Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
2
3. OÇÕES DE VISUALIZAÇÃO ................................................................... 34
4. CRIANDO PRANCHAS (SHEET) ............................................................. 35
5. PLANILHA / QUANTITATIVOS .............................................................. 36
5. RELAÇÃO DE HIERARQUIA................................................................ 37
1. ENTENDENDO O PROCESSO ................................................................ 37
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS: ................................................................. 39
3
INTRODUÇÃO AO SOFTWARE
1. TECNOLOGIA BIM
No conceito BIM, as informações do projeto encontram-se interligadas por
relações paramétricas, isto é, são processadas em tempo real em todo o
modelo. Tal conceito, que teve origem em meados da década de 1980, foi
popularizado apenas à partir de 2008, após o um evento chamado BIMStorm,
realizado em Los Angeles, evento esse apelidado de “Woodstock da
Engenharia”. Esta tecnologia permite que o projeto se mantenha
compatibilizado em suas várias maneiras de representação.
PLANTAS
BAIXAS
COMPLE
MENTARE CORTES
S
PROJETO
QUANTIT ELEVAÇÕ
ATIVOS ES
4
Tal tecnologia vem crescendo de maneira exponencial ao longo dos últimos
anos. Nos países desenvolvidos (EUA, Austrália, Canadá e países europeus) o
BIM já encontra-se como uma realidade predominante, sendo incorporado
não apenas por escritórios e empresas voltadas para a construção civil, mas
também em órgãos públicos, como é o caso da França e Reino Unido. No Brasil,
embora mais lento, o processo de transição vem se mostrando mais acentuado
a cada ano. O gráfico a seguir, extraído do site americano
http://manufacturers.bimetica.com/, mostra o crescimento da tecnologia nos
EUA a partir do ano 2000:
Dificuldades:
5
- investimento/infraestrutura: software capacitado, consultoria,
treinamentos, templates e bibliotecas;
- capacitação de profissionais;
Benefícios:
- modelo interligado;
3. METODOLOGIA APLICADA
Para o desenvolvimento do workshop, utilizamos como objeto de estudo um
projeto pioneiro do modernismo europeu, elaborado em 1928 pelo arquiteto
francês Le Corbusier.
6
Os trabalhos serão desenvolvidos de forma gradual, abordando todos os
elementos construtivos da edificação, tais como: topografia, paredes (curvas e
ortogonais), esquadrias (portas, janelas e peles de vidro), elementos de
circulação vertical (escadas e rampas), estrutura em concreto (lajes, vigas e
pilares), telhados; além de elementos de anotação (textos, cotas, tags, etc.),
edição de famílias e montagem de pranchas.
IMPORTAÇÃO
DWG
DEFINIÇÃO DE
NÍVEIS
TOPOGRAFIA
ELEMENTOS
CONTRUTIVOS
ANOTAÇÃO
MONTAGEM
DE PRANCHAS
7
CONHECENDO O SOFTWARE
1. INTERFACE PRINCIPAL
A interface do Autodesk Revit® utiliza um padrão diagramático semelhante aos
novos softwares do pacote Microsoft Office® e do Autodesk AutoCad®,
possuindo, inclusive, ferramentas de desenho similares as do último.
01.ACESSO RÁPIDO
02.BARRA DE FERRAMENTAS
03.BARRA DE OPÇÕES
04.SELETOR
DE TIPOS
06.NAVEGADOR DE PROJETO
05.BARRA DE PROPRIEDADES
07.ÁREA DE DESENHO
08.CONTROLE DE VISTA
8
01. ACESSO RÁPIDO: a barra de acesso rápido contém um conjunto de
ferramentas padrão. É possível personalizar esta barra de ferramentas
para exibir as ferramentas que você usa com maior frequência.
9
PROCESSO CONSTRUTIVO
1. TELA INICIAL
10
Manage > Settings > Project Units. Clicando em Linear, pode-se selecionar a
unidade de projeto desejada, bem como o número de casas decimais e outras
opções relacionadas.
Por padrão do template, o arquivo inicia com dois níveis, nomeados “Nível 1”
e “Nível 2”. Para criar o terceiro nível basta selecionar o Nível 2 e usar a
ferramenta Copy (CO) ou acessar:
11
Pode-se perceber que os níveis 1 e 2 encontram-se com o símbolo em azul,
enquanto o nível 3 encontra-se com o símbolo em preto. Isso significa que para
o último não há um link para a vista, uma vez que a planta de nível 3 não está
criada. Para criá-la, acessa-se o seguinte caminho:
Então, clica-se no nível para o qual deseja-se criar uma planta de piso, no caso,
o nível 3. Nota-se que, a partir de então, para qualquer um dos níveis
existentes, há um link para a planta de piso, podendo acessá-la com um duplo
clique no símbolo.
12
4. IMPORTANDO UM ARQUIVO DWG
Iniciaremos nosso projeto tendo como base as plantas baixas da Villa Savoye,
em extensão dwg. Antes de importa-la, acessaremos a planta de Nível 1, na
barra de Navegador de Projeto. Feito isso, basta acessar:
Com esta função selecionada abrirá uma janela na qual deve-se escolher o
arquivo bem como os layers a serem importados, a unidade de medida que o
desenho foi graficado, o ponto de inserção e o pavimento de inserção.
13
5. DESENHANDO TOPOGRAFIA (SITE)
Todos os comandos referentes ao terreno, sua forma de representação e as
curvas de nível que o formam se encontram na Barra de Ferramentas >
Massing & Site.
Para criar uma topografia baseada em pontos ou algum arquivo CAD deve-se
abrir a vista Terreno (Navegador de Projeto) e utilizar a ferramenta
Toposurface, localizada no mesmo caminho dito anteriormente. Com a opção
Place Point selecionada, deve-se definir um valor de altura para o ponto a ser
inserido na Barra de Opções e posteriormente modelar o terreno com quantos
pontos forem necessários. Após terminar a inserção de pontos, o terreno deve
ser finalizado clicando na opção Finish Surface.
14
6. DESENHANDO PAREDES (WALL)
Nesta seção será desenhado todas as paredes do projeto. Para acessar o
comando Parede (Wall) deve-se usar o atalho WA ou ainda acessar:
Para criar uma parede específica, deve-se clicar em Edit Type, localizado na
Barra de Propriedades e então selecionar Duplicate, dando assim um nome
para a nova parede a ser criada. Feito isso, deve-se clicar em Edit no campo
Structure, para assim configurar as camadas da parede propriamente dita, suas
espessuras e acabamentos, por exemplo, reboco, pintura, isolamento térmico,
etc. No caso, criaremos dois tipos de parede:
15
isso, clicaremos no texto “By Category”, na coluna de material,
posteriormente, em “...”:
Feito isto, abrirá a janela de materiais, que também pode ser acessada pelo
seguinte caminho:
16
Uma vez criado nosso material, podemos substituir sua aparência,
selecionando materiais da biblioteca da própria Autodesk. Nota-se que, na aba
“Graphics”, temos as seguintes situações:
17
7. DESENHANDO PELES DE VIDRO (CURTAIN WALL)
A parede cortina, ou pele de vidro nada mais é do que um novo tipo de parede
como estudado na seção anterior. Para acessar este comando utiliza-se o
mesmo atalho mencionado nas paredes simples (WA), ou ainda a mesma
sequência de comandos, diferenciando-se apenas em selecionar Curtain Wall
no painel Seletor de Tipos. Muitas das configurações necessárias para o
desenho de uma parede simples se aplicam para o desenho das paredes
cortinas.
18
Definiremos 10cm de espessura e 1,5cm para ambos os lados, criando, ainda,
o material “.Alumínio Preto” para aplicação. Podemos, ainda, aplicar um
deslocamento de ½ da espessura, ou seja, 5cm, caso desejemos desenhar
nossa pele de vidro pela face.
19
As configurações a serem
especificadas ficam por conta
da grade vertical (vertical
grid), da grade horizontal
(horizontal grid), dos
montantes verticais (vertical
mullion) e dos montantes
horizontais (horizontal
mullion).
20
8. DESENHANDO PORTAS, JANELAS (DOOR / WINDOW) E WALL SHAFT
Para selecionar a ferramenta porta deve-se usar o atalho DR (Door) ou ainda
em:
Para ser inserida no projeto, uma porta deve possuir um hospedeiro (Host),
esse hospedeiro deve sempre ser uma parede simples, desta forma, se o
mouse estiver posicionado em algum lugar que não seja uma parede o
software não permitirá a inserção da mesma.
Clicando no botão Edit Type, quando o comando porta estiver ativo, pode-se
criar dentro dos parâmetros existentes na família diversos tipos de dimensões
e acabamentos. Além das famílias pré carregadas no template, existe a
possibilidade de carregar diversas outras famílias da mesma categoria clicando
no botão Load Family.
21
No caso, criaremos dois tipos de portas:
22
4. Inserir todas as portas.
23
Barra de Propriedades > Modify > Align
24
9. DESENHANDO ESCADAS, RAMPAS E GUARDA-CORPO (STAIR /
RAMP / RAILING)
A partir do Revit 2013 houveram alterações significativas na parte de criação
de escadas. É importante salientar que inicialmente o software vem pré
configurado para calcular a construção da escada com base na Lei de Blondel,
onde 63 < 2h+b < 64.
Com o comando ativo deve-se selecionar o tipo que se deseja criar no Seletor
de Tipos. Para adicionar um novo tipo de escada, deve-se duplicar um pré
existente e configurar seus parâmetros como altura máxima do degrau, base
mínima do degrau e largura mínima bem como seus materiais de acabamento.
25
Após os ajustes feitos, parte-se para
o processo de criação propriamente
dito. Deve-se selecionar geometria
de criação do sentido da escada
(Run). Feito isso, ao iniciar o desenho o software automaticamente informa a
quantidade de degraus já criados além dos que ainda estão faltando.
26
O comando de inserção de rampas se
localiza na Barra de Ferramentas >
Architecture > Circulation > Ramp. O
processo de criação das rampas é
muito semelhante ao da escada, se
antes, na escada, preocupou-se em
alterar a altura dos degraus, agora, o
ponto principal a ser definido é a
porcentagem de inclinação da rampa.
27
Para criar um Guarda-Corpo (Rainling)
utilizasse o comando localizado na
Barra de Ferramentas > Architecture >
Circulation > Railing. Seu processo de
criação é extremamente simples, basta
selecionar o comando, desenhar a
forma desejada (Linhas, Retângulos,
Polígonos, Arcos, etc.) e finalizar o
comando através do Finish Edit Mode.
Além disso, como todas as outras
famílias presentes no software, seus
parâmetros e especificações podem
ser alterados e escolhidos através do
painel de propriedades. Lá, é possível
configurar a altura do guarda corpo, inserção de perfis horizontais (Rail
Structure) e inserção de montantes verticais (Baluster Placement).
28
Nota-se que, por estarmos na ferramenta de croqui, todas as demais abas
ficam bloqueadas, até que tal croqui seja devidamente finalizado.
29
OFFSET POSITIVO
OFFSET NEGATIVO
Obs.: Vale ressaltar que embora não a ferramenta telhado (Roof) bão esteja
no desenvolvimento do projeto modelado, o software também conta com esta
função e seu processo de construção é muito semelhante ao de uma laje,
sendo as inclinações das arestas (Slop) sua única diferença.
30
necessário pode-se carregar uma nova família, carregando assim uma nova
seção.
31
A ferramenta utilizada para a composição de vigas
localiza-se na Barra de Ferramentas > Structure >
Structure > Beam. Seu processo de criação é
bastante semelhante ao dos pilares, podendo ainda
ser utilizado a mesma função de inserção nas
intersecções de Grids.
DOCUMENTAÇÃO DO PROJETO
32
Para criar um corte, deve-se acessar alguma planta baixa do projeto no
Navegador de Projeto, e selecionar a ferramenta através da Barra de
Ferramentas > View > Create > Section ou ainda na guia de Acesso Rápido
selecionando diretamente a função.
33
atalho RM. Para que esta ferramenta funcione e contabilize áreas conforme
sua função devemos ter um ambiente fechado por paredes. Por alguma
decisão projetual não existir paredes dividindo os ambientes mas ainda assim
se querer que a contabilização da área seja correta deve-se usar o comando
Room Separation, localizada na mesma aba de ferramentas ou ainda pelo
atalho RS.
3. OÇÕES DE VISUALIZAÇÃO
O processo de finalização do desenho é um dos grandes destaques do Revit
em relação a outros softwares. O painel de controle de tudo o que será exibido
na vista pode ser acessado através do Visibility Graphics, podendo ser
acionado diretamente pelo atalho VG ou ainda pelo caminho Barra de
Ferramentas > View > Graphics > Visibility Graphics
34
Com o comando Color Fill Legend (Barra de Ferramentas > Annotate > Color Fill
> Color Fill Legend ) pode-se
criar plantas coloridas com
uma grande facilidade. Já com
os Rooms adicionados ao
desenho, basta selecionar o
comando e automaticamente o
software atribuirá uma cor
para cada ambiente
especificado, podendo ser
posteriormente alterado de acordo com a
preferência do usuário
35
em apenas uma prancha, para adicioná-la em outra, deve-se duplicar a vista
clicando sobre ela no Navegador de Projeto com o Botão Direito do Mouse >
Duplicate View > Duplicate, Duplicate With Detailing ou Duplicate as a
Dependent.
5. PLANILHA / QUANTITATIVOS
Outra grande vantagem de se trabalhar com a tecnologia BIM é a possibilidade
de gerar quantitativos com tudo o que foi projetado. O software cria um banco
de dados, sendo assim é possível criar tabelas de quantitativos de pisos, áreas,
esquadrias, alvenaria, etc.
36
Após, selecionaremos os campos que desejamos em nossa tabela. No caso,
“tipo” (type), “comprimento” (lenght) e “volume”. Dando “ok”, podemos
visualizar tais informações e quantitativos das colunas de nosso projeto. Por
estar vinculada ao mesmo, ao realizar qualquer alteração de
dimensionamento em tal componente, a tabela se ajustará automaticamente.
RELAÇÃO DE HIERARQUIA
1. ENTENDENDO O PROCESSO
O banco de dados do Revit já é bastante extenso e vem crescendo ao longo do
tempo conforme a necessidade dos usuários, que por sua vez colaboram para
a criação de novos componentes.
37
CATEGORIA COLUNA
FAMÍLIA COLUNA
REDONDA
COLUNA
RETANGULAR
TIPO Ø = 20 cm Ø = 40 cm 20x40 cm
38
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
thiago@costathiago.com
Thiago
39