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INTRODUÇÃO
Cada vez mais estamos em frente a novas formas de interagir com o outro e
com o mundo, e essa contemporaneidade traz consigo transformações em nosso
comportamento, nas formas de pensar e agir, em relação ao outro, ao ambiente que
me cerca e aos objetos que estão ao meu redor (Não pode se escrever dissertacão
em 1ª pessoa). Com base nesse contexto, surge a problemática a ser respondida
nesse estudo, que consiste nos seguintes questionamentos.
. Este por sua vez foi dividido nos específicos: (i) investigar como os
professores universitários podem agregar as TIC (meu objeto de pesquisa não é
professor universitário, mas alunos e professores do Ensino Medio) no processo de
ensino-aprendizagem dentro das universidades (???, não vou pesquisar processo
ensino aprendizagem dentro de universidades, mas na EE Inspetora Dulcinéia
Varela Moura) (ii) pesquisar sobre a importância do uso das TIC no processo ensino-
aprendizagem no ensino superior; e (iii) pontuar as principais das TICS dentro do
PNS e BNCC (Não são meus objetivos específicos)
Porém, esse papel não pode e nem deve ser somente do professor, isso
porque a escola precisa proporcionar novos espaços de construção do
conhecimento para acompanhar a realidade emergente. Sob tal parecer, argumenta-
se que o novo professor do século XXI deve alterar a sua concepção tradicional e
começar por estabelecer pontes com outros universos de informação e abrir-se a
outras situações de aprendizagem. Esse estudo considera que tal “abertura” implica
no uso das novas tecnologias em contexto de sala de aula, desde os primeiros anos
de escolaridade.
Essa pesquisa caminhará por uma breve análise literária que abordará
aspectos da inclusão digital na escola, a relação professor x aluno e as possíveis
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mediações através das tecnologias e a formação desse professor para lidar com as
novas práticas educativas dentro das universidades. Também se apresentará a
metodologia de pesquisa além das considerações à cerca da mesma e dos
resultados.
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Para que seja possível usufruir das contribuições das tecnologias digitais na
escola, é importante considerar suas potencialidades para produzir, criar,
mostrar, manter, atualizar, processar, ordenar. Isso tudo se aproxima das
características da concepção de gestão. Tratar de tecnologias na escola
engloba, na verdade, a compreensão dos processos de gestão de
tecnologias, recursos, informações e conhecimentos que abarcam relações
dinâmicas e complexas entre parte e todo, elaboração e organização,
produção e manutenção.
Nesse ínterim deve-se entender, como afirma Belloni (1999) que a educação
universitária precisa acompanhar o movimento inovador do momento no qual está
inserido, utilizando suas ferramentas e recursos para ampliar e aprimorar seu
processo, encarando que o espaço universitário é, sem dúvida, como citamos, um
espaço de democratização do conhecimento, de informação e de comunicação,
assim como um bom caminho para introduzir as TICs no cotidiano de toda
comunidade escolar. Essa “informação” que, para Valente (1999), é um dos
instrumentos de trabalho da escola, e que deve ser apropriado pela mesma assim
como os jovens se apropria das novas tecnologias, encarando como patrimônio
cultural e bagagem para a construção do conhecimento dos estudantes
universitários.
Para isso, a educação universitária deverá ter como construto basilar não
mais a transmissão de conteúdo ou de informação (como no ensino tradicional), mas
terá que se reinventar na constituição de novos espaços e situações de
aprendizagem, pois “o conhecimento deverá ser fruto do processamento dessa
informação, aplicação dessa informação processada na resolução de problemas
significativos e reflexão sobre os resultados obtidos” (VALENTE, 1999, p. 31).
Gomes et al. (2013, p. 273) complementam ainda que: torna-se evidente que
as novas tecnologias mudaram muitas coisas. Está mudando a mentalidade dos
nossos alunos, a sua forma de entender e captar a realidade, a sua atitude face ao
conhecimento, o seu modo, em definitivo, de conceber o mundo. A educação não
pode desenvolver-se ao arrepio dessa inovação que, queiramos ou não, já nos
invadiu completamente.
tais como jornais, revistas, livros, periódicos impressos e eletrônicos, estes já são
comuns e enriquecem a dinâmica de aprendizagem.
Moran (2000, p. 72-73) em seus estudos elenca uma série de dinâmicas que
podem ser facilitadoras com relação à preparação dos professores para a utilização
do computador e da internet:
O mesmo autor ressalta ainda que alguns alunos não aceitam facilmente essa
mudança na forma de ensinar e de aprender. Estão acostumados a receber tudo
pronto do professor, e espera que ele continue “dando aula”, como sinônimo de ele
falar e os alunos escutarem. Alguns professores também criticam essa nova forma,
porque parece um modo de não dar aula, de ficar “brincando” de aula (MORAN,
2000).
Essa era moderna certamente trouxe aos professores desafios nunca visto e
enfrentado no momento, em outras palavras o professor exerce seu ofício hoje em
contexto inédito, diante de públicos que mudam em referência a programas
repensados, supostamente baseados em novas abordagens e novos paradigmas. O
que observa nesse cenário, e que na atualidade os alunos que vêm para as escolas
trazem consigo as vivências de um contexto complexo, em transformação.
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Complementando ainda acerca do segundo objetivo desse estudo comenta-se que na educação
universitária (????, objeto é Ensino Médio ) o professor, é a estrela, pois ele constrói a educação com
suas próprias mãos, seja através do afeto ou da lei e das regras. Onde o afeto junto ao prazer torna o
interesse, originando assim, a interação com o meio. A inter-relação entre o professor e seus alunos
é contínua, independente do lugar, é através desse convívio afetivo que ocorre a interação com os
objetos e a construção do conhecimento. É essa inter-relação que comanda a base afetiva do
conhecimento.
XXI apontam a educação como o pilar para alicerçar os ideais de justiça, paz,
solidariedade e liberdade. A humanidade tem sido desafiada a testemunhar duas
transições importantes que afetam profundamente a sociedade: O advento da
sociedade do conhecimento e a globalização.
Dentro desse contexto Valente (1993, p. 31) doutrina que: “o uso pedagógico
do computador permite ao professor percorrer concepções de aprendizagem que
contrapõem a escola tradicional, onde a relação que o sujeito estabelece com o
objeto define novos universos de construção do conhecimento.” Nesse caso, o
objetivo da formação desse profissional não deve ser a aquisição de técnicas ou
metodologias de ensino, mas de conhecer profundamente o processo de
aprendizagem.
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Por esse motivo a sala de aula deve ser um espaço adequado para o
desenvolvimento da criação e a afetividade, pois na relação professor-aluno exige-
se afeto, devendo assim, garantir através dessa relação o bem-estar, para que o
trabalho docente possa ocorrer de maneira satisfatória e que o aluno seja motivado,
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o que irá resultar em uma aprendizagem significativa. A vida na classe está voltada
para a relação de interação, onde o professor explica, pergunta, responde, sempre
em comunicação com seus alunos, que por sua vez interagem como respostas, seja
escutando, perguntando, ou respondendo, haverá sempre uma troca de informações
de ambas as partes.
Com base nessa premissa, tem-se que na sala de aula o professor deve
preservar a inteligência emocional, e por vez, os alunos como seres capazes de
compreender e questionar com uma contribuição significativa no ensino. A
afetividade entre ambos tende a contribuir na valorização e na autoestima do aluno,
favorecendo para o sucesso no processo de ensino-aprendizagem.
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CAPÍTULO 3 - METODOLOGIA
Nos dias de hoje muitos professores universitários, sentem que a cultura das
novas mídias interfere no tempo e nas culturas familiares e consequentemente,
surgem os questionamentos dos valores estabelecidos nas bases mais tradicionais
da família, isso também está relacionada, ao mesmo tempo, que muitos pais sentem
que seus filhos estão se apropriando muito rapidamente das novas tecnologias, de
forma a atingirem uma competência com as mídias muito superior à deles.
Como foi descrito acima, existe de certa forma uma diferença de gerações
com relação à utilização das mídias digitais. A utilização das novas mídias enquanto
definida com um utilitário educacional está situada na relação entre comunicação e
educação. Destaca-se ainda que as ferramentas midiáticas mais conhecidas pelos
docentes são na seguinte ordem: Internet, Vídeo e Fotos.
Nesse parecer Heinsfeld e Silva (2018, 674) comentam que “ao se definir a
cultura imersa nas tecnologias digitais, considera-se uma alteração no paradigma
das relações culturais entre sujeitos e mídias, que emerge de uma ruptura na
concepção, produção, reprodução e difusão da informação e, por que não, do
conhecimento. Essa nova cultura aparece relacionada à comunicação e à
conectividade global”.
que os professores não conhecem podemos citar na seguinte ordem: Podcasts, Wiki
e Micro blog1. Ao usarmos o termo “mídias” estamos incluindo uma série de meios
de comunicação podemos estar incluindo: imprensa, meios de comunicação social
(sons e imagens), filmes e por fim as redes sociais. Em termos novas tecnologias
enquanto campo educacional é comum à distinção entre um ensino das mídias e um
ensino que usa as mídias como recurso.
De acordo com Pischetola (apud Heinsfeld e Silva, 2018, p. 670), tem-se que:
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Podcast - Recurso de áudio que pode ser utilizado para disponibilizar parte de uma aula ou
explicações que os alunos possam fazer download e estudar quantas vezes achar necessário.
Também podem ser utilizadas para entrevistas ou dar opiniões.
Wiki - Página de escrita coletiva, ideal para criação e edição conjunta por pessoas distantes que
queiram contribuir em trabalhos cooperativos, elaborando textos. Exemplo: Wikipédia.
Microblog - Permite a troca de mensagens com até 140 caracteres, é um canal que pode ser utilizado
para debater e divulgar ideias em tempo real, servindo como quadro de avisos, compartilhar links,
desenvolver escrita progressiva e colaborativa para criar micronarrativas e até mesmo aprender outro
idioma. Exemplo: Twiter. (BARBOSA, 2011).
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ser adotado pelas políticas públicas diz respeito a disponibilização física dos
equipamentos e das redes de internet.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Porém falta ainda aos nossos estudantes uma compreensão cultural profunda
com relação à correta utilização das mídias e ferramentas, de forma a se beneficiar
desse recurso. Após a realização desse estudo devemos observar os modos como o
uso de mídia no tempo de lazer pode contribuir para colocar em questão o programa
educacional e romper tradições sobre o que é a aprendizagem. Isso pode ocorrer
tanto em relação às atividades acadêmicas quanto aos projetos transdisciplinares,
devendo ser um objetivo explícito da escola, trabalhando mais profundamente com
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS