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EN3829 - NANOCOMPÓSITOS
E-mail: pacatoecv@gmail.com
http://sites.google.com/site/nanocompositos2013/
Aula 4 - 13/11/2013 1
Aula 4
• Nancompósitos
– Estabilização de Nanopartículas
• Nanocompósitos
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Superfícies Sólidas
• Estabilização de Nanoestruturas
• Estabilização eletrostática
• Estabilização estérica
Sistema coloidal
Sistemas coloidais são fases finamente dispersas
em um meio (aquoso ou não aquoso);
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Sistema coloidal
As interações possíveis são (i) atrativas e (ii)
repulsivas:
Sistema coloidal
As interações possíveis são (i) atrativas e (ii)
repulsivas:
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Mecanismos de Estabilização
• À medida que a dimensão da nanoestrutura é
diminuida, forças de atração de van der Waals tornam-
se importantes;
Mecanismos de Estabilização
• Eletrostática:
– Estabilidade cinética (tempo);
• Estérica:
– Estabilidade termodinâmica;
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Estabilização Eletrostática
• Densidade de carga superficial:
Estabilização Eletrostática
– Mecanismos:
1. Adsorção preferencial de íons;
2. Dissociação de espécies carregadas na superfície;
3. Substituição isomórfica de íons;
4. Acumulação ou diminuição de elétrons na superfície;
5. Adsorção física de espécies carregadas na superfície.
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Estabilização Eletrostática
• Potencial de eletrodo, E:
RT
E=E 0 + ln(a i ) (Nernst)
zi F
– E0 = potencial padrão do eletrodo quando a atividade é
unitária (ai = 1);
– zi = valência dos íons;
– F = constante de Faraday;
Estabilização Eletrostática
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Estabilização Eletrostática
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Estabilização Eletrostática
• Ponto de carga zero (point of zero charge,p.z.c.): é
quando a concentração de H+ e OH- resulta em uma
condição de carga superficial nula;
• pH > p.z.c.
– Superfície do óxido está carregada negativamente;
– Superfície do óxido recoberta com íons OH-;
• pH < p.z.c.
– Superfície do óxido carregada positivamente;
– Superfície recoberta com íons H+;
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Estabilização Eletrostática
• A densidade de carga superficial ou potencial de
superfície pode ser determinado da seguinte forma (eq.
De Nernst):
2,303 RT
E= [( p. z.c .)−pH ]
F
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Estabilização Eletrostática
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Estabilização Eletrostática
• Potencial Elétrico nas Proximidades da Superfície
do Sólido:
– A variação de potencial elétrico na região de Gouy:
E ∝e −κ ( h− H )
– Onde h > H; H = espessura da camada de Stern;
– = parâmetro de Debye-Huckel; está relacionado à
espessura da d.c.e., 1/ (cm):
κ=
F = constante de Faraday;
√ F 2 ∑i c i z 2i
ε 0 ε r RT
Estabilização Eletrostática
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Estabilização Eletrostática
• Potencial Elétrico nas Proximidades da Superfície
do Sólido:
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Estabilização Eletrostática
• Potencial Elétrico nas Proximidades da Superfície
do Sólido:
– Interação entre partículas: é complexo!!
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Estabilização Eletrostática
ΦR =2πε r ε0 rE 2 e−κS
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Estabilização Eletrostática
• Potencial de Atração de van der Waals:
– Importante para partículas pequenas (menor do que alguns
micrometros); a força gravitacional é desprezível;
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Estabilização Eletrostática
• Potencial de Atração de van der Waals:
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Estabilização Eletrostática
• Potencial de Atração de van der Waals:
– A equação anterior pode ser simplificada por meio do uso de
condições de contorno:
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Outras simplificações:
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Estabilização Eletrostática
• Potencial de Atração de van der Waals:
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Φ A ∝−
S6
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Estabilização Eletrostática
• Potencial de Atração de van der Waals:
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Estabilização Eletrostática
• Interação Entre Duas Partículas: Teoria DLVO
ΦT = ΦA +ΦR
– A estabilização eletrostática de partículas em uma suspensão é
bem descrita pela teoria de DLVO (Derjaguin-Landau-Verwey-
Oberveek);
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Estabilização Eletrostática
• Interação Entre Duas Partículas: Teoria DLVO
– Condições de contorno da teoria de DLVO:
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Estabilização Eletrostática
• Interação Entre Duas Partículas: Teoria DLVO
– Durante o processo de aproximação de duas partículas ocorre
o aparecimento de:
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Estabilização Eletrostática
• Interação Entre Duas Partículas: Teoria DLVO
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Estabilização Eletrostática
• Interação Entre Duas Partículas: Teoria DLVO
– Máximo de energia potencial (Vmax) – Barreira repulsiva:
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Estabilização Eletrostática
• Interação Entre Duas Partículas: Teoria DLVO
– O mínimo secundário não ocorre em todos os
sistemas; este mínimo somente ocorre quando a
concentração de contra íons é suficientemente alta;
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Coalescência
Floculação
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Estabilização Eletrostática
• Interação Entre Duas Partículas: Teoria DLVO
– Quando as partículas estão muito próximas, de forma
que ocorre a sobreposição das d.c.e., resulta no
aparecimento de uma força repulsiva;
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Estabilização Eletrostática
• Interação Entre Duas Partículas: Teoria DLVO
– Fluxo osmótico: quando as duas d.c.e. sofrem sobreposição, a
concentração das espécies na d.c.e. aumenta significativamente;
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Estabilização Eletrostática
• Interação Entre Duas Partículas: Teoria DLVO
– Para restaurar as condições de equilíbrio, mais solvente precisa
fluir até a região de sobreposição das duas d.c.e.; ocorre a
formação de um fluxo osmótico de solvente;
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Estabilização Eletrostática
• Interação Entre Duas Partículas: Teoria DLVO
– Condições para a aplicação da teoria de DLVO:
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Estabilização Eletrostática
• Interação Entre Duas Partículas: Teoria DLVO
– A estabilização eletrostática é limitada pelos seguintes
fatores:
1. É um método de estabilização cinético;
2. Somente se aplica a sistemas diluídos;
3. Não pode ser aplicado a sistemas que são sensíveis ao eletrólito (que
reagem com o eletrólito);
4. É praticamente impossível dispersar partículas aglomeradas;
5. É difícil de se aplicar a sistemas multifásicos, desde que em uma dada
condição, diferentes sólidos desenvolvem diferentes cargas
superficiais e potencial elétrico;
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Estabilização estérica
(Estabilização Polimérica)
Estabilização Estérica
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Estabilização Estérica
• Vantagens em relação ao método de estabilização
eletrostática:
1. Este é um método de estabilização termodinâmico; as
partículas podem ser redispersas;
2. Permite o uso de concentrações relativamente alta de
partículas; o meio de dispersão pode ser completamente
removido;
3. Não é reativo ao eletrólito;
4. Pode ser utilizado em sistemas multifásicos;
5. Permite um maior controle sobre a distribuição de tamanho
de partículas (polidispersão);
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Estabilização Estérica
• Uma camada de polímero adsorvida na superfície de
uma partícula atua como um barreira de difusão para o
crecimento da partícula;
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• Reversível; 49
Estabilização Estérica
• Polímero:
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Estabilização Estérica
• Copolímero: polímero contendo dois monômeros
diferentes presentes na mesma cadeia polimérica:
Aleatório
Em bloco
Grafitizado
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Estabilização Estérica
• Solvente e Polímero:
– Solventes:
• Aquoso (água);
• Não aquosos;
– Solventes:
• Próticos: ex. Metanol, etanol (troca de prótons);
• Apróticos: ex. Benzeno
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Estabilização Estérica
• Solvente e Polímero:
– Quando um polímero expande-se na presença de um
solvente, de forma a reduzir sua energia livre de Gibbs
total, diz-se que é um bom solvente;
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Estabilização Estérica
• Solvente e Polímero:
– Interação entre o polímero e a superfície sólida:
1) Polímero ligado (química): o polímero liga-se à
superfície do sólido de forma irreversível por meio de
uma de suas extremidades (geralmente são
polímeros diblocos);
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Estabilização Estérica
• Solvente e Polímero:
– Interação entre o polímero e a superfície sólida:
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Estabilização Estérica
• Solvente e Polímero:
– Interação entre o polímero e a superfície sólida:
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Estabilização Estérica
• Interação entre camadas poliméricas:
– Considere duas partículas sólidas recobertas com
polímeros ligados quimicamente e que estas partículas
aproximam-se uma da outra;
– Os polímeros adsorvidos somente interagem quando a
distância de separação H é menor do que duas vezes a
espessura da camada polimérica (S); H < 2L;
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Estabilização Estérica
• Bases físicas da estabilização estérica:
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U. Zhang; M.R. Servos; J. Liu. J. American Chemical Society 134 (2012) 9910-9913
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Bibliografia
• AJAYAN, P. M.; SCHADLER, L. S.; BRAUN, P. V.,
Nanocomposite Science and Technology. Ed.
Wiley; 2003;
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