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FACULDADE DE ENGENHARIA
TIPOS DE COBERTURA
Docentes
Discentes:
2. OBJECTIVOS.............................................................................................3
3. Metodologia.................................................................................................4
4. Coberturas....................................................................................................5
4.2 DEFINIÇÃO............................................................................................6
5. TIPOS DE COBERTURAS........................................................................9
5.1 NATURAIS.............................................................................................9
5.6 OS TERRAÇOS....................................................................................12
5.7 OS TELHADOS....................................................................................12
5.14 CLARABOIAS..................................................................................14
5.15 CÚPULAS..........................................................................................15
6. CONCLUSÃO...........................................................................................25
7. Bibliografia................................................................................................26
ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES
As coberturas são elementos estruturas que têm como principal função proteger o
interior dos edifícios das intempéries, de forma a garantir determinados padrões de
conforto e salubridade, preservando também os elementos construtivos, visto que a
cobertura é uma parte muito extensa da construção, deste modo o trabalho ira debruçar
se somente dos tipos de cobertura existente na construção civil.
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2. OBJECTIVOS
3
3. METODOLOGIA
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4. COBERTURAS
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Até à revolução industrial (e produção em grandes quantidades de ferro fundido e,
posteriormente, aço), não era possível vencer grandes vãos sem recorrer a sistemas
extremamente pesados (arcos e abóbadas de pedra), com grandes solicitações
horizontais que, por isso, exigiam a construção de paredes muito espessas capazes de
suportar esse impulso. Este sistema era, no entanto, utilizado em monumentos e outras
construções de maior relevância.
4.2 DEFINIÇÃO
Usando o glossário de Construção ele define a cobertura como o conjunto de
madeiramentos e de telhas que serve de proteção à casa.
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chuva, vento e outros), também concedendo aos usuários privacidade e conforto
(através de proteção acústica e térmica).
Grandes inclinações são utilizadas em lugares de clima frio e que neva, pois, o
acúmulo de neve no telhado cria uma sobrecarga que pode comprometer a estrutura,
fazendo desabar o telhado.
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4.3 PRINCIPAIS FUNÇÕES DAS COBERTURAS
Lajes Impermeabilizadas;
Coberturas vegetais;
Telhados ocultos por platibandas;
Telhados simples ou de várias águas;
Cabos/Lonas; Figura 4- Arcos e Terças
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5. TIPOS DE COBERTURAS
5.1 NATURAIS
As Coberturas minerais são materiais de origem mineral, tais como pedras em
lousas (placas), muito utilizadas na antiguidade (castelos medievais) e mais
recentemente apenas com finalidade estética em superfícies cobertas com acentuada
declividade (50% < d >100 %). Atualmente, vem sendo substituída por materiais
similares mais leves e com mesmo efeito arquitetónico (placas de cimento amianto).
Em
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(chapas IBR), por outro lado as instâncias turísticas estão implementando as coberturas
vegetais de modo a atrair os turistas e viajantes, fazendo construções de edifícios usando
as coberturas vegetais por exemplo em hotéis, pousadas, parques, Bares, Discotecas,
etc.
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Figura 7-Coberturas vegetais beneficiadas podem ser executadas com pequenas tábuas (telhado de tabuinha) ou por
tábuas corridas superpostas ou ainda, em chapas de papelão betumado;
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Com protecção leve (auto-protecção de fábrica – mineral (areia fina, areão,
gravilha ou lamelas de xisto), metálica (folha de alumínio ou cobre) ou orgânica
(folha de plástico) – ou protecção aplicada “in situ”
Mineral (areão ou gravilha), ou orgânica (tintas de alumínio);
Com protecção pesada (camada rígida – betonilha, ladrilhos sobre betonilha, ou
placas pré-fabricadas de betão, material cerâmico ou madeira) ou constituída por
materiais soltos (godo, calhau ou seixo ou material britado), sempre colocada em
obra.
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5.4 A COBERTURAS EM MALHAS METÁLICAS
Caracterizadas por sistemas estruturais sofisticados, em estruturas metálicas
articuladas, com vedação de elementos plásticos, acrílicos ou vidros.
5.6 OS TERRAÇOS
Estruturas em concreto armado, formadas por painéis apoiados em vigas,
tratados com sistemas de impermeabilização, isolamento térmico e assentamento de
material para piso, se houver tráfego.
5.7 OS TELHADOS
São as coberturas caracterizadas pela existência de uma armação -sistema de
apoio de cobertura, revestidas com telhas (materiais de revestimento). É o sistema
construtivo mais utilizado na construção civil, especialmente nas edificações.
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5.10 COBERTURA POLIGONAL
5.10.1 Telhados de planta triangular
A sua planta é um triângulo regular. Os seus três rincões entalham num pequeno
pendural pelo sistema de roca.
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5.11 COBERTURA SEMICIRCULAR
As coberturas em abóbada semicircular ou de berço, são formadas por asnas
muito juntas, assentes em contrafixas curvas e podem ter tecto, apainelados ou forro.
[Cole, E., 2003].
5.14 CLARABOIAS
O princípio construtivo das claraboias quadrangulares ou rectangulares, com os
lanternins ao correr das águas, e das clarabóias circulares ou elípticas, em forma de
pequenas cúpulas, com os lanternins de vidro, é sensivelmente o mesmo, diferindo
apenas em pormenores formais.
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circular, eram colocadas sub-cadeias, de menor dimensão, nos cantos, nalguns casos em
forma de cambotas. No plano da cobertura ao nível do varedo procedia-se da mesma
forma definindo um vão de menor dimensão. As paredes deste tipo de clarabóias eram
constituídas por barrotes de secção quadrangular, tradicionalmente com 7cm de lado,
em forma de aduelas, apoiadas nas estruturas de tecto e das águas da cobertura. As
aduelas espaçavam entre si cerca de 0,5m, sendo travadas a meia altura por travessanhos
ligeiramente encurvados. Superiormente eram travadas por um frechal curvo de
coroamento, onde se apoia a estrutura metálica do lanternim.
5.15 CÚPULAS
A construção de cúpulas em madeira é bastante rara e difícil para largas
edificações. No entanto existem coberturas de cúpulas construídas correntemente para
diâmetros de 10 ou 12 metros, em perfeita segurança.
Figura 5-Lanternim do salão nobre do Palácio Figura 10-Estrutura de cobertura em cúpula esférica
do Freixo (Rodrigues, R, 2004) (Costa, F.)
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As coberturas podem ser construídas nos mais diferentes formatos, dando
origem a diversos tipos de coberturas. Alguns tipos de coberturas têm sua denominação
originada no número de planos para escoamento das águas, denominados “águas do
telhado”.
Existem Telhados de Meia Água, Uma Água, Duas Águas, Três Águas assim
sucessivamente dependendo do tipo, local e objetivo do edifício.
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5.16.1 5.17.1. Classificação de coberturas inclinadas
Neste capítulo, propõem-se diversas formas de classificar as coberturas inclinadas e
respectivos revestimentos:
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Figura 12-Diversos tipos de telhados (“Enciclopédia da construção civil”, Costa,
F.)
5.16.4 Cobertura
inclinada de duas águas
Este é o tipo de cobertura mais comum. As coberturas deste tipo têm duas
vertentes (águas) que se encontram numa cumeeira central, e nas empenas nos dois
extremos. [Cole, E., 2003]. As tradicionais estruturas das coberturas de duas águas
eram, frequentemente, constituídas por paus rolados, apoiados nas empenas das paredes
de meação, à semelhança da estrutura dos pavimentos, e espaçados entre si cerca de
1,5m. Sobre esta estrutura era pregado o varedo, frequentemente constituído por peças
esquadriadas e, transversalmente, o ripado para suporte das telhas.
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nível da cumeeira e a meio do vão das duas pernas, o pau de fileira e as madres,
respectivamente. Na transição das vertentes principais com a tacaniça, existe uma viga –
rincão – que se apoia na fileira e no contrafrechal, entre as paredes de meação e as
paredes das fachadas.
Todas as vigas que compõe esta armação são semelhantes às dos pavimentos, ou
seja, consistem em paus rolados, embora algumas frequentemente com diâmetros
inferiores. Sobre esta armação era pregado o varedo ou caibros, também constituído por
troncos de madeira de menor dimensão, aparados em duas faces, sobre os quais era
pregado transversalmente um tabuado de guarda-pó, ao qual era por último pregado um
ripado, para o apoio das telhas. Foi este tipo de estrutura de cobertura que deu origem
aos tectos de masseira.
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madeira (Fig. 13, à esquerda) ou derivados, em betão, metálicos ou em alvenaria
(Fig. 13, à direita);
Figura 14. elementos principais das estruturas diferenciadas de cobertura de betão: vigas, asnas e arcos.
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Ripas pré-fabricadas em betão (Fig. 17, à direita);
Ripado metálico (Fig. 18, à esquerda).
Colmo (Fig. 18, à direita); palha; ramos de árvores (Fig. 18, à direita);
Pétreos naturais
Soletos de ardósia (xisto - Fig. 19, à esquerda), granito (Fig. 19, à direita) ou
calcário;
Pétreos artificiais
Telha cerâmica;
Telha de cimento;
Fibrocimento;
Soletos de pedra artificial;
Betuminosos
Sintéticos
Metálicos
Chapas de zinco;
Chapas de alumínio;
Folhas de cobre;
Chapas de aço galvanizado;
Chapas de aço inoxidável;
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Placas de chumbo;
Telhas metálicas;
Plásticos
Mistos
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5.16.11 Quanto à continuidade dos elementos de revestimento
Os elementos de revestimento são classificados em:
Telas betuminosas;
Feltros betuminosos;
Membranas betuminosas e sintéticas;
Elementos descontínuos
Figura 18. em cima, a esquerda, telha de betão: em cima, a direita, chapa metálica: em baixo, aplicação
de placas betuminosas.
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Figura 19. em cima, a esquerda, revestimento plano de fibrocimento: em cima a direita, revestimento
curvo ondulado de policarbonato; em baixo a esquerda, revestimento plano ondulado de fibrocimento: em baixo a
direita, revestimento em pirâmide de policarbonato,
Pequenas dimensões
Telhas;
Soletos;
Médias dimensões
Chapas;
Grandes dimensões
Canaletas;
Painéis;
Cascas.
Opacos;
Translúcidos;
Transparentes.
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6. CONCLUSÃO
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7. BIBLIOGRAFIA
TAMPONE, G., MANNUCCI, S., & MACCHIONI. (2002). Strutture di Legno. Milão:
De Lettera editora.
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