1. Nas aulas estudamos as características do direito Internacional Público.
Pesquise, leia e estude para realizar as atividades propostas. Leia atentamente e depois responda a questão : “O Direito Internacional Público é o ramo do Direito voltado a regular uma sociedade internacional descentralizada, em que não há um governo mundial que subordine os Estados, e em que estes necessitam se articular para tratarem de temas de interesse comum, estabelecendo regras que precisam, antes de mais nada, ser cumpridas de boa fé “. Paulo Henrique Gonçalves Portela in http://www.editorajuspodivm.com.br/i/f/soltas%2017- 23.pdf acesso em 21 de março de 2015. a) O texto faz referência a uma característica do direito internacional público, cite-a e explique-a. R: O Direito Internacional é um direito de “coordenação”, ao contrário do Direito interno, que é de “subordinação: suas normas são normalmente elaboradas pelos Estados de comum acordo e aplicadas pela articulação entre estes. b) Outra característica do Direito Internacional Público é o CONSENTIMENTO. Relacione essa característica com a soberania dos Estados. R: Por se tratar de um sistema jurídico autônomo o Direito Internacional público se baseia na ordenação de Estados detentores de autonomia, deste modo o consentimento trata-se da livre e espontânea manifestação de vontade do Estado em aderir ou não a norma internacional, deste modo, o consentimento fundamenta e confirma a soberania dos Estados, os quais apenas ficam submetidos às normas internacionais desde que de forma voluntária e consentida, aceite por um ato de governo a se vincular a norma internacional. 2. Um dos dilemas do Direito Internacional Público está relacionado a sua relação com do Direito Interno. Há duas teorias clássicas acerca do tema: dualista e monista. Diferencie as duas teorias e explique a posição do Brasil considerando que a “Constituição Federal é silente quanto à teoria adotada pelo Brasil. R: Para a teoria monista há unicidade de ordem jurídica entre normas internacionais e o direito interno, nesse caso, se houver conflito entre normas os nacionalistas acreditam que o interesse da ordem nacional prevalecerá, enquanto para os internacionalistas o contrário aconteceria, pois para eles o interesse do globo é mais importante do que os interesses de uma nação singular. A teoria dualista, de forma diversa acredita que o direito internacional só produz efeitos no âmbito do direito interno, quando houver a aceitação do Estado, os radicais acreditando na necessidade da criação de uma lei para a produção de efeito, e os moderados acreditando que por mero decreto legislativo já há a possibilidade de produção de efeitos. Para o STF, o Brasil adota a teoria dualista moderada.