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SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA – Edição 2017

PROJETO BÁSICO – V.6

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PROJETO BÁSICO

1. INTRODUÇÃO

1.1. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP, autarquia
vinculada ao Ministério da Educação – MEC, é responsável pela avaliação da educação no Brasil.
Por isso, coleta, trata e dissemina informações estatísticas de cunho avaliativo sobre a educação
brasileira, subsídios essenciais para formulação e implementação de políticas educacionais. Os
processos de avaliação do Inep visam fornecer dados, análises e informações capazes de melhor
identificar os desafios da realidade brasileira. Detectam diferenças regionais de um país de extensão
continental, possibilitando tratamento eficaz de problemas e definição de ações coerentes com a
política traçada para a Educação.
1.2. O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), desde a sua implantação em
1990, estruturou-se com o objetivo principal de oferecer subsídios para a formulação, reformulação e
monitoramento de políticas públicas.
1.3. Por meio desse sistema, busca-se identificar a eficiência das redes de escolas brasileiras,
valendo-se para isto: da avaliação do desempenho dos alunos em momentos conclusivos das diversas
etapas de seu percurso escolar, e ao mesmo passo, da contextualização das condições em que o
processo de ensino e aprendizagem ocorre. Os dados obtidos permitem acompanhar a evolução do
desempenho dos alunos e dos diversos fatores e aspectos que estão associados à qualidade e à
efetividade do ensino ministrado nas escolas.
1.4. A partir das informações do Saeb, o Ministério da Educação (MEC) e as Secretarias
Estaduais de Educação têm podido definir ações voltadas para a correção dos problemas
identificados e dirigir seu apoio técnico e financeiro tanto para o desenvolvimento e aperfeiçoamento
das redes de ensino, quanto para a redução das desigualdades ainda existentes no sistema
educacional.
1.5. Além disso, realizar avaliações e divulgar seus resultados é uma forma de o poder público
prestar contas da sua atuação à sociedade em geral, proporcionando uma visão clara dos resultados
do processo de ensino e das condições em que é desenvolvido.
1.6. Dada a importância dos resultados produzidos e divulgados, reafirma-se a necessidade não só
da realização de novos ciclos dessas avaliações, mas também de ampliação e aprimoramento dos
mesmos, o que justifica a apresentação do presente Projeto Básico.
1.7. Por serem avaliações que abrangem mais de 5 mil municípios, mais de 78 mil escolas e que

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geram resultados indispensáveis às politicas públicas voltadas para educação básica brasileira, o
INEP preza pela especialização e qualificação da instituição contratada, sendo que a referida
instituição deverá já ter demonstrado capacidade de aplicação em longa escala e traga segurança e
confiança ao INEP.
1.8. Ao aplicar o SAEB, o INEP necessita de uma equipe ampla, confiável, especializada e
capacitada para prestação de serviços, para isso o INEP contrata instituições aplicadoras que sejam
capazes de executar tais tarefas, tais como a mobilização de mais de 30 mil pessoas dentre
coordenadores gerais, coordenadores de polo, aplicadores, analistas entre outros, exigindo que essas
pessoas tenham características especiais, como experiência, nível de escolaridade especifico e, ainda,
o INEP procura infraestrutura confiável, capacidade de análise às respostas e outras características
que avaliações dessa magnitude exigem.
1.9. Portanto este Projeto Básico destina-se a viabilizar a contratação de instituição especializada
para operacionalização das Avaliações que compõem o Sistema de Avaliação da Educação Básica –
SAEB 2017 no que tange a aplicação das avaliações: ANRESC e ANEB.
1.10. A ANRESC e a ANEB são avaliações, de larga escala, externa aos sistemas de ensino
público, de periodicidade bianual. A ANRESC é aplicada aos estudantes do 5º e 9º anos do ensino
fundamental tem como prioridade avaliar a qualidade do ensino ministrado nas escolas, de forma que
cada escola receba o seu resultado global.
1.11. A ANEB é realizada por amostragem aos estudantes do 5º e 9º anos do ensino fundamental.
Permite produzir resultados sobre o desempenho de grupos de alunos organizados em estratos
amostrais. Tem como objetivo principal avaliar a qualidade, a equidade e a eficiência da educação
brasileira.
1.12. O resultado das informações sobre o desempenho dos alunos, em Língua Portuguesa e
Matemática, por unidade escolar é oferecido, por série e disciplina, no formato de médias de
desempenho e pela distribuição do percentual de alunos em níveis de uma escala de desempenho.
Esses dados permitem aos professores e diretores verificar, nas áreas, temas ou tópicos avaliados,
quais habilidades já foram desenvolvidas e as que ainda não foram atingidas pelos alunos, além de
possibilitar a demarcação de metas curriculares a serem alcançadas para melhorar a aprendizagem.
Os níveis da escala se constituem em indicadores do grau de equidade do desempenho atingido.
1.13. As informações das médias de desempenho e a distribuição do percentual de alunos nas
escalas, agregadas no nível do Brasil, das regiões, dos estados e dos municípios e das dependências
administrativas tornam possível aos gestores municipais e estaduais uma visão do conjunto das
unidades de ensino compreendidas por sua administração, assim como de outros segmentos que

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compõem o sistema educacional. Os eventuais problemas de aprendizagem apontados podem servir
de parâmetro para a elaboração, o planejamento e o desenvolvimento de políticas educacionais.
1.14. Os mesmos resultados servem para informar à sociedade sobre os níveis de qualidade e as
diferentes condições de oferta da educação existentes no País.
1.15. Ademais, o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) baseia-se no Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), que mede a qualidade do ensino no País em uma escala
de 1 a 10 e que combina os indicadores de rendimento (aprovação, reprovação e distorção
idade/série) produzidos pelo Censo Escolar e o desempenho obtido pela Avaliação Nacional do
Rendimento Escolar – Anresc (Prova Brasil) e Avaliação Nacional da Educação Básica – Aneb.
1.16. Os resultados desse índice são utilizados pelo Ministério da Educação para estabelecer metas
de desenvolvimento da educação e como critério para a distribuição de recursos técnicos e
financeiros, provenientes do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de
Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e outras fontes. Tanto a ANRESC como a
ANEB são aplicadas a cada dois anos.
1.17. AVALIAÇÃO NACIONAL DO RENDIMENTO ESCOLAR - ANRESC
1.17.1. Instrumentos: provas objetivas e questionários.
1.17.2. Universo: censitário.
1.17.3. Periodicidade: bienalmente.
1.17.4. Áreas do conhecimento: Língua Portuguesa e Matemática.
1.17.5. Quantidade de dias para aplicação: um dia por turma de aplicação.

1.18. AVALIAÇÃO NACIONAL DA EDUCAÇÃO BÁSICA – ANEB


1.18.1. Instrumentos: provas objetivas e questionários.
1.18.2. Universo: amostral definido pelo Inep.
1.18.3. Periodicidade: bienalmente.
1.18.4. Circunscrições Territoriais: contêm estratos das escolas públicas federais, estaduais
e municipais, além da rede privada, escolas da zona rural e urbana.
1.18.5. Público Alvo: alunos das redes públicas e privadas, matriculados na 5° ano/4° série
e 9° ano/ 8° série do Ensino Fundamental.
1.18.6. Áreas do conhecimento: Língua Portuguesa e Matemática.
1.18.7. Quantidade de dias para aplicação: um dia por turma de aplicação.
1.19. Por fim, admite-se a formação de Consórcio para a contratação em tela. A formação de
consórcio está amparada no artigo 278 da Lei de Sociedades Anônimas e na Lei 8.666/93, Artigo 33.
Trata-se de uma "comunhão de interesses e atividades que atende a específicos objetivos

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instituiçãoriais, que se originam nas sociedades consorciadas e delas se destacam". O consórcio é
formado para acumular meios para a consecução de um fim comum (consórcio operacional), ou para
somar recursos para contratarem com terceiros a execução de determinados serviços, obras, ou
concessões (consórcio instrumental).

2. DO OBJETO

2.1. Este Projeto Básico tem por objeto a contratação de entidade especializada (individual ou por
consórcio), através de concorrência, do tipo Técnica e Preço, para operacionalização de todas as
atividades necessárias à aplicação dos instrumentos, processamento e análise de resultados do
Sistema de Avaliação da Educação Básica – SAEB 2017.
2.2. Este documento fornece ainda informações sobre aspectos técnicos e operacionais que
permitirão aos licitantes elaborarem suas propostas para participar do processo licitatório, visando à
contratação de entidade especializada para a operacionalização dos procedimentos compreendendo: a
constituição de equipes; a preparação de instrumentos e materiais; o treinamento das equipes de
campo; a aplicação dos instrumentos; o processamento de dados; as análises para a produção dos
resultados e a elaboração e emissão de relatórios.
2.3. Compõem este Projeto Básico:
2.3.1. Encarte “A” – Planilha de Custos e Formação de Preços
2.3.2. Encarte “B” – Modelo de Layout padrão para colaboradores do evento de
alinhamento
2.3.3. Encarte “C” – Instruções gerais para aplicação do SAEB e layouts de materiais
administrativos
2.3.4. Encarte “D” – Procedimentos referentes ao Atendimento Especializado.
2.3.5. Encarte “E” – Instruções gerais sobre o manuseio, distribuição e impressão de
materiais

3. DA JUSTIFICATIVA E OBJETIVO DA CONTRATAÇÃO

3.1. A contratação do SAEB por meio de concorrência obedece ao principio constitucional da


isonomia, visando a seleção da proposta mais vantajosa para a administração publica e deverá se
pautar nos princípios básicos da legalidade, impessoalidade, moralidade, da igualdade, da

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publicidade, e de outros que lhe são correlatos, a fim de que os resultados das avaliações sejam
utilizados para subsidiar o IDEB, fornecendo dados importantes para comparabilidade, análises e
estudos, além de ser instrumento de medição da qualidade das escolas públicas do país, utilizados
tanto como referenciais no desenvolvimento de políticas públicas para a Educação Básica de apoio
técnico e financeiro, quanto como fonte de consultas pela sociedade.

4. DA CLASSIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS E DA FUNDAMENTAÇÃO LEGAL DA


CONTRATAÇÃO

4.1 Os serviços objeto deste Projeto básico enquadram-se como serviços de natureza complexa, não
podendo ser considerados como serviços comuns. Envolvem trabalhos realizados por equipes
especializadas e capacitadas para realizar as tarefas, que exigem mobilização, nível de experiência e
de escolaridade específicas, com capacidade de análises para avaliação dos resultados.

4.2 A utilização de modalidades de licitação dispostas na Lei nº 8.666/1993, para esse tipo de serviço
encontra amparo na concorrência, do tipo técnica e preço, com os critérios de julgamento objetivos,
previstos nos arts. 45 e 46 da referida lei, por se tratar de serviços com características onde há
predominância intelectual.

4.3 A complexidade dessas atividades é extremamente elevada por envolver a participação de


milhões de estudantes em locais muito distintos. A tecnologia de avaliação que o SAEB utiliza é
altamente técnica, especializada e complexa. A razão desta especialização deriva do fato do SAEB
utilizar a Teoria da Resposta ao item (TRI)1 e outras técnicas estatísticas para obter, descrever,
analisar e divulgar os resultados das avaliações realizadas.

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A TRI é uma nova metodologia de análise do desempenho dos alunos. Ela é necessária porque os métodos
estatísticos clássicos permitem apenas o uso de uma única prova, com um número limitado de itens, com
prejuízo da cobertura dos tópicos dos programas que os alunos aprendiam. Os resultados obtidos tornavam-se
dependentes dos alunos testados e dos itens utilizados. Essa limitação impedia o acompanhamento da evolução
dos alunos ao longo de uma série histórica, atividade essencial quando se quer avaliar o impacto da adoção de
politicas educacionais implementadas por uma Unidade da Federação ou de um Pais. A TRI permite a utilização de
um grande número de itens em uma única avaliação, distribuídos em vários cadernos de teste, e não somente uma
prova única, mas garantindo os resultados em uma mesma escala tanto para os parâmetros dos itens quanto para as
proficiências (medida de desempenho) dos indivíduos avaliados. Essa metodologia teve origem em um artigo de
Frederick M. Lord, de 1952, mas apenas pode ser aplicada na década de 1980, graças ao desenvolvimento das técnicas
estatísticas e do avanço computacional. A TRI possibilitou um grande avanço na área de avaliação, pois permitiu a
criação de uma escala de desempenho por área curricular, comum a diferentes anos escolares e anos de aplicação.
Isso possibilita o monitoramento do desempenho de uma população de alunos em diferentes séries escolares e ao
longo dos anos.

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4.4 Assim, a exigência do procedimento licitatório do tipo técnica e preço justifica-se para priorizar,
não somente, o valor econômico para a Administração Pública, mas a experiência e o fator intelectual
na realização dos Exames e Avaliações realizados pelo Inep.

5. DA FORMA DE PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS

5.1. O Sistema de Avaliação da Educação Básica – Saeb, instituído em 1990, tem como principal
objetivo realizar um diagnóstico da educação básica brasileira. O levantamento produz informações
que subsidiam a formulação, reformulação e o monitoramento das políticas públicas nas esferas
municipal, estadual e federal, visando a contribuir para a melhoria da qualidade, equidade e
eficiência do ensino. Além disso, procura também oferecer dados e indicadores sobre fatores de
influência do desempenho dos alunos nas áreas e anos avaliados.
5.2. Em 2005, o Saeb foi reestruturado e passou a ser composto por duas avaliações: a Avaliação
Nacional da Educação Básica (Aneb), que manteve as características, os objetivos e os
procedimentos da avaliação efetuada até aquele momento pelo Saeb, e a Avaliação Nacional do
Rendimento Escolar (Anresc), conhecida como Prova Brasil, criada com o objetivo de avaliar a
qualidade do ensino ministrado nas escolas das redes públicas. Em 2013, a Avaliação Nacional da
Alfabetização (ANA) foi incorporada ao Saeb para melhor aferir os níveis de alfabetização e
letramento em Língua Portuguesa (leitura e escrita) e Matemática. Hoje o Saeb é composto pelas três
avaliações externas em larga escala:

5.2.1. Aneb: A Avaliação Nacional da Educação Básica – Aneb é uma avaliação bianual que
abrange, de forma amostral, escolas e alunos das redes públicas e privadas do País, em áreas urbanas
e rurais, matriculados na 4ª série (5º ano) e 8ª série (9º ano) do Ensino Fundamental e no 3º ano do

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Ensino Médio regular. Essa prova mantém as características, os objetivos e os procedimentos da
avaliação da educação básica efetuada até 2005 pelo Saeb, tendo como foco avaliar a qualidade, a
equidade e a eficiência da educação básica brasileira. Os resultados do país são apresentados por
regiões geográficas e unidades da federação.
5.2.2. Anresc (também denominada Prova Brasil): A Avaliação Nacional do Rendimento Escolar -
Prova Brasil é uma avaliação censitária bianual envolvendo os alunos da 4ª série (5º ano) e 8ª série
(9º ano) do Ensino Fundamental das escolas públicas que possuem, no mínimo, 20 alunos
matriculados nas séries/anos avaliados. Seu objetivo principal é mensurar a qualidade do ensino
ministrado nas escolas das redes públicas, fornecendo resultados para cada unidade escolar
participante bem como para as redes de ensino em geral. Apresenta, ainda, indicadores contextuais
sobre as condições extra e intraescolares em que ocorre o trabalho da escola.
5.2.3. ANA: A Avaliação Nacional da Alfabetização – ANA é uma avaliação censitária
envolvendo os alunos do 3º ano do Ensino Fundamental das escolas públicas, com o objetivo
principal de avaliar os níveis de alfabetização e letramento em Língua Portuguesa, alfabetização
Matemática e condições de oferta do Ciclo de Alfabetização das redes públicas. A ANA foi
incorporada ao Saeb pela Portaria nº 482, de 7 de junho de 2013.
5.3. CARACTERÍSTICAS DA AVALIAÇÃO

5.3.1. Na edição 2017 do Saeb, prevista para ocorrer no período de 06 a 17 de novembro de 2017,
serão avaliadas todas as escolas públicas e privadas que possuam pelo menos 10 alunos matriculados
nas etapas de 5º e/ou 9º anos do Ensino Fundamental e da 3ª série do Ensino Médio, de acordo com
as informações prestadas pelos Sistemas de Ensino ao Inep por meio do Censo da Educação Básica,
conforme estimativa abaixo.

Escolas públicas e privadas que possuam pelo menos 10 alunos


Etapas avaliadas Alunos Turmas Escolas

Total
7.012.752 259.486 78.826
5º ano do Ensino Fundamental
2.396.327 98.225 48.599
9º ano do Ensino Fundamental

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2.344.729 85.019 38.284
3ª série do Ensino Médio
2.271.696 76.242 25.701
Nota: 1) A 3º série do Ensino Médio inclui propedêutico, Integrado e
Magistério
2) O Total de escolas é um valor distinto
3) Data de referencia do Censo Escolar da Educação Básica
preliminar 9/12/2016.

5.3.2. Serão aplicados dois conjuntos de instrumentos:


5.3.2.1. Testes de proficiência em Língua Portuguesa e Matemática
5.3.2.2. Questionários para alunos, professores, diretores e escolas.

5.3.3. O resultado das informações sobre o desempenho dos alunos, em Língua Portuguesa e
Matemática, por unidade escolar é oferecido, por série e disciplina, no formato de médias de
desempenho e pela distribuição do percentual de alunos em níveis de uma escala de desempenho.
Esses dados permitem aos professores e diretores verificar, nas áreas, temas ou tópicos avaliados,
quais habilidades já foram desenvolvidas e as que ainda não foram atingidas pelos alunos, além de
possibilitar a demarcação de metas curriculares a serem alcançadas para melhorar a aprendizagem.
Os níveis da escala se constituem em indicadores do grau de equidade do desempenho atingido.
5.3.4. As informações das médias de desempenho e a distribuição do percentual de alunos nas
escalas, agregadas no nível do Brasil, das regiões, dos estados e dos municípios e das dependências
administrativas tornam possível aos gestores municipais e estaduais uma visão do conjunto das
unidades de ensino compreendidas por sua administração, assim como de outros segmentos que
compõem o sistema educacional. Os eventuais problemas de aprendizagem apontados podem servir
de parâmetro para a elaboração, o planejamento e o desenvolvimento de políticas educacionais.
5.3.5. Os mesmos resultados servem para informar à sociedade sobre os níveis de qualidade e as
diferentes condições de oferta da educação existentes no País.
5.3.6. Outras características:
5.3.6.1. Quantidade de dias para aplicação: um dia por turma de aplicação.
5.3.6.2. Características das Provas:
5.3.6.2.1. Os blocos destinados ao 5° ano do ensino fundamental terão 11 itens de múltipla
escolha, enquanto os blocos destinados ao 9° ano do ensino fundamental terão 13 itens de múltipla
escolha.

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5.3.6.2.2. Cada prova conterá 2 blocos de cada área do conhecimento;
5.3.6.2.3. Para o 5° ano do ensino fundamental cada caderno de teste terá 44 itens, sendo 22 de
Língua Portuguesa e 22 de Matemática; para o 9° ano do ensino fundamental e para o 3° ano do
ensino médio cada caderno terá 52 itens, sendo 26 de Língua Portuguesa e 26 de Matemática.
Número de Páginas dos Cadernos regulares: Para o 5° ano do ensino fundamental, 9° ano do ensino
fundamental e 3° ano do ensino médio, os cadernos de prova terão 32 páginas cada.
5.3.6.3. Etapas da Aplicação: a aplicação deverá ser dividida nas seguintes etapas:
5.3.6.3.1. Aplicação das provas e do questionário contextual aos alunos;
5.3.6.3.2. Aplicação do questionário dos professores;
5.3.6.3.3. Aplicação do questionário dos diretores (que se refere à sua gestão);
5.3.6.3.4. Aplicação do questionário da escola (em que o aplicador responde o questionário
sobre a infraestrutura da escola).
5.3.6.4. Aplicação de Atendimento Especializado: Estudantes com baixa visão: caderno de
teste ampliado ou superampliado e profissional especializado ledor.
5.3.6.4.1. Estudantes cegos: caderno de teste adaptado em Braille, acompanhado de áudio
gravado em CD ou DVD e caderno de teste para aplicação por ledor, e profissional especializado
ledor.
5.3.6.4.2. Estudantes surdos: caderno de teste adaptado, acompanhado de vídeo gravado em
DVD com tradução dos itens para Libras e profissional especializado intérprete de libras.
5.3.6.4.3 Aos estudantes com outras deficiências será oferecido o caderno regular e um aplicador
adicional. Este aplicador atuará somente na supervisão e fiscalização dos profissionais cedidos pela
escola para prestar o atendimento especializado, a fim de garantir que a aplicação da avaliação ocorra
de forma padronizada e sigilosa.
5.3.6.4.4 Para as provas dos estudantes com deficiência, há estimativa de 30% a mais no número
de páginas, em média.

Identificação do Caderno Tipo de Caderno Tipo de Impressão


1 a 21 Regular Normal
22 Ampliado e superampliado A3 Fonte 18 e Fonte 24
23 Adaptado para surdos Normal
Adaptado para cegos (aluno –
24 Em Braille
transcrição para o Braille)

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Adaptado para cegos (ledor -
24 Normal
orientações para a leitura)

5.3.6.4.5. Tempo de Prova: O aluno terá 25 minutos para responder cada bloco de questões, 10
minutos para preencher o gabarito e 30 minutos para responder ao questionário contextual. Será
concedido tempo adicional de 20 minutos ao estudante que necessite de atendimento especializado.

5.4. DETALHAMENTO DAS ATIVIDADES (PRODUTOS/ SERVIÇOS)


5.4.1. ETAPAS E FASES DA OPERAÇÃO
5.4.1.1. O presente Projeto Básico está estruturado em consonância com as etapas, fases e
ações, que contemplam a aplicação do Saeb 2017, de forma a refletir a logística de execução da
aplicação da avaliação para o exercício, a saber:
5.4.1.1.1. FASE PRÉ-APLICAÇÃO - Esta fase compreende o planejamento de todas as etapas e
fases da operação, em todos os seus aspectos, retratando-a em toda a sua complexidade e todas as
atividades necessárias e a sequência lógica de cada etapa. Indicará, ainda, os insumos humanos,
materiais e tecnológicos, os condicionantes para realização das atividades, os resultados esperados e
os pontos críticos. A citada fase compreende o Planejamento Logístico (PL), Agendamento (AG),
Preparação de Materiais (Pl), Manuseio (MA) e Capacitação de Colaboradores e Aplicação (CA).
5.4.1.1.2. FASE APLICAÇÃO - Esta fase se refere à instalação e estruturação dos Polos, à
implementação das estratégias para aplicação, os procedimentos adotados para os dias de aplicação e
os de contingência diante das ocorrências e situações adversas.
5.4.1.1.3. FASE PÓS-APLICAÇÃO - Esta fase compreende a execução de diversas atividades
realizadas após a aplicação da prova, as atividades de pós-aplicação, como a recepção dos malotes na
sede da Contratada, a operação reversa, organização do material para processamento, guarda,
elaboração de base de dados consistida com os resultados, análise e processamento técnico e
estatístico dos resultados das provas, processamento dos instrumentos de fatores associados, bem
como o envio seguro das bases de dados ao INEP. Nesta fase as atividades a serem executadas são:
Operação reversa (OR), Processamento de Instrumentos de Aplicação (PA), Correção das Provas
Objetivas (CO), e Proposição de Melhorias (PM).
5.4.1.2. Cada fase envolve vários atores e setores, e ocorre em consonância a procedimentos e
sistemas específicos, conforme demandados por cada ação e definição por área competente no
âmbito do INEP.
5.4.1.3. Compreendendo-se que cada fase é composta por diferentes ações, indica-se que cada

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ação é seguida de entregas cujos objetivos versam sobre a qualidade e a execução das proposições do
Saeb 2017:

ID Pré-Aplicação Nome do Produto Objetivo do Produto


Descrição das estratégias para a execução dos
processos, técnicas, cronogramas e atividades
Planejamento Plano Estratégico
PL necessárias a cada fase prevista (pré-aplicação,
Logístico Logístico
aplicação e pós-aplicação) para a
operacionalização.
Descrição dos procedimentos de distribuição das
Relatório de Seleção e
aplicações por polo, bem como demonstrar a
Estruturação dos Polos
AG Agendamento seleção, estruturação e organização dos polos.
Base de Dados de Entregar Base de Dados consistida dos
Agendamento agendamentos e reagendamentos.
Apresentação da arte final de todos os materiais
administrativos necessários à aplicação da
Material Avaliação com adequação de seu conteúdo em
Administrativo relação aos manuais, instruções do Caderno de
PI Preparação de Questões, entre outros, demonstrando ainda os
Instrumentos parâmetros de quantificação.
Entrega da versão final de todos os manuais e o
Material vídeo de capacitação das equipes de aplicação
Instrutivo (Coordenadores e Aplicadores), demonstrando os
parâmetros de quantificação.
Demonstrar a organização, manuseio,
Plano de Operação do
MA Manuseio empacotamento e rotulagem das provas e demais
Manuseio
materiais necessários à aplicação.
Plano de Capacitação Descrição e realização dos procedimentos e
Presencial técnicas para capacitação dos recursos humanos
CA Capacitação de
envolvidos na aplicação da Avaliação.
Colaboradores
Base Certificada de Base de dados dos colaboradores certificados
Colaboradores contendo resultado de desempenho na capacitação

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presencial.

Relatório de Avaliação
da Qualidade da Relatório de avaliação das técnicas,
Execução do Plano de procedimentos e instrumentos utilizados nas
Capacitação Presencial capacitações presenciais e Banco de Imagens das
e Base de Imagens dos evidências de capacitação, incluindo a
Termos de Sigilo, digitalização dos Termos de Sigilo, Compromisso
Compromisso e e Confidencialidade.
Confidencialidade

ID Aplicação Nome do Produto Objetivo do Produto

Descrever o trabalho de campo efetuado durante a


aplicação por estado e município, além de listar os
problemas de diversas naturezas, tais como
AP Aplicação Relatório de Aplicação atrasos, abstenções, situações inesperadas entre
outras, demonstrando em relatório ainda as
medidas adotadas para resolução desses
problemas.
ID Pós-Aplicação Nome do Produto Objetivo do Produto
Operação Relatório de Execução Demonstrar, em processo, o quantitativo diário de
OR
Reversa da Operação Reversa recebimento e tratamento dos malotes.
Base de Dados do Constituição de base de dados de processamento
Processamento Processamento dos instrumentos de aplicação da avaliação.
PA de Instrumentos Banco de Imagens dos Construção de Banco de Imagens dos
de Aplicação Instrumentos de instrumentos de aplicação da avaliação.
Aplicação
Proposta Técnica de Proposta Técnica que descreva a metodologia que
Análise de Correção de será utilizada para cada uma das análises das
Correção das Provas Objetivas Provas.
CO
Provas Objetivas Base de Dados do
Entregar base do Banco Nacional de Itens e Base
Banco Nacional de
de dados dos resultados finais.
Itens – Prova Objetiva

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Base de Dados do Base de dados final com demonstração da análise
Resultado da Correção dos itens e produção de resultados de acordo com
das Provas Objetivas a metodologia TCT e TRI.
Relatório Técnico de
Relatório descritivo dos procedimentos e critérios
Correção das Provas
adotados durante as análises dos resultados.
Objetivas
Relatório técnico e descritivo contendo avaliação
Proposição de Relatório Avaliativo e da aplicação da avalição, bem como, proposição
PM
Melhorias Proposição de de melhorias de todas as fases.
Melhorias

5.4.2. DAS ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS


5.4.2.1. Com o objetivo de padronizar o processo de operacionalização logística de seus
exames e avaliações, o INEP detalhou as atividades e os requisitos que os Produtos devem possuir
para execução do SAEB 2017, que serão apresentados a seguir:

AÇÃO: Planejamento Logístico


PRODUTO: Plano Estratégico Logístico
ID: PL1

PL 1.1 A contratada deverá apresentar o Produto PL1 – Plano Estratégico Logístico, que estará
sujeito à aprovação pelo INEP, detalhando todas as atividades a serem desenvolvidas para a
operacionalização da Avaliação, considerando as suas especificidades, dividido entre as fases de Pré-
Aplicação, Aplicação e Pós-Aplicação, e deverá:
PL 1.1.1 Apresentar cronogramas, procedimentos, métodos e processos de trabalho aplicados a cada
uma das fases da execução dos serviços de todas as etapas (Pré-Aplicação, Aplicação e Pós
Aplicação) e dos Produtos previsto neste Projeto Básico;
PL 1.1.2 Descrever os procedimentos de seleção e distribuição de polos em cada estado e município,
esclarecendo quais ações serão realizadas para aplicar os critérios definidos pelo INEP, e descrever
critérios adicionais a serem utilizados para a determinação do quantitativo de polos e o
dimensionamento das equipes nos polo;
PL 1.1.3 Descrever sobre a utilização de sistema único online na execução do agendamento,

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reagendamento e confirmação das aplicações, e da atividade acompanhamento em tempo real;
PL 1.1.4 Apresentar os procedimentos de agendamento, reagendamento e confirmação das
aplicações;
PL 1.1.5 Indicar a distribuição dos polos por UF e município;
PL 1.1.6 Detalhar os mecanismos e as providências que deverão ser tomadas para assegurar a
realização da aplicação em condições adequadas e seguras, as atividades dos coordenadores de polo
e aplicadores:
Descrever o processo de captação de locais para instalação de polos e sua estruturação;
PL 1.1.7 Elaborar manuais de instruções contendo orientações para aplicação das provas objetivas;
PL 1.1.8 Detalhar os procedimentos de segurança no manuseio dos materiais de aplicação e malotes:
Descrição da estratégia e procedimentos para a guarda provisória dos malotes de provas e demais
materiais de aplicação da avaliação;
PL 1.1.9 Apresentar o Plano de Capacitação detalhando os critérios de seleção dos colaboradores e a
metodologia a ser empregada na atividade, bem como o Cronograma das capacitações para todas as
funções;
PL 1.1.10 Detalhar os procedimentos de aplicação da Avaliação;
PL 1.1.11 Apresentar o Plano de Contingência para prevenção de eventualidades nos dias da
aplicação da Avaliação e detalhar também, os procedimentos de capacidade de mobilização em data
posterior à primeira aplicação, para atendimento às unidades escolares autorizadas pelo INEP que
não realizaram as avaliações no período previsto;
PL 1.1.12 Expor os procedimentos, inclusive de segurança e sigilo, que serão adotados na operação
reversa, tais como: manuseio, processamento e digitalização dos materiais de aplicação para
composição de banco de imagens, base de dados e resultados;
Apresentar os procedimentos de segurança e sigilo que serão adotados na operação reversa.
PL 1.1.13 Apresentar a forma, o processamento e os instrumentos de correção das provas.
PL 1.2 O Coordenador geral e o subcoordenador da equipe central deverão participar de 1 (uma)
reunião com a equipe técnica do INEP visando a compreensão e adequação dos procedimentos para a
elaboração do plano logístico;
PL 1.3 Deverão ser constituídas equipes encarregadas das diversas atividades descritas neste Projeto
Básico, possuindo como parâmetros para sua formação, a saber:
PL 1.3.1 Equipe Central - responsável pelo planejamento e gerenciamento das atividades contratadas
em nível macro. A equipe central deverá ser composta pelo Coordenador Geral do Projeto,
Subcoordenador; Coordenador de Capacitação, Coordenador de Logística, Coordenador de

15
Tecnologia, Coordenador de análise para produção de resultados, Coordenador de Planejamento e
Orçamento e equipe de apoio;
PL 1.3.2 Equipe de Campo - responsável pelo detalhamento do planejamento, monitoramento e
execução das aplicações em campo. A equipe de campo deverá ser composta pelos Coordenadores
Estaduais de Logística, Subcoordenadores Estaduais de Logística, Coordenadores de Polo, Apoio
Logístico e Aplicadores;
PL 1.3.3 Equipe de Processamento de Dados - responsável pelo processamento dos dados,
constituição e análises de consistência das bases. Deverá ser composta por Analistas de Sistema;
PL 1.3.4 Equipe de Análises para a Produção de Resultados – responsável pela produção dos
resultados sobre o desempenho dos alunos e os fatores associados ao desempenho. Deverá ser
composta por Especialistas em Análises Psicométricas.
PL 1.4 Para a contratação dos profissionais, a contratada deverá considerar sua qualificação técnica
de acordo com as funções a serem desempenhadas e as diretrizes do INEP;
PL 1.4.1 Parâmetros para Formação da Equipe Central:
Coordenador Geral do Projeto e Responsável Técnico - 1 (um) – Exigência: Ensino superior
completo, experiência mínima comprovada de 5 (cinco) anos em avaliações externas de alunos ou de
sistemas de ensino, que utilizem provas para aferição do conhecimento na educação básica;
Subcoordenador - 3 (três) – Exigência: Ensino superior completo, experiência mínima comprovada
de 4 (quatro) anos em avaliações externas de alunos ou de sistemas de ensino, que utilizem provas
para aferição do conhecimento na educação básica;
Coordenador de Treinamento/campo - 3 (três) – Exigência: Ensino superior completo, experiência
mínima comprovada de 4 (quatro) anos em avaliações externas de alunos ou de sistemas de ensino,
que utilizem provas para aferição do conhecimento, na educação básica e conhecimento em
conteúdos de avaliações para capacitar pessoas em larga escala;
Coordenador de Logística 3 - (três) – Exigência: Ensino superior completo, experiência mínima de 4
(quatro) anos em logística de preparação de materiais em avaliações externas de alunos ou de
sistemas de ensino, que utilizem provas para aferição do conhecimento na educação básica;
Coordenador de Análise para Produção de Resultados - 3 (três) – Exigência: Ensino superior
completo, experiência mínima comprovada de 4 (quatro) anos em análises psicométricas (TCT e
TRI) no âmbito de avaliações externas de alunos ou de sistemas de ensino, que utilizem provas para
aferição do conhecimento na educação básica;
Coordenador de Processamento de Dados – Exigência - Ensino superior completo na área de
Informática, experiência mínima de 4 (quatro) anos em banco de dados, no âmbito de avaliações

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externas de alunos ou de sistemas de ensino, que utilizem provas para aferição do conhecimento e ter
experiência em informática.
PL 1.5 A seleção dos profissionais da Equipe de Campo deverão seguir os seguintes critérios de
seleção:
PL1.5.1 Coordenador Estadual de Logística - 1 (um) por Unidade da Federação - responsáveis pelo
planejamento, coordenação e supervisão da aplicação na UF. Exigência:
Ensino Superior Completo;
Experiência mínima comprovada de 4 (quatro) anos em planejamento, coordenação ou supervisão da
execução de atividades relacionadas à aplicação e atividades relacionadas à capacitação de equipes
para aplicação de instrumentos no âmbito de avaliações externas de alunos ou sistemas de ensino que
utilizem provas para aferição do conhecimento na educação básica;
Habilidade em conduzir trabalhos em equipe e em orientar pessoas;
Conhecimento da localização das escolas vinculadas à UF sob sua coordenação;
Domínio de todos os procedimentos de aplicação;
Residir na capital da UF sob sua coordenação.
PL 1.5.2 Subcoordenador Estadual de Logística - 1 (um) para até 15 (quinze) Polos - responsável
por dar suporte aos Coordenadores Estaduais de Logística e acompanhar a avaliação no conjunto de
polos sob sua responsabilidade, orientando os Coordenadores de Polo e informando sobre o
andamento das aplicações aos Coordenadores Estaduais de Logística. Exigência:
Ensino Superior Completo;
Experiência mínima comprovada de 3 (três) anos em planejamento, coordenação ou supervisão da
execução de atividades relacionadas à aplicação de instrumentos no âmbito de avaliações externas de
alunos ou sistemas de ensino que utilizem provas para aferição do conhecimento na educação básica;
Habilidade em conduzir trabalhos em equipe e em orientar pessoas;
Conhecimento da localização das escolas vinculadas à UF sob sua coordenação;
Domínio de todos os procedimentos de aplicação;
Residir em um dos municípios sede dos Polos sob sua coordenação.
PL 1.5.3 Coordenador de Polo de Apoio Logístico - 1 (um) para cada Polo – responsável pela
seleção dos Aplicadores e do Apoio Logístico e capacitação dos Aplicadores, atuando na
organização do polo, no recebimento e na devolução dos materiais de aplicação e, principalmente, no
agendamento em sistema informatizado único, online, e distribuição das aplicações entre os
aplicadores, zelando pelo sigilo dos instrumentos e pela boa condução da avaliação. Responsabiliza-
se ainda por informar os agendamentos e aplicações realizadas no sistema. Exigência:

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Ensino Superior Completo;
Experiência mínima comprovada de 3 (três) anos em planejamento, coordenação ou supervisão da
execução de atividades relacionadas à aplicação de instrumentos no âmbito de avaliações externas de
alunos ou sistemas de ensino que utilizem provas para aferição do conhecimento da educação básica;
Habilidade em conduzir trabalhos em equipe e em orientar pessoas;
Conhecimento da localização das escolas vinculadas ao polo sob sua responsabilidade;
Domínio de todos os procedimentos de aplicação;
Residir no município sede do polo de sua responsabilidade.
PL 1.5.4 Apoio Logístico - 1 (um) por Polo – responsável de auxiliar o Coordenador de Polo de
Apoio Logístico, especificamente, na abertura de caixas e malotes, conferência, separação,
distribuição e recebimento do material de aplicação, podendo também auxiliar no lançamento e
acompanhamento de informações no sistema próprio informatizado online:
Ensino Médio Completo;
Experiência Administrativa;
Conhecimentos básicos de informática;
Residir no município sede do Polo de sua atuação.
PL 1.5.5 Aplicador - 1 (um), em média, para 8 aplicações – responsável pela aplicação dos cadernos
de questões nas escolas e pela transcrição das respostas dos alunos para os Cartões-resposta. São
critérios de seleção:
Nível Superior Completo – Licenciatura em pedagogia e/ou normal superior e/ou magistério (nível
médio).
Experiência Mínima de 2 (dois) anos no magistério nos anos/séries iniciais do ensino fundamental
(1º ao 5º ano), além de experiência comprovada em avaliações externas de alunos ou de sistemas de
ensino que utilizam provas para aferição do conhecimento, ou concursos públicos ou vestibulares;
Residir no município sede do Polo.
PL 1.5.6 Aplicador Especializado para atendimento aos estudantes que possuem cegueira, surdez, e
surdocegueira. Tal profissional é responsável pela aplicação dos testes e pela transcrição das
respostas dos alunos para os Cartões-resposta. Para atender somente aos estudantes previstos no
Censo Escolar, devem ser contratados os seguintes profissionais:
Atendimento a estudantes surdos: Intérprete de libras, preferencialmente com experiência em sala de
aula.
Atendimento a estudantes cegos: Ledor-Transcritor, preferencialmente com experiência em sala de
aula.

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Atendimento a estudantes: Guia-intérprete, preferencialmente com experiência em sala de aula.
PL 1.6. Todas as atividades deverão seguir os parâmetros e orientações contidas nesse Projeto Básico
e no Encarte “C” e a qualquer tempo o INEP poderá solicitar a comprovação dos requisitos para
formação/contratação das Equipes.

AÇÃO: Agendamento
PRODUTO: Relatório de Seleção e Estruturação dos Polos
ID: AG1

AG 1.1 A contratada deverá apresentar o Produto AG1 - Relatório de Seleção e Estruturação dos
Polos em meio digital, que é composto por: 1 - Instrumentos de estruturação de polo (formulário), 2 -
Texto descritivo e 3 - Base de dados dos polos (referente às observações extraídas do instrumento de
estruturação do polo). Nesta ação estarão contempladas as atividades relacionadas à estruturação dos
Polos de Apoio Logístico, tais como seleção e locação de espaço físico, alocação de recursos
humanos, segurança e locação de equipamentos;
AG 1.1.1 Entende-se como Polo de Apoio Logístico o espaço físico com tamanho suficiente para
abrigar 02 (dois) ambientes, sendo um para armazenamento e manuseio do material de aplicação
(malotes de prova e caixas de materiais administrativos e de capacitação) e outro para atividades
administrativas.
AG 1.2 O INEP fornecerá a relação de municípios, escolas, turmas e alunos que participarão da
avaliação, fundamentada em registros do Censo Escolar. Com base nas informações disponibilizadas
pelo INEP, a instituição contratada (individual ou em consórcio) deverá consolidar a base que será
utilizada no planejamento e execução da logística de campo local e no agendamento das aplicações
nas escolas;
AG 1.3 É responsabilidade da instituição contratada (individual ou em consórcio), por meio do
Coordenador de Polo de Apoio Logístico, selecionar o local que abrigará o Polo e realizar os
contatos para obter informações sob sua disponibilidade no período de realização da aplicação. É
importante destacar que todos os locais pré-selecionadas como potenciais Polos devem ser visitados
previamente para verificação de suas características, a fim de garantir que estejam em condições
adequadas;
AG 1.3.1 As visitas in loco aos locais que abrigarão os Polos deverão ser orientadas por Instrumento
de Inspeção de Infraestrutura dos Polos de Apoio Logístico, devendo ser preenchido um por local

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visitado.
AG 1.3.2. A contratada deverá elaborar layout desse formulário e apresentar ao INEP para aprovação
em formato de texto editável e pdf não editável; Desse formulário devem ser extraídas as respostas
observadas durante a visita, sendo essas transmitidas ao Inep na forma de base de dados cujo layout
deverá ser apresentado pela contratada, sendo feitas as adequações solicitadas pela contratante, até
sua aprovação final;
AG 1.4 Para a seleção adequada de locais que atendam às condições necessárias à aplicação do
SAEB 2017 deve-se observar:
AG 1.4.1 Quanto à composição dos Polos de Apoio Logístico:
Cada Polo compor-se-á por 100 (cem) a 120 (cento e vinte) aplicações;
O Polo corresponde à Coordenação Logística de Campo Local, onde deverão ser concentradas as
atividades de recebimento do material de aplicação, a organização, distribuição, recolhimento e
guarda dos instrumentos da aplicação e demais materiais, desde o momento de sua entrega até a
coleta de todos os materiais da aplicação, os quais serão realizados pela ECT, em caráter de sigilo e
segurança em período especifico pré-determinado pelo INEP. Correspondem aos materiais de
aplicação: caixas contendo material administrativo e de capacitação e malotes lacrados, por escola,
contendo os cadernos de questões e demais instrumentos.
AG 1.4.2 Quanto à localização do Polo, considerar:
A disposição geográfica das escolas no município, a capacidade e a abrangência que deve variar
entre 100(cem) e 120(cento e vinte aplicações);
A facilitação da logística de aplicação e a contratação dos Aplicadores, bem como o transporte das
provas em segurança pelos aplicadores às escolas e sua devolução, que deve ser diária;
A proximidade das escolas e a quantidade de aplicações definidas;
A facilidade de acesso dos aplicadores, já que eles deverão receber e devolver os materiais no
mesmo dia da aplicação;
A segurança nos horários de chegada e saída dos profissionais envolvidos nas atividades de
aplicação.
AG 1.4.3 Quanto à infraestrutura, o Polo deve conter:
Espaço físico com tamanho suficiente para armazenamento e manuseio do material de aplicação e
para atividades administrativas e de logística. O tamanho (em m²), assim como a localização, será
definido de acordo com a sua localização, capacidade e abrangência em relação às demais
localidades vinculadas;
No polo serão desenvolvidas as atividades de armazenagem e triagem dos envelopes de prova,

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agendamento das aplicações e ainda recrutamento e capacitação dos aplicadores. O polo deve ainda
oferecer condições que garantam o sigilo e a segurança dos cadernos de prova e demais matérias
necessários à aplicação da avaliação. Ante todo exposto a CONTRATADA deverá prover TODOS
os insumos e recursos que se fizerem necessários para a realização dessas atividades nos polos,
sempre na observância do sigilo e segurança do material.
AG 1.4.4 Quanto aos materiais para os aplicadores: Cada polo deve dispor de 1 (uma) bolsa do tipo
carteiro com fechamento por aba e alça de ombro, para cada 8 (oito) turmas de sua abrangência, em
dimensões aproximadas de 25 (vinte e cinco) centímetros de altura, 35 (trinta e cinco) centímetros de
largura e 15 (quinze) centímetros de profundidade para acomodar no mínimo dois pacotes de provas
e que suporte pelo menos 15 (quinze) quilogramas de peso;
AG 1.5 O texto descritivo (item 2) que comporá o relatório deverá expor:
AG 1.5.1 Os procedimentos de distribuição das aplicações pelos polos, bem como as ações
executadas para atender aos critérios de instalação, justificando a determinação dos locais que
abrigarão os polos;
AG 1.5.2 As ações a serem adotadas pela contratada para garantir a guarda, segurança e sigilo das
provas e demais instrumentos de aplicação e administrativos, no período entre o recebimento no Polo
e o recolhimento à sede da contratada.
AG 1.6 A base de dados dos polos de apoio logístico deverá ser entregue em TXT (formatado em
colunas separadas pelos caracteres "TAB") apresentando a distribuição das escolas abrangidas por
cada polo, contendo as informações coletadas pelo Instrumento de Inspeção de Infraestrutura dos
Polos de Apoio Logístico e pelas seguintes:
AG 1.6.1 ID da UF (código IBGE);
AG 1.6.2 ID do município (código IBGE);
AG 1.6.3 ID do polo;
AG 1.6.4 Nome do polo;
AG 1.6.5 Nome do Coordenador do Polo;
AG 1.6.6 Número de CPF do Coordenador do Polo (apenas números);
AG 1.6.7 Número de DDD do Polo;
AG 1.6.8 Número de telefone do Polo;
AG 1.6.9 Endereço de e-mail do Polo;
AG 1.6.10 Endereço do polo – Logradouro;
AG 1.6.11 Endereço do polo – Complemento;
AG 1.6.12 Endereço do polo – Número;

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AG 1.6.13 Endereço do polo – Bairro;
AG 1.6.14 Endereço do polo – CEP (apenas números);
AG 1.6.15 Endereço do polo – Município;
AG 1.6.16 Endereço do polo – UF;
AG 1.6.17 ID da escola (código do Censo da Educação Básica);
AG 1.6.18 Nome da escola;
AG 1.6.19 Endereço da escola – Logradouro;
AG 1.6.20 Endereço da escola – Complemento;
AG 1.6.21 Endereço da escola – Número;
AG 1.6.22 Endereço da escola – Bairro;
AG 1.6.23 Endereço da escola – CEP (apenas números);
AG 1.6.24 Endereço da escola – Município;
AG 1.6.25 Endereço da escola – UF.
O preenchimento dos campos ID da UF, ID do município e ID da escola devem obedecer
rigorosamente à padronização do Censo Escolar, EDUCACENSO, do INEP.

AÇÃO: Agendamento
PRODUTO: Base de Dados de Agendamento
ID: AG2
AG 2.1 A contratada deverá entregar ao INEP o Produto AG2 - Base de Dados de Agendamento,
consistida por informações processadas resultantes do trabalho de contato com as instituições de
ensino para a aplicação (com dia e horário), por turma e escola, a partir da base de dados das turmas
fornecida pelo INEP;
AG 2.2 Nesta ação, a contratada deverá realizar o agendamento das aplicações, ou seja, contatar cada
instituição de ensino, constante na base de dados fornecida pelo INEP, que irá participar das
aplicações do SAEB 2017 e acordar a data, dentro do período de aplicação das provas, e o horário
para aplicação em cada turma;
AG 2.2.1 Os possíveis reagendamentos de aplicação podem ocorrer durante o período de
agendamento e durante o período de aplicação;
AG 2.2.1 Admite-se a possibilidade da ocorrência de reagendamento, quando a escola avisar com
antecedência e justificativa que a aplicação agendada não poderá ser realizada e a contratada acordar
com a instituição de ensino nova data e/ou horário;

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AG 2.2.3 Ao fazer contato para o agendamento com as instituições de ensino, verificar se elas
possuem, dentro do público-alvo, estudantes com deficiência. Essa verificação deve ser realizada de
acordo com Roteiro de Agendamento a ser encaminhado pelo Inep após a contratação, bem como
com o Encarte “D” deste Projeto Básico.
AG 2.2.4 O contato com as escolas deverá ser realizado tantas vezes quantas forem necessárias para
realizar o agendamento. Na véspera da aplicação a contratada, por meio de seus coordenadores de
polo, deve contatar as instituições de ensino a fim de confirmar a aplicação, a data e os horários
agendados.
AG 2.3 A contratada deverá dispor de sistema online que possibilite a execução dos procedimentos
necessários ao registro, acompanhamento em tempo real e constituição de base de dados referente ao
agendamento, reagendamento e confirmação das aplicações, contemplando minimamente os
requisitos, garantindo uma única interface ao Inep:
AG 2.3.1 O acesso ao sistema deverá ser compartilhado ao INEP de forma que possibilite o
acompanhamento em processo das ações;
AG 2.3.2 Acesso aos colaboradores do INEP por meio de Login e Senha, tanto quanto forem
solicitados;
AG 2.3.3 Hospedagem do sistema em servidor web;
AG 2.3.4 O sistema deve prover de tecnologia que possibilite serviço, via web, para a comunicação
entre aplicações de uma maneira independente de sistema operacional e de linguagem de
programação que permita ao INEP implementar acoplamento em sistema próprio.
AG 2.3.5 O sistema deve conter as funcionalidades de:
Cadastro de todas as salas / turmas de aplicação assinalando quando for o caso as turmas que
contenham PCD;
Cadastro dos polos de aplicação;
Cadastro dos aplicadores, assistentes de polo, e coordenadores de polo, subcoordenadores de polo e
coordenadores estaduais de logística;
Permitir a associação das salas / turmas de aplicação aos polos e aplicadores responsáveis pela
aplicação;
Registrar a data e o horário correspondente de cada uma das aplicações;
Registrar se a aplicação ocorreu conforme o agendamento ou se ela foi reagendada;
Em casos de reagendamento, registrar o motivo que acarretou o reagendamento e a nova data e
horário previsto para a aplicação;
Registrar o “status” que se encontra a situação de cada turma conforme as seguintes situações: Sala /

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Turma cadastrada; Agendada; Reagendada; Aplicada; e Aplicação não realizada.
AG 2.3.6 O Sistema ainda deve possuir Módulo de Relatórios contendo funcionalidades que
permitam a geração de relatórios gerenciais, contendo informações estruturadas sobre:
Consolidado de agendamentos por uf, município, polo, escola e período da aplicação;
Consolidado de turmas agendadas por polo e escola. Separar por turnos e período da aplicação;
Quantitativo de turmas com provas aplicadas por uf, município, polo, escola e período da aplicação;
Informações de reagendamentos realizados, pendentes de aplicação por uf, município, polo, escola e
período da aplicação;
Informações de aplicações canceladas por uf, município, polo, escola e período da aplicação;
Informações de aplicações realizadas por uf, município, polo, escola e período da aplicação;
Informações de aplicações com atendimento (especifico e ou especial) por uf, município, polo,
escola e período da aplicação.
AG 2.3.7 Garantia de inviolabilidade das informações do sistema – O sistema deverá possuir
mecanismos de segurança que garantam a inviolabilidade das suas informações, como por exemplo,
controle de acesso baseado em papéis de usuários (administradores, usuários comuns, entre outros)
autenticação com o uso de credenciais (usuário e senha, certificados digitais, entre outros).
AG 2.4 A base consistida dos agendamentos deve ser entregue em formato TXT (formatado em
colunas separadas pelos caracteres "TAB") contendo as seguintes informações consolidadas:
AG 2.4.1 ID do Polo
AG 2.4.2 Nome do Polo
AG 2.4.3 Nome do Aplicador
AG 2.4.4 CPF do Aplicador(apenas números)
AG 2.4.5 ID da escola
AG 2.4.6 Nome da escola
AG 2.4.7 ID da Turma
AG 2.4.8 Data da aplicação (dd/mm/aaaa)
AG 2.4.9 Horário da aplicação (hh:mm)
AG 2.4.10 Atendimento especializado (se houve na turma atendimento especializado que não
constava da base de dados encaminhada pelo Inep. Preencher: 0 = não; 1= sim)
AG 2.4.11 QTD atendimentos especializados (campo numérico que informa o quantitativo de
atendimentos especializados realizados APENAS para os casos que não foram enviados na base
encaminhada pelo Inep). Será preenchido na hipótese que o campo “Atendimento especializado” vier
com o valor “1”

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AG 2.4.12 Reagendamento (Preencher: 0 = não, quando o dado for uma aplicação agendada; 1= sim,
quando o dado for uma aplicação reagendada);
AG 2.4.13 O nível da observação nessa base de dados é a APLICAÇÃO, assim para cada turma
deve-se ter pelo menos uma linha de observação;
AG 2.5 Essa base deve ser encaminhada ao final do período de agendamento e atualizada duas
semanas após o final do período de aplicação;

AÇÃO: Preparação de Instrumentos


PRODUTO: Material Administrativo
ID: PI1
PI 1.1 A contratada deverá entregar o Produto PI1 - Material Administrativo, contendo arte final
de todos os materiais administrativos elaborados e/ou diagramados, bem como planilha detalhando e
justificando as métricas de quantitativos definidas para impressão de cada material;
PI 1.1.1 A contratada deverá elaborar e entregar ao INEP, para análise e aprovação, planilha
eletrônica, detalhando e justificando as métricas de quantitativos definidas para cada material da
Avaliação, conforme cronograma, para subsidiar a produção gráfica;
PI 1.2 Nesta ação estão envolvidas a elaboração e/ou diagramação dos Materiais Administrativos
necessários à aplicação, contendo as informações importantes e relativas à avaliação e ao suporte de
todo o processo que ocorre nos dias das aplicações dos instrumentos.
PI 1.2.1 O processo de elaboração/diagramação abrange, ainda a apresentação prévia conforme
cronograma de todos os modelos dos materiais administrativos para aprovação dos layouts e
aprovação de dados variáveis no ambiente da gráfica contratada pelo INEP, junto com seus
representantes;
PI 1.2.1.1 Entende-se como dados variáveis aqueles utilizados para personalizar e individualizar os
materiais, abrangendo desde os de identificação dos alunos até os códigos de barra.
PI 1.2.2 O procedimento de diagramação envolve a junção entre texto, ilustrações vetoriais,
adequando esteticamente e tecnicamente o documento, de forma que possa ser impresso com
qualidade e legibilidade, conforme característica do impresso. A diagramação deverá ser realizada
em software/programa de propriedade da contratada que permita a posterior captura dos dados por
meio de leitura óptica ou similar;
PI 1.3 A contratada deverá diagramar, conforme orientações fornecidas pelo INEP e presentes no
Encarte “C”, os materiais exemplificados, a serem definidos pelo Instituto, cabendo à contratada

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responsabilizar-se pelo seu conteúdo e adequação, considerando que as capas dos cadernos de
questões e os cartões-resposta são personalizados por aluno:
PI 1.3.1 Relatório que identifique estado, município, dependência administrativa, escola, ano escolar,
turma, turno, polo e que contenha capacidade de registro dos procedimentos de aplicação e das
observações importantes sobre a aplicação naquele local. Deverá conter campo para assinalar
informações sobre o reagendamento, campo para assinatura do diretor e carimbo da escola e campo
para que tornem possível a confirmação do número de atendimentos especiais e previstos e
realizados em cada turma pelo Diretor ou vice-diretor da unidade escolar.
PI 1.3.2 Formulário, por sala, que liste em ordem alfabética os alunos que deverão prestar a
Avaliação naquela sala de provas e para o Aplicador de sala coletar, durante a aplicação da prova, a
assinatura do aluno presente; confirmar a presença ou atestar a ausência de aluno no dia de aplicação
ou apontar se o aluno foi incluído ou transferido;
PI 1.3.3 Formulário, por sala, que contenha: os dados da aplicação; campo para registro dos dados e
assinatura do aplicador; espaço para registrar o horário de início e término da aplicação dos Cadernos
de Questões além de espaço para o aplicador registrar as ocorrências e outros fatos relevantes
durante a aplicação;
PI 1.3.4 Formulário, em duas vias, personalizado onde possibilite a comprovação do recebimento e a
devolução do(s) malote(s) de provas por parte de cada Coordenador de Polo de Apoio Logístico e
que sirva para controle dos Correios;
PI 1.3.5 Termo onde os envolvidos na aplicação da Avaliação possam declarar o reconhecimento e a
responsabilidade do trabalho a ser desenvolvido, e que contenha as especificações a que deveram se
comprometer. Deverá conter espaço para registrar a função na Avaliação, Local (UF e município),
data, telefones e assinatura;
PI 1.3.6 Etiquetas que identifiquem o conteúdo do interior dos envelopes e os materiais que deverão
ser devolvidos nesses envelopes;
PI 1.3.7 Etiquetas que identifique a caixa do material administrativo e instrutivo destinado ao
Coordenador de Polo de Apoio Logístico;
PI 1.3.8 Etiquetas que identifique os envelopes de provas;
PI 1.3.9 Layout diagramado com texto informativo, logomarcas do Governo Federal e do INEP e
campos para registro do nome, número de cadastro de pessoa física e número de telefone com DDD
para impressão no envelope porta-objetos;
PI 1.3.10 Rótulo que identifique os malotes de prova e que contenha as informações necessárias
sobre o destinatário, e os números dos lacres;

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PI 1.3.11 Materiais reserva que contenham os campos de identificação de cidade/UF/local de
realização da Avaliação e outras informações necessárias de acordo com a especificidade do
material;
PI 1.3.12 Os materiais administrativos não se esgotam com os citados acima, podendo ser
negociados outros materiais de aplicação de acordo com a necessidade da Avaliação.
PI 1.4 No cumprimento desta atividade a contratada deve certificar-se que o material administrativo
para aplicação dos instrumentos, possui, entre outros:
PI 1.4.1 Capacidade de suporte ao processo de aplicação dos instrumentos;
PI 1.4.2 Identificação do aluno;
PI 1.4.3 Capacidade de registro fidedigno das respostas das questões objetivas e da produção escrita
dos alunos;
PI 1.4.4 Capacidade de registro de todas as informações importantes e ocorrências do processo de
aplicação;
PI 1.4.5 Identificação do local de aplicação;
PI 1.4.6 Atendimento pleno de todas as exigências apresentadas no presente Projeto Básico, portarias
que regulamentam a avaliação e demais dispositivos normativos legais;
PI 1.4.7 Atendimento aos critérios de garantia de aplicação para os alunos que necessitam de
atendimento especializado;
PI 1.4.8 Respeito à identidade visual do Governo Federal;
PI 1.4.9 Campos para a identificação plena da equipe de aplicação;
PI 1.4.10 Garantia de sigilo e segurança;
PI 1.4.11 Orientação para participação adequada na Avaliação;
PI 1.4.12 Possibilidade de formação de base de dados a partir das informações coletadas nos
materiais administrativos, quando couber;
PI 1.4.13 Capacidade de registro fidedigno dos dados variáveis;
PI 1.4.14 Codificação/personalização dos dados com código de barras para reconhecimento em
digitalização (scanner).
PI 1.5 A contratada deverá enviar representante para participar de, no mínimo, 1 (uma) reunião
técnica com o INEP, visando a compreensão e adequação dos procedimentos para a elaboração de
instrumentos necessários à aplicação das provas;
PI 1.5.1 Por solicitação do INEP ou necessidade da contratada poderão ocorrer no mínimo mais duas
reuniões para consolidar a versão final dos materiais.
PI 1.6 Com vista ao desenvolvimento dos materiais, a contratada deverá disponibilizar a 1ª versão

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para análise, conforme cronograma, dos layouts dos materiais administrativos necessários à
realização da Avaliação, em ambiente seguro, informado pelo INEP;
PI 1.6.1 O INEP irá analisar os materiais e solicitar as alterações necessárias para que em 3 (três)
dias úteis receba a 2ª versão de todos os materiais administrativos.
PI 1.6.2 Recebida a solicitação de alterações, a contratada deverá disponibilizar, conforme
cronograma, a 2ª versão dos layouts dos materiais administrativos necessários à realização da
Avaliação em ambiente seguro, informado pelo INEP;
PI. 1.6.3 O INEP irá analisar a 2ª versão recebida dos materiais administrativos. Caso algo esteja em
desacordo com o solicitado, a contratada terá 1 (um) dia útil para encaminhar uma nova versão dos
materiais com as correções realizadas ou justificativa para não fazê-las.
PI 1.6.3.1 Caso a justificativa não seja aceita pelo INEP, a contratada deverá realizar a(s)
alteração(ões) e encaminhar nova versão do(s) material(is) no mesmo dia em que receber a
notificação de rejeição;
PI 1.6.4 Finalizado o processo de elaboração/diagramação, a contratada deverá encaminhar para o
INEP, por meio de ambiente seguro a ser informado por esse Instituto, a versão final de todos os
materiais administrativos e respectivos arquivos de dados variáveis, conforme cronograma
estabelecido, para que o INEP tome as providências necessárias ao encaminhamento à gráfica
contratada com vistas aos procedimentos de aprovação, que acontecerão em ambiente gráfico, em
conjunto com a contratada e à produção gráfica;
PI 1.7 Para disponibilização dos materiais administrativos no ambiente seguro, cada arquivo deverá
conter sua devida identificação, sem espaços, caracteres e acentuações, conforme procedimentos de
postagem, que serão informados pelo INEP;
PI 1.8 Todas as etapas de disponibilização dos layouts dos materiais administrativos no ambiente
seguro (FTPS) deverão estar conforme o cronograma acordado com o INEP;
PI 1.9 A contratada devera enviar representantes para acompanhar com a equipe técnica do INEP na
gráfica contratada pelo Instituto, todas as etapas relativas ao processo de aprovação e autorização de
impressão dos Materiais Administrativos, inclusive com os dados variáveis e campos de leitura
óptica ou similar;
PI 1.9.1 O processo de aprovação e autorização de impressão dos Materiais Administrativos inclui
ida à gráfica, contratada pelo INEP, para aprovação, conjunta com o INEP, dos dados fixos e dos
dados variáveis;
PI 1.9.2 As despesas decorrentes do deslocamento e estadia para aprovação na gráfica ocorrerão por
conta da contratada;

28
PI 1.9.3 Para viabilizar a participação de seus representantes, a contratada deverá disponibilizar
previamente documento, em Word e PDF, contendo nome completo, CPF, período de permanência e
atividade a ser desenvolvida pelos profissionais que farão a aprovação dos materiais administrativos
na gráfica. O acesso às dependências do ambiente gráfico será concedido pelo INEP, após a
solicitação formal da contratada, que ficará responsável pelo atendimento aos requisitos de segurança
da gráfica.
PI 1.10 Após a aprovação dos materiais produzidos pela gráfica contratada pelo Instituto, a
contratada deverá realizar testes visando garantir as condições de leitura e processamento dos
materiais administrativos, sobretudo daqueles que contêm dados variáveis;
PI 1.10.1 Os testes poderão ser acompanhados por representantes do INEP.
PI 1.10.2 Para retirada dos materiais do ambiente de produção gráfica, a contratada deverá realizar
solicitação ao INEP discriminando os materiais e quantidades e indicando o responsável pela
retirada.

AÇÃO: Preparação de Instrumentos


PRODUTO: Material Instrutivo
ID: PI2
PI 2.1 A contratada deverá entregar o Produto PI2 - Material Instrutivo, contendo arte final de
todos os materiais instrutivos elaborados e/ou diagramados, planilha detalhando e justificando as
métricas de quantitativos definidas para impressão de cada material, bem como os roteiros e o vídeo
de capacitação;
PI 2.2 Na realização desta atividade, a Contratada deverá elaborar e entregar os Materiais Instrutivos,
contendo as versões finais dos manuais, roteiros de vídeos e vídeos a serem utilizados nas
capacitações da Avaliação e um arquivo, em planilha eletrônica, detalhando e justificando as
métricas de quantitativos de impressão dos manuais.
PI 2.3 A Contratada deverá participar de, no mínimo, 4 (quatro) reuniões técnicas com o INEP,
visando a compreensão e adequação dos procedimentos para a elaboração de Manuais e Vídeos;
PI 2.4 Os Materiais Instrutivos de capacitação devem possuir, entre outros:
PI 2.4.1 Explicações gerais da Avaliação;
PI 2.4.2 Atribuições da equipe de campo para aplicação da Avaliação;
PI 2.4.3 Descrição de procedimentos, discriminados por função da equipe de campo, que devem ser
realizados antes do início do período da avaliação; durante o período da realização da Avaliação,

29
após a realização do período da Avaliação;
PI 2.4.4 Procedimentos de segurança (recebimento e devolução dos malotes);
PI 2.4.5 Modelo de todos os materiais administrativos e seu respectivo preenchimento;
PI 2.4.6 Descrição do uso dos materiais administrativos, demonstrando a sua função e orientação de
correto preenchimento;
PI 2.4.7 Descrição dos atendimentos especializados com indicação das provas especiais;
PI 2.4.8 Apresentação de casos concretos de contingências com soluções adotadas;
PI 2.4.9 Outros temas julgados pertinentes.
PI 2.5 A Contratada não poderá utilizar sua logomarca e nome em qualquer material instrutivo, sem
prévia autorização do Inep.
PI 2.6 PI2 (a) - Material Instrutivo (manuais): Arte final dos Manuais (layout), que deverão ser
coloridos, versão final e planilha eletrônica do quantitativo dos materiais instrutivos a serem
impressos. Os manuais compreendem: Manual de Contratação, Manual do Coordenador, Manual do
Aplicador, Manual de Atendimento Especializado e Caderno de Atividades (Descrição de Atividades
Dinâmicas a serem executadas para desenvolver troca de conhecimento e experiência entre os
colaboradores).
PI 2.6.1 O Manual de Contratação deverá ser disponilizado apenas em meio eletrônico.
PI 2.6.2 A Contratada deverá se responsabilizar pela Impressão e Distribuição dos Manuais de
Capacitação dos Coordenadores e Aplicadores, exceto o manual de que trata o item 2.6.1.
PI 2.6.3 Os Manuais deverão ser apresentados, para avaliação do INEP, em até três versões. Os
ajustes solicitados pelo INEP na primeira e na segunda versão deverão ser realizados na sede do
INEP por colaboradores da Contratada. A terceira versão dos manuais será considerada a versão final
para fins de aprovação do produto.
PI 2.6.4 A diagramação deverá ser realizada em software/programa de propriedade da contratada.
PI 2.6.5 As despesas decorrentes do deslocamento e estadia para ajustes dos manuais ocorrerão por
conta da contratada.
PI 2.7 PI2 (b) – Material Instrutivo (roteiros): Versão final dos Roteiros do Vídeo de Capacitação dos
Coordenadores e Aplicadores. O roteiro deverá ser um documento narrativo utilizado como diretriz
para gravação dos vídeos norteadores das capacitações.
PI 2.7.1 Compete à Contratada a elaboração de roteiros para produção de vídeo que simulem todos
os procedimentos necessários à aplicação da Avaliação, apresentados em antes, durante e após a
aplicação, de modo a garantir a padronização de todos os procedimentos de aplicação e o controle
necessário à manutenção da qualidade de todas as atividades da aplicação.

30
PI 2.7.2 Os roteiros serão avaliados pelo INEP no que tange aos procedimentos de aplicação.
PI 2.7.3 Os roteiros deverão ser apresentados, para avaliação do INEP, em até três versões. A terceira
versão será considerada a versão final para fins de aprovação do produto. As versões finais dos
roteiros deverão ser encaminhadas antes do início das filmagens para aprovação do INEP.
PI 2.8 PI2 (c) – Material Instrutivo (vídeo): Versão final do Vídeo de Capacitação dos
Coordenadores e Aplicadores. O vídeo compreende três módulos: um vídeo de Coordenadores, de
duração média de 50 minutos, um vídeo de Aplicadores, com duração média de 30 minutos e um
vídeo de Aplicadores Especializados, com duração média de 15 minutos.
PI 2.8.1 É de responsabilidade da Contratada quanto ao vídeo:
PI 2.8.1.1 Selecionar elenco de atores, figurantes, apresentador, locações, cenários, figurino e objetos
de cenas e produzir trilha sonora original e áudio para vinhetas e computações gráficas que estarão
sujeitos à aprovação prévia do Inep.
PI 2.8.1.2 Garantir que todos os profissionais envolvidos na produção dos vídeos de capacitação
assinem o Termo de Sigilo, Compromisso e Confidencialidade.
PI 2.8.1.3 Prever pausas durante a exibição dos vídeos para que sejam realizadas dinâmicas práticas
de equipe, como forma de fixação dos conteúdos apresentados.
PI 2.8.1.4 Garantir que a exibição dos vídeos vai contemplar todos os conteúdos dos Manuais, de
modo a minimizar a exposição oral por parte do instrutor, ficando este responsável, principalmente,
pela condução das dinâmicas e resolução das dúvidas dos colaboradores.
PI 2.8.1.5 Apresentar layout para cartelas, letterings, vinhetas de abertura e computações gráficas,
que estarão sujeitos à aprovação prévia do Inep.
PI 2.8.1.6 Informar o cronograma das gravações à equipe do Inep com no mínimo de 20 (vinte) dias
de antecedência.
PI 2.8.1.7 Garantir ao Inep a autorização do uso dos direitos de imagem de profissionais ou pessoas
que participem das filmagens, bem como todo e qualquer direito autoral associado aos referidos.
PI 2.8.1.8 Produzir áudio para vinhetas e computações gráficas a serem aprovadas pelo Inep.
PI 2.8.1.9 Disponibilizar as edições finais em cópias em pendrives e/ou em sistema próprio da
Contratada aos responsáveis pela capacitação presencial.
PI 2.8.2 Os Vídeos deverão ser apresentados, para avaliação do INEP, em até três versões. A terceira
versão será considerada a versão final para fins de aprovação do produto.

AÇÃO: Manuseio

31
PRODUTO: Plano de Operação do Manuseio
ID: MA1

MA 1.1 A contratada deverá apresentar ao INEP, o Produto MA – Plano de Operação do


Manuseio, que corresponde a relatório descritivo que deverá conter:
MA 1.1.1 Esquema de trabalho de manuseio e impressão, parâmetros de operação de distribuição do
material em acordo com as diretrizes de contratação da ECT e gráfica;
MA 1.1.2 Banco de dados dos objetos postados, em formato csv, contendo os seguintes campos por
observação: Código de rastreamento postal (ida) (fornecido pela ECT); ID município destino, ID UF
destino, ID polo de destino; ID da escola onde serão aplicadas as provas, ID das turmas onde serão
aplicadas as provas, Códigos dos Objetos Postais (retorno) e Data de Recebimento do material no
polo, quantidade de participantes atendidos por objeto postado e quantidade de provas por objeto;
MA 1.1.3 Base de dados no formato .csv ou .doc ou .pdf, com a relação dos profissionais que atuarão
no manuseio contendo: nome completo, CPF, RG, período de permanência e atividade a ser
desenvolvida pelos profissionais que executarão, acompanharão e fiscalizarão as atividades
realizadas no ambiente Gráfico e que terão autorização para manusear os pacotes lacrados com as
provas impressas, bem como os Termos de Sigilo, Compromisso e Confidencialidade assinados
(base de dados de imagens JPG ou TIF organizado por colaborador em ordem alfabética).
MA 1.2 Nesta ação serão desenvolvidos os procedimentos de manuseio, empacotamento,
distribuição e acompanhamento de todos os materiais impressos para capacitação dos colaboradores
e aplicação da Avaliação;
MA 1.3 Todos os procedimentos e instruções relativos ao manuseio, empacotamento, distribuição e
às atividades a serem desenvolvidas no ambiente gráfico da instituição contratada pelo Inep estão
detalhados no Encarte “E” deste Projeto Básico.
MA 1.3.1 A contratada deverá realizar o manuseio dos materiais necessários às capacitações dos
colaboradores e à aplicação, inclusive das provas, conforme detalhado no Encarte “E”, de acordo
com os endereços de cada Polo de apoio logístico observando os dados do agendamento e os critérios
de sigilo e segurança;
MA 1.4 Caberá ao INEP encaminhar à gráfica, os layouts dos materiais administrativos, instrutivos e
as provas para impressão e as respectivas bases de dados. A gráfica indicada pelo INEP irá
providenciar a impressão desse material, conforme o cronograma. Caso haja alteração no
cronograma de impressão, o INEP deverá informar antecipadamente à contratada;

32
MA 1.5 A contratada deverá disponibilizar previamente ao INEP cronograma de manuseio diário de
provas, materiais administrativos e instrutivos (manuais) para validação e documento contendo nome
completo, CPF, período de permanência e atividades a serem desenvolvidas pelos profissionais que
executarão, acompanharão e fiscalizarão as atividades realizadas no ambiente Gráfico em formato
csv;
MA 1.5.1 O acesso às dependências do ambiente gráfico será concedido pelo INEP, após a
solicitação formal da contratada, que ficará responsável pelo atendimento aos requisitos de segurança
da gráfica e deverá assinar Termo de Compromisso e Sigilo. Todos esses profissionais deverão ser
rigorosamente capacitados para essa função primando pelo sigilo, segurança e assertividade no
manuseio dos materiais inclusive de provas.
MA 1.6 Organizar, ensacar e emalotar em ambiente próprio, disponibilizado pela gráfica contratada
pelo INEP, o material necessário à realização da Avaliação, que será coletado e distribuído pela
Instituição Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT);
MA 1.7 A contratada deverá comprovar a aquisição dos itens descritos a seguir e disponibilizar em
quantidade adequada à demanda, no local de manuseio:
MA 1.7.1 Malotes de segurança (1 por escola) adequados, para o transporte do material de aplicação
(no máximo 25 kg por malote), confeccionado em nylon Cordura 500 (quinhentos) sendo resistentes
a agua (norma MB – 474/ABNT: sem vazamento, quando submetido à coluna d água de 5 cm
durante 3 horas) e fogo, em quantidade suficiente que possibilite no mínimo um por local de
aplicação;
MA 1.7.2 Lacre de segurança do tipo PLASTICO (IDA E RETORNO) numerado (dígitos
sequenciais não repetitivos) por processo de hot-Stamping e fechamento regulável, fabricado em
polipropileno, consistindo de cápsula de travamento com dente de travamento interno, rabicho
plástico com rebaixos e lâmina plástica agregada à cápsula de travamento, com numeração e código
de barras, devendo ser utilizados dois por malote;
MA 1.7.3 Envelope de segurança para embalar as provas, ida e retorno, em plástico opaco em cores
definidas pelo INEP, de acordo com os anos/séries avaliadas, largura: 31,5 cm e altura: 40,5 cm,
solda lateral, vazado sem impressão localizado na parte superior direita do envelope contendo o
código de barras e numeração, espessura: 0,0115 ou 0,0129 micra por parede, sanfona no fundo do
envelope de 4,0 cm (aberta), adesivo: 2 (dois) e texto “Void” quando da tentativa de abertura do
envelope.
MA 1.8 A gráfica contratada pelo INEP será responsável pela ordenação das provas, e agrupamento
obedecendo ao número de estudantes em cada turma de um mesmo ano escolar. Esses conjuntos de

33
provas serão acondicionados em plástico termo encolhível ou ensacamento (shirink), devidamente
identificados por turma/escola;
MA 1.9 A contratada deverá emalotar, rotular e separar os malotes de provas por escola;
MA 1.10 A contratada deverá disponibilizar documento descritivo que contemple os procedimentos
de recebimento e de transferência de materiais da área segregada da gráfica para a área segregada da
aplicadora e as quantidades e os tipos de materiais impressos, e um documento de atesto da gráfica
assinado, demonstrando a entrega do material impresso à contratada;
MA 1.11 A contratada deverá disponibilizar documento descritivo que contemple os procedimentos
de recebimento e de transferência dos malotes, da área segregada em uso pela Contratada para a área
segregada da ECT e um documento de atesto da contratada assinado, demonstrando a entrega dos
malotes à ECT;
MA 1.12 Caso haja alguma hipótese de o material não chegar ao local, em conjunto, INEP,
Aplicadora, Gráfica e ECT, deverão elaborar um plano de contingência, guardando os mesmos
procedimentos de sigilo e segurança, para solucionar o problema;
MA 1.13 A contratada em conjunto com a ECT deve encaminhar ao INEP, no prazo estabelecido em
cronograma, com antecedência à aplicação, declaração de que os materiais/objetos foram entregues
em todos os locais, conforme o plano de operação;
MA 1.14 A contratada deverá garantir os procedimentos de sigilo e segurança em todas as etapas do
processo de distribuição dos materiais administrativos, instrutivos e provas;
MA 1.15 A contratada deverá acompanhar as atividades de impressão, organização e distribuição de
todo material necessário à aplicação do exame, em conjunto com a gráfica, contratada pelo INEP, e
com a Instituição Brasileira de Telégrafos- ECT;
MA 1.16 Monitorar a impressão e o empacotamento de todo os materiais, documentos e
instrumentos, em número suficiente de forma segura e sigilosa;
MA 1.17 A contratada deverá utilizar sistema informatizado para verificação dos pacotes de provas
com os malotes aos quais são destinados. A verificação será realizada mediante a leitura dos códigos
de barras impressos nas etiquetas dos pacotes de provas e dos visores dos malotes;
MA 1.18 A ECT será responsável pelas providências necessárias para assegurar que todos os
materiais cheguem aos locais de capacitação e nos Polos com antecedência e segurança suficiente
para adequada aplicação, bem como a guarda destes em locais seguros contra perda ou quebra de
sigilo durante a logística de distribuição;
MA 1.19 A contratada deverá solicitar por intermédio do INEP, antecipadamente, autorização para
que seus funcionários acompanhem as atividades relativas à impressão ou distribuição na sede da

34
gráfica e da ECT. A vistoria deverá ser previamente agendada e sempre ocorrerá sob supervisão de
um servidor do INEP.

AÇÃO: Capacitação de Colaboradores


PRODUTO: Plano de Capacitação Presencial
ID: CA1
CA1.1.A contratada deverá entregar o Produto CA1 – Plano de Capacitação Presencial, no qual
deverá ser apresentado um relatório contendo todo o planejamento das capacitações presenciais que
serão aplicadas à Equipe de Campo, bem como cronograma, metodologia de avaliação da
aprendizagem e avaliação da capacitação;
CA 1.2 Nessa ação a contratada deverá selecionar, dentro do perfil de contratação, e capacitar as
Equipes de Campo: Coordenadores Estaduais de Logística, Subcoordenadores Estaduais de
Logística, Coordenadores de Polo, Apoio Logístico, Aplicadores e Aplicadores Especializados. As
capacitações presenciais deverão ocorrer sob a responsabilidade e ônus da contratada;
CA 1.3 Para as capacitações, a contratada deverá atender a seguinte sequência:
CA 1.3.1 Os Coordenadores Estaduais de Logística de Logística serão capacitados pela equipe
central da Contratada em Brasília. Essa capacitação deverá ter a carga horária mínima de 16
(dezesseis) horas;
CA 1.3.2 Os Coordenadores de Polo e os Subcoordenadores Estaduais serão capacitados pela equipe
central da Contratada na capital dos seus respectivos estado aos finais de semana e/ou feriados. Essa
capacitação deverá ter a carga horária mínima de 12 (doze) horas;
CA 1.3.3 Os Aplicadores, Aplicadores Especializados e Apoios Logísticos serão capacitados pelos
Coordenadores de Polo. O Coordenador de Polo deverá capacitar a equipe que atuará no Polo sob
sua responsabilidade, havendo a possibilidade de agrupamento de colaboradores de até oito Polos
distintos, desde que sediados no mesmo município, para realizar a capacitação. A capacitação deverá
acontecer nos municípios sede do Polo e evento único. Essa capacitação deverá contar com duração
mínima de 6 (seis) horas;
CA 1.3.3.1 Os Aplicadores Especializados, que são voltados para a aplicação de provas aos
estudantes com deficiência ou outra condição especial serão capacitados em dois momentos:
Capacitação Geral: com as mesmas orientações dadas aos aplicadores que farão a aplicação para os
alunos regulares;
Capacitação específica: com orientações específicas para apoiar os alunos com deficiência ou outra

35
condição especial.
CA 1.4 A contratada deverá encaminhar ao INEP o Plano de Capacitação Presencial conforme
cronograma do Produto. O Plano deverá ser enviado em formato PDF e Word composto pelos
seguintes conteúdos:
CA 1.4.1 Relatório de Seleção de Colaboradores: relatório contendo descrição dos métodos para
seleção de recursos humanos envolvidos na operação. Adicionalmente, cada colaborador deverá
atestar no dia de realização da Capacitação Presencial, em campo específico do Termo de Sigilo,
Compromisso e Confidencialidade, a sua formação e experiência exigidas para exercer a função
desempenhada;
CA 1.4.2 Planejamento Estratégico de Capacitação: plano contendo todas as especificações,
conforme orientações do INEP, quanto aos procedimentos e metodologias utilizadas para as
capacitações de cada equipe (Coordenadores Estaduais de Logística, Subcoordenadores Estaduais de
Logística, Coordenadores de Polo, Aplicadores e Aplicadores Especializados).
CA 1.4.3 Cronograma das Capacitações: Cronograma definitivo de capacitação de Coordenador
Estadual, Subcoordenador Estadual de Logística e Coordenador de Polo, e cronograma preliminar de
capacitação de Apoio Logístico, Aplicador e Aplicador Especializado por função, de cada unidade
federada que deverá conter a data, o local de realização do evento e informações de nome, telefone e
e-mail válido do responsável por cada evento.
CA 1.4.4 Instrumento de Avaliação de Aprendizagem (compõe o Caderno de Atividades):
instrumento a ser elaborado por função para ser aplicado durante a capacitação de cada equipe, de
maneira individual, na forma escrita e que permita aferir os conhecimentos necessários para atuação
de cada profissional.
CA 1.4.4.1 O resultado do rendimento da Avaliação de Aprendizagem dos colaboradores serão
utilizados para análise da certificação da equipe, conforme descrito no item CA2.
CA 1.4.5 Instrumento de Avaliação da Qualidade da Capacitação: instrumento a ser elaborado para
ser aplicado ao final da capacitação de cada equipe. Este instrumento deve permitir que o
colaboradores avaliem a qualidade das capacitações nos seguintes aspectos:
- Infraestrutura do local de capacitação (clima, mobiliário, acessibilidade, espaço físico etc.);
- Apresentação dos vídeos (áudio, visual, direcionamento da tela, tamanho da tela etc.);
- Refeição/bebida oferecida (almoço, lanche, agua, café etc.);
- Hospedagem oferecida (proximidade com o local do evento, segurança, acessibilidade, conforto
etc.);
- Duração da capacitação;

36
- Apresentação dos conteúdos;
- Apresentação dos manuais;
- Habilidade dos instrutores da capacitação (apresentação, postura, oratória, didática, domínio do
conteúdo, motivação etc.);
- Espaço para sugestões de melhorias.
CA 1.4.5.1 O Instrumento de Avaliação da Qualidade da Capacitação deverá ser armazenado pela
contratada pelo período de 180 dias a contar da data de realização da capacitação, cujo descarte
deverá ser realizado de forma que não permita que as informações sejam indevidamente utilizadas. O
INEP poderá solicitar vistas de todos, ou parte dos instrumentos respondidos pelos colaboradores
durante o período de armazenamento.
CA 1.5 Para as capacitações dos Coordenadores Estaduais de Logística, Subcoordenadores Estaduais
de Logística, Coordenadores de Polo, Apoio Logístico e Aplicadores devem ser previstos,
preferencialmente, no que se aplicar:
CA 1.5.1 Passagens aéreas e/ou terrestres e hospedagem para colaboradores residentes fora da região
metropolitana e quando o deslocamento exigir pernoite. A hospedagem deverá ser em
estabelecimento na categoria hotel, incluindo serviço de café da manhã. O colaborador deverá ser
hospedado, preferencialmente, no mesmo hotel de realização da capacitação;
CA 1.5.2 Oferta de água, café, almoço e coffee break, a todos os colaboradores, nas dependências de
realização da capacitação, servido em local arejado;
CA 1.5.3 Oferta de Kit de Capacitação para todas as capacitações (Coordenadores Estaduais,
Coordenadores e Subcoordenadores de Polo e Aplicadores e Apoio Logístico) a cada capacitando
contendo os Manuais dos Coordenadores, Manual dos Aplicadores, Manual do Atendimento
Especializado, Caderno de Atividades, pen drive contendo o vídeo dos aplicadores e dos
coordenadores além de pasta, crachá, bloco de anotações e caneta esferográfica de tinta azul ou
preta;
CA 1.5.3 Realização das capacitações em ambientes bem localizados, considerando a facilidade de
acesso por meio de transporte coletivo e a segurança nos horários de chegada e saída dos
colaboradores, bem como a acessibilidade a pessoas com deficiência;
CA 1.5.4 Realização das capacitações, por função, em locais em formato de auditório com
capacidade para acomodar confortavelmente o número de colaboradores previstos, considerando o
máximo de 80 (oitenta) colaboradores por sala; possuir boa acústica; possuir boa climatização;
contar com cadeiras confortáveis; ter boa iluminação e permitir o uso de equipamentos como
projetor, caixas de som, microfone, dentre outros equipamentos necessários para a apresentação dos

37
vídeos e para a fala do palestrante;
CA 1.6 Todos os colaboradores deverão receber, no momento da capacitação, material de apoio para
registro de informações, materiais instrutivos e programação da capacitação;
CA 1.7 As capacitações poderão ser observadas por membros da Equipe Técnica do INEP ou de seus
representantes para avaliação de sua qualidade.

AÇÃO: Capacitação de Colaboradores


PRODUTO: Base de Dados Certificada
ID: CA2
CA 2.1 A contratada deverá encaminhar ao INEP, O Produto CA2 - Base de Dados Certificada
referente aos Coordenadores Estaduais, Subcoordenadores Estaduais de Logística, Coordenadores de
Polo, Apoio Logístico, Aplicadores e Aplicadores Especializados certificados, conforme layout
apresentado no Encarte “B”, acrescida as notas obtidas nas Avaliações de Aprendizagem (CA 1.3.4).
CA 2.2 O processo de certificação de colaboradores que atuam na aplicação das avaliações e exames
do Inep se dá em duas etapas:
- Capacitação à distancia - Evento de Alinhamento, planejado e executado pelo INEP, com carga
horária de 30 (trinta) horas com o objetivo que formar conceitualmente os colaboradores sobre os
aspectos políticos, estratégicos e logísticos da avaliação.
- Capacitação presencial – Formação presencial ministrada pela contratada com a previsão de
aplicação de instrumento de avaliação de aprendizagem.
CA 2.2.1 Será considerado certificado o colaborador que obtiver rendimento mínimo de 60%
(sessenta por cento) no Evento de Alinhamento e 60% (sessenta por cento) na Capacitação
Presencial;
CA 2.3 A base de que trata o item 2.1, deve conter 100% (cem por cento) de Coordenadores
Estaduais de Logística, Subcoordenadores Estaduais, Coordenadores de Polo e Apoio Logístico
certificados, 60% (sessenta por cento) de Aplicadores certificados e 50% (cinquenta por cento) de
Aplicadores Especializados certificados.
CA 2.4 A Contratada deve apresentar base de dados de Colaboradores que deverão realizar a
Capacitação a Distância, objetivando a carga prévia na base de dados do Evento de Alinhamento,
conforme cronograma e layout estabelecidos;
CA 2.4.1 As bases de colaboradores que realizarão o Evento de Alinhamento devem ser
disponibilizadas de forma tempestiva, em meio digital e contendo os dados dos participantes

38
previstos para cada etapa planejada pelo Instituto para a Capacitação;
Aplicadores Especializados certificados.

AÇÃO: Capacitação de Colaboradores


Relatório de Avaliação da Qualidade da Execução do Plano de Capacitação
PRODUTO:
Presencial e Base de Imagens dos Termos de Sigilo e Confidencialidade
ID: CA3
CA 3.1 A contratada deverá encaminhar ao INEP, o CA3 - Relatório de Avaliação da Qualidade
da Execução do Plano de Capacitação Presencial e Base de Imagens dos Termos de Sigilo e
Confidencialidade
CA 3.2 O Relatório de Avaliação da Qualidade da Execução do Plano de Capacitação Presencial
deverá detalhar a avaliação das técnicas, procedimentos e instrumentos utilizados nas capacitações
presenciais, tendo como base para avaliação as respostas dadas pelas equipes nos instrumentos de
avaliação da capacitação e de avaliação de aprendizagem. Deverão apresentar gráficos que
caracterizem a avaliação realizada pelos colaboradores, discriminados por função, bem com
apresentar proposição de melhorias. O Relatório também deverá apresentar o cronograma definitivo
das capacitações presenciais de todas as funções de colaboradores.
CA 3.3 O Banco de Imagens dos Termos de Sigilo, Compromisso e Confidencialidade e Lista de
Presença das Capacitações deverá conter a digitalização das listas assinadas nas capacitações
presenciais de todos os colaboradores por UF, Município e Função. A base de que trata este item
deverá ser em formato PDF e indexada por CPF.

AÇÃO: Aplicação
PRODUTO: Relatório de Aplicação
ID: AP1

AP 1.1 A contratada deve enviar ao INEP o Produto AP1 - Relatório de Aplicação, composto por
Texto descritivo e Base de dados demonstrando a atuação da instituição e as circunstâncias no
período da aplicação da Avaliação;
AP 1.2 Nesta ação a contratada deve executar os procedimentos necessários à efetiva aplicação das
provas cumprindo o agendamento realizado e executando os devidos registros;
AP 1.3 O texto descritivo que comporá o relatório deverá conter:

39
AP 1.3.1 Descrição do trabalho de campo realizado durante o período de aplicação da Avaliação,
organizada por estado e município, enfatizando os métodos utilizados para atender aos
procedimentos pré-estipulados;
AP 1.3.2 Identificação dos problemas ocorridos durante a aplicação da Avaliação, organizada por
UF/município/polo/escola/turma e descrição das soluções tomadas para sanar esses problemas;
AP 1.3.3 Descrição da interação com a ECT;
AP 1.3.4 Relato de incidentes relacionados a atrasos, ausência ou outros problemas nos materiais de
aplicação, as providências adotadas para solucionar ou mitigar os percalços enfrentados e
justificativos em caso de impossibilidade de aplicação;
AP 1.3.5 Apresentação do Plano de Contingência da Aplicação, detalhando os mecanismos e
providências de pronto atendimento que deverão ser tomados para assegurar a realização da prova
diante de situações imprevistas, incluindo as atividades dos Coordenadores e Subcoordenadores
Estaduais de Logística, Coordenadores de Polo de Apoio Logístico e Aplicadores. Bem como a
capacidade de mobilização em data posterior ao período de aplicação.
AP 1.4 A base de dados deve ser entregue ao INEP em formato TXT (formatado em colunas
separadas pelos caracteres "TAB") e no mesmo layout da Base de Dados de Agendamento de forma
que possibilite a consulta rápida a informações individualizadas;
AP 1.4.1 Essa base deve ser consistida das informações da Base de dados de Agendamento
acrescidas de informações referentes aos reagendamento que ocorreram durante o período de
aplicação, às aplicações realizadas e não realizadas e à ocorrência ou não de contingências;
AP 1.4.2 Deve ser descriminada a quantidade e a relação de estudantes que tiverem aplicações
realizadas para estudantes com deficiência, transtorno ou qualquer outra necessidade educacional
especial, inclusive os não previstos na base do Censo Escolar;
AP 1.4.3 Em caso de ocorrência de reaplicação haverá a necessidade da produção de base de dados
complementares.
AP 1.5 A aplicação da avaliação em cada turma ocorrerá em 1 (um) dia, em um único período do dia,
sendo que:
AP 1.5.1 A aplicação das Avaliações ANRESC e ANEB, em cada turma, ocorrerá em 1 (um) turno
de 1(um) dia. Cada prova conterá 2(dois) blocos de cada área de conhecimento no qual o aluno terá
25(vinte e cinco) minutos para responder cada bloco de questões, 10(dez) minutos para preencher o
gabarito e mais 30(trinta) minutos para responder ao questionário contextual, perfazendo com
duração de 2(duas) horas e 20(vinte) minutos de avaliação.
AP 1.5.2 A aplicação ocorrerá na data e horário agendado, independente do número de estudantes

40
presentes na sala;
AP 1.5.3 Os estudantes com deficiência tem direito a tempo adicional de 20 (vinte) minutos para
cada prova, ou seja, 10(dez) minutos por bloco. Esses estudantes podem optar por fazer uso ou não
do tempo adicional;
AP 1.5.4 A aplicação aos estudantes com atendimento especializado poderá ser realizada em sala
separada dos demais estudantes em caso de necessidade de atendimento especializado, sendo
responsabilidade da instituição de ensino disponibilizar o espaço e o profissional especializado.
A contratada disponibilizará um aplicador especializado ou adicional para a aplicação da avaliação
na sala do estudante que receberá auxílio, apenas nos casos destacados no Encarte “D”;
Havendo estudantes com atendimento especializado da mesma instituição de ensino, agendados para
a mesma data e horário de aplicação das provas, poderá a contratada agrupá-los de acordo com o
atendimento/recurso e em conformidade com o Encarte “D”;
Todo o material de aplicação dos estudantes com atendimento especializado/recursos que realizaram
a prova em sala separada deve ser retirado de sua sala de origem, isto é, a sala da turma na qual o
estudante estuda regularmente e ao final da aplicação deve ser devolvida a sala de origem.
AP 1.5.5 Como recursos para atendimento especializado, de acordo com o informado no Censo
Escolar, poderão ser disponibilizadas:
Provas ampliada (macrotipo 18) e superampliadas (macrotipo 24) e profissional especializado ledor
Testes adaptadas para surdos e profissional intérprete de libras
Teste adaptado em em Braille e profissional especializado ledor;
AP 1.5.6 O processo de aplicação se dará da seguinte forma:
AP 1.5.6.1 Aplicação das provas (português e matemática) e do questionário contextual aos alunos;
AP 1.5.6.2 Aplicação do questionário dos professores;
AP 1.5.6.3 Aplicação do questionário dos diretores (que se refere à sua gestão);
AP 1.5.6.4 Aplicação do questionário da escola (em que o aplicador responde o questionário sobre a
infraestrutura da escola).
AP 1.6 Cabe esclarecer os tipos de aplicação do SAEB 2017: Aplicação Regular, Aplicação
adicional Regular e Aplicação Especializada:
AP 1.6.1 A Aplicação Regular é a aplicação prevista a partir do quantitativo de turmas da base do
censo 2016 às turmas regulares.
AP 1.6.2 A Aplicação Adicional Regular ocorre quando no agendamento são identificados
estudantes que necessitam de tempo adicional por possuírem algum tipo de necessidade e, por isso,
precisam ser deslocados para uma sala à parte, conforme agrupamento definido pelo Inep.

41
AP 1.6.3 A Aplicação especializada é feita por profissionais ledores e intérpretes de libras a
estudantes surdos, cegos ou surdo cegos.
AP 1.7 Ao final de cada aplicação, o aplicador deverá retornar ao Polo para devolver todo o material
de aplicação, que deve ser organizado ainda na escola, da seguinte forma:
AP 1.7.1 O envelope plástico da turma, lacrado, contendo os cadernos de questões, os cartões-
resposta e a ata de turma;
AP 1.7.2 O envelope pardo da turma, contendo o relatório de aplicação, a lista de presença e termo
de sigilo, compromisso e confidencialidade;
AP 1.7.3 Aos estudantes do 9° ano do ensino fundamental e a 3° ano do ensino médio serão
disponibilizados envelopes porta-objetos para a guarda do material que deverão ser utilizados
durante a aplicação das provas.
AP 1.8 São materiais necessários à aplicação: Ata de turma, Relatório de Aplicação de Turma, Lista
de Presença, Termo de Sigilo, Compromisso e Confidencialidade, as Provas e os Questionários:
AP 1.8.1 Ata de Turma: documento necessário para o registro de informações e ocorrências
relevantes para a aplicação em cada turma
AP 1.8.2 Relatório de Aplicação de Turma: Registra e avalia os procedimentos de aplicação, bem
como dados referentes ao reagendamentos, dados dos aplicadores da turma.
AP 1.8.3 Lista de Presença: Registra a presença ou a ausência do aluno participante, bem como sua
inclusão, sua transferência da turma ou seu atendimento em ambiente separado.
AP 1.8.4 Termo de Sigilo, Compromisso e Confidencialidade é uma declaração necessária para a
guarda e não divulgação de informações e documentos referentes ao SAEB.
AP 1.9 Em razão das particularidades e da dimensão geográfica do país e da possibilidade de
ocorrência de eventos fortuitos, de força maior, erros e falhas, durante o período de realização da
Avaliação, admite-se a possibilidade da ocorrência de situações de contingência que, mesmo
devidamente identificadas, comprovadas e tratadas, resultem na necessidade de reagendamento ou
reaplicação das provas, que devem ser executados nos mesmos moldes e valores da 1º aplicação. As
reaplicações só podem ocorrer durante o período de aplicação
AP 1.10 Nesta ação a contratada deverá designar equipe composta por 03 (três) pessoas para compor
a Comissão de Análise Crítica da Aplicação e auxiliar o INEP na análise das situações anômalas que
ocorram durante o processo de aplicação;
AP 1.10.1 As pessoas indicadas devem pertencer ao quadro da contratada, estarem envolvidas na
execução do SAEB 2017 e possuir considerável conhecimento dos processos desenvolvidos nessa
execução, com destaque para logística de pessoal, logística de materiais e procedimentos de

42
aplicação;
AP 1.10.2 A Comissão de Análise Crítica da Aplicação deverá ainda:
Realizar reuniões internas para ciência das ocorrências e para padronizar o processo de coleta de
informações e disseminação das decisões da Comissão;
Convocar colaboradores para compor a equipe de atendimento no período de aplicação da Avaliação;
Treinar a equipe de atendimento de acordo com as especificações de procedimentos dos manuais de
aplicação da Avaliação;
Disponibilizar telefones e computadores para a equipe de atendimento no período de aplicação da
Avaliação;
Divulgar aos colaboradores os meios de comunicação com o serviço de atendimento no período de
aplicação da Avaliação.
AP 1.11 A Comissão se reunirá a cada 2 (dois) dias para analisar os casos excepcionais;
AP 1.11.1 Deverão ser disponibilizados meios (preferencialmente videoconferência) para que os
indicados pela contratada possam responder às demandas do INEP de forma célere;
AP 1.11.2 Os acontecimentos que obstarem ou interferirem na aplicação planejada serão analisados
pela Comissão. Essa comissão deverá decidir qual solução será tomada ao identificar o fator
causador e imputar responsabilidades;
AP 1.11.3 A nova aplicação que tiver que ocorrer por evento de causa natural, causa humana
extrínseca, falha ou erro do INEP, ocorrerá à custa do Instituto;
Causa natural:
Inundação, enxurrada ou fogo no local de provas ou áreas circunvizinhas;
Deslizamento ou erosão que impeça o acesso ao local de provas;
Destelhamento, desabamento ou queda de árvore no local de provas.
Causa humana extrínseca:
Interrupção do transporte público que dificulte significativamente a movimentação dos estudantes
para o local de prova;
Falta de energia elétrica em local de provas no qual seja indispensável o uso de iluminação artificial
e ventilação forçada ou climatização;
Realização de evento nas vizinhanças do local de prova que coloque em risco a integridade dos
estudantes;
Realização de manifestação/evento nas vizinhanças do local de prova que cause ruídos, fumaça ou
outro agente perturbador.
Falha ou erro:

43
Ausência de quantidade de colaboradores que tornem impraticáveis as métricas de composição da
equipe de aplicação;
Tumulto incontrolável, na vizinhança ou no local de provas, promovido por estudantes inscritos no
Exame cuja motivação seja falha ou erro atribuída a ente envolvido na realização do Exame;
Erro insanável na impressão/distribuição dos materiais de aplicação;
Quebra de sigilo.
A nova aplicação que tiver que ocorrer por falha ou erro da Contratada ocorrerá a seu dispêndio.
AP 1.12 O Plano de Interação da Comissão de Análise Crítica da Aplicação deve conter, além da
descrição da forma de interação, as soluções padronizadas para a ação em caso de contingências ou
reaplicações e os seguintes dados dos membros indicados pela contratada:
AP 1.12.1 Nome completo;
AP 1.12.2 Número de CPF;
AP 1.12.3 Função que exerce na Instituição;
AP 1.12.4 E-mail;
AP 1.12.5 Número de telefone com DDD.

AÇÃO: Operação Reversa


PRODUTO: Relatório de Execução da Operação Reversa
ID: OR

OR 1.1 A contratada deverá enviar ao INEP o Produto OR - Relatório de Execução do Plano de


Operação Reversa, composto por texto descritivo demonstrando de forma detalhada o planejamento
e a execução dos procedimentos relativos à operação reversa;
OR 1.2 Nessa ação a contratada planejará e executará a operação reversa, descrevendo a organização
do trabalho interno, seu controle de agrupamento dos materiais nos polos e recebimento no local de
processamento e extração dos dados descrevendo, a separação de materiais, bem como o fluxo e
metodologias utilizadas para a digitalização e extração dos dados, discriminando no Produto:
OR 1.2.1 A organização, nos Polos, (dinâmica de trabalho e agrupamento e inserção nos malotes) de
todos os materiais, após a aplicação, que serão entregues à Instituição Brasileira de Correios e
Telégrafos (ECT);
OR 1.2.2 Os procedimentos de recebimento de malotes com instrumentos utilizados na aplicação;
OR 1.2.3 Os quantitativos, a partir do dia de recebimento do primeiro malote até o dia do

44
recebimento do último, discriminados por polo, Município; UF e Data de Recebimento. O
atendimento deste requisito deverá ser feito por base de dados a ser transmitida diariamente ao Inep
durante o período de recebimento dos materiais remanescentes das aplicações. O layout dessa
estrutura de dados deverá ser apresentado pela contratada e aprovado pelo Inep;
OR 1.2.4 O cadastro dos profissionais que trabalharão no manuseio do material, contendo nome
completo, CPF, DDD/ telefone e RG e as respectivas funções e atividades;
OR 1.2.5 O ateste de recebimento pela contratada de todo o material;
OR 1.2.6. A comprovação de que eventual ausência de recebimento de material não foi decorrente de
falha da contratada.
OR 1.3 A contratada se responsabilizará pela devolução dos materiais, aplicados nas escolas e
recebidos no Polo, à ECT, em malotes fechados e lacrados, ainda que vazios, e ainda pelo ateste do
recebimento desse mesmo material de aplicação em local indicado por ela para processamento;
OR 1.3.1 É tarefa indelegável do Coordenador de Polo de Apoio Logístico a entrega de todos os
malotes ao agente da ECT;
OR 1.3.2 O transporte dos materiais recolhidos seguirá a rota pré-definida pela ECT, a qual
transportará ao local determinado pela contratada.
OR 1.4 A contratada receberá, organizará e fará a conferência de todo material;
OR 1.4.1. Deve ser enviado ao Inep diariamente por estrutura de dados a ser aprovada pelo Inep,
relatório cumulativo informando o desenvolvimento do processo de recebimento de malotes com os
instrumentos utilizados na aplicação, a partir do dia de recebimento do primeiro malote até o dia de
recebimento do último, discriminando as quantidades por UF, município, polo, objeto postal e data
de recebimento;
OR 1.5 A operação reversa deve ser realizada com o mesmo grau de sigilo e segurança das demais
etapas.
AÇÃO: Processamento de Instrumentos de Aplicação
PRODUTO: Bases de Dados do Processamento
ID: PA1

PA 1.1 A contratada deverá encaminhar ao INEP o Produto PA1 - Base de Dados do


Processamento;
PA 1.2 Nessa ação, a contratada deverá preparar, digitalizar e processar os materiais de aplicação a
fim de produzir a base de dados com todas as informações dos alunos presentes e ausentes e de todos

45
os materiais administrativos, bem como a base de dados constituída com os resultados, seguindo as
instruções do INEP;
PA 1.3 Os dados coletados deverão ser processados por meio de digitalização, digitação e de leitura
óptica das folhas de respostas e formulários enviados a campo, inclusive aqueles não preenchidos,
para fins de contagem exata das perdas, mediante controle que permita distinguir alunos ausentes de
alunos presentes que não responderam as provas;
PA 1.4 A digitalização deve:
PA 1.4.1 Ser realizada em duas sensibilidades, garantindo a qualidade das imagens e providenciando
o armazenamento dos dados em meio eletrônico, inclusive do cartão-resposta de todos os estudantes,
para criar o Banco de Imagens definido pelo INEP;
PA 1.4.2 Seguir minimamente as seguintes especificações e características técnicas: Produtividade
170ppm/680 imagens por minuto; Volume diário recomendado sem limite; tecnologia de
digitalização com CCD Duplex, (frente e verso) em uma única passagem; profundidade da saída em
tons de cinza de 256 níveis (8 bits); profundidade da captura em cores de 48 bits (16 x 3);
profundidade de bit de saída de cores de 24 bits (8 x 3); Resolução óptica 600 dpi; Resolução da
saída 100 / 150 / 200 / 240 / 300 / 400 / 600 dpi; Iluminação LEDs brancos; Largura máxima do
documento 304,8 mm Aceita documentos A4, A5, A6, B5, B6, carta e papel ofício; Comprimento
para modo de documentos longos Até 4,6m; Tamanho mínimo do documento 63,5 mm x 63,5 mm;
Espessura e peso do papel com o alimentador padrão: desde papel bonde de 45 g/m2 até fichas de
200g/m2, com o acessório para alimentação de papel ultraleve: desde papel de arroz de 25 g/m2 até
papel bonde de 75 g/m2; Alimentador/elevador alimentador automático de documentos tipo elevador
para 750 folhas com quatro configurações: alimentação contínua e em lotes de 100, 250, 500 e 750
folhas (máximo); Detecção de folhas/alimentação múltipla: 5 zonas ultrassônicas independentes;
Conectividade USB 2.0 com certificado de alta velocidade; Suporte da interface drivers TWAIN,
ISIS e WIA, certificação da Kofax; Recursos do scanner Digitalização Perfect Page com Auto-Brilho
(iThresholding), Enquadramento (Auto-Deskew) sem perda de velocidade, Corte Relativo, Corte
Dinâmico (Auto-Crop), Rotação de imagem pós-digitalização, Eliminação eletrônica de cores
(Dropout), Saída simultânea de imagens pretoe-branco e tons de cinza ou colorido (Dual-Stream),
Remoção de páginas em branco, Ajuste interativo de cor, Ajuste de brilho e contraste, rotação
automática baseado no conteudo da imagem; detecção automática de cores (Auto-Cor); suavização
de cores de segundo plano (Color Smoothing) e correção alternada, filtro de riscos e empilhamento
controlado (Toggle Patch) alternar automaticamente entre a digitalização preto-e-branco e tons de
cinza ou cores (dinamicamente) Aceita imagens em colorido , preto e branco e tons de cinza.

46
Software de digitalização com recurso OCR, com suporte a Português do Brasil; Compactação da
saída Saída em CCITT Grupo 4, JPEG ou sem compactação.
PA 1.5 Deve ser efetuada a composição de base de dados com os registros dos Relatórios de
Aplicação de Turma e Atas de Turma e realização de conferência por batimento com o banco de
imagens gerado a partir da digitalização desses instrumentos; digitalização das sobrecapas dos
cadernos de questões (cartões-resposta); conferência, para fins de controle de qualidade, de uma
amostra de cada tipo de instrumento em cada fase;
PA 1.6 Os dados coletados devem ser processados por meio de digitalização, digitação e de leitura
óptica dos cartões-resposta e formulários enviados a campo, inclusive aqueles não preenchidos, para
fins de contagem exata das perdas, mediante controle que permita distinguir alunos ausentes de
alunos presentes que não responderam as provas , e ainda de forma que garanta que a informação que
constar nas bases de dados é exatamente a registrada nos formulários de papel;
PA 1.7 As bases de dados processados, cada uma apresentada em sua versão bruta (resultantes da
leitura original dos instrumentos) devem ser consistidas (resultantes das análises de consistência a
partir da comparação das diferentes leituras e formas de ingressos de dados), conforme estabelecido
pelo INEP.
PA 1.7.1 Os seguintes arquivos deverão estar em formato “txt” e seguindo o layout definido pelo
INEP:
Base de dados do Relatório de Aplicação de Turma;
Base de dados da Ata de Turma;
Base de dados da Lista de Presença;
Base de dados com as respostas dos alunos às provas.
Base de dados com as respostas aos questionários de estudantes, professores e diretores.
PA 1.8 Todas as bases de dados deverão ser submetidas a testes de qualidade e análises de
consistência. Qualquer problema detectado deverá ser sanado, sem ônus para o INEP, antes da
entrega das bases ao INEP;
PA 1.8.1 Visando garantir a qualidade dos dados, a contratada, deve realizar comparações amostrais
(com mínimo de 1% do material por série e estado) entre os conteúdos resultantes da digitalização e
da leitura ótica dos diversos instrumentos. Caso sejam detectadas diferenças entre os conteúdos
comparados, a Contratada deverá submeter outros 2% dos dados por série e estado à mesma
comparação, sanando e buscando erros, até que a base esteja completamente coerente com o material
digitalizado;
PA 1.8.2 Também devem ser realizadas análises de consistência pela comparação entre os

47
quantitativos de cadernos de provas e folhas de respostas, quando houver, (registrados nas bases de
dados com as respostas dos estudantes) e quantitativos constantes nos controle da aplicação.
PA 1.9 A contratada não será eximida da responsabilidade de qualquer inconsistência na base de
dados ou no banco de imagens, verificada após a entrega do Produto;
PA 1.10 A contratada deverá corrigir as inconsistências, tantas vezes quanto forem necessárias, sem
ônus ao INEP;
PA 1.11 Com base nas especificações técnicas contidas no presente documento, a contratada deverá
elaborar o Relatório de Constituição e Análise de Consistência das Bases de Dados a ser entregue ao
INEP junto como Produto PA1, contendo:
PA 1.11.1 Relato detalhado dos procedimentos de separação e organização do material, mecanismos
adotados para a digitalização, leitura óptica e constituição das bases de dados;
PA 1.11.2 Recursos e métodos utilizados para realização das análises de qualidade e consistência das
bases de dados;
PA 1.11.3 Resultados da análise de consistência indicando as inconsistências detectadas e as
soluções adotadas para cada uma delas.
PA.1.12. As bases de dados deverão ser transmitidas por ambiente FTPs disponibilizado pela
contratante ou outra forma de transmissão de dados dentro dos padrões tecnológicos do Inep;
PA 1.13 Os dados dos estudantes deverão ser 100% identificados. Informações de estudantes com
códigos fictícios (cadernos de prova extras) deverão ser digitados e entregues em arquivo “csv” ou
“txt” seguindo o layout definido pelo INEP e transmitidos via ambiente FTPs.

AÇÃO: Processamento de Instrumentos de Aplicação


PRODUTO: Banco de Imagens dos Instrumentos de Aplicação
ID: PA2

PA 2.1 A contratada deverá encaminhar ao INEP o Produto PA2 – Banco de Imagens dos
Instrumentos de Aplicação;
PA 2.2 Os bancos de imagens deverão ser gravados em mídia de DVD, LTO-3 ou outra mídia dentro
dos padrões tecnológicos do INEP. Serão ainda classificados pela seguinte ordem: Estado,
Município, Escola, Série e Turma, sendo essa ordem utilizada para construir a estrutura de pastas dos
arquivos;
PA 2.3 Deverá ser efetuada a composição de banco de dados com os registros dos Relatórios de

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Aplicação de Turma e Atas de Turma e realização de conferência por batimento com o banco de
imagens gerado a partir da digitalização desses instrumentos; leituras óticas das sobrecapas dos
cadernos de questões (cartões-resposta); conferência, para fins de controle de qualidade, de uma
amostra de cada tipo de instrumento em cada fase.
PA 2.4 Todas as bases de dados deverão ser submetidas a testes de qualidade e análises de
consistência. Qualquer problema detectado deverá ser sanado, antes da entrega das bases ao INEP;
PA 2.5 Outras orientações para a construção do banco de Imagens devem ser fornecidas pela
Diretoria de Avaliação da Educação Básica, em conjunto à Diretoria de Tecnologia e Disseminação
de Informações Educacionais.
AÇÃO: Correção das Provas Objetivas
PRODUTO: Proposta Técnica de Análise de Correção de Provas Objetivas
ID: CO1

CO 1.1 A contratada deverá apresentar o Produto CO1 - Proposta Técnica de Análise de


Correção de Provas que consiste em documento descritivo sobre a metodologia que será utilizada
para cada uma das análises a serem executadas nos resultados das provas objetivas, a ser
documentada posteriormente em Relatório Técnico Descritivo das Análises e dos Resultados.

ETAPA: Correção das Provas Objetivas


PRODUTO: Base de Dados do Banco Nacional de Itens – Provas Objetivas
ID: CO2

CO 2.1 Deverá ser entregue o Produto CO2 - Base de Dados do Banco Nacional de Itens que é
uma base de dados que deve conter as estatísticas e informações dos itens para serem inseridas no
BNI no formato “.csv” (comma-separetedvalues), de acordo com o layout definido pelo INEP;
CO 2.2 Os gráficos da Curva Característica do item e o gráfico de proporção de escolha às
alternativas por nível de proficiência em arquivos individuais no formato .jpg ou .png para subsidiar
sua inclusão no Banco Nacional de Itens (BNI).

ETAPA: Correção das Provas Objetivas


PRODUTO: Bases de Dados dos Resultados da Correção das Provas Objetivas
ID: CO3

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CO 3.1 PA 2.1 A contratada deverá encaminhar ao INEP o Produto CO3 – Base de Dados dos
Resultados da Correção das Provas Objetivas;
CO 3.2 Entrega de base de dados contendo:
CO 3.2.1 Dados da correção das provas dos alunos;
CO 3.2.2 Dados dos resultados após correção das provas dos alunos;
CO 3.2.3 Dados das médias dos resultados e erros-padrão por escola, UF, região e Brasil;
CO 3.2.4 Dados com a distribuição do percentual de alunos por nível da escala de proficiência por
estrato de aplicação da Avaliação;
CO 3.2.5 Resultados de escore verdadeiro das proficiências obtidas por cada turma avaliada pelo
SAEB 2017 calculados por meio da TRI. Inclui a apresentação da correspondência entre as
proficiências e o escore verdadeiro, por disciplina.
CO 3.3 Os resultados da Avaliação deverão ser enviados no formato “.csv” (comma-
separetedvalues), de acordo com o layout definido pelo INEP;
CO 3.4 Todas as etapas do processamento de dados serão monitoradas por técnicos do INEP,
devidamente autorizados;
CO 3.5 A análise, a validação e a consistência da base de dados ocorrerão conforme especificações
técnicas do INEP e previamente informadas à Contratada;
CO 3.6 O INEP poderá, sem aviso prévio, designar formalmente um técnico para acompanhar todo o
processo de digitalização de todos os instrumentos da prova.

AÇÃO: Correção das Provas Objetivas


PRODUTO: Relatório Técnico da Correção das Provas Objetivas
ID: CO4

CO 4.1 Para produção de resultados a Aplicadora deverá realizar as seguintes atividades e registrar
em relatório:
CO 4.1.1 Análise utilizando a teoria Clássica dos Testes (TCT), o que inclui: cálculo dos escores
totais, escores normit, proporção de respostas por alternativa, índice de dificuldade e índices de
discriminação (bisserial por alternativa e índice D). Todas as análises devem considerar a estrutura
da prova. Após a obtenção das estatísticas dos itens pela primeira vez, a Contratada, em conjunto
com o INEP, deverá revisar os gabaritos dos itens cujas estatísticas parecem indicar problemas (ex:
itens com a existência de bisseriais positivos em distratores), corrigir os gabaritos e gerar novas
estatísticas;

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CO 4.1.2 Análise da dimensionalidade dos testes. Os resultados subsidiarão a tomada de decisão de
exclusão de itens que não contribuem significativamente para a unidimensionalidade. As decisões de
critérios e de exclusão de itens para análises posteriores serão tomadas pela Contratada em conjunto
com o INEP;
CO 4.1.3 Análise de Comportamento Diferencial do Item (Differential Item Functioning– DIF) para
grupos selecionados pelo INEP, entre anos. Os resultados subsidiarão a tomada de decisão de
exclusão de itens que apresentam comportamento diferencial. As decisões de critérios e de exclusão
de itens para análises posteriores serão tomadas pela Contratada em conjunto com o INEP;
CO 4.1.4 Análise de Calibração dos Itens de estimação da proficiência dos alunos e de equalização
dos resultados com a escala do SAEB 2017, usando a TRI de acordo com a metodologia de Grupos
Múltiplos. As decisões de critérios e de exclusão de itens, tomadas no momento da execução desta
fase do projeto, serão feitas pelo INEP em conjunto com a Contratada Estimação dos escores
verdadeiros das proficiências obtidas pelos estudantes, calculados por meio da TRI. Inclui a
apresentação da correspondência entre as proficiências e o escore verdadeiro, por disciplina;
CO 4.1.5 Ao final das análises, deverão ser entregues ao INEP, as saídas obtidas durante cada fase
do processo. Entende-se por saídas as listagens dos resultados obtidos com os programas quando de
sua execução original, sem formatação, e em meio eletrônico.
CO 4.2 A Aplicadora deverá descrever a metodologia que será utilizada para cada uma das analises,
em relatório, da seguinte maneira:
CO 4.2.1 Metodologia e resultados da análise realizada com base na TCT, com as estatísticas dos
itens e os resultados de desempenho dos estudantes;
CO 4.2.2 Metodologia e resultados da análise realizada com base na TRI, com os parâmetros e os
erros-padrão dos itens e as proficiências e os erros-padrão dos estudantes. Os parâmetros dos itens
devem ser representados por meio da curva característica do item. Todos os procedimentos de
verificação da dimensionalidade e de realização dos estudos de DIF deverão ser relatados. Os
percentuais de estudantes por nível e as médias de proficiência com respectivos erros de estimação
devem ser apresentados em tabelas para Brasil, Regiões, Unidades da Federação, Município, Escola;
CO 4.2.3 Os itens classificados e ordenados por nível de proficiência. O item será considerado
pertencente a um determinado nível quando, pela primeira vez, 65% ou mais dos estudantes daquele
nível o acertam. Inclui a apresentação dos parâmetros dos itens estimados por meio da TCT e da
TRI, da Curva Característica, do gráfico de proporção de escolha às alternativas por nível de
proficiência, do descritor e do tema das matrizes aos quais está relacionado. Esse relatório será
elaborado por série e disciplina e subsidiará a interpretação das escalas.

51
CO 4.3 Ao final das análises, deverão ser entregues ao INEP os códigos-fonte utilizados nos
softwares e saídas obtidas durante cada fase do processo. Entende-se por saídas, as listagens dos
resultados obtidos com os programas quando de sua execução original, sem formatação, e em meio
eletrônico de acordo com parâmetros previamente definidos pelo INEP. Deverá ser utilizado para o
processamento das análises o software BILOG ou um software livre que reproduza fielmente os
resultados gerados no BILOG;
CO 4.4 Os escores totais do SAEB 2017 serão apresentados em médias, por meio de tabelas, para
Brasil, Região, Estado, Município e Escola;
CO 4.5 Para a seleção dos especialistas em Análise Psicométricas, utilizar como critérios:
CO 4.5.1 Possuir escolaridade mínima em nível de graduação, em qualquer área de formação;
CO 4.5.2 Experiência comprovada de, no mínimo, 3 (três) anos em análises psicométricas no âmbito
de avaliações externas de estudantes ou de sistemas de ensino, que utilizem provas para aferição do
conhecimento, ou concursos públicos, ou vestibulares.

AÇÃO: Proposição de Melhorias


PRODUTO: Relatório Avaliativo e Proposição de Melhorias
ID: PM

PM 1.1 A contratada deverá elaborar um relatório que resultará no Produto PM1 - Relatório
Avaliativo e Proposição de Melhorias, que consistirá em um relatório descritivo da avaliação da
execução de todas as etapas, com vista à indicação de melhoria do processo de aplicação. Tal
avaliação deverá levar em conta o Plano Estratégico Logístico do Exame, as fases de aplicação e a
comparação entre o planejado e o executado, além de indicar os problemas e apontar as soluções,
contendo:
PM 1.1.1 Avaliação dos métodos, processos e técnicas de trabalho de cada fase necessária à
execução dos serviços;
PM 1.1.2 Avaliação dos métodos, processos e técnicas para a capacitação dos recursos humanos
envolvidos na operação;
PM 1.1.3 Avaliação dos parâmetros de contratações de equipes de trabalho do pessoal responsável
pelas atividades de manuseio e organização do material administrativo e malotes de provas nas
unidades da Gráfica contatada pelo INEP;
PM 1.1.4 Avaliação dos métodos, processos e estratégia para a consolidação da base de dados com
cadastro das escolas e estudantes;

52
PM 1.1.5 Avaliação dos métodos, critérios e estratégias para realizar o processo de identificação de
possíveis inconsistências de dados do cadastro das escolas e estudantes;
PM 1.1.6 Avaliação das estratégias, procedimentos, sistemas, recursos humanos, materiais e
tecnológicos para compatibilização de processos decisão em caso de a operação realizada em
Consórcio;
PM 1.1.7 Avaliação dos procedimentos e protocolos de segurança para manutenção do sigilo dos
Produtos e serviços relativos à contratação;
PM 1.1.8 Avaliação da capacidade de mobilização em data posterior à primeira aplicação;
PM 1.1.9 Avaliação da estratégia de interação com a Gráfica contratada;
PM 1.1.10 Avaliação da estratégia de interação com a ECT;
PM 1.1.11 Avaliação dos procedimentos, métodos e técnicas para a realização de análises estatísticas
e elaboração dos relatórios estatísticos de presença na prova;
PM 1.1.12 Avaliação de procedimentos, estratégias, métodos e técnicas para digitalização das Folhas
de Respostas das provas, Formulários de Aplicação e Relatórios de Ocorrência;
PM 1.1.13 Avaliação dos procedimentos, métodos e técnica para análise dos resultados da aplicação
da prova, elaboração de relatórios parciais e do relatório técnico final de aplicação;
PM 1.1.14 Relatório sucinto das ocorrências e soluções adotadas.

6. EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS E SEU RECEBIMENTO

6.1. Em conformidade com o presente Projeto Básico, cada PRODUTO previsto nas atividades
correlacionadas ao serviço de aplicação é composto por fatores avaliados que demonstram de forma
detalhada a execução das atividades pela contratada, esses fatores serão atestados por Fiscais
Técnicos formalmente designados, que verificarão a Conformidade e Tempestividade das Entregas,
sendo que a execução dos serviços será realizada na forma que segue:

FASE PRÉ-APLICAÇÃO

Formato de Peso Prazo de


ID Produto Fatores Avaliados
Entrega Execução

Plano Estratégico 1
PL1 Plano Estratégico Logístico Relatório
Logístico

Relatório de Dimensionamento da Relatório 1


Relatório de Operação
AG1 70 dias após a
Agendamento
Base de Dados 3 assinatura do
Base de Dados de Agendamento Contrato/

53
Preliminar 16/10/2017

Base de dados do Base de Dados Consolidada de Base de Dados 3


AG2
Agendamento Agendamento 08/12/2017

Arte final (layout) Arquivos 1


Digitalizados

Material 02/10/2017
PI1
Administrativo Planejamento do quantitativo do Arquivos 1
material administrativo Digitalizados

Arquivos 2
Arte Final dos Materiais (layout)
PI2 Material Instrutivo Digitalizados
26/09/2017
(a) - Manuais Planejamento do quantitativo do Arquivos 1
material instrutivo Digitalizados

Roteiro do Vídeo Mídia 1


PI2 Material Instrutivo
Mídia 3 26/09/2017
(b) - Vídeo Versão final Vídeo

Relação de Pessoal mobilizado Relatório 1

Planejamento da Operação de Relatório 1


Manuseio

Plano de operação Local de remessa do material Base de Dados 2 18/09/2017


MA1 Administrativo, de capacitação e
do Manuseio
malotes de provas

Relatório de Identificação de Provas Relatório 3


e BIB

Base de Dados de Objetos Postados Base de Dados 2

Cronograma
1

Relatório Descritivo de Capacitação 1


Plano de Presencial
CA1 Capacitação
Presencial 1 18/09/2017
Metodologia de verificação da
aprendizagem

1
Avaliação da Capacitação Presencial

54
Base de dados consolidada da 1
equipe de Coordenadores de Estado
Base Certificada e de Polo de Aplicação(a)
CA2
de Colaboradores
Base de dados consolidada da 1 15/12/2017
equipe de campo(b)

Relatório de Relatório Descritivo de Avaliação Relatório 1


Avaliação da das Capacitações dos Coordenadores
Qualidade da Estaduais de Logística(a)
Execução do Plano
de Capacitação Relatório Descritivo de Avaliação Relatório 1
CA4
Presencial e Base das Capacitações dos Aplicadores 08/01/2018
de Imagens do
termo de Sigilo, Arquivos 1
Compromisso e Banco de Imagens dos Termos Digitalizados
Confidencialidade

FASE DE APLICAÇÃO

Peso Prazo de
ID Produto Fatores Avaliados Formato de Entrega
Execução

Relatório de Aplicação Relatório 1


AP1 Relatório de 21/01/2018
Base de dados com todas as tabelas 2
Aplicação apresentadas no Relatório de Relatório
Aplicação

FASE PÓS-APLICAÇÃO

Peso Prazo de
ID Produto Fatores Avaliados Formato de Entrega
Execução

1
Planejamento da Operação Reversa Relatório
Relatório de
OR1 Execução da Base de dados do recebimento de Base de Dados 2 15/12/2017
Operação Reversa Objetos no Polo

Base de Dados 3
Base de dados de objetos à ECT

Base de Dados do Processamento das respostas das Base de Dados 3 08/01/2018


PA1
Processamento provas – base final e consistida

Banco de Imagens 2
Arquivos
PA2 dos Instrumentos Banco de Imagens
Digitalizados 15/01/2018
de Aplicação

Proposta Técnica 1
de Análise de Proposta Técnica de Análise de
CO1 Relatório 17/01/2018
Correção das Correção das provas Objetivas
provas Objetivas

CO2 Base de Dados do Base de Dados do Banco Nacional Base de Dados 2


Banco Nacional de

55
Itens – Provas de Itens – Provas Objetivas
Objetivas
01/03/2018
Base de Dados do 3
Resultado da Base de Dados dos Resultados da
CO3 Base de Dados
Correção das Correção das Provas Objetivas
Provas Objetivas

Relatório Técnico Relatório técnico-pedagógico de 3


Relatório e Base de
CO4 de Correção das análise psicométrica Dados 02/04/2018
Provas Objetivas

Relatório 1
Avaliativo e Relatório Avaliativo e Proposição de
PM1 Relatório 10/04/2018
Proposição de Melhorias
Melhorias

6.2. As entregas dos Produtos deverão ocorrer de acordo com o cronograma.


6.2.1. Com exceção da data de aplicação do Exame, os demais períodos de cumprimento dos
serviços contratados, bem como dos prazos de remessa dos Produtos ao Inep, poderão ser ajustados,
sempre por solicitação da Contratante ou da Contratada, mediante justificativa e anuência da
Administração.
6.3. Todos os Produtos que consistem em Base de Dados devem ser acompanhados de
RELATÓRIO DE VALIDAÇÃO DE BASE, que consiste em documento descritivo elaborado pela
contratada contendo a descrição da metodologia utilizada para validação prévia das bases à
disponibilização ao INEP, bem como os resultados alcançados. Especificamente para o Produto
CO4, a base de dados deverá ser acompanhada de um relatório síntese com os resultados da correção
das provas objetivas e das produções escritas contendo: dados das médias dos resultados por escola,
UF, região e Brasil; e dados com a distribuição do percentual dos alunos por nível da escala de
proficiência por estrato da aplicação da avaliação.
6.4. Todos os Produtos que consistem em entrega e devolução de Base de Dados devem seguir
layout fornecido pelo INEP, após a assinatura do contrato.
6.5. A contratada deverá receber e repassar os dados nos layouts a serem aprovados pelo Inep de
modo a atender as necessidades da autarquia, da própria aplicadora, da instituição contratada para a
impressão dos materiais e da instituição contratada para operacionalizar a logística de distribuição
dos materiais.
6.6. A contratada deverá receber e repassar os dados nos layouts a serem aprovados pelo Inep de
modo a atender as necessidades da autarquia, da própria aplicadora, da instituição contratada para a
impressão dos materiais e da instituição contratada para operacionalizar a logística de distribuição

56
dos materiais.
6.7. A titulo de exemplo, segue nomenclaturas atribuídas a algumas bases de dados para o
atendimento das referidas necessidades:

IMPRESSÃO NA GRÁFICA

LAYOUT_SAEB1610901_N01_ATA_TURMA
LAYOUT_SAEB1610901_N02_CARTAO_RESPOSTA_LISTA_PRESENCA_CAPA_DISCURSI
VA_ATEN_ESPEC
LAYOUT_SAEB1610901_N06_ETIQUETA_ENVELOPE_MATERIAL_TURMA
LAYOUT_SAEB1610901_N07_TERMO_RECEBIMENTO_DEVOLUCAO_MALOTES
LAYOUT_SAEB1610901_N08_TERMO_SIGILO_RELATORIO_APLICACAO
LAYOUT_SAEB1610901_N11_ETIQUETA_ENVELOPE_POLO
LAYOUT_SAEB1610901_N31_ETIQUETA_ENVELOPE_SEGURANCA
LAYOUT_SAEB1610901_N41_POSTAGEM_MAT_ADMINISTRATIVO
LAYOUT_SAEB1610901_N42_POSTAGEM_MALOTE
LAYOUT_SAEB1610901_N44_EXCLUSAO_MALOTES

PRODUTOS CONTRATUAIS

LAYOUT_SIGAP1611301_N01_DADOS_COLABORADORES
LAYOUT_SAEB1610901_PROFISSIONAIS_MANUSEIO
LAYOUT_SAEB1610901_N50_BASE_DADOS_POLOS
LAYOUT_SAEB1610901_N51_INSTRUMENTO_INSPECAO_POLOS
LAYOUT_SAEB1610901_N53_AGENDAMENTO_E_REAGENDAMENTO
LAYOUT_SAEB1610901_N54_OBJETOS_POSTADOS
LAYOUT_SAEB1610901_N56_EQUIPE_APLICACAO_CERTIFICADA
LAYOUT_SAEB1610901_N58_RESPOSTA_ALUNO_CONSISTIDA
LAYOUT_SAEB1610901_N59_PROVAS_DISCURSIVAS
LAYOUT_SAEB1610901_N61_RELATORIO_APLICAÇÃO_VERSO
LAYOUT_SAEB1610901_N62_RELATORIO_APLICAÇÃO_FRENTE
LAYOUT_SAEB1610901_N63_ATA_DE_TURMA
LAYOUT_SAEB1610901_N95_RECEBIMENTO_MALOTES

57
LAYOUT_SAEB1610901_N98_INDICE_IMAGENS

6.8. O Inep promoverá reunião técnica, inicialmente envolvendo apenas a contratada para a
aplicação e posteriormente com as demais instituiçãos envolvidas no processo, para apresentação dos
layouts de bases de dados necessárias para o bom andamento das atividades de todos os envolvidos.
6.9. Toda e qualquer troca de dados referente aos procedimentos de produção, distribuição e
aplicação do Saeb 2017 deverá ser feita em ambiente FTPs que será disponibilizado e gerenciado
pelo Inep.
6.10. Os serviços poderão ser rejeitados, no todo ou em parte, quando em desacordo com as
especificações constantes neste Projeto Básico e na proposta, devendo ser
corrigidos/refeitos/substituídos no prazo fixado pelo fiscal do contrato, à custa da Contratada, sem
prejuízo da aplicação de penalidades.
6.11. O recebimento provisório ou definitivo do objeto não exclui a responsabilidade da Contratada
pelos prejuízos resultantes da incorreta execução do contrato.
6.12. Com exceção da data de aplicação do Exame, os demais períodos de cumprimento dos
serviços contratados, bem como dos prazos de remessa dos Produtos ao Inep, poderão ser ajustados,
sempre por solicitação da Contratante ou da Contratada, mediante justificativa e anuência da
Administração.

7. METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO DA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS

7.1. Este termo, apresentado pelo Tribunal de Contas da União, em Nota Técnica 6/2010 –
Sefti/TCU é apropriado para caracterizar o requisito mínimo de qualidade de serviço a ser prestado
pelo fornecedor contratado pela Administração Pública Federal - APF. Os contratos administrativos
com nível de serviço mínimo possuem mecanismos que possibilitam a APF remunerar o fornecedor
na medida do cumprimento do nível de serviço pactuado no ajuste, adequando-se, portanto, ao
paradigma de alcançar eficiência, eficácia e qualidade na prestação de serviços, bem como se mostra
aderente ao princípio da legalidade aplicado à APF.
7.2. Nas contratações baseadas em níveis de serviço mínimas devem constar: definição do objeto
da contratação; especificação da qualidade mínima aceitável e instrumento utilizado para
formalização das metas de serviço.
7.3. Nessa mesma nota técnica o Tribunal enfatiza: “a efetivação de pagamentos vinculada à
entrega de resultados não é apenas uma boa prática a ser observada pela Administração, mas se torna

58
obrigatória na medida em que se mostra mais eficiente do que a forma de contratação que remunera
o fornecedor somente pelo seu esforço”. Nesse sentido, a APF deve planejar suas contratações em
aderência ao paradigma.
7.4. Ainda, nesse contexto, têm-se a definição de gestão de nível de serviço - GNS, “que vincula o
pagamento do fornecedor ao alcance de metas de resultado que, em conjunto, constituem o nível de
serviço contratado. Como se trata de uma norma técnica em vigor, a GNS deve ser adotada pelas
organizações públicas em suas contratações de serviços, inclusive os de tecnologia da informação”.
7.5. A GNS prevê a aplicação de penalidades às partes contratantes decorrentes do
descumprimento das metas de serviços estabelecidas no contrato, mecanismo este capaz de
desestimular o fornecedor a deixar de alcançar o Nível Mínimo de Serviço. Por meio do uso desses
instrumentos, é possível agregar maior nível de qualidade nos serviços prestados pelo fornecedor.
7.6. Aderindo às recomendações dos órgãos de controle, bem como visando à eficiência, eficácia,
fiscalização, controle e qualidade na prestação dos serviços inerentes ao objeto do contrato, vem-se a
seguir apresentar métricas e indicadores para a prestação dos serviços pela contratada adequados às
exigências do contrato e Projeto Básico.
7.7. A metodologia aplicada nesta contratação está focada na tempestividade e conformidade dos
Produtos, na qual a tempestividade é caracterizada pela efetividade de atendimento às demandas do
INEP, em tempo que não prejudique a execução dos serviços, e a conformidade o atendimento dos
requisitos propostos no Produto.
7.8. As fases e ações da Avaliação serão avaliadas por fatores pré-definidos, seguindo sistemática
de avaliação por indicadores que representarão as atividades realizadas por meio de índices
7.9.Para efeitos de cumprimento deste Projeto Básico e do Caderno de Encargos, consideram-se os
seguintes conceitos:
7.10. CONFORMIDADE: Condição de adequação do Produto aos requisitos, conteúdos e formatos
previamente estabelecidos pelo Inep como referência à eficiência e eficácia na execução da
Aplicação do Enem, tendo como pressuposto conceitual:
7.11. PLENAMENTE: Atendimento aos requisitos de forma superior ao referencial mínimo de
qualidade estabelecido à execução do exame, isto é, atendimento aos requisitos com excelência;
7.12. SATISFATORIAMENTE: Atendimento aos requisitos de forma equivalente ao referencial
mínimo de qualidade estabelecido à execução do exame, isto é, atendimento aos requisitos com
suficiência;
7.13. NÃO ATENDE: Não atendimento a requisito indispensável à qualidade e aplicação do
exame.

59
7.14. TEMPESTIVIDADE: Momento de apresentação da versão do Produto em análise,
considerando limites de lapso temporal à garantia da operação logística do exame.
7.15. Para fins de avaliação, possuir como referência cronograma acordado;
7.16. O avaliador poderá considerar fatores intervenientes que venham a ocorrer durante o
processo logístico de execução do exame de forma a alterar o cronograma acordado, desde que
não acarrete impacto à execução da aplicação.

Indicadores de Conformidade (b) Indicadores de Tempestividade (a)


O fator avaliado atende PLENAMENTE A entrega do fator avaliado FOI
5
aos requisitos propostos no Produto tempestiva ou o prazo de entrega 1

O fator avaliado atende não comprometeu a execução da

SATISFATÓRIAMENTE aos requisitos 3 ação

propostos no Produto A entrega do fator avaliado


NÃO foi tempestiva ou
0
O fator avaliado NÃO ATENDE aos comprometeu a execução da
1
requisitos propostos no Produto
ação
7.17. A cada FATOR AVALIADO será gerado índice de conformidade e tempestividade que,
combinados entre si, identificarão o índice do fator. A média ponderada dos índices gerados por
cada fator definirá o índice do Produto, isto é, para o cálculo do índice do Produto deverá ser
considerado o peso atribuído a cada fator avaliado. Desse modo, estabelece-se como meta o
atingimento de indicador referencial mínimo de qualidade maior ou igual a 3 (três). Caso
contrário, terá as seguintes faixas de ajustes:
7.18. Igual ou maior que 3 – pagamento integral da ação ou do Produto;
7.19. De 2,0 a 2,9 – alerta de não conforme e devolução para ajustes;
7.20. De 1,0 a 1,9 – alerta de não conforme e ou não tempestivo, glosa de 5% do valor da ação ou
do Produto e devolução para ajustes;
7.21. De 0,1a 0,9 – alerta de não conforme e não tempestivo, glosa de 10% da ação ou do Produto e
devolução para ajustes;
7.22. Igual a 0 – alerta de não conforme e não tempestivo e glosa de 20% do valor do Produto ou
ação, ensejando aplicação de penalidade conforme item 21 deste Projeto Básico.
7.23. Para os Produtos avaliados por mais de um fiscal técnico, para efeitos de calculo do índice, a
cada avaliação será atribuído peso 1 (um);
7.24. É importante observar que o percentual de glosa está vinculado ao indicador.

60
8. PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA, ESTIMATIVA DE CUSTOS E DESEMBOLSO
FINANCEIRO

8.1. PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA


8.1.1. Os recursos para contratação dos serviços constantes deste Projeto estão consignados na Lei
Orçamentária Anual para o exercício de 2017, na Funcional Programática 12.368.2080.20RM.0001.
8.1.2. As despesas para os anos subsequentes, em caso de prorrogação, estarão submetidas à
dotação orçamentária própria prevista para atendimento à presente finalidade, a ser consignada ao
INEP na Lei Orçamentária da União.

8.2. ESTIMATIVA DE CUSTOS


8.2.1. Para a execução dos serviços objeto deste Projeto Básico, deverá ser apresentada Planilha de
Custos a ser usada pelas áreas técnicas do INEP, conforme modelo do Encarte “A”. Os custos devem
corresponder a quantitativos necessários e ajustados aos colaboradores estimados.
8.2.2. A planilha inicial deverá ser composta por custos fixos demonstrando a aplicação da
Avaliação.
8.2.3. Após análise e aprovação da planilha de custos todos os custos serão considerados fixos. A
Planilha de Custos Final servirá para monitorar e gerenciar a execução do Contrato. Os pagamentos
serão efetuados conforme cronograma de entrega de Produtos no item 6.1
8.2.4. O valor da aplicação do SAEB 2017, para todas as fases, será calculado a partir do número de
aplicações previstas em conformidade com a base do Censo Escolar do ano de 2016.
8.3. PAGAMENTO
8.3.1. O pagamento será efetuado pela Contratante no prazo de até 30 (trinta) dias, contados do
ateste da Nota Fiscal/Fatura contendo o detalhamento dos serviços executados, e os materiais
empregados quando for o caso, através de ordem bancária, para crédito em banco, agência e conta
corrente indicados pelo contratado.

8.3.2. A planilha de custos referente ao SAEB 2017 é composta de custos fixos e custos variáveis.
Os custos fixos são os valores que permaneceram inalterados, permanecendo o mesmo quantitativo
contratado até o fim da execução contratual. Os custos variáveis são quantitativos estimados
baseados no Censo Escolar 2016, mas que ficam estritamente relacionados à divulgação do Censo
Escolar 2017. Esclarece-se então que, divulgado o Censo Escolar 2017, os quantitativos dos insumos
variáveis serão alterados conforme dados do censo, respeitando sempre as métricas estabelecidas
neste Projeto Básico.

8.3.3. Para efeitos de pagamento, cada Produto corresponde a um ou mais tópicos da Planilha de

61
Custos, detalhada no Encarte “A” deste Projeto Básico, conforme tabela abaixo:
Descrição Parcelas Fixas
Prazo de
Parcela Produtos Descrição Parcela Prazo Pagamento
Entrega
100% do Valor Até 30 dias após
devido ao Tópico 1 verificação de
da Planilha A e 20% Antes da conformidade dos
1ª PL
do valor devido ao Aplicação fatores avaliados
Tópico 6 da Planilha previstos para cada
A Produto.
Até 30 dias após
100% do Valor verificação de
devido conforme Antes da conformidade dos
2ª PI1 e PI2
Tópico 2 da Planilha Aplicação fatores avaliados
A previstos para cada
Produto.
Até 30 dias após
100% do Valor verificação de
devido conforme Antes da conformidade dos
3ª MD
Tópico 3 da Planilha Aplicação fatores avaliados
A previstos para cada
Produto.
Até 30 dias após
verificação de
30% do Valor devido
Antes da conformidade dos
4ª CA1 conforme Tópico 4
Aplicação fatores avaliados
da Planilha A
previstos para cada
Produto.
Até 30 dias após
verificação de
30% do Valor devido
Depois da conformidade dos
5ª CA2 conforme Tópico 4
Aplicação fatores avaliados
da Planilha A
previstos para cada
Produto.
Até 30 dias após
verificação de
40% do Valor devido
Antes da conformidade dos
6ª CA3 conforme Tópico 4
Aplicação fatores avaliados
da Planilha A
previstos para cada
Produto.
Até 30 dias após
40% do Valor devido verificação de
conforme Tópico 6 + Antes da conformidade dos
8ª AG1
50% do tópico 5 da Aplicação fatores avaliados
Planilha A previstos para cada
Produto.

62
Até 30 dias após
verificação de
50% do Valor devido
Depois da conformidade dos
9ª AG2 conforme Tópico 5
Aplicação fatores avaliados
da Planilha A
previstos para cada
Produto.
Até 30 dias após
verificação de
20% do Valor devido
Depois da conformidade dos
10ª AP1 e CO1 conforme Tópico 6
Aplicação fatores avaliados
da Planilha A
previstos para cada
Produto.
Até 30 dias após
verificação de
10% do Valor devido
Depois da conformidade dos
11ª OR conforme Tópico 6
Aplicação fatores avaliados
da Planilha A
previstos para cada
Produto.
Até 30 dias após
100% do Valor verificação de
devido conforme Depois da conformidade dos
12ª PA e PA2
Tópico 7 da Planilha Aplicação fatores avaliados
A. previstos para cada
Produto.
Até 30 dias após
100% do Valor verificação de
devido conforme Depois da conformidade dos
13ª CO2 e CO3
Tópico 8 da Planilha Aplicação fatores avaliados
A previstos para cada
Produto.
Até 30 dias após
verificação de
10% do Valor devido
Depois da conformidade dos
14ª CO4 conforme Tópico 6
Aplicação fatores avaliados
da Planilha A
previstos para cada
Produto.

8.3.4. O pagamento do valor do contrato ocorrerá em 14 (catorze) parcelas fixas, condicionadas à


execução dos Produtos e à verificação de conformidade e tempestividade pelo INEP.
8.4. A apresentação da Nota Fiscal/Fatura deverá ocorrer no prazo de até 30 (trinta) dias, contado
da data final do período de adimplemento da parcela da contratação a que aquela se referir.
8.5. O pagamento somente será autorizado depois de efetuado o “atesto” pelo servidor
competente, condicionado este ato à verificação da conformidade da Nota Fiscal/Fatura apresentada
em relação aos serviços efetivamente prestados e aos materiais empregados.

63
8.6. Havendo erro na apresentação da Nota Fiscal/Fatura ou dos documentos pertinentes à
contratação, ou, ainda, circunstância que impeça a liquidação da despesa, como por exemplo,
obrigação financeira pendente, decorrente de penalidade imposta ou inadimplência, o pagamento
ficará sobrestado até que a Contratada providencie as medidas saneadoras. Nesta hipótese, o prazo
para pagamento iniciar-se-á após a comprovação da regularização da situação, não acarretando
qualquer ônus para a Contratante.
8.7. Nos termos do artigo 36, § 6°, da Instrução Normativa SLTI/MPOG n° 02, de 2008, será
efetuada a retenção ou glosa no pagamento, proporcional à irregularidade verificada, sem prejuízo
das sanções cabíveis, caso se constate que a Contratada:
8.7.1. Não produziu os resultados acordados;
8.7.2. Deixou de executar as atividades contratadas, ou não as executou com a qualidade
mínima exigida;
8.7.3. Deixou de utilizar os materiais e recursos humanos exigidos para a execução do
serviço, ou utilizou-os com qualidade ou quantidade inferior à demandada.
8.8. Será considerada data do pagamento o dia em que constar como emitida a ordem bancária
para pagamento.
8.9. Antes de cada pagamento à contratada, será realizada consulta ao SICAF para verificar a
manutenção das condições de habilitação exigidas no edital.
8.10. Constatando-se, junto ao SICAF, a situação de irregularidade da contratada, será
providenciada sua advertência, por escrito, para que, no prazo de 5 (cinco) dias, regularize sua
situação ou, no mesmo prazo, apresente sua defesa. O prazo poderá ser prorrogado uma vez, por
igual período, a critério da contratante.
8.11. Não havendo regularização ou sendo a defesa considerada improcedente, a contratante deverá
comunicar aos órgãos responsáveis pela fiscalização da regularidade fiscal quanto à inadimplência da
contratada, bem como quanto à existência de pagamento a ser efetuado, para que sejam acionados os
meios pertinentes e necessários para garantir o recebimento de seus créditos.
8.12. Persistindo a irregularidade, a contratante deverá adotar as medidas necessárias à rescisão
contratual nos autos do processo administrativo correspondente, assegurada à contratada a ampla
defesa.
8.13. Havendo a efetiva execução do objeto, os pagamentos serão realizados normalmente, até que
se decida pela rescisão do contrato, caso a contratada não regularize sua situação junto ao SICAF.

64
8.14. Somente por motivo de economicidade, segurança nacional ou outro interesse público de alta
relevância, devidamente justificado, em qualquer caso, pela máxima autoridade da contratante, não
será rescindido o contrato em execução com a contratada inadimplente no SICAF.

8.15. Quando do pagamento, será efetuada a retenção tributária prevista na legislação aplicável.

8.15.1. A Contratada regularmente optante pelo Simples Nacional não sofrerá a retenção
tributária quanto aos impostos e contribuições abrangidos por aquele regime. No entanto, o
pagamento ficará condicionado à apresentação de comprovação, por meio de documento oficial, de
que faz jus ao tratamento tributário favorecido previsto na referida Lei Complementar.

8.16. Nos casos de eventuais atrasos de pagamento, desde que a Contratada não tenha concorrido,
de alguma forma, para tanto, fica convencionado que a taxa de compensação financeira devida pela
Contratante, entre a data do vencimento e o efetivo adimplemento da parcela, é calculada mediante a
aplicação da seguinte fórmula:

EM = I x N x VP, sendo:

EM = Encargos moratórios;

N = Número de dias entre a data prevista para o pagamento e a do efetivo pagamento;

VP = Valor da parcela a ser paga.

I = Índice de compensação financeira = 0,00016438, assim apurado:

( 6 / 100 ) I = 0,00016438
I = (TX) I=
365 TX = Percentual da taxa anual = 6%

9. OBRIGAÇÕES DA CONTRATANTE

9.1. Exigir o cumprimento de todas as obrigações assumidas pela Contratada, de acordo com as
cláusulas contratuais e os termos de sua proposta;
9.2. Exercer o acompanhamento e a fiscalização dos serviços, por servidor especialmente
designado, anotando em registro próprio as falhas detectadas, indicando dia, mês e ano, bem como o
nome dos empregados eventualmente envolvidos, e encaminhando os apontamentos à autoridade
competente para as providências cabíveis;
9.3. Fornecer a relação atualizada das escolas, turmas e alunos a serem avaliados no SAEB. Nesta
base constarão: o estado, o município, a dependência administrativa, o cadastro das escolas (nomes,

65
endereços completos e telefones); as turmas, distribuídas conforme as séries, seus nomes na escola,
seus turnos de funcionamento, assim como, a lista de alunos matriculados nestas turmas,
relacionados pelo nome e identificação única dos alunos (ID) no Censo Escolar e a identificação dos
atendimentos especializados informados também no Censo Escolar ;
9.4. Fornecer orientações para diagramação das folhas de respostas dos Instrumentos e da Ata de
Turma;
9.5. Fornecer, após a assinatura do contrato, as orientações para construir os códigos que deverão
constar nas capas e folhas de respostas dos Cadernos de Prova de todas as etapas e folhas;
Formulários de Controle da Aplicação;
9.6. Fornecer os arquivos para a impressão das etiquetas ou folhas de endereçamento para a
distribuição dos instrumentos;
9.7. Fornecer as orientações relativas à metodologia a ser utilizada na aplicação dos instrumentos;
9.8. Fornecer, o conteúdo dos diferentes tipos de capacitações que serão realizadas;
9.9. Supervisionar e acompanhar o desenvolvimento dos trabalhos, em todas as suas fases,
requerendo, a qualquer tempo, informações e relatos sobre as atividades em execução e adotando
providências com vistas à correção de falhas e resolução de problemas que eventualmente possam
ocorrer;
9.10. Responder por todas as atribuições que estejam definidas como de sua obrigação, nos prazos
e as condições estabelecidas no presente Projeto Básico;
9.11. Pagar à Contratada o valor resultante da prestação do serviço, no prazo e condições
estabelecidas no cronograma de desembolso e as condições especificadas no presente Projeto
Básico;
9.12. Atender aos diretores, professores, alunos ou quaisquer interessados que tenham dúvidas
quanto à execução das etapas do SAEB;
9.13. Desempenhar quaisquer outras atribuições compatíveis com a sua qualidade neste
instrumento e que sejam necessárias ao efetivo alcance da obrigação;
9.14. Fiscalizar o cumprimento das obrigações assumidas pela contratada, inclusive quanto à
continuidade da prestação dos serviços que, ressalvados os casos de força maior, justificados e
aceitos pelo INEP, não deve ser interrompida;
9.15. Emitir pareceres sobre os atos relativos à execução do contrato, em especial quanto ao
acompanhamento e fiscalização da prestação de serviços e à proposta de aplicação de sanções;
9.16. Acompanhar e fiscalizar o andamento dos serviços, por intermédio, de servidor especialmente
designado pelo INEP, nos termos do art.67 da Lei nº 8.666/93;

66
9.17. Notificar por escrito, a contratada sobre a ocorrência de eventuais imperfeições no curso da
execução dos serviços, fixando o prazo para sua correção;
9.18. Efetuar as retenções tributárias devidas sobre o valor da Nota Fiscal/Fatura fornecida pela
contratada, em conformidade com o art. 36, §8º da IN SLTI/MPOG N. 02/2008.

10. OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA

10.1. Executar os serviços conforme especificações deste Projeto Básico e de sua proposta, com a
alocação dos empregados necessários ao perfeito cumprimento das cláusulas contratuais, além de
fornecer os materiais e equipamentos, ferramentas e utensílios necessários, na qualidade e quantidade
especificadas neste Projeto Básico e em sua proposta;
10.2. Reparar, corrigir, remover ou substituir, às suas expensas, no total ou em parte, no prazo
fixado pelo fiscal do contrato, os serviços efetuados em que se verificarem vícios, defeitos ou
incorreções resultantes da execução ou dos materiais empregados;
10.3. Responsabilizar-se pelos vícios e danos decorrentes da execução do objeto, de acordo com os
artigos 14 e 17 a 27, do Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078, de 1990), ficando a
Contratante autorizada a descontar da garantia, caso exigida no edital, ou dos pagamentos devidos à
Contratada, o valor correspondente aos danos sofridos;
10.4. Utilizar empregados habilitados e com conhecimentos básicos dos serviços a serem
executados, em conformidade com as normas e determinações em vigor;
10.5. Apresentar à Contratante, quando for o caso, a relação nominal dos empregados que
adentrarão o órgão para execução de serviço;
10.6. Responsabilizar-se por todas as obrigações trabalhistas, sociais, previdenciárias, tributárias e
as demais previstas na legislação específica, cuja inadimplência não transfere responsabilidade à
Contratante;
10.7. Instruir seus empregados quanto à necessidade de acatar as normas internas da
Administração;
10.8. Instruir seus empregados a respeito das atividades a serem desempenhadas, alertando-os a
não executar atividades não abrangidas pelo contrato, devendo a Contratada relatar à Contratante
toda e qualquer ocorrência neste sentido, a fim de evitar desvio de função;
10.9. Relatar à Contratante toda e qualquer irregularidade verificada no decorrer da prestação dos
serviços;
10.10. Não permitir a utilização de qualquer trabalho do menor de dezesseis anos, exceto na

67
condição de aprendiz para os maiores de quatorze anos; nem permitir a utilização do trabalho do
menor de dezoito anos em trabalho noturno, perigoso ou insalubre;
10.11. Participar da reunião a ser realizada em data imediatamente posterior à assinatura do contrato,
em que receberá orientações para o desenvolvimento dos trabalhos;
10.12. Informar o INEP sobre quaisquer mudanças na composição da Equipe Central;
10.13. Consultar os interlocutores correspondentes do INEP acerca de definições sobre quaisquer
aspectos não especificados no presente Projeto Básicos;
10.14. Indicar credenciados junto ao INEP para falar em nome da Contratada;
10.15. Entregar ao INEP, em arquivo digital no formato “.csv” (comma-separetedvalues), conforme
especificação de layout a ser definido, os seguintes dados sobre as pessoas que forem envolvidas em
qualquer etapa do Projeto: nome, endereço, CPF, identidade, vínculo com a Contratada, função e
período de atuação no Projeto;
10.16. Entregar ao INEP, Termo de Compromisso sobre Confidencialidade a ser providenciado pela
contratada, devidamente assinado, por todas as pessoas envolvidas nas etapas de execução deste
Projeto;
10.17. Guardar sigilo sobre todas as informações obtidas em decorrência do cumprimento do
contrato;
10.18. Manter durante toda a vigência do contrato, em compatibilidade com as obrigações
assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas para a contratação;
10.19. Participar, com representante credenciado e/ou técnico contratado devidamente autorizado
para falar em nome da Contratada, de todas as reuniões e atividades de planejamento,
acompanhamento e avaliação que venham a serem convocadas pelo INEP;
10.20. Apresentar ao INEP amostra física das embalagens a serem utilizadas para transporte dos
instrumentos, e realizar ajustes, se necessário;
10.21. Manter sob rigoroso controle e sigilo, todos os dados, as informações e os documentos
referentes a todas as etapas do SAEB, responsabilizando-se por sua adequada guarda e transporte;
10.22. Diagramar os materiais administrativos e os manuais (dos Coordenadores Estaduais, do
Coordenador de Polo e do Aplicador);
10.23. Realizar os diferentes tipos de capacitação conforme o Plano de Capacitação apresentado na
Proposta Técnica;
10.24. Produzir vídeo para as capacitações;
10.25. Aplicar os instrumentos em todas as turmas das unidades escolares constantes na base do
Censo Escolar referente à população do SAEB;

68
10.26. Emitir os documentos detalhados de execução de cada fase/etapa de entrega dos Produtos,
relatórios e serviços contratados, nos prazos previstos neste Projeto Básico;
10.27. Submeter-se à legislação em vigor referente a licitações e contratos;
10.28. Realizar nova aplicação da prova, nos casos em que houver comprovação de responsabilidade
da Contratada, devendo a Contratada arcar com todos os ônus, incluindo os de publicidade,
operacional, técnico e financeiro decorrentes da nova aplicação, que deverá ser realizada nos
mesmos moldes e especificações previstas neste Projeto Básico;
10.29. Comunicar de imediato ao INEP, por escrito, qualquer acidente ou ocorrência relacionada
com os bens sob sua responsabilidade;
10.30. Indenizar o INEP no caso de subtração de seus bens ou valores, bem como por acesso
indevido a informações sigilosas ou de uso restrito do INEP, quando tais atos forem praticados por
quem tenha sido alocado para a execução dos serviços, sem prejuízo da aplicação das penalidades e
multa, suspensão do direito de licitar e de contratar com o INEP e da proposição da penalidade de
inidoneidade;
10.31. Pagar multas, indenizações ou despesas que porventura sejam impostas em caso de
irregularidades, bem como o ônus decorrente de sua repercussão sobre o objeto deste instrumento;
10.32. Reconhecer a propriedade do INEP sobre símbolos, marcas e logotipos desenvolvidos pela
proponente na execução dos trabalhos, não cabendo quaisquer pagamentos de direitos autorais;
10.33. Responder pelos danos causados diretamente à Administração do INEP ou a terceiros,
decorrentes de sua culpa ou dolo, quando da execução dos serviços, não excluindo ou reduzindo essa
responsabilidade da fiscalização ou do acompanhamento pelo INEP;
10.34. Responder pelo cumprimento dos postulados legais vigentes de âmbito federal, estadual ou
municipal, bem, ainda assegurar os direitos e cumprimento de todas as obrigações estabelecidas por
regulamentação, inclusive quanto aos preços praticados neste instrumento;
10.35. Prestar os serviços dentro dos parâmetros e rotinas estabelecidos, em observância às normas
legais e regulamentares e aplicáveis e às recomendações aceitas pela boa técnica;
10.36. Implantar, de forma adequada, a supervisão permanente dos serviços, de modo a obter uma
operação correta e eficaz;
10.37. Atender prontamente quaisquer exigências do representante do INEP inerentes ao objeto;
10.38. Atender de imediato as solicitações, corrigindo no prazo máximo de 05 dias, após notificação,
qualquer ocorrência de interrupção na prestação dos serviços contratados;
10.39. Prestar os serviços de forma meticulosa e constante, mantendo-os sempre em perfeita ordem;
10.40. Comunicar ao INEP, por escrito, qualquer anormalidade de caráter urgente e prestar os

69
esclarecimentos julgados necessários;
10.41. Informar a necessidade de eventuais interrupções programadas dos serviços, com
antecedência mínima de três (três) dias;
10.42. Cumprir o disposto no inciso XXXIII do art. 7º da Constituição Federal;
10.43. Arcar com o ônus decorrente de eventual equívoco no dimensionamento dos quantitativos de
sua proposta, devendo complementá-los, caso o previsto inicialmente em sua proposta não seja
satisfatório para o atendimento ao objeto da licitação, exceto quando ocorrer algum dos eventos
arrolados nos incisos do § 1º do art. 57 da Lei nº 8.666, de 1993

11. DA SUBCONTRATAÇÃO

11.1. Não será admitida a subcontratação do objeto licitatório.

12. ALTERAÇÃO SUBJETIVA

12.1. É admissível a fusão, cisão ou incorporação da contratada com/em outra pessoa jurídica,
desde que sejam observados pela nova pessoa jurídica todos os requisitos de habilitação exigidos na
licitação original; sejam mantidas as demais cláusulas e condições do contrato; não haja prejuízo à
execução do objeto pactuado e haja a anuência expressa da Administração à continuidade do
contrato.

13. FISCALIZAÇÃO DOS TRABALHOS

13.1. O acompanhamento e a fiscalização da execução do contrato consistem na verificação da


conformidade da prestação dos serviços e da alocação dos recursos necessários, de forma a assegurar
o perfeito cumprimento do ajuste, devendo ser exercidos por um ou mais representantes da
Contratante, especialmente designados, na forma dos arts. 67 e 73 da Lei nº 8.666, de 1993, e do art.
6º do Decreto nº 2.271, de 1997.
13.2. Independentemente dos sistemas de acompanhamento e supervisão das atividades sob a
responsabilidade da contratada, o INEP supervisionará todas as etapas do trabalho contratado,
designando técnicos e consultores, pessoas físicas ou jurídicas, para esse fim.
13.3. O representante da Contratante deverá ter a experiência necessária para o acompanhamento e
controle da execução dos serviços e do contrato.
13.4. A verificação da adequação da prestação do serviço deverá ser realizada com base nos
critérios previstos neste Projeto Básico.

70
13.5. A execução dos contratos deverá ser acompanhada e fiscalizada por meio de instrumentos de
controle, que compreendam a mensuração dos aspectos mencionados no art. 34 da Instrução
Normativa SLTI/MPOG nº 02, de 2008, quando for o caso.
13.6. A contratada deverá disponibilizar todas as condições necessárias a fim de permitir o livre
acesso dos técnicos do INEP na fiscalização e acompanhamento da execução do contrato.
13.7. Deverá ser disponibilizado o acesso às instalações físicas da contratada e o acesso via Internet
por meio de um canal de transmissão de dados seguro aos sistemas e bases de dados descritos neste
Projeto Básico.
13.8. A fiscalização exercida pelo INEP não exclui, nem reduz a responsabilidade da Contratada,
inclusive por danos que possam ser causados ao INEP ou a terceiros, por qualquer irregularidade
decorrente de culpa ou dolo da Contratada na execução do ajuste.
13.9. O INEP comunicará as deficiências porventura verificadas na execução dos serviços, cabendo
à Contratada sua imediata correção, sem prejuízo das sanções cabíveis.
13.10. O INEP, através de fiscal técnico, devidamente designado e identificado, promoverá o
acompanhamento e a fiscalização dos serviços, sob os aspectos qualitativo e quantitativo, anotando
em registro próprio os fatos que, a seu critério, exijam medidas corretivas da parte a ser contratada,
bem como ocorrências relacionadas com a execução do contrato, determinando o que for necessário
à regularização das faltas ou defeitos observados.
13.11. O fiscal ou gestor do contrato, ao verificar que houve subdimensionamento da produtividade
pactuada, sem perda da qualidade na execução do serviço, deverá comunicar à autoridade
responsável para que esta promova a adequação contratual à produtividade efetivamente realizada,
respeitando-se os limites de alteração dos valores contratuais previstos no § 1º do artigo 65 da Lei nº
8.666, de 1993.
13.12. O representante da Contratante deverá promover o registro das ocorrências verificadas,
adotando as providências necessárias ao fiel cumprimento das cláusulas contratuais, conforme o
disposto nos §§ 1º e 2º do art. 67 da Lei nº 8.666, de 1993.
13.13. Poderá ser feito acompanhamento e fiscalização complementar por pessoa ou Instituição
formalmente indicada pelo INEP, para verificação do cumprimento da execução dos itens
contratados neste Projeto Básico.
13.14. Os fiscais do contrato serão responsáveis pelo acompanhamento, fiscalização e pelo atesto
dos serviços contratados.
13.15. O descumprimento total ou parcial das demais obrigações e responsabilidades assumidas pela
Contratada ensejará a aplicação de sanções administrativas, previstas neste Projeto Básico e na

71
legislação vigente, podendo culminar em rescisão contratual, conforme disposto nos artigos 77 e 80
da Lei nº 8.666, de 1993.
13.16. A fiscalização de que trata esta cláusula não exclui nem reduz a responsabilidade da
Contratada, inclusive perante terceiros, por qualquer irregularidade, ainda que resultante de
imperfeições técnicas, vícios redibitórios, ou emprego de material inadequado ou de qualidade
inferior e, na ocorrência desta, não implica em corresponsabilidade da Contratante ou de seus agentes
e prepostos, de conformidade com o art. 70 da Lei nº 8.666, de 1993.

14. DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS

14.1. Comete infração administrativa nos termos da Lei nº 8.666, de 1993, a Contratada que:
14.1.1. Inexecutar total ou parcialmente qualquer das obrigações assumidas em decorrência da
contratação;
14.1.2. Ensejar o retardamento da execução do objeto;
14.1.3. Fraudar na execução do contrato;
14.1.4. Comportar-se de modo inidôneo;
14.1.5. Cometer fraude fiscal;
14.1.6. Não mantiver a proposta.
14.2. A Contratada que cometer qualquer das infrações discriminadas nos subitens acima ficará
sujeita, sem prejuízo da responsabilidade civil e criminal, às seguintes sanções:
14.2.1. Advertência por faltas leves, assim entendidas aquelas que não acarretem prejuízos
significativos para a Contratante;
14.2.2. Multa moratória de 1% (um por cento), por dia de atraso injustificado, calculada sobre o
preço dos serviços prestados fora do prazo, salvo se o atraso decorrer de motivo relevante, previsto
em lei, devidamente justificado pela Contratada;
14.2.3. Multa compensatória de 20% (vinte por cento) do valor correspondente aos serviços
executados fora das especificações técnicas, ou fora das demais condições previstas no Projeto
Básico, calculados sobre o quantitativo referente a cada serviço prestado nestas condições, conforme
descrito na proposta de preços;
14.2.4. Multa compensatória de 20 % (vinte por cento) sobre o valor do contrato, nas hipóteses de
rescisão contratual por inexecução do contrato, caracterizando-se quando houver descumprimento de
obrigações contratuais;
14.2.5. Em caso de inexecução parcial, a multa compensatória, no mesmo percentual do subitem
acima, será aplicada de forma proporcional à obrigação inadimplida;

72
14.2.6. Suspensão de licitar e impedimento de contratar com o órgão, entidade ou unidade
administrativa pela qual a Administração Pública opera e atua concretamente, pelo prazo de até dois
anos;
14.2.7. Impedimento de licitar e contratar com a União com o consequente descredenciamento no
SICAF pelo prazo de até cinco anos;
14.2.8. Declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública, enquanto
perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a
própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que a Contratada ressarcir a
Contratante pelos prejuízos causados.
14.3. Também ficam sujeitas às penalidades do art. 87, III e IV da Lei nº 8.666, de 1993, a
Contratada que:
14.3.1. Tenha sofrido condenação definitiva por praticar, por meio dolosos, fraude fiscal no
recolhimento de quaisquer tributos;
14.3.2. Tenha praticado atos ilícitos visando a frustrar os objetivos da licitação;
14.3.3. Demonstre não possuir idoneidade para contratar com a Administração em virtude de atos
ilícitos praticados.
14.4. Em caso de vazamento de informações sigilosas, que coloque em risco a realização ou a
credibilidade da Avaliação e, cuja culpa seja comprovadamente da Contratada ou de seus
terceirizados, sem prejuízo da responsabilidade civil e, após notificação e garantido o direito de
defesa e contraditório, será considerada a inexecução total do objeto.
14.5. As multas não têm caráter indenizatório e seu pagamento não eximirá a Contratada da
responsabilidade por perdas e danos, garantida a prévia defesa.
14.6. As sanções previstas no contrato podem acumular-se e não excluem a possibilidade de
rescisão unilateral pelo INEP, nos termos da Lei n.º 8.666/93 e alterações posteriores.
14.7. A aplicação de qualquer das penalidades previstas realizar-se-á em processo administrativo
que assegurará o contraditório e a ampla defesa à Contratada, observando-se o procedimento previsto
na Lei nº 8.666, de 1993, e subsidiariamente a Lei nº 9.784, de 1999.
14.8. A autoridade competente, na aplicação das sanções, levará em consideração a gravidade da
conduta do infrator, o caráter educativo da pena, bem como o dano causado à Contratante, observado
o princípio da proporcionalidade.
14.9. As penalidades serão obrigatoriamente registradas no SICAF

15. DA GARANTIA CONTRATUAL

73
15.1. A contratada, no prazo de 10 (dez) dias úteis após a assinatura do Termo de Contrato, prestará
garantia no valor correspondente a 3,5% (três vírgula cinco por cento) do valor do Contrato, que será
liberada de acordo com as condições previstas neste Projeto Básico, conforme disposto no art. 56 da
Lei nº 8.666, de 1993, desde que cumpridas as obrigações contratuais.
15.1.1. A inobservância do prazo fixado para apresentação da garantia acarretará a aplicação de
multa de 0,07% (sete centésimos por cento) do valor do contrato por dia de atraso, até o máximo de
2% (dois por cento).
15.1.2. O atraso superior a 25 (vinte e cinco) dias autoriza a Administração a promover a rescisão do
contrato por descumprimento ou cumprimento irregular de suas cláusulas, conforme dispõem os
incisos I e II do art. 78 da Lei nº 8.666, de 1993;
15.2. A garantia, qualquer que seja a modalidade escolhida, assegurará o pagamento de:
15.2.1. Prejuízos advindos do não cumprimento do objeto do contrato;
15.2.2. Prejuízos diretos causados à Administração decorrentes de culpa ou dolo durante a execução
do contrato; e
15.2.3. Multas moratórias e punitivas aplicadas pela Administração à contratada;
15.2.4. Obrigações trabalhistas e previdenciárias de qualquer natureza, não adimplidas pela
contratada, quando couber.
15.3. A modalidade seguro-garantia somente será aceita se contemplar todos os eventos indicados
nos itens da alínea "b", observada a legislação que rege a matéria;
15.4. A garantia em dinheiro deverá ser efetuada na Caixa Econômica Federal em conta específica
com correção monetária, em favor do contratante;
15.5. O garantidor não é parte para figurar em processo administrativo instaurado pelo contratante
com o objetivo de apurar prejuízos e/ou aplicar sanções à Contratada;
15.6. A garantia será considerada extinta:
15.6.1. Com a devolução da apólice, carta fiança ou autorização para o levantamento de importâncias
depositadas em dinheiro a título de garantia, acompanhada de declaração da Administração,
mediante termo circunstanciado, de que a contratada cumpriu todas as cláusulas do contrato; e
15.6.2. No prazo de três meses após o término da vigência, caso a Contratante não comunique a
ocorrência de sinistros;
15.7. O contratante executará a garantia na forma prevista na legislação que rege a matéria.
15.8. No caso de alteração do valor do contrato, ou prorrogação de sua vigência, a garantia deverá
ser readequada ou renovada nas mesmas condições.

74
15.9. Se o valor da garantia for utilizado total ou parcialmente em pagamento de qualquer
obrigação, a Contratada obriga-se a fazer a respectiva reposição no prazo máximo de 10 (dez) dias
úteis, contados da data em que for notificada.

16. DA VIGÊNCIA E REAJUSTE CONTRATUAL

16.1. O Contrato terá vigência de 12 meses e iniciar-se-á a partir da data de sua assinatura

17. DA FORMAÇÃO DE CONSÓRCIO

17.1. Nos termos do art. 33 da Lei nº 8.666/1993, será permitida a formação de consórcio para
apresentação de proposta integrada, que atenda ao objeto do Projeto Básico, desde que atendidas as
seguintes condições:
17.1.1. Responsabilizar-se por todas as comunicações e informações do Consórcio junto ao INEP;
17.1.2. Administrar o Contrato, com poderes inclusive para transferir, requerer, receber e dar
quitação;
17.1.3. Apresentação de Termo de Compromisso público ou particular de constituição em Consórcio,
subscrito pelas consorciadas, contendo a indicação da Instituição LÍDER, responsável pelo
consórcio, observando-se o seguinte;
17.1.4. Compromissos e obrigações das consorciadas, dentre os quais o de que cada consorciada
responderá, individual e solidariamente, pelas exigências de ordem fiscal e administrativa pertinentes
ao objeto da licitação, até a conclusão final dos trabalhos e serviços que vierem a ser contratados
com o consórcio;
17.1.5. Declaração expressa de responsabilidade solidária, ativa e passiva, das consorciadas, pelos
atos praticados sob o consórcio, em relação à execução do objeto contratual e, solidariamente, como
responsáveis por todas as obrigações do consórcio;
17.1.6. Compromisso de que o consórcio não terá a sua composição ou constituição alterada ou, sob
qualquer forma, modificada, sem prévia e expressa concordância do INEP;
17.1.7. Compromisso expresso de que o consórcio não se constitui, nem se constituirá em pessoa
jurídica distinta da de seus membros, nem terá denominação própria ou diferente das suas
consorciadas;
17.1.8. Termo de divisão do escopo no fornecimento para cada uma das consorciadas,
individualmente, em relação ao objeto do contratado, bem como o percentual de participação de cada
uma em relação ao faturamento dos serviços propostos;
17.1.9. Prazo de duração do consórcio, que deve coincidir, no mínimo, com os prazos contratuais,

75
aditivos e prorrogações;
17.1.10. O consórcio ficará obrigado a promover, antes da celebração do contrato, a
constituição e o registro do consórcio nos termos do compromisso;
17.1.11. Cada Instituição/instituição consorciada deverá apresentar documentação
comprobatória de sua habilitação jurídica, qualificação econômica e financeira, regularidade fiscal e
previdenciária, conforme estabelecido neste Projeto.

18. DA QUALIFICAÇÃO TÉCNICA E AVALIAÇÃO DAS PROPOSTAS TÉCNICA E DE


PREÇOS

Nos termos do art. 46 da Lei nº 8.666/93, para a avaliação e classificação das propostas técnicas
serão considerados critérios pertinentes e adequados ao objeto licitado, considerando-se:
a) A capacidade e a experiência do proponente;
b) A qualidade técnica da proposta (metodologia, organização, tecnologias e recursos materiais);
c) A qualificação das equipes técnicas a serem mobilizadas para a execução dos serviços.

Por ocasião da Audiência Pública do SAEB 2017, os interessados poderão contribuir com sugestões.

19. DA QUALIFICAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA

19.1. Será consultado o Sistema de Cadastro Unificado de Fornecedores – SICAF, para que se
verifique a habilitação jurídica, a regularidade fiscal e trabalhista, a qualificação econômica
financeira e habilitação técnica conforme disposto nos arts. 4º, caput, 8º, § 3º, 13 a 18 e 43, III, da
Instrução Normativa SLTI/MPOG nº 2, de 2010.

19.1.1. Também poderão ser consultados os sítios oficiais emissores de certidões, especialmente
quando o licitante esteja com alguma documentação vencida junto ao SICAF.

19.1.2. Caso não se logre êxito em obter a certidão correspondente através do sítio oficial, ou na
hipótese de se encontrar vencida no referido sistema, a contratada será convocada a encaminhar, no
prazo de 48 (quarenta e oito) horas, documento válido que comprove o atendimento das exigências
deste Projeto Básico, sob pena de inabilitação.

19.2. Caso a contratada não esteja cadastrada no Sistema de Cadastro Unificado de Fornecedores –
SICAF no nível da Qualificação Econômico-Financeira, conforme Instrução Normativa SLTI/MPOG
nº 2, de 2010, deverá apresentar a seguinte documentação:

76
19.2.1. Certidão negativa de feitos sobre falência, recuperação judicial ou recuperação extrajudicial,
expedida pelo distribuidor da sede do licitante;
19.2.2. Balanço patrimonial e demonstrações contábeis do último exercício social, já exigíveis e
apresentados na forma da lei, que comprovem a boa situação financeira da instituição, vedada a sua
substituição por balancetes ou balanços provisórios, podendo ser atualizados por índices oficiais
quando encerrado há mais de 3 (três) meses da data de apresentação da proposta;
19.2.3. No caso de instituição constituída no exercício social vigente, admite-se a apresentação de
balanço patrimonial e demonstrações contábeis referentes ao período de existência da sociedade;
19.2.4. Comprovação da boa situação financeira da instituição mediante obtenção de índices de
Liquidez Geral (LG), Solvência Geral (SG) e Liquidez Corrente (LC), superiores a 1 (um), obtidos
pela aplicação das seguintes fórmulas:

Ativo Circulante + Realizável a


Longo Prazo
LG =
Passivo Circulante + Passivo Não
Circulante

Ativo Total
SG = Passivo Circulante + Passivo Não
Circulante

Ativo
Circulante
LC =
Passivo
Circulante

19.3. As instituições, cadastradas ou não no SICAF, que apresentarem resultado inferior ou igual a
1 (um) em qualquer dos índices de Liquidez Geral (LG), Solvência Geral (SG) e Liquidez Corrente
(LC), deverão comprovar patrimônio líquido de 10% (dez por cento) do valor estimado da
contratação ou do item pertinente.
19.4. As contratadas deverão ainda complementar a comprovação da qualificação
econômico-financeira por meio de:
19.4.1. Comprovação de possuir Capital Circulante Líquido (CCL) ou Capital de Giro (Ativo
Circulante – Passivo Circulante) de, no mínimo, 16,66% (dezesseis inteiros e sessenta e seis
centésimos por cento) do valor estimado para a contratação, tendo por base o balanço patrimonial e
as demonstrações contábeis do último exercício social;
19.4.2. Comprovação de patrimônio líquido de 10% (dez por cento) do valor estimado da
contratação, por meio da apresentação do balanço patrimonial e demonstrações contáveis do último

77
exercício social, apresentados na forma da lei, vedada a substituição por balancetes ou balanços
provisórios, podendo ser atualizados por índices oficiais quando encerrados há mais de 3 (três) meses
da data da apresentação da proposta.
19.4.3. Comprovação, por meio de declaração, da relação de compromissos assumidos, de que 1/12
(um doze avos) do valor total dos contratos firmados com a Administração Pública e/ou com a
iniciativa privada, vigentes na data da contratação, não é superior ao Patrimônio Líquido do licitante;
19.4.4. A declaração de que trata a subcondição acima deverá estar acompanhada da Demonstração
do Resultado do Exercício (DRE) relativa ao último exercício social, quando houver divergência
percentual superior a 10% (dez por cento), para mais ou para menos, entre a declaração aqui tratada e
a receita bruta discriminada na Demonstração do Resultado do Exercício (DRE), deverão ser
apresentadas, concomitantemente, as devidas justificativas.

20. DOS CRITÉRIOS DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL

20.1. A Contratada deverá possuir uma gestão ambiental com práticas e métodos administrativos
que visem reduzir ao máximo o impacto ambiental com procedimentos formais e efetiva operação
para destinação e/ou tratamento correto, conforme legislação e normas ambientais vigentes, de todos
os resíduos industriais.
20.2. Os serviços deverão ser prestados de acordo com os critérios de sustentabilidade ambiental
contidos na Instrução Normativa nº 01, de 19 de janeiro de 2010, da Secretaria de Logística e
Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – SLTI/MPOG e no
Decreto nº 7.746/2012, no que couber, observando os itens que fazem parte dos programas do INEP,
relativos às práticas sustentáveis, dentre os quais destacamos:
20.2.1. Economia de energia;
20.2.2. Economia em materiais como copos e talheres plásticos descartáveis;
20.2.3. Economia de água;
20.2.4. Descarte correto para produtos perigosos ao meio ambiente como pilhas, lâmpadas
fluorescentes, equipamentos eletrônicos, dentre outros semelhantes.
20.3. A Contratada deverá cumprir no que couber as exigências do inciso XI, art. 7° da Lei 12.305,
de 02 de agosto de 2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS.

21.OBSERVAÇÕES GERAIS E FINAIS

21.1. Somente ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP

78
se reserva o direito sobre todo o material produzido, por qualquer meio (papel, eletrônico ou
outro), podendo utilizá-lo, com ou sem alterações, em pesquisas, publicações, capacitações,
geração de bancos de dados e informações, além de outras atividades e Produtos, preservando a
referência aos autores e colaboradores.
21.2. Os relatórios e documentos solicitados neste Projeto Básico devem ser entregues em versão
impressa e digital, sendo a digital em formato PortableDocument (extensão PDF).
21.3. A Contratada deverá apresentar na proposta de preço a cotação por serviço prestado, em
planilha detalhada, incluindo todos os custos necessários para a consecução do objeto do presente
Projeto Básico.
21.4. Os eventuais atrasos no cumprimento dos prazos de responsabilidade do INEP ocasionarão a
compensação do número de dias de atraso, em favor da Contratada, para a execução das tarefas a
ela afetas, ressalvadas as datas previstas em Portarias.

79
ENCARTE “A” - Planilha de Custos e Formação de Preços
ENCARTE A - PLANILHA A
Planilha de Custos SAEB 2017

Reuniões de adequação e acompanham ento da elaboração do Plano Logístico


Unidade de Detalham ento Cálculo
Tópico 1 Especificação Quantidade Totais Valor Unitário Total
Medida = (UM) Dias (UM)
Coordenação Geral hora 1 24 3 8 R$ 0,00
Subcoordenador hora 3 72 3 8 R$ 0,00
Coordenador de Treinamento hora 3 72 3 8 R$ 0,00
Coordenador de Logística hora 3 72 3 8 R$ 0,00
Coordenador de Tecnologia hora 3 72 3 8 R$ 0,00
Coordenador de Análise para produção de resultados hora 3 72 3 8 R$ 0,00
Fixo
Coordenador de Planejamento e Orçamento hora 3 72 3 8 R$ 0,00
Pessoal de apoio (secretária) hora 3 72 3 8 R$ 0,00
Pessoal de apoio (digitador) hora 3 72 3 8 R$ 0,00
Analista de Sistemas hora 3 72 3 8 R$ 0,00
Passagens aéreas ida/volta 54 54 R$ 0,00
Diárias dia 108 108 R$ 0,00
Total do Tópico 1 R$ 0,00

Elaboração dos Materiais Necessários à Aplicação das Provas - Materiais Administrativos e Instrutivos
Unidade de Detalham ento Cálculo
Tópico 2 Especificação Quantidade Totais Valor Unitário Total
Medida = (UM) Dias (UM)
Coordenador Geral hora 1 96 12 8 R$ 0,00
Subcoordenador hora 3 288 12 8 R$ 0,00
Coordenador de Tecnologia hora 3 288 12 8 R$ 0,00
Coordenador de Logística hora 3 288 12 8 R$ 0,00
Analista de Sistemas hora 3 288 12 8 R$ 0,00
Analista de Sistemas (Desenvolvimento Sistema) hora 9 864 12 8 R$ 0,00
Fixo Pessoal de Apoio (Informática - suporte ao sistema) hora 12 1.152 12 8 R$ 0,00
Elaboracao de Video de Capacitação video 1 1 R$ 0,00
Impressão de manuais, cadernos de atividades, termo de compromisso e sigilo e listas de presença de capacita páginas 1.377.256 1.377.256 R$ 0,00
Pessoal de Apoio (secretária) hora 3 288 12 8 R$ 0,00
Pessoal de Apoio (digitador) hora 3 288 12 8 R$ 0,00
Passagens aéreas ida/volta 9 9 R$ 0,00
Diárias dia 15 15 R$ 0,00
Total do Tópico 2 R$ 0,00

Organização, Manuseio e Supervisão da Distribuição do Material


Unidade de Detalham ento Cálculo
Tópico 3 Especificação Quantidade Totais Valor Unitário Total
Medida = (UM) Dias (UM)
Coordenação Geral hora 1 160 20 8 R$ 0,00
Subcoordenador hora 3 480 20 8 R$ 0,00
Coordenador de Logística hora 3 480 20 8 R$ 0,00
Coordenador de Tecnologia hora 3 480 20 8 R$ 0,00
Pessoal de apoio (secretária) hora 3 480 20 8 R$ 0,00
Fixo
Pessoal de apoio (digitador) hora 3 480 20 8 R$ 0,00
Analista de sistemas hora 3 480 20 8 R$ 0,00
Pessoal de Apoio hora 245 39.200 20 8 R$ 0,00
Passagens aéreas ida/volta 90 90 R$ 0,00
Diárias dia 1.800 1.800 R$ 0,00
Envelope plástico autoadesivo de ida e volta Unidade 165.535 165.535 R$ 0,00
Envelope plástico autoadesivo para guarda de pertences Unidade 4.616.425 4.616.425 R$ 0,00
Variável
Malote de segurança Unidade 78.826 73.281 R$ 0,00
Lacres de plástico Unidade 157.652 157.652 R$ 0,00
Total Variável R$ 0,00
Total do Tópico 3 R$ 0,00

Selecao e Capacitação dos Envolvidos da Aplicação


Unidade de Detalham ento Cálculo
Tópico 4 Especificação Quantidade Totais Valor Unitário Total
Medida = (UM) Dias (UM)
Coordenação Geral hora 1 120 15 8 R$ 0,00
Subcoordenador hora 3 360 15 8 R$ 0,00
Coordenador de Treinamento (Capacitação) hora 3 360 15 8 R$ 0,00
Coordenador de Logística hora 3 360 15 8 R$ 0,00
Coordenador de Tecnologia hora 3 360 15 8 R$ 0,00
Coordenadores Estaduais Logistica hora 54 3.456 8 8 R$ 0,00
Fixo
Pessoal de apoio (secretária) hora 128 3.072 3 8 R$ 0,00
Aluguel de Espaço Físico com Infraestrutura (capacit. Coordernador Estadual) local 1 2 2 1 R$ 0,00
Aluguel de Espaço Físico com Infraestrutura (capacit. Coord.polo) local 32 64 2 1 R$ 0,00
Passagens aéreas Coordenadores Estaduais de logística ida/volta 52 52 R$ 0,00
Diárias dos Coordenadores Estaduais de logística dia 52 156 3 R$ 0,00
Kit Material de Capacitacao Coordenador Estadual (pasta, bloco, canetas) kit 54 54 R$ 0,00
Coordenador de Polos hora 2.359 94.359 5 8 R$ 0,00
Subcoordenadores Estaduais de Logística hora 157 10.065 8 8 R$ 0,00
Aplicadores e Apoio logistico dia 34.795 34.795 R$ 0,00
Aluguel de Espaço Físico com Infraestrutura (capacit. Aplic/Apoio) local 696 696 1 R$ 0,00
Variável
Diárias dos Coordenadores e SubCoordenadores de Polos (Capacitação Sedes UFs) dia 2.516 5.032 2 R$ 0,00
Passagens Intermunicipais (Coordenadores e Subcoordenadores Polos A&T) ida/volta 2.516 2.516 R$ 0,00
Kit Material de Capacitacao Coordenador de polo e Subcoordenador de Polos (pasta, bloco, canetas) kit 2.516 2.516 R$ 0,00
Kit Material de Capacitacao Aplicadores e apoio logistico (pasta, bloco, canetas) kit 34.795 34.795 R$ 0,00
Total Variável R$ 0,00
Total do Tópico 4 R$ 0,00

80
Processamento do Cadastro, Constituicao de Polos e Agendamento das Aplicações
Unidade de Detalhamento Cálculo
Tópico 5 Especificação Quantidade Totais Valor Unitário Total
Medida = (UM) Dias (UM)
Coordenação Geral hora 1 144 18 8 R$ 0,00
Subcoordenador hora 3 432 18 8 R$ 0,00
Coordenador de Logística hora 3 432 18 8 R$ 0,00
Coordenador de Tecnologia hora 3 432 18 8 R$ 0,00
Fixo
Coordenadores Estaduais de Logistica hora 54 7.776 18 8 R$ 0,00
Pessoal de apoio (secretária) hora 6 864 18 8 R$ 0,00
Pessoal de apoio (digitador) hora 6 864 18 8 R$ 0,00
Analista de sistemas hora 6 864 18 8 R$ 0,00
Coordenador de Polos hora 2.359 301.947 16 8 R$ 0,00

Variável Subcoordenador estadual de logística hora 157 22.646 18 8 R$ 0,00


Apoio Logistico - Polos hora 2.359 301.947 16 8 R$ 0,00
Aluguel de Espaço Físico com Infraestrutura (Polos) local 2.359 37.743 16 1 R$ 0,00
Total Variável R$ 0,00
Total do Tópico 5 R$ 0,00

Aplicação
Unidade de Detalhamento Cálculo
Tópico 6 Especificação Quantidade Totais Valor Unitário Total
Medida = (UM) Dias (UM)
Coordenação Geral hora 1 104 13 8 R$ 0,00
Subcoordenador hora 3 312 13 8 R$ 0,00
Coordenador de Logística hora 3 312 13 8 R$ 0,00
Fixo Coordenador de Tecnologia hora 3 312 13 8 R$ 0,00
Pessoal de apoio (secretária) hora 3 288 12 8 R$ 0,00
Pessoal de apoio (informatica) hora 3 288 12 8 R$ 0,00
Coordenadores Estaduais de Logistica hora 54 5.184 12 8 R$ 0,00
Coordenador de Polos hora 2.359 226.461 12 8 R$ 0,00
Subcoordenador estadual de logística hora 157 21.480 12 8 R$ 0,00
Apoio Logistico - Polos hora 2.359 226.461 12 8 R$ 0,00
Aplicações aplicacoes 259.486 259.486 1 R$ 0,00
Aplicações Adicionais aplicacoes 145.312 145.312 1 R$ 0,00
Variável
Aplicações Especializadas aplicacoes 3.860 3.860 1 R$ 0,00
Aluguel de Espaço Físico com Infraestrutura (Polos) local 2.359 28.308 12 R$ 0,00
Ajuda de Custo de Aplicadores aplicacoes 408.658 408.658 1 R$ 0,00
Bolsa Tiracolo Aplicador unidade 35.679 35.679 R$ 0,00
Passagens Intermunicipais Aplicadores ida/volta 136.219 136.219 R$ 0,00
Total Variável R$ 0,00
Total do Tópico 6 R$ 0,00

Digitalização Folhas de Respostas/FCA/Questionários - Relatório de Campo - Base de Dados


Unidade de Detalhamento Cálculo
Tópico 7 Especificação Quantidade Totais Valor Unitário Total
Medida = (UM) Dias (UM)
Coordenação Geral hora 1 360 45 8 R$ 0,00
Subcoordenador hora 3 1.080 45 8 R$ 0,00
Coordenador de Logística hora 3 480 20 8 R$ 0,00
Coordenador de Tecnologia hora 3 1.080 45 8 R$ 0,00
Fixo Analista de Sistemas hora 12 4.320 45 8 R$ 0,00
Pessoal de apoio (secretária) hora 6 2.160 45 8 R$ 0,00
Pessoal de apoio (digitador) hora 6 2.160 45 8 R$ 0,00
Pessoal de Apoio (geral) controle preenchimento folhas opticas hora 135 32.400 30 8 R$ 0,00
Guarda do Material (2 anos) Período 2 Anos 3 3 R$ 0,00
Digitalização dos instrumentos Unidade 22.673.998 22.673.998 R$ 0,00
Variável
Processamento Unidade 22.673.998 22.673.998 R$ 0,00
Total Variável R$ 0,00
Total do Tópico 7 R$ 0,00

Processamento, Constituição, Tratamento de Dados e Análise Psicométrica


Unidade de Detalhamento Cálculo
Tópico 8 Especificação Quantidade Totais Valor Unitário Total
Medida = (UM) Dias (UM)
Coordenação Geral hora 1 480 60 8 R$ 0,00
Subcoordenador hora 3 1.440 60 8 R$ 0,00
Coordenador de Logística hora 3 480 20 8 R$ 0,00
Coordenador de Tecnologia hora 3 1.440 60 8 R$ 0,00
Fixo Coordenador de Análise de resultados hora 3 2.160 90 8 R$ 0,00
Estatístico hora 12 8.640 90 8 R$ 0,00
Analista de Sistemas hora 15 7.200 60 8 R$ 0,00
Pessoal de apoio (secretária) hora 6 2.880 60 8 R$ 0,00
Pessoal de apoio (digitador) hora 36 8.640 30 8 R$ 0,00
Total do Tópico 8 R$ 0,00

CUSTO TOTAL R$ 0,00

Aplicação - Custo Fixo (C1)


Total Geral 0,00
Estudantes* 7.012.752
Custo Unitário R$ 0,00

Aplicação - Custo Variavel (V1)


Total Geral 0,00
Estudantes* 7.012.752
Custo Unitário R$ 0,00

Custo Médio Final (CMF)


Total Geral R$ 0,00
Estudantes 7.012.752
Custo Unitário R$ 0,00

81
ENCARTE “B” - Modelo de Layout padrão para colaboradores do evento de
alinhamento

ARQUIVO:  SIGAP1611301_N01_BR_[XXX]_[ORIGEM][XXX].TXT 
DATA DA ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO:  19/04/2016 
Layout do arquivo de importação de colaboradores do 
DESCRIÇÃO: 
SIGAP/Colaborador 
Arquivo TXT formatado em colunas separadas pelos caracteres 
ESTRUTURA: 
"TAB". 
ORIGEM/DESTINO:  Consórcio / INEP 
FILTROS:  não se aplica 

FORMATO DO CONTEÚDO DO ARQUIVO 
Nº  NOME DO CAMPO  TIPO/TAMANHO OBRIG DESCRIÇÃO E EXEMPLO CONTEÚDO
Código do projeto: 2 dígitos do ano 
+ 1 dígito de edição do projeto + 2 
1  CO_PROJETO  NUMBER(7)  Sim  dígitos do programa + 2 digítos da 
etapa. 
Ex: 1611301 (SIGAP) 
Indica a instituição responsável pela 
2  TP_ORIGEM  CHAR(1)  Sim  origem dos dados. Aceita os valores: 
XXX – Instituição XXXXX; I – Inep; 
CPF do colaborador, preenchido 
1  NU_CPF  VARCHAR(11)  SIM  sem máscara. Exemplo: 
02733346385. 
Nome completo do colaborador 
2  NO_COLABORADOR  VARCHAR(120)  SIM  conforme cadastro da receita 
federal. 
3  TX_EMAIL  VARCHAR(255)  SIM  Endereço de e‐mail do colaborador. 

82
Tipo da função que o colaborador 
exerce na aplicação do exame. 
Valores aceitos:  
1‐ Coordenador Estadual;  
2‐ Coordenador Municipal;  
3 ‐ Coordenador de Local de 
Aplicação;  
4 ‐ Assistente de Local de aplicação; 
5 ‐ Chefe de Sala;  
6‐ Rede IPFES;  
4  TP_FUNCAO  NUMBER(1)  SIM 
8‐ Inep;  
9‐ Secretaria de Segurança Pública; 
10‐ Aplicador; 
11‐ Coordenador de Polo; 
13‐ Subcoordenador Estadual de 
Logística; 
14‐ Aplicador Especializado 
15‐ Representante Estadual; 
16‐ Responsável Pedagógico; 
17‐ Diretor de Unidade. 
Identificador da organização em que 
o colaborador trabalha. Valores 
aceitos:  
1‐ Instituição Aplicadora I;  
2‐ Instituição Aplicadora II(caso 
haja);  
5  CO_ORGAO  NUMBER(1)  SIM 
3‐ Rede IPFES;  
5‐ Inep; 
6‐ Secretaria de Segurança Pública; 
7‐ Instituição Aplicadora III( caso 
haja); 
8‐ PPL. 
6  SG_UF  CHAR(2)  SIM  Sigla da UF. 
Código do munícipio do IBGE com 7 
posições. Valores aceitos: 
7  CO_MUNICIPIO  NUMBER(7)  SIM 
Codificação do IBGE conforme a 
pasta de trabalho MUNICIPIO. 
8  NO_MUNICIPIO  VARCHAR(150)  SIM  Nome do município por extenso 
Número do código de DDD do 
9  NU_DDD  NUMBER(2)  SIM  telefone do colaborador. 
Número do telefone do colaborador 
10  NU_TELEFONE  NUMBER(9)  SIM  sem traços. Ex: 999887766 

Tipo do telefone do colaborador. 
Valores aceitos:  
11  TP_TELEFONE  NUMBER(1)  SIM  1 ‐ Celular;  
2 ‐ Residencial;  
3 ‐ Comercial 

83
Código do projeto: 2 dígitos do ano 
+ 1 dígito de edição do projeto + 2 
dígitos do programa + 2 dígitos da 
12  CO_PROJETO_PARTICIPACAO  NUMBER(7)  Sim  etapa. REGISTRARÁ EM QUAL 
EXAME O COLABORADOR IRÁ 
TRABALHAR 
Ex: 1610401 (ENEM) 

FORMATO DO NOME DO ARQUIVO 
Nº  NOME DO CAMPO  TIPO/TAMANHO OBRIG DESCRIÇÃO E EXEMPLO CONTEÚDO
1  NO_TIPO_OPERACAO  varchar(20)  Sim  FIXO Nome do Exame 
Código do projeto: 2 dígitos do ano 
+ 1 dígito de edição do projeto + 2 
2  CO_PROJETO  varchar(7)  Sim  dígitos do programa + 2 dígitos da 
etapa. 
Ex: 1611301 (SAEB) 
3  CO_ARQUIVO  varchar(3)  Sim  Código do arquivo. FIXO: N01 
4  SG_UF  char(2)  Sim  FIXO BR 
Número da versão do arquivo. 
5  NU_SEQUENCIA  varchar(3)  Sim  Preencher com Zeros à esquerda 

Indica a instituição responsável pela 
origem dos dados. Aceita os valores: 
6  TP_ORIGEM  char(1)  Sim  XXXX – Instituição XXXXX;, I ‐ Inep; C 
‐ Correios; R ‐ Gráfica. 
Número da sequencia total deste 
7  NU_SEQUENCIA GERAL  varchar(3)  Sim 
tipo de arquivo. Preencher com 
Zeros a esquerda 
Exemplo nome:  SIGAP1611301_N01_BR_001_x001.TXT 

84
ENCARTE “C”- Instruções gerais para aplicação do SAEB e layouts de
materiais administrativos

Instruções Gerais sobre as atividades previstas para o dia da realização do


Sistema de Avaliação da Educação Básica - SAEB

O Sistema de Avaliação da Educação Básica – Saeb – tem como principal objetivo realizar um
diagnóstico da educação básica brasileira. O levantamento produz informações que subsidiam a
formulação, reformulação e o monitoramento das políticas públicas nas esferas municipal, estadual e
federal, visando a contribuir para a melhoria da qualidade, equidade e eficiência do ensino. Além
disso, procura também oferecer dados e indicadores sobre fatores de influência do desempenho dos
alunos nas áreas e anos avaliados.

O Saeb é composto por três avaliações: a Avaliação Nacional da Educação Básica (Aneb) tendo
como foco avaliar a qualidade, a equidade e a eficiência da educação básica brasileira; a Avaliação
Nacional do Rendimento Escolar (Anresc), conhecida como Prova Brasil, criada com o objetivo de
avaliar a qualidade do ensino ministrado nas escolas das redes públicas e a Avaliação Nacional da
Alfabetização (ANA) que tem o objetivo de aferir os níveis de alfabetização e letramento em Língua
Portuguesa (leitura e escrita) e Matemática. Em 2017, serão aplicadas apenas Aneb e Anresc.

SAEB

ANEB ANRESC (Prova Brasil) ANA


Avaliação Avaliação Nacional do Avaliação
Nacional da Rendimento Escolar Nacional da
Educação Básica Alfabetização

 DATA: 6 a 17 de novembro de 2017.

 LOCAL: em 5.000 municípios em todos os estados da federação e Distrito Federal. O horário de


início da avaliação, nas escolas, será agendado pelo Coordenador de Polo.
 PARTICIPANTES: Mais de 7(sete) milhões alunos participarão da prova.

85
Para que tudo ocorra de maneira prevista no dia da aplicação do exame, diversas ações já terão
sido realizadas e outras ainda se realizarão ao final da aplicação. A formação de uma grande equipe
de colaboradores capacitados e a execução de atividades técnicas necessárias ao agendamento da
aplicação também será essencial para o sucesso da aplicação.

Assim, no período da avaliação, em cada estado da federação, contará com uma equipe de campo
composta por um Coordenador Estadual, Subcoordenador Estadual de Logística, Coordenadores de
Polo, Aplicadores e Aplicadores Especializados. As atribuições e responsabilidades dessa equipe são
as seguintes:

Coordenador Estadual de Logística


Um Coordenador Estadual será indicado pela respectiva Secretaria Estadual de
Educação e o outro será indicado pela Instituição Aplicadora na UF. Ambos serão
responsáveis pelo planejamento, coordenação e supervisão da execução de todas as
atividades relacionadas à aplicação da avaliação a serem realizadas na respectiva UF.
Os Coordenadores Estaduais realizam o dimensionamento dos polos, juntamente com a
Instituição Aplicadora; selecionam os Coordenadores de Polo e Subcoordenadores;
orientam e supervisionam a seleção e contratação dos locais para funcionamento dos
polos; acompanham e monitoram o recebimento dos materiais nos polos; acompanham
os agendamentos e as aplicações bem como a devolução dos materiais administrativos
e de aplicação à Instituição Aplicadora.

Subcoordenador Estadual de Logística


O Subcoordenador Estadual de Logística deve auxiliar os Coordenadores Estaduais na
coordenação das atividades nos polos sob sua responsabilidade, acompanhando a
aplicação nesses polos e orientando os Coordenadores de Polo sempre que necessário.
O Subcoordenador auxilia os Coordenadores Estaduais de Logística na seleção e
contratação dos Coordenadores de Polo; auxilia os Coordenadores de Polo na seleção e
contratação dos locais de funcionamento dos polos; acompanha o recebimento dos
materiais administrativos e de aplicação nos polos sob sua supervisão; auxilia os
Coordenadores de Polo na seleção dos Aplicadores, especialmente dos Aplicadores
Especializados; presta assessoria às escolas para esclarecimentos sobre a avaliação;
identifica situações de contingência e ocorrências que interfiram no processo de
aplicação; repassa aos Coordenadores de Polo as informações recebidas pelos
Coordenadores Estaduais; monitora o cumprimento do cronograma de aplicação nos
polos sob sua responsabilidade bem como a devolução dos materiais administrativos e
de aplicação.

Coordenador de Polo
O Coordenador de Polo é responsável pela coordenação das atividades inerentes às
aplicações do polo sob sua responsabilidade, atuando no recebimento, na conferência e
na devolução dos materiais; na capacitação dos Aplicadores e do Apoio Logístico; no
agendamento e na organização das aplicações.

86
O Coordenador de Polo seleciona os locais para funcionamento do polo; realiza visita
de vistoria do local selecionado para abrigar o polo; seleciona os Aplicadores, os
Aplicadores Especializados e o Apoio Logístico; recebe no polo os materiais
administrativos e os malotes de aplicação de cada escola; realiza o agendamento das
aplicações com as escolas, seguindo o roteiro de agendamento; organiza o mapa de
aplicações, contendo a distribuição dos Aplicadores por turma; monitora e acompanhar
as aplicações; recebe no polo, ao final de cada dia de aplicação, os materiais de cada
turma; registra todas as ocorrências da aplicação e informá-las ao Subcoordenador
responsável pelo polo; ao final da aplicação, devolve aos Correios todo o material de
aplicação e administrativo.

Apoio Logístico
O Apoio Logístico é responsável por apoiar o Coordenador de Polo na organização do
material de aplicação – abertura dos malotes, conferência, distribuição e recebimento -,
podendo, também auxiliar com os registros no sistema.

Aplicador
O Aplicador Regular é responsável pela aplicação das provas dos alunos.

O Aplicador apresenta-se à direção da escola, portando documento de identificação


com foto; confirma com o Diretor ou o responsável pela escola o quantitativo de
alunos da turma para a qual aplicará a avaliação; apresenta-se na sala de aula e solicita
aos alunos que organizem as carteiras em filas; distribui a prova e solicita ao aluno o
preenchimento da lista de presença; autoriza o início da prova; supervisiona o
andamento da aplicação e preenche os materiais administrativos; recolhe todo material,
ao término da aplicação, e confere se todos os documentos foram recolhidos e
preenchidos corretamente.

Aplicador Adicional Regular


O Aplicador Adicional Regular é responsável pela aplicação das provas dos alunos
que, por necessitarem de tempo adicional, precisam ser deslocados para sala à parte.
Possui as mesmas funções do Aplicador Regular.

Aplicador Especializado
Aplicador habilitado para a aplicação das provas a alunos com cegueira, surdez e
surdocegueira indicados no Censo.

Os materiais administrativos serão encaminhados aos Coordenadores de Polo para


distribuição aos Aplicadores e execução da aplicação. Abaixo os layouts de 2015, que serão os
mesmos para a edição do SAEB 2017.

87
Modelos de Materiais Administrativos
Ata de Turma

88
89
Cartão-Resposta do Questionário do Diretor

90
Cartão-Resposta do Questionário do Professor

91
92
Lista de Presença

93
Relatório de Aplicação de Turma

94
Termo de Malotes

95
96
Lista de Frequência/Termo de Sigilo, Compromisso e Confidencialidade – Aplicadores e Apoio
Logístico.

97
ENCARTE “D” - Procedimentos referentes ao Atendimento Especializado.

No SAEB 2017 a estratégia para aplicação aos estudantes com algum tipo de deficiência seguirá os moldes da ANA
2016, conforme planilha acima.

Exceções à regra geral acima:


a) Alunos Cegos
• Alunos cegos registrados no Censo 2017 que não souberem Braille: serão atendidos nos dois dias
de aplicação com prova ledor e auxilio ledor. A prova ledor acompanha a prova Braille no envelope
de provas.
• Alunos cegos NÃO registrados no Censo 2017, mas matriculados em escola que receba prova
Braille: serão atendidos em sala individual com prova Braille de aluno previsto acompanhado por
professor disponibilizado pela escola e mais um aplicador extra.
• Alunos cegos NÃO registrados no Censo 2017 e sem previsão de prova Braille na escola: serão
atendidos em sala individual com prova regular lida por professor disponibilizado pela escola e mais
um aplicador extra. Nesse caso, o professor deverá ler o teste inteiro para o aluno.
b) Alunos Surdos
• Toda prova em vídeo libras de Matemática será acompanhada de um teste adaptado impresso em
português.
• Para os alunos registrados no Censo 2017, caso a escola não tenha suporte de mídia (Computador
ou DVD e TV) para realizar a aplicação em vídeo libras, os alunos deverão ser agrupados em salas
com até seis alunos para realização apenas de prova regular com auxilio de intérprete de libras
disponibilizado pelas Instituições Aplicadoras;
• Toda prova em vídeo libras será acompanhada de uma prova regular em português;

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• Alunos surdos NÃO registrados no Censo 2017 que tenham sido informados somente no
agendamento serão agrupados em salas de até seis alunos, realizarão provas regulares e serão
atendidos pelo profissional da escola, acompanhados por aplicador extra.
c) Alunos com Baixa Visão
• Os alunos com baixa visão registrados no Censo Escolar 2017 que, de acordo com o
agendamento, não precisem de auxílio ledor oferecido pela escola serão agrupados em sala separada
e realizarão testes ampliados ou superampliados, com acompanhamento de profissional da escola e
de uma aplicador extra.
• Aqueles que precisem de auxílio ledor da escola deverão receber atendimento individual.
d) Alunos com altas habilidades ou superdotação
• Deverão realizar os testes sem tempo adicional e em sua sala de aula regular, desde que a escola
não solicite o ensalamento separado no agendamento.
e) Alunos do Grupo C
• Os alunos do grupo C que não precisem de auxílio ledor oferecido pela escola deverão ser
agrupados em sala separada de sua turma regular para realização dos testes, com acompanhamento
de aplicador extra.
f) Transporte das provas os casos de mudança de sala:
• Se essa situação de agrupamento for detectada no agendamento ou durante a aplicação, haverá um
aplicador extra pra essa sala e ele levará essas provas no envelope de provas que foi aberto. A lista
de presença e a ata de sala serão da sala original. Depois, todo o material aplicado volta com o
material da sala regular e o aplicador da sala regular fará a transcrição dessa aplicação realizada em
outra sala.

Observação: Onde se lê 01 estudante por sala, leia-se 06 estudantes por sala. Referente ao item
1 “cegueira” da Planilha constante no Encarte “D”.

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