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BIG DATA: UMA VISÃO SISTÊMICA

Big Data: a Systemic Vision


Alexandro Junior Dóro1, Marcelo Leonardo Tavares2, Lidiane Muniz Frigo3, Ana Paula Garrido de
Queiroga4, Luciene Cavalcanti Rodrigues5
1
Alexandro Junior Dóro, Acadêmico, Unilago, alexandrodoro2015@gmail.com
2
Marcelo Leonardo Tavares, Acadêmico, Unilago, marcelofgdr_lt@hotmail.com
3
Lidiane Muniz Frigo, Acadêmica, Unilago, lidianefrigo@hotmail.com
4
Docente do Curso de Engenharia de Produção, UNILAGO, anaproj.eng@gmail.com
5
Docente dos Cursos de Informática para Negócios, FATEC São José do Rio Preto | Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, IFSP
Votuporanga, luciene.etec@gmail.com

RESUMO: Big Data é um novo conceito que chega para revolucionar a relação das empresas com seus consumidores.
A produção de dados pela sociedade aumenta em níveis exponenciais, chegando atualmente a um zettabyte de dados
produzidos diariamente, a grande maioria através de e-mails, em redes sociais – como Twitter, Facebook, Linkedin -,
através do Global Positioning System (GPS) dos milhões de aparelhos celulares e da Internet das Coisas, em que as
máquinas estão conectadas à Rede produzindo milhares de bytes de dados a cada segundo (Pereira, 2016). Porém, é
preciso muita atenção quanto à privacidade e o direito da informação, pois a tendência atual é que com o Big Data as
fronteiras entre dados públicos e privados diminuam significativamente. E as empresas que forem capazes de dominar
todos estes dados e informações, dominarão o mercado empresarial público e privado.

Palavras Chave: Big Data; Zettabyte; Internet das Coisas; Rede; Bytes.

ABSTRACT: Big Data is a new concept that comes to revolutionize the relationship between companies and their
consumers. Data production by the company increases exponentially, currently reaching a zettabyte of data produced
daily, most of it through email, on social networks – such as Twiteer, Facebook, Linkedin – through the Global
Positioning System (GPS) millions of mobile devices and the Internet of Things, in which machines are connected to
the Net producing thousands of bytes of data every second (Pereira, 2016). However, much attention is needed on
privacy and the right to information, as the current trend is that with Big Data the boundaries between public and
private data will decline significantly. And companies that are able to master all this data and information will
dominate the public and private business market.

Keywords: Big Data; Zettabyte; Internet of Things; Network; Bytes.

1. INTRODUÇÃO

As tecnologias estão evoluindo e revolucionando de forma drástica a forma como as pessoas


lidam e interagem com o mundo. Desde o surgimento até a popularização da Internet, o ser humano é cada
vez mais dependente de máquinas para realização de tarefas e afazeres diários. Após a criação dos
smartphones, interagimos com o mundo através da Internet, 24 horas por dia, 7 dias por semana. E num
futuro muito breve, através da Internet das Coisas (IoT), vários objetos de nossas casas e trabalho também
estarão inteiramente conectados. Todos estes aparelhos rastreiam cada passo na Internet, e esses passos
são fontes geradoras de dados.
Quanto mais tempo passa-se conectado, mais dados são gerados, desde um e-mail enviado, uma
mensagem escrita nas redes sociais ou até mesmo deixar o GPS do celular ligado enquanto se movimenta,
tudo isso deixa rastros imperceptíveis que são transformados em dados.
Gera-se atualmente aproximadamente 1 zettabyte de dados por dia, mas, até então, a imensa
maioria desse volume era ignorada. Porém, percebeu-se em determinado momento que esses dados
podem ser valiosíssimos quando bem aproveitados, principalmente para as empresas, que podem obter
informações em tempo real, geradas diretamente por seus clientes. Para o governo, significam informações
sobre como a sociedade se comporta e formas mais fáceis de monitorar a população. Por outro lado, cria-
se uma fina barreira entre os benefícios da exploração de dados e a invasão de privacidade. Neste mundo
globalizado e constantemente conectado, surge então uma nova fonte de poder que não pode mais ser
ignorada. Os especialistas chamam de Big Data (Pereira, 2016).

2. OBJETIVO

O objetivo deste artigo é mostrar e compreender quão valiosa é a ferramenta Big Data, utilizada
atualmente nos mais variados cenários. Bem como descrever sua flexibilidade de emprego nos mais
variados setores e situações, seja sua utilização na configuração voltada para a indústria o não.

3. METODOLOGIA

3.1. O QUE É BIG DATA

Big Data traduzido para o português significa “grandes dados”, que na linguagem da ciência da
informação é ligado aos termos informação e conhecimento.
De acordo com Setzer (2001), dados é uma sequência de símbolos quantificados ou quantificáveis.
Com essa definição, um dado é necessariamente uma entidade matemática e, desta forma, é puramente
sintático.
Para Davenport (1998), dados é como uma simples observação sobre o estado do mundo. Sendo
ele facilmente estruturado e obtido por máquinas, além de ser quantificado com frequência. O dado é
facilmente transferível.
E para Russo (2010), dados são sinais que não foram processados, correlacionados, integrados,
avaliados ou interpretados de qualquer forma, e, por sua vez, representam a matéria prima a ser utilizada
na produção de informações. Ou seja, o Big Data é relacionado a informações, para Angeloni (2013), as
informações são dados com significado. A informação é considerada como dados processados e
contextualizados.
E essas informações estão ligadas ao conhecimento, pois obtendo as informações tem que haver
um conhecimento para que possa ser realizado algo através disso.
Segundo Angeloni (2003), define,

O conhecimento pode então ser considerado como a informação processada pelos


indivíduos. O valor agregado à informação depende dos conhecimentos anteriores
desses indivíduos. Assim sendo, adquirimos conhecimento por meio do uso da
informação nas nossas ações. Desta forma, o conhecimento não pode ser
desvinculado do indivíduo; ele está estritamente relacionado com a percepção do
mesmo, que codifica, decodifica, distorce e usa a informação de acordo com suas
características pessoais, ou seja, de acordo com seus modelos mentais. (ANGELONI,
2003, p.18).

Segundo Russo (2010), distingue os termos analisados na figura 1.


Figura 1: Dado x Informação x Conhecimento.
Fonte: Big Data: um estudo em gestão empresarial (2016).

Podemos entender que o Big Data surgiu da troca de informações e o conhecimento, assim
gerando os dados necessários para a satisfação de quem está envolvido. Então o Big Data utiliza dados, das
mais diversas fontes, como redes sociais, sites de pesquisas, fotos, vídeos, informações de GPS entre
outros.
De acordo com uma pesquisa realizada pela International Data Corporation (IDC) em 2011, relata
que quase 90% dos dados da internet são dados não estruturados. E esses dados não estruturados são
classificados em três tipos de acordo com Information Systems Audit and Control Association (ISACA):

 Dados voluntários: são aqueles criados e compartilhados, as redes sociais.

 Dados observados: são as gravações realizadas, por meio de celulares.

 Dados inferidos: são informações fornecidas para cadastro e outros afins.

Segundo Taurion (2013), o conceito de Big Data não é simplório, tendo em vista que não existe
consenso sobre o termo, sobre quais tecnologias o sustentam e sobre como torná-lo tangível, ou seja,
como transformar este conceito em soluções de negócio, agregando valor às organizações.
Ao decorrer dos anos a internet foi aumentando cada vez mais, e com isso a troca de informações,
pesquisas e o recolhimento de dados teve um salto muito grande, fazendo com que o Big Data esteja cada
vez mais entre a sociedade.
Para mostrar esse aumento abusivo a empresa Penny Stocks Lab, desenvolveu um infográfico que
mostrava em tempo real, a quantidade de dados gerada pela internet, esses dados foram coletados a partir
das 16 horas do dia 3 de junho de 2015 e terminou as 16horas do dia seguinte.
Pode-se visualizar na figura 2 que em um dia 86.400 segundos, foi produzido 1.950.393.600
gigabytes de dados.
Figura 2: Quantidade de dados produzidos em 24 horas.
Fonte: Big Data: um estudo em gestão empresarial (2016). Penny Stocks Labs (2015).

Com base nesses dados, podemos compreender que o Big Data se refere ao volume e variedades
dos dados. Com isso o Big Data também pode ser definido pelos 5 Vs:

 Volume: Quantidade de dados que são gerados é muito grande, assim o Big Data permite que
esses volumes de dados tenham um aproveitamento e não são descartados.

 Velocidade: A velocidade que os dados são gerados e armazenados e logo são analisadas e
processadas as informações.

 Variedade: A variedade com que os dados se apresentam, os dados podem vir de varias
formas, como redes sociais, cadastros, transações entre outros. Esses dados se apresentam
com formatos de banco de dados até dados não estruturados.

 Veracidade: São as informações verdadeiras naquele momento.

 Valor: Esse V é o que faz a relevância do Big Data, pois não adianta ter um volume grande de
dados, se eles não venham trazer um valor, para empresas é importante que os dados tragam
valores, e que analisem os custos e benefícios.

A figura 3 demonstra os 5 Vs no Big Data.


Figura 3: Os 5 Vs do Big Data.
Fonte: Logique Sistemas (2017).

Segundo Taurion (2014), o conceito de Big Data pode gerar valor para empresa é constatado,
principalmente, quando se percebe a oportunidade de reutilização destes dados. Utilizados primeiramente
em um único aspecto, eles podem ser analisados sobre uma diferente perspectiva ou mesmo poderá ser
combinado com os outros dados, de forma a indicar novas informações à empresa, que podem
transformar-se em valiosas decisões.
De acordo com Davenport (2014), apesar de Big Data ser uma novidade, a noção de analisar dados
de forma a gerar vantagem competitiva aos negócios já existe há algum tempo sob nomes diferentes. A
grande inovação com relação ao Big Data é, não só seu volume exacerbado e a velocidade quase em tempo
real com que surgem, mas também o fato destes dados serem, em sua maioria, não estruturados.
Podemos entender que o Big Data vem com a evolução da tecnologia, pois antes do Big Data ser
descoberto, havia outros termos para pesquisas e análises de dados que eram/foi utilizado no decorrer dos
anos. A figura 4 explica as terminologias.
Figura 4: Terminologia para o uso e a análise de dados.
Fonte: Big Data: um estudo em gestão empresarial (2016). Davenport (2014, p.10).

O Big Data se destaca pelo grande volume de informações que ele capta em toda rede de internet,
fazendo com que seja termo que trará muitas vantagens competitivas para as empresas.

3.2. TECNOLOGIAS PARA BIG DATA

Para que o Big Data seja utilizado de uma maneira que venha alcançar seus objetivos, são
necessários utilização de tecnologias para que organize todas as informações que o Big Data venha a
conseguir.
Segundo Davenport (2014), a grande vantagem das tecnologias de Big Data é que a maioria delas é
gratuita ou barata, não sendo necessário grandes investimentos por parte das empresas neste sentido. No
entanto, para arquitetar e programar esses softwares faz-se necessário uma equipe extremante
especializada e bem treinada, o que demanda tempo e um custo elevado.
A figura 5 mostra a visão geral de algumas tecnologias utilizadas para o Big Data.
Figura 5: Visão geral das tecnologias do Big Data
Fonte: Big Data: um estudo em gestão empresarial (2016). Davenport (2014, p.10).

Essas tecnologias de Big Data são divididas sob duas visões:

 As tecnologias com análises de dados, seu principal representante é Hadoop MapReduce


(HMR). O Hadoop é umas das principais tecnologias do Big Data, foi criado pela Yahoo em 2005.

 As tecnologias de infraestrutura, que armazena e processa os dados, realizados pelo banco de


dados Not Only Structured Query Language (NoSQL). Alguns exemplos são o Big Table utilizado
pela Google, DynamoDB utilizado pela Amazon entre outros.

Outra tecnologia com bastante importância é o Stream Process, sua diferença em relação ao
Hadoop, é que ele faz uma análise em tempo real. A vantagem dessa tecnologia é como ele faz uma análise
em tempo real, permitindo que as respostas sejam imediatas ao que esta sendo analisado. Para a melhor
utilização dessa tecnologia, é de extrema importância a utilização das nuvens, pois ela tem a capacidade de
armazenamento muito grande, e comparando ao armazenamento físico ela é muito mais vantajosa.

4. BIG DATA NAS EMPRESAS

Com todo esse avanço tecnológico, cabem as empresas a aderirem meios para obter seus objetivos,
e ganharem o mercado, pois o mercado está cada vez mais competitivo.
Então é de extrema importância que os gestores determinem a melhor estratégia para o uso do Big
Data, pois com ele a empresa recebe todas as informações de seus clientes, e com isso podem adotar
soluções para que ganhe ainda mais seus clientes, satisfazendo suas necessidades. Também trazendo
benefícios para empresa, como diminuir custos, traçar metas objetivas entre outros.
Segundo Taurion (2013), ignorar o Big Data é perder espaço no mercado, ao mesmo tempo em que,
investir excessivamente sem antes entender quais são os potenciais e limitações do Big Data é
extremamente prejudicial ao negócio.
Para Magalhães (2014), as organizações devem aproveitar-se do Big Data para coletar dados
relevantes que sejam úteis a estratégia de seu negócio, utilizando estas informações para melhorar um
produto, melhorar uma estratégia de marketing, diminuir gastos e o desperdício de recursos e destacar-se
perante seus concorrentes ao disponibilizar um serviço que satisfaça seu cliente.
E mesmo com todo esse avanço da era digital, algumas empresas não utilizam o Big Data como
estratégia para alavancar seus negócios, isso fazendo com que fiquem atrás das empresas que já utilizam
esse conceito ao seu favor.
A Harvard Business Review, fez uma pesquisa em 2013, com 951 pessoas, e a maioria delas
conhecem o conceito Big Data, mas só 28% utilizava o Big Data em suas empresas para tomar melhores
decisões e novas oportunidades de negócios, 23% utilizam uma estratégia para o Big Data, 6% afirmam que
Big Data é o termo chave para as funções da empresa e 3% afirmaram que a empresa sabe utilizar o Big
Data nos negócios.
A figura 6 demonstra o uso do Big Data.

Figura 6: Uso atual e estratégia para Big Data.


Fonte: Big Data: um estudo em gestão empresarial (2016). HARVARD BUSINESS REVIEW (2013).

Mas com certeza nos dias de hoje, o Big Data é bem mais utilizado pelas empresas, elas já acataram
o Big Data como uma das estratégias para manter o sucesso.
De acordo com Magalhães (2014), com a tecnologia de Big Data, as organizações podem melhorar
suas operações, oferecer melhores produtos, desenvolver relacionamentos mais profundos com os clientes
e se transformar em organizações mais ágeis e preditivas, distanciando-se dos concorrentes.
O Big Data está sendo utilizados em muitas áreas e obtendo sucesso, tais como:

 Banco: Grandes números de informações, os bancos necessitam encontrar maneiras


inovadoras para gerenciamento do Big Data. Tem grande importância o uso, pois conseguem
aumentar a satisfação do cliente e ao mesmo tempo minimiza os riscos de fraudes.
 Ensino: Utilizado para ajudar os alunos que se encontram em risco, acompanhamento aos
alunos se eles estão evoluindo e também implementação de sistemas de avaliação bem
melhores e auxilio aos professores e diretores.

 Governo: Gerenciamento de serviços públicos, prevenção da criminalidade e transparência e


privacidade das informações.

 Saúde: Cadastro dos pacientes, forma de tratamentos e informações. Como essa área necessita
de uma rapidez e informações claras e concretas, os dados informados precisam ser
gerenciados de uma maneira eficaz, assim podendo encontrar insights que podem melhorar o
atendimento.

 Manufatura: Aumento da qualidade e produção, diminuindo os desperdícios. As empresas


estão trabalhando com análises de dados, isso significa que os problemas podem ser resolvidos
rapidamente e as tomadas de decisões mais rápidas e objetivas.

 Varejo: A forma de venda, de maneira que agrade ao cliente e criando conceitos para um
amento e melhoria nas vendas.

Segue alguns casos de companhias e instituições de sucesso que comprovam a poderosa


tecnologia, usada para negócios de qualquer segmento e tamanho, mostrando o quanto as empresas têm
investido nas soluções Big Data, realizando captação e interpretação e análise de grande volume de dados.

 Ministério da Justiça – Brasil: O Objetivo do Ministério com o uso do Big Data é identificar
indícios de ações ilícitas, sobretudo ligadas à lavagem de dinheiro.

 Maplink: Empresa especializada na digitação de mapas usa o software por satélite rastreando
mais de 400 mil automóveis em São Paulo em tempo real.

 UPS: Empresa norte-americana de transporte e logística. Instalação de sensores em todos os


veículos da empresa permitiu que chegasse a uma solução para suas rotas, onde buscava
otimização do cronograma de rotas, com mais eficiência e menos dispendioso.

 NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration): Empresa pertence ao governo dos
EUA, instalaram sensores para o aumento da eficiência e exatidão das previsões atmosféricas,
predições de tempestades e tornados com antecedência.

 NIKE: Maior fabricante de artigos esportivos do planeta, o intuito de desenvolver um software


que fosse usado por praticantes de running, informando frequência de batimentos cardíacos,
velocidade, quantidade de passos, etc.., integrando este app com a redes sociais, multiplicando
a quantidade de dados gerados.

 DANONE: A Danone norte-americana, fez uso do Big Data para melhorar sua cadeia logística de
um produto (Grego), tornando possível apenas com o cruzamento de informações de rotas,
tempo de entrega e prazo de validade.

 J.P MORGAN: O banco norte – americano trabalha há nãos com estudos de algoritmos
complexos, conceitos de redes neurais e cruzamentos de dados por meio de sistemas de Big
Data analytics para prever tendências e entender quando comprar ou vender ações.
 ROLLS – ROYCE: Empresa automobilística inglesa, subsidiária da BMW, vem implantando
soluções Big Data para otimizar seus processos de manutenção. Os motores e sistemas de
propulsão dos veículos têm centenas de sensores embutidos, que registram todos os detalhes
de funcionamento das máquinas, que enviam aos engenheiros da marca dados em tempo real
sobre quaisquer mudanças de desempenho delas, diagnosticando falhas, corrigindo-as ou
evitando-as, diminuindo o custo de manutenção de seus veículos.

 AMERICAN EXPRESS: Empresa norte-americana de serviços financeiros passou a investir em Big


Data ao perceber que os insights gerados pelas ferramentas tradicionais de BI não estavam
sendo suficientes para diminuir as taxas de seus clientes. Após a implementação de uma
solução de Big Data em seus processos, a American Express acredita ser capaz, por exemplo, de
identificar 24% de seus clientes australianos que pretendem encerrar suas contas dentro dos
próximos quatro meses.

 UNDER ARMOUR: Uma das empresas rivais da NIKE, a Under Armour, também tem implantado
a análise de coletas de dados em suas estratégias, investindo 710 milhões de dólares na compra
de três criadoras de aplicativos de ginástica. A fim de ter acesso aos dados dos mais de 120
milhões de usuários combinados deste aplicativo (app).

 PINTEREST: Rede social de compartilhamento de imagens, recentemente com mais de 150


milhões de usuários ativos mensais. Um de seus triunfos de sucesso é a utilização de Big Data,
personalizando ao máximo a experiência de seus usuários.

Outros exemplos são: Netflix, Nissan, Amazon, Mc Donald ‘s, Starbucks, Apple, Spotify e a febre do
Pokémon Go.

4.1 BIG DATA NA INDÚSTRIA 4.0

O Big Data na indústria 4.0 é de extrema importância, pois nas indústrias que fazem parte desse
conceito, sua produção é automatizada e as informações que são efetuadas no processo são realizadas por
meio do Big Data.
Através do Big Data as tomadas de decisões ficam mais rápidas fazendo com que o processo fique
mais qualificado, tornando o produto/serviço com mais qualidade.
Há vários benefícios que a utilização do Big Data pode trazer para a indústria 4.0, entre elas
destacam-se:

 Diminuição de operadores: As máquinas são todas automatizadas, assim diminuindo mão-de-


obra.

 Fim do planejamento reativo: As informações serão sempre realizadas em tempo real, e o


sistema realimenta as informações.

 Todo sistema será preditivo: O sistema irá prever qual tempo real para parada das máquinas
para realização da manutenção.

 Diminuição nas paradas de produção.


 Otimização de custos operacionais: Diminuição dos desperdícios, e outros problemas que
possam vim ocorrer na produção.

Com isso tornando as empresas mais competitivas e os produtos com mais qualidade, agradando
os clientes, e os gestores por ter uma lucratividade maior e todo o processo de produção da empresa
bem qualificado.
O Big Data será cada vez mais utilizado para que as empresas consigam alcançar patamares ainda
maiores, fazendo com que seus produtos sejam cada vez melhores.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O trabalho com o Big Data tem uma grande importância, abrangendo todos os segmentos, onde
gera-se ótimos resultados em seus negócios, permitindo o mapeamento e permite também as empresas a
compreenderem o perfil de seus consumidores, otimizando processos e enxergando eventuais mudanças e
novas tendências antes dos concorrentes.
O dinamismo da troca de informações invadiu o universo empresarial, deixando o estático para
trás, coletando e processando dados através de poderosos softwares em um trabalho aprofundado. A
transformação em dados se dá por um simples acesso a qualquer site, envio de e-mail, redes sociais, onde
estes deixam rastros em cada passo do que é feito enquanto conectados na Web, tornando um grande
potencial gerados de dados valiosíssimos, podendo ser bem aproveitados, principalmente por empresas
obtendo informações do seu cliente em tempo real, fazendo uso das mesmas de forma vantajosa e
estratégica.
Segundo Valêncio (2014), com o Big Data o universo de onde podemos extrair informações
expandiu-se de maneira violenta. O potencial de processamento das máquinas e a capacidade dos
algoritmos tiveram de se multiplicar. Agora os dados podem vir de qualquer lugar. Não têm mais fronteiras.
(Valêncio, Carlos 2014, unespciência).
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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<http://unespciencia.com.br/2014/08/01/computacao/>. Acesso em 13 mar. 2018.

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<https://canaltech.com.br/big-data/Big-Data-e-industria-e-hora-de-entender-e-aprender-a-usar/>. Acesso
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https://canaltech.com.br/big-data/Big-Data-os-cinco-Vs-que-todo-mundo-deveria-saber/>. Acesso em 01
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data>. Acesso em 01 abr. 2018.

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<https://exame.abril.com.br/tecnologia/as-informacoes-que-voce-pode-obter-com-analise-de-big-data/>.
Acesso em 18 mar. 2018.

Logique Inteligência em Sistemas. Big Data na Indústria 4.0: Tudo que você sempre quis saber a respeito.
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curso. Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2016. Disponível em:
<http://pantheon.ufrj.br/bitstream/11422/169/1/Big%20data%20-
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data/what-is-big-data.html>. Acesso em 18 mar. 2018.

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