿ e SiO2 para este
depósito.
O efeito proporcional é uma relação direta entre os teores estimados e a sua
incerteza associada. Em situações onde este efeito se encontra presente, significa que
as regiões apresentando teores mais elevados deveräo possuir incertezas também
elevadas e locais com baixos teores, baixas incertezas. Observe-se que o efeito
proporcional compensa as incertezas elevadas pelos teores que são altos, lsto significa
que o erro relativo é praticamente o mesmo, independente de os teores estimados
serem altos ou baixos. Portanto, nesses casos, não será possivel detectar regióes
anômalas, as quais poderiam requerer amostragem adicional. Por outro lado, para as
variáveis que apresentam distribuiçäo simétrica (PzOsaPat. e FezO:), o erro relativo não
é necessariamente constante por toda a jazida. Assim, haverá regiöes com erros
relativos anômalos, ou seja, os erros são maiores que os teores estimados. Estas
regiöes iräo requerer amostragem adicional para a diminuição da incerteza e,
conseqüentemente, melhorar a qual¡ficação do minério a ser enviado à usina ou à pilha
de rejeito. Ressalta-se que as conclusöes envolvendo a presença do efeito
proporcional só foram possíveis através do cálculo da variância de ìnterpolação que, ao
contrário da tradicional variância de krigagem, permite reconhecer e medir a dispersão
local dos dados,
As informações de canais apresentaram comportamentos estatísticos diferentes
para cada área da jazida analisada: Morro das Cobras e Trincheiräo, As diferenças
entre as áreas estão relacionadas a alguns teores, como P2O5apat e FezO¡ mais
elevados na área do Morro das Cobras e com MgO mais alto no Ïrincheirão, além das
grandes diferenças de teores apresentadas por SiOz e BaSO¿, caracterizando a
ocorrência de materiais geológicos distintos nestas áreas.
Apesar de os
dados de canal mostrarem que, tanto estatística como
geolog¡camente, a jazida apresenta duas regiöes distintas, a modelagem geológica,
feita a partir dos furos de sonda, não detectou estas diferenças, pois os óxidos que as
distinguem, BaSO¿ e SiO2, não se constituem em fatores fundamentais para a
não significa que a incerteza de fato diminuiu, o qual somente diminuirá com o aumento
do número de informaçÕes (amostras) e não com o número de realizações. Desta
forma, revelou-se a krigagem ordinária, juntamente com a variância de interpolaçáo,
superior às demais técnicas utilizadas para fins de avaliação de reservas. A variância
de interpolação mostrou que pode ser uma ferramenta útil no auxílio ao planejamento
de lavra.
Finalmente, este trabalho mostrou a importância da integração da geologia e da
geoestatística para fins de avaliação de reservas e planejamento da lavra. A
modelagem geoestatística, na verdade, permitiu a melhor utilização dos dados
disponíveis visando o aprimoramento da explotação. A utilização da variância de
interpolação para o planejamento de lavra, como apresentada nesta tese, representa
um avanço na direçäo da análise sistemática dos dados disponíveis com vista à
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