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Maio 2006
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ÍNDICE
1. RESUMO ........................................................................................................ 4
2. INTRODUÇÃO................................................................................................ 4
8. DESEMPENHO............................................................................................. 21
8.1. BLOCO PRINCIPAL............................................................................. 22
8.2. REQUESITOS GERAIS........................................................................ 22
8.2.1. IDENTIFICAÇÃO....................................................................... 22
8.2.2. UNIDADE DE COMERCIALIZAÇÃO......................................... 23
8.2.3. CARACTERÍSTICAS VISUAIS.................................................. 23
8.2.4. CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS ..................................... 23
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8.3. DETERMINAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS,
FÍSICAS E MECÂNICAS...................................................................... 23
8.3.1. CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS ..................................... 23
8.3.2. CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS........................................... 24
9. CONCLUSÃO ............................................................................................... 29
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1. RESUMO
2. INTRODUÇÃO
A maioria dos materiais cerâmicos consiste em compostos que são formados entre
elementos metálicos e não metálicos, para os quais as ligações interatômicas ou são
totalmente iônicas ou são predominantemente iônicas com alguma natureza covalente.
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Este trabalho tem por objetivo apresentar os principais conceitos referentes aos
compostos cerâmicos, enfatizando as cerâmicas vermelhas, materiais com coloração
avermelhada empregadas na construção civil (tijolos, blocos e telhas). São abordados
aspectos referentes à sua microestrutura que influenciam sua macroestrutura e propriedades
mecânicas. Métodos normalizados de avaliação de desempenho em uso são apresentados.
Adicionalmente, são abordados aspectos do impacto ambiental da indústria cerâmica.
3.1. DEFINIÇÃO
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é o do vidro, embora exista um tipo de refratário (eletrofundido), cuja fabricação se dá
através de fusão, ou seja, por processo semelhante ao utilizado para a produção de vidro ou
de peças metálicas fundidas. Esses processos de fabricação podem diferir de acordo com o
tipo de peça ou material desejado. De um modo geral eles compreendem as etapas de
preparação da matéria-prima e da massa, formação das peças, tratamento térmico e
acabamento. No processo de fabricação muitos produtos são submetidos à esmaltação e
decoração.
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• massas plásticas , para obtenção de peças por extrusão, seguida ou não de
torneamento ou prensagem.
3.1.4. PRENSAGEM
Nesta operação utiliza-se sempre que possível massas granuladas e com baixo de
teor de umidade. Diversos são os tipos de prensa utilizados, como fricção, hidráulica e
hidráulica-mecânica, podendo ser de mono ou dupla ação e ainda ter dispositivos de
vibração, vácuo e aquecimento. Para muitas aplicações são empregadas prensas isostática,
cujo sistema difere dos outros. A massa granulada com praticamente 0% de umidade é
colocada num molde de borracha ou outro material polimérico, que é em seguida fechado
hermeticamente e introduzido numa câmara contendo um fluido, que é comprimido e em
conseqüência exercendo uma forte pressão, por igual, no molde.
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No caso de grandes produções de peças que apresentam seções pequenas em
relação ao comprimento, a pressão é exercida somente sobre a face maior para facilitar a
extração da peça, como é o caso da parte cerâmica da vela do automóvel, isoladores
elétricos e outros. O princípio da prensagem isostática também está sendo aplicado para
obtenção de materiais de revestimento (placas cerâmicas), onde .a punção superior da
prensa é revestido por uma membrana polimérica, com uma camada interposta de óleo, que
distribui a pressão de modo uniforme sobre toda a superfície ou peça a ser prensada. Outra
aplicação da prensagem isostática que vem crescendo, é na fabricação de determinadas
peças do segmento de louça de mesa.
3.1.5. EXTRUSÃO
3.1.6. TORNEAMENTO
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3.1.7. SECAGEM
3.1.8. QUEIMA
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4. DESCRIÇÃO DA MICRO-ESTRUTURA DO MATERIAL CERÂMICO
Segundo VAN VLACK (1973), as ligações atômicas nos sólidos cerâmicos são
conseqüências de reações interatômicas. Assim, é preciso analisar três fatores para a
compreensão do fenômeno:
Os elétrons mais externos, ou de valência, são responsáveis pela maior parte das
relações de energia que produzem ligações atômicas nas moléculas, líquidos e sólidos
(VAN VLACK, 1973). Nos materiais cerâmicos existe, normalmente, mais de um tipo de
ligação, ocasionando materiais com propriedades anisotrópicas. Como exemplo, a ligação
Ca-O na gipsita é diferente da ligação S-O (VAN VLACK, 1973).
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Quando um material cerâmico é composto de tal forma que os grupos
poliatômicos podem ampliar-se, através de contínuo compartilhamento de elétrons com
átomos adicionais, ocorre o que se denomina polimerização. Porém, diferentemente das
cadeias de polímeros, que contêm principalmente ligações carbono-carbono, os polímeros
cerâmicos mais comuns envolvem, alternadamente, silício e oxigênio
(VAN VLACK, 1973).
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Devido à sua complexidade, eles serão analisados inicialmente sob o aspecto dos
primeiros vizinhos ou ligações a pequenas distâncias. Em seguida, serão apresentados
detalhes de ligações a grandes distâncias, que são repetitivas nos cristais cerâmicos. Após a
consideração das estruturas perfeitas, serão tratados imperfeições, invariavelmente
presentes nos cristais e que têm importante efeito sobre as propriedades dos materiais.
Finalmente, serão discutidas diversas estruturas cristalinas (polimorfismo) que os
compostos podem apresentar em conseqüência do seu processo de fabricação
(VAN VLACK, 1973).
4.2.2.1 COMPOSTOS AX
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4.2.2.2 COMPOSTOS AMXN
Talvez o composto AX2 mais simples seja a fluorita (CaF2), que pode ser
considerado como tendo uma estrutura cúbica simples de ânions com os cátions de cálcio
nos interstícios de número de coordenação 8. (Figura 1.)
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A alumina (Al203), com estrutura cristalina chamada coríndon) e diversos outros
compostos têm relações de tamanho de íon que favorece o número de coordenação igual a
seis. Em geral, a forma hexagonal compacta é levemente mais estável pelo fato da distância
mínima entre os cátions ser ligeiramente maior. A alumina é um material refratário e
abrasivo (V AN VLACK, 1973).
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Figura 2 – Um tetraedro silíco-oxigênio (SiO4).
Cada átomo de silício está ligado a quatro átomos de oxigênio, os quais estão
localizados nos vértices do tetraedro, o átomo de silício está posicionado no centro do
tetraedro. (Calister 2000).
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Vazios também podem apresentar-se como defeitos de Frenkel ou defeitos de
Schottky. O defeito de Frenkel ocorre quando um átomo abandona sua posição natural,
deixando um vazio na estrutura cristalina. O defeito de Schottky é um par de vazios - um
vazio de cátion e um vazio de ânion (ASKELAND, 1990).
6. MICROESTRUTURAS CERÂMICAS
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(polocristalinos ou polifásicos). As microestruturas são normalmente estudadas com o
auxílio do microscópio, muitas delas sendo mesmo visíveis a olho nu. As microestruturas
podem ser caracterizadas por 5 fatores: tamanho do grão, forma e distribuição dos grãos,
quantidade de fases, orientação dos grãos e poros idade. (VAN VLACK, 1973).
7. PROPRIEDADES E COMPORTAMENTO
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A classe dos materiais cerâmicos apresenta elevado módulo de elasticidade maior que
outros materiais, o que não é surpresa, pois o módulo de elasticidade é um índice que
decorre das forças das ligações interatômicas. Outros índices que dão idéia dessa força são
o ponto de fusão e a dureza.
Talvez a mais conhecida propriedade mecânica dos materiais cerâmicos seja a sua
fragilidade, ou seja, sua incapacidade de deformarem-se antes da ruptura de sua m
icroestrutura. O escorregamento nos materiais cerâmicos é evitado ou limitado em algumas
direções, pois os íons de mesma carga rompemse quando em contato íntimo. Esse fato
ocorre geralmente nos materiais cerâmicos cristalinos em que a ligação é
predominantemente iônica. Por isso, a probabilidade da ruptura antes do escorregamento é
grande, fazendo com que a cerâmica seja um material não-dúctil e com poucas deformações
plásticas. Sob tensão, a quebra de ligações internas, que iniciaria a deformação plástica no
material por escorregamento dos planos cristalográficos com conseqüente deslocamento de
discordâncias, origina na realidade uma trinca perpendicular à direção de aplicação da
carga. Isto porque as fortes ligações químicas encontradas em seus compostos, em geral
iônicas ou covalentes, não dão a possibilidade de haver rearranjo atômico para
deslocamento das discordâncias no material após tal escorregamento (a ruptura ocorre
antes). Uma vez iniciada, a trinca propaga-se rapidamente, através dos grãos e ao longo dos
planos cristalográficos de sua estrutura atômica. Há uma concentração das tensões nos
poros, cantos de grãos ou microfissuras, que desencadeará a ruptura do material.
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Nos metais, os átomos equivalentes e eletricamente neutros fazem com que ocorra
o escorregamento das discordâncias sem a ruptura, gerando deformações plásticas e
ductilidade.
A resistência à fratura real das cerâmicas é sempre inferior à que pode ser
estimada pela análise de sua microestrutura, que possui fortes ligações. A responsabilidade
dessa diferença de resistência real para a estimada é dos defeitos presentes no material, que
servem como pontos de concentrações de tensões e, portanto, de ocorrência de prováveis
trincas.
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Sua resistência à compressão, deste modo, está intimamente relacionada com suas
forças de ligações interatômicas, que, como sabemos, são grandes.
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A dilatação térmica também é maior nos cristais iônicos, pois se trata de fases
mais compactas com maior fator de empacotamento, nas quais os átomos, mais próximos,
não têm espaço para se agitarem dentro da microestrutura. Sem muito espaço, empurram os
vizinhos, criando a dilatação do material. As fases mais abertas, normalmente as amorfas,
têm menor fator de empacotamento e, portanto, mais espaços internos para que os átomos
aquecidos se movam sem empurrar muito os vizinhos (dilatação). Assim, a dilatação
térmica nos materiais cerâmicos está ligada à simetria da fase cristalina, assim como a seu
fator de empacotamento.
8. DESEMPENHO
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Figura 4 – Bloco cerâmico de Figura 5 – Bloco cerâmico de
vedação com furos na horizontal vedação com furos na vertical
Bloco mais usado na elevação das paredes, pertencentes a uma família de blocos
cerâmicos, cujo comprimento é um múltiplo do módulo dimensional M menos 1 cm.
8.2.1. IDENTIFICAÇÃO
a) Identificação da empresa;
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b) Dimensões de fabricação em centímetros, na seqüência largura (L), altura (H)
O bloco cerâmica de vedação não deve apresentar defeitos sistemáticos, tais como
quebras, superfícies irregulares ou deformações que impeçam o seu emprego na função
especificada.
O bloco de vedação deve possuir a forma de um prisma reto, sendo sua geometria
indicada esquematicamente conforme indicado nas figuras acima.
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8.3.2. CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS
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8.4. REQUESITOS ESPECÍFICOS
A espessura dos septos dos blocos cerâmicos de vedação deve ser no mínimo 6
mm e a das paredes externas no mínimo 7 mm.
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8.4.5. RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO (FB)
O índice de absorção d´água não deve ser inferior a 8% nem superior a 22%.
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• Consumo de recursos naturais: Utilização de matérias-primas como argila,
caulim, feldspato, consumo de água de superfície e subterrânea, de energia hidrelétrica, de
GLP, madeira, etc.
• Usar sistemas de exaustão, com "lavagem do ar" por aspecto de água, que
consiga reter as partículas menores de sílica (invisíveis) causadoras de danos à saúde, pois
apenas o uso de máscara respiratória não é suficiente para impedir que o indivíduo adquira
silicose;
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• Reutilizar o calor do forno, em que o calor do final do mesmo, através de
tubulação, deve retomar ao inicio do "túnel", gerando uma economia considerável de
energia.
• Reutilizar os resíduos sólidos (isoladores) desqualificados nos moinhos
rotativos para homogeneizar a matéria-prima em substituição aos seixos, embora este
último seja mais resistente e resista por um tempo maior. É importante observar que as
perdas em isoladores são consideravelmente elevadas, o que impossibilita a solução de
disposição de resíduos por esse método a curto prazo.
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9. CONCLUSÃO
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