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Annabel Lee

Foi há muitos e muitos anos já,


Num reino de ao pé do mar.
Como sabeis todos, vivia lá
Aquela que eu soube amar;
E vivia sem outro pensamento
Que amar-me e eu a adorar.

Eu era criança e ela era criança,


Neste reino ao pé do mar; Mas o nosso amor era mais que o amor
Mas o nosso amor era mais que amor - De muitos mais velhos a amar,
O meu e o dela a amar; De muitos de mais meditar,
Um amor que os anjos do céu vieram E nem os anjos do céu lá em cima,
a ambos nós invejar. Nem demônios debaixo do mar
Poderão separar a minha alma da alma
E foi esta a razão por que, há muitos Da linda que eu soube amar.
anos,
Neste reino ao pé do mar, Porque os luares tristonhos só me trazem
Um vento saiu duma nuvem, gelando sonhos
A linda que eu soube amar; Da linda que eu soube amar;
E o seu parente fidalgo veio E as estrelas nos ares só me lembram olhares
De longe a me a tirar, Da linda que eu soube amar;
Para a fechar num sepulcro E assim 'stou deitado toda a noite ao lado
Neste reino ao pé do mar. Do meu anjo, meu anjo, meu sonho e meu
fado,
E os anjos, menos felizes no céu, No sepulcro ao pé do mar,
Ainda a nos invejar... Ao pé do murmúrio do mar.
Sim, foi essa a razão (como sabem
todos,
Neste reino ao pé do mar)
Que o vento saiu da nuvem de noite
Gelando e matando a que eu soube
amar.

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The bells
Os sinos dobram
I
Ouça os trenós com o dobrar -
de sinos de prata a dobrar!
Que mundo de júbilo o som redobra!
Como tangem, tangem, tangem,
No frio ar da noite!
Enquanto o céu estrelado se desdobra
Todo o céu se assombra
Com alegrias cristalinas;
Marcando tempo, tempo, tempo,
Tal um ritmo de antigo tempo,
E soamressoam em música ressoam
Dos sinos que dobram, dobram, dobram,
Dobram, dobram, dobram -
Ressoam e tangem os sinos dobram.

II
Ouça os sinos em núpcias dobram,
Dourados sinos dobram!
Que mundos de alegria em harmonia redobram!
No perfumado ar da noite
Eles ressoam com alegria!
Em notas de derretido ouro
E em tal melodia
Em simples sons flutua,
Às pombas que ouvem, então gorjeiam
No luar!
Oh, de espaços ressoando,
Que jorro de euforia se avolumando!
Como dobram
Como redobram
Ao futuro! Como soam
Em encantos que ressoam
Ao soante e ressonante dobrar
Dos sinos que dobram, dobram, dobram,
Dobram, dobram, dobram -
No ritmo e rima os sinos dobram!

III
Ouça: em alto som os sinos dobram
De bronze os sinos dobram!
Que conto de terror em clamor redobram!
Os alarmados ouvidos da noite
Como eles gritam de susto!
Muito horrizados para falar,
Ficam a gritar, a gritar,
Sem sintonia,
Em clamoroso apelo à piedade ao fogo,
Em louco protestar contra o surdo fogo,
Saltando acima, acima, acima
Que o desespero anima,
Em resoluto esforçar,
De agora ou nunca
Junto a face pálida da lua!
Oh, os sinos dobram, dobram, dobram,
Num relato do terror redobram
De desespero!
Como eles soam, tangem e bradam
Que horror eles vertem
No seio do ar palpitante!
Ainda de ouvir pode se saber,
Em dobrares
E em redobrares,
Como o perigo vai e vem:
Ainda ao ouvido dobram,
Assim tangem
E assim bradam,
Enquanto o perigo sobe e desce,
E ao subir e ao descer na fúria dos sinos que dobram,
Os sinos dobram,
Dobram, dobram, dobram, dobram,
Eles dobram, dobram, dobram -
No clamor e no ardor os sinos dobram!

IV
Ouçam: os sinos dobram-
De ferro os sinos dobram!
Que mundo de solenidade a monofonia redobra!
No silêncio da noite
Trememos de pavor
Da melancólica ameaça deste tom!
Para cada som que flutua
Das goelas em ferrugem atua
Um gemido!
E as pessoas – ah, as pessoas -
Que habitam nas cúpulas,
Tão sozinhas,
E que tocam, tocam, tocam,
Em abafada monotonia,
Glorificados quando rolam
As pedras sobre nossos corações!
Eles não são homens nem mulheres,
Não são bestas nem são humanos,
São espectros:
E o rei deles é quem soa,
É ele quem ressoa, ressoa, ressoa,
E redobra
Os louvores que os sinos dobram!
E os seus peitos se atordoam
Com os louvores que os sinos soam;
E ele dança e ele urra;
Marcando tempo, tempo, tempo,
Num tipo de rima de antigo tempo;
Aos louvores que os sinos dobram,
Marcando tempo, tempo, tempo,
Ao golpear dos sinos que dobram -
Dos sinos que dobram, dobram, dobram -
Ao soluçar dos sinos que dobram;
Deixando tempo, tempo, tempo,
Quando ele ressoa, ressoa, ressoa,
Numa feliz rima de antigo tempo,
Ao rolar dos sinos que dobram,
Dos sinos que dobram, dobram, dobram,
Do badalar dos sinos que dobram,
Dos sinos que dobram, dobram, dobram,
Que eles dobram dobram, dobram -
Assim lamentosos e gementes eles dobram!
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To my Mother

"Por que no paraíso acima eu senti


os anjos que sussurrar entre si
e não podiam encontrar entre seus
termos de amor uma expressão
mais pura que o de mãe, com tamanha devoção
por esta razão há muito, te dou esse nome perfeito
és para mim, mais do que mãe, por certo,
desde que a morte veio instalar-te em meu peito,
ao tornar, de Virgínia, o espírito liberto.

Minha própria mãe - morta no albor da vida, foi minha mãe,


Mas tu és mãe da minha unica amada - por isso, és muito mais querida,
infinitamente és mais querida do que ela, assim como minha alma achava
mais preciosa que a própria salvação - minha adorada esposa."
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Um sonho dentro doutro

Aceite este beijo na sobrancelha!


E partindo agora que valha,
Tudo que me deixa jurar sem falha
Você, não está errada em considerar
Que todos meus dias, estive a sonhar
Ainda que a esperança tenha esvaecido
Numa noite ou em um dia ocorrido
Em uma visão, ou nenhuma
Teria então fugido alguma?
Tudo que vimos e foi visto
Um sonho dentro doutro, é isto
Eu fico em meio o rugido do mar
Da costeira atormentada olhar
E em minhas mãos guardada
Grãos da areia dourada
Quão pouca são! E ainda fogem com destreza
Por entre meus dedos para a profundeza
Enquanto eu choro de tristeza, choro de tristeza!
Ó céus! poderia eu segurá-los
Se mais apertado fosse agarrá-los?
Ó céus! Posso um grão salvar?
Das inclementes ondas do mar.
Tudo que vimos e foi visto
Um sonho dentro doutro, é isto.
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O CORVO

Numa meia-noite agreste, quando eu lia, lento e triste,


Vagos, curiosos tomos de ciências ancestrais,
E já quase adormecia, ouvi o que parecia
O som de algúem que batia levemente a meus umbrais.
"Uma visita", eu me disse, "está batendo a meus umbrais.
É só isto, e nada mais."
Ah, que bem disso me lembro! Era no frio dezembro,
E o fogo, morrendo negro, urdia sombras desiguais.
Como eu qu'ria a madrugada, toda a noite aos livros dada
P'ra esquecer (em vão!) a amada, hoje entre hostes celestiais -
Essa cujo nome sabem as hostes celestiais,
Mas sem nome aqui jamais!
Como, a tremer frio e frouxo, cada reposteiro roxo
Me incutia, urdia estranhos terrores nunca antes tais!
Mas, a mim mesmo infundido força, eu ia repetindo,
"É uma visita pedindo entrada aqui em meus umbrais;
Uma visita tardia pede entrada em meus umbrais.
É só isto, e nada mais".
E, mais forte num instante, já nem tardo ou hesitante,
"Senhor", eu disse, "ou senhora, decerto me desculpais;
Mas eu ia adormecendo, quando viestes batendo,
Tão levemente batendo, batendo por meus umbrais,
Que mal ouvi..." E abri largos, franqueando-os, meus umbrais.
Noite, noite e nada mais.
A treva enorme fitando, fiquei perdido receando,
Dúbio e tais sonhos sonhando que os ninguém sonhou iguais.
Mas a noite era infinita, a paz profunda e maldita,
E a única palavra dita foi um nome cheio de ais -
Eu o disse, o nome dela, e o eco disse aos meus ais.
Isso só e nada mais.
Para dentro então volvendo, toda a alma em mim ardendo,
Não tardou que ouvisse novo som batendo mais e mais.
"Por certo", disse eu, "aquela bulha é na minha janela.
Vamos ver o que está nela, e o que são estes sinais."
Meu coração se distraía pesquisando estes sinais.
"É o vento, e nada mais."
Abri então a vidraça, e eis que, com muita negaça,
Entrou grave e nobre um corvo dos bons tempos ancestrais.
Não fez nenhum cumprimento, não parou nem um momento,
Mas com ar solene e lento pousou sobre os meus umbrais,
Num alvo busto de Atena que há por sobre meus umbrais,
Foi, pousou, e nada mais.
E esta ave estranha e escura fez sorrir minha amargura
Com o solene decoro de seus ares rituais.
"Tens o aspecto tosquiado", disse eu, "mas de nobre e ousado,
Ó velho corvo emigrado lá das trevas infernais!
Dize-me qual o teu nome lá nas trevas infernais."
Disse o corvo, "Nunca mais".
Pasmei de ouvir este raro pássaro falar tão claro,
Inda que pouco sentido tivessem palavras tais.
Mas deve ser concedido que ninguém terá havido
Que uma ave tenha tido pousada nos meus umbrais,
Ave ou bicho sobre o busto que há por sobre seus umbrais,
Com o nome "Nunca mais".
Mas o corvo, sobre o busto, nada mais dissera, augusto,
Que essa frase, qual se nela a alma lhe ficasse em ais.
Nem mais voz nem movimento fez, e eu, em meu pensamento
Perdido, murmurei lento, "Amigo, sonhos - mortais
Todos - todos já se foram. Amanhã também te vais".
Disse o corvo, "Nunca mais".
A alma súbito movida por frase tão bem cabida,
"Por certo", disse eu, "são estas vozes usuais,
Aprendeu-as de algum dono, que a desgraça e o abandono
Seguiram até que o entono da alma se quebrou em ais,
E o bordão de desesp'rança de seu canto cheio de ais
Era este "Nunca mais".
Mas, fazendo inda a ave escura sorrir a minha amargura,
Sentei-me defronte dela, do alvo busto e meus umbrais;
E, enterrado na cadeira, pensei de muita maneira
Que qu'ria esta ave agoureia dos maus tempos ancestrais,
Esta ave negra e agoureira dos maus tempos ancestrais,
Com aquele "Nunca mais".
Comigo isto discorrendo, mas nem sílaba dizendo
À ave que na minha alma cravava os olhos fatais,
Isto e mais ia cismando, a cabeça reclinando
No veludo onde a luz punha vagas sobras desiguais,
Naquele veludo onde ela, entre as sobras desiguais,
Reclinar-se-á nunca mais!
Fez-se então o ar mais denso, como cheio dum incenso
Que anjos dessem, cujos leves passos soam musicais.
"Maldito!", a mim disse, "deu-te Deus, por anjos concedeu-te
O esquecimento; valeu-te. Toma-o, esquece, com teus ais,
O nome da que não esqueces, e que faz esses teus ais!"
Disse o corvo, "Nunca mais".
"Profeta", disse eu, "profeta - ou demônio ou ave preta!
Fosse diabo ou tempestade quem te trouxe a meus umbrais,
A este luto e este degredo, a esta noite e este segredo,
A esta casa de ância e medo, dize a esta alma a quem atrais
Se há um bálsamo longínquo para esta alma a quem atrais!
Disse o corvo, "Nunca mais".
"Profeta", disse eu, "profeta - ou demônio ou ave preta!
Pelo Deus ante quem ambos somos fracos e mortais.
Dize a esta alma entristecida se no Éden de outra vida
Verá essa hoje perdida entre hostes celestiais,
Essa cujo nome sabem as hostes celestiais!"
Disse o corvo, "Nunca mais".
"Que esse grito nos aparte, ave ou diabo!", eu disse. "Parte!
Torna á noite e à tempestade! Torna às trevas infernais!
Não deixes pena que ateste a mentira que disseste!
Minha solidão me reste! Tira-te de meus umbrais!
Tira o vulto de meu peito e a sombra de meus umbrais!"
Disse o corvo, "Nunca mais".
E o corvo, na noite infinda, está ainda, está ainda
No alvo busto de Atena que há por sobre os meus umbrais.
Seu olhar tem a medonha cor de um demônio que sonha,
E a luz lança-lhe a tristonha sombra no chão há mais e mais,
Libertar-se-á... nunca mais!
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LENORE Lenora
Ah, broken is the golden bowl! the spirit Ah, é quebrado o copo de ouro! o
flown forever! espírito voou para sempre!
Let the bell toll!- a saintly soul floats on Deixe o pedágio bell - uma alma santa flutua
the Stygian river; sobre o rio Estige!;
And, Guy de Vere, hast thou no tear?- E, Guy de Vere, tens nenhuma lágrima -
weep now or nevermore! ? Chorar agora ou nunca mais!
See! on yon drear and rigid bier low Veja! em yon drear e baixa bier rígida está o
lies thy love, Lenore! teu amor, Lenore!
Come! let the burial rite be read- the Vem! deixe o rito dos funerais ser lido a canção-
funeral song be sung!- funeral ser cantado! -
An anthem for the queenliest dead that Um hino para o queenliest mortos que já morreu
ever died so young- tão jovem-
A dirge for her the doubly dead in that Um canto fúnebre para ela os
she died so young. mortos duplamente em que ela morreu tão
“Wretches! ye loved her for her wealth jovem.
and hated her for her pride,
And when she fell in feeble health, ye "Miseráveis! vos amava por sua riqueza
blessed her- that she died! e odiava por seu orgulho,
How shall the ritual, then, be read?- the E quando ela caiu na
requiem how be sung saúde débil, benditos ela, que ela morreu!
By you- by yours, the evil eye,- by Como será o ritual, então, ser lido? - O
yours, the slanderous tongue réquiem como ser cantado
That did to death the innocence that Por você, pelo seu, o mau-olhado, - pela sua, a
died, and died so young?” língua caluniosa
Peccavimus; but rave not thus! and let Que fez para a morte da inocência
a Sabbath song que morreu, e morreu tão jovem? "
Go up to God so solemnly the dead
may feel no wrong. Peccavimus, mas elogios, portanto, não! e
The sweet Lenore hath “gone before,” deixar uma música Sabbath
with Hope, that flew beside, Vá até Deus tão solenemente os mortos podem
Leaving thee wild for the dear child that sentir-se nada de errado.
should have been thy A Lenore doce tem "ido antes", com Hope, que
bride. voou ao lado,
For her, the fair and debonair, that now Deixando-te selvagem para a
so lowly lies, criança querida que deveria ter sido o teu
The life upon her yellow hair but not caminho
within her eyes noiva.
The life still there, upon her hair- the Para ela, o justo e afável, que agora
death upon her eyes. está tão humilde,
“Avaunt! avaunt! from fiends below, the A vida sobre seu cabelo amarelo, mas não
indignant ghost is riven- dentro de seus olhos
From Hell unto a high estate far up A vida continua lá, após sua morte hair-
within the Heaven- o sobre seus olhos.
From grief and groan, to a golden
throne, beside the King of "Avaunt! avaunt! de fiends abaixo, o
fantasma indignada é rasgada-
Heaven! From Hell até uma propriedade de alto longe
Let no bell toll, then,- lest her soul, até dentro do-Céu
amid its hallowed mirth, De luto e gemido, a um trono de ouro, ao lado
Should catch the note as it doth float do Rei da
up from the damned Earth! Céu!
And I!- to-night my heart is light!- no Que nenhum de pedágio sino, então, - para
dirge will I upraise, que sua alma, em meio a sua alegriasantificado,
But waft the angel on her flight with a Deve pegar a nota como doth flutuar para
Paean of old days!” cima a partir da Terra maldita!
E eu! - Esta noite o meu coração é luz! -
Não vou ascender o dirge,
Mas waft o anjo em seu vôo com um hino
de velhos tempos! "Lenora

Ah, é quebrado o copo de ouro! o


espírito voou para sempre!
Deixe o pedágio bell - uma alma santa flutua
sobre o rio Estige!;
E, Guy de Vere, tens nenhuma lágrima -
? Chorar agora ou nunca mais!
Veja! em yon drear e baixa bier rígida está o
teu amor, Lenore!
Vem! deixe o rito dos funerais ser lido a canção-
funeral ser cantado! -
Um hino para o queenliest mortos que já morreu
tão jovem-
Um canto fúnebre para ela os
mortos duplamente em que ela morreu tão
jovem.

"Miseráveis! vos amava por sua riqueza


e odiava por seu orgulho,
E quando ela caiu na
saúde débil, benditos ela, que ela morreu!
Como será o ritual, então, ser lido? - O
réquiem como ser cantado
Por você, pelo seu, o mau-olhado, - pela sua, a
língua caluniosa
Que fez para a morte da inocência
que morreu, e morreu tão jovem? "
Peccavimus, mas elogios, portanto, não! e
deixar uma música Sabbath
Vá até Deus tão solenemente os mortos podem
sentir-se nada de errado.
A Lenore doce tem "ido antes", com Hope, que
voou ao lado,
Deixando-te selvagem para a
criança querida que deveria ter sido o teu
caminho
noiva.
Para ela, o justo e afável, que agora
está tão humilde,
A vida sobre seu cabelo amarelo, mas não
dentro de seus olhos
A vida continua lá, após sua morte hair-
o sobre seus olhos.

"Avaunt! avaunt! de fiends abaixo, o


fantasma indignada é rasgada-
From Hell até uma propriedade de alto longe
até dentro do-Céu
De luto e gemido, a um trono de ouro, ao lado
do Rei da
Céu!
Que nenhum de pedágio sino, então, - para
que sua alma, em meio a sua alegriasantificado,
Deve pegar a nota como doth flutuar para
cima a partir da Terra maldita!
E eu! - Esta noite o meu coração é luz! -
Não vou ascender o dirge,
Mas waft o anjo em seu vôo com um hino
de velhos tempos! "

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