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[p. 53]
3. Sobre a autoridade do conhecer: da desqualificação da
experiência e da subjetividade
[p. 51]
4. Branquitude e validação da erudição
[p. 53]
5. O corpo fora de lugar
6. Definindo rascismo
[p. 76]
7. Rascismo cotidiano
Comentário: pesquisa centrada no sujeito
Grada Kilomba opta pela metodologia da pesquisa
centrada no sujeito, que possibilita ao pesquisador
centrar-se em representantes de seu próprio grupo
social ou meio, considerando a proximidade da
intersubjetividade, dando voz aos sujeitos, e não
tomando o distanciamento da observação analítica que
caracteriza a relação sujeito-objeto:
[p. 83]
Carrie Mae Weems
(Portland, 1953)
OBRA COMPLETA
http://carriemaeweems.net/work.html
TATE SHOT
https://www.youtube.com/watch?
v=pPDInpNoO50
SOBRE CARRIE
https://www.slideshare.net/MichelleMazzuchi/
michellethesispapercarriemaeweems
Quero dizer simplesmente que, seja na arte ou
na política, minha principal preocupação é com
a condição e com o lugar das pessoas afro-
americanas em nosso país.
(fotografia PB,
texto)
1990
Carrie Mae Weems nasceu em 1953 em
Portland, Oregon e é uma artista multimídia que
trabalha com textos, vídeos e, principalmente,
fotografia.
[segue]
Carrie Mae Weems
Portrait of a
Woman Who Has
Fallen from Grace
and into the Hands
of Evil
(fotografia PB,
texto)
1988
Em sua obra, aborda racismo, sexismo, relações
familiares, de classe e conflitos de poder. Suas
fotografias vão desde retratos íntimos,
envolvendo familiares e pessoas da comunidade,
chegando a obras poderosas, que traduzem
amplamente a experiência afro-americana.
[segue]
Carrie Mae Weems
da série
Sea Islands
(fotografia PB,
texto)
2003
No início de sua trajetória, a opção pela fotografia
documental era francamente engajada quanto ao
desejo de Carrie de dar visibilidade à situação
dos negros na sociedade norte-americana.
[segue]
Com o tempo, como ocorre com outros artistas
fotógrafos, a interrogação do que é ou não real na
imagem documental, acabou levando a artista a
experimentar outros recursos em que a
participação do texto e da imagem revelam um
elemento inconfundível, que potencializaria a
emergência de um dos elementos mais preciosos
de seu trabalho: a voz de Carrie Mae Weems.
(fragmentos traduzidos do texto:
Carrie Mae Weems, MATRIX 115, abril 1991
https://4eg99614zvx21of7ql3apu8c-wpengine.netdna-ssl.com/wp-
content/uploads/2011/06/Matrix-115.pdf)
Ain't Jokin'
(1987-1988)
http://www.artbook.com/
9788862084628.html
https://www.nytimes.com/2016/04/05/t-magazine/art/carrie-mae-weems-kitchen-table-
series-book.html
(*Quais são as três
coisas que você não
pode dar a um negro?
R: Um olho escuro,
um beiço gordo e um
trabalho)
https://www.khanacademy.org/humanities/global-culture/identity-body/identity-body-
united-states/v/weems-from-here-i-saw-what-happened
Carrie Mae Weems
A Ngroide Type
Entre as fotografias encontram-se daguerreótipos
encomendados em 1850 pelo naturalista suíço
Louis Agassiz, que viajou pelo Sul dos Estados
Unidos com um fotógrafo encarregado de retratar
os escravos.
[segue]
Carrie Mae Weems
An Atrhopological Debate
Agassiz pretendia usar esses retratos como
evidência visual para apoiar suas teorias sobre a
inferioridade racial dos africanos e preparar uma
taxonomia dos tipos físicos existentes entre a
população escrava.
[segue]
Carrie Mae Weems
& A PHOTOGRAPHIC
SUBJECT
"Quando olhamos para essas imagens", disse
Weems, "estamos observando as maneiras pelas
quais a Anglo-américa - a América branca - se viu
em relação ao sujeito negro. Eu queria intervir
naquilo, queria dar voz a um conteúdo e a
sujeitos que, historicamente, não tinham voz”.
[segue]
Weems fotografou e ampliou essas imagens e as
imprimiu através de filtros coloridos. Sobre a
escolha do uso do texto, a artista diz: "Eu tento
aprofundar uma consciência, que seja crítica, a
respeito do modo como essas fotografias foram
concebidas". “Espero proporcionar àquelas
pessoas outro nível de humanidade e outro nível
de dignidade suprimido das imagens originais”.
[traduzido inglês Moma.org:
https://www.moma.org/learn/moma_learning/carrie-mae-weems-from-
here-i-saw-what-happened-and-i-cried-1995]
Carrie Mae Weems
YOU BECAME
MAMMIE, MAMA,
MOTHER & THEN,
YES,
CONFIDANT – HA
Carrie Mae Weems
DESCENDING THE
THRONE
YOU BECAME FOOT
SOLDIER & COOK
Carrie Mae Weems
DRIVERS
Carrie Mae Weems
RIDERS &
MEN OF LETTERS
Carrie Mae Weems
YOU BECAME A
WHISPER
A SYMBOL OF A
MIGHTY VOYAGE
& BY THE SWEAT OF
YOUR BROW
YOU LABOURED FOR
SELF
FAMILY
& OTHERS
Carrie Mae Weems
YOU BECAME
PLAYMATE
TO THE PATRIARCH
Carrie Mae Weems
AND THEIR
DAUGHTER
Carrie Mae Weems
YOU BECAME AN
ACCOMPLICE
Carrie Mae Weems, , OUT OF DEEP RIVERS MIXED-MATCHED
MULATTOS A VARIETY OF TYPES MIND YOU – HA SPRANG UP
EVERYWHERE
Carrie
Mae
Weems
YOUR
RESISTANCE
WAS FOUND
IN
THE FOOD
YOU PLACED
ON THE
MASTER’S
TABLE - HA
Carrie Mae Weems
YOU BECAME
THE JOKER'S JOKE &
Carrie Mae Weems
ANYTHING
BUT WHAT YOU WERE
HA
Carrie
Mae
Weems
SOME
LAUGHED
LONG &
HARD &
LOUD
Carrie Mae Weems, OTHERS SAID "ONLY THING A NIGGAH
COULD DO WAS SHINE MY SHOES"
Carrie Mae Weems
RESTLESS AFTER
THE LONGEST
WINTER
YOU MARCHED &
MARCHED &
MARCHED
Carrie Mae Weems
AND I CRIED
SEA ISLANDS
(38 fotografias PB, 12
textos,12 pratos de
cerâmica. 1992)
Enquanto estudava folclore na pós-graduação, em
Berkeley, Carrie Mae se interessou pelos costumes e
práticas religiosas dos habitantes das ilhas costeiras da
Georgia e Carolina do Sul, praticantes do Gullah, uma
cultura única nos EUA.
[segue]
Carrie Mae Weems
Da série:
Sea Islands
(vista da instalação)
2003
Carrie Mae Weems. Série Sea Islands, (vista da instalação). 2003
Carrie Mae
Weems
Da série:
Sea Islands
(fotografias em PB
textos)
2003
Considerada a mais africana das comunidades os EUA,
devido ao isolamento físico das ilhas e a sua população
negra majoritária, os moradores conservaram muitos
aspectos da cultura africana desde o período da
escravidão.
[segue]
Ambiente natural, arquitetura, costumes, ritos e
narrativas locais povoam a série de imagens, textos e
cerâmica, sublinhados pela voz coloquial da narradora e
pela montagem flutuante, em pequenos arquipélagos.
[segue]
Através dos hábitos e paisagens locais, Weems extrai
um dos testemunhos da diáspora africana no Sul dos
Estados Unidos uma herança cultivada pela comunidade
que persistente em contraste com o que, muitas vezes,
foi apagado dos principais relatos históricos.
Da série:
Sea Islands
(fotografias em PB
textos)
2003
Carrie Mae Weems
Da série:
Sea Islands
(fotografias em PB
textos)
2003
Carrie Mae Weems
Da série:
Sea Islands
(fotografias em PB)
2003
Carrie Mae Weems
Da série:
Sea Islands
(fotografias em PB)
2003
Carrie Mae Weems
Da série:
Sea Islands
(fotografias em PB)
2003
“Numa noite de maré alta, um barco trazendo um
carregamento de negros de Ebo (Ibo) aportou na Ilha de
St, Simons. Mas os homens se recusaram a serem
vendidos como escravos e se deram as mãos e, juntos,
começaram a recuar, de costas, em direção à água,
cantando: “a água nos trouxe, a água nos levará”. Todos
se afogaram, porém, até hoje, quando a brisa do mar
sopra sobre os pântanos, você pode ouvir o tilintar das
correntes e o eco do canto dos homens, vindo lá das
terras de Ibo.”
Carrie Mae Weems
Da série:
Sea Islands
(fotografias em PB)
2003
Carrie Mae Weems
Da série:
Sea Islands
(fotografias em PB
e textos)
1992
Carrie Mae Weems
Da série:
Sea Islands
(fotografias em PB)
2003
MUSEUMS
(2006)
http://superselected.com/art-carrie-mae-weems-collection/
Carrie Mae Weems
Da série:
Museus
(fotografias em PB)
2006
Carrie Mae Weems
Da série:
Museus
(fotografias em PB)
2006
Carrie Mae Weems
Da série:
Museus
(fotografias em PB)
2006
Carrie Mae Weems
Da série:
Museus
(fotografias em PB)
2006
Carrie Mae Weems
Da série:
Museus
(fotografias em PB)
2006
Carrie Mae Weems
Da série:
Museus
(fotografias em PB)
2006
Carrie Mae Weems
Da série:
Museus
(fotografias em PB)
2006