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Conteúdo Programático

1. Introdução a Redes de Comunicação e Computadores

2. Conceitos de Arquitetura de Redes de Computadores

3. Processadores de Rede
INE 5347 - Protocolos
4. Modelo e Arquitetura TCP/IP

5. Protocolo IP

6. Protocolos de Transporte
Prof. Mario Dantas 7. Protocolos de Aplicação

Bibliografia Recomendada Avaliação

- Duas provas -
1. Tecnologias de Redes de Comunicação e Computadores,
Mario Dantas, Axcel Books, 2002, ISBN: 85-73231696. > P1 (35 %) dia 17/05/2004 e
> P2 (45 %) dia 05/07/2004

2. The Protocols (TCP/IP Illustrated, Volume 1) , W. Richard Stevens, - Um seminário (S - 20 %) em grupo


Addison-Wesley Pub Co; 1st edition, 1993, ISBN: 020163346
Data das apresentações
3. Unix Network Programming, Vol. 1: The Sockets Networking API,
Third Edition, W. Richard Stevens, Addison-Wesley Pub Co; MENÇÃO FINAL = (P1 + P2 + S )
3rd edition, 2003, ISBN: 0131411551
Informações Adicionais da Disciplina
4. Notas de Aula
http://www.inf.ufsc.br/~mario

Conteúdo Programático 1. Introdução a Redes de Comunicação e Computadores

1. Introdução a Redes de Comunicação e Computadores

2. Conceitos de Arquitetura de Redes de Computadores


Qual é a sua visão ?
3. Processadores de Rede

4. Modelo e Arquitetura TCP/IP

5. Protocolo IP

6. Protocolos de Transporte

7. Protocolos de Aplicação

1
I – Introdução a Redes de Comunicação e Computadores Conceitos de Comunicação

Objetivo Modelo Genérico de Comunicação


Fonte Destino
Vamos cobrir nesta unidade do curso, os conceitos Transmissor Receptor
básicos e terminologia das redes de comunicação,
incluindo-se as redes de computadores. Sistema de
Transmissão
Desta forma, estaremos aptos a uma discussão
mais formal da operação e inter-funcionamento
das redes e seus diversos níveis e funções nas
próximas unidades.

Conceitos de Comunicação Conceitos de Comunicação

Modelo Genérico de Comunicação Modelo Genérico de Comunicação


Fonte Destino Fonte Destino
Transmissor Receptor Transmissor Receptor

Sistema de Sistema de
Transmissão Transmissão

Aparelho Telefônico
Voz Modem
Computador (Supercomputador, Codec
Mainframe, Workstation, PC) Digital Transmitter

Conceitos de Comunicação Conceitos de Comunicação

Modelo Genérico de Comunicação Modelo Genérico de Comunicação


Fonte Destino Fonte Destino
Sistema de
Transmissor Receptor Transmissor Receptor
Transmissão

Sistema de
Transmissão

Rede Pública/Part. de Telefonia Aparelho Telefônico

Rede Pública/Part. de Pacotes Modem


Codec
Rede Local
Digital Transmitter

2
Conceitos de Comunicação Conceitos de Comunicação

Modelo Genérico de Comunicação Modelo Genérico de Comunicação


Fonte Destino Fonte Destino
Transmissor Receptor Transmissor Receptor

Sistema de Sistema de
Transmissão Transmissão

Voz
Computador (Supercomputador,
Mainframe, Workstation, PC)
Circuito Comutado

Conceitos de Comunicação Conceitos de Comunicação

Modelo Genérico de Comunicação Modelo Genérico de Comunicação


Fonte Destino Fonte Destino
Transmissor Receptor Transmissor Receptor

Sistema de Sistema de
Transmissão Transmissão

Rede em Rede em Barra


Anel

Conceitos de Comunicação Conceitos de Comunicação e Redes

Modelo Genérico de Comunicação Informação e Sinal

Os processos envolvidos na transmissão da informação entre


dois pontos são :

Rede de • Geração da idéia ou imagem na origem.


Comunicação
• Utilizar um conjunto de símbolos para representação da
idéia ou imagem.

• Codificar os símbolos para uma transmissão no meio físico


disponível.

• Transmitir os símbolos codificados para o destino.

3
Conceitos de Comunicação e Redes
Conceitos de Comunicação e Redes
Informação é, geralmente, associada às idéias
(ou dados) criadas pelas entidades que desejam
• Decodificação e reprodução dos símbolos.
transmiti-la para um certo destino.
• Re-constituição da idéia, ou imagem, transmitida com o
mínimo de degradação. Desta forma, os sinais são a materialização específica
da informação para ser transmitida num meio de
Sinais são ondas que propagam através de um meio físico, comunicação qualquer.
seja este um cabo ou atmosfera.

Sinais, são geralmente, representados como função do tempo.

Conceitos de Comunicação e Redes Conceitos de Comunicação e Redes

Considere a seguinte tabela :

Meio de Taxa de Largura de


Transmissão Transmissão Banda Nos anos vinte, um pesquisador chamado de Nyquist, elaborou
um teorema no qual é possível estabelecer um limite teórico
Par Trançado 4 Mbps 3 MHz na velocidade máxima que podemos transmitir os sinais
numa rede de comunicação.

Cabo 550 Mbps 350 MHz


Coaxial
Fibra
Ótica 2 Gbps 2 GHz

Conceitos de Comunicação e Redes Conceitos de Comunicação e Redes

A relação entre largura de banda, digamos LB, que


O teorema de Nyquist diz que capacidade de um é medida Hz e a quantidade de bits enviados por
canal será (idealmente) ao dobro da largura de segundo (bps), digamos QB, segundo Nyquist,
banda vezes o logaritmo do número de níveis pode ser formulada como :
discretos.

QB = 2 x LB x (log2 N)

Onde N corresponde ao número de valores


possíveis níveis de tensões usado no sistema.

4
Conceitos de Comunicação e Redes Conceitos de Comunicação e Redes

No final dos anos quarenta, Claude Shannon propôs uma


A proposta de Nyquist, como comentamos é um teorema extensão ao teorema de Nyquist na qual fosse considerada
teórico, em outras palavras o mesmo não considera as a parcela do ruído. O Teorema de Shannon é então
possíveis interferências que a rede de comunicação é exposta. expresso como :
Em outras palavras, além da consideração dos limites físico
do meio o sistema está exposto a interferências externas
que podem causar perda de desempenho no ambiente. C = LB x log2 ( 1 + S/R)

Conceitos de Comunicação e Redes Conceitos de Comunicação e Redes

Dos teoremas de Nyquist e Shannon,


Onde C é a capacidade do canal em bits por respectivamente, podemos concluir que :
segundo (bps), S representa a potência média do
sinal e R a parcela do ruído. A relação S/R é • uma melhor codificação nos leva a uma
geralmente expressa em decibéis (dB). A transmissão mais eficiente ;
quantidade de decibéis significa dizer que a taxa de • mesmo com uma codificação mais eficiente
sinal-ruído é equivalente a expressão : teremos as leis físicas como um fator
limitador na transferência dos bits.
10 log10 S/R

Conceitos de Comunicação e Redes Conceitos de Comunicação e Redes

Exemplo : Um caso clássico de calculo de capacidade de canal, é Calcule a capacidade do canal para
a consideração do teorema de Shannon aplicado a um canal transmissão de dados em bps.
comum de voz . Suponhamos uma largura de banda de (LB) de
3000 Hz e uma parcela de sinal-ruído (S/R) da ordem de 1023 (ou 1 º Passo – É interessante que seja primeiro
seja 30 dB). calculado a parcela log 2 (1+ S/R), assim :

= log2 (1 + S/R)

= log2 (1+ 1023)


= 10

5
Conceitos de Comunicação e Redes Conceitos de Comunicação e Redes

2º Passo – Com parcela log2 (1+ S/R) já calculada, a aplicação é Do calculo do exemplo anterior, podemos concluir que a taxa
direta da formula da capacidade do canal. máxima de transmissão num canal de voz de 3000 Hz é de
30000 bps. Nossa intenção ao utilizar este exemplo clássico é
C = LB x log 2 (1 + S/R) ajudar a evitar a confusão entre MHz e bps num dado
ambiente de rede.
C = 3000 x 10

C = 30.000 bps

Banda Base e Banda Larga Banda Base e Banda Larga

O termo largura de banda é definido na Qual a diferença entre :


comunicação de dados como sendo a quantidade
máxima de transmissão de diferentes sinais num largura de banda e taxa de transmissão ?
meio físico (como um cabo coaxial/ótico).
A largura de banda é medida em MHz e
a taxa de transmissão em MBPS

Banda Base e Banda Larga Banda Base e Banda Larga

Banda base : neste tipo de transmissão toda a


A largura de banda de um cabo pode ser divida largura de banda é usada por um único canal.
em canais. As duas formas de utilizar a capacidade
de transmissão de um meio físico são : Esta tecnologia é freqüentemente usada para
transmissão digital. Por esta razão, a maioria
banda base e banda larga das redes de computadores adotam está técnica.

6
Banda Base e Banda Larga Banda Base e Banda Larga
Banda larga : Este modelo de transmissão é
caracterizado pela divisão da largura de banda
em múltiplos canais.
B an da B ase
la r g u ra d e b a n d a d o m e io fís ic o s in a l d ig ita l

Podendo cada canal transmitir diferentes sinais


analógicos. Por esta razão, redes de banda larga B a n d a L a rg a
s in a l a n a ló g ic o

podem transmitir múltiplos sinais


simultaneamente.

Conceitos de Comunicação e Redes


Banda Base e Banda Larga
Estação TV
Tarefas importantes num sistema de comunicação
Rede Local Telefonia
Pública

• Utilização do sistema de comunicação; •Controle de fluxo;


Rede Local • Interfaces; • Endereçamento;
Central
Telefônica
Rede Metropolitana
• Geração do sinal; • Roteamento;
• Sincronização; • Recuperação de informação;
Central
• Gerência de troca de informação; • Formato de mensagens;
Telefônica
• Detecção e correção de erros; • Segurança e gerência da rede.
TV Cabo

Conceitos de Comunicação e Redes Conceitos de Comunicação e Redes

Conceitos Básicos Conceitos Básicos


• LAN (Local Area Network): uma rede local é um rede com • Ethernet - Rede local em barra, cuja concepção inicial foi
abrangência física de até poucos quilometros, com uma alta idealizada por Robert Metacalf, e implementada em conjunto
taxa de transferência (centenas de Mbps , ou até milhares), pelas empresas Xerox, Digital e Intel. Este tipo de rede
baixa ocorrência de erros e não ocorre roteamento da infor- implementa o acesso com contenção.
mação.
• WAN (Wide Area Network): uma rede geograficamente •Token-Ring - Rede local em anel, idealizada na IBM da
distribuída engloba uma vasta região (estado,país,continentes), Alemanha, visando a interconexão de dispositivos de rede com
possui uma taxa de transferência (quando comparada com um o acesso ordenado.
LAN) na ordem de dezena de Mbps, uma elevada taxa de
erros e existe o roteamento de informação

7
Conceitos de Comunicação e Redes Conceitos de Comunicação e Redes

Conceitos Básicos Conceitos Básicos


• Circuit Switching: Ambiente de comunicação cujos •Frame-Relay: rede de comunicação onde frames (quadros) de
circuitos são comutados e que podem ser acionados para o uso tamanho variável, trafegam com taxas de velocidade de até
exclusivo de comunicação entre nós da rede de comunicação. 2Mbps, não existindo todo o controle de erro encontrado nas
redes de comutação de pacotes.
• Packet Switching: Técnica que não considera a
exclusividade de ligação entre pontos de uma rede de • ATM (Asynchronous Transfer Mode): também conhecida
comunicação, mas que se utiliza da mesma para enviar com cell-relay, esta técnica de transferência é o amadureci-
pequenos conjuntos de bits (pacotes) de uma maneira não mento das tecnologias de circuit switching e packet switching.
seqüencial.Ou seja, os pacotes são numerados e enviados na Célula fixas de 53 bytes trafegam pela rede evitando um
rede com o endereço do destinatário, podendo estes chegar overhead de processamento chegando a centenas de Mbps.
fora de ordem.

Conteúdo Programático
Conceitos de Comunicação e Redes
1. Introdução a Redes de Comunicação e Computadores
Conceitos Básicos 2. Conceitos de Arquitetura de Redes de Computadores
• Protocolos : conjunto de regras que definem com a troca de
3. Processadores de Rede
informação entre entidades de uma rede de comunicação deve
ser realizada com sucesso, e como os erros deverão ser trata- 4. Modelo e Arquitetura TCP/IP
dos.
5. Protocolo IP
• Arquitetura de protocolos : é a estrutura representativa
não só dos protocolos disponíveis numa dada arquitetura, mas 6. Protocolos de Transporte
também das funções e interações de cada protocolo no seu
7. Protocolos de Aplicação
nível de atribuição.

2. Conceitos de Arquitetura de Redes de Computadores


O Modelo ISO/OSI e a Arquitetura TCP/IP

Objetivo

Neste módulo do curso vamos abordar os modelos e Aplicação


arquiteturas das redes de computadores. Aplicação
Apresentação
Desta forma, vamos apresentar como podemos representar
Sessão
de uma maneira abstrata e a subsequente interação entre
seus componentes. ISO/OSI TCP/IP Transporte
Transporte
Rede Rede

Enlace Subnet
Física

8
Internet
Arquitetura Internet

FTP, TELNET, SMTP, DNS, SNMP

TCP UDP

IP, ICMP, ARP, RARP

Sub-rede de acesso

Família de Protocolos TCP/IP


Qual é a sua opinião sobre o
assunto ?
arp rlogin,ftp,... NFS,DNS,.. tracert

TCP UDP

IP ICMP
ARP , Device drivers

rede

Família de Protocolos TCP/IP Sub-Rede de Acesso

Aplicação • Ethernet, Token Ring, Token Bus ;


arp rlogin,ftp,... NFS,DNS,.. tracert
• FDDI, CDDI;
Transporte TCP UDP • X.25, Frame Relay;
IP ICMP • MTU (Maximum Transmission Unit).
Rede
ARP , Device drivers

rede
Sub-Rede
Sub-Rede

9
IP (Internet Protocol)
Endereçamento

• Endereçamento IP • Classe A [0,126]


Classe A 8
– 0.1.0.0 (16.777.216 endereços de hosts)
0
• Classe B [128,191]
Classe B 16
1 0 – 164.41.14.0.0 (65.536 endereços de hosts)
Classe C 24
• Classe C [192,223]
1 1 0
– 196.25.15.0 (256 endereços de hosts)

Endereços Especiais Sub-redes (Subnets)

• Os campos Net Id e Host Id possuem significados NET ID HOST ID


diferentes quando possuem todos seus bits em zero (0)
ou em um (1)
• Todos bits em um significa broadcast Subnet Id HOST ID (Subnet)

– Net Id: para todas as redes


Máscara (Mask): usado para determinar o Net Id e o Host Id do endereço.
– Host Id: para todos os hosts dentro da rede Os bits em um (1) representam a parte do Net Id e Subnet Id, equanto que
– ex.: 192.31.235.255 bits em zero (0) representam o Host Id (Subnet)
• Todos bits em zero significa esta rede ou este host ex.: Classe B 143.54.0.0
– ex.: 0.0.0.10 Sub-rede A: 143.54.10.0
• LoopBack Address Sub-rede B: 143.54.20.0
Máscara: 255.255.255.0
– 127.0.0.0

Indústria X Indústria X
(128.7.0.0)

Administração Fabrica Marketing/Vendas Administração Fabrica Marketing/Vendas


(128.7.254.0) (128.7.253.0) (128.7.252.0)

Computadores Computadores

10
Indústria X
Classe
(128.7.0.0) de Máscara Default Máscara
(Binária) Default
END.
(Decimal)
Administração Fabrica Marketing/Vendas
(128.7.254.0) (128.7.253.0) (128.7.252.0)
A 11111111.00000000.00000000.00000000 255.0.0.0
128.7.253.4
128.7.254.12 128.7.252.55
Mario
Lúcia John
128.7.253.1
B 11111111.11111111.00000000.00000000 255.255.0.0
128.7.254.56
Lula 128.7.252.65
João
128.7.253.2
Carol C 11111111.11111111.11111111.00000000 255.255.255.0
128.7.254.64 128.7.252.89
Libanês
Maria Catherin
Computadores

Como funcionam as máscaras da Subrede ?


Como funcionam as máscaras da Subrede ?

As máscaras são calculadas através da operação do AND lógico


sobre endereços envolvidos na rede que desejam se comunicar.
Caso 2 - Considere o endereço da funcionário Mario, 128.7.253.4.
Assim, observe o exemplo dos endereços.
Como a máscara para uma rede da classe B é 255.255.0.0, teríamos
a seguinte operação :
Caso 1 - Considere o endereço da funcionária Lúcia, 128.7.254.12.
Como a máscara para uma rede da classe B é 255.255.0.0, teríamos
11111111.11111111.00000000.00000000
a seguinte operação :
10000000.00000111.11111101.00000100
------------------------------------------------------
11111111.11111111.00000000.00000000
10000000.00000111.00000000.00000000 (128.7.0.0)
10000000.00000111.11111110.00001100
------------------------------------------------------
10000000.00000111.00000000.00000000 (128.7.0.0)

Como funcionam as máscaras da Subrede ? Como funcionam as máscaras da Subrede ?

Vamos agora considerar os Casos anteriores com uma máscara


Caso 3 - Considere o endereço da funcionária Catherin, 128.7.252.89. 255.255.255.0.
Como a máscara para uma rede da classe B é 255.255.0.0, teríamos
a seguinte operação : Caso 1 - Considere o endereço da funcionária Lúcia, 128.7.254.12.
Como a máscara para uma rede da classe B é 255.255.255.0, teríamos
11111111.11111111.00000000.00000000 a seguinte operação :
10000000.00000111.11111100.01011001
------------------------------------------------------ 11111111.11111111.11111111.00000000
10000000.00000111.00000000.00000000 (128.7.0.0) 10000000.00000111.11111110.00001100
------------------------------------------------------
10000000.00000111.00000000.00000000 (128.7.254.0)

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Como funcionam as máscaras da Subrede ? Como funcionam as máscaras da Subrede ?

Caso 2 - Considere o endereço da funcionário Mario, 128.7.253.4. Caso 3 - Considere o endereço da funcionária Catherin, 128.7.252.89.
Como a máscara para uma rede da classe B é 255.255.255.0, teríamos Como a máscara para uma rede da classe B é 255.255.255.0, teríamos
a seguinte operação : a seguinte operação :

11111111.11111111.11111111.00000000 11111111.11111111.11111111.00000000
10000000.00000111.11111101.00000100 10000000.00000111.11111100.01011001
------------------------------------------------------ ------------------------------------------------------
10000000.00000111.00000000.00000000 (128.7.253.0) 10000000.00000111.00000000.00000000 (128.7.252.0)

Topologia Física - Rede SNA


Topologia Física - Rede SNA
Exemplo - SNA/IBM Exemplo - SNA/IBM

PU (Physical
(Physical Unit)
Unit) : Componente de PU - tipo 5
uma rede SNA que gerencia os
recursos de um nó, só existe um por nó.

RFEP PU - tipo 4
Controladora PU - tipo 4
FEP
de Comunicação
37xx FEP

Controladora Controladora
CC de Terminais 3274 CC PU - tipo 2 de Terminais (Remota)
T1 ....... Tn Terminais 3270 T1 ....... Tn R1 ....... R2

Topologia Física - Rede SNA Topologia Física - Rede SNA


Exemplo - SNA/IBM Exemplo - SNA/IBM e os possíveis Acessos Lógicos

SNA SNA

Sub-área 5 Sub-área 17

37xx FEP NCP NCP Sub-área 12

3174 CC PC Sub-área 2

T.R.
3270 T1 ....... Tn PC T1 ....... Tn T1 ...... Tn

12
Topologia Física - Rede SNA Topologia Física - Rede SNA
Exemplo - SNA/IBM Exemplo - SNA/IBM e um Ambiente TCP/IP

37xx FEP
(emulação TN3270)
37xx FEP
(emulação TN3270) Ethernet
PC PC PC PC
3174 CC 3174 CC
G G
T.R.
3270 T1 ....... Tn PC 3270 T1 ....... Tn PC

Topologia Física - Rede SNA Topologia Física - Rede SNA


Exemplo - SNA/IBM e um Ambiente TCP/IP Exemplo - SNA/IBM e um Ambiente TCP/IP

37xx FEP 37xx FEP


Ethernet Gateway Ethernet
Gateway de Canal
3174 CC PC 3174 CC PC
G G
3270 T1 ....... Tn PC 3270 T1 ....... Tn PC

Topologia Física - Rede SNA Topologia Física - Rede SNA


Exemplo - SNA/IBM e um Ambiente TCP/IP Exemplo - SNA/IBM e um Ambiente TCP/IP

37xx FEP 37xx FEP


FEP FEP
3174 CC PC 3174 CC PC
Token
3270 T1 ....... Tn Ethernet PC 3270 T1 ....... Tn Ring PC

13
REDE FDDI

Topologia Física - Rede SNA B A


DAS

Exemplo - SNA/IBM e um Ambiente TCP/IP Anel Primário

A
B
Anel Secundário
A
FEP Ethernet
37xx FEP B
DAS
3174 CC PC
Token DAS A B
3270 T1 ....... Tn Ring PC

Ethernet Host
ATM LANE HOST Cabo Coaxial
IEEE 10BASE2 Máximo de
Aplicação Aplicação
185 metros
TCP/IP TCP/IP

Drive de rede
Drive de rede MAU MAU MAU
Switch Nível 2 MAU

Cabo AUI Cabo AUI Cabo AUI Cabo AUI


LANE/Sinal UNI LANE/Sinal UNI
ATM Switch
AAL5 AAL 5
.......
ATM ATM ATM ATM MAC
MAC

nó 1 nó 2 nó 3 ....... nó n
Físico Físico Físico Físico
Físico Físico
O padrão 10BASE2 também é conhecido comercialmente
como Thinnet ou Cheapernet.
Célula ATM Quadro Ethernet

Conteúdo Programático
Repetidor
1. Introdução a Redes de Comunicação e Computadores

2. Conceitos de Arquitetura de Redes de Computadores


FOIRL FOIRLFOIRL
Repetidor Repetidor
3. Processadores de Rede
....
......
4. Modelo e Arquitetura TCP/IP
Segmento
MAU MAU
10BASET 5. Protocolo IP
Cabo AUI

6. Protocolos de Transporte

7. Protocolos de Aplicação
Estações com MAU Estações com MAU
embutidos
externos

14
3. Processadores de Rede
Modelo Tradicional de Redes

Objetivo
Aplicação Aplicação
Neste módulo do curso vamos abordar o conceito de
processadores de redes de computadores. Esses um
diferencial moderno para melhor utilização de grandes System
Kernel
System
Kernel
larguras de bandas e onde devemos utilizar protocolos
conhecidos como alto-desempenho
NIC NIC

Network Switch

Desempenho no Projeto da Interface Protocolos MAC para Alta Velocidade

Sistema de Memória
Aplicação 1 Aplicação 2 Sistema
Operacional
Programa Programa Com o aumento significativo da largura de banda dos meios
Kernel
de transmissão, novos desafios na utilização destes ambientes
Device Driver surgiram para as arquiteturas de redes de computadores.
Configuração
Buffer

Controle
Buffer

Buffer

Buffer

Dentre os vários desafios (exemplos são as interfaces, protocolos


e dispositivos de interconexão), os protocolos de MAC são uma
das grandes preocupações para que possamos atingir com eficiência
DMA

DMA
DMA

DMA

o compartilhamento do meio físico.

User-level network interface

O grande problema que nos deparamos pode ser explicado pela


Aos clássicos aplicativos que se utilizavam das redes de comunicação
(exemplos: a transferência de arquivos, acesso remoto e comunicação distância entre os requisitos de largura de banda das aplicações e
as tecnologias de acesso ao meio.
via voz), estão rapidamente sendo agregadas novas aplicações, como
transferências em tempo real de informação :
Interessante notar o histórico de largura de banda das redes de
comunicação e sua evolução em bps. Os dados apresentados a seguir
• TV de alta definição;
ilustram um crescimento de magnitude próximo de segunda ordem
até os anos 90.
• transferência de vídeo;
- Anos 60 : 300 bps;
• Vídeo telefonia; - Anos 70 : 64Kbps;
- Anos 80 : 1,5 Mbps;
• Aplicações multimídia; - Anos 90 : 150Mbps.

15
Com a chegada das redes de multi-giga bps as aplicações podem • A limitação de potência de transmissão (power bottleneck) do nó
atingir um grau de complexidade nunca antes imaginado (como transmissor, enquanto que os nós receptores requerem um mínimo de
transmissão em tempo real de imagem, som, texto, etc). energia para recebimento do sinal. Este fenômeno limita o número de
nós na rede.
As redes de fibra ótica são as grande responsáveis por larguras
de banda nunca imaginadas, estas podendo atingir Tbps. Existem
dois problemas técnicos, ainda para serem transpostos quanto a
transmissão na rede física de tal quantidade de bps :

• Com referência as interfaces eletrônicas (electronic bottleneck), Finalizando, para atingirmos os Tbps é desejável a utilização da
temos uma limitação de recebimento da ordem de Gbps. Wavelength Division Multiplexing (WDM).

LANs/WANs e MAC LANs/WANs e MAC

As características das LANs e WANs devem ser observadas para Um outra característica interessante que diferencia as duas tecnologias
que tenhamos implementados eficientes MACs. é a abordagem de utilização.
Diferenças de taxas de erro e algoritmos de roteamento dos pacotes.
Nas LANs os administradores procuram evitar o intenso uso dos nós
LANs : as taxas de erros estão compreendidas entre 10-8 à 10-11, aos mesmo tempo, devido a característica de acesso ao meio (broadcast).
enquanto que o roteamento usual é o broadcast;
Por outro lado, nas WANs o emprego intensivo significa um melhor
WANs : os erros, geralmente, ocorrem com uma freqüência entre uso dos enlaces e recursos disponíveis.
10-5 à 10-7 e diferentes (e complexos) algoritmos de roteamento
são empregados.

16
LANs/WANs e MAC LANs/WANs e MAC

Recentemente as LANs vêem sendo classificadas em quatro categorias : Os protocolos de acesso (usualmente) consideram três dimensões,
estas :
(1) Baixa e Média Velocidade - entre 10 e 20 Mbps;
• O tempo (síncrono ou assíncrono);
(2) Alta Velocidade - entre 50 e 150 Mbps; • A topologia (barra, anel, estrela, árvore e multicanal);
• Modo de acesso (aleatório, ordenado ou híbrido).
(3) Supercomputer LANs - entre 800 e 1600 Mbps;

(4) Ultragigabit - redes da ordem de Tbps.

LANs/WANs e MAC LANs/WANs e MAC

A topologia estrela é caracterizada por um nó central, no qual A topologia árvore (tree) é uma generalização das configurações
todos as estações estão interconectadas. O nó central pode em estrela. Uma árvore consiste de uma estrutura hierárquica,
implementar uma ligação passiva (hub), ou ativa (switched). onde as estações são as folhas. As estações são ligadas a outras
estações de outro nível por intermédio de enlaces óticos. Todos
As redes com topologia estrela são mais apropriadas para as os níveis são conectados ao nível maior da estrutura.
redes de alta velocidade devido a fácil conexão entre seus
pontos finais (ligação ponto-a-ponto) através de fibra ótica. Existe na atualidade um grande interesse no desenvolvimento
de redes com topologia em árvore. Entre os motivos podemos
visualizar a escalabilidade, modularidade e enlace de alta
velocidade.

ESTUDO DE CASO ESTUDO DE CASO


CASO A CASO A
Um exemplo de rede com MAC Collision Avoidance Star and Na Supernet o roteamento é efetuado por um nó concentrador
Tree Network é a conhecida Supernet. central. Os nós internos da árvore são denominados de subhubs
e trabalham de forma análoga ao concentrador central.
A arquitetura Supernet é uma rede a 100 Mbps, consistindo de um
par de árvores com a fibra ótica como meio físico de conexão. As estações são interligadas as duas árvores por intermédio de
O par de árvores é conhecido como selection tree. dispositivos inteligentes chamados de NAC (Network Access
Controllers).

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ESTUDO DE CASO
Supernet Architecture CASO A
O funcionamento da Supernet é o seguinte :
• os pacotes são transmitidos no pedaço de árvore selecionado;
• a transmissão é efetuada através dos subhubs até o concentrador
principal;
• caso o concentrador principal esteja ocupado, processando outros
pacotes, pacotes que chegam são descartados;
• quando os pacotes chegam ao concentrador principal com sucesso
os mesmos são propagados através de um broadcast no outro
lado da árvore;

ESTUDO DE CASO ESTUDO DE CASO


CASO A CASO A
• o nó destino reconhece seu endereço é avisa o recebimento dos Embora esta arquitetura não seja uma solução ideal, existem
pacotes ao central hub que repassa para o nó remetente; vários relatos que indicam que (mesmo para uma carga grande
• quando ocorre um estouro de tempo no round-trip-time, o nó do ambiente) a rede tem um largura de banda sustentada da
remetente assume que os pacotes não chegaram ao destino e ordem de 100 Mbps.
transmite os pacotes perdidos.

ESTUDO DE CASO ESTUDO DE CASO


CASO A CASO A
Uma melhoria da Supernet é a implementação conhecida por A arquitetura CAMB prove uma melhora na comunicação geral
Collision Avoidance Multiple Broadcast (CAMB). Nesta abordagem da rede, pois a existência de clusters de famílias é muito comum.
os subhubs podem atuar como se fosse o concentrador central. Em outras palavras, a concorrência de comunicação prove um
meio eficiente de aproveitamento da rede.
Se um subhub reconhece que é um ancestral do nó destino, este
realiza o trabalho do root hub. Em outras palavras, o subhub faz
o roteamento dos pacotes necessário para atingir o nó destinatário.
Caso os pacotes não sejam reconhecidos pelo subhub como estando
no seu domínio, estes são repassados para o hub imediatamente
acima.

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ESTUDO DE CASO ESTUDO DE CASO
CASO B CASO B
Em redes com arquitetura mesh, todos as estações estão interligadas As redes em mesh são caracterizadas por :
por enlaces ponto-a-ponto dedicados. Cada estação possui vários • a possibilidade de flooding, quando um (ou mais) pacote (s) são
enlaces simultâneos de entrada e saída. Desta forma, um pacote enviados simultaneamente para diversas portas;
pode ser enviado/recebido através de mais de um canal. • o roteamento pode ser efetuado a cada nó dependendo do pacote
e do algoritmo de roteamento;
• alto valor agregado de largura de banda devido a seus múltiplos
caminhos;
• excelente nível de tolerância a falha.

ESTUDO DE CASO ESTUDO DE CASO


CASO B CASO B
Um exemplo de implementação em mesh é o ambiente conhecido por As estações na mesma linha, ou coluna, são conectadas por loops
Manhattan Street Network (MSN). O MSN consiste de uma estrutura unidirecionais com direções alternadas nas adjacentes linhas e
regular com um número de par de linhas e colunas de enlace e as colunas. Assim, cada estação possui dois enlaces de entrada e dois
estações estão na intersecção. de saída.

Diversos MACs podem ser empregados no ambiente MSN, entre


os mais comuns estão o slotted e token-passing.

Arquitetura de Redes Óticas

Manhattan Street Network

As redes que se utilizam de fibra óticas, conhecidas de uma forma


genérica como optical network architectures, são o estado da arte
das redes de alto-desempenho.

Todavia, estas redes sofrem de um mau congênito - os gargalos


óticos eletrônicos. Este mau inibe o uso pleno da tecnologia de
fibra ótica para o transporte de Tbps.

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dados l end. Plano Ótico
Nas redes óticas a informação é modula em luz. Numa rede Linha de retardo
completamente ótica(all-optical network) o sinal de luz é
empregado para todas as operações. Desta forma não apenas o dados
entrada
payload, mas também as operações de controle como o roteamento,
comutação e manutenção são efetuadas empregando a luz.
endereço saída
Informação de
Roteamento

Plano elétrico

Desempenho no Projeto da Interface


Exemplo de Arquiteturas Óticas

A seguir apresentamos alguns exemplos de arquiteturas óticas e


suas respectivas funcionalidades : VIA
• Redes Circuit-Switched - redes óticas com reconfiguração lentas •Send List
podem ser empregadas para aplicações de suporte para vídeo e •Receive List
gráficos. Exemplos são as redes IBM Rainbow, DiSCO da AT&T.

• Redes Packet-Switched - redes que necessitam de comutação da


ordem de centenas de nsec devem ser utilizadas, pois a rápida
reconfiguração não pesa em relação ao tamanho do pacote.
Implementações conhecidas são HYPASS e a LAMBDANET
da Bellcore.

Desempenho no Projeto da Interface

A Interface Host Myrinet


PCI
U-Net dados endereços

•Send Ring DMA int


•Receive Ring
RISC
•Free Ring
Interface de Pacote

Interface de Enlace DRAM


LANai

Myrinet

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A interface de host Myrinet consiste de duas parte : o chip LANai
e a memória SRAM.

O LANai é um chip VLSI customizado que controla a transferência


de dados entre um host e a rede. O componente principal é um
microprocessador RISC que controla a operação de DMA:
• entre a interface e memória local;
• e o host e a rede.

Qualquer mensagem é primeiro escrita na memória da placa para


só depois ser colocada na rede.

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