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GERALDO MEDEIROS JR.

0 corpo humano sob a perspectiva do


espírito Inclui experimentos
práticos para. o
desenvolvimento
parapsíquico
m

Introdução

Este trabalho foi escrito ao longo de 2 anos seguidos, com a finalidade de mostrar ao público sério
e interessado no auto-conheci-mento, como a energia inteligente, a consciência (conhecida como espírito
pelos religiosos e espiritualistas), se interage com o veículo de manifestação tridimensional, o corpo.
Existem muitas obras que mencionam a existência de tal força inteligente, mas nenhuma detalha
de maneira técnica esta inter-relação.
O conhecimento foi rastreado e adquirido através de minhas viagens fora do corpo. Contei com o
auxílio de uma modesta bibliografia e de consciências que não mais dependem do corpo físico, mas um
dia já se manifestaram através de um. Estas resumiram de maneira concisa o que o leitor encontrará nas
próximas páginas.

Estando livre do corpo físico, torna-se mais fácil perceber o funcionamento do complexo orgânico,
além do que, amplificamos nossa capacidade de percepção, sendo plenamente possível perceber in loco a
relação energética consciência/corpo.

Esta obra não é a palavra definitiva sobre o parafuncionamento psicorgânico. Trata-se de uma
ótima oportunidade para que pessoas de mente aberta passem a pesquisar e compreender mais a poten-
cialidade inerente a qualquer ser humano que busca a autoconsciência existencial. Iodos os dados aqui
reunidos deverão ser concebidos como um convite à pesquisa científica, e não como um guia esotérico ou
religioso. Aproveito para declarar que estou isento de qualquer dogma religioso ou linha filosófica. Para
compreender a existência humana c a autoconsciência independemos destas muletas.

Os assuntos aqui expostos poderão ser comprovados pelo leitor se o mesmo dedicar algumas horas
por dia para ler, pesquisar e praticar os exercícios propostos. Tais exercícios foram minuciosamente sele-
cionados para se adaptarem à vida cotidiana de pessoas que não possuem muito tempo disponível. Apesar
disto, a prática será suficiente para provar a transexistência consciencial, ou seja, o fato de que não nos
limitamos ao corpo físico e nem somos prisioneiros dele.

O livro em si poderá ser consultado de várias maneiras. Uma delas é a leitura corrida, e a outra é a
consulta aleatória para acesso a assuntos específicos de interesse do leitor. Os tópicos seguem uma
seqüência que vai da explanação sobre o que somos consciencialmen-te falando, passando pela rede
nervosa, e chegando até à recepção dos impulsos conscienciais que vitalizam o complexo fisiológico.

7
Em suma, podemos dizer que o Homem é um complexo energético, composto de
vários corpos e não tão-somente do que conhecemos como corpo físico. No comando destes corpos, está
a essência principal, a consciência. É esta que rege o funcionamento de todo o processo energético-
orgânico.Todas as sensações básicas e, também, as de prazer e angústia não são sentidas no físico, mas
sim, na consciência encarnada. A reação orgânica é a resposta ao estímulo energético enviado pela
consciência.

Neste livro também alerto sobre a psicoecolovibração, a qual, nada mais é que um tipo de energia
gerada pela atividade mental de cada um de nós e liberada para o meio ambiente. Existem dois tipos de
psicoecolovibração: a vital, quando os pensamentos são de natureza positiva, e a letal, quando esta é de
natureza negativa. Esta energia tem a propriedade de ativar a energia orgônica (energia vital) universal,
mas quando de natureza negativa transmuta-a de maneira letal causando problemas orgânicos. O Homem
está doente não por motivos da existência de vírus ou bactérias, mas por causa da energia letal que cria a
cada segundo graças â sua mente negativa. As evidências são claras, basta apenas pesquisar o mundo à
sua volta e perceberá o ambiente psicopatológico no qual vivemos.

Habitamos este orbe temporariamente e, portanto, devemos compreender melhor nossa inter-
relação com ele. Transmitimos para este local onde vivemos todas as nossas características,
principalmente a característica bélica que faz parte de nossa natureza. Até hoje o ser humano nada mais
aprendeu que se deve lutar pelo poder e posse. Em conseqüência, vivemos num mundo que se degrada
cada vez mais.

Gostaria de ressaltar que, aquele que se identificar com o esforço de buscar a si mesmo, estará se
preparando para não mais retornar a este orbe. E, se assim for, nada mais útil para a autoconsciência, do
que aprender um pouco mais sobre o que faz aqui, seu destino, e em que tipo de veículo se manifestou
tridimensionalmente durante a vida física.

Geraldo Medeiros Jr.

<s
índice analítico

PARTE I

Capítulo 1. Consciência Encarnada. Força Essencial


que move o corpo f9

15. Pré-História 19
16. Alma 19
17. Espírito 20
18. Consciência Encarnada 20
19. Totalidade 21
20. Evolução 21
21. Consciência da Psicologia 21
22. Fatos sobre a existência da Consciência Encarnada 22
23. Para-anatomia da Consciência 23
24. Localização da Consciência Encarnada 30
LI. A busca pela essência inteligente no corpo humano 31

12. Conexão entre Consciência encarnada e o

corpo humano 33

15. Cérebro 34
16. Potencial do cérebro 34
17. A misteriosa energia magnética do cérebro 35
18. O cérebro e as percepções sutis 37

Capítulo 2. A inter-relação entre consciência

encarnada, cérebro e corpo 41

15. União 41
16. Provas 42
17. Vida 44
18. Desenvolvimento 44
19. Ramificações 45
20. Memória 45
21. A evolução da consciência exige cérebros

aperfeiçoados 45

15. A Consciência Encarnada e o cérebro médio 47


16. A Consciência Encarnada e o cérebro anterior 47
17. A Consciência Encarnada e os dois

hemisférios cerebrais 47

<■)
15. A Consciência Encarnada e o dano cerebral 48
16. A Consciência Encarnada e funções hemisféricas 49
17. Capacidade hemisférica diferente 50
18. Proposta de pesquisa sobre a energia emitida

pela Consciência Encarnada para o cérebro 51

31. Reflexão 54

Capítulo 3. A Consciência Encarnada, sistema


neurológico e os componentes cerebrais 57

15. Sistema nervoso 57


16. Noções gerais sobre o Sistema Nervoso 59
17. Sensores 60
18. Sistema Nervoso Central (SNC) 61
19. Sistema Nervoso Autônomo (SNA) 63
20. Como a Consciência Encarnada capta os

impulsos do corpo físico 65

15. Energia 67
16. Campos magnéticos da Consciência

Encarnada (Cápsulas) 70

15. Atividade funcional das cápsulas energéticas 71


16. Seqüência de impulsos 73
17. Psicoecolovibração (PEV) 74
18. Psicoecolovibrações e o estado de ânimo 75
19. Psicoecolovibração e a luz 76
20. Psicoecolovibração e a onda cíclica
comportamental (OCC) 77

15. Além do biorritmo 78


16. Como a OCC determina o comportamento

do Homem 79

15. A OCC c o fator orgânico 79


16. Diferencial entre OCC e PEV 81
17. A OCC e o Sistema Nervoso 82
18. Córtex Cerebral e sua constituição 82
19. Glia '. 82
20. Autoconsciência e o Córtex Cerebral 83
21. Consciência Encarnada e as áreas

encefálicas (energia emocional) 85

15. A Consciência Encarnada e o tronco encefálico 86


16. Consciência Encarnada e o hipotálamo 87
17. A Consciência capta influências
extratridimensionais e o hipotálamo reage 88

15. A Consciência Encarnada e o tálamo 88


16. O tálamo nos anfíbios 90
17. A Consciência Encarnada e a área pré-frontal 90
18. A Consciência Encarnada e a lesão parieto-occipital 92
19. A Consciência Encarnada e o sistema límbico 93
20. Conexões entre a Consciência Encarnada

e o sistema límbico 93

15. A Consciência Encarnada e o giro do cíngulo 95


16. A Consciência Encarnada e o hipocampo 95
17. Considerações finais 95
18. As células nervosas manifestam o

que a Consciência quer transmitir 96

15. A Consciência Encarnada e os neurônios 98


16. Impulsos entre a Consciência Encarnada

e o neurônio 98

70. Tempo de impulso/reação entre a

Consciência Encarnada e o corpo físico 100

15. O hipofluxo e a transmissão interneuronal 100


16. A Consciência Encarnada e os impulsos

nos terminais axônicos 101

15. Funcionamento de outros tipos de neurônios 102


16. Neurônio aferente (Sensitivo) 102
17. Neurônio eferente (Motor) 103
18. Neurônio de associação 104
19. A Consciência Encarnada, Células Nervosas e hormônios . 104
20. A Consciência Encarnada e o sistema on-line 105

15. Reflexão 106


16. Criação do cérebro eletrônico 112
17. A Consciência Encarnada e o

transplante cerebral 112

PARTE II

Capítulo 4. A Consciência Encarnada, e a mente 119

15. Mente 119


16. Considerações medievais sobre a mente 120
17. A Consciência Encarnada e a mente 121
18. A Consciência Encarnada e os pensamentos 121
19. Hierarquia energética da Consciência Encarnada 124
20. Ileterarquia energética da Consciência Encarnada 125

10
li
15. A Consciência Encarnada, dor e prazer 126
16. A Consciência Encarnada, Ego e Autoconsciência 128
17. A Consciência Encarnada e a individualidade 132
18. A Consciência Encarnada e a consciência mental 132
19. A Consciência Encarnada, sinais e signos 134
20. A Consciência Encarnada e o eslado

alterado de consciência 134


15. Alterando o estado de consciência 135
16. A Consciência Encarnada e as realidades 136

Capítulo 5. A Consciência Encarnada e a memória 143

15. Platão 143


16. Hipóteses 144
17. A memória da Consciência Encarnada 144
18. Moléculas de memória 145
19. RNA e a Memória 145
20. Memória. Os conceitos dos nossos dias 146
21. Perspectiva da Consciência Encarnada 146
22. A Consciência Encarnada e a molécula de memória 148
23. Microconsciência chamada célula 148
24. Malabarismo mnemônico 149
25. A Consciência Encarnada e a memória holográfica 149
26. A memória c armazenada por um

princípio holográfico 151


15. A Consciência Encarnada/Cérebro/Holograma 151
16. Imagens múltiplas 152
17. Memória e individualidade 153
18. A Consciência Encarnada e outros tipos de memória 154
19. Flexibilidade temporal da memória 155
20. A Consciência Encarnada e o armazenamento

da memória 156

114. Memória cósmica 157

Capítulo 6. A Consciência Encarnada e a emoção 161

15. A Consciência Encarnada e a emoção 161


16. Fluxo fisiológico das emoções 162
17. Variações de cargas emocionais 164
18. Alavanca 164
19. Intervenção emocional 166

12

15. Manifestação emocional 166


16. O Controle emocional .". 167
17. Cápsulas energéticas 168

Capítulo 7. A Consciência Encarnada e a percepção 171

15. Bancos de memória magnética 171


16. Percepção de profundidade e distância 174
17. Percepção de distância é relaliva 174
18. A Consciência Encarnada e a percepção 175
19. Percepção visual 176
20. imagens mentais 177
21. Realidade 177
22. Percepção cxtra-sensorial 180
23. Manifestações parafísicas da Consciência Encarnada 183
24. Percepção íntra-uterina 1.98

Capítulo 8. A Consciência Encarnada e o pensamento 205

15. Rótulo 205


16. Pensar 205
17. Intensidade do pensamento 209
18. Pensamento não-dirigido 210
19. Pensamento dirigido 210

15. Negativo ou Positivo 211


16. Conclusão 211

Capítulo 9. A Consciência Encarnada e a inteligência 213

J40. A Consciência Encarnada e a Inteligência

cm interação 213

Capítulo 10. A Consciência Encarnada e o aprendizado 219

15. A concentração 219


16. Reflexos 220
17. Consciência Encarnada, instinto e

aprendizado 220

Resumo

Capítulo 11. A Consciência Encarnada e o inconsciente 223

144. A rede energética de informação (REI) 226

13
Capítulo 12. Conclusão gerai sobre a Consciência
Encarnada e a mente 231

PARTE III

Capítulo 13. Origem da terapêutica energética 235

J45. Medicina Antiga 235

15. Hipócrates 237


16. Galeno 239
17. Diferença entre a medicina hipocrática e galênica 241

Capítulo 14. Saúde e doença 245

15. Antiga definição de saúde 245


16. O que é saúde? 246
17. Saúde relativa 248
18. Doença 249
19. Origem da doença 250
20. A Consciência Encarnada/Energia-emoção/Tempo 253

PARTE IV

Capítulo 15. Consciência Encarnada e a genética,

células, tecidos e órgãos 257

155. Relação entre a Consciência Encarnada

e a Genética 258
15. A Consciência Encarnada e o ADN 258
16. A força do pensamento e o ADN 259
17. A Consciência Encarnada e a Hereditariedade 260
18. A Conquista do Gen 264

Capítulo 16. A Consciência Encarnada e a célula 265

15. A Consciência Encarnada c o Núcleo Celular 265


16. A Consciência Encarnada, Citoplasma e Organelas 269
17. Cultura de células isoladas 279
18. Drogas e células 279
Capítulo 17. A Consciência Encarnada e os tecidos 281

15. A Consciência Encarnada e os Tecidos Básicos 281


16. A Consciência Encarnada e o Tecido Epitelial (epitélio) .. 282
17. A Consciência Encarnada e o Tecido Conjuntivo 283
18. A Consciência Encarnada e o Tecido Nervoso 286
19. A Consciência Encarnada e o Tecido Muscular 286
20. A Consciência Encarnada e o Tecido Ósseo 287

Capítulo 18. Consciência Encarnada, órgãos e sistemas 291

15. A Consciência Encarnada e os Órgãos 291


16. A Consciência Encarnada e o Sistema Digestivo 300
17. A Consciência Encarnada e o Sistema Urinário 303
18. A Consciência Encarnada e o Sistema Reprodutor 305

Capítulo 19. Consciência Encarnada, glândulas,


gânglios e hormônios 313

PARTE V

Capítulo 20. A Consciência Encarnada e a psicopatologia 321

15. A Consciência Encarnada e o reencarne 321


16. A Consciência Encarnada e a psicopatologia 324
17. Comunicação com outros mundos

e a psicopatologia 330

177. Oscilações da Consciência — Freqüência

de outros mundos 334

15. Aumentos da consciência psicológica 335


16. Alterações psicóticas da consciência psicológica 336
17. Efeitos dos mundos em nossa personalidade 338
18. A Consciência Encarnada e a Lavagem Cerebral 340

PARTE VI

Capítulo 21. Energia cósmica, energia consciencial

e energia psicofísica 345

14
15
15. A Consciência Encarnada e a Energia Cósmica 345
16. A Consciência Encarnada e a Energia

Consciencial 350

184. A Consciência Encarnada e a

Energia Psicofísica 351

Caso 1 T 352

Caso 2 352

Caso 3 353

Caso 4 353

Caso 5 354

Caso 6 355

Caso 7 356

PARTE VII

Capítulo 22. Exercícios práticos para o desenvolvimento


da consciência 361

15. Instruções básicas para a prática dos exercícios 361


16. Relatório do praticante 362
17. Técnica da relaxação 362
18. Respiração .' 363

18°. Concentração 364

15. Absorção e potencialização da energia cósmica 365


16. Psicomelria 366
17. Troca de energia 369
18. Sondagem energética 371
19. Defesa energética 372
20. Como ver a psicoenergia 373
21. Sintoni/.ando-se com uma outra pessoa 374
22. Comunicação psíquica 374
23. Cura psicoenergélica 375
24. Meditação Transconsciencial Ativa (MTA) 376
25. A Técnica do Observador— Formas-Pensamento 381
26. Projeção Extratísica 399

Planilha de experimentos 412

Ilustrações 413

Bibliografia mundial 427


Glossário 435

PARTE I

CONSCIÊNCIA ENCARNADA
FORÇA ESSENCIAL QUE
MOVE O CORPO
16
Capítulo 1

Consciência Encarnada Força essencial que move o


corpo

O intuito deste capítulo é apresentar esclarecimentos e evidências incontestáveis sobre a


existência de uma força que dirige, controla e anima o mecanismo neuro-orgânico de cada um de nós: a
Consciência Encarnada.

Antes de nos aprofundarmos, faremos um breve apanhado histórico sobre esta força inteligente
cujo atributo principal é a inteligência.

01. Pré-História
Através das escavações arqueológicas somos capazes de examinar que o homem de Neanderthal,
que viveu no período de 60.000 a 35.000 anos a.C, não só tinha consciência da morte como também da
sua transcendência e renascimento. Os mortos eram sepultados com os objetos que acreditavam serem
úteis na jornada para outro mundo e outra vida. Desta forma, concluímos que estes primitivos sabiam, de
alguma forma que algo inteligente residia no corpo, ou melhor, que este era animado por uma força.

02. Alma
Os antigos egípcios (5.000 anos a.C.) afirmavam que uma força essencial movia o corpo. Ela
linha como atributo a inteligência e se libertava do mundo físico no momento da morte. Era crença que a
alma (ha — na linguagem egípcia) levava consigo as características físicas e comportamentais
adquiridas neste mundo para a terra dos mortos, podendo retornar através da reencarnação. Os
seguidores da tradição hermética acreditavam que ela detinha a força do Todo, podendo receber e
transmitir a energia constante em todo o Universo. Já Aristóteles preconizava a alma como o princípio
vital do Homem. Anaxímenes dizia que a alma mantinha agregada a si, por atração, o

19
X

corpo. No próprio vocabulário grego a palavra psique significa alma, mente e vida. Portanto,
concluímos que alma é o princípio vital que movimenta um corpo.

03. Espírito
Do latim Spiriíus, que significa respiração ou ar. Ao longo do tempo, pessoas de várias crenças
religiosas vêm empregando o conceito de espírito de maneira totalmente errônea. O espectro que se
manifestava cm formato antropomórfico, e que já não pertencia a este mundo tridimensional, era
chamado de espírito. Na verdade a expressão espírito significa vida transcendente, força e energia que
advém da alma. Num sentido mais amplo, o espírito de qualquer coisa é a qualidade vital que torna a
manifestação possível. Em nosso próprio dia-a-dia utilizamos o termo espirituoso para designar um
indivíduo que é cheio de energia e astuto.

04. Consciência Encarnada


Agora chegamos bem próximo do conceito da força que rege a totalidade mente-corpo.
Chamarei esta força inteligente de Consciência Encarnada. Esta terminologia será empregada daqui
em diante no lugar de alma e espírito, no intuito de nos desvincularmos das amarras religiosas, místicas
e sacras tão peculiares á este tipo de tema. Além do mais, a preferência ao termo Consciência
Encarnada é devido a sua abrangência de definição, ampliando racionalmente o conceito até então
conhecido apenas através de doutrinas secretas, religiões e seitas.

Consciência Encarnada é uma expressão inteligente e individualizada da Totalidade que atua em


interação com o meio ambiente físico e mental. Quando dirigida sua atenção para o ambiente físico,
manifesta-se em sincronia com o tempo e espaço. Já no plano mental, não necessita obedecer a esta
seqüência linear de eventos, pois a manifestação é puramente energélica-irradiante e interdimen-sional,
ou seja, manifesta-se com a velocidade do pensamento, rompendo barreiras de qualquer espécie. Para
quem vivenciou ao menos uma experiência fora do corpo (EFC), poderá compreender melhor a que me
refiro"'. Ao longo de sua permanência junto ao corpo físico, a consciência encarnada terá adquirido
conhecimento e evoluído relati-vamente'2'. Graças a esta relação, podemos assim construir a idéia de

15. Sugerimos ;i leitura do livro Relalo.s de uni 1'nijclor ICxíratísico — do autor— Editora Pelil.
16. Explanarei a relatividade desta evolução nos próximos tópicos.
inter-relação entre as realidades de dois mundos distintos que coexistem simultaneamente, ou seja, a
realidade do corpo humano e a realidade da consciência encarnada.

05. Totalidade
Mencionei acima o termo Totalidade. Me refiro à fusão de todas as consciências. O chamado
deus de todas as religiões é a união total destas consciências em seus variados níveis de evolução.
Somos a própria manifestação deste Todo individualizado.

06. Evolução
A consciência, independentemente de estar ou não vinculada a um corpo físico (quando não
mais possui um corpo físico, perde a denominação de consciência encarnada e passa a ser somente
consciência), possui várias maneiras de evoluir. Considerando isto, podemos classificar três tipos
diferentes de consciências em fase evolutiva, como segue:
15. — Consciências que acreditam que a reencarnação é a maneira mais eficaz de expurgar sutis
máculas. Após um determinado período de permanência neste plano tridimensional, concluem
por si só, que estarão prontas para assumirem a posição de seres que não mais necessitarão
reencarnar.
16. — Consciências que se submetem ao plano tridimensional no intuito de angariarem
conhecimento.
17. — Consciências que simplesmente gostam do plano tridimensional e dele não querem se
desvincular. Daí o eterno ciclo reencamatório.
Para as consciências que se encaixam nos conceitos 06.01 e 06.03, a única maneira de se
desvincularem do plano tridimensional c através da autoconsciência transexistencial. Isto significa que, a
partir do momento cm que a consciência adquirir conhecimento ou reconhecimento sobre si mesma e sua
transcendência, poderá dominar suas próprias falhas existenciais, c assim, queimar etapas no seu caminho
evolutivo. No entanto, para a consciência que já atingiu o reconhecimento sobre sua própria verdade, não
mais necessitará de veículos físicos, a menos que deseje, e se tornará UNA com o próprio Todo.

07. Consciência da Psicologia

Antes de prosseguirmos com os estudos, ressalto que ao citar o termo consciência, não estou me
referindo á consciência da Psicolo-

21

" "mim:
gia. Esta ciência designa o termo como a condição subjetiva e inacessível da
atividade psíquica, cujas alterações são simplesmente provocadas por mudanças bioquímicas do corpo(3).
Conforme mencionado anteriormente, coloco ria arena do conhecimento uma consciência que independe
do corpo físico, indestrutível, que anima o organismo humano e capaz de dominar todas as funções
organo-bioquímicas.

08. Fatos sobre a existência da Consciência Encarnada


A questão sobre a existência dos estados físicos e mentais são conhecidos como problemas de
corpo-mente ou físico-psíquico. A ciência vem empenhando-se para encontrar a interação entre estes dois
mundos. Temos, como exemplo deste esforço, o surgimento da medicina psicossomática, que visa
identificar o problema mental que poderá ser o provável fator causador de uma disfunção orgânica. Na
mesma linha de raciocínio encontramos a homeopatia. Mas os pesquisadores não passam da pura
manifestação do estado mental. Para muitos basta saber que a tensão psicoemocional excessiva provocará
uma disfunção gástrica. Mas o que ocorre por detrás deste processo doentio? Que fatores ou o que
provoca determinada alteração física? O que faz um indivíduo se autodestruir ou mesmo se locomover?
Como seria o comando do cérebro para os músculos? Como o organismo "sabe" que tal comando é para
efetuar determinada função motora? O que provoca tal transmissão de energia para que isso ocorra?

Sob a perspectiva do domínio da consciência sobre o complexo neuro-orgânico, sabemos que as


emoções ou estados mentais são extensões energéticas de manifestação desta força inteligente. Certo tipo
de energia consciencial transforma-se em sentimentos, e os mesmos transformam-se em energia orgânica
positiva ou negativa, sendo danosa ou não para a harmonização e o desenvolvimento orgânico. Mesmo
assim, isto ainda não é o que origina as disfunções conhecidas como doenças ou distúrbios. Temos por
detrás deste complexo de sentimentos, emoções e estados mentais, uma consciência inteligente que
assimila, classifica, traduz e processa infinitas informações. Por isso o surgimento deste tratado. Existe
definitivamente uma força que guia e rege todas estas e demais funções: a consciência encarnada. Muitos
cientistas assumiram a visão epifenomenalística (ver Parte III), acreditando que o Homem não passa de
reações químicas. Ora, vamos partir da seguinte analogia. Digamos que alguém necessite

(3) Este conccilo mecanicista é chamado de Eriilcnonienalismo.


amputar as duas pernas. Aausência destas não fará o indivíduo |u-i der sua identidade. Mesmo assim,
imaginemos que por uma íalalida de ainda maior este mesmo indivíduo tenha que cortar os dois braços e
retirar parte de seu fígado. Após tudo isto, ele continuará a mania sua identidade a despeito do problema
em si. Isto significa que existe uma força central que reside naquele corpo e que mantém sua identidade e
seus maneirismos, muito embora parte de seu corpo tenha sido eliminado. Então, mesmo assim, alguém
poderá dizer que o cérebro é o que comanda e mantém a autoconsciência. Pessoas que sofreram alguma
intervenção cirúrgica cerebral, tais como remoção parcial, lobotomia, hemisferectomia, ou mesmo danos
acidentais, continuaram mantendo a auto-identidade. Nos casos de amnésia profunda e danos cerebrais
sérios, existe uma explicação que gostaria de reservar para os capítulos posteriores. A crença científica de
hoje me faz recordar a passagem histórica de Aristóteles, que dizia que a mente estava localizada no
coração. Tal idéia foi mantida durante dezenas de anos com todo o absolutismo.

Outro ponto a considerar é a consciência de estarmos vivos.

Cada um de nós mantém a individualidade do "EU". Mesmo logo após o sono, ao acordarmos,
sabemos que somos nós mesmos e quanto a isso não há dúvida. Se fôssemos tão mecânicos assim, pro-
vavelmente teríamos nossa memória freqüentemente adulterada por lapsos de ordem física. Esta analogia
leva-nos ao interacionismo entre consciência encarnada e o corpo.

Mantenho o embasamento neste conceito, pois, tenciono sugerir que o cérebro, bem como o resto
do sistema orgânico, é possuído pela consciência encarnada e não ao contrário. A consciência está sempre
em atividade, é o programador ativo do cérebro e este é a peça que executa os comandos (veja explicação
do hiperfluxo mais â frente). Isto mostrará que a consciência não é um simples ego, mas incrivelmente
poderosa no que concerne a várias atividades, sejam físicas ou conscienciais.

09. Para-anatomia da Consciência


De acordo com minhas experiências extrafísicas(4) pude perceber que a consciência é puramente
energética. Não há parâmetros físicos que possam descrever a consciência fora dos limites orgânicos, mas
farei o possível para apresentar uma idéia mais próxima do que ela é; trata-se do seguinte:

(4) Sugerimos a leitura do livro Relatos de um Projetor lixtralísieo — do autor — Editora Pelil.
A consciência é uma força sem forma específica que emana incessantemente variadas
ondas energéticas. Cada uma destas ondas apresenta uma freqüência peculiar. A freqüência irradiante
destas ondas provoca os diferentes estados emocionais. Podemos citar como exemplo o rádio (como
sendo o corpo) e as ondas emitidas por uma emissora (como sendo a consciência encarnada). Assim,
emoções tais como tristeza, alegria, fúria, etc, são manifestações de ondas energéticas, cujo sistema
psico-orgânico reagirá de acordo.

Esta força inteligente — a consciência — manifesta-se apenas através de energia. Quando


vinculada ao corpo físico, mantém-se constantemente em comunicação com o complexo nervoso, através
de estímulos recebidos do meio físico (os quais chamo estímulos objetivos), conjuntamente com
estímulos da própria dimensão onde se encontra (os quais chamo de estímulos subjetivos).

O corpo não é uma prisão para a consciência. Em determinadas situações ela pode se manifestar
independente dele. Isto geralmente acontece todos os dias durante o sono fisiológico c sob determinados
condicionamentos mentais, que podem ser desenvolvidos à base de treinamento. O falo de não
lembrarmos de nossa atividade extrafísica é devido á falia de exercitar a memória subjetiva. Nosso
condicionamento permite apenas que consideremos aquilo que é essencial à sobrevivência física,
desconsiderando qualquer manifestação subjetiva da consciência no âmbito físico.

Ao contrário do que muitos imaginam, somos formados não tão-somente pelo corpo físico, mas
por vários outros corpos que compõem o complexo energético humano, como segue:

15. - Corpo causai: É o corpo que constitui o receptácu-lo, o reservatório da consciência do homem.
Ele é que transmite todas as informações sutis vividas pelo indivíduo. Neste corpo, o que
chamamos de homem encontra-se em estado puramente energético, sem forma, energia
extremamente sutil. E nesta fase, ou melhor, é neste corpo que o ego se separa do Todo. Após
seu período de evolução o ser não mais necessitará deste invólucro causai, e então, passará pela
quarta morte e unir-se-á ao Todo.
16. - Corpo mental: Este é o veículo da consciência que possibilita a mesma de se manifestar no
plano mental. Trabalha intimamente com o corpo psicossomático, também conhecido como
corpo astral. Este corpo é sensível a todos os tipos de manifestações mentais, como por exemplo,
captação de pensamentos, detecção de formas-pensamentos, sensibilidade a atividades mentais
de todos os
tipos. A matéria da qual se compõe é extremamente sutil, com carac terísticas de ondas irradiantes.
Apesar de sua sutilidade, é mais densa que o corpo causai. A função específica deste corpo é o de
amortizar as ondas energéticas da consciência no intuito de fazer-se possível a interação com o corpo
psicossomático. A consciência utilizando-se deste corpo, permite a manifestação do ego individualizado.
Ao longo da evolução de cada consciência, o espectro do corpo mental tende a aumentar c cores bem
delineadas começam a ser percebidas. Estas emanações coloridas estão intimamente relacionadas com a
estrutura energética de cada consciência. A causa da manifestação luminosa é a grande quantidade de
energia que a consciência utiliza dos variados planos interdimensionais. É nesta fase que grande parte da
energia da consciência é direcionada para o complexo energético que compõe o sistema orgânico, 'lodo o
pensamento emanado pela consciência nesta fase será pura manifestação de energia. Cada pensamento,
emoção ou estado psíquico emanará cores específicas. A matéria do plano mental ioniza-se e por isso cria
estas manifestações luminosas durante a atividade do pensamento. No período da terceira morte, este
corpo se desfaz, deixando apenas o invólucro causai.

09.03 - Corpo Astral: Chamado mais convenientemente de corpo psicossomático. Antes de mais
nada, é necessário entender o que é o mundo astral, ou plano extrafísico paralelo. O mundo astral
constitui um universo definido paralelamente ao nosso universo. Este penetra e rodeia o mundo físico,
mantendo-se contudo imperceptível aos nossos meios vulgares de observação, por possuir um nível
vibracional diferente do padrão físico. Se pegarmos um átomo físico e o desagregarmos, este
desaparecerá sob o ponto de vista físico, porém sua carga energética se fará presente sob a forma de
matéria aslral(5). Através de técnicas e treinamentos específicos indicados nos próximos capítulos deste
livro, é possível desenvolver a visão astral e, assim, provar a existência do mesmo. O corpo astral,
doravante chamado de psicossoma é constituído basicamente de materiais conhecidos pelo homem: partí-
culas subatômicas, campos eletromagnéticos criados pela própria consciência e fótons. Esta estrutura
fornece ao psicossoma um aspecto quase material, sofrendo inclusive efeitos da força gravitacional da
Terra. Possui formato antropomórfico. Muitos pesquisadores ao longo dos séculos puderam relatar e
fotografar manifestações de materializações de psicossomas de indivíduos já desligados do [Mano físico.
Graças ao

(5) O termo astral não c dos mais felizes. A matéria a que me refiro não c de natureza estelar. Os primeiros pesquisadores sobre o assunto
adotaram tal termo provavelmente devido à aparência luminosa da matéria aslral, quando comparada com a física.
psicossoma, a consciência encapsuJada em seus corpos mental
e causai pode experienciar as sensações humanas (explanação detalhada nos próximos capítulos). Junto
com suas diversas interfaces, serve de coligação entre o corpo mental e o cérebro. Apresenta alta
maleabilidade c transfigura-se de acordo com o desejo da consciência. Para aqueles que possuem a
capacidade de se projetarem de seus corpos físicos, é possível assistir in loco à formação do psicossoma
durante a projeção de um indivíduo. O tempo de duração, ou melhor, a vida do corpo psi-cossomático é
relativa. Igualmente como acontece no processo físico. Uns vivem mais que outros. Por ocasião da
primeira morte (morte física) o psicossoma fica livre e manifesta-se de várias maneiras. Conhecemos
muitos casos de pessoas que viram espíritos vagando. Trata-se de pura manifestação de um psicossoma.
Ao longo de um determinado tempo é hora de abandonar o psicossoma. É a segunda morte. Menos
traumática que a primeira, o psicossoma desintegra-se sem deixar vestígios.

09.04 - Corpo Físico: Apesar de este Jivro ser dedicado a ele, acredito ser necessário uma prévia
explanação cio que é o corpo humano. Também conhecido como: carapaça do psicossoma; corpo denso;
corpo terrestre; corpo descartável; corpo animal; corpo biológico; corpo terreno; corpo somático; corpo
hominal; corpo tridimensional; escafandro físico; esquife de carne; mecanismo elelrobioquímico; veste
celular. E uni veículo da consciência plenamente adaptado para a manifestação no mundo tridimensional.
Embora pareça sólido e dê a sensação de ser assim, ele é um emaranhado de leias energéticas definida
pela vibração atômica. Surge a seguinte pergunta: se o corpo não é sólido, por que não conseguimos
atravessar uma parede? Isto é fácil de responder. Porque somos formados de mesma freqüência
vibratória, conseqüentemente, somos repelidos causando-nos a falsa impressão de solidez. Se
compactarmos a matéria orgânica, sem deixarmos um espaço molecular sequer, provavelmente ela teria o
tamanho de um grão de mostarda. A firmeza do corpo nada mais é que a influência energética da
consciência sobre cada partícula orgânica. Se não fosse assim, o corpo seria uma massa disforme.
Entraremos cm maiores detalhes nos próximos capítulos. Concluímos que o corpo não c matéria, c sim,
energia condensada por uma força consciência!. A despeito de nosso apego a ele, o corpo em si não tem
um papel definitivo e absoluto na evolução humana. Logicamente seu bom funcionamento colaborará
com o melhor fluxo de energia provinda da consciência. Aquilo a que me refiro é que, independente do
corpo físico, a consciência pode, também, evoluir em outros campos dimensionais, sem que para isso
necessite de um corpo.

15. - Corpo Áurico: Possui características magiieliras, de aparência luminosa. Circunda todas as
coisas, inclusive o corpo liu mano. Neste, manifesta-se em várias cores e padrões. É também
chamada de campo áurico, psicosfera luminosa, círculo de radiância. Quanto ao fenômeno de
emanação fotônica, isto ocorre quando todos os corpos encontram-se juntos. Na situação de um
indivíduo projetado para fora de seu corpo físico é possível se observar o mesmo, mas os
padrões de cores e radiação manifestam-se de maneiras distintas. A forma comum da aura
humana é um grande ovóide, em constante movimento de raios. Ela funciona como radar para
detectar qualquer alteração do padrão mental do local onde o indivíduo se encontra. As
informações vibratórias são captadas e transmitidas para a consciência encarnada, a qual se
manifestará de acordo. Quanto ao seu volume, tamanho, contorno e densidade apresentam-se de
maneira variável. A pessoa sem treinamento psíquico emite uma aura de não mais de dez
centímetros acima da superfície da pele. Já o indivíduo com certo esclarecimento sobre as
próprias potencialidades paranormais, apresenta uma emissão áurica de vários centímetros, ou
mesmo metros. Os estados de saúde mental e emocional influenciam na manifestação final do
campo áurico.
16. - Conexões: Todos os corpos supracitados, quando se apresentam acoplados, os mesmos são
permeados por cápsulas de energias. Por exemplo: entre o corpo físico e o psicossoma existe
uma interface coligadora chamada duplo etérico. Geralmente possui uma coloração prateada.
Esta cápsula auxilia na transmissão de impulsos enlre estes dois corpos. Já entre o psicossoma e
o corpo mental existe uma outra substância que irá interfaciar os estímulos entre estes dois
corpos. Esta interface energética chamo de cápsula supe-retérica. Este nome é devido a seu
grau de sulilização e alto poder de sensibilidade e permeabilidade. Como terceira cápsula lemos
a interface que coligará o corpo mental e o corpo causai. Trata-se de uma tênue matéria
altamente sensível a qualquer variação energética ocorrida em qualquer ponto deste Universo.
Denomino cápsula hipere-térica. Através de treinamentos específicos, é possível desenvolver a
sensibilidade para atingir outros níveis de consciências, ainda que as mesmas estejam localizadas
em outro ponto do Universo físico ou qualquer outra dimensão. E a última cápsula é a que
intermedia a comunicação de estímulos entre o corpo causai e a própria consciência. Quando
aprendemos a sentir os estímulos captados por esta interface, passamos a tomar conhecimento do
todo.

Quando estes corpos são deslocados pelo fenômeno da projeção, eles deixam de ser cápsulas
interpenetrantes, e passam a ser

2d
27
conexões semelhantes a cordões umbilicais que manterão os corpos ligados entre si.

Observação: Estes dados foram colhidos através de observações diretas extrafísicas e eventuais
consultas a literaturas especializadas
Estes cordões são os seguintes:

15. - Cordão de prata: Também conhecido como: cordão de luz, cordão etérico, cordão psíquico,
linha de luz. Muito conhecido e pesquisado por melapsiquistas de todo o mundo. Durante uma
projeção, faz a ligação entre o psicossoma c o corpo físico. Dentre as várias características para-
anatômicas destacam-se: formado por um feixe de microcordões; coloração prateada
fosforescente; exten-sibilidadc, não importando a que distância o psicossoma se encontre;
pulsação; transmissor de informações e estímulos ao conjunto energético, inclusive o corpo
físico. O cordão de prata sofre variações quanto à estrutura e forma de pessoa para pessoa. A
conexão entre os dois corpos pode ser feita em pontos diferentes. Geralmente a ligação se dá
pela medula oblongada e o encéfalo. Ao observarmos extrafisi-camente este fenômeno,
percebemos que o cordão de prata parece interpenetrar o corpo físico. Também a conexão pode
ocorrer na região do plexo ou epigástrio. A natureza do cordão de prata é quase material, pois é
composto de estruturas energéticas do próprio corpo físico e do psicossoma. Na morte física o
cordão de prata se rompe.
16. - Cordão de ouro: E o cordão que mantém o corpo mental ligado ao psicossoma. E também
conhecido como cordão quintessenciado ou cordão dourado. Na morte física, mesmo que o
cordão de prata já tenha se rompido, o cordão de ouro continua exercendo sua função de ligação
entre os corpos mental e psicossomático. Exatamente como existe a projeção do psicossoma para
fora do corpo físico, o mesmo ocorre para aquele que desenvolveu a técnica de projetar o corpo
mental do psicossoma. Neste caso o cordão de ouro exercerá a mesma função do cordão de prata
quanto ao envio de estímulos. A diferença está no tipo de informação, cuja sutilidade c distinção
de parâmetros do plano mental exige mecanismos mais aperfeiçoados. O ponto de ligação do
cordão de ouro é a cabeça do psicossoma. Quanto â sua natureza, podemos afirmar que este tipo
de conexão é de formação puramente energética. Não existe feixes como no cordão de prata.
Durante a transmissão de informações para o psicossoma, parece brilhar com muita intensidade
emanando uma coloração dourada. Não pulsa e durante sua atividade cria ao seu redor um
campo magnético de extrema intensidade, podendo ser sentido por alguém projetado em seu
psicossoma a uma considerável dis-

2S
tância. Este campo gerado pode ser interpretado por qualquer consciência projetada, pois este
magnetismo possui informações. Na ocasião da terceira morte o cordão de ouro se dissipa.
09.06.03 - Cordão de platina: Por falta de outro termo, resolvi denominar a conexão entre o corpo
mental c o causai de cordão de platina, especialmente pela sua coloração. Não existe nenhuma literatura
ou qualquer dado sobre este tipo de ligação. O que defino aqui, é resultado de minhas próprias
observações neste plano, certamente com a ajuda de consciências extrafísicas que me orientaram
prontamente.

Este é o cordão que mantém ligado o corpo mental ao corpo causai. No evento do destacamento
destes corpos, esta conexão pode ser vista nitidamente. Uma observação direta através da projeção é
possível. Nesle nível, a complexidade do evento é muito grande, exigindo do praticante total domínio de
si mesmo. Vale mencionar que é, ao mesmo tempo, muito interessante. No plano mental, a sensação de
plenitude e poder é fantástica. Somente pode imaginar tal experiência quem vivenciou este tipo de
projeção. No que concerne à estrutura e forma do cordão de platina, podemos dizer que se trata de um fio
muito tênue, formado basicamente da mesma matéria que compõe a cápsula hiperetérica, e que se
interliga a dois corpos notadamente sutis. Na extremidade onde se liga ao corpo causai, fica mais tênue
ainda, dando a impressão de envolver tal corpo por completo, quase desaparecendo. Neste caso, sua
função não se limita tão-somente à transmissão ele estímulos, mas sim de fornecer parâmetros de referên-
cia sobre qual dimensão a consciência está atuando. Isto porque, quando ainda ligada ao corpo físico, a
mesma também estabelece comunicação com outras consciências em outras dimensões, necessitando
desta forma um padrão de reconhecimento sobre a dimensão em que se está atuando naquele instante.
A coloração do cordão de platina é bem parecida com o próprio material que lhe empresta o nome,
só que muito mais brilhante e transparente. Como o cordão de ouro, não pulsa, mas brilha com in-
tensidades diferentes. Quando o estímulo recebido é de natureza física, ou seja, advém do corpo físico,
seu brilho aumenta e adquire uma certa opacidade. Quando o estímulo é de origem parafísica, seu brilho
torna-se levemente acentuado e adquire o aspecto de transparência. Para a pessoa que abre seus canais de
comunicação com os vários mundos interdimensionais, o cordão de platina brilha alternada-mente entre o
brilho intenso e o transparente, pois neste caso ele estará recebendo impulsos do mundo tridimensional e
de vários outros. Neste estágio não há limites que venham bloquear a comunicação

2 l)

'■■•'■nt
com qualquer consciência, esteja onde estiver, seja nesta ou qualquer outra
dimensão.
09.06.04 - Cordão de diamante: Pouco se sabe sobre este tipo de conexão. Trata-se de uma ligação
de alta sensibilidade, cuja função é manter a consciência ligada ao corpo causai. Denominei cordão de
diamante, devido à sua transparência. Não pulsa, mantém-se sempre constante quanto ao brilho e
coloração. Esta constância é devida à consciência receber o produto final da transformação de estímulos
quando provindos do meio físico'"'. Estes estímulos, quando atingem o meio extratridimensional, tornam-
se mais sutis e constantes quanto ao seu grau de alterações freqüenciais, daí a não necessidade de filtros
para a amortização e tradução de ondas. No estado de projetado extrafisicamente, tive a oportunidade de
ver tal ligação energética. Na verdade, neste estágio, a consciência não se projeta do corpo causai, pois o
mesmo não oferece qualquer inconveniente para sua manifestação. O cordão de diamante é uma forma de
energia muito tênue que envolve todo o corpo causai, mantendo-o sempre provido de energia advinda de
outros planos existenciais. Esta energia é altamente sensível a qualquer alteração de atividade mental que
porventura ocorra nesta ou em qualquer dimensão coexistente. Esta ligação se desfará quando a
consciência atingir o seu grau pleno de conscientização. É quando a energia se dissipará e surgirá a
consciência livre de qualquer corpo ou cápsula energética. Esta fará parte do Todo, não mais sofrendo o
estágio da individualização para a formação do ego.

Quanto ao seu formato, este difere dos outros. É de forma estrelada ou radial, composta de
infinitas extremidades ou pontas. Cada uma destas extremidades espalha-se formando um grande campo
de energia carregado de informações. Projetados em corpo causai, conhecemos a natureza da consciência
pela quantidade de extremidades que possui. Quanto mais extremidades, maior seu escopo de
conhecimento, autoconscientização e desprendimento dos vínculos que a mantém limitada.

10. Localização da Consciência Encarnada

Como pudemos perceber, somos formados de vários corpos. Mas seriam eles coexistentes num
mesmo espaço, contrariando, portanto, as leis da física?
A individualidade humana é constituída de elementos que trabalham em sincronia e são
energeticamente interatuantes. Contudo,

(6) Ver capítulos subseqüentes. 30

cada um habita uma dimensão própria. Isto porque cada cleiiienlo vibra cm freqüência diferente. Cada
um destes corpos e interfaces de energia possuem características próprias que precisam ser pesquisadas
quanto aos seus mecanismos, dinâmica e composição exatas.

Mas e no que concerne nosso âmago inteligente eterno? Onde está localizado?

Filósofos de todos os tempos procuraram refletir sobre a localização da consciência encarnada'7'.


Sabemos hoje que, esta consciência inteligente não está localizada em pontos específicos do corpo
humano. Energeticamente parece estar infusa e difusamente espalhada por todo o complexo orgânico,
numa freqüência vibratória atuante principalmente no sistema nervoso autônomo. Podemos utilizar como
analogia o seguinte:

O ar está difuso numa sala preenchendo-a em sua totalidade. O ar não só está contido na sala,
como também, está situado fora dela. O mesmo princípio poderíamos aplicar â consciência encarnada,
cujo fluxo de energia provindo de sua dimensão específica estaria infusa e difusamente espalhada por
todo o complexo orgânico.

Gostaria de ressaltar que, muito embora assim seja, a parte de maior contato energético entre a
consciência e o corpo é a área cerebral, cujos estímulos são distribuídos pelo sistema nervoso autônomo.
Maiores evidências sobre isto seguirão daqui para frente.

11. A busca pela essência inteligente no corpo humano


Como vimos no tópico 01, a busca pela essência inteligente no homem não é tema novo. Ao longo
da história intelectual da raça humana, as maiores dúvidas existentes em todos aqueles que procuravam
suas origens eram:

Como o corpo humano se locomove?

Quais são os mecanismos que o fazem mover?

Existe alguma coisa que sobrevive após a sua decomposição?

Mesmo nesta incessante busca, e sempre motivados pelo desejo de descobrir a relação entre mente
e corpo, homens de todas as raças e períodos cronológicos apoiaram suas pesquisas de disseca-ção na
idéia de que algo se manifesta dentro do corpo humano e o faz desempenhar suas funções fisiológicas.
Apesar de vários ensaios e tentativas, poucos foram tão objetivos, ou então, procuraram evitar conflitos
com a filosofia científica absolutista vigente na época.

(7) Termo ;iiiul;i não conhecido na época.

31
De qualquer forma, é válido observar o que pesquisadores do século passado achavam sobre o assunto.
Apresentamos dois excertos de homens que dedicaram suas vidas para desvendar este mistério, como
segue:
"Pergunta-se freqüentemente: Onde está o EU? Está ele situado na cabeça, no coração, ou talvez
no fígado? É ele uma aura que impregna e circunda o corpo? Uma única célula, microscópica, no interior
do corpo? Ou um átomo invisível? Eis aparentemente a resposta: O EU vivifica todas as células. Está
presente em todo o corpo e busca expressar-se cm cada parte do mesmo. Algumas células, como já
dissemos, estão diferenciadas para expressar especialmente esta faculdade; outras, para expressar
especialmente uma outra faculdade; mas a alma humana, ou EU, está presente, subjacente-mente, em
todas elas. Observe-se o semblante de um bebê e sua crescente e cintilante expressão — um ser individual
recém-vindo ao mundo, obviamente buscando, tateando, descobrindo por tentativa o seu caminho — a
cada manhã um finíssimo véu tombando e revelando sua fisionomia! E, vibrando por lodo o seu corpo,
uma inteligência buscando expressar-se".

Eclward Carpentei; J 844-1929

"Suponhamos, agora, que descobrimos a existência da consciência no plano subjetivo, enquanto na


vida atual e habitando um corpo físico. Se apreendemos claramente o fato de que a consciência é o
veículo imediato do ego individual, e de que o pensamento é o único canal de comunicação entre ela e o
mundo exterior; e se já descobrimos que a consciência depende do pensamento, do cérebro, dos sentidos c
dos músculos, para a sua manifestação exterior, mas não para a sua existência, estamos então
encaminhados para determinar o fato e as condições de manifestação de uma forma de consciência,
diferente da vida objetiva. Assim, colocado o problema, o desconhecido não é necessariamente
incognoscível; aquilo que ainda não foi descoberto não é necessariamente impossível de o ser. O limite da
existência do homem no plano lerreno é determinado por sua experiência neste plano; mas se o centro de
consciência da vida do homem é situado entre dois mundos e naturalmente aberto para ambos, segue-se
que, num dado momento, a medida de sua existência no plano subjetivo é também determinada por sua
experiência neste plano. Se o ciclo de experiência do ego consciente é arrematado
por ampla e coordenada experiência em ambos os planos, podemos imaginar a consciência apreendendo,
não somente maiores profundezas, mas, assimilando mesmo os detalhes da experiência e, assim,
assimilando aquilo que entendemos por memória".

J.D.Buck, 1836-1916

É exatamente esta manifestação consciencial-orgânica que explicaremos cm detalhes ao longo


deste primeiro capítulo.

12. Conexão entre consciência encarnada e o corpo humano


Primeiramente, gostaria de esclarecer, que não tenciono colocar aqui nenhuma consideração
dogmática ou religiosa. Ao contrário, em momento algum as cito, justamente para evitar confrontações
ideológicas.

Procurarei expor meu ponto de vista, de modo a comprovar que a relação entre a consciência,
corpos sutis e corpo humano, é íntima e os mesmos são interdependentes, comparativamente a um
sistema "on-linc"m de informações.

A inter-relação ocorre graças a um órgão de extrema importância: o cérebro. É através dele que
conseguimos, sob a perspectiva de consciências encarnadas que somos, ter total domínio do funciona-
mento orgânico. As realizações subjetivas da mente também originam-se do estado vibracional da
consciência inteligente, como veremos mais à frente.

No entanto, necessitamos entender o funcionamento entre a consciência


encarnada/cérebro/organismo.

O primeiro tópico a ser abordado c o cérebro e o sistema neurológico (Capítulo II).


Os dados sobre o sistema nervoso são condensações de obras de profissionais competentes na
área da neurologia. O mecanismo de intercâmbio entre a consciência encarnada e o corpo foram dados
colhidos por mim ao longo de anos de pesquisas pessoais, na situação de projetado cxtraiísico (')), o que
me propiciou colher inúmeras informações sobre esle fantástico relacionamento.

(S) Na terminologia da informática on-line significa: tcrniiiinis ligados ininterruptamente

no computador, lendo acesso a programas ou informações armazenadas na ccnlral ele com-

pulnção.

(9) Recomendamos a leitura do livro Relatos de uni 1'rojetor Extnilísieo — do autor —

Ed. Pclil.
13. Cérebro

Definição: Órgão róseo-acinzentado, toscamente esférico e de consistência um pouco mais firme


que um creme. Possui enrugamentos como uma noz. Pesa cerca de 1.160 gramas no homem e 1.000 a
1.100 gramas na mulher. Superfície de 2.100 centímetros quadrados.

Divide-se em dois hemisférios. Cada hemisfério divide-se em quatro lobos: frontal, parietal,
occipital c o temporal. Os hemisférios estão ligados por um feixe compactado de nervos chamado de
corpo caloso.

O cérebro encontra-se envolto por três membranas superpostas, asmeninges, sendo a mais interna
ricamente irrigada por inúmeros vasos saguíneos.

A superfície do cérebro também é conhecida como córtex cerebral. O mesmo encontra-se


subdividido em vários pontos responsáveis por diferentes funções do funcionamento orgânico.

Considerado o órgão do pensamento, o cérebro está muito próximo da consciência inteligente que
vivi fica o corpo físico. Na verdade, é graças a esta força inteligente que este órgão pode selecionar,
abranger e direcionar as funções básicas corpóreas. A consciência possui o cérebro. Este sistema
psicofísico torna-se o programador ativo do cérebro, que passa a ser o computador. Ele é o executor dos
comandos conscienciais. E através da estrutura neuronierfque o cérebro transmite os impulsos da
consciência encarnada, animando, desta forma, o complexo orgânico.

Seguindo uma hierarquia funcional, podemos dizer que o cérebro é o órgão mais influente do
corpo, principalmente por sua sensibilidade aos mais sutis impulsos conscienciais.

14. Potencial do cérebro


Além das características cerebrais definidas acima, podemos afirmar que o cérebro é também
composto de um emaranhado sistema de neurônios que vêm compor o sistema nervoso.

Quanto ao grau de percepção, existem cérebros que detectam a menor mudança de luz, som, toque,
aroma e uma série de minuciosas alterações de tonacidade musculares e nervosos. Regulam o
funcionamento de todos os órgãos do corpo no intuito de mantê-lo sempre cm equilíbrio. Existem
cérebros sensitivos aos campos magnéticos e elétricos da Terra, bem como â luz ultravioleta. Eles podem
analisar a polarização da luz do Sol c utilizarem-se disto para uma efetiva orientação.
Por incrível que pareça, todas estas características desci iI;in são próprias de cérebros do tamanho
de um grão de areia, conleiulo alguns poucos neurônios, e que podem ser encontrados na cabeça de uma
abelha. O que então, podemos esperar de nossos cérebros? Qual seria a real potência deste órgão? Nossos
parcos cinco sentidos tomariam toda a sua capacidade funcional?

Ao longo dos milênios, a consciência encarnada aperfeiçoou sua capacidade sensorial através do
físico. Desta forma o cérebro — por ser o gerenciador de informações e estímulos — sofreu significativas
mudanças para atender tais necessidades. Está claro que o progresso continua, e tudo indica que a
superação dos cinco sentidos está acontecendo. Citamos como exemplo desta evolução uma das mais
interessantes capacidades desenvolvidas, a qual foge da informação dos sentidos básicos, a intuição.

15. A misteriosa energia magnética do cérebro


Considerando tudo aquilo que a ciência já descobriu sobre o cérebro, pouco se sabe sobre a origem
da energia magnética gerada por ele.

Até agora temos analisado teoricamente a existência de uma força inteligente gerenciadora de um
complexo orgânico. Até este ponto de nosso estudo, teremos condições de apresentar fatos curiosos que
farão o leitor entender nossa colocação.

A consciência encarnada descarrega sobre cada célula do organismo físico uma carga de energia
contínua, cuja freqüência e potência são filtradas c amortizadas pelos outros corpos e interfaces já
mencionados em páginas anteriores(l"). O resultado desta amortização é a criação de um campo magnético
ao redor de cada célula. O local de maior concentração magnética celular é o cérebro 1'0. Este campo
magnético pode ser monitorado por aparelhos de ultra- sensibilidade. Mas a tecnologia destes aparelhos
ainda não é suficiente para medir campos energéticos tão sutis. Além disso, o alto custo de
desenvolvimento de novos aparelhos mais sensíveis onera o orçamento destinado â pesquisa neste campo.
Por isso, a maioria das organizações tem colocado à parte este estudo.

Algumas células trabalham em sincronia criando campos magnéticos globais combinados. Tais
campos — resultado da união de

15. Explicaremos mais à frente o processo de amortização e filtragem energética que possibilitará o corpo humano suportar a
carga cia consciência encarnada.
16. O que nos mostra com grande clareza a localização da conexão com a consciência encarnada nesta área.

34
35
várias células — são detectáveis, por exemplo, no coração e em vários outros órgãos. Ainda assim, esta
força global combinada é de difícil mensuração.

Os instrumentos usados para medir tal atividade magnética devem detectar intensidades de um
milionésimo a dez bilionésimos do campo gravitacional do planeta. Com o aparelho magneto-
cardiógrafo, pesquisadores da Universidade Rosa-Cruz conseguiram medir o índice de concentração
biomagnética do coração.

Vale como observação que, independentemente de aparelhos eletrônicos, é possível detectar tais
campos magnéticos pela simples sensibilidade corpórea. Aprendendo a acurar os sentidos, é possível
perceber, em nível táctil, o campo magnético das regiões de maior concentração. Ensinaremos vários
exercícios para o desenvolvimento da sensibilidade no Capítulo XXII.

Com o aparelho magnetocardiógrafo, os cientistas puderam registrar alterações do batimento


cardíaco. Estas acompanhavam, simultaneamente, a oscilação do campo magnético.

O cérebro foi o próximo a ser monitorado. Muito embora, inúmeros cientistas não afirmem
categoricamente, sabemos que estas alterações de ordem magnética originam-se graças às alterações
vibracionais da consciência encarnada. Estas alterações estão ligadas aos variados estados emocionais, os
quais serão detalhados na Parte II.

Inúmeros estudos continuam, e algumas descobertas significativas sobre a misteriosa energia


magnética do cérebro foram feitas.

Os campos magnéticos são produzidos ao redor da cabeça em sincronia com os ritmos alfa.
Campos elétricos e magnéticos do cérebro foram simultaneamente registrados, mas a origem de tais
ondas continua obscura para a ciência. Os registros foram feitos com pacientes que mantiveram seus
olhos periodicamente fechados e abertos. O fechar dos olhos produziu surtos de ondas alia. O abrir dos
olhos causou bloqueio das ondas alfa. A freqüência alfa é apenas uma das variadas freqüências que a
consciência encarnada emite quando em situação de privação dos sentidos. Notamos desta forma que a
supressão sensorial nos deixa mais próximos aos efeitos diretos da força inteligente. As ondas beta, teta e
gama são outros exemplos da freqüência ondulatória que a consciência emite em situações de sono,
concentração, relaxamento e meditação.

Os cientistas que estudaram os efeitos da câmara de privação dos sentidos, alegaram que a
privação dos estímulos sensoriais provocava alucinações em indivíduos testados. Deram como explica-
ção, a necessidade permanente do corpo de receber estímulos do mim do exterior. A falta destes
provocaria simulacros sensoriais alucina tórios para manter o físico sempre ativo. Creio que, o que foi
considerado alucinações, na verdade, foram efeitos de uma tomada de controle por uma força muito mais
poderosa que o próprio organismo. Quando o corpo é privado dos sentidos básicos, a consciência expan-
de sua potência sensorial, passando a captar inúmeras informações, deste plano físico, bem como de
outros planos adjacentes. Devido a uma mistura de recepção de estímulos originários de diferentes locais
fora do condicionamento tridimensional, ocorre a impossibilidade de interpretações de ordem objetiva
tridimensional. Tive a oportunidade de passar pela mesma experiência e descobri que minha consciência
encarnada passou a buscar deliberadamcnte outras impressões além das físicas. Em dado instante não
estava só captando informações deste mundo físico, mas também de mundos paralelos.

16. O cérebro e as percepções sutis

Será que a matéria é capaz de ter funções tão específicas e sutis como a ciência preconiza? Se sim,
para que tamanha sensibilidade? Em nosso campo de estudo paracientífico, sabemos que o cérebro é um
órgão altamente especializado para a manifestação da consciência encarnada e seus fluxos energéticos
sutis. Portanto, além de simplesmente um órgão, o cérebro é também uma antena de ultra-scnsibili-dade.
O cérebro é capaz de analisar inúmeros detalhes sutis num quarto de segundo, e sintetizar as informações
colhidas. Analisa traços fisionômicos e armazena-os, reconhecendo-os posteriormente em meio de
milhões de pessoas. Além disto, é um órgão sensível aos campos magnéticos e elétricos, bem como ao
magnetismo gerado pela posição dos planetas. Existem grandes evidências de que este órgão seja sensível
à atividade psicomagnética de outros cérebros, sendo diretamente afetado, dependendo do comprimento
de ondas cerebrais emitidas.
No intuito de atuar normalmente no dia-a-dia, o cérebro parece limitar sua percepção, filtrando
grande parte de sua imputação de dados sensoriais. De modo geral, a percepção humana parece estar
adequada e condicionada às funções básicas de sobrevivência física. Contudo, a total sensibilidade do
cérebro é muitas vezes revelada como casos patológicos. Os esquizofrênicos apresentam acuidade
sensorial anormal. A doença de Addison (baixa na produção de hormônio adreno-cortical) acentua o
paladar em f 50 vezes, bem como o oi fato e a audição. Mas volto a questionar. Considerando todos es-

36
37
tes atributos do cérebro, não devemos esquecer que o mesmo está adaptado para a captação de impulsos e
estímulos ultra-sutis e nada mais. O restante, como por exemplo a seleção e compilação de informações,
fica a cargo de uma força cujos atributos é a inteligência e a vida em si. Caso contrário, a matéria por si só
não atua, não tem auto-identidade e nem se manifesta.
Resumo — Capítulo 1

15. Espírito: Terminologia empregada de maneira errônea. Na verdade, trata-se de uma energia
vitalizadora. Daí a expressão espi-rituoso, que quer dizer, cheio de vitalidade e astuto.
16. Consciência Encarnada: Força inteligente que transcende todos os parâmetros físicos e
dimensionais. É a responsável pela manifestação do corpo físico. Esta força se modifica e se
desenvolve ao longo de suas experiências.
17. A busca pela essência inteligente: Homens de todas as raças e períodos cronológicos
procuraram encontrar "algo" que animasse o corpo físico.
18. Conexão entre consciência encarnada e o corpo humano: Trata-se de um sistema on-line de
informação. A consciência manifesta-se fisicamente graças a um órgão de recepção de ondas: o
cérebro.
19. Cérebro: Órgão róseo-acinzentado, quase esférico e dividido em dois hemisférios. Sua
superfície é chamada de córtex cerebral. É considerado pela ciência o órgão do pensamento.
20. Potencial do cérebro: Diferentes tipos de cérebros conseguem detectar a menor mudança de
luz, som, toque, cheiro e várias outras mudanças de tonacidade muscular e nervosa. Os campos
magnéticos e elétricos também são captados por certos tipos de cérebros, como os das abelhas.
Nossos cinco sentidos tomariam toda a nossa capacidade cerebral?
21. A misteriosa energia magnética do cérebro: O cérebro cria um campo magnético ao seu redor
toda vez que uma atividade física específica é realizada. Esta é uma evidência de que a cons-
ciência encarnada é a origem de tal manifestação magnética.
22. O cérebro e as percepções sutis: O cérebro é capaz de analisar em um quarto de segundo e
sintetizar a informação colhida. Este órgão é, também, sensível aos campos magnéticos dos pla-
netas. Existem evidências de que a atividade psicomagnética gerada por um cérebro afete outros
diretamente por meios não convencionais.

38
39
Capítulo 2

A Inter-relação entre Consciência encarnada, cérebro e


corpo

Como vimos no início do Capítulo 1, desde os primórdios temos tido conhecimento do esforço de
muitos homens em provar racionalmente que o ser humano é movido, ou dotado de algo que o faz
semelhante a deuses.

Este algo, intangível pela percepção convencional, foi instrumento para o surgimento de várias
religiões. Como resultado, a idéia de um desenvolvimento científico neste campo de estudo ficou
cortinado pela ignorância de muitos que utilizaram a crença cega como meio de vida. Hoje, a situação
vem se alterando, mas de maneira bem modesta. Temos percebido que pequeno número de pessoas de
alto nível intelectual e livre de idéias mistificadoras e dogmáticas vêm tentando conhecer, e mesmo
desvendar, o mistério desta força que move o ser humano. O intuito deste capítulo é fornecer material
suficiente para que o leitor pondere, de forma prática e filosófica, sobre a existência da consciência
encarnada, vivendo em coexistência com o organismo físico.

17. União

Quando a consciência se une ao corpo físico'12' ambos constituirão um ser vivente. Esta força,
aparentemente intangível, possui qualidades e funções específicas que a qualificam como a fonte original
de todos os nossos atos e reações. Sem esta força, o corpo seria apenas um agregado de ossos, músculos e
fluidos orgânicos sem vida. Quando a consciência abandona o corpo pelo fenômeno chamado morte, o
mesmo se torna uma simples criação material sem existência autoconsciente.

A autoconsciência nos faz pensar na famosa máxima Cogito ergo sum (Penso logo existo). Isto
nos faz lembrar de outro atributo da consciência, a mente. A mente, a qual abordaremos de maneira

(12) Veremos nos próximos capítulos como isto ocorre cm detalhes.

41
mais detalhada nos próximos capítulos da Parte II, possui dois níveis de atuação:

1. Objetiva
2. Subjetiva
No primeiro caso, nos referimos aos estímulos e impressões captados no nosso próprio meio
ambiente. No segundo trata-se de impressões provenientes de estímulos captados diretamente pela
consciência sem o auxílio dos sentidos básicos.
Ao contrário do que muitos pensam, em ambos os casos é a consciência que recebe, classifica e
responde aos estímulos, sejam captados no próprio ambiente habitual cio indivíduo ou num ambiente
parafísico.
Hoje, através de alguns experimentos, pudemos perceber que os estados emocionais são níveis
vibracionais da consciência encarnada, e não simplesmente atividades de uma mente física-cerebral.

Outro ponto interessante a ressaltar são as funções involuntárias do corpo humano. Estas são
produzidas e governadas através de impulsos provenientes da consciência encarnada. Isto sem que te-
nhamos percepção, pois redes nervosas especializadas estão encarregadas da transmissão de estímulos
involuntários"1'. Além do que, certos atributos, tais como, a dedução e a memória, também advêm desta
central inteligente que não está localizada em nenhuma parte física.
No que concerne aos atos voluntários, os sentidos, a análise de estímulos recebidos e a
comparação sensorial objetiva exigem o funcionamento em conjunto de uma série de sensores, vias
nervosas, magnetismo físico e consciencial(i''.

18. Provas

Inúmeras organizações paracientíficas ao redor do mundo vêm empenhando-se para provar a


existência independente da consciência além-físico. Duas delas, e talvez as mais renomadas, como a
American Society for Psychical Research (ASPR) e a Metascience Foundation, vêm acumulando ao
longo de vários anos provas laboratoriais irrefutáveis de que a consciência abandona o corpo físico sob
determinadas circunstâncias e, principalmente, durante o sono fisiológico. Dos

15. Veremos o íuncioiiamenlo clcsle mecanismo mais (IclalhadamciUe nos próximos capítulos.
16. Ihiclem.
indivíduos testados pode-se chegar â seguinte conclusão. O fenômeno pode ocorrer em três níveis de
consciência:
1. Total consciência
2. Semiconsciência
3. Inconsciência

Em todos os casos, foi possível registrar os seguintes efeitos que diferenciaram o sono comum da
projeção:

TABELA DIFERENCIAL

SONO PROJEÇÃO

Cerca de 70 movimentos Paralisação


por noite. total.

Através de leitura do Não há atividade


polígrafo, há movimentos ocular.
oculares.
Durante a observação em Nota-se aparente
laboratórios de sono, não ausência de vida,
ocorre alteração da caracterizada por uma
coloração da pele. palidez mórbida.

O sono é habitat dos A projeção de maneira consciente,


sonhos. torna-se marcante Não há
inlercalação de outro estado
alterado de consciência, seja o
sono, a hipnagogia e a
hipnopompia.

Estes são apenas alguns pontos, dentre vários outros, que fazem o diferencial entre sono e
projeção extrafísica. Mais à frente abordaremos mais detalhes.

Desta forma podemos definir a projeção como a capacidade que todos nós temos de atuarmos —
através de um corpo psicossomático e do corpo mental — livremente sem restrições físicas do cérebro e
de todo o corpo biológico.

Particularmente venho praticando a projeção extrafísica por vários anos e, fundado nestas
experiências, fui capaz de compreen-

42
43
5k

der, mesmo que rudimente, o verdadeiro mecanismo de inter-relação corpo/consciência


encarnada.''^

19. Vida
Considerando tudo já visto até agora, fica fácil concluir que o corpo físico depende intimamente
do bom relacionamento com a consciência. Isto acarretará um sistema harmônico de vida.

20. Desenvolvimento
Antigos povos como os Hindus, Egípcios e Chineses foram os primeiros a cogitarem sobre a
conexão das faculdades mentais com o cérebro. A primeira civilização a reconhecer e a estudar
profundamente isto foi a Grega.

Platão sugeriu que a faculdade da razão estava no interior da cabeça e que o cérebro era uma cera
mental. As experiências vi-venciadas ficariam marcadas fisicamente nesta cera.
Séculos se passaram e habilidades de maiores complexidades foram atribuídas ao cérebro.

Mais avanços na inter-relação entre as funções mentais e o cérebro vieram de um homem


chamado Galeno, pai da anatomia, no Império Romano. Ele afirmava que a alma encontrava-se no
cérebro e acreditava que os ventrículos cerebrais eram muito importantes. Esta ênfase sobre os
ventrículos continuou pela Idade Média, envolvendo vários estudiosos que acreditavam que atividades de
maior complexidade advinham de combinações de alguma natureza no cérebro. Depois desta época,
quinhentos anos se passaram c pouco progresso foi feito.

A religião, de alguma forma, influenciava negativamente a pesquisa, criando o sentimento de que


manipular o cérebro era violar o seio da alma.

Século XVIII: Ficou claro que o cérebro estava envolvido com as funções mentais. Nesta época
muitos dos maiores nervos foram esquematizados e a atividade elétrica geral do cérebro descoberta.
Século XIX: Tornou-se patente que, se certas áreas do cérebro fossem danificadas, poderia
resultar a perda de funções específicas. Estudando-se vários tipos de danos cerebrais, alguns
pesquisadores conseguiram mapear a superfície do cérebro, alocando funções inerentes à área danificada.

(15) Recomendamos ;i leitura do livro Relatos de um Projetor Extra tísico — do autor — Ed. Pctit.
Século XX: Descobriu-se que as funções mentais (por exemplo emoções) não estavam
precisamente localizadas, e sim distribuídas. Conforme exemplo citado, as áreas de manifestação das
emoções são o tálamo, hipotálamo e o sistema límbico.
21. Ramificações

Sabemos que o estudo sobre o cérebro humano cresceu prodigiosamente em comparação ao século
passado. Isso graças às novas ramificações da ciência médica, tais como a bioquímica, micro-tecnologia e
cibernética, cujo estudo foi melhor especializado dentro das disciplinas como a psiquiatria,
neuropsicologia, fisiologia, psicologia e psicologia clínica.

O cérebro humano tornou-se a fronteira desafiante da ciência.

Os químicos, diante de tal desafio, conseguiram classificar cerca de 1 ()().()()() diferentes reações
químicas ocorridas a cada segundo no cérebro. Os biólogos moleculares estão maravilhados pelas trans-
formações sofisticadas na célula nervosa. Já os ciberneticistas estão se empenhando para explicar,
teoricamente, que o cérebro é ilimitado no que se refere à memória.
Creio que muitos caminhos e novos horizontes poderão ser abertos quando um estudo mais
acurado for dirigido à atividade subjetiva humana. Isto porque somos basicamente impelidos por nosso
próprio subjetivismo. Para realizarmos algo pensamos, criamos imagens mentais, planificamos
mentalmente o que gostaríamos de realizar. Depois de todos estes dados serem devidamente computados
partimos para a ação, que concretizará o que subjetivamente foi idealizado. Agora tudo isso não foi
meramente um fruto de várias reações químicas ocorridas no cérebro. Tais reações e impulsos
eletrobiomagnéticos gerados pelo cérebro foram apenas conseqüência da atividade criadora da cons-
ciência encarnada.

22. Memória

Podemos considerar a memória um dos maiores atributos da vida. Ela também é encontrada nos
elementos materiais inferiores. Citamos como exemplo o comportamento das células orgânicas que,
dependendo do desempenho bioquímico do corpo, são capazes de "lembrarem" qual o procedimento a ser
tomado numa situação específica.

23. A evolução da consciência exige cérebros aperfeiçoados


A relação entre a consciência encarnada e o cérebro é melhor compreendida se examinarmos
rapidamente o seu desenvolvimento.

44

45
Se observarmos os fósseis de hominídeos de milhões de anos, poderemos notar que sua capacidade
craniana era bem menor de que a do homem dos nossos dias. Isto significa que certas capacidade extras
foram desenvolvidas ao longo de todos estes anos, fazendo-nos mais sensíveis a certas percepções mais
sutis. A experiência fez com que a consciência buscasse formas mais aperfeiçoadas de se manifestar,
desenvolvendo e readaptando o laboratório orgânico. Verificamos isto através de uma breve observação
do desenvolvimento do feto humano.
É claramente notado que, ao longo do desenvolvimento embrionário, o cérebro se assemelha muito
a um tubo irregular. Divide-se basicamente em três partes: cérebro anterior, médio e posterior. Mesmo
nesta fase de desenvolvimento, o feto reage quanto a determinados impulsos emocionais da mãe. Durante
o desenvolvimento do embrião, o cérebro anterior cresce até ficar maior do que qualquer outra parte. A
medida que os estímulos resultantes da consciência encarnada e o organismo tornam-se mais fortes, o
cérebro aumenta a capacidade de processamento de informações, e então o mesmo se amplia.
Sincronicamente, o cérebro médio decresce de tamanho e o cérebro posterior permanece com as mesmas
dimensões.
E a crescente absorção de novas e variadas informações lógicas e sensoriais que fazem com que a
consciência encarnada desenvolva e aperfeiçoe os mecanismos físicos, listes irão interfaciar a co-
existência entre os mundos físico e extratridimensional.

7 semanas

I 1 semanas

40 semanas

Evolução cio cérebro durante a «estação humana


24. A consciência encarnada e o cérebro médio

A maioria das funções do cérebro médio é estimulada pela consciência encarnada tais como certas
funções sensoriais e motoras.

25. A consciência encarnada e o cérebro anterior

As regiões do cérebro anterior também processam dados oriundos do resto do corpo para a
consciência inteligente. Esta toma as devidas providências quanto ao tipo de reação física a ser tomada.
Vale ressaltar que as informações são devidamente integradas e analisadas graças a impulsos
energéticos'u'\ tornando possível a fala, o pensamento, a lembrança e o aprendizado.

26. A consciência encarnada e os dois hemisférios cerebrais

Conforme abordado no item 23, o homem, ao longo de sua escalada evolutiva, vem aperfeiçoando
suas percepções, principalmente no que se refere à intuição. Gostaria de esclarecer que me refiro a este
atributo como um meio de recepção de informações por vias parafísicas, pois, em vários casos
pesquisados e catalogados pela parapsicologia, a intuição foi um fator preponderante na maioria dos
fenômenos de premonição. Para a criação de dispositivos apropriados de recepção de dados sem o auxílio
dos sentidos básicos, o cérebro teve que se adaptar — e ainda se adapla — âs demandas sensoriais
provenientes da consciência encarnada, criando novas ligações ncurônicas dia após dia. Tais ligações
neurônicas estão estreitamente relacionadas com as novas experiências vivenciadas. Hoje, graças às
técnicas de desenvolvimento psíquico, somos capazes de desenvolver ainda mais o poder de recepção de
informações parafisicamente(l7). Neste caso, os praticantes serão capazes de economizarem etapas
milenares no desenvolvimento de novas aptidões sensoriais.
A consciência encarnada, para se manifestar no campo físico, utiliza-se de ambos os hemisférios
do cérebro. O lado esquerdo recebe estímulos da consciência destinados à função lógica e existencial do
físico. O lado direito inter-relaciona-se com a consciência através de impressões subjetivas como a
intuição, inspirações poéticas e artísticas, desejos, etc. A própria comunicação paranormal é captada,
controlada e compilada pelo hemisfério direito. Logo após a captação de um estímulo, a informação que
ainda é de ordem subjetiva, pois,
15. Veremos maiores detalhes sobre esle tipo cie energia mais à írcnle.
16. Abordaremos as técnicas no Capítulo 22.

46
47
não foi manifestada no campo tridimensional, é enviada para o hemisfério esquerdo. Só assim,
então, ocorrerão as reações analíticas e físicas necessárias para a concretização do pensamento.

27. A consciência encarnada e o dano cerebral

A respeito de lesões cerebrais sérias, muito se tem constatado que pessoas têm se recuperado.
Existem realmente estas melhoras?

O indivíduo aprende novas maneiras de utilizar as outras vias cerebrais para compensar a área
afetada?
Como isto ocorre, considerando que somos dirigidos por uma consciência central inteligente?

É ela que define estas outras vias cerebrais para a devida compensação?

Podemos notar que, pessoas vítimas de acidente vascular cerebral (ave) — popularmente
conhecido como derrame cerebral —, em alguns casos conseguem recuperar gradativamente suas funções
básicas inerentes à área lesada.
Dentro do fluxo normal energético da consciência para o físico, conforme explanado mais à frente,
quando um bloqueio acarretado por uma lesão ocorre, o fluxo de energia congestiona, havendo a
necessidade urgente de se criar novas ligações neurônicas; é o que chamamos de "brotamento", ou seja, é
a ação de desenvolvimento de outros terminais e axônios perfeitos do sistema nervoso central. Desta
forma a energia proveniente da consciência retoma seu fluxo normal. A sintomatologia do lesado quando
uma nova via está surgindo é a seguinte:

Irrítabilidadc;
1. Obnubilação mental temporária e esporádica;
2. Sensação de ter realizado determinada coisa, muito embora nada tenha acontecido;
3. Arrepios ao longo da coluna vertebral devido ao fluxo de energia consciencial;
4. Variações térmicas devido ao mesmo fator acima descrito;
5. Euforia sem razão aparente.
A energia consciencial do lesado nem sempre pode apresentar-se de maneira positiva para o
desenvolvimento ordenado de novas vias neuronais. O brotamento pode se desenvolver de maneira
desordenada. Isto porque a energia da consciência está sofrendo interferências de estados emocionais
alterados, provocando emissões de ondas modeiadoras biológicas distorcidas que provocarão anomalias
no desenvolvimento das respectivas células.
28. A consciência encarnada e funções hemisférica.s

Atualmente vários estudos vêm sendo realizados para definir as funções do hemisfério dominante
e não dominante. Psiquiatras e psicólogos têm-se valido de pacientes com diferentes lesões cerebrais para
chegar a algumas conclusões sobre a influência hemisférica.

Alguns testes foram realizados com pessoas que sofreram de acidente vascular cerebral (ave). Foi
notado que os indivíduos afetados na parte direita do cérebro eram incapazes de imaginar ou construir
qualquer imagem mental. Sabemos que a imaginação e a criação mental são a linguagem entre a
consciência e o físico. É graças à imaginação (algo puramente subjetivo) que podemos planificar e atingir
um fim. Quando a comunicação subjetiva fica bloqueada, conseqüentemente perde-se a capacidade de
raciocínio, pois a consciência encarnada não conseguirá processar as informações necessárias para formar
idéias, e assim efetivar um objetivo, seja desde um movimento até grandes pensamentos de caráter
construtivo. Podemos utilizar como analogia o funcionamento de um computador. O aparelho poderá ter
grande capacidade de processamento, mas se houver algum problema na tomada elétrica a energia não
fluirá, e então haverá mau funcionamento e perda de dados, ocasionando grandes transtornos. Assim o
fluxo de estímulos da consciência para o físico é a energia que contém dados, e segue a seguinte
seqüência:

15. A consciência transmite suas informações como ondas psico-magnéticas;


16. O hemisfério direito as capta. Este hemisfério é a antena receptora de impulsos da consciência;
17. Transfere estes dados através do corpo caloso;
18. O hemisfério esquerdo recebe os estímulos, no caso de ser necessária mecanização, ou seja, a
realização de algum movimento por exemplo.

Os indivíduos com a parte esquerda afetada em geral apresentam o raciocínio deturpado, pois a
central geradora e organizadora de estímulos (a consciência encarnada) não consegue emitir e nem rece-
ber informações. Isto porque o lado encarregado de captar os impulsos do meio físico é incapaz de
estabeler comunicação efetiva com o lado direito. Desta forma as informações que conseguem atingir a
consciência poderão ser truncadas.

Podemos concluir que a comunicação de ordem subjetiva, ou seja, aquela que não envolve a
mecanização física (por ex.: imagina-

4S
49
ção, pensamentos criativos ou mesmo destrutivos, etc.) entre a consciência encarnada e o corpo físico
ocorre primeiramente via hemisfério direito. A análise e organização destes estímulos terá a participação
do hemisfério esquerdo.

Até agora temos falado de estímulos provenientes da consciência para o físico. Avia inversa
ocorre na seguinte seqüência:

15. Estímulos (visual, auditivo, olfativo, degustativo, tátil);


16. Captação através do hemisfério esquerdo. Este é a antena captadora destes estímulos na
freqüência objetiva;

15. Passagem de dados para o hemisfério direito através do corpo caloso;


16. O hemisfério direito cria campos magnéticos que serão transmitidos para a consciência
encarnada.

No que concerne ao lado esquerdo do cérebro afetado, a consciência sofre bloqueios e


interferências no que toca à captação senso-rial. Portanto o processamento analítico, comparativo,
matemático não serão eficientes.

29. Capacidade hemisférica diferente

Como vimos, os hemisférios podem ser considerados dois sensores de alta precisão que captam
estímulos. O lado direito capta impulsos da consciência encarnada, que imediatamente transfere para a
área de análise que é o lado esquerdo. Esta transferência acontece por intermédio do corpo caloso. As
duas metades não são igualmente capacitadas no processamento de informações. Diferem no poder de
recepção de dados entre a consciência encarnada e o físico. O lado direito é capaz de receber muito mais
informações da consciência do que o lado esquerdo do meio físico. Por exemplo; quando imaginamos um
cenário, na verdade é a consciência que está criando uma imagem. Os detalhes podem ser acrescentados,
alterados ou diminuídos à vontade. Percebemos tudo mentalmente. Não há limites. Já no que se refere aos
estímulos captados do meio físico (envolve o lado esquerdo) temos certa dificuldade de captar detalhes, e
nossa observação não pode ser holística, e sim, seqüencial, caso contrário perdemos dados e como
conseqüência não conseguiremos nos lembrar de grande parte do que vimos.

Em casos específicos, como indivíduos hemisferectomizados, a descarga de estímulos da


consciência pode afetar ambos os hemisférios em diferentes faixas freqüenciais. Estas provocarão uma
chuva de ondas psicomagnéticas. Estas, por sua vez, provocarão descargas
microelétricas. O impulso microelétrico é captado por um dos lie miférios e devidamente classificado
quanto à sua impedância. Cada diferente conjunto de neurônios está adaptado para atender impe-dâncias
variadas. Estas provocarão estímulos e estes se manifestarão em atos mecânicos, estados emocionais ou
qualquer outro estímulo, seja objetivo ou subjetivo.

As freqüências energéticas de origem consciencial são interpretadas e classificadas graças à


existência de cápsulas energéticas. O funcionamento destas será melhor abordado mais à frente.

As ondas emitidas da consciência para o físico ainda não podem ser captadas por nenhum
aparelho, mas há evidências muito fortes sobre a existência de tais ondas. O estranho campo magnético
que envolve cada célula de nosso organismo é algo que faz os cientistas ponderarem sobre a origem de
uma fonte geradora de energia.
30. Proposta de pesquisa sobre a energia emitida pela consciência encarnada para o
cérebro
Doutores da área neurológica têm realizado e pesquisado inúmeras hemisferectomias(ls). Os
pacientes hemisferectomizados fizeram diferente uso de seus hemisférios. Em geral, o hemisfério es-
querdo processou informações de maneira lógica e linear. Já o hemisfério direito funcionou de maneira
ilógica e não-Iinear. Pesquisadores passaram então, a procurar a razão lógica para tal ocorrência. Re-
alizaram a seguinte experiência:

"Pura entender a pesquisa sobre o cérebro dividido, também é preciso saber que os hemisférios
direito e esquerdo do cérebro humano diferem freqüentemente com respeito à linguagem. Os cientistas
sabem há mais de cem anos que os centros que tornam possíveis a leitura, a fala, a compreensão de
línguas, a escrita e outras atividades verbais estão muitas vezes localizados em um dos lados do cérebro.
Diz-se que esse lado é o dominante ou principal. O outro hemisfério é rotulado como secundário. Os
cérebros das pessoas variam muito em termos de organização para as funções da linguagem. Em
algumas pessoas, um lado (esquerdo ou direito) é dominante. Em outras, a dominânciu é incompleta (isto
é, a linguagem pode estar representada em ambos os hemisférios). Para a maioria dos indivíduos destros
do sexo masculino, a linguagem parece ser controlada pelo hemisfério esquerdo. A maioria dos homens
canhotos também

(IS) Tipo de cirurgia para a separação dos hemisférios cerebral através do ablação do corpo caloso.
apresenta dominância do hemisfério esquerdo, embora a dominância do hemisfério direito
e a dominância incompleta sejam muito mais comuns entre os canhotos. Independentemente da preferência de mão,
as mulheres parecem ler centros de linguagem menos localizados do que os homens ".

"Os pacientes olhavam direto à frente para uma


tela. A seguir, uma figura, uma informação escrita ou um
problema de matemática era projetado no campo visual
esquerdo ou direito durante uma fração de segundo. O
tempo era mantido curto afim de que os sujeitos não
tivessem oportunidade de mover os olhos. Algumas vezes os
pacientes eram instados a responder verba/mente aos itens
do teste visual, nomeando ou descrevendo o que havia visto.
Outras vezes eram convidados a reagir escolhendo com a
mão um item que combinasse (as mãos ficavam escondidas
da vista atrás de uma tela para restringir aos sujeitos a
informação lálil). Numa outra série de lestes, eram colocados objetos em uma mão do paciente, escondida da
vista, a fim de que a informação fosse encaminhada primeiramente a um lado do cérebro.

MjÍ

*r
Aparelho experimental empregado para testar as reações dos pacientes de cérebro dividido aos estímulos
visuais.
Guando a informação visual ou látil era direcionada para o hemisfério esquerdo, o dominante para
todos os pacientes iniciais de cérebro dividido, as pessoas descreviam facilmente o que havia sido visto,
oralmente ou por escrito. Tinham pouca dificuldade em ler mensagens escritas, realizando cálculos
matemáticos e resolvendo outros tipos de problemas analíticos — enquanto apresentados ao hemisfério
esquerdo. Quando problemas semelhantes eram encaminhados ao hemisfério menor, os pacientes de
cérebros separados comportavam-se como se fossem estúpidos, mesmo levando a efeito as tarefas mais
simples. Confiando somente no hemisfério direito, as pessoas conseguiam resolver apenas os problemas
mate-
máticos mais simples, não conseguindo rememorar uma série de itens ordenados. Utilizando o hemisfério
direito sozinho, as pessoas não conseguiam identificar objetos caseiros, ou assim parecidos. Tipicamente,
não davam resposta oral ou escrita, nem aventuravam um palpite ao acaso (um saca-rolhas podia ser
chamado de "isqueiro " ou "ahridor de garrafa "). "

Excerto do livro Introdução à Psicologia, págs. 145 e 146


Linda L. Davidoff—McGraw-Hill

Apesar da idiotia apresentada pelos pacientes testados durante o estímulo do hemisfério direito, algo de muito
interessante ocorria. Quando os pesquisadores estabeleceram situações de teste que exigiam menos aptidões de
linguagem, o hemisfério direito provou ser competente no reconhecimento de objetos comuns. Assim narram a
descoberta:
"Embora os pacientes não pudessem descrever os desenhos —por exemplo, de um garfo —
conseguiam achar um garfo escondido da vista, tirar um garfo ou gesticular mostrando o funcionamento de
um garfo. Curiosamente, mesmo após identificar corretamente um objeto e enquanto ainda o seguravam com
a mão esquerda, os pacientes não conseguiam nomeá-lo. Esse e outros testes sugeriam que o hemisfério
dominante era superior...O hemisfério não dominante é mais preciso que o dominante na emissão de muitos
outros tipos de juízos perceptivos. Comporta-se bem quando resolve problemas que exigem reconhecimento
de rostos e formas que não podem ser facilmente nomeadas e sintetiza detalhes num todo".

Conclui-se após vários testes com diferentes pacientes que:


15. O hemisfério direito está implicado com a percepção;
16. O hemisfério direito sozinho tem dificuldades com tarefas mecânicas;
17. O hemisfério direito é mais preciso quanto às percepções sutis. Por ex.: intuição;
18. O hemisfério direito está implicado nas manifestações oníricas (sonhos) e alucinações.
Está claro que, mesmo que a ciência não tenha descoberto ainda, a consciência comunica-se diretamente com
o hemisfério direito. O lado esquerdo fica restringido a processar informações meramente

físicas-sensoriais(l',).

(19) Ressalto que os centros (Ia laia, audição, etc. podem estar distribuídos em qualquer um dos dois hemisférios. Mas a função
básica de captação de informações da consciência encarnada c sempre o direito. Salvo casos especiais mais ã frente abordados.
31. Reflexão
Resumo — Capítulo 2

Material e proporcionalmente podemos considerar os cérebros de todas as pessoas


semelhantes. Então, o que nos faz diferentes uns dos outros? Por que sua capacidade de raciocínio difere
da minha? Seria apenas a quantidade de reações eletroquímicas que determinarão nossa personalidade?
Estas são as perguntas que vêm perturbando muitos pesquisadores e muitas pessoas preocupadas
com a auto-existência. Certamente a resposta não é de caráter tão mecanicista. Existe em cada um de nós
uma força que dirige e se caracteriza por sua individualidade. Certamente transcende os parâmetros
físicos e somente agora estamos despertando para esta nova conscientização existencial. É esta
autoconsciência que fará com que o melhor relacionamento entre mente e corpo aconteça. Aí sim, surgirá
a saúde perfeita.

15. - Consciência Encarnada: Força dotada de razão.


16. - União: União entre a consciência encarnada e o corpo físico,

ambos constituirão um ser vivente. A consciência encarnada possui qualidade e funções específicas
que a qualificam como fonte originai de todos os nossos atos e reações. Se esta força se ausenta
definitivamente do organismo humano, ocorre o fenômeno chamado morte.

3 - Provas: E possível provar a existência de tal força através da

projeção da consciência. Trata-se da capacidade que todos nós temos de abandonar o corpo em três
níveis diferentes de consciência: a) consciente, semiconsciente e inconscientemente. Da maneira
consciente o indivíduo é capaz de partir em direção a lugares desta dimensão ou dimensões
paralelas.

4 - Vida: O corpo físico depende do bom relacionamento com sua

consciência no intuito de se criar um sistema harmônico de vida.

5 - Desenvolvimento: Alguns povos fizeram a primeira relação en-

tre a manifestação da consciência encarnada e o cérebro. Galeno — pai da anatomia — afirmava que
a "alma" encontrava-se no cérebro.

A religião influenciava a pesquisa criando o sentimento de que manipular o cérebro era violar o seio
da alma. A consciência é o epicentro das reações eletrobioquímicas que ocorrem no cérebro.

6 - Memória: A memória é um atributo da consciência encarnada.

Aquilo que é chamado de memória nas células, na verdade é a energia modeladora biológica
proveniente da consciência.

7 - Cérebros mais aperfeiçoados: Ao longo do tempo, certas apti-

dões foram desenvolvidas. Certamente novos mecanismos cerebrais foram criados para que a
consciência pudesse melhor detectar seu mundo físico. Este desenvolvimento fez a raça humana
aperfeiçoar os sentidos, e assim, garantir a sobrevivência.

8 - Hemisférios direito e esquerdo: O hemisfério direito recebe


informações da consciência encarnada. Na via inversa capta informações transmitidas pelo
hemisfério esquerdo e transmuta em ondas psicomagnéticas para a consciência encarnada.

9 - Reflexão: Todos os cérebros parecem iguais. O que nos difere

uns dos outros? Por que sua capacidade de raciocínio difere da minha? Uma unidade inteligente e
singular é o que governa nosso corpo. Expressa-se através da mesma, apresentando suas pe-
culiaridades.
Capítulo 3

A Consciência Encarnada,

Sistema Neurológico e os Componentes Cerebrais

32. Sistema Nervoso

Sabemos que a matéria por si só não possui sensibilidade. Caso contrário uma cadeira reagiria
quando fosse tocada, ou então, um cadáver gargalharia se fizéssemos cócegas em seus pés. Assim
concluímos que a percepção tátil e as devidas reações advêm de uma força central que identifica e orienta
os estímulos recebidos; esta força é a consciência encarnada, a qual trabalha em constante intercâmbio
sen-sorial com o mundo exterior.

Alguns alegam que as reações taleis, por exemplo, que um indivíduo percebe, são devidas às
mudanças bioquímicas do corpo. Se assim fosse, por que um indivíduo que faleceu em poucas horas não
apresenta qualquer reação quando uma agulha lhe é espetada?

Considerando a consciência encarnada como a força geren-ciadora e provedora de vida no


universo das percepções, podemos dizer que lemos dupla existência, ou seja, vivemos em dois mundos
simultaneamente: o mundo das percepções subjetivas da consciência encarnada composto de percepções
paranormais e intuições, e o mundo dos estímulos advindos do meio físico composto de vibrações lu-
minosas, sonoras, táteis, olfativas e deguslalivas.

Para uma verdadeira interação entre esles dois mundos compostos de diferentes estímulos
sensoriais, é necessário um sistema de altíssima sensibilidade, ou seja, algo que possa transmitir as
respectivas informações vibratórias com o máximo de fidelidade. Tais sensores físicos existem e são
células nervosas denominadas receptoras. Estas dependem inteiramente da perfeita interação entre o
sistema nervoso, cérebro e consciência encarnada.

A percepção do mundo objetivo (físico) está ligada a quatro operações:


1. Detecção;
2. Transdução (conversão de energia de uma forma para outra);
1. Transmissão;
2. Processamento da informação.
Estas operações permitem uma total interação entre o mundo da consciência encarnada e o mundo
físico, compondo uma unidade de manifestação. O que muitos não sabem é que esta unidade não é apenas
de manifestação no mundo físico, mas também do parafísico, como veremos mais ã frente.
Tal interdependência fica melhor visualizada conforme diagramas abaixo:

Diagrama A

Recepção cie cslímulos físicos

Sensores físicos Iransmilcm as vibrações

Diagrama simplificado da recepção de cslímulos advindos cio meio físico


diretamente para a consciência

A devida reação Iísic.i c efetivada no momenío adequado

Diagrama B

A consciência cm resposta aos cslímulos recebidos, comanda o corpo


alravcs de vibrações de alia lrci|ücncia

Diagrama parcial da resposta da consciência para a devida efetivação dos estímulos tísicos.

Conforme os diagramas A e 13, a intercomunicação entre o corpo e a consciência deve ser a mais
fiel e precisa possível. Isto exige uma acuidade sensorial realmente equilibrada.
33. Noções gerais sobre o Sistema Nervoso

Para que entendamos melhor a relação da consciência com o corpo, necessitamos conhecer um
pouco mais sobre o mecanismo de interpretação de estímulos, o Sistema Nervoso.

O sistema nervoso como um todo é altamente sensível às vibrações energéticas. O sustentáculo do


sistema nervoso é a coluna vertebral, também conhecida como espinha; (do latim: spina que significa
espinha). Significa também protuberância ou extensão e está relacionada com a spira grega, que significa
energia vital. A consciência quando encarnada transmite sua energia para o corpo através do sistema
nervoso que conseqüentemente é sustentado pela coluna vertebral. A energia tem o movimento espiralado
como propriedade marcante. Os impulsos partem da consciência para o corpo em espirais perfeitas. Do
ponto de vista energético, a espinha é a estrutura física que se desenvolveu como a extensão física da
consciência. As vértebras são conexões que surgiram graças a este movimento energético espiralado. Este
surgimento dá-se por causa da energia consciencial que modela o corpo físico (2I,)

Possuímos dois sistemas nervosos principais. Um é denominado sistema nervoso cspinal, porque
seu tronco principal desce pelo centro da espinha, ligando o cérebro a todas as partes do corpo. O outro
sistema nervoso é denominado simpático. Este possui muitas ligações estranhas e finalidades específicas
nos organismos vivos, especialmente no corpo humano. O sistema nervoso simpático é considerado uma
subdivisão do sistema nervoso autônomo. A palavra autônomo significa que governa a si mesmo. Na
verdade ele não é autônomo assim, pois está submetido à força gerenciadora da consciência encarnada. O
sistema simpático na história científica sempre foi objeto de desprezo pois suas funções não eram bem
compreendidas. Era encarado como algo irrelevante na pesquisa.
Nota Importante: Hierarquicamente os dois sistemas nervosos estão abaixo do Sistema Nervoso Central
(SNC) mencionado no item 35.
Devido à natureza dual do homem (consciência e corpo), estes dois sistemas desenvolvem funções
específicas para a perfeita integração e manifestação da unidade humana. O sistema nervoso espinal
encarrega-se da manifestação física do homem e nela funciona quase exclusivamente. O sistema nervoso
simpático, por sua vez, encarrega-se da percepção dos estímulos da consciência e por ela tunci-
(20) Abordaremos o assunto da energia modelo cnergélieo eslrulural cia consciência encarnada (MEECB).
ona quase exclusivamente. Assim o sistema nervoso espinal controla certas
funções e atividades de cada parte do organismo, ao passo que o sistema nervoso simpático controla sua
atividade psicológica, emocional e energética. Quanto a estas atividades consideradas subjetivas me
refiro à reação psicossomática do organismo, ou seja, nosso estado emocional é que define a saúde do
complexo orgânico.

Ambos os sistemas nervosos dependem exclusivamente da manifestação da consciência encarnada


para atuarem. Sem ela todo o complexo humano torna-se inerte, sem vida.

No que concerne ao sistema nervoso autônomo, podemos dizer que é através dele que a
consciência basicamente se manifesta. O sistema nervoso autônomo serve como a fonte de força para a
transmissão de estímulos para o organismo, e as camadas de mielina (finas coberturas espiraladas dos
oxônios nervosos*2", atuam como guias de transmissão de energia para a superfície da pele.

A figuração mecânica do corpo humano poderia ser representada na seguinte analogia:

Imaginem que estamos estudando a maneira melhor de projetarmos um robô sofisticado. Para um
melhor desempenho de funções, teríamos que construir os seguintes elementos:
15. Sensores para coletar informações sobre o meio externo e o interno;
16. Um computador que traduziria a informação dos sensores, planejaria c supervisionaria as
funções vitais;
17. Alguns efetores para capacitar o robô a realizar mudanças nos meios externo e interno;
18. Um sistema de comunicação coligando os sensores, o computador e os respectivos efetores.
Embora tal exemplo esteja ainda longe de demonstrar a verdadeira complexidade do sistema
nervoso e sua interação com a consciência, mecanicamente somos modelados mais ou menos desta
maneira. No governo de todo este aparato mecânico deverá haver o programador de funções. É aí que
entra em cena a consciência encarnada.

34. Sensores
Os sensores são células captadoras de informação vibracional denominadas receptores. Elas
reagem ao som, luz, calor, toque, movimento muscular e demais estímulos dentro ou fora do organismo.
Tais células são sensíveis a qualquer alteração bioquímica do corpo. Estas alterações são provocadas por
mudanças vibracionais da consciência
(21) Axônio: Fihra nervosa epie Iransníilc impulsos a partir tia célula para fora.

encarnada que, conforme diagrama B pág. 58, reage para guiar o corpo pelo caminho mais seguro, caso
contrário não teríamos a noção de perigo.

Quando os sensores são danificados, a comunicação com a consciência é perdida, e então, grandes
riscos o corpo começa a sofrer. Pessoas que perdem a sensibilidade tátil, não conseguem perceber se algo
que seguram está quente ou frio.

Conforme anteriormente exposto, a consciência encarnada se conecta ao físico interna e


externamente, infusa e difusamente, controlando e recebendo estímulos constantemente, dia e noite, em
estado de vigília e em sono profundo, sempre mantendo o corpo sensível para que reaja a qualquer
eventualidade. Para tanto, isto é possível graças aos sensores.
35. Sistema Nervoso Central (SNC)
Conforme nossa analogia do item 34, no lugar do computador temos um Sistema Nervoso
Central, o SNC. Este sistema nervoso é composto de cérebro e medula espinhal. O SNC é altamente
sensível a qualquer estímulo, seja este proveniente do meio externo ou interno.

Temos como principal órgão deste sistema o cérebro, que coleta as informações da consciência
encarnada, processa e distribui para as áreas encarregadas a manifestar fisicamente o respectivo estímulo.
O mesmo ocorre com as informações externas e que são transmitidas para a consciência. O SNC é a via
principal de comunicação entre consciência encarnada e corpo. Organicamente este sistema mantém as
funções vitais, tais como, a circulação e a respiração. Supervisiona também o cumprimento das
necessidades físicas, alimentação e administra a distribuição de energia pelo corpo. O programador e
gerenciador de tais estímulos é a consciência encarnada.

A medula espinhal é uma extensão do cérebro, porém mais simples em sua função. Ela auxilia a
proteger o corpo de lesões, transmitindo grande quantidade de reflexos. Estes serão transformados em
estímulos que irão da consciência para o corpo ou vice-versa. Veja o diagrama na página seguinte.

Conforme o diagrama C, as células envolvidas com a transmissão de impulsos somáticos-


conscienciais são as efetoras. Estas células controlam os músculos, gânglios e demais órgãos.

Os receptores e efetores localizam-se a uma distância considerável do SNC, assim, existe a


necessidade de um sistema de comunicação, tal como, uma rede de comunicações c nervos para
comunicar diversos componentes; o sistema nervoso periférico.

60

61
Diagrama C

Consciência Encarnada

Diagrama D

Consciência Encarnada

Cérebro
SNC

SNP

Medula

SISTEMA

NERVOSO

SOMÁTICO

SISTEMA

NERVOSO

AUTÔNOMO

Consciência Encarnada e o Sistema Nervoso Central


SISTEMA

NERVOSO

SIMPÁTICO
S1ST. NERV. PARASSIM-PÁT1CO

O sistema nervoso periférico (snp) inclui demais redes nervosas que se localizam fora
do cérebro e medula espinhal. Tal sistema divide-se em duas partes que seriam o sistema nervoso
somático e o sistema nervoso autônomo. O primeiro encarrega-se dos atos voluntários, tais como,
movimentos que manipulam o meio externo. O segundo, como vimos acima, possui nervos que enviam
impulsos ao SNC, e, assim, é responsável pelos atos involuntários, como as batidas do coração,
funcionamento dos rins, fígado e demais glândulas internas.
Conforme diagrama D e prévias explanações, a interação entre a consciência encarnada e o corpo
físico ocorre graças a um complexo de sistemas nervosos e nervos periféricos que auxiliam na transdução
dos estímulos que nos cercam. Estamos, a esta altura dos estudos, próximos de entender melhor o que
chamo de hiperfluxo e hipofluxo, mais à frente explicado.
Fluxo representativo dos estímulos consciência — corpo —
consciência

36. Sistema Nervoso Autônomo (SNA)


Este sistema, que mantém os órgãos e glândulas funcionando, consegue fazer com que estas
atividades sejam realizadas sem que ordenemos conscientemente tal ação. Já pensou o que seria se preci-
sássemos lembrar de respirar?

No entanto, olhando sob o prisma consciência], podemos notar que o SNA não funciona por si só.
Os órgãos que trabalham ininterruptamente assim o fazem graças aos estímulos que denominei hipofluxo.
Trata-se de estímulos advindos da consciência encarnada para o corpo. Esclarecerei melhor.

A consciência encarnada é uma fonte permanente de energia que flui para o físico. Esta energia
sofre um amortecimento de freqüência graças â sua passagem pelos outros corpos, já citados anteri-
ormente, e cápsulas de energia que os interfaciam. A onda energética,

(>2

(>3
ao atingir o cérebro, transforma-se em impulsos eletrobioquímicos(22) Estes serão transmitidos pelo
SNA, que estimulará cada órgão através de microchoques.

O hipofluxo pode interagir-se com estímulos sensoriais provenientes do meio físico externo. Por
exemplo:

Digamos que um indivíduo tenha que correr para atravessar um cruzamento muito movimentado.
Os estímulos sensoriais físicos captarão os impulsos externos, tais como luz, som, cheiro, etc. Estes serão
transmitidos para a consciência através dos impulsos transcodificados'23' Este fluxo de estímulos
informativos denomino hiperfluxo.

Assim, a consciência perceberá, através dos sensores físicos, a situação e atuará através do
hipofluxo. Desta forma o coração acelerará seu batimento e estimulará a secreção de adrenalina. O
sangue será mais fortemente bombeado para os músculos gerando mais energia. Tudo isso ocorreu sem
que o sujeito tivesse participação consciente do que fazer.

Diagrama E

icncia Ccrcbro SNC SNA Órgãos


\

'Onda
Enci-

gótica

Diagrama parcial da seqüência do Hipofluxo


Diagrama F

Estímulos 1'sliuuilos

fora tio dentro tio

corpo corpo

Células Células

Receptoras Receptoras

Sentidos Órgãos

Sistema l
Periférico

Nervoso

Sislem; Nervoso Centra

Sistema ( C onsciência Sistema


Nervoso Nervoso

Somático Autônomo
(cérebro e medula espinhal)

Plclores i-:ic (ores

Controle Controle

Muscular Órgãos

Podemos concluir que o sistema nervoso autônomo trabalha em linha direta com a
consciência encarnada. Além disso, este não é tão independente como afirmam ser, pois é estimulado
dentro da faixa energética do hipofluxo.
O controle do SNA é possível através de técnicas específicas. Os místicos orientais que
aprenderam a reduzir os batimentos cardíacos e espetar alfinetes na pele, sem dor ou sangramcnto,
demonstram esse fato claramente.

15. Ver explanação mais dc(;i]h;ul;i logo à frente.


16. A transmissão tios estímulos tio meio físico externo será melhor abordado mais à frenlc.

64

Plano geral c parcial do Sistema [Nervoso Humano c a Consciência Encarnada

37. Como a Consciência Encarnada capta os impulsos do corpo físico

Já pudemos perceber nos vários diagramas o fluxo de impulsos vibracionais provenientes da


consciência para o corpo. Porem, há um elo faltante. Como as vibrações do hipofluxo e o já mencionado
hiperfluxo excederiam os limites físicos e tridimensionais para chegar até à consciência encarnada?
Conforme explanado no Capítulo 1, o cérebro também possui uma atividade magnética. Foi possível
provar,


através de experimentos realizados pela Universidade Rosa-Cruz. que, aplicando-
se uma corrente direta de cerca 1 miliamp. cd., no dedo da mão direita de uma paciente, um campo
magnético é criado numa área específica do hemisfério esquerdo do cérebro. Da mesma forma, a
estimulação do dedo da mão esquerda produziu um campo magnético ao redor da área específica do
hemisfério direito. O campo magnético aumentou quando o estímulo elétrico também foi elevado.

Testes cie detecção cie tampo magnético cerebral realizados pela Universidade Rosa-Cruz

listes testes provam que qualquer estímulo proveniente de uma atividade física produz,
imediatamente, um campo magnético na região cerebral correspondente. Este campo magnético
ultrapassa os limites físicos. A vibração resultante desta atividade magnética produz oscilações
vibracionais. Estas oscilações podem influenciar outros cérebros que permanecerem num raio de
aproximadamente 20 metros. O número de oscilações pode amplificar este raio a infinitas vezes. Campos
dimensionais paralelos também são afetados por esta atividade magnética cerebral. Neste caso certamente
a consciência que se encontra operando um corpo físico captará tal atividade. Se não fosse este
intercâmbio magnético, perderíamos a comunicação com a consciência. A conseqüência poderia será
morte ou o surgimento de alguma psicopatologia.

66

B
Campo magnético gerado pelo cérebro durante uma estimulação
sensorial
A estimulação cria campos magnéticos do cérebro.Isto demonstra que a força do campo
localizado no cérebro excede a dimensão 3. Isto faz com que as informações sensoriais sejam captadas c
sutiliza-das pelas cápsulas energéticas e respectivos corpos até atingira consciência encarnada. Cria-se
assim o lliperfluxo.

3S. Energia
Pura melhor compreendermos a comunicação entre a consciência encarnada e o organismo, faz-se
necessário um prévio conhecimento sobre energia. Para maiores detalhes consulte o Capítulo 2 1.

Segundo o filósofo grego Demócrito (aproximadamente 460 a.C), a matéria poderia ser
continuamente dividida e, assim, chegaríamos á uma partícula indivisível elementar a qual denominou
átomo. Dois mil anos mais tarde, o físico John Dalton (1766-1844) conseguiu conceituar a estrutura
atômica da matéria.

Sabemos, no entanto, que o átomo, fisicamente, não preenche os requisitos de indivisibilicladc. O


átomo é formado de partículas menores, chamadas subatômicas: prótons, nêutrons e elétrons. Tais
componentes estão concentrados num espaço muito pequeno, no centro do átomo. Este centro é chamado
núcleo atômico. Cs elétrons são a unidade de ação do átomo, pois graças ao seu intercâmbio as reações
químicas ocorrem. A ação dos elétrons é responsável pela condução e expressão da consciência.

Os átomos podem ser divididos. Seriam os elétrons, prótons e nêutrons também divisíveis?

67

I
38.01 - Elétrons: Considerada a menor partícula até hoje co
nhecida. Sendo esta partícula considerada indivisível, talvez seria
melhor qualificá-la como átomo. A ciência aceita a existência de dois
tipos de átomos sendo um terceiro ainda assunto polêmico; chama-se
neutrino. Este último é eletricamente neutro. Um dos membros deste
conjunto tem carga negativa e é chamado de elétron, e o de carga
positiva é conhecido como pósitron. A carga do pósitron e a do elé
tron é a mesma. Seguimos com outra pergunta. Se os elétrons não
podem ser divididos, do que seriam feitos?

Sabemos hoje que em certas condições, um elétron e um pósitron podem se chocar de modo a se
destruírem mutuamente. Dois quantajjxicote) de uma radiação chamada gama surgem em virtude do
respectivo choque. Nasce então a energia que conhecemos. Testes de laboratórios mostram que tal
energia pode ser transformada em matéria, na forma de um par elétron-pósitron.

Para podermos continuar o estudo sobre a inter-relação consciência encarnada e cérebro teremos
que ver um pouco mais sobre o fenômeno da manifestação da energia.

Outro filósofo grego, chamado Anaximandro (aproximadamente 610 a.C), afirmou que tudo se
origina de uma subslâjiciaJnfiiiita, eterna e imutável. A equação de Einslein mostra que Anaximandro
não estava errado em certo ponto: E=MC2, conceito sobre a^equiva-lência entre a matéria e energia.
Simplesmente contexto no que tange ao imutável. Nada verdadeiramente é imutável. Exemplo disto está
no próprio universo, o qual não é estável, e sim, está em expansão.

38.02 - Núcleos: Prótons e nêutrons se localizam no núcleo


atômico. Diferem quanto à carga elétrica. Uma terceira partícula, cha
mada antipróton, possui uma carga comparável à do próton e carga
elétrica oposta. A ciência ainda não descobriu a real função do
antipróton, mas sei que ele é o que porta informações psicomagnéticas
que serão combinadas com a quarta partícula que a ciência ainda nãq
descobriu. A reação entre o antipróton com tal partícula gerará um
estímulo jriagnético. EsJas_ondas magnéticas possuem freqüência
específica e ultrapassam os, campos tridimensionais conhecidos.

Voltando ao nêutron, sabemos que é eletricamente neutro. Não há intercâmbio entre prótons e
nêutrons. Este intercâmbio ocorre com o elétron e o pósitron. A interconversibilidade próton-nêutron
implica numa descompensação entre as duas partículas. Desta diferença, pode-se desenvolver um
equilíbrio do número de pósitrons e elétrons que estão presentes no núcleo atômico.

A.unidade fundamental que torna a química possível? o elétron, pode compreender as mesmas
partículas fundamentais, das quais os nêutrons, prótons e antiprótons são compostos.

38.03 - Psicopartículas: Conforme mencionado anteriormente, um novo tipo de partícula será


descoberta pela ciência. Esta partícula, a qual denominei psicopartícula, realiza o intercâmbio magnético
entre a consciência encarnada e o corpo físico. A psicopartícula se interage com a produção magnética
criada pelas combinações eletrônicas das cápsulas de energias mais à frente descritas.

Consciência lincarnaila

Campo magnético criado pela psicopailícula. Hslc campo faz a Iran.scodilicacàodas informações recebidas do meio físico à
consciência c dcsla para o físico gerando manifeslaçào psi-concuronuiscnlares.
Diagrama C
Conhecida pela <^~T'arl. i;icm~^> ciência como híperon. incson.
Ç^~ (.hiai ks ~^>

<^~ lilctrons""^)

Átomo
-H )<-

(^~"Moléciilas~~^)

Corpo físico

C^NiielconsJ^)

68

64
Diagrama H

No diagrama anterior, cito como partículas elementares as partículas que estão sendo
descobertas pela ciência. Elas são diferentes entre si em massa, carga e características
de movimento (spin). Mais de 100 partículas niéson já foram classificadas. Outras
partículas maiores também estão sendo descobertas e classificadas, são chamadas de
híperons.

A inter-relação entre o corpo c a consciência só poderá se efetivar em meio energético. A energia


é a base de tudo, a matéria é sua manifestação em baixa freqüência, sendo então o corpo uma energia, a
comunicação deverá ocorrer cm bases energéticas.

39. Campos magnéticos cia Consciência Encarnada (Cápsulas)

Este item nos ajudará a entender o princípio do hiperfluxo e do hipofluxo. Lembro que são estes
dois tipos de fluxos de informação magnética que permitem a comunicação on-line entre a consciência e
o corpo físico.
Somos compostos por campos vibracionais energéticos de qualidade sutil. Estes campos se
interagem.interdimensionalmcntc. São sensíveis às variações magnéticas e psicomagnéticas,'sejam
provocadas por aparelhos elctro-eletrõnicos ou mesmo atividades mentais.
Durante a atividade normal do complexo vivente humano estes campos se tornam cápsulas
energéticas. São estas cápsulas que interfaciam o corpo físico c o psicossoma, o psicossoma e o corpo
mental, o corpo mental e o corpo causai, e finalmente o corpo causai e a consciência encarnada. É durante
o deslocamento dos corpos (projeção) que esta energia se arranja para formar o elo de ligação (cordões)
entre um corpo e outro'2"1'. O surgimento de determinado cordão dependerá de qual corpo está sendo
projetado. No caso da projeção do psicossoma se formará o cordão de prata, já na projeção do corpo
mental surgirá o cordão de ouro e assim por diante.

As cápsulas energéticas possuem funções específicas para possibilitara manifestação da


consciência encarnada. Cada uma vibra numa freqüência específica coexistindo mutuamente em dimen-
sões próprias de suas características vibracionais.

Além destas cápsulas, existem subinterfaces energéticas que interfaciam cada uma delas, listas
estão em freqüências vibracionais que possibilitam a inter-relação entre as cápsulas energéticas. Abaixo
segue a representação gráfica do complexo:

(24) Ver item 09.

Cápsulas
energéticas e as
.subinterfaces

Denlre várias funções interativas com o mundo tridimensional, as


cápsulas energéticas e as subinterfaces exercem a função principal de sutilizar e
transmitir os estímulos captados do mundo tridimensional. É da
transmissão destes estímulos do físico para a consciência que surge o
hiperfluxo. Por outro lado. os estímulos da consciência para o corpo físico,
via cápsulas e subinterfaces, é que faz surgir o hipofluxo, pois a atividade energética da consciência deve
ser brutalizada para que o sistema nervoso consiga traduzir tais estímulos em atividade eletrobioquímica.

40. Atividade funcional das cápsulas energéticas


Conforme diagrama 11. notamos que o corpo está envolto pelas cápsulas energéticas e as suas
respectivas subinterfaces. Cada campo energético possui funções específicas relacionadas à atividade
mental do ser humano. Assim classificamos:

70

71
40.01 -Primeira cápsula: Está basicamente relacionada com o trabalho autônomo do
corpo físico. Qualquer alteração no funcionamento do sistema autônomo, seja ocasionado
por alguma situação externa, seja provocada pela mudança vibracional da consciência encarnada, esta
primeira cápsula sofrerá mudanças bruscas em sua atividade funcional. Por exemplo: Um indivíduo está
andando por uma rua escura. De repente ouve passos apressados atrás de si, mas quando se volta para
identificar a origem do som, não vê ninguém. Logo sente-se ameaçado, e portanto, fica apavorado,
saindo em disparada pela rua.

Análise:

15. O sujeito caminha tranqüilamente. Sua consciência encarnada está cm harmonia com seu corpo,
pois nada ameaça sua existência física.
16. Ouve passos e não identifica quem poderia ser. As vibrações dos passos são transportadas por
moléculas até o mecanismo físico auditivo. Assim o tímpano e toda a estrutura nervosa é
acionada através de estímulos eletrobioquímicos.
17. Numa região específica do cérebro é criada uma atividade magnética. Esta atividade que
ultrapassa os limites físicos é captada pela primeira cápsula, a qual sutiliza a onda magnética e a
transforma em impulso. Este impulso será sutilizado, graças à ação das demais cápsulas e
subinterfaces, até atingir o campo formado de psicopar-tículas e, por fim, a consciência
encarnada.

4-A consciência encarnada, identificando estes impulsos, reagirá de acordo com a prioridade da
situação. Assim, vibrará em comando de urgência. O retorno da vibração, que também será através das
cápsulas c subinterfaces, sofrerá uma transformação de impulsos para onda magnética, lista onda será
captada pelo cérebro e a transformará em impulsos eletrobioquímicos.

5- Neste processo, a primeira cápsula conterá informações psicomagnéticas colhidas da


consciência. Desta forma a primeira cápsula influenciará o sistema nervoso autônomo, provocando ace-
leração cardíaca, maior secicção de adrenalina e demais funções específicas.

Observação: O Dr. John C. Ecclcs, co-autor do livro "O EU E SEU CÉREBRO" — Ed. Papirus e UNB,
faz o seguinte comentário — capítulo E3, pág. 341 — O movimento voluntário:
"No movimento voluntário, grupos específicos de células pi-rumidais são excitados para
executarem uma ação desejada. Um problema muito intrigante surge neste contexto: como pode
o desejo de executar um movimento muscular colocar em movimento even-

tos neurais que levam a uma descarga das células piramidais do córtex motor e, desta forma, a
uma ativação da via neural que produz a contração muscular que executa o movimento? Foi feito
um resumo dos experimentos de Kornhuher em indivíduos humanos, por meio dos quais se
descobriu (pie o fato de se querer uma ação faz surgir um potencial negativo de grande alcance
no ponto mais alto do cérebro, e este se acumula durante quase 1 s, finalmente vindo a se
concentrar sobre as células piramidais apropriadas à ação... Conjectura-se que a mente
auioconsciente está em comunicação recíproca com um grande número de módulos por toda a
superfície dos hemisférios, e a atividade resultante dá origem ao "potencial de prontidão"
negativo, (jue é como ele é chamado. Um outro problema é descobrir como esta atividade é afinal
dirigida ás células piramidais corretas ".
Como pudemos perceber, a ciência lenta descobrir como um simples movimento voluntário se
processa. Se considerarem a existência de uma força inteligente gerenciadora destes impulsos motores,
provavelmente chegarão mais rapidamente à solução deste mistério.
15. - Segunda cápsula: Em geral está associada à atividade emocional do ser humano. Está
vinculada à manifestação energética de emoções, sentimentos e pensamentos. A segunda
cápsula, através de sua subinterfacc, tem estreita interação com a primeira, pois qualquer reação
física-emocional envolve o funcionamento autônomo.
16. - Terceira cápsula: Está associada aos impulsos ligados aos desejos e sentimentos mais nobres
do ser. Também está relacionada à atividade incessante de transmissão de estímulos físicos e
mentais.
17. - Quarta cápsula: Mantém-se cm contato direto com a consciência encarnada. E altamente
sensível a qualquer alteração vibracional da mesma.
Nota: São as subinterfaces que inlermediarão a comunicação entre as cápsulas. Entre as subinterfaces
estão as psicoparlículas.

41. Seqüência de impulsos


De acordo com o exemplo anteriormente citado, a consciência possui domínio sobre todas as
cápsulas e subinterfaces. Os estímulos recebidos e transmitidos harmonicamente nos mantém sempre
lúcidos quanto à nossa existência física. Dentro desta lucidez existencial, podemos adaptar-nos ao nosso
ambiente tridimensional com maior ou menor facilidade. Esta adaptação nos manterá equilibrados, possi-
73
Diagrama I

IVsicoparlículas Cápsulas SNC Corpo físico Corpo aiuico

bilitando o desenvolvimento de nossas aptidões, sejam elas físicas ou mentais.

Em situação adversa, perdemos a harmonia de recepção e transmissão de estímulos e passamos a


desenvolver um problema, primeiramente de ordem emocional e, ao longo do lempo, em caso de não
recuperarmos esta harmonia, de ordem física. Podemos ilustrar com uma situação corriqueira de não
adaptação ao meio, como segue:

Vamos nos imaginar chegando à casa de um amigo para fazer-Ihe uma visita. Ao entrarmos, sem
qualquer motivo aparente, nos sentimos incomodados. Algo nos irrita, e assim procuramos cumprir nos-
sa função social rapidamente e nos despedirmos.

Vemos aí uma não-adaptação ao meio. Ocorreu uma desar-monização dos estímulos recebidos
pelas cápsulas energéticas. A permanência no local além dos limites tolerados poderia resultar num
problema de ordem física, como por exemplo uma dor de cabeça. Mas o que teria causado tal sensação
tão íntranqüilizante? For que nos sentimos mal quando adentramos em um certo ambiente? Por que
determinada pessoa nos causa repúdio, sendo que nunca nos prejudicou?

A resposta está no que denominei de psicoecolovibração.

42. Psicoecolovibração (PEV)

Etimologia:

Psique: do grego psyclr. alma; sopro de vida.

Ecolo: do latim occologiu: relação entre os seres vivos e o meio onde vivem.

Vibração: do latim vihrure: produção de oscilações.

Psicoecolovibração: Vibrações originárias da consciência encarnada e irradiadas para o meio


ambiente tridimensional.

O que geralmente nos ocorre em situações conforme supracitado, é a capacidade que Iodos nós
lemos de captarmos as PEV(s). Nem sempre aceitamos harmonicamenle tais vibrações, e então, pas-
samos a ter efeitos colaterais. A estes efeitos colaterais denominei alterações psicoecolovibracionais
(APEV).
l'iiiii ■! piiim-ioi himlvin

.:i|iMil:i. I sla.suli- ,-xlmim lizjlii os i-slímilliis (nifin lisic.i).

limn.-i ik- impulsos p.-u.i ;is Unn.-iis r.ipsul.ls.

Diagrama representativo cio conjunto que permite a captação da PEV.


43. Psicoecolovibrações e o estudo de ânimo

Conforme previamente explanado, cada cápsula energética é sensível a determinados impulsos,


principalmente os impulsos emocionais, listes são caracterizados por uma energia de altíssima freqüência,
lambem vimos que o complexo consciência, cápsulas, subinterfaces e corpo físico formam o que
conhecemos como corpo áurico. liste é altamente sensível às FfiV(s).

Se ao adentrarmos num ambiente e, por nenhuma razão aparente, nos sentimos bem, vilalizados,
isto significa que o local eslá impregnado de PEV vila!. Devido á compatibilidade de cargas energéticas,
nosso campo áurico1--'1 permite a interação com a PEV existente no local. O campo áurico traduz os
impulsos captados da PEV e passa a estimular todo o conjunto nervoso, cápsulas e subinlerfaces. A
consciência traduzirá lais estímulos e retornará com a resposta em forma de um cslado emocional:
alegria, euforia, bem-estar.
Podemos citar um exemplo típico de caplação de PEV, como segue:
a) Vamos imaginar que estamos neste momento num local que nos inspira sentimentos de
tranqüilidade, autoconscicnlização e estímulo para prosseguirmos na realização dos nossos objeti-
vos;

74

(25) Tambcm conhecido como nsicosícni.


15. Este ambiente geralmente é freqüentado por pessoas que estão imbuídas
pelo mesmo sentimento;
16. As vibrações magnéticas provenientes das pessoas impregnam o local, formando assim a
psicoecolovibração vital (PEVV);
17. A captação da PEV se dá através do campo áurico. Este transmitirá os impulsos para o resto do
complexo até chegar à consciência. Esta retornará o impulso até chegar ao sistema nervoso
central. Este se encarregará da devida seleção de estímulos para os respectivos sistemas
nervosos;
18. Finalmente a sensação de bem-estar torna-se presente no psiquismo humano.

Por outro lado, se nos encontrarmos num ambiente impregnado de PEV letal (PEVL) (por ex.:
pessoas que irradiaram sentimentos de ódio, rancor, vingança, etc.) passamos a nos sentir descontrolados
e entramos em colapso consciencial. Tal PEVL consegue ser captada pelo campo áurico do indivíduo se
o mesmo estiver em freqüência energética que permita a interação. Caso contrário, se o campo áurico
estiver em freqüência diferente (vitalizado), o mesmo servirá como um campo de força.
44. Psicoecolovibração e a luz

Vimos como a PEVV e a PEVL podem impregnar locais e suas influências sobre a consciência
encarnada. Porém, para aqueles que acham que tudo não passa de simples ficção, gostaria de expor sobre
o mecanismo que auxiliará na exemplificação de como a PEV se manifesta. Tomarei como base as
pesquisas já realizadas por cientistas sobre a influência da luz sobre o corpo humano. Isto servirá como
uma perfeita analogia para nosso estudo.

Foi descoberto que os olhos não são os únicos órgãos que podem sentir a luz. Também foi
descoberto que a luz, além de onda, também pode ser considerada matéria. As reações elétricas à luz têm
sido registradas na pele de vários tipos de cobaias. Certos animais mais sensíveis à irradiação foto nica
(por ex.: vermes em geral), encolhem-se quando sua pele é bombardeada por tal irradiação.

Certa quantidade de luz do Sol provoca o bronzeamento da pele. Certos tratamentos à base de luz
são utilizados pela ciência médica (por ex.: tratamento de icterícia nconatal e a psoríase da pele).

Alguns cientistas estão estudando a interação da luz com a pele. Um dos grandes interesses é o
efeito da luz e do som sobre o campo eletromagnético que envolve o corpo. Chegou-se ao ponto de
alegarem que o calor oriundo de um feixe fotônico era o principal
fator de percepção dermo-ótica, ou seja, através das sensações cuia neas de temperatura é possível
traduzir tais estímulos em informações intelegíveis, por exemplo leitura de um texto com os olhos ven-
dados, atividade realizada apenas pelo contato lati] por sobre uma folha de papel.
Além de toda uma pesquisa vastíssima sobre este assunto, ficou provado que existe a possibilidade
de o ser humano captar freqüências vibracionais que vão muito além da capacidade de registro de um
aparelho ultra-sensível, o microssom. Estas ondas de micros-som estão associadas às ondas luminosas e
freqüências cromáticas. Se, por exemplo, uma luz é focalizada sobre uma coluna de água que está sendo
submetida a uma onda de microssom, o resultado serão efeitos de configuração, polarização e distorção.
Estes efeitos são amplificados e classificados. O mesmo ocorre com o ser humano, só que as
interpretações de freqüência se darão através dos sentidos básicos que poderão ser sensibilizados e
amplificados para traduzir os estímulos do microssom.
Encontramos aqui evidências de que a ciência procura encontrar efeitos energéticos que até o
momento nos passavam despercebidos. Na verdade não temos percepção de nós mesmos, de nossa pró-
pria energia. Um dia a ciência chegará ao estudo do complexo consciencial humano. É quando então
muitos problemas de saúde serão solucionados.

45. Psicoecolovibração e a onda cíclica comportamental (OCC)


A OCC é o resultado de variações magnéticas provenientes de todas as partes do campo
tridimensional e extratridimensional (por ex.: magnetismo dos planetas e astros; expansão e contração do
Universo; etc). Chegamos a considerar, também, variações magnéticas províncias de outras dimensões.
Alguns destes padrões possuem uma certa periodicidade na manifestação de algum estado
comportamental no ser humano. No caso dos planetas, os mesmos influenciarão o psiquismo humano
com certa periodicidade, isto dependerá do grau de conjuntura planetária, o qual facilitará a emissão e a
conseqüente captação de estímulos magnéticos. Já no caso da expansão do Universo e visto estarmos
aparentemente vinculados às leis de tempo e espaço, sofremos esta influenciação de bilênios em bilênios,
ou seja, poderemos estar vivencíando uma contração universal hoje. Já nossos filhos, netos, bisnetos,
tataranetos e assim por diante talvez não vivenciem tal experiência. No que tange à influenciação
extratridimensional, certamente somos mais vulneráveis a ela do que imagina-

76
77
mos. Isto porque, como consciências, captamos os impulsos magnéticos constantemente. São estes
impulsos extratridimensionais que influenciam nosso estado emocional. Por exemplo, no caso de pessoas
que desenvolvem um padrão emocional doentio, a mesma estará se afinizando com padrões energéticos
de pouco valor vital. Desta forma ela estará se destruindo vagarosamente, pois somente energia letal
estará sendo transmitida para o complexo orgânico. Estes são exemplos aproximados sobre a nossa
coexistência com as OCC(s).

Todas as oscilações magnéticas — provenientes de qualquer região desta ou outra dimensão —


provocam alterações no ciclo com-portamental do homem, pois sob o contexto energético da existência
humana chegamos à conclusão de que somos bombardeados periodicamente por tais oscilações
magnéticas.

Estas variações magnéticas foram erroneamente traduzidas no início deste século pelos doutores
Hermann Swoboda e Wilhelm Fliess. Eles conseguiram constatar apenas um tipo de oscilação que
apresentava um certo padrão. Eles então denominaram este padrão de biorritmo. Swoboda, professor da
Universidade de Viena, foi atraído por este padrão que provinha da mente do homem. Analisando as
experiências de seus pacientes, ele observou que idéias e impulsos criativos, sonhos e ansiedades,
ocorriam ciclicamente. Estes ciclos foram monitorizados e constatou-se que, dependendo do estado de
ânimo do indivíduo, uma determinada doença poderia ser manifestada.
Vários cálculos foram criados para acompanhar os ciclos comportamentais. Foi, então, que o Dr.
Wilhelm Fliess, médico berlinense, desenvolveu as tabelas matemáticas, que permitiram detectar que os
ciclos ocorrem em ritmos de vinte e três e vinte e oito dias às ações dos princípios masculinos e femininos
das células.

46. Além do biorritmo

Através de minhas pesquisas extrafísicas foi possível perceber que o padrão captado e
monitorizado por Dr. Swoboda e Dr. Fliess são apenas o resultado final da captação dos infinitos
estímulos captados pela consciência encarnada.
Além do biorritmo, existem centenas de outros padrões que o cérebro emite. Cada um destes está
relacionado com o tipo de estímulo magnético que a consciência está sendo capaz de captar. Os estímulos
provenientes dos planetas e astros, por exemplo, emitem um ciclo curto c senoidal, bem diferente dos
padrões de estímulos captados de outras dimensões que são impulsos longos. Na verdade são
estes estímulos conjugados que comporão a onda cíclica compor-tamental do homem.

47. Como a OCC determina o comportamento do Homem


Sabemos que todo o tipo de onda magnética possui um espectro muito vasto de vibração,
chegando a atingir limites jamais percebidos por qualquer aparelho de ultra-sensibilidade. Uma onda
vibratória originária de qualquer epicentro (por ex.: planeta, astro, etc) chega a ser captada — mesmo
que inconscientemente — pelo ser humano através do campo áurico. As vibrações são transmitidas para
o sistema nervoso do homem e seguem em direção à consciência através das cápsulas energéticas e
subinterfaces. O ciclo vibracional, agora transformado em impulso para a consciência, irá determinar o
tipo de reação que a consciência terá. No caso de ondas eletromagnéticas geradas por motores, a
consciência chega a reagir fortemente. A resposta a este estímulo será um estado emocional irritadiço. O
mesmo acontece com irradiações planetárias ou mesmo estelares. Cada um destes podem gerar um
estado emocional positivo ou negativo para a consciência. Esta também, por ser a energia que vibra em
variadas freqüências.

48. A OCC e o fator orgânico


O hipotálamo e a formação rclicular12'0, são as principais vias de manifestação da onda cíclica
comporlamental. Exatamente como o cérebro serve como organizador para a comunicação do corpo em
nível físico, o chamado cercbnmi, a maior parte do cérebro, integra as várias ondas cíclicas
comportamentais, criando o único padrão agora cientificamente conhecido. Com o tempo estas ondas
serão classificadas antes de serem unificadas, possibilitando detectar se as mesmas são de origem
planetária, estelar, mental ou mesmo extratridimen-sional. A ciência parece mesmo interessada nos
padrões cerebrais. Uma pesquisa realizada na Rússia sobre as freqüências geradas pelo cérebro registrou
uma onda ultra-teta, que hipoteticamente vibra à velocidade de 100 milhões de ciclos por segundo.
As alterações abruptas da OCC prejudicam a performance habitual do movimento do corpo. Isto
acontece porque o sistema nervoso central sofre deturpações na comunicação com a consciência,
causando tal problema. Este é apenas um exemplo dentre os variados

(26) A lormaçio rclicular o uma unidade funcional de nervos que alua organizadamente na medula e na parle central do cérebro.

78

T)
tipos de interferências que sofremos por causa da OCC. Mas podemos nos defender destas
alterações inesperadas e periódicas. As técnicas serão apresentadas no capítulo final.

Diagrama J

Pontos de conexão dias críticos

Ativo

1. Ritmo de sensibilidade emocional de


Swoboda-Flicss.
Ativo

Ativo
l« *■!■*-

ti

Passivo
I t JL

assivo

2. Ciclo lunar Rosacruz do Dr. Lcwis.

49. Diferencial entre OCC c VK\


Apresentamos abaixo um quadro representativo das diferenças básicas entre a OCC c
PEV, como segue:

OCC PEV

Onda magnética cíclica: Vibração psicomagnética

manifesta-se graças à ação constante e ininterrupta.

magnética dos planetas, Tem como origem a

estrelas e mesmo outras atividade mental das

dimensões. consciências encarnadas.

A atividade final da OCC é 0 agente é sempre

a oscilação magnética do humano e sua atividade

epicentro1271. magnética é resultado da

energia provocada por seus

pensamentos.

A OCC define um estado A PEV não define estados

comportamenlal que pode eomporlamenlais como no

durar dias. caso de pessoas que

nascem sob influência de


determinados signos

aslrológicos, c sim, altera o

estado emocional

temporariamente, nunca

chegando a durar mais

de três dias.

A OCC produz padrões A PEV não produz

cerebrais específicos que nenhum efeito

podem ser monitorados por extraordinário nos

aparelhos. aparelhos usualmente

utilizados paia monilorizar

as ondas cerebrais.

A OCC pode advir de A PEV está limitada ao

outras dimensões. ambiente tridimensional.

80

(27) Aycnlc provocaclor da OCC.

XI
50. A OCC c o Sistema Nervoso
A temperatura do corpo, a pressão arterial, os níveis hormonais, atividade cerebral, as funções
en/.imáticas e metabolismo obedecem a ritmos diários. Estes ritmos são conseqüência da atividade de
percepção e resposta aos estímulos provocados pelas ondas cíclicas comportamentais de diferentes
origens. Estes estímulos são captados pela consciência, lim conseqüência de sua atividade energética,
os estímulos são transformados em impulsos nervosos, e assim o corpo reage de acordo. São os
estímulos recebidos pela consciência periodicamente que determinam os padrões rítmicos orgânicos.

O complexo humano funciona cm total harmonia com a atividade da OCC. Em caso de alguma
perturbação emocional este equilíbrio é quebrado. Isto afeta diretamente o sistema imunológico, que
trabalha em sincronia com o sistema nervoso autônomo. Inevitavelmente ocorre um estado alterado
orgânico, também conhecido como doença.
Nota-se que os ritmos endógenos vêm sendo observados em grande variedade de organismos,
do mais simples até o mais complexo, neurologieamcnle falando. Seres humanos, isolados em
cavernas, por exemplo, continuam a estabelecer um ritmo diário. Uma espécie de calendário neuro-
endócrino. A captação das ()CC(s) é incessantemente ativa, graças à atividade constante de captação
magnética da consciência encarnada.

51. Córlex Cerebral e sua constituição


Definição de Córlex cerebral: Significa ""casca" ou "cortiça". Cobre grande parte do cérebro
anterior c o médio. Conforme análises e testes realizados por pesquisadores competentes, é esta
estrutura que possibilita a passagem do grande fluxo de informação. O eórtex humano, diferente de
muitos animais, contém três quartos de neurônios cerebrais e possui um décimo de polegada de
espessura. E enrugado e cheio de dobras como se não houvesse espaço suficiente para fazer-se
instalado intraeranianamente. Está intimamente ligado â captação da OCC e da PEV.

52. Clia
Os neurônios não são as únicas células presentes no eórtex. Existem células bem diferentes c
menores do que os neurônios, muitas vezes com ausências de ramificações e às vezes cercadas por pe-
quenas ramificações curtas que se assemelham ao ouriço-do-mar.

Tais células são chamadas de Glia (latim: "cola"). Elas grudam e vedam o espaço disponível do eórtex,
sendo em maior quantidade do que os neurônios.
Conforme os estudos científicos, a função básica das glias não está claramente definida. Dizem
que basicamente elas fornecem nutrientes para os neurônios ou que eliminam certas substâncias tóxicas
que poderiam prejudicar as respectivas células nervosas.
Na verdade, a função básica das células gliais é a de isolar as cargas energéticas provenientes da
consciência encarnada para o cérebro e demais sistemas nervosos. A glia cria um isolante que suporta
sensivelmente tais mierochoques. Se caso não existissem, a consciência não conseguiria ordenar o fluxo
de informação aferente e efe-rente, provocando perda de dados devido a campos magnéticos desor-
denados emanados pelos neurônios. Segue o fluxo energético consci-ência-córtex:
15. A consciência emite o impulso;
16. Surge o hipolluxo;
17. O cérebro recebe o estímulo:
18. O neurônio encarregado por aquela freqüência de impulso rc-cepta e analogamente a uma
bateria, cria um campo de força;
19. A glia, no intuito de filtrar ou isolar a irradiação do neurônio, produz bainhas de mielina que
envolvem os axônios de longo alcance.

53. Aufocoiisciência e o Córtcx Cerebral


Como lemos visto até agora, para mantermos Lima perfeita conexão entre a consciência
encarnada e o corpo, a necessidade e vivência de novas experiências fizeram com que o cérebro sofresse
certas alterações para melhorar a receptividade e a transmissão de estímulos consciência-corpo-
consciência. Desta forma, conexões nervosas mais delicadas c aperfeiçoadas foram sendo criadas para
atender tal necessidade. Mas o que realmente nos diferencia dos animais'?
Os anfíbios (por c.v: rãs e as tartarugas) e os peixes não têm absolutamente eórtex, nem por isso
deixam de realizar suas atividades diárias básicas, como alimentarem-se, defenderem-se e reprodu-
zirem-se. Os pássaros e os répteis possuem um eórtex, mas demasiadamente reduzido. Os mamíferos
(por ex.: cães e gatos) o tem muito pequeno, porém agem como se tivessem inteligência. Conseguem
mostrar afetividade, repulsa, indignação e outros sentimentos. Os primatas possuem um eórtex um
pouco maior e desenvolvem comportamentos quase-humanos.
Estes animais não conseguem reproduzir uma comunicação igual à dos humanos, mas em
contrapartida desenvolveram uma comunicação e sentidos físicos que os colocam numa posição
superiora dos humanos. A cobra desenvolveu a visão térmica; o elefante se comunica em infra-som: o
morcego desenvolveu o ultra-som e a visão térmica; o cão percebe o ultra-som, visão infravermelha e
seu faro é quase 200 vezes mais acurado que o do Homem; o tubarão detecta movimentos de uma
presa no mar através dos microehoques disparados pelos músculos da vítima; os pássaros conseguem
se orientar em pleno vôo graças à percepção de correntes magnéticas da Terra; o golfinho consegue
manter quatro comunicações simultaneamente com seus companheiros sem misturar os assuntos, e um
detalhe, em estéreo. Já o homem possui um faro que não ultrapassa de alguns metros; idem para a
visão e audição; o paladar é pobremente apurado; quando nasce é totalmente incapaz; não nos
orientamos por correntes magnéticas nem sentimos microehoques musculares para captarmos nossas
vítimas. Então o que nos faria superior aos animais? Alguns responderiam que temos provas
indubitáveis que nos colocam numa posição dominante, e uma delas é a tecnologia. Ao meu ver, a
tecnologia é a capacidade que o humano tem de transmutar e aperfeiçoar seu meio ambiente. Os
animais também têm esta capacidade (por ex.: a obra de engenharia de um castor; o sistema de ca-
muflagem e habitação do camarão-ermiíão; o ninho lolalmente impermeável e quase-eterno da ave
joão-de-barro; etc). Poderíamos citar inúmeros exemplos, mas não gostaria de me deter
demasiadamente neste ponto. Quanto à pergunta acima, posso seguramente responder que o ser
humano é superior aos animais no que concerne à sua autoconsciência.
A autoconsciência é a capacidade de nos reconhecermos como seres transcendentes, ilimitados,
suficientemente fortes para sermos nós mesmos, totalmente livres de emoeionalismos, tabus c
sentimentos bloqueadores. E o atributo da consciência, esteja ela encarnada ou desencarnada, que
auxilia em seu desenvolvimento evolutivo. Para quem desenvolve a autoconsciência não há limites
fronteiriços. A visão de sua própria vida passa a não ser mais considerada um fator bloqueador de
vivência, e sim um estímulo a mais para colher novas experiências e acrescentá-las em seu curriculum
consciência). O desenvolvimento da autoconsciência certamente está limitado a poucos, pois o tipo de
raciocínio frustrante que nos foi imposto fez com que muitos de nós suprimíssemos os nossos
pensamentos, embotando o desenvolvimento da autoconsciência. Para quem desperta este atributo, um
fluxo de novos pensamentos o invade, muitas coisas
84

começam a transmutar. E exatamente ncsle ponlo que ccil.r, 1111ul.n1 ças, inclusive físicas, começam
a ocorrer. < > homem cikoiiIi.i m- m> limiar da autoconsciência. Por isso novos sislemas nervosos
loiam <■ estão sendo desenvolvidos. Somente cérebros aperfeiçoados podem conter o fluxo maciço de
novos pensamentos criativos, (ioslana de lembrar o leitor que, se assim não o fosse, o que nos
diferenciaria de um vírus seria apenas a quantidade de moléculas de ADN.
54. Consciência Encarnada e as áreas cnccfálicas (energia emocional)
Durante muito tempo acreditou-se que alterações de comportamento, e em especial a do
comportamento emocional, estariam na dependência de todo o cérebro. Foi demonstrado recentemente,
que existem centros de regulação do comportamento. Vários eletrodos foram implantados em diferentes
regiões do hipolálamo de um gato e variadas manifestações do comportamento foram observadas quan-
do estas áreas eram estimuladas eletricamente.
O que a ciência desconhece é que os padrões comportamen-tais de um indivíduo são
conseqüência de um fluxo de impulsos energéticos emitidos pela consciência. Denominei estes impulsos
de energia emocional. Esta energia consiste no seguinte:

15. A consciência recebe estímulos, seja através dos cinco sentidos básicos, seja através das OCC
ou PEV;
16. Em resposta, a consciência emite impulsos energéticos em freqüência específica para as
cápsulas energéticas e suas respectivas subinterfaces;
17. O campo magnético do cérebro recebe as vibrações da última subinterface e transmite o
impulso para o córtex. C) mesmo transforma o impulso em estímulo neural;
18. Este estímulo repercutirá cm todo o corpo 1-"1, e será traduzido e concebido como uma reação ou
um estado emocional; Basicamente reagimos a eventos diários através de emoções

diante das coisas e pessoas que nos rodeiam. Sem emoções seríamos totalmente alienados, fechados em
nosso próprio mundo.
Como complcmentação, podemos dizer que a consciência encarnada ativa circuitos cerebrais que
desencadeiam, de maneira organizada e integrada, estímulos complexos que caracterizam comporta-
mentos. As áreas do comportamento envolvidas na recepção e organização de estímulos conscieneiais
ocupam territórios enormes não só do córtex, como também outros centros subcorticais. Gostaria de
(28) Reação psicossonuilica.
ressaltar que as consciências encarnadas é que tomam as decisões quanto ao tipo de reação
emocional a ser tomada e não o cérebro, nem mesmo o sistema nervoso.
Fissura

l.óluilos

55. A Consciência Encarnada c o tronco cnccialico


É no tronco cnccialico que estão localizadas várias concentrações de nervos cranianos, viscerais
ou somáticos, além de centros viscerais, como o centro respiratório e o vasomotor. O estímulo de tais
estruturas ocorre graças aos impulsos da consciência que são amortecidos pelas cápsulas energéticas.
Em complemcntação ao item 54, os impulsos atingem as estruturas nervosas de origem telence-falica ou
diencefálica, resultando nas diversas manifestações que acompanham a emoção, tais como o choro, as
alterações fisionômicas, a sudorese, a salivação, o aumento do ritmo cardíaco, etc. A consciência
encarnada, além de provocar todos os comportamentos emocionais, também ativa os neurônios
medularcs, permitindo manifestações periféricas dos fenômenos emocionais que se fazem perceber
através de nervos espinhais, ou pelo sistema nervoso simpático e parass impa tico sacra I.
Basicamente o papel do tronco cnccialico é efetuai', graças ao grande número de fibras
descendentes, as transmissões originárias dos impulsos conscienciais. A consciência encarnada
necessita também receber as informações do mundo físico da melhor maneira possível. Assim, uma
massa cinzenta central do mescncéfalo e a formação reticular têm um papel regulador de certas formas
de comportamento, como por exemplo a agressividade. Desta forma, a consciência encarnada poderá
detectai' e classificar eficazmente as reações cabíveis à situação em curso.

S6

56. Consciência Encarnada e o hipotálamo


O hipotálamo parece mais um grão de amendoim. Ele está encarregado de intercambiar os
impulsos nervosos entre a consciência e as funções vitais (hipofluxo e hipcrfluxo).
O hipotálamo é um ponto de conexão com a consciência encarnada, cuja receptividade de
estímulos conscienciais está na freqüência de determinadas necessidades, como veremos a seguir.

Cada órgão do corpo humano funciona á base de cargas bio-elétricas. O hipotálamo possui sua
carga de bioeletricidade. Suponha agora que o nível de fluido orgânico ou a temperatura caia demasia-
damente. O hipotálamo reage a essas modificações decaindo a sua constante bioelétrica. Imediatamente
segrega uma carga hormonal que entrará em reação química e estimulará os sensores do hipcrflu-xo. A
consciência receberá o impulso e a resposta é transmitida através do hipofluxo imediatamente. No final o
organismo será levado a suprir a necessidade através do despertamento de algum estímulo, como por
exemplo a fome, sede, frio, etc.
Podemos itemizar o procedimento, como segue:

Para a sensação de fome, sede ou frio:

15. O rendimento orgânico decaí;


16. O hipotálamo reage;
17. O hipcrfluxo é ativado;
18. Em resposta, a consciência envia o impulso. Surge o hipofluxo;
19. Surge o estímulo da fome, sede ou frio.
Reconheço que o sistema de comunicação entre a consciência e o hipotálamo foi demasiadamente
resumido. Não podemos esquecer que neste complexo de impulsos e estímulos encontra-se a interpelação
com outra glândula de especial papel, a pituitária. Uma vez no sangue, os mensageiros químicos lançados
pelo hipotálamo são levados até remotos pontos do corpo para estimularem certas células-alvo. A
pituitária, glândula que compõe o sistema endócrino, localiza-se logo abaixo do hipotálamo e se liga a ele
por um pedúneulo de tecido. O hipotálamo, após receber o estímulo do hipofluxo, comanda a pituitária
através de sinais químicos. Esta emitirá sinais químicos e magnéticos para os neurônios ligados a certas
áreas cerebrais ligadas à sensação de fome, sede, frio, etc.
Observação: 'Iodo este processo não poderia ser realizado se não existisse uma força central
organizadora que comandasse o físico. Volto a lembrar o leitor que o físico/matéria não possui
capacidade de realizar absolutamente nada por si só.
57. A Consciência capta influências extratridimensionais c o hipotálamo
reage
A consciência encarnada não só fica presa às sensações e estímulos físicos, como também capta
influências energéticas fora do alcance dos sentidos básicos. Estas influências chegam a passar através do
hipofluxo e atingem diretamente o hipotálamo. Este acionará a divisão simpática do sistema nervoso
autônomo e o sistema endócrino. Como resultado, podemos ser vítimas de várias sensações ou emoções
que, na verdade, não foram criadas por nós mesmos. Podemos citar como exemplo a estranha sensação de
mal-estar súbito sem motivos plausíveis para tal. Mais tarde ficamos sabendo que alguém da família
faleceu. Esta reação está intimamente ligada à percepção extra-sensorial e a transmissão de estímulos
para o hipotálamo. Se caso removêssemos o hipotálamo do organismo, a consciência perderia a
sensibilidade paranormal num nível considerável. Diminuiria a capacidade de regular as necessidades
essenciais, e o organismo se tornaria vítima de ataques de PEVL(s).
Outras regiões límbicas como o hipocampo, amígdala e o septo, influenciam nossas emoções, mas
estão associadas ao hipotálamo.

58. A Consciência Encarnada e o tálanio


Corpo Cérebro (envolvido

Conforme exposlo anteriormente, a consciência encarnada precisou cada vez mais especializar-se
para melhorara comunicação com o corpo físico. Novas funções subjetivas e novas sensações passaram a
ser percebidas c, em decorrência disto, dispositivos foram sendo criados e aperfeiçoados.
Para melhor entendermos o aperfeiçoamento evolutivo entre a consciência e o mecanismo
cerebral, devemos começar com uma grande coleção de corpos celulares situados no cérebro anterior.
Estes se assemelham mais a duas bolas de futebol americano: o tálamo.

A função básica do tálamo é transmitir informação sensorial às zonas sensoriais primárias do


córtex. Os axônios e alguns neurônios talâmicos se espargem pelos campos de associação do córtex e
estão envolvidos com o despertar do resto do corpo para a realização de eventos importantes. A ciência
até agora sabe muito pouco sobre a real função do tálamo. O que é afirmado é que tal dispositivo
cerebral regula o comportamento emocional, mas isto porque ele encontra-se ligado ao córtex da área
pré-frontal e ao hipotálamo.

Paracientificamenlc falando, o tálamo funciona como um filtro e amplificador de impulsos


consciência/cérebro. O amortecimento de ondas provenientes do hipofluxo resulta numa certa distorção
na freqüência dos impulsos. O tálamo evita tais interferências e amplifica os impulsos conscienciais, que
serão transformados em estímulos neurais. A proteção contra interferências aprimorarão a execução de
funções objetivas do organismo físico. O fluxo pode ser resumido da seguinte forma:

15. O impulso subjetivo (captação de impulsos extralridimcn-sionais, OCC(s) ou PEV(s) é captado


pela consciência;
16. O impulso é filtrado pelas cápsulas energéticas e suas sub-ínterfaces;
17. E criado o campo magnético cerebral, que transmitirá os impulsos para o tálamo;
18. O tálamo filtra a informação para que o hipotálamo consiga determinar e classificar o tipo de
reação que o indivíduo deverá assumir. Em caso de necessidades básicas como a fome, sede,
etc, a piluilária se encarregará dos respectivos estímulos químicos;
19. As demais interferências, tais como outras sensações menos importantes em relação à de maior
intensidade recebida, são anuladas, ou melhor, neutralizadas, para melhor concentração do
mecanismo límbico. Isto possibilitará a manifestação de alguma necessidade, como por exemplo
chorar, atacar, encolher-se, etc.

Observação: O tálamo, como pudemos percebei', é o amortizado!" de impulsos da consciência-


cércbro-consciência. Se forçássemos um indivíduo exigindo várias respostas às eslímulações nervosas, o
tálamo não teria condições, em nível cie tempo, para organizar os impulsos para o hipotálamo, e assim o
indivíduo se estressada. No

ss
,s»
caso de certos estados alterados de consciência, notamos que a consciência encarnada transcende
os sentidos físicos, tornando-se consciente a várias sensações e informações simultaneamente,
deixando lodo o sistema nervoso num determinado estado de repouso, ou seja, os estímulos realizam um
by-pa.s.^2'''. Isto provoca a supressão da captação linear das idéias'"'"1. Desta forma a função
organizadora de estímulos sensoriais e emocionais do tálamo anteriormente mencionadas não é ativada.

59. O tálamo nos anfíbios

Sabemos que este dispositivo cerebral é altamente desenvolvido nos anfíbios. O tálamo nos
humanos não permaneceu por muito tempo como um dispositivo dominante. Nos animais realiza a
função príorizadora, não de emoções como nos humanos, mas sim de estímulos mecânico-instintivos.

A tendência para o futuro é a redução significativa do tálamo nos humanos. Suas funções serão
compensadas por outras partes do complexo nervoso. Novas ligações neurônicas serão formadas e a
consciência encarnada terá acesso mais direto sobre a forma física, desenvolvendo novas aptidões psico-
orgânicas.

60. A Consciência Iincarnada e a área pré-frontal

O homem pré-histórico diferia sensivelmente do homem atual no que concerne a certas


habilidades intuitivas. A consciência encarnada, baseada em novas experiências sensoriais provenientes
do mundo físico, criou novos mecanismos neurais para facilitar o intercâmbio com o físico.

Podemos cilar que o corlex do homem primitivo possuía uma função quase que inteiramente
olfativa; o mecanismo aperfeiçoado evolutivamente foi o Palcocórtex.
Outra região nova do córlex a emergir foi o Arquicórtex, responsável por diferentes modalidades
sensoriais. liste é o marco da dominação do córtex sobre o tálamo. Por último, uma região situada entre
as duas partes supracitadas começou a se desenvolver; o Neoeórtex. O neocórtex é único nos mamíferos,
animais mais complexos, não possuindo equivalente rudimentar nos répteis.

Desta forma dizemos que estruturalmente a área pré-frontal é constituída de neocórtex. A área
pré-frontal possui conexões com o núcleo dorso-medial do tálamo.
15. Passagem dircla.
16. Caplação de informações dcvidamcnlc organizadas para serem expressadas através cia comunicação linear (laia, e.scrila. ele.)

Ao contrário do que muitos pensam, a área pré-frontal está intimamente ligada à captação de
impulsos magnéticos criadas pela consciência. No caso de lesões nesta área, sejam provocadas por ci-
rurgia ou acidentalmente, o indivíduo perde parte de sua conexão com a consciência. Podemos cilar como
exemplo a lobotomia. Trata-se de um intervenção cirúrgica. H realizada uma secção bilateral da parte
anterior dos lobos frontais, passando pelos cornos anteriores dos ventrículos laterais.

bobos frontais

Ixucoloino
Certos impulsos são bloqueados fazendo com que a consciência encarnada não mais emita
determinados impulsos psicomagnéti-cos. Cria-se artificialmente um bloqueio reacional, motivo pelo qual
o indivíduo se tornará totalmente passivo.
Os impulsos psieomagnétieos (parle do hipolluxolsão imediatamente desviados pela consciência
para outras partes do cérebro para compensar o fluxo que não mais está sendo absorvido pelo organismo.
Em geral o que notamos são comportamentos e reações errôneas, pois o complexo orgânico trabalha cm
perfeito equilíbrio. Se este equilíbrio é abalado, toda a estrutura psico-orgánica se torna desequilibrada. O
resultado é um indivíduo inerte e incapaz de reagir às agressões que lhe são desferidas.

yo

<)i
61. A Consciência Encarnada e a lesão parieto-occipital

kS^Mw-
Trata-se de uma lesão do hemisfério cerebral direito onde metade do campo
da visão é perdido, conforme abaixo:

Pacientes com lesão parieto-occipital do hemisfério cerebral direito perdem metade do campo da
visão.

A consciência encarnada não mais recebe a informação visual da outra metade, exatamente
como se um transistor de um aparelho de televisão estivesse queimado e apenas metade da imagem
fosse apresentada.
Alguns cientistas pesquisaram este tipo de lesão e algo os deixou muito intrigados. Quando
uma imagem é mostrada no campo visual afetado do paciente, o mesmo é motivado a desenhar aquilo que
hitiiitivcimenle está vendo c na maioria das vezes coincide com o objeto apresentado. Quando
questionado sobre o porque desenhou uma determinada ligura, o paciente afirma ter visualizado mental-
mente, como uma intuição, c sentiu-se impelido a desenhar. Isto mostra que a consciência transcende os
meios físicos quando os mesmos
estão danificados. Isto é o que denominei de comunicação by-pass, ou seja, comunicação direta,
evitando os mecanismos sensoriais danificados.

No caso de deficientes visuais permanentes, estes conseguiram desenvolver um sistema especial


de visão. Existem certos padrões mentovisuais que desconhecemos e que eles os interpretam facilmente.
Da mesma forma que possuímos nossas concepções visuais, estes deficientes também desenvolveram os
deles. Por exemplo; quando vejo uma mesa logo a concebo como tal, pois sempre fui orientado para
aceitar a mesa como este objeto. Se alguém me afirmasse diferentemente não aceitaria tal idéia. O mesmo
acontece com os deficientes visuais. Eles desenvolveram suas próprias concepções visuais mentais.
Existem inúmeros casos de deficientes de nascença que começaram a enxergar, e que, quando tiveram as
primeiras percepções do mundo, entraram em estado profundamente depressivo, pois suas concepções
haviam sido abaladas.

62. A Consciência Encarnada e o sistema límbico

Límbico (latim: fronteira)


O sistema límbico é a combinação dos seguintes dispositivos físicos para a manifestação da
consciência:

15. Amígdala
16. Hipocampo
17. Septo
18. Giro cingulado
19. Partes do hipotálamo
20. Tálamo

Tal sistema refinará, identificará e classificará todas as informações ocorridas entre a consciência
encarnada e o cérebro, ativando todo o complexo físico.
63. Conexões entre a Consciência Encarnada e o sistema límbico

As conexões de que a consciência encarnada se utiliza para manifestar-se no sistema límbico são
extremamente complexas. Tentarei aqui simplificar da melhor maneira possível e dentro do meu grau de
conhecimento. Trata-se de um circuito fechado que mantém as informações oriundas da consciência em
total isolamento para evitar qualquer interferência. As interferências que me refiro não são do mundo
físico, e sim parafísico. Podemos citar algumas: intuição pre-cognitiva espontânea, sensação de mal-estar
devido à presença de um

92
93
obsessor, desequilíbrio energético, etc. O sistema límbico fornece uin sistema de alarme para
que possamos nos aperceber do que ocorre fora do alcance dos cinco sentidos.

As conexões a seguir representam a direção básica dos impulsos nervosos:

15. Giro do cíngulo;


16. Giro para-hipocampal;
17. Hipocampo;
18. Fórnix;
19. Corpo mamilar;
20. Fascículo mamilotalâmico;
21. Núcleos anteriores do tálamo; h) Cápsula interna;

i) Retorna para o Giro do cíngulo.

Este circuito está relacionado às emoções, e também à memória, cujos dados vibracionais são
transmitidos para a consciência e a mesma registra as impressões, conforme explanado mais à frente.

O sistema límbico recebe informações de quase todos os órgão sensoriais e as transmite para a
consciência encarnada através do hiperfluxo. O hipofluxo da consciência encarnada é transmitido para o
resto do organismo através do sistema límbico.

15. Fascículo mamilo-tegmental: Trata-se de um feixe de fibras altamente especializado em


perceber os impulsos on-line da consciência e sensores físicos. Está ligado através dos núcleos
ao mesencéfalo.
16. Feixe prosencefálico mediai: A consciência encarnada utiliza-se deste conjunto de fibras para se
comunicar com a área septal. O feixe dirige-se ao tegmento do mesencéfalo e com parte do
hipotálamo.
17. Estria medular: Feixe de fibras que parte da área septal e termina nos núcleos habenulares do
epitálamo. Os impulsos energéticos da consciência encarnada são levados ao núcleo interpedun-
culardo mesencéfalo. O mesmo transmite informações bioelétricas a vários núcleos da formação
reticular do mesencéfalo.

As conexões entre a consciência encarnada/sistema límbico/ mesencéfalo são de muita


importância, pois os impulsos energéticos da consciência para o sistema e do mesmo para o resto do
organismo, são conduzidos para o mesencéfalo, de onde se projetam sobre o tronco encefálico e a
medula, ocasionando respostas periféricas que caracterizam os diferentes estados emocionais.

(üro do ; Núc uos anteriores cio


cínsuilo lálamo

Corpo caloso / -- lorni.x

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•;, .. l-asduilo mamilo-


lalãmico

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Arcascplal ( ';"' 9 <í -
Corpo "'v • - — .- Islmo do giro do
mamilar cingul 1 lipocampo
Unais

Corpo de (üro para-


amigdaló hipocampal

s ubdivisões cerebrais

64. A Consciência Encarnada e o «iro do cíngulo

A ablação do giro do cíngulo (cinguleclomia), em geral, corta a recepção energética da


consciência no que se refere à energia que normalmente provocaria a depressão e ansiedade (energia-
cmoçào). De certa forma, a consciência encarnada 11 ca impossibilitada de se manifestar no que diz
respeito a tais estados emocionais. Isto ocasiona outras formas de psicopatologia. Devemos lembrar que a
gênese das doenças está na condição psico-mal-organizada da consciência encarnada e não no físico.

65. A Consciência Encarnaria e o hipocampo


Além de seu envolvimento nos estados emocionais c funções olfativas, o hipocampo também é um
dispositivo que está intimamente ligado às funções psieovibraeionais informativas provenientes da
consciência encarnada, pois está envolvida no fenômeno da memória, assunto este abordado mais
adiante.

66. Considerações Unais

Considerando Indo o que foi exposto sobre o relacionamento entre a consciência encarnada e os
territórios do lelenccfalo e diencélalo, ambos pertencentes ao sistema límbico, gostaria de ressaltar que a
consciência encarnada mantém sob seu comando lodo este mecanismo para que possa basicamente
expressar seus estados emocionais (energia emocionai). Tal manifestação é muito mais complexa do que
imaginamos. E por este motivo que viso expor, de maneira minuciosa, o mecanismo desta intcr-relação.

94
l)5
A consciência encarnada, através do sistema límbico, controla inúmeras manifestações
viscerais, tais como sudorese, salivação, di-latação pupilar, ritmo cardíaco e respiratório. Tudo isto
é possível graças aos sensores efetores espalhados por todo o sistema nervoso. Este indica a necessidade
do complexo físico. A resposta c imediata. Muitos poderiam levantara seguinte questão: Poderíamos nós,
como consciências encarnadas, ter controle total sobre cada função simpática e parassimpática sem
esquecermos absolutamente nada? Respondo que nossa capacidade mnemônica, como consciências
encarnadas, é muito maior do que a imaginação pode conceber.

Nos próximos capítulos da segunda parle deste livro o leitor terá melhor idéia da real capacidade
de interação entre a consciência encarnada e os mundos objetivo e subjetivo através da percepção.

67. As células nervosas manifestam o que a Consciência quer transmitir


Neurônio (do grego Neurorr. nervo) Conforme mencionado várias vezes, a consciência
encarnada se manifesta através de energia. Esta energia, que opera cm várias freqüências, é o que
determina o estado psicoemocional do indivíduo, logicamente fazendo-o reagir de acordo com a
intensidade energética descarregada no sistema nervoso através do hipofluxo. Para tal realização,
lembramos que esta energia é intcifaciada pelas cápsulas energéticas e subinterfaces que circundam
infusa c difusamente nosso corpo orgânico. Depois de diminuída a freqüência, o campo magnético do
cérebro oscila em virtude da freqüência recebida das cápsulas e subinterfaces. Surge então o pensamento.
Milhares de células nervosas deverão estar prontas para procederem conforme ordenado, mantendo a
consciência encarnada sempre atualizada do que ocorre interna e externamente no corpo físico, através da
resposta de estímulos enviada pelo processo do hiperfluxo. Para atender a demanda dos impulsos
conscicnciais, o organismo humano sofreu um processo de adaptação. Isto permitiu uma comunicação
melhor entre consciência e corpo. Portanto novas aptidões surgiram, como por exemplo a intuição, o
raciocínio, o cálculo c a lógica.

A vivência e a necessidade exigem que novas percepções sejam constantemente desenvolvidas, e


assim novas terminações nervosas são criadas.

Em nossos dias, devido ao grande fluxo de informações, o ser humano iniciou o processo de
modificação dos terminais nervosos. O Homem passou a criar uma nova consciência existencial e conse-

qüentemente novas percepções estão surgindo15". (Isto não significa autoconsciência, e sim, consciência
apenas da existência física.) Para atender esta demanda informativa, o cérebro foi estimulado a criar cerca
de IO1'1 células nervosas. Graças a esse número de unidades básicas de informação, o córtex cerebral é
considerado pela ciência ortodoxa como o grande anuliscuior.
Se transformássemos estes 10 bilhões de células em seres humanos, poderíamos colonizar três
planetas com a mesma população da Terra, onde existiriam cios de comunicação telegráfica entre cada
grupo de pessoas sem exceção. Mesmo estando nosso sistema nervoso tão equipado, ainda assim cxislcm
deficiências de informação que vão além das captadas pelos cinco sentidos. E o que chamamos de
percepção cxtra-sensorial. Na verdade estes impulsos extrafísicos são captados, contudo, condicionamos
nossos sentidos a classificar somente o que é de interesse à sobrevivência física.

O mundo da transmissão dos impulsos neurônicos para a consciência e vice-versa é fenomenal.


Para termos uma idéia da necessidade de adaptação do corpo físico á demanda de informação da
consciência encarnada, existem cerca de 4 x 10" funções sinápticas em apenas um grama de tecido
cerebral. A organização celular do cérebro apresenta um profusão inacreditável de ligações entre as cé-
lulas nervosas. Sc tais ligações fossem interrompidas, o processo de comunicação com a consciência
encarnada seria impossível. O indivíduo não absorveria informações na dimensão 3, mantendo-se apenas
unido ao corpo por energia, mas sem atualização de dados. O complexo consciência/corpo sucumbiria.
Icrminal ;i.\ônio cia
célula nervosa vi/inlm

saliência no clciulrilo axònio Representação clia^rainátiea de uma célula completa


corpo / cia célula

(31) Maisc mais pessoas lèm viveu ciado lei uni icnos de paranoniial idade (poi c\.: prcco^inçào. projeção exlralísica. sonhos
premonitórios, (elecinesia. etc.). Não seria isto um indicio de que novas percepções eslão sendo desenvolvidas'.'

'\ / dcnclrilo

96

97
68. A Consciência Encarnada e os neurônios

Os neurônios têm como característica básica prolongamentos citoplasmáticos que se


estendem como filamentos chamados fibras nervosas. Existem prolongamentos citoplasmáticos
de diferentes tamanhos.

Os neurônios que possuem somente um prolongamento são


chamados de unipolares; os que possuem dois. são chamados de
bipolares, e os que têm mais de dois, multipolarcs. Na cadeia de iníoi- 4

inação nervosa entre a consciência encarnada c o corpo físico, dizemos que estes neurônios são
de extrema importância dentro de uma manifestação hierárquica de transmissão de dados para a
consciência encarnada.

O neurônio possui um corpo chamado corpo celular. Ele é constituído de núcleo c


citoplasma que engloba o núcleo. Este conjunto é chamado cientificamente de pericárion (do
grego peri: em torno; karyou: caroço, núcleo).

Os neurônios não se reproduzem, além do que. após o nascimento não se desenvolvem


novos neurônios a partir de células precursoras.

69. Impulsos entre a Consciência Encarnada


e o neurônio
Estímulo: Onde há estímulo haverá lambem uma resposta a ele, ou seja, um impulso.

A natureza do estímulo é variada, por exemplo: mecânica, elétrica, física ou térmica.


Gostaria de incluir as para-sensaçòes. ou seja, aquelas sensações que não são detectáveis
fisicamente. Mais â frente explicarei os vários tipos de neurônios que nos possibilitam sentir o
mundo externo físico.

Vibrações: Gostaria de ressaltar que todo estímulo, seja de

origem visual, auditivo ou tátil, é de essência víbracíonal. Sentimos

as coisas que seguramos ou tocamos com as mãos devido à vibração

... ' j

atômica do objeto. Podemos ver graças â possibilidade de captarmos

a vibração fotônica. E. finalmente, conseguimos ouvir graças âs vibrações moleculares do ar.


Portanto, someis de natureza vibracional. Possuímos a capacidade de captar estímulos
vibracionais. sejam de ordem física ou de ordem parafísica. Assim, a explicação a seguir é
cabível tanto para percepções de origem externa (Tísica) como de origem extrafísica.

O hipofluxo se propaga bioeletricamente por um neurônio com o auxílio de uma solução


salina que existe no interior e exterior da
libra nervosa. Esta solução assemelha-se vagamente ao fluido da bateria de um carro que produz a
energia necessária para o sistema elétrico funcional.
Quando os impulsos conscienciais não estão sendo transmitidos (porex.: impulsos mecânicos
como andar, brincar, correr, etc.), a solução do interior da fibra desenvolve uma alta concentração de íons
de potássio e baixa concentração de íons de sódio. Assim sendo, esta solução passa a conter eletrólitos, e
então torna-se adequada para conduzir corrente elétrica. O fluido externo da fibra contém íons de cálcio c
ambas as soluções, íons de cloreto. Quando a consciência cria seu impulso c o mesmo é Iranscodificado
pelas cápsulas e subinterfaces, a resistência da membrana nervosa diminui, aumentando sua
permeabilidade aos íons sódicos. Estes íons sódicos passam pela fibra deixando o interior da membrana
positivamente carregada. Os íons de potássio compensam a carga excessiva de carga positiva.
Este movimento, que se assemelha a uma usina hidrelétrica, provoca um impulso que será
conduzido ao longo da libra. Assim, segue-se um impulso de cada vez até que o primeiro tenha sido con-
cluído. O impulso é autopropagado. Desde que este tipo de impulso reacional é de natureza cletroquímica,
os ambientes interno e externo da célula deverão se comunicar na mesma linguagem. Os dendrilos captam
os impulsos e os transmitem para o corpo celular. Um campo magnético específico na região cerebral
envolvida surge. Isto é confirmado pelo eletroenccfalograma (EEG).
Basicamente os axônios propagam os impulsos para longe do corpo celular de um neurônio, e os
dendritos transmitem impulsos em direção a ele.

CDFlfO CELULAR

Formas básicas de neurônios

MULTIPOLAfl

')X
<)9
70. Tempo de impulso/reação entre a Consciência Encarnada e o corpo físico

Gostaria de localizar a atenção sobre a temporização de eventos ocorridos na consciência


encarnada e sen percurso ate chegar ao cérebro.

Um fisiólogoda Universidade da Califórnia, Dr. Benjamin Libit, mostrou que há cerca de uma
fração de segundo entre o conhecimento consciente de uma pessoa sobre uma ação iminente, ou seja,
querer dobrar os dedos e a ação de dobrá-los.

Conforme Dr. Libit, a ação inconsciente precede o movimento objetivo de um dedo. Lie realizou
alguns testes com seis voluntários da própria Universidade. O objetivo seria dobrar o pulso ou um dedo
em qualquer hora que sentisse vontade. Alguns eletrodos foram instalados nas cabeças dos voluntários no
intuito de registrar, o que o Dr. Libit chama, "potencial de prontidão" — ou seja, "uma alteração
repentina na atividade elétrica gerada pelo cérebro, imediatamente antes de uma ocorrência estar para
acontecer". Nos seis indivíduos, os potenciais elétricos surgiram cerca de oito décimos de segundo antes
de o músculo dobrar. A consciência da intenção de realizar um movimento ocorreu três décimos de
segundo depois de os potenciais surgirem.

Particularmente acredito ser esta uma prova incontestável de que o estímulo da consciência
encarnada leva o tempo supra para percorrer todos os estágios de (ranscodificação energética e atingir o
cérebro. A intervenção, ou seja, o controle sobre os impulsos também ocorre em nível subjetivo, levando
cerca de uma fração de segundo antes de o movimento final acontecer, provando que a consciência
interrompe a atividade elétrica do cérebro cerca de dois décimos de segundo antes de o evento ser
concluído.

De certa forma, a velocidade da emanação do hipoiluxo sofre uma desaceleração considerável se


a compararmos com a velocidade do pensamento, que é a velocidade com que consciência processa as
informações quando não vinculada ao físico. O pensamento é rápido, mas a conclusão física é lenta.
Mesmo a atividade mnemônica depende de certas combinações bioquímicas. Isto faz com que a atividade
mental se torne lenta em relação à atividade da consciência encarnada.

71. O hipoiluxo e a transmissão interneuronal


Os neurônios estão interligados por fibras, muito embora permaneçam como células
individualizadas. Algumas fibras são extre-

iiiaiiieiilc longas, mas limitadas pelo fato de que devam sei' mantidas pelo corpo celular. As junções que
transmitem os impulsos de um neurônio para outro são chamadas sinapses (do grego xviki/kí.s: cone xao).

Os impulsos cerebrais, ao atingirem uma sinapse, desencadeiam ou suprimem o surgimento de impulsos


no segundo neurônio. Notamos claramente que o espaço vazio entre o axônio da primeira célula e o
dendrito da segunda com o nome de sinapse, é gerado uma carga fenomenal de magnetismo. Este
magnetismo é o resultado do hipoiluxo. Os impulsos do hipoiluxo permanecem acumulados devido à
atividade iôniea celular.

Dciulrilc
de N,

Vcsículas sináplicas tendo Axônio ^rçj^ ncnrolransmissorcs) N,

Axônio
Dcndrile

72. A Consciência Encarnada e os impulsos nos terminais axônicos


Axônio (do grego: eixo) O axônio pode ter apenas 1 mm de comprimento ou vários
pés, logicamente isto dependerá do tipo de neurônio. O diâmetro está entre I e 15|.im, e um axônio de
maiores proporções conduz impulsos mais rapidamente. Os impulsos nervosos que atingem um terminal
axônico localizado cm outro neurônio, emitem impulsos a este porque uma onda de despolarização se
origina numa substância dos neurônios chamada plasmalema. Lstes impulsos nervosos que atingem o
terminal neurônico desencadeiam respostas nas células associadas, tais como as glandulares ou adiposas.

mo

101
73. Funcionamento de outros tipos de neurônios

Conforme mencionado anteriormente, a consciência encarnada emite o hipofluxo para


proporcionara manifestação física incluindo suas atividades mais sutis. O hipofluxo está classificado em
tipos de ondas. Estas quando captadas pelo sistema nervoso, são classificadas automaticamente pelo tipo
de freqüência. Tudo isto ocorre analogamente ao funcionamento de um rádio.
Para atender as diferentes freqüências vibracionais, outros tipos de células nervosas foram
desenvolvidas, como segue:

15. - Neurônio aferente (sensitivo)


16. - Neurônio eferente (motor)
17. - Neurônio de associação

74. Neurônio aferente (sensitivo)

Surgiu com a função de conduzir informações ao sistema nervoso central. Estas informações são
sobre modificações ocorridas no meio externo, basicamente estando em relação com a superfície do
animal, por exemplo. Conforme metazoários mais complexos, surgiram várias camadas celulares que
formaram um meio externo. Assim, os neurônios aferentes que transmitiam tão-somente informações so-
bre o meio externo, começaram também a informar sobre o meio interno.
A evolução da intercomunicação entre a consciência encarnada e o corpo físico impôs mudanças
na posição do corpo do neurônio.

Em alguns anelídeos, o corpo neurônico está no epitélio de revestimento, ou seja, em contato com
o meio externo e o neurônio sensitivo é unipolar. Nos moluscos os neurônios sensitivos estão no interior
do animal, prolongando-se para a superfície. O neurônio é bipolar. Nos vertebrados os neurônios
sensitivos estão juntos ao sistema nervoso central, sem penetrar nele. A maioria deles é pseudo-unipolar.
Como podemos perceber, ao longo da evolução animal, os neurônios sensitivos sofreram uma
internalização, pois cada vez mais a consciência inteligente e portadora de dados importantes para a
evolução energética, necessitou proteger os dispositivos que possibilitavam a comunicação com o meio
externo físico. Portanto a posição de um neurônio na superfície não é vantajosa, pois fica sujeito a lesões.
Qualquer ferimento pode ser irreversível.
Ao longo do tempo a consciência, baseada em experiências adquiridas do meio externo, criou
estruturas muito bem elaboradas

que possibilitam transformar estímulos físicos ou químicos em impulsos nervosos. Estes são conduzidos
ao sistema nervoso central (SNC) graças à ação do neurônio sensitivo, e, assim, a consciência encarnada
recebe o estímulo através do hiperfluxo. Em conseqüência disto, a consciência toma conhecimento do
que ocorre com o meio externo.
75. Neurônio eferente (motor)

A consciência encarnada comanda e percebe a atividade de impulsos enviados pelo neurônio


eferente. Ele conduzo impulso nervoso ao órgão efetuador, que pode ser um músculo ou uma glândula.

O impulso eferente determina uma contração ou uma secre-ção. A consciência encarnada, quando
se manifesta basicamente por impulsos emocionais, toda a estrutura energctica-celular altera-se, es-
timulando certos neurônios, que se encarregarão do processo reacío-nal orgânico.

O corpo do neurônio foi desenvolvido dentro do SNC, e grande parte dele permaneceu na mesma
posição ao longo da evolução. Contudo, os neurônios eferentes que estimulam os músculos cardíacos ou
glândulas têm seus corpos no lado externo do SNC. Eles formarão o sistema nervoso autônomo (SNA).
Outros neurônios que estimulam os músculos esfriados esqueléticos têm seu corpo no interior do SNC.
Recebem vários nomes, tais como neurônios
motores primários, neurônios motores inferiores e
a via motora final.
MÚSCULO CORPOS CKLULARKS
DOS NRURÔNIOS AFKRHNTKS l)K DOIS SIÍGMI-NTOS

NKURÒNIO !)!•: ASSOCIARÃO

102

103
76. Neurônio de associação

O sistema nervoso tornou-se mais complexo graças ao desenvolvimento dos neurônios de


associação. O corpo deste neurônio sempre permaneceu no interior do sistema nervoso, por razões
evolutivas conscienciais já previamente explicadas no item 74.
O encéfalo aumentou consideravelmente nos vertebrados, atingindo o máximo de
desenvolvimento no encéfalo humano. Os neurônios de associação fizeram com que as funções psíquicas
superiores surgissem e chegamos, assim, ao cume da evolução do sistema nervoso atual.
Como podemos perceber, alguns sistemas neuronais já existentes em certos animais, atingiram
pleno desenvolvimento. Sob a perspectiva da adaptação ao meio, diríamos que certos animais encontram-
se numa escala superior ao homem. O que nos diferencia sobremaneira dos animais é a nossa percepção
orgânica interna e externa, consciência de nossa correlação com os mundos objetivo e subjetivo (mental)
e a autoconsciência (ainda em desenvolvimento). Este mar de sensações e emoções exigem novas e mais
aperfeiçoadas estruturas nervosas. A prova crucial disto é o aparecimento de outros neurônios, os quais
estão ligados à manifestação puramente senso-rial, como segue:

15. - Neurônios pré-ganglionares


16. - Neurônios pós-ganglionares
17. - Neurônios medular es
18. - Neurônios radiculares
19. - Neurônios cordonais

Considerarei todos como mensageiros de impulsos, visto tratar-se de um assunto muito específico
e que nos faria fugir do real objetivo deste livro.

77. A Consciência Encarnada, Células Nervosas e Hormônios


No intuito de compreendermos melhor como a consciência encarnada ativa as células nervosas
através dos hormônios, devemos envolver o que foi explicado anteriormente sobre o sistema nervoso
parassimpático (SNP). Quanto aos neurônios do SNP, existe uma seleção de funções entre aqueles cujas
atividades estão sob o controle da mente consciente e aqueles que trabalham automaticamente.

Os neurônios deste último grupo formam o sistema nervoso autônomo, em que a contratibilidade
das células é controlada por ele,

lx iii como as atividades viscerais, vasos sangüíneos, atividade excre-ima das glândulas exócrinas e as
atividades metabólicas. Todas estas luiiçoes são controladas pela manifestação energética da consciência
encarnada. É ela que mantém as células eletricamente ativas. Para interfaciar tal influenciação
psicoeletromagnética foi necessário desenvolver organicamente um hormônio chamado epinefrino,
produzido nas glândulas adrenais. Desta forma, a ciência descobriu que tal hormônio estimulava a divisão
simpática do SNA. Mais tarde, a ciência, através de experimentos em animais, descobriu que na verdade
a epinefrina era o hormônio composto de norepinefrina. Tal hormônio afeta diretamente a membrana
celular das células.

Outro hormônio descoberto foi a acetilcolina. Ele reage sensivelmente na divisão parassimpática
do SNA.

Estas descobertas nos fazem concluir que o hipofluxo da consciência encarnada faz com que a
reação celular ocorra graças à liberação de tais substâncias químicas. Denominei o mecanismo de trans-
missão de estímulos através de hormônios de MediaçãoPsicoquímica.

78. A Consciência Encarnada e o sistema on-line


Sob uma perspectiva conceituai, a inclusão de uma força inteligente que manipula as funções
orgânicas e se manifesta através delas, parece explicar certas dúvidas que a ciência ainda não consegue.
Baseado nas explanações anteriores, podemos compor um diagrama mais completo sobre a manifestação
da consciência encarnada e sua percepção do mundo físico.
Conforme diagrama, podemos visualizar esquematicamente a manifestação da consciência
encarnada. Passamos a compreender melhor sua existência simplesmente observando fenômenos de or-
dem física e psíquica, mesmo a despeito da não existência de técnicas precisas para a confirmação
definitiva. Ao observarmos a harmonia celular, veremos que é impossível conceber a idéia de que simples
estruturas orgânicas são capazes de proceder com certas funções sem o auxílio de uma força organizadora
inteligente. A condutividade elétrica dos neurônios, a comunicação complexa entre os hemisférios
cerebrais, a reação física diante de situações, são provas incontestáveis de que somos muito mais do que a
ciência mecanicista nos fez pensar.

De modo geral pudemos perceber que a estrutura nervosa, bem como os dispositivos cerebrais,
constituem papéis importantes na manifestação da consciência encarnada no mecanismo físico. Tal inte-
ração ocorre de maneira altamente complexa, pois envolve alguns

104

105
princípios de dobradura quânüca espacial, pois a consciência encarnada também se interage com outros
planos dimensionais. Por que não temos, então, acesso a estes planos? Na verdade estamos mais
conscientes destas outras realidades dimensionais do que podemos imaginar. Ao longo dos capítulos
sobre mente, memória e energia, explicarei melhor sobre esta vivência interdimensional.

+• Consciência

> Impulso consciencial

1. Psicoparlíciilas

2. Psicocstímulos

* Cápsulas energéticas

Diagrama K

Hipo fluxo

■> Complexo nervoso

♦ Lstímulos elelroquímieos
Glândulas/secrcção
de hormônios

> Mediação psieoc]iiímica

1. Reação celular
2. Força mecânica

1 liperlluxo

Reação final/inicial mundo tísico

Incorporação da mediação psicoquímica no fluxo consciência/corpo físico

79. Reflexão

Vamos refletir sobre algumas questões mecanicistas sob o prisma da existência da consciência
encarnada. Iniciamos com as questões mais comuns:

15. - Nossos cinco sentidos básicos tomariam toda a capacidade cerebral?


16. - Por que não usamos nosso cérebro em toda sua capacidade?
17. - O que faz alguns indivíduos terem maior capacidade de raciocínio?
18. - O ambiente afeta o ambiente cerebral?
19. - As habilidades cerebrais decrescem com a idade?
20. - Pode a consciência encarnada reorganizar o cérebro?
21. - Como unir a consciência encarnada e o cérebro para um aproveitamento máximo?
22. - Dizem que o cérebro trabalha continuamente mesmo ao dormirmos. Por quê?

Todas estas questões são agora respondidas, mas, antes de continuar, convido o leitor a ponderar
sobre este questionamento, no intuito de comparar sua compreensão humana existencial de hoje com suas
próprias conclusões, após ter meditado sobre as respostas a seguir.

Respostas
Resposta 79.01 - Para atender a grande demanda sensorial do mundo físico e do mundo
extrafísico, o cérebro teve que ser adaptado com novas redes neurônicas, e assim sua capacidade
praticamente duplicou ao longo de milhares de anos. Podemos citar, como exemplo de sensações
subjetivas recém-desenvolvidas, a percepção das PEV(s). Ao longo da existência humana, novas
percepções foram desenvolvidas: dois grandes atributos adquiridos durante este longo período foram a
intuição e a autoconsciência (ainda em desenvolvimento). Estas duas novas percepções nos diferenciam
dos animais. É através da intuição que transcendemos os cinco sentidos, os quais na verdade são
extremamente precários no ser humano. Prova disto, posso citar alguns exemplos de supersentidos nos
seguintes animais:

Elefante e a ave Tetraz: Utilizam-se do infra-som. Este som emitido por estes animais atingem
lugares distantes. Para a percepção desta intensidade de som, os dispositivos auditivos devem ser alta-
mente especializados.

Morcego: Utiliza-se do ultra-som para detectar obstáculos e traçar mentalmente um mapa sobre o
local onde está se dirigindo. A cerca de 300 metros de distância este animal consegue distinguir o som de
alguém raspando o dedo sobre urna folha de papel em meio a um concerto orquestrado.

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107
Serpente: Em meio de escuridão total a serpente consegue detectar suas vítimas através da visão
térmica. Em seu campo visual ela enxerga um camundongo, graças às emissões luminosas térmicas
emanadas do corpo do animal, facilmente capturando-o.

Águia: Numa altitude de quase 1 km a águia, bem como outras aves de rapina, consegue localizar
uma pequena presa, graças à sua visão ZOOM. Seu campo visual é ampliado várias vezes, e então a
vítima será mortalmente capturada.

Tubarão: Em meio d'água o tubarão orienta-se, graças à percepção de correntes magnéticas


emanadas pelo Planeta. Localiza sua vítima pela percepção de ondas de choque muscular emanadas pelo
próprio animal a ser capturado.

Poderíamos citar vários outros animais, mas tomaríamos muito tempo e nos desviaríamos do
objetivo principal desta parte. O ser humano, ao contrário do que imaginamos, pode não possuir os
supersentidos, mas é provido de autoconsciência (será melhor abordado nos próximos capítulos). Esta
autoconsciência lhe fornece condições de transcender seus próprios limites físicos. Bastará apenas um
treinamento para tal, pois novas percepções começarão a ser desenvolvidas. O simplesprever que uma
pessoa lhe fará uma chamada telefônica já pode ser considerado um indício do desenvolvimento do
atributo intuitivo. Certos efeitos paranormais, que nos dias de hoje são considerados fenômenos, já estão
sendo inconscientemente desenvolvidos na raça humana, pois a demanda de informações cresceu
espantosamente nos últimos anos.
Resposta 79.02 - Ainda não usamos todo nosso potencial graças a vários dogmas científicos,
religiosos e sócio-familiares. Estes lavam nossa mente com considerações mento-castrantes, afirmando
que a percepção além do normal é loucura ou coisa do demônio. A própria história da humanidade é
testemunha do que afirmo. Inúmeras pessoas com sintomas de percepções extra-sensoriais permanecem
internados graças à falta de informação técnica e familiar. Os internados são convencidos a aceitarem
passivamente seu estado de perturbação mental. Particularmente acompanhei o caso de uma pessoa que,
por falta de informação, estava prestes a ser internada num hospital psiquiátrico. O problema acontecia
toda vez que se recolhia para dormir. Em sua opinião, algo errado acontecia. Subitamente sentia um
arrepio no corpo, um choque sem dor e subitamente via-se observando seu próprio corpo em companhia
de outros indivíduos que não conhecia. Depois de analisar seu caso acuradamente e conversar com seu
médico, concluí que não era nenhum problema mental, e sim uma projeção de consciência contínua
(popularmente
ioiilucido como viagem astral). Após este esclarecimento e orientarão de como controlar o fenômeno, a
pessoa curou-se de sua depressão c hoje é uma excelente projetora extrafísica.

Baseado neste e vários outros casos, cheguei à conclusão de que pessoas possuidoras de uma
percepção a mais são condenados à reclusão. Mas, se o indivíduo receber as devidas orientações e for
preparado a utilizar seus poderes, poderá ser de excelente auxílio à humanidade.

Assim concluo que o cérebro já está pronto para o desenvolvimento consciente dos parassentidos.
O que nos falta é a conscientização da capacidade inerente a todos nós sobre o desenvolvimento destes
novos dispositivos de superpercepção. Somente após isto, a fusão integral entre o considerado subjetivo e
objetivo ocorrerá.

Resposta 79.03 - A capacidade de raciocínio está intimamente ligada à interação da consciência


encarnada e o cérebro. A íntima relação ocorre através da concentração, fazendo com que os dados sejam
acessados mais rapidamente'32'. As pessoas, de modo geral, deixam-se distrair. Esta deturpação origina-
se das percepções subliminares conscienciais, visto que, por haver falta de concentração, as respostas da
consciência encarnada sofrem distorções nos bancos de memória, e assim as conclusões levam mais
tempo para serem concluídas, ou nem mesmo chegam a se concluírem.

Resposta 79.04 - Nosso ambiente cerebral é afetado por campos energéticos originados de outras
consciências encarnadas ou desencarnadas. Estes campos energéticos são chamados de psicovibrações.
Quando estas impregnam o local, ou melhor o ambiente físico, passam a ser chamadas de
psicoecolovibração (PEV). A psicovibração e a PEV são captadas graças à informação neuro-
consciencial afetando nosso estado psíquico, nos proporcionando bem ou mal-estar. Através da
concentração ou meditação, a captação das psicovibrações ou PEV pode ocorrer sem a intervenção do
sistema nervoso. Neste caso, a consciência transcende os limites vibra-cionais físicos e capta diretamente
tais vibrações. O sistema nervoso somente entraria em ação na interpretação posterior dos dados vibra-
cionalmente recebidos ou no estado de vigília quando então estivermos em plena atividade psico-
orgânica. Ressalto que, quando a consciência transcende os limites físicos, retornando posteriormente à
atividade física normal, o cérebro tende a filtrar certas informações, as quais, objetivamente, não são
interessantes para a sobrevivência física. Neste caso, somente um cérebro treinado poderá conjugar ambas
(32) Nfcr capítulo sobre Inteligência.

ms
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as realidades, objetiva e subjetiva. Cito como exemplo uma situação em que o indivíduo sonhou
intensamente e, quando acordou, passados alguns minutos, já não conseguira recordar suas cenas
oníricas.

Resposta 79.05 - Analogamente a exercícios físicos, um indivíduo é capaz de manter-se ativo no


que concerne às atividades cerebrais, se este estimular diariamente seus neurônios. Podemos notar que,
quando uma pessoa de certa idade é mantida em atividade mental — por exemplo, um trabalho que exige
raciocínio constante — ela será muito mais lúcida do que uma que se aposentou e optou pela inércia.
Após algum tempo, esta segunda pessoa apresentará sintomas de esquecimento e lentidão no raciocínio.
As conexões neurônicas que manifestam a consciência encarnada enferrujarão e a atividade mental estará
comprometida. A idade elevada não é sinônimo de incapacidade cerebral.

Resposta 79.06 - Todos os novos condicionamentos e hábitos são gravados pela consciência
encarnada. A mesma recebe as informações e programa os dispositivos físicos, fazendo com que o com-
plexo orgânico realize uma atividade específica sem a necessidade de consciência constante. Por
exemplo, andar.

A consciência encarnada também tem o poder de compensar alguma deficiência que porventura
um órgão venha sofrer. Pessoas que, por algum motivo, tiveram que intervir cirurgicamente na região
cerebral e tiveram qualquer capacidade física afetada, após algum tempo, esta atividade foi novamente
restabelecida. Isto porque a consciência, não possuindo meios de se manifestar eficazmente, pois a
energia que fluía para a realização de determinada função ficou bloqueada, cria novos dispositivos
neurais, transferindo a função para outro ponto. A energia volta a fluir novamente. Quando este fluxo é
bloqueado e não mais fluído para o cérebro, várias outras patologias começam a surgir, devido ao
acúmulo energético. Isto geralmente acarreta um comprometimento da saúde mental e física do indivíduo.

Resposta 79.07 - A meditação e a concentração são ótimos meios de se conseguir uma interação
entre a consciência encarnada e o corpo físico. Os benefícios são inúmeros, principalmente no que diz
respeito à harmonização mental.

Resposta 79.08 - O cérebro trabalha incessantemente, pois a consciência encarnada jamais fica
inativa. Durante a ausência da consciência do corpo físico, a comunicação deve permanecer, pois somente
assim as experiências extrafísicas e oníricas poderão ser recordadas. Quando me refiro a experiências
extrafísicas, não me refiro aos sonhos, e sim à capacidade do indivíduo vivenciar outros mundos,
conscientemente, e trazer estas informações para a memória. Exis-
[i iM características básicas diferenciais entre o sonho e a projeção i'\li.'ilí.sica(r')) como segue:

CARACTERES DIFERENCIAIS SUBJETIVOS

SONHO

Não há domínio da situação.

Atividade mental habitual.

O sonho é ilógico/Não há

raciocínio.

Não há juízo crítico. Aceita-se

o absurdo com naturalidade.

A auto-sugestão não atua. Estado de pouca lucidez.


PROJEÇÃO
A consciência dirige e tem

poder de decisão.

Mente mais ativa do que na


vigília.

A mente raciocina com grande


capacidade.

1. Juízo crítico sempre presente.


2. Certeza de que o corpo físico está à distância.

O pensamento cria formas. Estado de:

Imagens deformadas, irreais, fantasias.

Retenção mais fácil, embora as

imagens sejam mais fracas.

Não há seqüência lógica c coerente.


1. Lucidez mental.
2. Expansão do poder.
3. Sensação de liberdade.
4. Permeabilidade aos corpos físicos.
5. Volitação - euforia.
6. Visualização de imagens.
7. Vivência de experiências que não se deformam — meio ambiente definido.

Imagens mais fortes e retenção


mais difícil.

Seqüência lógica c coerente.

1. Estado vibracional.
2. Decolagem (saída para fora do físico).
3. Visão do próprio corpo físico (nem sempre ocorre).

1. Prcdetcrminação.
2. Exteriorização de energias.
3. Retorno ao físico por toque, choque, sensação de tração por cordão de prata.
4. Autoconhccimcnto do ato projetivo.

(33) Sugerimos íi leitura cio livro Relatos de uni Projctor Extrafísico — cio autor — Ecl. Pelil.

110
III
Como podemos notar, nossa consciência tem mais poder do que imaginamos.
Isto nos faz crer que nosso cérebro está realmente adaptado a novas funções além das que conhecemos.

80. Criação do cérebro eletrônico


Muitos cientistas lutam para conseguirem criar artificialmente um cérebro eletrônico que poderá
ser incorporado a um computador andróide. Isto com certeza ocorrerá, mas a individualidade, o desen-
volvimento c a autoconsciencia transcendente fazem parte da força inteligente em todos nós, impossível
de ser recriada. Um ser eletrônico por certo poderá um dia imitar nosso comportamento e estados
emocionais, chegando até mesmo nos impressionar, mas não passará de representação pré-programada.

81. A Consciência Encarnada e o transplante cerebral


A tecnologia de transplante de órgãos está mais segura nos dias de hoje. Desde o dia em que o Dr.
Christian Neethling Barnard, África do Sul, procedeu com o transplante bem sucedido do coração de uma
mulher de 25 anos para o paciente Louis Washkansky, 54 anos, no dia 3 de dezembro de 1967, a operação
de transplante tornou-se quase rotina.

É digno notar que um órgão humano específico tem estado fora da lista de doações. O cérebro não
tem sido transplantado por grandes razões físicas e éticas. Conforme a ciência, o cérebro não só abriga a
identidade de uma pessoa, como também um complexo nervoso muito grande.

Existem tentativas de se fazerem enxertos de tecidos das glândulas supra-renais nos próprios
pacientes em seus cérebros. Estamos no primeiro passo para o tratamento da doença de Parkinson. Exis-
tem tentativas dos cientistas em transportar tecido de um feto para a recomposição de uma área lesada de
um cérebro adulto. Dizem que o tecido fetal, quando transplantado para uma área do cérebro de um
animal adulto, assume características das células ao seu redor e fixa-se através do envio de fibras
nervosas para outras áreas cerebrais.

Talvez estas pesquisas se desenvolvam, mas creio que, do ponto de vista ético, não seria
interessante cultivar fetos para simples reposição de tecido cerebral.

Ponto de vista consciência!


Lembramos que o cérebro é um conjunto de células que na verdade não representam a identidade
subjetiva do ser. Portanto um
cérebro poderia ser transplantado sem alterar as características pessoais do transplantado, pois é a sua
consciência que manterá o sistema orgânico em funcionamento e não somente o cérebro.

No caso de um dia o transplante cerebral ser possível, tal operação deverá ser imediata, pois no
caso de falecimento cerebral, as ligações energéticas se romperão e as funções energo-vitais estarão
terminadas. Logicamente, sob o ponto de vista físico, seria interessante se, por motivo acidental, os pais
do vitimado pudessem congelar as células cerebrais do filho e posteriormente as implantassem no útero
da mãe de aluguel. O filho renasceria tal qual.

112
113
Resumo — Capítulo 3

1 - A consciência encarnada utiliza o físico como veículo de mani-

festação, assim o sistema nervoso foi desenvolvido para possibilitar esta comunicação
interdimensional.
2 - Nosso corpo, analogamente a um robô, necessita dos seguintes

componentes básicos para trabalhar em conjunto com a consciência encarnada:

15. Sensores para coletar informações;


16. Um interpretador de informações dos sensores;
17. Efetores para realizai" mudanças;
18. Sistema de comunicação.
3 - Sistema Nervoso Central (SNC): O SNC interpreta as informa-

ções provenientes do meio físico e extrafísico. Como órgão principal deste sistema citamos o
cérebro, que coleta as informações e distribui para as respectivas áreas físicas. O mesmo ocorre com
as informações externas e são transmitidas para a consciência.
4 - Sistema Nervoso Autônomo (SNA): Este sistema mantém os

órgãos do corpo em funcionamento. O trabalho autônomo ocorre graças aos estímulos do hipofluxo.
5 - O campo magnético criado pelo cérebro é interpretado pelas cá-

psulas de energia e suas subinterfaces. Os estímulos eletroquí-micos são transmitidos para a


consciência encarnada.
6 - Psicoecolovibração (PEV): Trata-se de vibrações criadas pela

atividade mental de consciências encarnadas ou desencarnadas. A característica da PEV é a


impregnação do local onde as consciências permanecem. A PEV pode ser de origem vital ou letal.
7 - Ondas Cíclicas Comportamentais (OCC): Trata-se de emana-

ções magnéticas provenientes de toda parte do Universo. Estas ondas exercem influência no
psiquismo humano. Como estas ondas se manifestam periodicamente, elas determinam um ciclo
comportamenta] no ser humano.
8 - PEV e a luz: Reagimos à PEV como certos animais reagem á
luz.
9 - A PEV e as OCC: As cápsulas energéticas combinadas com os

sensores físicos, interpretam as variações energéticas ambientais. Criam-se, desta forma, ciclos
comportamentais combinados.
10 - O córtex cerebral cobre grande parte do cérebro anterior e o
médio.
11 - Glia: São células que estão presentes no córtex. Cientifica-
mente a função básica da glia não está definida.
12 - Relação entre a Consciência Encarnada e o córtex: O cór-

tex cerebral é uma grande prova da realização transorganiza-cional entre a consciência encarnada,
pois a manifestação desta força depende da fluência de interpretação dos estímulos dos hiper e
hipofluxo.
13 - A Consciência Encarnada e as áreas encefálicas: Para que a
consciência encarnada se manifeste emocionalmente, certos dispositivos físicos foram
desenvolvidos. Surge a área ence-fálica.
14 - A Consciência Encarnada e o tronco encefálico: No tronco

encefálico estão localizadas várias concentrações de nervos cranianos, viscerais ou somáticos. O


hipofluxo, através das cápsulas energéticas, atingem as estruturas nervosas de origem telencefálica
ou diencefálica, resultando nas manifestações emocionais.
15 - A Consciência Encarnada e o tálamo: A função básica do

tálamo é transmitir informação sensorial às zonas sensoriais primárias do córtex.


Paracientificamente, o tálamo filtra e amplifica os impulsos consciência/cérebro (hipofluxo e
hiperfluxo) e evita interferências no momento da execução de funções objetivas do organismo
físico.
16 - A Consciência Encarnada e a área pré-frontal: A consciên-

cia encarnada, baseada em novas experiências sensoriais do mundo físico, criou mecanismos para
o melhor intercâmbio com o ambiente tridimensional. Evolutivamente citamos as seguintes
mudanças no córtex:
15. Paleocórtex
16. Arquicórtex
17. Ncocórtex (área pré-frontal)
Esta última está ligada com a geração de impulsos magnéticos criados pela consciência encarnada.
17 - Lobotomia/Psicocirurgia/Lesão parieto-occipital: Cortam

parcialmente o contato com a consciência encarnada, mantendo-a deficiente de alguma forma. Ao


longo do tempo, e dependendo do caso, a consciência compensa a deficiência orgânica ou motora.

114
115
18 - A Consciência Encarnada e o sistema límbico: O sistema

límbico é um sistema de circuito fechado de informações entre a consciência encarnada e o


sistema nervoso. Mantém as informações oriundas da consciência em isolamento para evitar
interferências extra-sensoriais.
19 - A Consciência Encarnada e o giro cíngulo: A cingulectomia

corta a percepção energética da consciência. Esta fica impossibilitada de manifestar a depressão e


a ansiedade.
20 - A Consciência Encarnada e o hipocampo: O hipocampo es-

tá ligado às funções psicovibracionais informativas da consciência encarnada, ou seja, a memória.


21 - Considerações: As manifestações cerebrais não ocorreriam
sem uma força inteligente e atuante.
22 - A Consciência Encarnada e a célula nervosa: Para captar a

quantidade maciça de informações da consciência encarnada, o físico teve que criar cerca de 10'"
células nervosas. Graças a isso, o cérebro é considerado o grande analisador.
23 - Tipos de neurônios: Aferentes, eferentcs, associação, pré-

ganglionares, pós-ganglionares, medulares, radiculares e cordonais.


24 - A consciência encarnada afeta as células nervosas através dos
hormônios norcpinefrina e acetilcolina.
25 - Criação do cérebro eletrônico: O cérebro eletrônico existirá,

mas será desprovido de individualidade, desenvolvimento e autoconsciência.


26 - A Consciência encarnada e o transplante cerebral: No caso

de um dia ser possível, esta operação deverá ser realizada antes que a morte cerebral ocorra, pois
as ligações energéticas seriam quebradas e as funções energovitais estariam terminadas.

PARTE II

A CONSCIÊNCIA ENCARNADA
EA MENTE
116
Capítulo 4

A Consciência encarnada, e a mente

A matéria com suas leis de composição e manifestação se comporta como um prolongamento da


vida. Estamos nos referindo à forma que assimila, cresce e se reproduz somaticamente. Não obstante, a
vida se manifesta em toda parte, tendo a matéria como um referencial e a mente como outro.

Ávida evolui do organismo unicelular para o grupo simples de células, e conseqüentemente para o
complexo organismo humano. Ousamos dizer que a vida tem início em moléculas orgânicas que
apresentam a manifestação mental primária, e assim se desenvolve através da vida vegetal, animal, até o
estágio humano. Ao longo deste desenvolvimento o estágio mental de cada organismo corresponde ao
nível de evolução específico, aperfeiçoando-se do estágio unicelular para os primeiros grupos nervosos
estruturais e, finalmente, para o cérebro e o sistema nervoso.

Ávida orgânica humana absorve e transforma matéria, como é plenamente demonstrado através do
sistema digestivo. A vida mental, analogamente, com todo o sistema neurológico de formação material,
recebe e codifica as energias vibratórias (luz, som, etc.) e as transforma em dados. Estes dados são
direcionados à consciência encarnada. Esta gerará o processo do pensamento. Este processo de
transmutação de informações de um mundo objetivo para uma fonte vital inteligente começa a se tornar
mais claro assim que admitimos nossa própria transcendência.

O propósito desta parte é o de apresentar um parâmetro que nos distinguira da simples máquina
que nos fizeram pensar sermos até hoje. Chegamos à Era do Homem-Consciência.

82. Mente

Sinto a necessidade de traçar um diferencial básico entre a consciência encarnada e a mente. Sob a
perspectiva parafísica, posso dizer que a mente é o produto resultante de uma atividade energética
relacionai da consciência encarnada, ou seja, a mesma vibra em rea-

119
ção a algum estímulo externo tridimensional, graças à ação do hiperfluxo. Tal vibração originará uma
onda-reação. É isto que podemos chamar de atividade mental. O corpo físico reagirá em decorrência a
esta resposta da consciência. As adequadas reações da consciência diante de uma situação dependerão do
arquivo de diferentes percepções acumuladas durante o período de vida física da consciência encarnada.
A mesma analisará a situação que se encontra e procurará a devida relação que julga melhor adequar-se
ao momento vivifi-cado. A isto a Psicologia chamou de inferência. Em caso de nenhuma experiência
previa, a consciência ficará impossibilitada de reagir, ou seja, não poderá exprimir nenhuma reação
emocional ou sentimental. Mas o que poderíamos dizer sobre a atividade energética relacionai?

Trata-se da resposta subjetiva de estímulos recebidos objetivamente do padrão normal


tridimensional. Mas o que seriam estímulos objetivos? Quando pensamos, nosso organismo reage de
alguma forma. Desta maneira, isto poderia ser chamado de estímulo subjetivo, pois ocorreu
primeiramente em nossa mente. Ao nos referirmos a estímulos objetivos, considero estímulos
provenientes de padrões vibracionais do meio físico que conhecemos (por ex.: luz, som, etc).

Esta idéia nos ajudará a traçarmos referenciais quanto aos estímulos objetivos, ou seja, aqueles
relacionados com experiências desta dimensão física e estímulos provenientes de dimensões diferentes da
nossa, os quais fogem de nossa compreensão e nos causam impressões mentais estranhas, sem ao menos
nos tornarmos conscientes deles.

83. Considerações medievais sobre a mente


Podemos perceber que a literatura filosófica médica está repleta de tentativas para diferenciar a
mente e o cérebro. É interessante saber que os paradigmas destes dois personagens têm mudado ao longo
de trezentos anos de acurados exames do problema. Isto vem ocorrendo desde o tempo de Descartes. A
divisão da mente e o corpo gerou numerosas bibliotecas abarrotadas de confusão filosófica. A ciência, ao
longo da história, acreditava que, de alguma forma, o cérebro estava relacionado com algo mais sutil do
ser humano. Mas idéias relativamente infantis faziam com que o assunto tomasse um caráter jocoso. Vale
ressaltar que tal tendência era típica da época, pois os homens, quanto ao seu aspecto psicológico, eram
cheios de humor sem substância. Sofremos deste problema até hoje. De qualquer forma não havia
dualismo entre a mente e o corpo. Nos séculos XVIII e XIX, um mundo considerado mais racional veio à
tona. Foi
quando uma ciência mecânica e determinista causou grandes conflitos intelectuais.

No início, quando Copérnico, Galileu e Newton desmistifícaram o universo, Descartes reduziu o


corpo humano a uma máquina movida por um sistema hidráulico de líquidos vitais que banhavam os
nervos, e a alma foi banida para sempre do meio científico. Mesmo assim, Descartes resolveu manter a
idéia de uma forma inteligente que residia no corpo e providenciou um abrigo para ela na glândula pineal,
uma espécie de terceiro olho abandonado numa parte anterior da evolução cerebral. Era exatamente
naquele ponto que a alma controlava o corpo através do cérebro e nervos. Assim surge o dualismo.

Mais tarde a alma foi substituída pela mente que instigava a argúcia humana a criar encaixes mais
elaborados para unir a mente dentro do cérebro. Tudo isso gerou uma verdadeira miscelânea de Eus, Egos
e Personalidades.

Não pretendo retornar à nostalgia de uma época deficiente de técnicas em que o esforço e
contradições religiosas imperavam, mas sim, de mostrar objetivamente que a consciência encarnada,
longe de ser um artigo religioso, é o verdadeiro núcleo de onde partem todas as decisões c ações a serem
efetivadas pelo corpo físico. Conforme definido anteriormente, a mente é o produto da atividade
energética da consciência encarnada.

84. A Consciência Encarnada e a mente

Se devemos pensar que a mente é um produto da consciência encarnada, então qual o mecanismo
da criação que esta utiliza para originar a atividade mental?

O que acontece à consciência quando uma idéia é abortada?


Como pode ser ela consciente ou conhecedora de si mesma?

Todas estas perguntas parecem gerar grandes conflitos filosóficos e dilemas. Na verdade isto
somente acontece por motivo de vermos a consciência como algo individualizado e sem interação com o
mundo físico. Ao incorporarmos a consciência encarnada como forma integrante, pró-ativa e ilimitada
energeticamente, veremos que todas estas perguntas serão respondidas sem dificuldade alguma.

As perguntas acima serão esclarecidas ao longo desta parte.

85. A Consciência Encarnada e os pensamentos

Como pode o cérebro de aspecto tão físico suportar estas coisas tão sublimadas como são os
pensamentos? Esta pergunta perturbou, e ainda perturba, pensadores de todas as épocas. Conforme ante-

120
121
riormente mencionado, estamos vivendo num mundo dual, onde a matéria não se mistura com o
subjetivo. O mundo dos pensamentos e o mundo das coisas parecem estar distantes um do outro. A maio-
ria das pessoas esquecem que ambos se inter-relacionam a cada segundo.

Ao considerarmos que somos algo que transcende e ao mesmo tempo governa o mundo físico,
criamos uma perspectiva diferente e mais ampla de existência. Se considerarmos os pensamentos como
uma linguagem mental interpretável por um outro cérebro, passamos a dar mais lógica às várias
considerações que até então a ciência reluta em aceitar. Uma delas, por exemplo, é a indisposição súbita
que ocorre a um indivíduo e que posteriormente é relacionada ao falecimento de um parente próximo
(fenômeno telepático). Por fim, graças à idéia estritamente mecanicista, a transcendência do ser humano
é obrigada a permanecer cativa nas garras castrantes do tabu do misticismo.
A descoberta do mundo que nos cerca
A descoberta das coisas que nos cercam no mundo parecem simples de serem analisadas. Basta
olharmos e vermos!

Parece simples por um lado, mas cm nível de estudo da inter-relação ambientc/corpo/consciência


o assunto se torna altamente complexo. O mundo que nos cerca é pura energia que vibra em diferentes
freqüências, cuja ligação eletrônica forma os objetos. Graças às vibrações fotônicas, podemos distinguir
estes objetos, pois sua luz estimula nossas rctinas. Cada olhar casual emprega por volta de um bilhão de
células cerebrais para delinear a cena e resumir suas diferenças nos registros de outras experiências. As
impressões, após serem transmutadas pela ação do hiperfluxo, serão tópicos para a formulação de teorias
sobre o que acontece nos arredores do físico, e depois, a consciência encarnada, através de freqüências
energéticas específicas, realiza pequenas experiências a fim de confirmar ou reformular aquelas
suposições.

Conseguimos descobrir coisas sobre nossas emoções utilizando a mesma técnica. Elaboramos
pedacinhos de teorias sobre a observação e em seguida aplicamos pequenas experiências.

Ficamos confusos quando ficamos impossibilitados de pensar, raciocinar e aplicar as experiências.


Geralmente tal impossibilidade dá-se por motivos externos, tais como traumas, discussões, cas-trações,
etc. O livre pensamento é dificilmente conquistado por qualquer pessoa, mas somente por aquelas que
buscam a autocons-ciência.
Freqüência energética
Na primeira parte deste livro mostrei que uma ação física depende da total interação entre o
estímulo do mundo físico, hiperfluxo, consciência encarnada e a reação-resposta do hipofluxo. Afirmei
também haver várias freqüências energéticas que determinam uma atividade emocional específica ( por
ex.: freqüências energéticas que provocam raiva, desilusão, alegria, euforia e assim em diante). Nesta
seção gostaria de expor de maneira mais sistemática como isto ocorre. Este assunto será muito útil para a
nossa explanação sobre doenças psicossomáticas.
Conflito
Através de um experimento simples poderemos entender a liberação energética da consciência
para a realização de algo que provocará um eventual conflito.
Crianças quando estão entretidas construindo algo sentem-se impelidas a destruir tudo o que
fizeram. E um tipo de alívio de tensão. A tensão muscular e o constante bombardeamento neurônico pela
ação do hipofluxo e hiperfluxo faz com que um alívio imediato seja necessário. Desta forma a vibração
energética destruidora é convocada, ou melhor, selecionada como o melhor meio de se obter um alívio
imediato. Assim outros fatores analíticos serão envolvidos, tais como: Tudo já está pronto para ser
demolido? Posso fazer isto agora? Irei brincar com isto mais tarde? Após todas estas análises, a cons-
ciência encarnada libera o hipofluxo e todo o mecanismo neuro-quí-mico entrará em ação até os
músculos efetivarem o que fora comandado. Uma energia oposta, liberada posteriormente pela
consciência, com características magnéticas de cargas opostas, poderá neutralizar o prévio comando,
evitando a destruição.

No caso de uma força externa contrariar o comando originalmente emitido pela consciência
encarnada e o objetivo não for concluído, a eiiergia-conflito aparecerá no intuito de eliminar o obstáculo
do caminho. Impossibilitada, a consciência duplicará a força conflitante fazendo todo o organismo reagir
atingindo o nível de desespero, e assim, gritos, choros e esperneios tomarão conta do ambiente. Isto é o
que podemos chamar de conflito psicossomático.
Desacordo
Quanto mais tempo persistirem os conflitos, mais a criança ficará debilitada organicamente.
Assim, não podendo resolver uma situação de conflito, uma nova energia é emanada pela consciência que
assume o controle nervoso e os sentimentos envolvidos previa

122
i.'t
mente serão dispensados. Trata-se da energia - desacordo. O sujeito da ação contrária causará
impressões de reação que em nível mental é um obstáculo que deveria ser removido. Na
impossibilidade, tal obstáculo deverá pelo menos ser momentaneamente neutralizado
energeticamente. É quando uma outra energia entra em ação: a indiferença. Em casos graves a amnésia
ocorre, na tentativa de se apagar a percepção do sujeito-obstáculo. Este exemplo é aplicável na nossa vida
diária, pois emoções e sentimentos são as expressões comunica-tivas da consciência encarnada.

86. Hierarquia energética da Consciência Encarnada


Para a realização das funções psico-orgânicas, a consciência encarnada necessita individualizar,
classificar e transmitir impulsos específicos. Estes impulsos caracterizarão as atividades reacionais de
cada indivíduo. Para que isto ocorra organizadamente, faz-se necessária uma ordem hierárquica de
emissão, a qual possibilitará a consciência emanar impulsos para o funcionamento orgânico simpático e
parassimpático.

Podemos analisar a hierarquia de impulsos conscienciais da seguinte maneira:

Vamos imaginar que os sensores físicos estão transmitindo estímulos á consciência de que uma
tarefa deverá ser terminada. Isto ocorre através do hiperfluxo. A consciência analisa e decide tomar parte
na tarefa. Assim, dirige impulsos ácfreqüôncia-constriitora, de freqüênciu-começo, defrcqiiência-
acréscinw e término. Em seguida, para que isto ocorra, a consciência determina a freqüência-mover e
agarrar. Por fim pequenas cargas energéticas são descarregadas no sistema nervoso para manter o
mecanismo motor - muscular em ação, braços e mãos estarão seguindo a ordem prioritária da consciência
encarnada.

A atividade é constantemente monitorada pelos sensores físicos. Em caso de emergência, ou seja,


falha na seqüência de estímulos vibracionais quebrando o hiperfluxo, a consciência emitirá a fre-
qüência-reparadora para recuperar o perdido. Posso citar como exemplo de falha do hiperfluxo um
objeto que está sendo seguro pelos dedos. Subitamente o mesmo escorrega e a ação repentina de re-
cuperar o objeto acontece. Os sensores táteis estavam transmitindo estímulos do objeto através do
hiperfluxo para a consciência, o objeto saiu do campo de ação. Os estímulos cessaram e o hiperfluxo foi
quebrado sem uma informação sensorial de conclusão da ação. A consciência descarrega uma carga de
energia com freqüência recupe-

radora e todo o mecanismo nervoso c muscular é ativado para recuperar o perdido.


Mais à frente mostrarei que os comandos conscienciais nem sempre obedecem a uma hierarquia
definida. As vibrações energéticas se alternam na escala hierárquica. O que seria primordial fazer agora,
como construir, pode ser colocado como último na prioridade de impulsos energéticos, c assim
afreqiiência-encontrar passa a ser o número um da lista.

87. Heterarquia energética da Consciência Encarnada


A sociedade conscicncial energética hierárquica pode ser considerada como uma árvore da qual
cada freqüência energética é um galho, cada qual reponsável pelo controle físico. Este tipo de organi-
zação energética é infinita quanto à diversificação de seus impulsos. Cada freqüência energética emitida
pela consciência encarnada só tem um único trabalho físico a realizar e um comando correspondente
inversamente proporcional posterior, que poderá ou não suprimir o anterior. Dentro da escala hierárquica
podemos dizer que nem sempre esta organização de impulsos funciona. Imagine que a realização de um
objetivo necessita da combinação de dois ou mais tipos de impulsos energéticos conscienciais. Nem um
nem outro podem estar em cima. Imagine que sua consciência ative seu sistema visual para checar se a
cena reproduzida logo abaixo retrata três blocos ou somente dois.

./

/. /

£
w
V

w
Será isto?

Ou isto?

O que você vê.

A freqüência energética que" ativa a visão poderia resolver o problema se pudesse retirar o bloco
da frente, tirando-o do seu campo visual. Mas para isto a freqüência energética que moveria o bloco
precisaria ver se algo bloqueia a trajetória do braço. Notamos que ambas as freqüências estariam
trabalhando em uníssono.

124
Assim podemos dizer que a consciência encarnada possui n freqüências para comandar cada
manifestação física, mas todas se combinam, tornando-se uma, quando na realização de um propósito.
Esta harmonia energética é que mantém a atividade mental objetiva/ subjetiva em constante interação
com o corpo, mantendo-se em condições de realizar um objetivo.
Outro dispositivo de alívio: a destrutibilidade
Imaginemos a consciência encarnada de uma criança que dirigiu de maneira prioritária todas as
suas forças energéticas para a ação de brincar. De súbito ela é colocada para dormir, contrariando, ou
melhor, bloqueando sua freqüência energética original. Tal fluxo é bloqueado e os canais energéticos e
nervosos de recepção do hipofluxo ficam sobrecarregados. A combinação de tais fatores resulta num
estímulo energético gerador de energia-emoção. Isto motivado pelo fracasso da realização de uma meta.
A chamada dos pais conclui o impulso; então, impedida de se expressar, atos destrutivos como chutar o
brinquedo afloram. O barrar uma atividade específica causa bloqueio do fluxo energético dirigido, o
qual antes fluía intensamente. No caso de uma intervenção súbita, é recomendado despertar na criança
outro interesse, pois então a corrente energética será prontamente contida pela consciência e direcionada
para outra atividade sem haver bloqueio do fluxo energético consciência/corpo. Outro método é o de
estipular um período para que a criança tenha tempo de conter sua atividade. Algumas mães têm tido
sucesso ao estipular um tempo de 5 minutos para que a criança termine o está realizando. Passado este
tempo a energia é contida e não há colapsos nervosos.
88. A Consciência Encarnada, dor e prazer
Dor: Quando algo está errado em nosso organismo, muitas vezes sentimos alguma
inconveniência que traduzimos como dor. Conforme explanado na primeira parte deste livro, a dor de
origem externa, ou seja, provocada por acidentes tais como cortes, choque, etc, é transmitida para o
cérebro por meio dos sensores. Estes veicu-larão os estímulos para que entre em ação o hiperfluxo (-14).

Mas surge uma pergunta. O que ocorreria primeiro, a dor ou a percepção de algo errado no
complexo energético do organismo? Lembremos que nosso organismo é energia sólida. Esta energia é
envolvida infusa e difusamente pelas cápsulas energéticas e suas subinterfaces. Estes campos
combinados e mais a energia sólida for-

(34) Veja diagrama K pág. 106 126

mam um circuito fechado energético, com o qual a consciência encarnada mantém-se em plena
comunicação. É graças a isso que a comunicação sensorial é possível. No caso de um acidente, por
exemplo um corte, este circuito se rompe. A consciência percebe uma súbita descompensação de
energia. A informação de descompensação é enviada pelo hipofluxo. Neste caso uma substância
altamente sensível a esta descompensação energética ativa os sensores da dor. Esta substância é a
Bradicinina (do grego: bradys e kinein = lento de se mover). Os sensores ativam o hiperfluxo com a
informação exata do local lesado. Até então a consciência percebe a existência da dor, mas a intensidade
não é ainda distinguível. Na verdade, neste estágio a sensação não é interpretada. A consciência
encarnada ao sentir a descompensação energética, ativará os sensores de interpretação do problema e uma
fração de segundo mais tarde estará traduzido, classificado e instalado na memória.

A consciência encarnada ativa os processos psicoquímicos para aliviar pelo menos


temporariamente a dor. Na verdade a sensação não é parada, e sim, descontinuada. Tal recurso é como se
fosse um isolante para que os estímulos da dor não atrapalhem o desenvolvimento de outras atividades.
O remédio que o laboratório orgânico fabrica são os analgésicos, os quais se encaixam como uma chave
na fechadura nas substâncias que desencadeiam a informação dolorosa. Estes analgésicos são as
endorfinas.

O estado emocional pode aumentar ou diminuir a quantidade de fabricação de endorfina. Está


provado que aqueles que ficam deprimidos por algum motivo ou estressados, têm sua produção de
endorfina diminuída. Neste aspecto consciencial, a dor é percebida como se estivesse sob uma lente de
aumento. E interessante ressaltar que a produção de endorfina é maior na mulher do que no homem.
Desta forma a mulher é mais resistente à dor.
Hoje sabemos que as pessoas portadoras de dor crônica, como por exemplo enxaqueca,
conseguem descontinuar a dor graças ao treinamento do domínio da mente sobre o organismo. O que
ocorre é que a consciência encarnada aprende a controlar por completo o físico diminuindo a sensação da
dor.

A hipnose tem sido um bom recurso para o controle de dores de parto ou uma cirurgia de baixo
risco. Trata-se da ativação consciencial.

Prazer: Infelizmente a dor interfere na elaboração de planos solapando o interesse por qualquer
coisa. Mas pensamos na dor e no prazer como coisas contrárias, pois o prazer nos desperta algo agradá-
vel, enquanto o sofrimento nos impele a rejeitar tudo o que nos cerca.
127
Os canais de despertamento da consciência são quase os mesmos. Mas o prazer, como a dor, nos
afasta de nossas metas fazendo-as parecer menos importantes. Seriam realmente o prazer e a dor duas
forças antagônicas?

Pode ser que duas coisas pareçam contrárias, pois não passam de dois extremos ao longo de uma
escala única — por exemplo barulho e silêncio, claridade e escuridão. Talvez se invertêssemos os valores
pudéssemos considerar a dor um prazer? Alguns psicopatas encontram prazer na dor. Experiências
realizadas com cães famintos, acostumados a sentirem choques elétricos doloridos antes das refeições,
fizeram com que a dor fosse classificada como um produto da mente, e conseqüentemente a dor passou a
ser controlada. A consciência treinada domina a dor, bem como transforma tal sensação em prazer.

89. A Consciência Encarnada, Ego e Autoconsciência

Ego: Latim: "Na estruturação ou tópico do aparelho psíquico, grupo de motivações e ações que têm por
função o ajustamento do organismo à realidade; o controle do acesso das estimulações ã consciência e à
motricidade ".
Dicionário de Psicologia — Henri Piéron
Editora Globo.

"s.f.l. a identidade, o caráter, ou as qualidades essenciais de qualquer pessoa ou coisa. 2. a


identidade, a personalidade, a individualidade, etc. de uma determinada pessoa; a própria pessoa quan-
do diferenciada de todas as outras. "
Webster 's Unabridged Dictionary

Como podemos notar, ambas as definições referem-se a um atributo de individualidade e auto-


identificação para surgir, então, um ser independente com seus próprios valores e priorizações. Na verda-
de trata-se de uma parcimoniosa definição de um dos atributos da consciência encarnada. No intuito de
clarificar melhor a relação entre o que é a consciência encarnada e o ego definirei da seguinte maneira:
Ego: É um atributo da consciência encarnada que determina parâmetros de individualização,
decisão, prazer, querer e sofrimento. É a parte considerada, no atual estágio evolutivo, mais importante,
pois é tal atributo que acompanhará a consciência encarnada até o final de seu desligamento físico c na
permanência além-físico. Mas ainda como seres individualizados.
Esta é a definição mais próxima do que o fator ego realmente representa dentro da nova
consideração da consciência encarnada. Corremos o risco de mesmo assim limitar a idéia do
ego/consciência, pois muitas vezes podemos saber o que é um gato sem precisar defini-lo.

Assim concluímos que o ego é o que possibilita a consciência encarnada individualizada saber o
que ela é. Isto inclui tanto as opiniões sobre o que somos capazes de fazer neste orbe, bem como o que
queremos realizar. Temos acesso, ou melhor, ativamos este atributo todas as vezes que solucionamos
problemas ou fazemos planos. Além de nossa visão pessoal, nossas crenças sobre nós mesmos também
incluem idéias sobre aquilo que gostaríamos de ser e noções sobre o que deveríamos ser. Tais idéias
influenciam o indivíduo desde a infância, mas as achamos difíceis de expressar porque permanecem em
nível inconsciente'70'.

Desta forma é o ego que auxilia nas idéias individualistas para manter a consciência encarnada
ciente de que sua existência aqui é única e distinta.

Quando cito existência individual, não me refiro ao caráter egoístico todo-poderoso e


centralizado, mas um conjunto de idéias que incluem tanto nossa imagem daquilo que somos como
também os nossos ideais do que deveríamos ser. Além disto, a consciência encarnada, no atual estágio
evolutivo, é inconstante, pois geralmente possui duas opiniões sobre si mesma. Por exemplo: algumas
vezes nos consideramos simples c autocoerentes. Outras vezes sentimo-nos dispersos, como se nossas
atenções e tendências possuíssem caráter múltiplo. Isto mostra que muitas culturas orientais estão corretas
ao aplicarem a autodisciplina mental para que o ego seja um instrumento de orientação para a consciência
encarnada, e não algo que domine a existência do ser.

O ego e a evolução
Em outros mundos além do nosso conhecimento atual, o ego já não existe, dissipou-se para formar
uma consciência coletiva, determinada aos mesmos propósitos. Surge então a pergunta; é a individua-
lidade do ser tão necessária? Ela é necessária, sim, para o ser em evolução e cm aprendizado da
autoconsciência. E através do auto-conhecimento que o indivíduo poderá compreeender melhor a exis-
tência de outras organizações conscienciais. Estive presente extrafisicamente em sociedades que
atingiram um alto grau de com-
(35) Mais à Ircnle explicarei o inconsciente sob a perspectiva da consciência encarnada.

I.*<S
129
preensão de suas próprias existências. Estes seres uniram-se em caráter consciencial para o
desenvolvimento de um único objetivo.

A idéia individual de uma parte de mim quer isto, uma outra quer aquilo, foi substituída por
pensamos, queremos, sentimos, e não em partes desinteressadas.

A princípio isto nos afeta sobremaneira, pois estamos acostumados a lutar, vencer, competir,
violentar quem quer que seja para atingirmos nossos objetivos. Particularmente fico feliz em saber que a
consciência encarnada atingirá um estágio de unicidade. Esta é a real concepção do TODO.
Autoconsciência
Teríamos alguma diferença dos animais? Muitos diriam que sim. Mas o que nos diferencia dos
animais? A forma antropomórfica talvez? Certamente. A inteligência? Por certo? Seria o Homem tão
inteligente como pensamos?

Primeiramente o que nos diferencia de um vírus é a quantidade a mais de moléculas de ADN


(ácido desoxiribonucléico) que possuímos. Enquanto um vírus possui apenas uma molécula, o Homem
possui bilhões. Poderíamos utilizar como argumento de nossa superioridade a conquista da tecnologia.
Em minha opinião a conquista tecnológica é a capacidade que o Homem desenvolveu para modificar a
natureza em seu próprio benefício. Mas os animais também se adaptam e de forma natural. Uma baleia
por exemplo se comunica com sua companheira estando cada uma delas em extremos opostos do planeta.
O castor é um gênio da engenharia. Os pássaros desenvolveram verdadeiras bússolas para se guiarem.

Uma cientista americana estava empenhada em ensinar os macacos a se comunicarem com os


humanos. O desenvolvimento da fala era algo impossível, visto o animal não possuir o aparelho fonador
desenvolvido para tal. Então a linguagem de sinais dos surdos-mudos foi o que melhor se adequou á
pesquisa. Os macacos se desenvolveram nesta linguagem, e então algo muito interessante começou a
acontecer. Os mesmos, após longo treinamento, conseguiram formar longas sentenças e se comunicavam
com muita fluência. As macacas que haviam sido mães há pouco tempo começaram a ensinar a lin-
guagem de sinais para os filhotes. Certo dia, uma destas macacas deu à luz a um filhote que em pouco
tempo não resistiu. A macaca carregava o filhote sem largá-lo um minuto. Estava traumatizada. A cien-
tista, através da linguagem de sinais tentou convencer a macaca de que o seu filhote estava morto. A
mesma respondeu:
- Meu filhote não está morto. Ele está viajando.

Seria isto o rudimento da idéia da transcendência?

É exatamente sobre isto que gostaria de abordar neste tópico.

Muitas pessoas possuem a autoconsciência quanto aos seus corpos físicos e seu relacionamento
com o ambiente tridimensional, porém não possuem esta mesma autoconscientização quanto à sua
existência além-físico. Na verdade, é a autoconsciência que o mantém consciente de estar consciente.
Não me refiro à consciência de uma atividade meramente cerebral. A autoconsciência é muito mais que
isso.
Quando o indivíduo passa a buscar a verdade de si mesmo, ou melhor, procura saber sobre sua
existência quanto ao contexto da vida, ele busca a autoconsciência. Após algum tempo de tentativas, este
mesmo indivíduo descobre que ele é muito mais que simples complexo orgânico e passa, então, a
compreender a sua real independência, destacando-se do marasmo da coletividade. Este afastamento é
natural. Isto ocorre para que o indivíduo possa analisar a sua situação no contexto sócio-familiar, e não
por elitizar-se, achando ser mais que os outros. Em decorrência disto surge a compreensão. O indivíduo
auto-consciente não mais julga e não mais critica, pois sabe que o caminho para a descoberta de si
mesmo é uma experiência individualíssima, a qual cada um deverá experimentar em seu devido tempo. O
indivíduo autoconsciente não violenta a natureza de ninguém para se impor ou impor suas idéias. Ele
entende que estas deverão ser semeadas ao invés de determinadas. O indivíduo autoconsciente deixa á
parte o emocionalismo c assume a razão para classificar uma situação específica. Enfim, o indivíduo
altera sua anterior percepção do mundo e a transmuta na autoconsciência. Neste caso, a descoberta de si
fará com que o caráter egocêntrico seja sublimado, e assim o indivíduo passa a compreender o
comportamento da coletividade sem deixar-se envolver por ela.
O desenvolvimento da autoconsciência faz com que conceitos se modifiquem, bem como a
autopercepção.

Em decorrência do desenvolvimento da autoconsciência, fenômenos começam a acontecer. O


indivíduo adquire a consciência de sua coexistência com outros níveis interdimensionais. Mesmo estando
em estado de vigília, o indivíduo autoconsciente é capaz de trazer à consciência percepções que tão-
somente eram captadas em nível subliminar. Desta forma é possível ter acesso imediato ao campo para-
real de um evento, sem deixar-se levar pelas aparências.

Por fim:
A autoconsciência é a consciência de sua real existência transcendente, ou seja, a capacidade que
o indivíduo adquire de tor-

130
131
nar-se ciente da natureza objetiva dos mundos social, material e imaterial, de onde se deve tirar os
véus diáfanos da falsa consciência. E também a capacidade de se reconhecer como um ator no palco da
vida, e estar consciente sobre seus pensamentos e tendências mais íntimas. Em resumo, autoconsciência
é uma expressão da totalidade consciência! em interação com o meio-ambiente. Esta é uma caracte-
rística a ser desenvolvida no ser humano.
A autoconsciência é a transformação necessária para nos diferenciarmos dos animais.

90. A Consciência Encarnada e a individualidade


A individualidade é um subproduto do ego, o qual é um atributo da consciência encarnada. A
individualidade é fundamentalmente necessária quando bem dosada para a auto-organização de idéias e
realização de desejos íntimos. Pode ser considerada um agente da consciência encarnada para a
realização, reorganização e reconhecimento da própria existência física. É através da individualidade pon-
derada que encontramos meios de entendermos a nossa existência no meio físico. E é através da mesma
que encontramos: significado da vida coletiva.
Diferenciais entre:
Consciência Encarnada, Ego, Autoconsciência, Individualidade
Consciência Encarnada: Força Inteligente, transcendente que comanda todas as atividades
objetivas e subjetivas do indivíduo humano.
Ego: Atribulo da consciência encarnada que controla e fornece parâmetros de alguns estados de
ânimo. É também, a auto-identifica-ção da consciência encarnada que a acompanhará mesmo após o seu
desligamento físico.
Autoconsciência: É o reconhecimento da auto-existência transcendente. É a substituição do espírito
crítico pelo espírito de observação sem julgamento. É o despertamento de si mesmo.
Individualidade: É o subproduto do ego. É necessário para a auto-organização de idéias e
realização de desejos íntimos.

91. A Consciência Encarnada e a consciência mental


Consciente adj.l. ter uma percepção ou conhecimento (das sensações, sentimentos, etc. pessoais,
ou das coisas exteriores); sa-
/'(•/• ou sentir (que alguma coisa está ou estava acontecendo ou existia); ...3. percepção de si mesmo
como um ser pensante; saber o que i wlíí fazendo e por quê.
Webster s Unabridged Dictionary

Em qualquer instante estamos a par do que está acontecendo dentro ou fora de nós. Conhecemos
todo o fluxo sinuoso de pensamentos, fantasias, sentimentos, lembranças e percepções. Isto é denominado
consciência. Este tipo de consciência mental é apenas um dos inúmeros tipos de consciência existentes na
consciência encarnada. De fato a consciência mental também pode ser considerada um subproduto da
consciência encarnada, a qual administra os eventos coligados a esta dimensão.

A consciência mental auxilia a consciência encarnada a reconhecer, entender e atuar no mundo


físico, ou seja, na percepção de algum evento interno ou externo, ou mesmo, sentimentos relacionados a
alguma ação de caráter objetivo ou subjetivo. Tudo ocorre em nível de freqüência energética. Por
exemplo: Digamos que estamos observando uma caneta que pertenceu a uma pessoa muito querida. Tal
objeto chamou nossa atenção sobre a pessoa que já não se encontra fisicamente conosco. Imediatamente
uma sucessão de pensamentos nos ocorre, fazendo com que todo um arquivo sobre a pessoa seja
reativado. Podemos perceber que houve uma sintonização específica que nos colocou em contato com as
informações armazenadas na consciência encarnada.

Através da atenção despertamos a memória da pessoa querida, cuja imagem mental fará despertar
uma freqüência energética que ativará o centro cerebral ligado à área dos sentimentos. Baseados nesta
explanação, vemos que a consciência conhecida pela psicologia c psiquiatria não é tão consciente assim.

Conduzimos nossos corpos de modo à consciência psicológica não se envolver diretamente. Ao


andar, desviamos nosso caminho do mesmo modo que desviamos um carro; temos apenas conhecimento
de uma intenção global e lodo o resto não é trazido ao escopo da consciência mental. Mas, se caso algo
detivesse o fluxo normal dos acontecimentos, o objeto seria trazido para o campo da consciência para que
então as devidas providências fossem tomadas, por exemplo: remover uma pedra do sapato.

A consciência encarnada mantém sua consciência do ambiente físico através de sinais de


freqüência; por exemplo, quando aceleramos o carro comprimindo o pedal do combustível, não significa

132
133
que tal ação realiza o trabalho. Na verdade trata-se de um sinal para o motor acelerar o carro.

A consciência encarnada conscientiza-se das situações em curso graças aos signos-sinais,


controlando desta forma inúmeros processos, dos quais dificilmente temos consciência se não dirigirmos
nossa atenção. Veremos mais à frente outros tipos de consciência mental.

92. A Consciência Encarnada, sinais e signos

Como conseguimos correlacionar alguma coisa nova com algo que já conhecemos? Todas as vezes
que algo é muito estranho ou complicado para se lidar, a consciência encarnada busca signos que são
familiares, e assim fabrica uma breve analogia daquilo que para ela é mais conhecido.

O uso dos signos e sinais é para a assimilação de um conhecimento de algo estranho a nós. Os
mesmos facilitam a memorização.

Imaginemos um orifício totalmente disforme numa parede e coberto por uma folha metálica. Será
difícil, pelo menos a princípio, considerar aquilo uma porta. Mas se acrescentarmos uma placa vermelha
com a frase saída de emergência em branco, concluiremos que tal orifício poderá ser usado como uma
porta. Assim, o que é denominado consciência pela psicologia e psiquiatria nada mais será que um
diretório que lampeja de quando em quando nas telas situacionais do dia-a-dia.
Os signos-sinais são muletas que nos auxiliam na análise rápida de uma situação estranha com
algo já vivenciado, levando a mente objetiva a tomar conhecimento do evento em curso.

93. A Consciência Encarnada e o estado alterado de consciência


Wilhelm Wundt, fundador da psicologia científica, iniciou seus estudos sobre o conteúdo da
mente, sugerindo aos cientistas do comportamento uma concentração nos processos elementares da
consciência humana. Ele e seus seguidores coletaram vários dados pedindo às pessoas que olhassem para
dentro delas mesmas, ou praticassem a introspecção, e posteriormente descrevessem as suas sensações.
Com o desenvolvimento do behavorismo nos anos trinta, os psicólogos desviaram a atenção da
consciência e outras funções mentais, pois esses fenômenos não podiam ser observados e medidos
objetivamente.

Ao longo da história vários povos de culturas variadas utilizavam-se, e ainda se utilizam, de


métodos para atingirem um estado
alterado de consciência. De acordo com estas culturas, isto poderia ser conseguido através de dança,
rodopios, drogas e vários tipos de cerimônias religiosas. De fato, o estado alterado de consciência é um
meio de tomar conhecimento sobre a existência de realidades paralelas. Isto pode ser atingido de maneira
muitíssimo simples, sem ritualismos ou magia.

A percepção do mundo físico pode ser alterada através da introspecção. É quando outros tipos de
percepções são trazidas para o nível consciente do indivíduo, mantendo-o informado sobre uma para-
realidade. Vemos que este estado alterado de percepção causa certas sensações de unicidade com o
universo, ou seja, o indivíduo passa a transcender sua forma individualizada de ver a vida e se vincula
emo-cionalmente a uma atividade para-sensorial muito mais significativa e poderosa. Isto faz com que
conceitos quase que absolutos sejam simplesmente desconsiderados. Esta percepção é alcançada por
consciências encarnadas que se determinam a atingir um estado de relaxamento e meditação.

O que me refiro não se trata de alcançar um estado de iluminação tão pejorativamente pregado nos
dias de hoje. Trata-se de dirigir a atenção para si no intuito de descobrir e reconhecer sua própria verdade.
Logicamente que esta conscientização dependerá do nível de concepção existencial de cada um.

94. Alterando o estado de consciência


Conforme explanado anteriormente, a consciência da psicologia é um subproduto da atividade
energética da consciência encarnada. Criando-se o estado alterado de consciência através de rituais re-
ligiosos, drogas psicomiméticas, etc, conseguimos desviar a atenção da atividade objetiva (percepção de
estímulos visuais, auditivos, tá-teis, degustativos e olfativos) para uma para-realidade. É como trocarmos
o canal do aparelho de televisão para assistir a um outro programa.
A alteração da consciência psicológica pode ser alcançada de maneira mais simples do que
imaginamos. Vemos hoje inúmeros métodos, fórmulas mágicas e doutrinas religiosas e místicas que pre-
gam o uso de rituais para se atingir um estado alterado. Na verdade tudo isso não passa de muletas
psíquicas que o farão despertar os arquétipos mistificadores que existem no íntimo de cada um de nós.
Nada disto é necessário. A simples atenção bem direcionada sobre um assunto específico faz com que o
indivíduo transcenda os limites da lógica comum. Por exemplo: Digamos que você acordou pensan-

134
135
do sobre uma determinada pessoa, e um desejo profundo de vê-la lhe sobrevém. Após algum tempo a tal
pessoa telefona ou vai lhe visitar. Não seria isto uma forma de telepatia? Alguns psicólogos junguianos
dirão que se trata do fenômeno da sincronicidade; abordarei sobre isto mais adiante. O fato de relaxarmos
e concentrarmos nosso pensamento sobre algum problema e subitamente encontrarmos a resposta que
queríamos, já não seria uma expansão de consciência? Certamente que sim. Já sentiu-se mal ao vestir a
roupa de alguém, pois parecia que algo o irritava? A energia constante naquela roupa pertencia a outra
pessoa. Tal energia não era compatível com a sua e, então, houve rejeição energética. A isto chamamos de
psicometria, ou seja, a capacidade paranormal de perceber alguém ou uma situação através da
interpretação das ondas energéticas (Veja capítulo 22). Todos nós sofremos os efeitos da para nsitividade
sem nos darmos conta dela.

95. A Consciência Encarnada e as realidades


A cada dia que passa o homem cria uma diferente concepção de realidade. Sob a perspectiva de
uma consciência encarnada, a realidade não se torna única e nem absoluta, mas sim amplia-se a gama de
novas realidades que abrirão caminhos para novos rumos do desenvolvimento humano.

Para analisarmos melhor o que exponho, gostaria de ressaltar que há uma grande diferença entre a
realidade e o fenômeno de manifestação física. A primeira é o produto da recepção c interpretação
individual das vibrações captadas sensorialmente e interpretadas pela consciência encarnada. A segunda é
o que existe de absoluto na manifestação de algo e percebido do mesmo modo coletivamente, ou seja, um
lápis é um lápis em sua manifestação, mas na realidade individual de cada pessoa um lápis pode adquirir
funções outras de um lápis. Entramos, então, na realidade da concepção individual.

Realidade
E a natureza percebida das coisas, segundo nosso próprio poder de percepção e interpretação.
Tudo o que as coisas e os seres são em nossa própria concepção é denominada realidade.
Entendimento
A pesquisa e o entendimento, para cada um de nós, está em nossa própria consciência. Ao
olharmos ao nosso redor, percebemos que estamos rodeados de aparências, formas variadas. Estas atuam
sobre nosso mundo físico, intelectual e moral. Assim concluímos que
há um mundo exterior e um mundo interior, ou seja, um universo de formas, princípios e estados
cognoscíveis, e um universo de padrões cognoscitivos (que têm o poder de conhecer). Ambos inter-
relacio-nam-se.

Algumas coisas do mundo externo (físico) requerem análises coletivas, mas a percepção e
interpretação são coisas individuais. Podemos perceber um mesmo objeto mas interpretá-lo de maneira
totalmente oposta em relação a outra pessoa que também observa o mesmo objeto.

Consideramos algo como realmente existente se podemos captá-lo com algum de nossos sentidos
básicos. Mas, se estamos falando sobre a relatividade de concepções das coisas, surge uma questão. Será
que aquilo que percebo existe? Imaginemos uma árvore caindo numa floresta. Será que o ruído de sua
queda realmente ocorre se não há alguém presente para ouvi-lo? Certamente que não. Para que haja som
é necessário a presença do mecanismo auditivo humano ou animal, pois somente ele poderá fazer a
tradução das vibrações para o som. As vibrações causadas pela árvore não produzirão som enquanto não
incidir sobre um tímpano e, assim, desencadear a percepção e concepção de som. As vibrações poderão
ser captadas por instrumentos, mas jamais constituirão o som. Um gravador poderá captar as vibrações,
mas também não causarão som enquanto não forem reproduzidas na presença de um ouvido humano ou
animal. Assim ruídos e sons não existem senão quando percebidos e concebidos. Desta forma, certas
percepções sensorias não são o fenômeno de manifestação absoluta, e sim, realidades que possui uma
perfeita manifestação na consciência encarnada e não no mundo material de que emanam.
Absoluto
A ciência e as religiões vêm lutando ao longo de milênios em busca de algo absoluto. Muitas
vezes proclamam terem encontrado o ponto final. É no próprio registro histórico que vemos que tal
absolu-tismo só causou malefícios para muitos que tentaram buscar uma outra realidade; um exemplo
famoso: Galileu Galilei.
Vemos que o absoluto não existe. Tiramos esta conclusão pela observação do nosso próprio
comportamento. Algumas pessoas são capazes de notar imediatamente novas e diferentes posições ou
relações em seu ambiente, interpretando-as com lucidez e rapidez. Outras, por sua vez, são lentas na
análise, retenção e interpretação, de maneira a se prejudicarem devido à perda de tempo. A recepção in-
formativa é igual para todos. A ciência mostrou que a luz, som, etc,

136
137
propagam-se em suas respectivas velocidades. O problema é a transmissão das impressões pelo sistema
nervoso e a transcodificação das cápsulas energéticas que levarão a informação para a consciência
encarnada.

Qualquer problema físico ou mental poderá provocar perturbações na transmissão de dados para a
consciência encarnada. Portanto, a percepção, interpretação e retenção de informações são variáveis.

Os cinco sentidos não são absolutos. A visão está constantemente sofrendo ilusões ópticas. A
intensidade do paladar e o olfato pode não ser a mesma. Tudo isto varia de pessoa para pessoa.
Realidade virtual
A ciência eletrônica vem empenhando-se em criar a realidade virtual, ou seja, a realidade artificial
que poderá ser vivida por meio de dispositivos eletrônicos. Esta nova tecnologia permitirá viver ex-
periências em outros mundos criados por computador, passeando por eles e os modificando à vontade.
Este mundo artificial terá o nome de ciberespaço.
Ciberespaço e a realidade mental
Trata-se de duas concepções totalmente diferentes num aspecto, e concordantes em outro. No
primeiro, a realidade mental possui muito mais flexibilidade e a expansão para além dos domínios dos
padrões da manifestação física é possível graças a algumas técnicas de meditação. A realidade mental
permite ao indivíduo transcender qualquer padrão lógico e buscar uma nova realidade que modificará a
sua atual. Já o ciberespaço manterá o indivíduo preso a uma realidade artificial, não permitindo uma
busca por si mesmo e a exploração de uma nova verdade interior. Trata-se apenas de um tipo de realidade
criada artificialmente. No que se refere ao ponto concordante, diria que os padrões de realidade
atualmente encarados pela sociedade hoje sofrerão mudanças consideráveis, fazendo com que o ser
humano comece a quebrar as resistências que o mantêm preso na ignorância de um absolutismo
existencial.
Conclusão
Não há nenhum mundo do pensamento singularmente real. A consciência encarnada cria a sua
própria realidade interior. No mundo físico, criamos prateleiras, gavetas e estantes para acondicio-nar
nossas coisas; assim, criamos limites artificiais para que nossos objetos interajam mais. Da mesma forma
nossa consciência encarnada utiliza inúmeros esquemas para se obrigar a perceber as coisas

organizadamente; por ex.: códigos de leis, regras gramaticais, regras de trânsito.

A consciência encarnada, quando devidamente treinada, percebe a verdadeira realidade dos fatos,
tirando a maquilagem da organização e encontra em si uma realidade cheia de potencial construtivo,
pronto para ser usado. Esta realidade é algo inerente em cada ser e cada um terá que buscá-la por si só. A
chave está em não encarar a realidade em que se está vivendo como a verdade absoluta, e sim, algo
variável e ilusória, transmutável ao nosso bel-prazer.

Em suma, aquilo que é real para o homem é o que ele pode perceber e conceber, a despeito da
manifestação física. Tal manifestação física, que realmente existe, não pode se tornar realidade antes que
alguém perceba e conceba. As experiências psíquicas, quando percebidas, e concebidas poderão ser
consideradas realidade.

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ciai, material e imaterial, de onde se deve tirar os véus diáfanos da falsa consciência. É também a
capacidade de se reconhecer como um ator no palco da vida, e estar consciente sobre seus
pensamentos e tendências mais íntimas. Em resumo, autocons-ciência é uma expressão da totalidade
consciencial em interação com o meio ambiente. Esta é uma característica a ser desenvolvida no ser
humano.
Individualidade: É o subproduto do ego. Necessário para a auto-organização de idéias e realização
de desejos íntimos.
14 - A Consciência Encarnada e a Consciência da psicologia: A

consciência mental (psicologia) é apenas um dos inúmeros tipos de consciência existentes na


consciência encarnada. Na verdade, a consciência mental é um subproduto da consciência encarnada
que administra os eventos coligados a esta dimensão. A consciência da psicologia auxilia nos
reconhecimentos de eventos e atuação no mundo físico.
15 - A Consciência Encarnada, sinais e signos: A consciência en-

carnada busca sinais ou signos para associar ou assimilar um conhecimento que é totalmente
estranho. Os signos-sinais são "muletas" que auxiliam na análise rápida de uma situação estranha
com algo já vivenciado. Isto leva a mente objetiva a tomar conhecimento do evento em curso.
16 - A Consciência Encarnada e o estado alterado de consciência:

O estado alterado de consciência c um meio de tomar conhecimento de realidades paralelas.


17 - Alterando o estado normal de consciência: A alteração da cons-

ciência pode ser alcançada de maneira simples. A atenção direcionada sobre um assunto específico
faz com que o indivíduo transcenda os limites da lógica comum.
18 -A Consciência Encarnada e as realidades: A cada dia o ho-

mem cria uma diferente realidade. Sob a perspectiva da consciência encarnada, a realidade não se
torna única e nem absoluta, mas sim amplia-se a gama de novas realidades que abrirão caminhos
para novos rumos do desenvolvimento humano.
19 - Realidade: É a natureza percebida e concebida das coisas.
Absoluto: O absoluto não existe. Tudo é relativo. Realidade virtual: A ciência eletrônica está
criando a realidade artificial que poderá ser vivida por meio de dispositivos eletrônicos.
Conclusão: Não há nenhum mundo do pensamento singularmente real. A consciência encarnada
cria sua própria realidade.

Capítulo 5

A Consciência encarnada
E A MEMÓRIA

Tente imaginar como seria sua vida sem memória. Seria um verdadeiro caos. Dependemos
imensamente de nossa memória, pois, semelhante a um arquivo, necessitamos operar informações e
experiências para atuar em nosso mundo físico com o mínimo de erro possível. A percepção e a
consciência de uma ou várias situações dependem de comparações entre o presente e o passado. Tudo o
que fazemos exige a retenção de informações. Para falar, por exemplo, é necessário lembrar-se das
palavras e regras gramaticais. A solução de algum problema baseia-se na retenção de conjuntos de idéias.
É exatamente neste ponto que surgem várias perguntas sobre a função mnemônica, como seguem:

15. Como a memória é armazenada?


16. É armazenada no cérebro?
17. Se o cérebro é apenas matéria orgânica, como pode ele armazenar a memória?
18. Pode a memória ser transferida de um indivíduo para outro?
e) O aprendizado é o mesmo que memória?
í) Por que esquecemos?

g) Existe algum espaço físico no cérebro onde as informações

ficam armazenadas? h) Existe apenas um tipo de memória? Abordaremos estas dúvidas e


várias outras neste capítulo.
96. Platão
A primeira pessoa a considerar o assunto memória foi Platão durante o quarto século antes de
Cristo. Ele propôs a hipótese de que a memória seria igual a um tablete de cera. De acordo com sua teoria
as impressões eram registradas na mente da mesma forma que linhas eram escarvadas na cera quando um
objeto pontiagudo fosse pressionado contra a superfície.

Ao longo do tempo as impressões iriam desaparecendo, deixando a superfície lisa novamente. A


isto Platão julgou ser o esquecimento.

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97. Hipóteses
99. Moléculas de memória

Desde Platão, uma ampla variedade de hipóteses sobre a memória foi apresentada. Na primeira
parte do presente século as teorias sobre a memória foram dominadas pela idéia do arco reflexo cortical.
Nesta teoria, cada traço de memória consistia de um caminho específico entre os neurônios. Novas
memórias eram gravadas conforme novas conexões eram feitas entre os neurônios. Desde então, foi nota-
do que o cérebro não funciona como uma complexa rede de ligações telefônicas, como a teoria do arco
reflexo sugeria.

As teorias científicas atuais sugerem que a aquisição de memória está relacionada com a inibição
e facilitação das sinapses espalhadas por todo o cérebro.
Os pesquisadores pensam que memórias específicas residem não numa sinapse ou ligação nervosa
mas no padrão de alterações elétricas e químicas no cérebro de forma global.

As duas linhas frutíferas de pesquisa — as vedetes do momento sobre o assunto — estão sendo as
moléculas de memória e o princípio da memória holográfica. Gostaria de expor estes dois pontos sob a
perspectiva da consciência encarnada.
De maneira geral, a memória está ligada a um determinado padrão energético c vibracional da
consciência residente no corpo físico. É o que veremos no próximo item.

98. A memória da Consciência Encarnada

O que na verdade armazena a memória é a consciência encarnada e não a matéria cerebral. As


informações recebidas são transmutadas para uma freqüência magnética de altíssima intensidade. Esta
fica impregnada à maneira de um campo magnético na consciência encarnada. A mesma, quando
necessita fazer uso de sua memória, vibra cm determinada freqüência, selecionando os registros a serem
recobrados. Tudo ocorre de maneira muito rápida, quase inconcebido pelos padrões de medidas físicos.
Quando a informação magnética é transmitida para o corpo humano, a velocidade do fluxo é diminuída
consideravelmente. Esta desaceleração causa estrangulamento de informações e lentidão na
rememoração.

Sabemos que a memória não ocupa um espaço físico no cérebro. Contudo, uma região específica
deste órgão reage sob a influência da consciência encarnada.
Surge agora a seguinte questão: Como as informações consciência encarnada/cérebro/consciência
encarnada são transmitidas?
Veremos mais adiante, em detalhes, o mecanismo de armazenamento de memória da consciência
encarnada.
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Em 1960 James McConnell — professor de psicologia da Universidade de Michigan — iniciou
seus experimentos sobre a base química da memória. Ele utilizou pequenas planárias que foram treinadas
para reagir à luz. O professor McConnell condicionou estes minúsculos animais a fugirem da claridade
através de pequenos choques elétricos, ou seja, toda vez que as planárias se dirigissem para uma área
clara do recipiente com água um choque elétrico seria aplicado. Quando todas devidamente treinadas e
pelo menos 90 por cento respondiam ao estímulo, ele cortou os animais ao meio.

As planárias possuem grande poder de reconstituição. Por exemplo: onde apenas a cauda restou,
uma cabeça se desenvolveu, e onde a cabeça restou uma cauda se desenvolveu. McConnell descobriu que
as cabeças e a caudas recentemente desenvolvidas reagiam à luz. Ele concluiu que o aprendizado foi
armazenado quimicamente em células individuais; não somente no cérebro mas em todo o corpo.

As planárias, quando estão famintas, tornam-se canibais. Baseado neste fato, McConnell forneceu
como refeição as planárias condicionadas, logicamente cortadas em minúsculos pedaços. Os animais não
treinados devoraram os pedaços. McConnell submeteu-os a treinamento e percebeu que os mesmos
reagiam melhor ao condicionamento da luz do que os primeiros. Para seu delírio, sua teoria de
transferência de memória estava tomando forma. Alguns pesquisadores tiveram dificuldades de
reproduzir o experimento de McConnell. Assim tal teoria continua em questão.

Outros experimentos com animais maiores foram realizados, e como resultado, o aprendizado dos
animais que foram injetados pela solução cerebral ocorreu com muito mais rapidez.
100. RNA e a Memória
As pesquisas de McConnell o levaram até o estudo mais acurado sobre o RNA (ácido
ribonucléico). Trata-se de um complexo molecular orgânico contendo milhões de átomos que são
encontrados em todas as células vivas.

Dentre outras coisas, o RNA está envolvido na produção de proteínas dentro das células. Cadeias
de RNA copiam as partes do código genético do ADN (ácido desoxiribonucléico) e a informação contida
no código determina seqüências dos aminoácidos. Quando combinados, os aminoácidos formam
proteínas — os blocos construtores da vida física.

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Inicialmente foi pensado que mudanças no RNA eram responsáveis pela memória e aprendizado.
Foi proposto que um dado padrão de impulsos elétricos sobre o neurônio poderia produzir uma leve mas
permanente mudança na estrutura das moléculas do RNA. Isto afetaria as proteínas em processo de
sintetização, o que resultaria na modificação do funcionamento da célula. Esta mudança seria, então, a
base do aprendizado.

101. Memória. Os conceitos dos nossos dias

De acordo com os nossos cientistas, as lições do passado estão escritas nas células do nosso
cérebro. Gostaria de citar o caso de uma garota de 14 anos de idade que passava por uma neurocirurgia
num dos hospitais famosos dos Estados Unidos. O neurocirurgião adaptou alguns eletrodos ao longo do
córtex cerebral e percebeu que, à medida em que determinada região era estimulada, a garota vivenciava
uma experiência alueinatória.
Num determinado instante, ela se viu em seus sete anos de idade caminhando pelo campo com
seus irmãos. O Sol brilhava e ela podia ver os meninos saltando a grama alta. Subitamente, atrás dela, um
homem com um saco de lona apareceu e perguntou se gostaria de ser colocada naquele saco junto com as
cobras. A garota, em plena mesa de operação, saltou e grilou em pânico.

Claramente percebemos que, de algum modo, o passado está presente em nós. Agora surge a
pergunta: Como lembranças de fatos são deixados em nossas células? Que substância poderia criar estas
cenas do nosso passado? Como nós percebemos e lembramos o que aprendemos? Seria uma lembrança
celular?

Para a ciência, estas perguntas continuam um mistério.

102. Perspectiva da Consciência Encarnada

Através de minhas observações fora do corpo físico, pude observar que as informações sensoriais
colhidas por indivíduos não são armazenadas em células. Como já sabemos, somos energia e, como tal,
as informações são recebidas e incorporadas ou não ao complexo energético da consciência encarnada .
Os impulsos recebidos do meio físico são decodificados em nível ondulatório. Isto permite à consciência
encarnada agregar, classificar e armazenar informações. O processo, a grosso modo, assemelha-se ao
armazenamento de dados de um disquete de computador.
Para quem está fora do físico, ou melhor, projetado observando um indivíduo em atividade normal
do seu dia-a-dia, veria o seguinte:

15. - Os órgãos dos sentidos são estimulados pelos impulsos vibracionais do meio externo
tridimensional.
16. - Surge o hiperfluxo. Ele, quando observado extrafisi-camente, assemelha-se a um fluxo de luz
direcionado para o cérebro.
17. - A região específica do cérebro que recebe determinado impulso (seja visual, auditivo,tátil, etc)
brilha semelhante a uma lâmpada fluorescente.
18. - Através do hiperfluxo a informação chega à consciência encarnada. O que se torna muito
interessante de se observar é o feixe de sondagem criado para a análise rápida do que se está
recebendo como informação. O feixe de sondagem está intimamente ligado ao hipofluxo. Trata-
se de um feixe de energia que a consciência encarnada emite alguns momentos antes de se
responder efetivamente ao impulso recebido. É graças ao feixe de sondagem que passamos a ter
certeza quanto à reação que devemos ter durante um estímulo sensorial.

Todo este processo auxiliará a consciência encarnada a absorver as informações de maneira


energética. Tais informações farão parte do complexo consciencial. Não há perda de dados. Tudo é efe-
tivamente armazenado. Quanto ao limite de armazenamento de dados veremos isto mais detalhadamente
logo adiante.

RNA
As mudanças e alterações de proteínas e RNA nada mais são do que as manifestações visíveis do
processo energoquímico da decodificação dos impulsos sensoriais em ondas de alta freqüência que
formarão o hiperfluxo.

Combinações químicas ncurônicas poderão um dia ser registradas c controladas, possibilitando


assim a gravação e reativação da memória ou de uma lembrança. Os dados um dia serão arquivados para
se fazer um buck-up de informações em caso de amnésia.

As combinações e recombinações de informações mnemônicas não são provenientes de pura


mudanças químicas, e sim, da ação magnética da consciência encarnada. A ação química é apenas a
manifestação da descarga de ondas conscienciais que envolve milhões de neurônios. É graças à reação
dos neurônios que uma reação em nível físico ocorre.

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103. A Consciência Encarnada e a molécula de memória

Quimicamente, o indivíduo poderia receber uma solução protéica — exatamente como na


experiência do Dr. McConnell; a reação ocorreria em nível químico, ou seja, seu organismo sofreria
impulsos e alterações que provocariam reações de ordem mecânica e não consciencial. Isto não significa
que sua memória essencial (memória da consciência encarnada) estaria sendo estimulada, muito embora
nossas ações objetivas e subjetivas estivessem sendo gravadas e registradas pela consciência encarnada.
Por exemplo: se caminharmos por algum local, automaticamente nossa consciência encarnada estará
registrando o caminho. As células reagirão quimicamente à ação dos sentidos e à ação da consciência
encarnada simultaneamente.
É válido ressaltar que a falta de determinada substância química pode causar deficiência na
memória, visto os impulsos recebidos e transmitidos através do hipo e hiperfluxo sofrerem distorções
psicoeletroquímicas. A solução química, analogamente a uma bateria de carro, é importante para uma boa
transmissão de dados.

104. Microconsciência chamada célula

A célula mantém em seu interior a memória química. Com o tempo, este tipo de memória é
apagada, ou melhor, dissipada do organismo humano.
No que se refere à memória energética, podemos seguramente dizer que ela é permanente.

A consciência encarnada possui um modelo estrutural energético que auxilia o complexo celular a
se reestruturar em caso de lesões. Se cortarmos o dedo, as células, como que sabendo o que fazer,
recompõem a área lesada exatamente como era antes. Neste caso não se trata de memória, e sim, de uma
reação diante da ação do modelo estrutural energético da consciência. A prova da existência deste modelo
pode ser observada da seguinte maneira. Imaginemos um indivíduo com problema de fígado. Digamos
que infelizmente ele tenha que ser parcialmente removido (quase 50%) devido a algum problema grave.
Ao longo de certo tempo, o órgão provavelmente estará reconstituído.
Qual o processo que faria um órgão como o fígado se reconstituir exatamente como era
anteriormente? Como o organismo sabe o tamanho exato do órgão e o cria nas mesmas dimensões?
A resposta é a ação do modelo que agora passo a chamar de MEECE (Modelo Estrutural
Energético da Consciência Encarnada).

Nos laboratórios da Universidade de São Paulo alguns pesquisadores resolveram estudar o


fenômeno da reconstituição. Cultivaram algumas células do fígado em solução nutritiva e notaram como
se desenvolviam. Após algum tempo as células formaram uma massa disforme e seu crescimento estava
fora de controle. Além disto, haviam perdido suas funções básicas como células daquele órgão. Isto
prova claramente a existência de algo que somente se manifesta no complexo orgânico. Trata-se da ação
do MEECE.

Em caso de desordens psicoemocionais, a consciência encarnada altera sua emissão de energia


para o corpo, e conseqüentemente o MEECE sofre alterações e até mesmo descontrole. Em conseqüência
disto, inúmeras doenças surgem, como por exemplo o câncer.

105. Malabarismo mnemônico


Para que possamos intervir no meio físico, a consciência encarnada desperta centros de ações
mentais coligados â memória. Imagine que você queira arrumar a mobília de sua sala. Primeiro você
idealiza; depois você analisa a proporção espacial de cada móvel; logo em seguida as dimensões são
gravadas em sua memória e mentalmente projela-sc para o espaço vazio da sala, arranjando a mobília a
seu gosto. Após tudo estar de acordo com o planejado mentalmente, a ação física entra em campo. O
mais interessante é que os espaços são precisamente combinados com o volume de cada móvel, dificil-
mente ocorrendo problemas de erro. Pronto, a sala foi novamente remodelada.

Vemos que tudo ocorreu em nível mental e posteriormente a ação se efetivou.

Exatamente como num dispositivo holográfico, nossa conci-ência encarnada consegue captar
impressões fotônicas e ondulatórias vibracionais, planejar e reproduzir num ambiente mental as mesmas
condições espaciais e tridimensionais de algo observado. É o que podemos chamar de memória
holográfica.
106. A Consciência Encarnada e a memória holográfica
O termo holograma foi primeiro cunhado por Davis Garbor em 1947 para descrever o processo
fotográfico que ele descobriu e graças o qual foi merecedor do prêmio Nobel em 1971. Em uma foto-
grafia normal a informação visual é armazenada com uma representa-

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ção direta de imagem, cada ponto da fotografia corresponde a uma parte específica da
imagem.
Num holograma, a placa fotográfica inteira armazena um registro de todos os padrões de ondas
produzidas pelo objeto. A imagem global é codificada em cada ponto, o que reforça o nome bolografia, do
grego holos, que significa inteiro.
Para se produzir um holograma um feixe de laser é dividido em dois. Uma parte é direcionada para
a placa fotográfica e a outra é direcionada sobre o objeto e refletida dele para a placa fotográfica. A placa
então registra o padrão de interferência produzida pelo encontro das duas ondas. A imagem que c assim
registrada sobre a placa fotográfica ressalta pequena semelhança do objeto enfocado. Se examinado
minuciosamente, parecerá mais como finas faixas onduladas de claro e escuro, algo como a pele de uma
zebra.

Diferenç» entre uma foto comum e um holograma.


Numa foto comum cada ponto do objeto é representado por um ponto específico da imagem; num holograma, o todo
do objeto é codificado em cada ponto da imagem.

Para se reconstituir a imagem do holograma simplesmente utiliza-se o feixe de laser original, e


uma imagem tridimensional aparece flutuando no espaço.
107. A memória é armazenada por um princípio holográfico
Até recentemente acreditava-se que o neurônio cerebral funcionava em combinações binárias de
liga/desliga. Ou eles entravam em ação ou não. Entre este primitivo funcionamento, a sinapse — espaço
entre os terminais neurônicos — ficava eletroquimicamente silenciosa. Contudo este quadro foi revisado.
Foi descoberto pela Ciência que a sinapse é o local de potência de ondas de baixa freqüência. A atividade
entre os neurônios nunca pára. Os neurônios são capazes de emitirem carga elétrica de 20 vezes por
segundo. Esta plena atividade neurônica mantém a consciência encarnada sempre em contato com o meio
físico. Agora passemos para as considerações modernas.

O fato da consciência encarnada encontrar-se em contato energético com o corpo, agindo infusa c
difusamente nele, e fornecendo uma base de equivalência neurológica de atividade coerente e constante,
reforça a idéia de a consciência encarnada armazenar a memória holograficamenle.

Conforme os padrões de estímulos fotônicos são transmitidos para a consciência encarnada, a


mesma armazena as informações da situação global graças a uma única impressão sensorial. A imagem
percebida é armazenada energeticamente como na memória de um computador.

Se apenas uma pequena conexão é alterada, o conteúdo informacional poderá ser


significativamente alterado ou mesmo destruído.
108. A Consciência Encarnada/Cérebro/Holograma

A prova da presença da consciência encarnada em conexão com o corpo físico pode ser verificada
através do experimento do Dr. Karl Lashley. Exatamente como no princípio holográfico, a consciência
encarnada distribui suas ondas mnemônicas de maneira uniforme pelo córtex. Este cientista treinou ratos
para atravessarem labirintos e, então, removeu várias partes de seus cérebros. Mas qualquer que fosse a
parte removida, ele não conseguia remover a memória. Removendo, sucessivamente porções cada vez
maiores, o Dr. Lashley só conseguiu limitar a memória até um certo ponto.

O mesmo fenômeno é encontrado no holograma. A imagem é armazenada sobre uma placa e cada
ponto gravado contém toda a informação. A única perda que ocorre é no detalhe e claridade. Uma
imagem reconstituída de um único ponto não é tão precisa, nem contém tantos detalhes, mas a imagem
ainda está lá. Isto é exatamente o

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que ocorre com a memória energética que cada célula possui graças a ação do hipofluxo.
Todas as informações colhidas pela consciência encarnada são inevitavelmente transferidas pelo
hipofluxo para cada célula. O organismo como um todo reage. Dependendo do tipo de experiência
vivenciada, a reação poderá ser benéfica ou não para o complexo orgânico.

109. Imagens múltiplas


Ao observarmos um objeto, as ondas fotônicas (sentido visual) são percebidas e transformadas
no hiperfluxo. Este sensibilizará a consciência encarnada. A mesma analisará a melhor reação a ser to-
mada graças ao feixe de sondagem(:::) e armazenará as informações colhidas e reagirá efetivamente
através do hipofluxo. Durante a transmissão do hipofluxo as células são envolvidas magneticamente
pela reação psico-orgânica. Este envolvimento magnético criado pelo sistema neurológico faz com que
cada célula do corpo passe a portar informações sobre nossa vivência naquele instante. O envolvimento
magnético transforma-se em reação eletroquímica e finalmente está criada a memória química já
mencionada anteriormente.
Assim, quando imaginamos uma situação ou planejamos algo, estamos transformando as idéias
em um mecanismo holográfico consciencial, ou seja, todo o complexo psico-orgânico-celular estará
tomando parte da criação mental. Isto também significa que, se houvesse um aparelho ultra-sensível,
este seria capaz de transformar a atividade magnética e química da célula em dados sobre nossos últi-
mos planos ou idéias. Enfim, nosso corpo toma parte na atividade mental.

É interessante alertar que, baseados neste ponto de vista, podemos dizer que o corpo reage e se
adapta à menor atividade mental, criando novos processos reacionais e assimilando integralmente o que
pensamos. A isto podemos chamar de criação de uma realidade.

Assim, o que a consciência encarnada decidir como realidade, ou seja, acreditar fixamente em
uma idéia, todo o complexo orgânico se arranjará para que tudo seja efetivado. Isto é muito comum em
indivíduos que desenvolvem o caráter doentio. Acreditam que estão doentes, e assim, iniciam o
processo de autodestruição.

("') Feixe de Sondagem: combinação cnlre os estímulos recebidos dos sentidos básicos através do hipolluxo e a energia analisado™
da Consciência Encarnada.

152
110. Memória e individualidade

Cada um de nós é um ser único. Mesmo sendo gêmeos idênticos, dois indivíduos não possuem as
mesmas características de pensamentos. Certamente é possível falar de maneira significativa sobre o
comportamento de populações de indivíduos em termos estatísticos, e os ambientes comuns produzirão,
de maneira geral, formas comuns de ser, pensar e agir. Mesmo assim, a individualidade permanece. Será
que a individualidade é algo encontrado fisicamente? Se considerarmos isto, é claro que a individualidade
não reside em órgãos internos ou membros, pois, todos estes, ou a maioria, podem ser substituídos por
próteses, ou transplantados. Logicamente que o indivíduo, sem qualquer destas partes mencionadas, não
perde o senso de individualização. Sabemos muito bem que isto não acontece.
Recém-nascido
Dizem que uma criança recém-nascida não apresenta uma atividade mental específica. Pelo o que
se comenta no meio científico o desenvolvimento mental da criança ocorrerá como um produto de um
desenvolvimento pessoal. Aindividualidade será a soma de experiências internas.
Se olharmos sob outro ângulo e deixarmos de considerar as crianças recém-nascidas como débeis
mentais, vamos perceber que elas simplesmente desconhecem os convencionalismos sistemáticos sociais
de relacionamento, pois trata-se de consciências reencar-nantes totalmente formadas com vasta carga de
conhecimento e impossibilitadas temporariamente por um corpo em pleno desenvolvimento. Mesmo
assim, isto não significa que a criança recém-nascida não seja portadora de uma individualidade, pois
apresenta desejos íntimos que devem ser atendidos e esta é uma característica básica da individualidade
consciencial.
Amnésia
Agora digamos que ocorra uma amnésia e toda a memória atual seja perdida. Logicamente eu
deixaria de ser o indivíduo atual, mas uma nova individualidade surgiria, mesmo não apresentando traços
psicológicos de minha identidade anterior. Isto mostra que a individualidade não é característica que se
encontra fisicamente alocada, mas provém da consciência encarnada.

A impossibilidade de rememoração pode ser física ou psicológica; seja qual for a gênese do
problema, a memória nunca se perde, mas sim é bloqueada por tempo variável. Quanto à individualidade,

153
fica caracterizado que a consciência encarnada desenvolve este atributo para que suas
funções psicofísicas sejam desempenhadas de forma única, pois, se assim não fosse, estaríamos
assumindo características psicológicas, desejos e atitudes uns dos outros, sem ao menos dar-nos conta
disto.

111. A Consciência Encarnada e outros tipos de memória

De maneira geral, existem outros tipos de memórias que fazem parte de nossa existência. Podemos
citar a memória de curto prazo, memória de longo prazo e memória icônica. Podemos aqui dar uma idéia
generalizada de como estas memórias são registradas e acessadas pela consciência encarnada.
Conforme explanado anteriormente, a memória fica armazenada no complexo energético da
consciência. Os impulsos são colhidos, decodificados e transcodificados para fazer parte da consciência
encarnada. Certos tipos de memória, como a de curto prazo, requer um acesso rápido, e que, ao longo de
curto tempo, ocorre o esquecimento. Na verdade não há esquecimento, e sim, mantemos registro no ponto
de classificação hierárquica. Isto quer dizer que, aquilo que nos é de menos importância dentro de nosso
plano de sobrevivência física e intelectual, é colocado em planos remotos de rememoração, ou seja, se
não é importante não haverá necessidade de permanente lembrança. Já na memória de longo prazo o
inverso ocorre.O padrão magnético consciencial é classificado de maneira a permanecer energetica-mente
ativo. A memória de longo prazo geralmente é criada graças a um evento de certa importância para o
experimentador. Sendo assim, se as impressões psicovibracionais originárias do hiperfluxo recebidas pela
consciência encarnada forem de alta freqüência, manter-se-ão armazenadas no nível hierárquico de
pronto-acesso.

Geralmente as impressões mais significativas para o experimentador caem numa classificação de


memória de longo prazo, especialmente aquelas importantes para a atividade psicofísica da consciência
encarnada. Em experiências de caráter traumatizante, a vibração é armazenada no nível hierárquico de
pronto-acesso, de maneira à consciência encarnada associar e precaver-se contra novos incidentes. Ao
contrário, se a experiência não for de nível vibracional significativo (excitante), a consciência encarnada a
manterá em nível hierárquico de acesso de curto prazo para eventuais consultas. Geralmente a memória
de curto prazo transformam-se cm pequenas lembranças ou mesmo fobias que se mesclam e se perdem na
própria
cultura e herança sócio-familiar do experimentador. Isto o impossibilita distinguir efetivamente uma
memória vivenciada de uma memória herdada.

Em suma, baseada nestes registros mnemônicos de longo e curto prazos, a consciência encarnada
será capaz de tecer pequenas análises e teorias sobre futuras experiências.

Para o tipo de memória icônica (icon em grego: imagem), a memória sensorial, a memória
auditiva, o que a consciência encarnada está vivenciando em determinado momento também tomará um
lugar na escala hierárquica de importância experiencial.
112. Flexibilidade temporal da memória
A consciência encarnada está equilibrada entre dois planos existenciais, basicamente, e
naturalmente aberta para ambos. Ela pode ser considerada o ponto entre a vida física e o cósmico,
possuindo memória do momento passado e sendo profética em relação ao porvir.

Ouvimos com freqüência a palavra agora. Sabemos que em nenhum momento percebemos as
coisas no seu momento exato, pois o futuro está continuamente passando pelo ponto de consciência e se
tornando o mesmo momento passado. A consciência encarnada é o ponto situado entre o passado e o
futuro. Geralmente nos referimos ao passado imediato ou ao futuro imediato como o presente, justamente
pela proximidade. Mas sabemos que nossa existência não se restringe a estes estreitos limites. A
memória nos permite perceber eventos e segui-los até suas origens e, através da imaginação, percebemos
quais serão os efeitos e causas desencadeados no passado ou prestes a ser estabelecidos no futuro.

Nenhum momento pode ser eterno, mas a nossa apreciação do mesmo pode persistir segundo
nossa percepção e capacidade adquirida por experiência gravada em nossa memória, que é o evento
cristalizado da imaginação.
A consciência encarnada manifesta a função da recordação e profecia, desde um grau simples, até
os casos mais raros em que a memória viaja para trás (retrocognição), através desta encarnação e de
vidas passadas, e a imaginação, que prevê o futuro remoto. Não devemos pensar na imaginação como a
faculdade de formarmos imagens mentais, especialmente visuais. No sentido amplo, ela significa o poder
ou processo de construirmos idéias a partir de fatos, conceitos e sentimentos, com relativa liberdade de
restrições da lógica objetiva conhecida. Portanto, a imaginação que conhecemos é a simples imaginação
reprodutiva, ao passo que a idéia a que me refiro é mais

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ampla em significado, pois a imaginação construtora, aquela cheia de significado ativo, é capaz de atuar
diretamente em nosso meio objetivo.
Costumamos apresentar deficiência em utilizar a memória e a imaginação. Qual seria a razão
desta deficiência? A resposta é o sistema de educação social que escarnece da memória e da
imaginação; que nos enche de fatos inúteis, castrantes, falsos, manipulados por uma imaginação
coletiva pervertida, que aceita demonstrações como lei absoluta e que o fim justifica os meios.
Esquecimento
Existe uma enorme quantidade de material que pode ser reconhecido, muito embora não possa
ser possível relembrá-lo delibe-radamente. Uma pessoa pode não ser capaz de lembrar intencionalmente
o rosto de pessoas com quem ela se encontrou no ano passado, mas poderá relembrar se encontrá-las
novamente.
Conforme dito antes, a memória nunca é perdida, mas sim, assimilamos dados numa seqüência
hierárquica de importância. No caso de provável esquecimento, a memória de uma situação específica
ou pessoa fica relegada à escala hierárquica remota, ou seja, aquela que não nos causou grande
importância no momento, ou já não se faz necessária para a existência atual. Por exemplo, certas
lembranças mais antigas envolvem incidentes tão significativos que provavelmente tomam conta da
mente da criança. Ao longo do tempo estas recordações vão caindo no esquecimento, permanecendo
apenas aquelas que fizeram parte importante da existência infantil.
Na verdade a amnésia da infância não é um efeito de deterio-rização do tempo, mas sim o
resultado inevitável do nosso afastamento da infância. Nossa memória recente é gravada de maneira
diferente daquela gravada durante a infância, pois as priorizações existenciais mudaram de valores ao
longo do tempo.
113. A Consciência Encarnada e o armazenamento da memória

Uma evidência sobre a fenomenal capacidade de armazenamento de memória na consciência


encarnada vem da hipnose. A maioria das pessoas parecem ter esquecido grande parte de sua infância.
Sob condições hipnóticas adequadas, as lembranças são novamente reativadas e o indivíduo vivência
novamente o ocorrido. E sobre experiências de vidas passadas? Pessoas hipnotizadas chegaram a des-
crever locais onde diziam ter vivido em uma vida passada, sendo posteriormente comprovado. Outras
afirmavam terem vivido em ou-
156

tro país, e subitamente começavam a falar em outra língua que não a dela. Isto sem jamais ter aprendido
uma palavra sequer.

Incontestavelmente existe um acervo literário enorme sobre o assunto que reúne fatos semelhantes
a estes citados. Isto leva-nos de encontro ao exposto anteriormente, ou seja, a memória não ocupa espaço
físico no cérebro, e sim, permanece na consciência encarnada.
Limite de armazenamento de memória.
Pelo que pude verificar em minhas projeções conscientes, não existem limites conhecidos para o
armazenamento de memória. É graças a este atributo da consciência encarnada que o desenvolvimento é
possível. Se assim não fosse, seríamos limitados em nossa capacidade de aprendizado, e
conseqüentemente a evolução cessaria.
Mecanicista
A psicologia materialista afirma que o acesso de informação é somente possível através de
impulsos sensoriais diretos, compilando e recombinando dados anteriores ou mesmo combinando-os com
impulsos sensoriais novos. Já o âmbito científico mecanicista tenta explicar a inteligência humana,
religião, ética, arte, como resultados de processos materiais do cérebro. É interessante saber como a ciên-
cia explica a transformação da inteligência humana no que é, somente através de seqüências randômicas
de processos puramente mecânicos. Para este caso, bem como para muitos outros assuntos inexplicáveis,
uma orientação metafísica, a qual ainda sofre de falta de maiores evidências científicas, pode ser um
mito-guia da ciência.

114. Memória cósmica


Vimos anteriormente que a memória está relacionada com a percepção holográfica da consciência
encarnada. Portanto, as impressões são distribuídas magneticamente por bilhões de células nervosas.
Conseqüentemente, como num princípio holográfico, cada uma destas células contém informações
suficientes para reproduzir a visão geral dos mundos físico e extrafísico. Seria possível a consciência
encarnada manter simultaneamente o conhecimento de atividades extrafísicas e atividades meramente
relacionadas com o nosso cotidiano? Pessoas que saem conscientemente de seus corpos físicos e partem
em direção a outros rincões parafísicos(3í,), afirmam ter acesso a informações sobre qualquer aspecto do
Universo. Com o passar do tempo estas pessoas desenvolvem um poder de percepção acima do
(36) Sugerimos ;i leitura cio livro Relatos de um Projetar Extrafísico — do autor — EU. Petit.

157
normal. Passam a vencer os obstáculos do tempo e espaço. As captações de informações fluem em
seu consciente num eterno continuum sendo ate mesmo possível a rememoração e fatos remotos desta
vida' vidas pregressas ou vidas em regiões além do nosso universo tridimensional.

Abordagem Holográfíca
A abordagem holográfíca permite imaginar de que maneira a informação de um universo ou vários
universos é acessível magneti-camente em cada célula cerebral, ou como a informação genética sobre um
conhecimento vastíssimo é disponível em cada simples célula do corpo.
Resumo - Capítulo 5

15. - Dependemos imensamente da memória.


16. - Platão foi o primeiro a considerar o assunto memória. Em seu

ponto de vista, a memória seria igual a um tablete de cera. As impressões eram registradas na
mente, da mesma forma que linhas eram escarvadas na cera quando um objeto pontiagudo fosse
pressionado contra a sua superfície. Ao longo do tempo as impressões iriam desaparecendo,
deixando a superfície lisa novamente. Isto seria o esquecimento.
3 - Na primeira parte do século XX, as teorias sobre a memória

foram dominadas pela idéia do arco reflexo cortical.


4 - As teorias científicas atuais sugerem que a aquisição de memó-

ria está relacionada com a inibição e facilitação das sinapses espalhadas por todo o cérebro.
5 - A consciência encarnada inteligente é que percebe, concebe e

armazena as informações. Tais informações são transmutadas para uma freqüência magnética de
altíssima intensidade, que fica impregnada à maneira de um campo magnético na consciência
encarnada.
6 - O Dr. McConnell iniciou o estudo sobre as moléculas de me-
mória em 1960.
7 - No início foi pensado que o RNA era responsável pela memó-

ria c aprendizado.
8 - De acordo com nossos cientistas, as lições do passado estão
escritas nas células do nosso cérebro.
9 - Sabemos, através da projeção extrafísica, que a memória não é

armazenada em células unicamente, mas sim, no complexo energético da consciência encarnada.


10 - O indivíduo que recebe uma solução protéica reagirá mecani-

camente a esta indução química. Isto não significa que sua memória essencial (memória da
consciência encarnada) esteja sendo acessada ou mesmo estimulada.
15. - As células mantêm em seu interior a memória química.
16. - A falta de determinada substância química causa deficiência

na memória, visto os impulsos recebidos e transmitidos para a consciência encarnada sofrerem


distorções psicoeletroquímicas.
13 - Para intervir no meio físico, a consciência encarnada desperta
centros de ações mentais, coligados á memória.

I5S
159
14 - O termo Holograma foi primeiro cunhado por Denis Garbor

em 1947.
15 - A idéia da consciência encarnada encontra-se infusa e
difusamente no corpo físico, envolvendo cada partícula celular, reforça a idéia de a consciência
armazenar a memória holograficamente.
16 - Ao observarmos um objeto, as ondas fotônicas são percebidas

e as reações bio e eletroquímícas são transformadas em impressões magnéticas que serão


aceleradas em nível freqiiencial para sensibilizar a informação.
17 - A consciência encarnada desenvolve a individualidade para que

suas funções físicas sejam desempenhadas de forma única, pois, se assim não fosse, estaríamos
assumindo características psicológicas uns dos outros.
18 - Existem outros tipos de memória:

15. Memória de curto prazo;


16. Memória de longo prazo;
17. Memória icônica.

19 - A consciência encarnada coexiste entre dois mundos e natural-

mente aberta para ambos.


20 - Em nenhum momento percebemos as coisas no seu momento

exato, pois o futuro está continuamente passando pelo ponto de consciência e se tornando, ao
mesmo tempo, passado.
21 - Nada é esquecido, mas sim, colocamos certos dados numa se-

qüência hierárquica. O esquecimento é resultado de uma memória colocada na escala hierárquica


remota.
22 - Tudo pode ser lembrado através da hipnose.

Capítulo 6

A Consciência Encarnada e a Emoção

Possuímos emoções. Na verdade elas não se restringem ao que conhecemos como reações
emocionais, mais conhecidas como emocionalismo. As emoções, quando bem controladas, podem se tor-
nar os estímulos necessários para compreender a nós mesmos. Quando isto é bem desenvolvido e
controlado, surge o primeiro passo para a autoconscientização existencial. Estudaremos neste capítulo os
efeitos das emoções no complexo consciência encarnada/organismo.

115. A Consciência Encarnada e a emoção

Do francês émotion, formado pelo modelo de motion, do latim motio-onis — comoção, abalo
moral.
Esta palavra do uso corrente aplica-se, em Psicologia, a uma reação afetiva de grande
intensidade, dependendo de centros diencejálicos e comportando, normalmente, manifestações de ordem
vegetativa. As emoções fundamentais com exclusão da emoção-cho-que incluem a alegria, o desgosto
(dor), o medo e a cólera, o amor e a repugnância.
Dicionário de Psicologia

7a edição - Henri Piéron

Editora Globo.

Quando as pessoas se submetem ou são submetidas a alguma experiência, as emoções aparecem


subitamente.

As emoções servem para aumentar a vigilância, reatividade ou irritabilidade. Na maioria das vezes
as pessoas respondem aos sentimentos com pensamentos, palavras ou até mesmo atos que denotam serem
impróprios, perturbados, irracionais ou desorganizados. Cada emoção evoca uma tendência para alguma
coisa, por exemplo: o indivíduo com raiva contempla coisas violentas. Quando com ansiedade excessiva
os pensamentos se focalizam constantemente sobre o tópico preocupante. As emoções despertam reações
fisiológicas, por exem-

160
161
pio: o coração bate mais forte, tensão corporal, sintomas gastrintes-tinais. As mudanças do
comportamento expressivo são visíveis como gestos, posturas, feições faciais e ações.

Como temos visto até agora, as emoções são de caráter subjetivo, ou seja, atuam primeiramente
no caráter energético do indivíduo e depois as reações físicas ocorrem. Conforme demonstrado na pri-
meira parte deste livro(37), as emoções são manifestadas pela consciência encarnada, graças ao complexo
de cápsulas energéticas e as subinterfaces.

Uma tosca comparação poderia ser apresentada. Imaginemos a fabricação de derivados de


petróleo. A torre de destilação é composta de várias câmaras de condensação. Cada uma delas abrange
temperaturas específicas. O petróleo é colocado num compartimento aquecido. Os vapores que sobem
na câmara se condensam em bandejas situadas em alturas diferentes, onde lá dão origem a produtos
como gasolina, diesel, solventes, etc.
Torre de destilação
Assim os estímulos recebidos sugerem quase o mesmo princípio. Estímulos = vapores;
bandejas/câmaras de condensação = cápsulas energéticas; produto final = reação emocional.
116. Fluxo fisiológico das emoções

Durante os impulsos sensoriais, as seguintes partes do organismo humano colaboram para o


surgimento do hiperfluxo bem como do hipofluxo, como seguem:

15. - Sistema Nervoso Central: Os circuitos do SNC integram os impulsos objetivos ocorridos
durante um ato. O córtex cerebral recebe e inicia a transcodificação dos impulsos, sejam eles de
caráter visual, auditivo, olfativo ou tátil. Tais impulsos se tornam o hiperfluxo chegando à
consciência encarnada.
16. - Tronco cerebral: A rede de células nervosas no tronco cerebral reage aos impulsos externos
sensibilizando o córtex. Durante a resposta da consciência encarnada sobre como reagir
(hipofluxo), os eventos que despertaram da emoção serão isolados, classificados e mantidos em
sua memória energética, pois emoção é informação.
17. - Sistema límbico: Um grupo de circuitos inter-rela-cionados dentro do núcleo do cérebro regula
a freqüência dos impul-

(37) Ver cápsulas energéticas. 162


.•.<>.•; emocionais. A consciência encarnada reage e transmite, através do hipofluxo, os impulsos
reacionais. Estes impulsos são captados pelas células nervosas do córtex e o mesmo transmite mensagens
elelrobioquímicas para o sistema límbico.
A estrutura límbica, em particular o hipotálamo, é responsável pela ativação do sistema nervoso
simpático durante emergências.

A anngda/a, o septo e também o hipotálamo desempenham papéis na raiva, prazer, dor e medo.
116.04 - Sistema Nervoso Autônomo: Durante a resposta do hipofluxo, resposta esta ligada a
uma emoção da consciência encarnada, o organismo físico parece sentir um tumulto interno, ou seja, o
coração pulsa mais rápido, os músculos tensionam, tremores, e assim por diante. As ondulações
energéticas provocadas pelo hipofluxo são captadas pelo SNA. Todo o complexo do SNA entra em
processo de alerta, adequando o organismo físico a uma ação de emergência.

116.05- Glândulas supra-renais: Localizam-se acima dos rins. Durante as experiências


cotidianas, aquelas provocadoras de emoções, as glândulas supra-renais segregam alguns hormônios
como a adrenalina e a noradrenalina. Durante o evento emocional estes hormônios são constantemente
segregados graças a ação do complexo hipofluxo/organismo.

Diagrama L
SISTEMA NERVOSO CENTRAL
163
117. Variações de cargas emocionais
Cada consciência encarnada varia a freqüência de suas emoções no que tange às cargas
energéticas emocionais. Algumas são explosivas, pois não controlam muito bem suas reações, outras
quase nem reagem diante de uma determinada situação. Sendo assim, a somatização das emoções no
corpo físico é relativa em cada indivíduo.

118. Alavanca
Devemos partir do princípio de que a emoção é um estímulo, ou melhor, uma alavanca para
solucionarmos uma situação. Conforme o grau de compreensão de cada indivíduo, a emoção poderá se
manifestar com maior ou menor grau de intensidade. De certo modo, sabemos que a emoção bem
direcionada e graduada, poderá ser de grande valia para estimular o indivíduo a atingir um objetivo. Por
outro lado, a obsessão com relação a um sentimento torna-se extremamente prejudicial, pois o que era
uma emoção passará a ser emocionalisino. Isto envolve desgastes psicológicos, nervosos c somatização
prejudicial. Isto provocará disfunções orgânicas, que na sua maioria causam prejuízos irremediáveis.

A somatização poderá acontecer cm qualquer parte do corpo. Isto dependerá da freqüência


emocional emitida pela consciência encarnada. Cada órgão possui uma freqüência magnética, a qual cada
um trabalha. Dependendo da emoção vivenciada, esta poderá entrar em sintonia com um órgão que vibra
magneticamente na mesma freqüência. Haverá, então, uma sobrecarga. Surge o ponto de choque (:w). Em
medicina é chamado de Locus minoris resistenciae.

Todo o sistema orgânico foi desenvolvido durante longos períodos de adaptações genéticas para
suportar cargas energéticas emocionais por um curto período de tempo. A constante emanação descon-
trolada destas cargas de hipofluxo poderá causar danos consideráveis na estrutura orgânica. Surge a
doença.
Úlceras pépticas
Uma úlcera péptica é um tipo de ferida no revestimento do estômago ou do duodeno (primeira
seção do intestino delgado). Quando o indivíduo está digerindo o alimento, o ácido hidroclórico e as
enzimas produzidas pelo corpo transformam o alimento em substâncias básicas para serem absorvidas. A
vítima da úlcera péptica produz excessivas quantidades de ácido hidroclórico que irão erodir a mucosa
(38) Pontos de choque: ponlos ínicos do organismo c|uc se manifestam durante uma crise nervosa. Por ex.: dores no estômago, enxaqueca,
palpitac,ões, etc.
(|in pidlege o interior do estômago ou duodeno. A manifestação deste ilr;luil>io ocorre quando o
indivíduo é submetido a uma carga exces-my.i de estresse por um longo período de tempo.
Ataque cardíaco
As características da personalidade de um indivíduo com propensão a ataques cardíacos são:
esforço contínuo de realizar muitas coisas ao mesmo tempo, luta contra excessivos obstáculos para atingir
um objetivo, agressividade, excessivamente ambiciosos, negativamente competitivos e compulsivos,
correm constantemente contra o tempo, nunca relaxam.
Em suma, vivenciam experiências emocionais com excessiva intensidade, sobrecarregando o sistema
nervoso. A consciência encarnada deste tipo está constantemente descarregando hipofluxos intensamente,
fazendo com que o sistema nervoso se sobrecarregue. Cólera e agressividade
O indivíduo enraivecido se torna agressivo. Vimos no Capítulo 4 que a agressividade, ou conflito,
origina-se quando o fluxo energético da consciência encarnada, que está concentrada na realização de
uma atividade, é bloqueada por fatores externos; as correntes energéticas do hipofluxo e hiperfluxo se
acumulam no complexo nervoso, havendo a necessidade de se aliviar tal congestionamento. A energia é
transformada, geralmente, em atitude destrutiva, pois será como uma ação que liberará a contração do
sistema nervoso e o conjunto muscular. Quando tal alívio não é possível, ocorre o que chamamos de
frustração.
Frustração
A frustração surge, portanto, quando um obstáculo impede as pessoas de alcançarem uma meta,
satisfazer uma necessidade, um desejo, uma expectativa, ou ação. A agressão é uma das diversas reações
freqüentes à frustração.
Conflito
O conflito pode ser considerado uma outra fonte de frustração e raiva. Pessoas que sentem prazer
em maltratar crianças, mostram baixa tolerância à frustração.
Ressalva: Não considero aqui aspectos sociais que levam o indivíduo â agressão. Explico apenas a
psicogênese do conflito e sua reação no aspecto orgânico.

164
165
Bebês
O ser humano está muito longe de entender a real função das emoções. Acredito ser devido aos
aspectos evolutivos e adaptativos do ser que ainda engatinha em direção ao conhecimento interior. Se
compararmos as variações emocionais de um bebê com as de uma pessoa adulta, veremos que a única
diferença estará no tempo e circunstância da manifestação de um estado emocional específico. Por
exemplo: o bebê repentinamente passa dos sorrisos de alegria para os gritos de fome e raiva. Os adultos
também manifestam mudanças drásticas em seu estado humoral, com a diferença de tempo de alternância
maior.

A criança, quando contrariada, reage imediatamente. O adulto, devido a influências de


condicionamentos sociológicos leva mais tempo para se manifestar. Assim, no relacionamento do dia-a-
dia, os adultos reagem aos choros dos bebês atribuindo-lhes os mesmos níveis de urgência que nós
mesmos deveríamos ter sentido para nos fazer gritar com idêntica intensidade.

Aprendemos a dominar certos esquemas do nosso meio ambiente, o que nos leva a absorver os
momentos certos de expressarmos nossas emoções. Os pais, professores, amigos e nós mesmos impo-
mos regras para usarmos nossas tendências emotivas. De qualquer forma, ainda estamos longe de
entendermos como expressar as verdadeiras emoções sem emocionalismos.

119. Intervenção emocional

Possuir emoções é uma virtude. Mas permitir que suas emoções interfiram com seu julgamento
intelectual e lucidez é fraqueza. Ao longo da própria história temos visto homens motivados mais pela
paixão do que pela lógica e razão. Guerras e mais guerras foram acarretadas por este motivo. Até nos
nossos dias vemos atitudes sendo tomadas pela emoção em alta dose, provocando, quase sempre, ações
precipitadas.
120. Manifestação emocional

A manifestação da emoção pode trazer resultados adversos. Vamos exemplificar com algo que a
maioria das religiões pregam. Digamos que um indivíduo procure ardentemente manifestar seu amor
universal por todas as criaturas. Este é o objetivo, ou melhor, pregação de todas as religiões. Ora, o amor
por um animal de estimação não pode ser o mesmo que por uma serpente. Gostaria de transcrever
.1 r:;iuria de um Mahatma e uma serpente extraída do livro Vedanta freafisc de A. Parthasa-rathy, como
segue:

I lavia uma serpente que vivia nos limites de um vilarejo. Ela cia uma grande ameaça para os
colonos. Muitos já haviam sido picados e mortos. Um dia, um homem santo (Mahatma), a caminho do
vilarejo, encontra-se frente a frente com a serpente. O animal, percebendo que se tratava de um Mahatma,
prostrou-se diante dele e implorou seu perdão. O homem santo abençoou a criatura e aconselhou:

—Por que ataca os colonos? Isto não a tornará boa. Aprenda a amar seus companheiros. A
serpente imediatamente respondeu:

— Nunca mais atacarei os colonos e seguirei seu conselho


palavra por palavra.
Muitos dias se passaram. O bom homem atravessou novamente aquele mesmo caminho. Ele
encontrou a serpente totalmente quebrada e dilacerada. Imediatamente o bom Mahatma questionou a ser-
pente sobre a causa daquele triste estado. A ignorante, ainda cheia de devoção, respondeu:

— Meu senhor, segui criteriosamente suas palavras e expres


sei meu amor por todos. Os colonos me apedrejaram, o que me cau
sou esta condição.

O Mahatma responde:
— Que tola você foi, minha criança. Disse apenas para você
amar os outros e não para expressar seu amor por eles. Você deveria
tê-los alertado de sua presença e desviado de seus caminhos.
Assim ocorre cm nossas vidas. A manifestação de determinados sentimentos pode causar boa
oportunidade para fazer-nos vulneráveis às reações contrárias que poderão ferir e alterar sua real
intensão.

121. O Controle emocional


O aprendizado do controle emocional é de grande valia para o autoconliecimento. Refiro-me ao
reconhecimento e controle de certos estados emocionais, e não a castração da expressão de sentimentos.
Conforme explanado anteriormente, a consciência exprime suas reações por meio de cargas energéticas.
Quando as mesmas são bloqueadas abruptamente, sem um redirecionamento para uma nova atividade, a
reação ocorre. Se não for através da agressividade, a reação sobrevirá em forma de doença, pois houve
congestionamento energético das vias nervosas. Portanto, reconhecimento e conscientização deste
fenômeno auxiliam o indivíduo a sublimar certas reações, que poderiam se tornar negativas para o corpo
físico. Veremos na seção de experimentos como controlar melhor as emoções através do exercício de
relaxamento.

166
167
122. Cápsulas energéticas
Ut sumo - Capítulo 6

Conforme explanado na primeira parte deste livro, o complexo energético do homem está
constituído de cápsulas energéticas. Estas, durante uma descoincidência temporária, transformam-se em
corpos. Os impulsos provenientes da consciência encarnada são amortecidos e transcodificados para uma
perfeita manifestação no ambiente físico.
A emoção compõe a reação caracterial do ego (atributo da consciência encarnada). Assim, se as
emoções sobrepõem-se ao raciocínio do indivíduo durante sua vida, certamente isto causará problemas no
desligamento (projeção extrafísica ou falecimento). Isto porque indivíduos que vivem emoções intensas
possuem fortes laços energéticos com a matéria densa. Devido a isto, as pessoas passam a potencializar
ao máximo as emoções vivenciadas para se sentirem realizadas. Isto causa sérios problemas de
desequilíbrios energéticos. O conjunto de cápsulas entra em desalinho, provocando inquietações,
enxaquecas, mal-estar, dores e variados outros distúrbios. Portanto, no momento do desligamento do
físico, seja através da projeção ou mesmo o falecimento, o indivíduo perde a capacidade de lucidez e
compreeensão do que está ocorrendo. Ao iniciar sua saída entra em crise de desespero e alucinação.
Características comportamentais
As características comportamentais de uma pessoa que possui tendência a vivenciar o acima
descrito são as seguintes:

Inquietação sem razão aparente, explosões emocionais, carência excessiva, expressão trancada
(não consegue expressar uma linha de pensamento), superficiais, egocêntricas, ciumentas, orgulhosas.
Equilíbrio
Em contrapartida, indivíduos que conseguiram atingir um certo grau de equilíbrio, expressam as
seguintes características comportamentais:
Calma, autoconfiança, persistência e esforço, é uma pessoa arrojada, otimista, entusiasmada com o
que faz, racional e lógica, expressa a amizade desinteressada, possui alto grau de entendimento no que se
refere aos sentimentos alheios, senso de humanidade e serenidade.
Em conseqüência do despertamento de todos estes atributos, as cápsulas energéticas passam a
trabalhar em sincronia e ao mesmo tempo independentes umas das outras. Só assim o indivíduo se torna
uno.
1 - As emoções servem para aumentar a vigilância, reatividade ou
írritabilidade.
2 - As emoções possuem aspectos meramente subjetivos, fisioló-

gicos e comportamentais, dos quais o ser humano tende a estar consciente.


3 - Cada tipo de emoção é caracterizada por uma freqüência

vibracional e energética.

4 - O fluxo fisiológico das emoções é:


Sistema Nervoso Central (SNC);

Tronco cerebral;

Sistema límbico;

Sistema Nervoso Autônomo (SNA);

Glândulas supra-renais.
5 - Cada consciência encarnada varia suas emissões de cargas ener-

géticas emocionais.

15. - A emoção é uma alavanca para solucionarmos uma situação.


16. - O físico sofre as conseqüências de explosões emocionais. Ocorre

o que chamamos de doença psicossomática.


8 - Possuir emoções é uma virtude, mas permitir que suas emo-

ções interfiram com seu julgamento intelectual c lucidez é fraqueza.


9 - O aprendizado do controle emocional é de grande valia para o

autoconhecimento.
10 - A emoção compõe a reação caracterial do ego (atributo da

consciência encarnada). Se as emoções se sobrepõem ao raciocínio, certamente causarão


problemas no momento de seu desligamento, seja através da projeção ou falecimento.
11 - Quando as cápsulas energéticas trabalham em sincronia, o ser
se torna uno.

16 8
169
Capítulo 7

A Consciência encarnada e a Percepção

Todos os seres vivos do Planeta possuem, em graus variados, diferentes percepções do ambiente
que os rodeia. Cada animal, e mesmo o Homem, podem viver em realidades incrivelmente diferentes.
Conforme anteriormente explanado, certos animais são dotados de supersentidos, enquanto outros, como
o caramujo, mal percebe a presença da mão humana logo à sua frente. E o Homem? Realmente os
sentidos humanos se resumiriam em apenas cinco? Seriam estes sentidos realmente absolutos e eficazes
quanto às suas interpretações? Os sensores que possuímos transmitiriam os estímulos exatamente como
eles são para a consciência encarnada, ou sofreríamos influências de concepção?

O leitor verá neste capítulo que a percepção é um processo muito mais individual do que se crê
comumente.

123. Bancos de memória magnética


No processamento de uma informação fazemos o uso da percepção.

Daremos um exemplo de como a condição de interpretação ocorre em nível de consciência


encarnada. Digamos que você esteja dirigindo por uma estrada relativamente escura. De repente, você
avista a alguns metros uma massa bem no meio do seu percurso. Muito embora possa ser um animal
qualquer morto, você acumula informações cada vez mais à medida que se aproxima. Sua hipótese vai
alter-nando-se várias vezes antes de saber o que está realmente vendo.

Este simples exemplo envolve inúmeros mecanismos senso-riais/analíticos, bem como a ativação
dos bancos de memória magnética da consciência encarnada. Os estímulos visuais — por exemplo — são
levados até uma determinada região cerebral que transformará os impulsos nervosos em magnetismo.
Este será transmutado em hiperfluxo. O hiperfluxo chega à consciência encarnada. A mesma faz uma
análise rápida e busca em seus registros algo que possua freqüência semelhante. Cada objeto emite uma
freqüência específica

171
que estimulará nossos sentidos. Esta freqüência está relacionada à forma, cor, material do qual o objeto é
feito, etc. Portanto, para cada objeto observado, a consciência encarnada adota um padrão de reco-
nhecimento. Graças às experiências anteriores gravadas na memória magnética da consciência encarnada,
é possível para ela comparar, classificar e armazenar o estímulo do objeto observado.

Após a análise básica de freqüência, a consciência encarnada cria uma imagem holográfica daquilo
que está sendo analisado. Isto ocorre automaticamente, pois o pensamento é capaz de moldar imagens no
campo tetradimensional. Estas imagens são compostas de matéria proveniente de um campo dimensional
com vibração um pouco mais elevada que a nossa tridimensional'3'''. Isto sendo feito, as vibrações
recebidas do meio físico passam a ser comparadas com as já existentes nos bancos de memória magnética
da consciência encarnada. Havendo compatibilidade nas ondas, ou seja, se a vibração recebida do meio
físico for compatível com as vibrações já existentes no arquivo magnético, uma interpretação final e
conclusiva será emitida para o corpo físico, no intuito de manifestá-lo de maneira adequada diante do que
está sendo observado. Assim surgem os sentimentos de curiosidade, desprezo, felicidade, etc.
Incapacidade
Certa feita, uma criança nascida cega sofreu uma cirurgia para que o seu problema visual fosse
corrigido. Muito embora sua visão tenha sido recuperada, ou melhor, os impulsos luminosos fossem
agora captados, o seu cérebro não era capaz de identificar o que estava sendo observado. Simplesmente
não havia percepção de padrões diferentes de cores e luz.
Se analisarmos sob outro aspecto, veremos que a consciência encarnada desta criança não possuía
arquivo comparativo com padrões de delineamento. Assim processava as informações como simples
borróes de cores. Ressalto que, conforme perícia médica, os olhos da criança estavam completamente
prontos para distinguir qualquer padrão visual.
Muitos poderiam perguntar sobre o arquivo de memória relativa à encarnação passada da criança.
Provavelmente este arquivo poderia auxiliar a criança a recuperar mais efetivamente a capacidade visual.
Uma consciência durante seu período intermissivo'" 1' passa a processar as informações de maneira
diferente. Capta diretamente as
15. Veremos sobre este lipo ele mnlerial mais à frente. Capítulo 22.
16. Período cm que não reenenrna. Permaneci' no seu para-habital como consciência desencarnada.
informações energeticamente, e não através de meios físicos. Os dados armazenados durante sua última
permanência em meio físico passam a ocupar uma nova hierarquia na memória magnética, não sendo de
crucial importância para a reencarnação futura, pois os dados tornam-se ultrapassados. Isto faz com que,
no momento da nova reencarnação, ocorra uma certa incompatibilidade entre a atual vida e a vida
anterior. Além do que, a consciência reencarnante sofre estrangulamento de suas capacidades parafísicas,
afastando desta forma toda e qualquer possibilidade de acessar seu arquivo consciencial.
Vínculo
A consciência encarnada em estado de vigília física, depende quase que exclusivamente da
utilização dos sentidos físicos. Mas, através de treinamento apropriado,é possível desvincular a consciên-
cia do corpo físico e, assim, transcender os limites sensoriais físicos. Um fenômeno típico é a projeção da
consciência. Esta capacidade permite ao indivíduo, quando conscientemente fora de seu corpo físico,
multiplicar sua acuidade sensorial a fatores elevadíssimos. Isto ocorre graças à não limitação do corpo
físico'"\
Psicoagrupamento
A consciência encarnada possui princípios que governam a forma de salvar e combinar os
elementos da informação visual que usualmente recebemos. Ela segue uma ordem específica de
percepção de informações visuais. Assim elementos visuais que possuem cor, forma ou textura
semelhantes são vistos como sendo da mesma categoria (ver exemplo anterior — bancos de memória
magnética). Portanto, as semelhanças no que diz respeito a proximidade, simetria e continuidade são
classificados de acordo com um princípio equiparativo energético-conscicncial.
Dispositivo de fechamento
A consciência encarnada, conforme explanado acima, possui um dispositivo de criação de
imagens holográficas. Este dispositivo de criação também é dotado de auto-resolução, o que denominei
dispositivo de fechamento. Os objetos que porventura estão incompletos quanto à sua forma, ou
parcialmente visíveis, são comumente completados no campo consciencial.
(41) Sugerimos a leitura do livro Relatos de uni Piojetor lixtrafísico — cio autor — Ed. Pclit.

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124. Percepção de profundidade e distância

Nós humanos, bem como os animais, percebemos o mundo tridimensionalmente. Como a


consciência encarnada consegue fazer isto?

Indicadores fisiológicos: A maioria dos indicadores fisiológicos de profundidade dependem do


trabalho de ambos os olhos. Denominamos de indicadores bioculares de profundidade. Os olhos, por se
situarem em posições diferentes, cada retina registra uma imagem visual ligeiramente diferente. Este
efeito é chamado de disparidade biocular.
Sabemos que alguns animais utilizam-se da visão bidimensional para criar uma realidade
tridimensional. Conforme pesquisas realizadas pelo Dr. John Ross — Austrália — as informações das
imagens captadas por ambos os olhos devem ser recebidas num lapso de tempo de 50 milésimos de
segundo para serem utilizadas na determinação da profundidade. É ressaltado também, através de
profundos estudos, que a convergência fornece uma indicação a mais de profundidade. Citamos como
exemplo a virada dos olhos um para o outro quando fixamos nosso olhar num objeto próximo.
Bidimensional ou Tridimensional?
Na verdade, os únicos parâmetros que percebemos para a indicação de sentido bidimensional ou
tridimensional são as variações de incidência de luz sobre os objetos. Quando olhamos para um objeto, o
sistema de lentes do olho automaticamente focaliza os raios de luz que recebe na retina. Os músculos
oculares fazem com que a lente se espesse para focalizar os objetos próximos ou se achate para focalizar
objetos distantes. Em ambas as situações o cérebro sensibiliza-se com as sensações sinestésicas diferentes
do músculo do olho. Tais sensações provocam, de certa forma, informações sobre distância. A
consciência encarnada, baseada nos estímulos provenientes da irradiação luminosa, é que fará
desencadear todo o processo de ajuste visual. O intuito é o de captar melhor os estímulos luminosos, pois
só assim é que uma estatística sobre o panorama poderá ser psico-holograficamente construído.
Uma figura desenhada pode assumir o aspecto de tridimensional se soubermos aplicar-lhe nuanças
de luz e sombra. O mesmo ocorre com nosso ambiente.

125. Percepção de distância é relativa


Vamos imaginar que estamos observando duas colunas semi-alinhadas. Consideremos que a
quantidade e angulação de reflexão

de luz seja da mesma proporção para ambas. Você as perceberia assim:


Diagrama M

Neste caso interpretamos e concebemos o fato como duas colunas uma ao lado da outra. Não há
distância entre as duas. Mas imaginemos que você se movimente para esquerda, seguindo um pouco para
a direção Noroeste. Você perceberia o par de colunas assim:

Diagrama N
Desta forma, na sua percepção não havia distância alguma entre as duas colunas, mas no
momento em que você se determinou a analisar e conceber a situação, descobriu que havia uma distância
de 50 metros entre as duas colunas. Isto é o que chamamos de relatividade.
126. A Consciência Encarnada e a percepção

Ilusão
Um dos maiores inimigos do Homem é a própria idéia precária de que tudo que se percebe é
absoluto.

Geralmente, desenvolvemos confiança excessiva na exatidão das percepções visuais, auditivas,


táteis e olfativas. Assim, é difícil desarraigar da mente humana a noção de que ver é crer.

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Vibrações
Tudo o que percebemos neste mundo é vibração. Esta, por sua vez, atinge a consciência encarnada,
conforme explanado na Parte 1 deste livro. No instante em que estas vibrações atingem os sensores
específicos, traduzimo-las para impressões compreensíveis. Cada um de nós possui um grau de
interpretação diferente, ou seja, o que pode ser simplesmente vermelho para mim, poderá ser
extremamente vermelho para outro. Tudo dependerá do grau de percepção de cada um.
Onisciência
Imaginemos uma criança. Na opinião dela, não existe inteligência superior à dos pais. Este
absolutismo afeta sobremaneira seu raciocínio e compreensão por longos anos de sua vida.

A criança acredita que não há nada que seu pai não possa conseguir para ela e acredita que todos
os homens e mulheres são tão generosos quanto seus pais, c que tais adultos também deverão amá-la
desta forma.
Durante seu desenvolvimento a mente da criança vai abandonando uma fé ou crença após outra, c
passa a aceitar idéias diferentes. Ela, então, é levada a uma concepção adversa sobre as coisas exatamente
como são e a um relacionamento diferente com o mundo. O que procuro ilustrar é que nossa consciência
encarnada, baseada nas impressões recebidas c pré-considerações, está constantemente vacilando, se
modificando em suas interpretações e convicções, e certamente isto afeta nosso relacionamento com o
mundo c nossa percepção das coisas.

127. Percepção visual

Aceitando o fato de que a matéria está em estado de vibração, devido às partículas atômicas, e de
que, na verdade, são estas vibrações que conhecemos através dos sentidos básicos, então um grande passo
pode ser considerado dado.

É freqüente dizermos que algo existe porque o vemos. O que realmente dizemos com isto? Quando
falamos, eu vejo, dizemos que vemos o objeto da nossa mente, na nossa consciência encarnada. Não me
refiro à percepção do corpo, ou meu cérebro, e sim, minha percepção vibracional na consciência
encarnada. Não existem meios de nos certificarmos de que, quando vemos algo, ele realmente está ali ou
o que vemos realmente existe.
Certamente podemos comprovar a situação, tocando o objeto observado, ou degustá-lo, ou cheirá-
lo; mas seriam nosso olfato e o paladar absolutamente dignos de confiança?
Imaginem que temos apenas a visão como sentido. Teríamos que aceitar o que víssemos como
algo absoluto. Pense no quão deficiente somos em nossos absolutismos sensoriais. Costumamos sonhar.
Durante os sonhos percebemos vários objetos, pessoas e construções. Alguns sonhos chegam até a
impressionar por tamanha nitidez. Então estaríamos dispostos a afirmar que tudo aquilo existe?
Certamente que não. Mas imagine que um homem cego é levado para um campo florido. Sua falta de
visão implicaria em dizer que o campo não existe? Por outro lado, quando observamos o campo, não é o
próprio que nossa consciência percebe e sim uma imagem do mesmo. Essa imagem é formada na retina.
É exatamente isto que a consciência percebe. Pura vibração. Tudo será interpretado de acordo com nosso
conhecimento e discernimento. Assim, quando observamos algo que nunca vimos, as vibrações afetam a
retina, que reagirá com milhares de vibrações intermitentes e variadas, e que estimularão os centros
nervosos da área específica do cérebro. O mesmo transmu-tará tais vibrações em magnetismo, que
acionará as cápsulas energéticas, bem como as subinterfaces, até chegar à consciência encarnada. Mas cm
caso de uma falta de conhecimento ou instrução sobre o que observamos, não temos compreensão de sua
verdadeira utilidade, de modo que podemos estar olhando e mesmo assim não concebendo. Isto significa
que o não conhecimento de algo não nos prova nada, pois a impressão de uma imagem na consciência
encarnada não prova que uma coisa seja como a interpretamos ou acreditamos que ela seja.
128. Imagens mentais

Baseados nos exemplos anteriores, podemos afirmar que o mundo concreto é uma ilusão. Este é
resultado da ativação da consciência encarnada por vários estímulos ondulatórios.

É possível a consciência encarnada produzir suas próprias imagens e reagir diante delas. Podemos
mentalmente visualizar padrões ondulatórios que também atuem como estímulos para nossos processos
conscientes. Podemos aumentar esses estímulos a tal intensidade que possa afetar nossa estrutura
orgânica, do mesmo modo que os estímulos externos. Podemos levar essa estimulação mental ao campo
da objetividade. Percebemos tais estímulos sob a forma de sons, odores, visões ou variadas outras
sensações.

129. Realidade
Podemos dizer, então, que aquilo que chamamos de realidade também possui um caráter relativo.
Se o que percebo é concebido

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como realidade, poderá ser completamente absurdo e ilógico na realidade de outra pessoa. Mas o que
seria realidade? Realidade é aquilo que é aceito por todos os indivíduos em comum acordo. Se percebo
um objeto qualquer como uma cadeira e outra pessoa concebe o mesmo objeto como uma mesa, podemos
chegar a um acordo de percepção, ou seja, em comum acordo aceitamos aquele objeto como uma mesa.
Já a realidade interior depende de uma percepção e interpretação particular, ou seja, as coisas são segundo
o que parecem para nós, a despeito do que e como os outros as concebem.
Telescópio
Nossos cinco sentidos são fatalmente limitados por condições físicas adversas. Por exemplo: No
início dos estudos sobre os astros, os telescópios eram grandemente afetados por motivos meteorológicos,
dificultando a observação de muitos planetas e estrelas. Hoje o homem aperfeiçoou o telescópio e tornou-
se mais eficaz em suas observações, de modo a permitir ver análises e conclusões muito mais precisas do
alvo observado.

Exatamente como acontece com os instrumentos mecânicos em geral, nossos mecanismos de


percepção sofrem a ação de influências externas. Um olho lesado enxerga menos que um olho perfeito.
Porém, mesmo os cinco sentidos funcionando em perfeitas condições podem nos fazer conceber ou
interpretar mal o que quer que seja analisado. Portanto, faz-se necessário o aperfeiçoamento dos para-
sentidos. Eles nos fazem perceber outras coisas além do nosso habitual campo de percepção. Na seção de
experimentos abordaremos alguns exercícios que serão muito úteis para tal desenvolvimento.
Interpretação
A interpretação dos sentidos é o que nos guia para o entendimento do que percebemos. A imagem
que os olhos captam pela retina é projetada de cabeça para baixo. Mas a percebemos inversamente. A
imagem não é corrigida fisicamente, mas sim, é concebida desta forma pela consciência encarnada. Isto
significa que adquirimos interpretações, as quais não afetam nossos sentidos, mas nossas concepções.
Tudo o que vemos ou sentimos é concebido ou preconcebido. Nada é realmente visto ou sentido por nós
de maneira real.

Assim, se observarmos uma caneta, sempre manteremos sua idéia de caneta, pois a interpretamos
como tal. Se a chamássemos de régua, na sua concepção continuaria sendo caneta. Mas, se desde a mais
tenra idade, a chamássemos de régua, sua concepção seria outra. Portanto não podemos confiar
absolutamente em nossas realidades internas, nem tão pouco no abolutismo externo-físico.
Em suma, aquilo que o homem não consegue perceber e conceber não existe.
Distorção visual
Em aproximadamente 1890, o Dr. George Stratton, psicólogo da Universidade da Califórnia —
EUA, conseguiu realizar experimentos sistemáticos sobre a adaptação perceptiva. O Dr. Stratton utilizou-
se de óculos especiais que mantinham as imagens do ambiente de cabeça para baixo. Ele mantinha essas
lentes inversoras diante de seus olhos durante onze horas por dia, por oito dias seguidos, tirando-os
apenas para dormir. Ao longo dos três primeiros dias tudo parecia de cabeça para baixo, instáveis e
móveis.

Depois de um certo período, Dr. Stratton foi se adaptando cada vez mais e, após oito dias, ele
havia se ajustado perfeitamente à nova situação.
Processo de adaptação
Percebemos, pelo item anterior, que indivíduos submetidos a experiências de inversão de sentido
visual, sentem conflito entre a visão e os outros sistemas sensoriais.

Contudo, a adaptação ocorre; mas o que gera conflito?

A consciência encarnada possui em seus bancos de memória arquivos sobre coisas que ocorrem
em nosso cotidiano. Já é inerente a ela estar constantemente analisando e comparando dados percebidos
com dados anteriormente experienciados em sua memória. Em caso de um estímulo desconhecido, a
consciência tratará de assimilá-lo e arquivá-lo. Nos casos da inversão de imagem, a consciência en-
carnada consegue interpretar os objetos vistos, pois são freqüenci-almente comparados com as
freqüências já registradas de objetos observados anteriormente. Entretanto, o que difere é a seqüência de
ações a serem realizadas para a efetivação de uma tarefa. No caso de experiências normais c em situações
usualmente vividas, o fluxo de ações segue dentro de um padrão linear. Ao passo que na nova situação
este fluxo deverá ser totalmente remodulado, concebido e registrado. A consciência encarnada, no início
de uma nova situação, não consegue encontrar padrões semelhantes àqueles cujas impressões estão sendo
captadas. Então, ela deverá criar novos padrões e passar a informá-los para todos o sensores físicos. Isto
evidencia a idéia de que as percepções captadas pelos sentidos convencionais são transmitidas em
seqüência linear, marcando padrões específicos de identificação para a consciência encarnada.

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Neonatos
A prova sobre o registro de informações pela consciência encarnada está na incompleta
interpretação de imagens pelos recém-nascidos. Existem alguns agravantes físicos na percepção visual
deles, como por exemplo retina incompleta e os circuitos neutros que se acham na base da visão. Estes se
encontram desenvolvidos apenas parcialmente. Estes padrões causam problemas na recepção e eventual
concepção de imagens observadas. O arquivo consciencial do neonato deverá ser recarregado (42) e
atualizado, mediante a vivência e experiência do mesmo. Isto o possibilitará desenvolver e registrar as
recepções de estímulos visuais. Ressalto também que certos comprimentos de ondas não são perceptíveis
aos recém-nascidos. As cores que imperam são nuanças de preto, branco e cinza. Ao longo do tempo,
certas sensibilidades irão se desenvolver. O condicionamento do mundo sócio-familiar é que colaborará
na manifestação de novos conceitos de percepção para o recém-nascido. Este se enquadrará no padrão de
percepção das pessoas de um modo geral.

130. Percepção extra-sensorial


Até aqui temos tratado sobre a relação entre a consciência encarnada e as específicas funções
físicas.

Temos visto que os efeitos até então provocados no organismo, desde uma simples reação química
até a realização de um evento físico, são manifestados graças ao comando da consciência encarnada. Se
não fosse assim, o corpo humano não passaria de um aglomerado de células e um número enorme de
tipos de fluidos. Mas a consciência encarnada não se manifesta exclusivamente através do físico. Existem
algumas manifestações paralelas que realizamos trivialmente sem nos darmos conta. Estamos falando da
percepção extra-sensorial (PES).

Durante toda a nossa vida sentimos coisas que não conseguimos explicar. Uma delas é o simples
fato de acordarmos pela manhã e pensarmos numa pessoa. Após algum tempo, a mesma nos liga ou visita
nossa casa. Telepatia? Precognição? Estes são os nomes dados para alguns destes fenômenos, que já se
tornaram comuns em nossas vidas. Mesmo assim continuamos relegando tal capacidade como ima-
ginação ou isto é coisa de louco.
(42) Quando me retiro a recarregado, quer di/.cr que a consciência reccm-rcencarnada já possui conhecimento geral adquirido cm
vidas passadas. Devido ao seu período de afastamento do mundo tísico durante seu estágio intermissivo, o neonato deve reaprender
e se readaptar ás lunçõcs tísicas tal qual um astronauta que passou muito tempo longe da gravidade terrestre. Este deverá reaprender
a andar e executar certas lunçõcs.
Sociológico
Devido ao nosso tipo de educação e á sociedade em que vivemos, aprendemos a desclassificar
toda e qualquer percepção captada fora de nossos padrões normais, pois não são interessantes para nossa
sobrevivência física. Esta atitude nos fez desclassificar espontaneamente qualquer estímulo subjetivo.
Gata
(4:i)
O Dr. Helmut Schmidt realizou experimentos no intuito de detectar se a PES estava presente
também nos animais. Assim um gerador binário de números aleatórios foi devidamente adaptado a um
sistema que comandava o acendimento de duas lâmpadas de 200 watts cada. Uma das lâmpadas foi
colocada em um barracão onde a temperatura era 0"C. Uma gata foi usada como cobaia. O animal para
aquecer-se deveria procurar se instalar num local próximo á lâmpada. A outra lâmpada, também de 200
watts, foi instalada fora do barracão. Conforme as regras básicas do experimento, cada lâmpada deveria
acender, alternadamente, 50% do número de vezes propiciado pelos impulsos do gerador eletrônico. A
expectativa do experimento era que o conforto do calor da lâmpada motivasse o animal a procurar obter
maior aquecimento. No final do experimento foi constatado uma discreta ação psicocinética (razão crítica
= 2,42) do animal sobre o aparelho, de maneira a obter maior número de acendimentos da lâmpada que
lhe forneceria calor.
Baratas
Baratas foram utilizadas como cobaias num experimento subseqüente. Os insetos foram colocados
sobre uma grade metálica ligada a uma bateria. Choques elétricos eram comandados pelo gerador de
números aleatórios. A cada sinal, um leve choque elétrico era aplicado nos insetos. Cerca de 20 baratas
foram utilizadas, das quais duas de cada vez eram submetidas ao teste.
O gerador foi programado a provocar 64 choques por turno, cerca de um sinal por segundo. O
choque aplicado durava 1/5 de segundo. Cada sessão era composta de quatro turnos, com espaço de dois
minutos. Na 25a sessão, as estatísticas mostraram que as baratas influíram no aparelho de maneira
bastante interessante: provocaram maior número de choques além do esperado. Na verdade agiram contra
elas próprias.

(43) Sclimidl, H. — PK experiments with animais as subjccls; Journal of parapsychology, vol. 34, numbcr4 — Dec. Il)70.

ISO
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Realizado um segundo teste, ficou comprovado o fenômeno. Neste segundo teste o desvio foi
muito maior (razão crítica = 3,85).
Lagartos
Utilizando-se de lagartos Graham K. Watkins preparou um experimento semelhante ao primeiro
caso. Watkins utilizou 50 lagartos. No primeiro ensaio foram selecionados lagartos de ambos os sexos;
no segundo experimento foram utilizados lagartos de sexos distintos. O animal era acondicionado em um
aquário vazio, coberto por uma grade metálica.

O aquário foi inserido no interior de um recipiente cilíndrico metálico que se encontrava cheio
d'água com gelo. Quando a temperatura dentro da câmara atingia 10"C um turno era iniciado. Uma
lâmpada de 250 watts fora instalada na parte de cima da câmara para o aquecimento. Um gerador de
números controlava os acendimentos. A finalidade era conseguir mais aquecimento por meio de calor
fornecido pela lâmpada. Os animais deveriam influenciar psicocine-ticamente o sistema eletrônico de
modo a obter maior número de acendimentos da lâmpada. Os resultados foram os seguintes:

15. - Experimento 1: Os lagartos atuavam negativamente nos dias claros e positivamente nos dias
chuvosos. Razão crítica = 4,28.
16. - Experimento 2: Foram consideradas a umidade e a pressão barométrica no interior da câmara.
Os resultados pareciam colidir entre si, pois a atuação positiva ocorreu com baixa umidade e
baixa pressão. A atuação negativa deu-se quando a pressão e a umidade eram altas. Razão crítica
= 3,16.
Conforme explicações do Dr. Watkins, isto faz sentido biologi-camente: a pressão barométrica,
que tende a caracterizar os dias claros, induziria a atuação negativa (menos luz), pois a perda d'água no
lagarto é impedida, e então, sua temperatura se eleva a um ponto em que ele necessite ser resfriado.
Opostamente, a alta umidade, nos dias chuvosos, também produz efeito semelhante, mas menos energe-
ticamente do que a pressão alta. Os dias chuvosos apresentam pressão barométrica baixa. Desta forma, a
pressão, em vez da umidade, causou a diferença entre a chuva/claridade no experimento 1.

Em suma, os lagartos de certa forma influenciaram um mecanismo eletrônico.


Observação
Se esta força, aparentemente estranha para a ciência, foi paranormahnente manifestada por
animais, sabemos que de algum
modo também podemos manifestá-la. Na verdade já fazemos isso com uma certa freqüência, sem que
estejamos conscientes. É exatamente sobre estas manifestações inconscientes que irei abordar no próximo
item.

131. Manifestações parafísicas da Consciência Encarnada

A literatura parapsicológica está cheia de registros de ocorrências inexplicáveis pela ciência


convencional. Podemos ler casos de telepatia, premonições, telecinésia, projeções extrafísicas, e uma
gama enorme de outros fenômenos. É difícil identificar uma pessoa que nunca tenha vivenciado uma
experiência sobrenatural. As que negam, geralmente o fazem por um problema de ética pessoal.

O que seria a manifestação paranormal? Seríamos todos capazes de realizar as funções psi de
forma não apraziva?

Gostaria de expor este tópico não de maneira especulativa, mas apresentar evidências de que já
utilizamos as funções psi diariamente, mas sem nos darmos conta disto.
Ciência
A ciência vem tentando catalogar e sistematizar estatisticamente as manifestações paranormais.
Desta forma, uma parafernália enorme de aparelhos e cálculos matemáticos foram criados para
abrangerem o problema mais acuradamente. Até o presente momento, resultados consideráveis têm sido
coletados, mas ninguém se atreve a divulgar oficialmente o que se vem constatando. De onde provêm os
fenômenos paranormais?
Até o presente ponto deste livro temos descrito a ação contínua da consciência encarnada sobre o
corpo físico. Ora, baseados nas seqüências do fluxo energético consciência encarnada/corpo/consciência
encarnada, veremos que estamos plenamente vivenciando uma ação psicocinética (44), ou seja, a
consciência encarnada movimenta o corpo físico simplesmente aplicando-lhe a força consciência!. Pode-
ríamos considerar isso como a plena utilização da função psi. Porém, muito embora tal tendência não seja
satisfatória, apontarei outras funções que nos abrangem todos os dias sem a menor necessidade de
preparo ou condicionamentos mentais.

(44) Psicocinética: influencia direta que o agente, sem a interferência da matéria orgânica, exerce sem nenhum contalo direto ou
pessoal sobre a matéria.

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183
Precognição
Conhecimento de fatos ainda não acontecidos.

Muitas vezes acordamos pela manhã com o pensamento de que alguém virá nos visitar. Após
algum tempo a respectiva pessoa aparece em nossa casa ou nos telefona. Não seria este tipo de fenômeno
que nos ocorre sem concebermos como um evento paranormal?
Telepatia
Transmissão, a longa distância ou não, sem intermédio dos órgãos sensoriais, de um agente para
um percipiente, de palavras, idéias, mensagens, imagens mentais, como desenhos de objetos e de
pessoas, fenômenos como a visão de moribundos ou de espíritos, pressentimentos, sonhos premonitórios.

Dicionário Enciclopédico Ilustrado

Espiritismo, Metapsíquica, Parapsicologia

João Teixeira de Paula — Ed. Bels.

Expressão cunhada por Myers em 1 <S22. Telc — longe; e Pathos — influência sobre a alma,
representando o conhecimento de fatos e pensamentos alheios.

Muitos de nós também já vivenciaram o fenômeno de estarmos pensando cm alguma coisa e,


subitamente, uma outra pessoa nos aborda para falar sobre o assunto que era exatamente sobre o qual
estávamos meditando.

Isto nos ocorre com freqüência c, justamente por ser algo tão comum, não nos importamos,
alegando ser apenas mera coincidência.
Projeção Extrafísica
Capacidade de deslocamento da duplicata incorpórea do indivíduo (psicossoma) que, fora do seu
corpo físico, pode deslocar-se para outros lugares desta ou outras dimcnsões(4:,).

Este evento, também classificado como fenômeno, é algo que ocorre com a maioria das pessoas
todas as noites. Quem, por exemplo, já não sonhou que estava voando? Ou então, parecia estar acordado
em alguma parte da casa e, quando se deu conta, ainda estava deitado na cama? Estes são aspectos
básicos que acontecem a qualquer indivíduo, independentemente de religião, classe social, forma-

ção acadêmica ou raça. A projeção extrafísica pode ser considerada um "habeas corpus" temporário do
corpo físico.

Este, bem como outros fenômenos paranormais, são recursos a mais, que são inerentes a qualquer
ser humano, e que, por motivos sociais, somos obrigados a suprimir para não sermos considerados
insanos.
Consciência Encarnada
Muito embora, nossos dispositivos físicos tentem transmitir de maneira mais fiel possível eventos
de ordem vibracional, provenientes do meio físico, podemos perceber que, a esta altura da pesquisa, os
cinco sentidos tão-somente não são suficientes para nos auxiliar na percepção real das coisas.
Campo Biomagnético
O campo biomagnético possui características funcionais semelhantes à do campo magnético de
um ímã comum. Um único ponto básico os diferencia. O campo magnético do ímã atua em nossa di-
mensão tridimensional. Já o campo biomagnético tem origem no acoplamento da consciência encarnada e
seus variados corpos. E o campo biomagnético que auxiliará na manifestação das reações eletroquímicas
do corpo. É graças a estas reações que podemos caracterizar um corpo como vivo.
O campo biomagnético também transcende os limites físicos. E altamente sensível a qualquer
variação psicomagnética*'' que porventura ocorra próximo aos seus limites. As psicovibrações estão por
toda parte. Elas se originam da atividade mental das pessoas. Nosso campo biomagnético varia em
extensão de indivíduo para indivíduo. Para algumas pessoas bem treinadas é possível expandir este
campo por quilômetros. A captação de psicovibrações pelo campo biomagnético ocorre tal qual
estivéssemos mergulhados numa lagoa. A atividade mental de outra pessoa se assemelharia a uma pedra
arremessada. Certamente sentiríamos as vibrações resultantes. Baseados neste exemplo, conseguimos
imaginar como seria captar certos impulsos para-sensorialmente. Graças à nossa imersão no mar psicoe-
nergético que circunda todas as coisas da nossa dimensão, podemos nos tornar capazes de sentir e mesmo
traduzir as vibrações mentais de outras pessoas. Basta que, para isso, passemos a estudar e experimentar
os mecanismos para a realização de tal evento.

(45) Sugerimos a leilura cio livro Relatos cie um 1'iojetor líxtrafísico — do autor — Ed. Pclil.
(::) Atividade mcnlal.

IS4

185
Como ocorre a captação
Ao contrário do que muitos imaginam, para a captação de impulsos extra-sensoriais, não é
necessário entrar em estado alterado de consciência. Me refiro à captação espontânea e imprevisível. A
consciência encarnada está em constante vigília, vinte quatro horas por dia. A assimilação de informações
ocorre constantemente, pois as pessoas pensam sem parar. O único problema é a transcodificação de
psicovibrações em informações interpretáveis para nossa mente. Neste caso a sensibilidade é muito
importante. Para quem não está habituado para perceber e distinguir seus próprios pensamentos, difi-
cilmente conseguirá identificar as psicovibrações. Para a mente não exercitada, tudo não passará de um
rápido pensamento, ou uma lembrança ou até mesmo um alguém-já-me-disse-isto-antes. Outro fator
bloqueador é o condicionamento social. Somos obrigados a refugar todo e qualquer pensamento que foge
de nossa realidade cotidiana. Tornamo-nos um grupo de seres castrados mentalmente, impossibilitados de
liberar nossos pensamentos.
Já para a mente treinada, a integração com outras mentes é possível. O indivíduo que atinge este
estágio torna-se conhecedor de outras realidades existentes em cada indivíduo separadamente.

Diante desta habilidade e baseado na vivência de outros, o indivíduo aprenderá que a experiência
reencarnatória é individualíssima, não havendo repasses ou transferências vivenciais de ninguém para
ninguém. 12 algo que cada um deve viver independentemente.
Suscetibilidade
Surge a pergunta: Seria toda e qualquer pessoa suscetível ao desenvolvimento psíquico para
atingir o nível de percipiência de outras mentes? Certamente que sim. Conforme explanado nos itens an-
teriores, vivenciamos isto sem sabermos.
Periodicidade
A percepção da atividade de outras mentes ocorre com freqüência. A consciência encarnada
constantemente recebe impulsos de outras mentes, estejam elas nesta ou em outra dimensão. Geralmente
filtramos estes estímulos para que nossos objetivos físicos não sejam desviados. Isto é necessário em
parte, pois, ao contrário, não teríamos controle sobre nossos próprios pensamentos.
Parapsicologia
Acredita-se, de acordo com as estatísticas da parapsicologia, que f em cada 150 pessoas seja capaz
de conseguir uma boa razão-
crítica nos testes, muito embora uma em duas pessoas tenha condições de exercer habilmente uma
qualquer função psi.

Durante alguns testes de desenvolvimento psíquico, ficou evidente que o indivíduo atinge melhor
aproveitamento conforme seu grau de motivação e predisposição pessoal. A confiança em si mesmo
desempenha um grande papel.
Filtros mentais
O indivíduo, quando consegue vazar os filtros mentais da percepção ordinária, cria uma outra
consciência de realidade. O percipi-ente simplesmente sabe, mas nem sempre percebe o exato momento
em que passa a saber. O evento ocorrido em nível mental lhe é inerente, próprio, como se já fizesse parte
de si, brotando-lhe da consciência encarnada para a consciência ordinária como um simples palpite. Na
maioria dos casos, principalmente para mentes não treinadas, o indivíduo sente quando o conhecimento
lhe penetra no cérebro, simplesmente o conhecimento total se faz presente. O período antes do agora não
existe. A imagem naturalmente surge, flui, de maneira espontânea. A característica principal desta
fenomenologia é a falta determinante de um parâmetro espaço-tempo.
Mecanismo
O parâmetro espaço-tempo é plenamente transponível pela consciência encarnada. Mesmo
encontrando-nos ligados ao corpo físico, estamos constantemente sentindo os efeitos da deformação es-
paço-temporal. Contudo, para compreendermos melhor o mecanismo de superação de tal barreira, faz-se
necessário uma prévia explanação.

Após o conceito revolucionário de Einstein sobre a matéria ser igual â energia e vice-versa, surgiu
uma outra afirmação estabelecida pela Relatividade. O espaço e tempo são puros conceitos mentais. Os
físicos não se importaram com tal idéia para chegarem a uma formulação matemática de tais conceitos.
Einstein levou quase que a vida toda para achar uma unidade entre microcosmo e macrocosmo, usando o
binômio inconciliável como magnetismo-gravitação, ora denominado partícula-radiação ou energia
potencial.

Um cientista chamado De Broglic desenvolveu uma fórmula para calcular o comprimento de onda
do elétron na dura argumentação de que não há partículas. Um dia a física experimental teve que dar-lhe
razão ao medir o cumprimento de onda do elétron e comprovar que a fórmula estava plenamente correta.
Com isso mais detalhes surgiram. Conforme Mario Sanchez, em seu livro Einstein — o cam-

186
1S7
po unificado — Ed. Alvorada, foi possível atingir a formulação matemática que permite a Teoria do
Campo Unificado, decidir a questão matemática-mental do espaço e do tempo e eliminar a eterna contro-
vérsia entre partícula e onda para abrir novos horizontes a uma outra dimensão.
Quando nos referimos à subjetividade do tempo, queremos dizer que a consciência encarnada, na
sua condição de pura energia — coexistindo simultaneamente em várias dimensões — não sofre a ação
do tempo ou espaço. O tempo que abordamos é uma noção mental de intervalo entre dois eventos ou dois
momentos distintos no decurso de um movimento.
Linearidade
Nossa condição de hospedeiros de um corpo físico faz com que necessitemos de referências para
controlarmos melhor nossa percepção do mundo físico. Ressalto que esta percepção é relativa. Nossa
consciência ordinária nos dá a sensação de que o tempo passa linearmente. Vamos citar um exemplo.

Se pegássemos um ônibus espacial na porta de casa e déssemos um passeio de quinze minutos a


uma velocidade próxima à da luz, decidindo retornar passados sete minutos, não encontraríamos mais
nossa casa, família e amigos. Conforme a teoria da relatividade, quanto maior é a velocidade de um
objeto, menor é o tempo dentro dele.
Vimos anteriormente que a vibração energética da consciência encarnada ultrapassa muitíssimo o
número de vibrações emitidas pela cor ultravioleta. Afirmo isto baseado em experimentos de desloca-
mento da minha consciência encarnada através do corpo psicos-somático.
A análise do cumprimento de onda é a única unidade de referência para avaliar o relativismo da
consciência encarnada, como segue:
15. - A consciência encarnada se manifesta por movimentos irradiantes e ondulatórios. Portanto, o
cumprimento de onda é sua unidade de medida.
16. - Os movimentos de onda são variáveis. Quando em estado de consciência ordinária sua
vibração decai. Quando em atividade de expansão para-sensorial sua vibração aumenta. O
mesmo ocorre quando durante algum evento sincronístico. Este assunto será melhor abordado
mais adiante.
17. - Os movimentos ondulatórios da consciência encarnada avaliam-se pelos comprimentos de
onda. A razão entre ambos cons-
titui uma medida de intervalo. Conforme exemplos de Mario Sanchez, tal conseqüência é fácil de
compreeender:
O elétron move-se em onda, possui um comprimento de onda e isto é sua unidade de medida para
os fenômenos paralelos.

A Terra move-se no espaço-lempo em uma ondulação à qual chamamos translação e cuja medida
do comprimento de onda chamamos de ano e que nos serve de unidade de medida de tempo, e também,
de espaço quando referido à velocidade (lembramos que nossa medida para o grande espaço já é anos-
luz).

O tempo terrestre só pode ser medido pelo círculo de sua órbita que será como sabemos e
percebemos muito bem, uma linha helicoidal através do espaço-tempo. Aliás, essa helicoidal,
postularemos a seguir, é a característica de todo movimento, mas, não temos qualquer noção, viajando
em um suporte que julgamos partícula sólida, se essa helicoidal possui seu círculo de projeção com raio
constante...

131.04 - O tempo, para a consciência encarnada, pode ser relativamente calculado pela relação
matemática proposta por Sanchez, como segue:
(t=liF/v) onde h é a constante de Plank, F é a freqüência vibratória do seu campo mental e v é a
velocidade com que se move nossa energia mental no momento da avaliação do tempo.

Desta relação resulta que o tempo percebido é diretamente proporcional à vibração mental e
inversamente proporcional à velocidade mental, ou seja, tanto mais tempo percebemos quanto mais
vibrarmos e tanto menos tempo medimos quanto mais velozmente andar nossa mente (é o que chamamos
de concentração mental). Dizemos vulgarmente que o tempo voa para quem está concentrado (alta
velocidade mental, dizemos nós) e que não passa para quem está inativo, disperso, infeliz (baixa
velocidade mental, diríamos nós). Ainda mais, notamos que para uma criança em intensa atividade (alta
freqüência), o tempo se subdivide ao infinito e para o velho (baixa velocidade e grande comprimento de
onda) o tempo custa a passar.
Diante desta clara explanação, podemos entender o funcionamento básico da consciência
encarnada no que diz respeito à sua variação perceptiva de tempo-espaço.

Quanto à elevação de nível de atividade mental, resulta na aceleração de ondas da consciência.


Em condições especiais não só a impressão de relatividade de tempo ocorre, como também inúmeros
outros fenômenos de caráter paranormal, como por exemplo:

188
189
15. Psicocinese;
16. Manipulação da luz pelo efeito da psicocinese;
17. Materialização/Desmaterialização;
18. Viagem no tempo;
19. Conhecimento para-sensorialmente;
20. Retrocognição, precognição, clarividência;

g) Visualização da aura;
h) Telepatia;

i) Psicometria;

j) Teleportação;

k) Levitação;

1) Cura;
m) Contato com outros níveis de consciência.
A este último gostaria de fazer uma observação:

15. - Lampejos intuitivos são o que chamamos de saltos quânticos. A intuição não sofre restrições de
tempo nem espaço. A atividade mental de cada um de nós ultrapassa os limites conhecidos pelo
homem. Onde ele pensa estar, imediatamente lá está. Para esta aptidão há a necessidade de a
mente viajar à velocidade do pensamento. Nesta velocidade, o pensamento quebra a dobra
espaço-tem-po realizando um salto, o salto quântico.
16. - É possível realizar saltos quânticos para entrarmos em contato com outros níveis de
consciência. A consciência encarnada, quando direcionada para este intuito, penetra no espaço-
tempo, graças à velocidade do pensamento. Este auxilia na quebra das barreiras que nos
distanciam de outras consciências encarnadas ou não, sejam desta ou outras dimensões.
17. - Quanto mais estreita for nossa relação com outras consciências, principalmente superiores a
nós, maior será nossa sensibilidade quanto aos nossos sentidos básicos. Seria como se nos aper-
feiçoássemos a cada dia. Isto ocorre graças ao nosso auto-aprimo-ramento que engloba atenção,
concentração e meditação.
18. - Toda percepção espontânea, ou seja, quando sentimos algo totalmente diferente daquilo que
estamos acostumados a sentir durante uma atividade normal do cotidiano, significa que
captamos uma outra atividade mental desta ou outra dimensão. Ocorreu a dobra espaço-tempo.
Isto é muito comum. Todos os dias acontece sem darmos o menor valor.
19. - Para nos tornarmos mais sensíveis a outras atividades mentais, devemos treinar nossa
percepção e sensibilidade. Veremos detalhes na seção de experimentos.
Extrafísicamente
Conforme explanado anteriormente, o corpo psicossomático pode ser deslocado do corpo físico.
Para isso basta ficarmos em total estado de relaxação, no intuito de afrouxar os vínculos energéticos que
nos prendem ao corpo físico. Após a decolagem, o psicossoma pode ser abandonado pela consciência em
corpo mental. Ocorrerá a segunda projeção.

Desta forma, a consciência encarnada passa a atuar em outros campos dimensionais. Em corpo
mental ela não enfrenta resistência nenhuma para interpretar outros mundos e contatar outras consciên-
cias.

A consciência encarnada, quando livre do seu corpo físico e psicossomático, atinge um grau
elevadíssimo de percepção — seja no ambiente tridimensional, seja em outras dimensões. A percepção
extrafísica ocorre de maneira diferente dos processos físicos. A captação das impressões extrafísicas é
feita de maneira direta ou energética. Os pensamentos de outras consciências fluem energeticamente sem
barreiras. No processo de comunicação de consciência para consciências, não há intervenção de ruídos,
som, etc. Forma-se um circuito fechado entre as duas consciências. A mensagem é transmitida em forma
de energia luminosa e colorida. Cada pensamento resulta numa cor específica. O mesmo acontece para os
estados emocionais. Não há mais necessidade de se passar por um processo de tradução de estímulos,
pois, como dito anteriormente, os impulsos são vibrações, que são energia, e a consciência encarnada ou
desencarnada é pura energia. No estado de consciência encarnada projetada, notamos o quão lento são os
nossos mecanismos orgânicos sensoriais. Eles devem receber informações através de estímulos, traduzi-
los de acordo com o grau de percepção e concepção de cada um de nós, transmutar em impulsos
bioeletroquímicos e gerar o hiperfluxo. Através das vias inversas (hipofluxo) o corpo é orientado no que
fazer.

Ainda extrafísicamente (fora do psicossoma) os objetos são observados desde sua estrutura como
um todo até o ponto de união energética molecular, ou seja, acontece a hiperacuidade perceptiva. Esta
hipersensibilidade engloba os cinco sentidos em outros mais.

A projeção da consciência encarnada projetada do seu psicossoma manifesta-se simultaneamente


com várias outras consciências, não importando o campo dimensional onde se encontre. São vários
canais abertos de percepção que podem ser utilizados sem a necessidade de concentração para sintonizar
o assunto. As informações chegam de maneira direta e sem distorções sensoriais. Enfim, podemos nos
comunicar com qualquer inteligência, esteja onde estiver.

190
191
Intrafísicamente
A consciência encarnada, quando alojada em seu psicossoma e corpo físico, encontra-se
estrangulada sensorialmente, dependendo quase que exclusivamente das impressões provenientes do
meio externo físico. Porém, através de técnicas adequadas, surge a possibilidade de expandirmos nossos
canais de percepção para captarmos não só estímulos do mundo físico (incluindo outros Planetas) mas
também de outras dimensões. Veiemos detalhes no capítulo de experimentos.
Loucura ou comunicação com outros mundos?
Até onde poderíamos considerar nossos pensamentos como produto de nossa própria consciência
encarnada ou percepção de mensagens provenientes de outros mundos?

De maneira geral, podemos distinguir nossos próprios pensamentos da seguinte forma:

131.10 - Refletimos sobre coisas ocorridas com nós mesmos;


pensamento egocêntrico.

131.11 - Pensamos em termos conhecidos somente por


nós.Geralmente assuntos do nosso conhecimento íntimo.

15. -As idéias são pouco inspiradoras c não trazem nenhuma novidade ideológica.
16. - Os pensamentos giram em torno de tão-somente coisas do dia-a-dia.
17. - Nossas idéias são acompanhadas de respostas preconcebidas.
18. - Nem sempre nossas idéias são criativas, pois giram em torno de situações que são prejulgadas
como insolúveis.
19. - Os pensamentos são frutos da consciência encarnada em si.
20. - Surgem, geralmente, por combinações de estímulos provindos do meio externo físico.
21. - Não nos alarmamos em gerar uma idéia nova. Tudo parece normal.
22. - Não perdemos, mesmo que temporariamente, a consciência da realização de uma atividade
objetiva física.

Entretanto, no que concerne à captação de impulsos de outros planos de consciência, podemos


dizer que existe uma certa diferença quanto ao tipo de percepção do indivíduo. Mas antes de apontar estes
diferenciais, gostaria de explicar o processo básico de como é possível captar pensamentos de outros
mundos, pessoas, ou planos sem estarmos em processo de alteração de consciência.
Digamos que alguém esteja falando, o telefone toca, a luz está acesa, a Terra gira ao redor do Sol,
bem como estamos mergulhados em ondas de tv, rádio, raios-x, raios cósmicos e outros tipos de vibra-
ções. Nenhuma destas vibrações interfere definitivamente sobre as demais. Cada uma delas possui uma
freqüência específica. Analogamente, as freqüências separam os planos de consciência. Portanto,
podemos estar vigeis e ao mesmo tempo captando outras freqüências conscienciais.

Os objetos, bem como todos os seres vivos, estão na mesma freqüência, o que resulta na sensação
de solidez, ou impermeabilidade. Porém, a onda de rádio de mil e quatrocentos hertz é atravessada pela
onda de rádio de mil e quinhentos hertz, sem ocasionar interferências, pois, as freqüências são diferentes.
Mas se aproximarmos as freqüências, chegará um ponto em que elas vão se confundir.

Em nosso cotidiano percebemos várias mudanças de freqüência sem, no entanto, dar-nos conta da
fantástica façanha natural. Mudanças de planos de consciência, semente e planta, ovo e galinha,
nascimento e morte, alto-falante e microfone, etc. Assim estamos mergulhados em informações
vibracionais que nos atravessam constantemente. A consciência encarnada pode sintonizar-se na
freqüência que achar necessária e daí obter informações que desejar. As seguintes características de
captação de outros planos de consciência estão relacionados abaixo:

15. - A consciência encarnada é um fulcro energético inteligente que vibra.


16. - Esta vibração causa movimentações irradiantes-ener-géticas situadas em diferentes dimensões,
mas interligadas por ondas de freqüência específica.
17. - A consciência encarnada percipiente capta a perturbação vibracional, que na verdade contém
informações de qualquer natureza.
18. - Dependendo do nível de compreensão ou grau de entendimento, é possível obter informações
na íntegra.
19. - A resistência pode ocorrer, devido à proporção quantitativa de freqüências interferentes
tradutivas. Por ex.: idéias preconcebidas, tabus, sistematizações, lógica inflexível.
20. - Na falta de acurada captação, ou melhor, entendimento das ondas captadas, pode-se recorrer à
concentração. Esta amplia a intensidade e a freqüência para compensar as perdas de velocidade,
comprimento de onda ou amplitude. Aumentando a freqüência, eleva-se o nível de consciência.
21. - Quando a onda foi assimilada pela consciência encarnada percipiente, as vibrações atingem o
complexo de transmuta-

I<)2
193
ção, fazendo com que o processo do hipo e hiperfluxo seja ativado e as sensações físicas ocorram.

15. - Após a percepção e a concepção da onda, surge o que é chamado de insight, inspirações, idéias
jamais concebidas.
16. - Geralmente estas percepções são acompanhadas de imagens mentais.
17. - Durante a recepção dos estímulos para-sensoriais, entramos no estado de obnubilação, ou seja,
o pensamento sobre um determinado assunto causa uma espécie de obscurecimento e torna-se
lento. Este estado é acompanhado de uma certa confusão mental, um desligamento da realidade
atual.
18. - Durante o estado de obnubilação, perde-se a referência de tempo-espaço. Podemos citar como
exemplo motoristas em trânsito por avenidas ou estradas (hipnose do volante)(,). O indivíduo é
capaz de dirigir sem perceber os próprios movimentos. Quando readquire a consciência normal,
percebe que dirigiu todo o trajeto inconscientemente. Nestes casos pode ocorrer a consciência da
comunicação extra-sensorial.

Estamos em constante relação com mundos paralelos. A nossa inconsciência deste fato é devida
ao condicionamento imposto para termos uma considerada normal. Certamente devemos ter coerência,
caso contrário, a comunicação com outros mundos poderia nos caracterizar como insanos. Provavelmente
esquizofrênicos. Na verdade o que nos difere de um esquizofrênico é que ainda somos capazes de nos
guiarmos pelo bom-senso da vida em comunidade. Isto significa que, muito embora tenhamos nossas
próprias realidades, somos capazes de adequá-las à vida em grupo, através da associação de objetivos em
comum. Já uma pessoa insana mentalmente não é capaz de se associar, mantendo-se assim exelusa da
vida em grupo.

No que concerne à esquizofrenia, posso dizer que o paciente perde seus filtros lógicos<"'),
permanecendo prisioneiro de dois mundos (físico e extrafísico) sem dar-se conta de sua real posição.
Diante disto, devido aos constantes choques de realidades, o sistema nervoso do indivíduo esquizofrênico
não suporta a tensão gerada e, então, seus atos passam a ser desordenados e confusos.

O assunto esquizofrenia será melhor abordado na parte da psicopatologia.

(*) Muito embora islo seja um fenômeno totalmente diferente.

(46) Filtros lógicos: capacidade de raciocinar e selecionar pensamentos que melhor se ade-

quam a uma determinada situação da vida em comum.


Cartas Zenner
Joseph Banks Rhine, bacharel em Biologia, deu início a experimentos controlados de PES
(Percepção Extra-sensorial). Assim se reportava durante suas pesquisas:

É por esse motivo que, quando um pesquisador científico — psicólogo ou outra pessoa —
descobrir que o espírito humano pode chegar às vezes ao conhecimento de modo parapsíquico ou extra-
sensorial, deve abandonar os casos espontâneos de fenômenos parapsicológicos, apesar do seu caráter
apaixonante e dramático, e entregar-se a uma experimentação precisa e sistemática. Deve procurar
descobrir por meio de provas, de testes repetidos, de escrupulosos métodos de laboratório, se alguma
coisa existe realmente por trás daqueles casos narrados. Deve-se sair do caso para o campo da obtenção
dos fenômenos na prática(47).

Com este espírito filosófico Rhine partiu para os estudos das funções psi controladas
laboratorialmente. Desde 1927, em companhia de sua esposa Dra. Louisa E. Rhine, desenvolveu o
sistema de controle telepático através de cartas comuns de baralho, as quais com o tempo foram
substituídas por um modelo de carta especial introduzido por outro pesquisador daquele centro
universitário, Dr. Karl E. Zenner. As cartas eram formadas de cinco modelos de figuras :
1. Quadrado
2. Círculo
3. Ondas
4. Cruz
5. Estrela

Cada baralho era composto de 25 cartas, cinco de cada uma daquelas figuras. O objetivo era
retirar as cartas do maço e adivinhá-las. Havia cinco chances em 25 ou uma em cinco de se acertar a
figura pela respectiva chance.
Graças a este instrumento de pesquisa, muitos estudos foram realizados. Alguns com resultados
impressionantes.

Para ser considerada estatística realmente, um montante de 85.000 cartas foram analisadas. Rhine
isolou os resultados dos melhores pacientes. Alguns eram capazes de atingir a média de 11 acertos em
25, chegando um deles a produzir o índice perfeito. Acertou as 25.
(47) Extraído do livro Parapsicologia "Panorama das Funções Psi — Osmarcl Andrade — Ed. Alheneu.

194
195
No momento do experimento, o estado emocional, fadiga, ação de produtos químicos no
organismo (excitantes e depressores), estado patológico, foram levados em consideração, no intuito de se
medir a influência destes fatores sobre os resultados.

Foi constatado que algumas pessoas possuem maior facilidade de adivinhar as cartas do que
outras. Ao longo do tempo os testes de Rhine provaram que, de uma forma ou de outra, todo ser humano
tem algum potencial psi. Mas por que não temos a capacidade de acertar todas as cartas em todas as
seqüências?

Podemos enumerar vários fatores que podem ser considerados bloqueadores da função psi, como
seguem:
15. - Lógica excessiva.
16. - Bloqueios sócio-familiares(4,S).
17. - Falta de concentração.
18. - Dúvida sobre a parapercepção recebida.
19. - Problemas neurológicos.
20. - Ambiente não adequado.

Vias paranormais
Conforme visto ao longo deste capítulo, estamos constantemente captando informações por vias
paranormais. A intuição, por exemplo, é uma típica viagem no tempo, onde se percebe o que vai ocorrer
antes que o fato esteja consumado. Outras formas de PES são a telepatia, precognição (intuição),
retrocognição (visão do passado). A diferença destas percepções com a adivinhação das cartas Zenner é
que no primeiro caso a informação é captada de maneira subjetiva . Os dados foram gerados sem a menor
intenção e os fatos estão correlacionados, de alguma forma, com a pessoa naquele instante.

Já no segundo a informação é gerada no meio objetivo, sem ligações de fatos ou envolvimentos


com o percipiente, sendo dificultoso ou até mesmo impossível acertar as figuras integralmente.

Nos casos de telepatia e outros fenômenos já citados acima, o percipiente encontra-se envolvido
com fatos direta ou indiretamente. A ligação energética (ver Capítulo 11) que nos une uns aos outros,
proporciona informações sem que estejamos presentes no local da ocorrência. Estamos assim ligados um
ao outro dentro deste orbe, independentemente de espaço e tempo.

(48) O falor sócio-familiar que cilo rcfcrc-sc às caslraçõcs impostas pela comunidade na qual vivemos. Tudo o que foge do padrão
imposto pelo sistema organizacional c duramente criticado. Desta forma a lavagem cerebral ocorre.
A emoção e ligações afetivas, no estágio em que a Humanidade se encontra, são componentes
indispensáveis para a ocorrência da PES, pois são estes fatores que despertam a atenção e ampliação
energética no momento de um evento específico.

Cito o caso de uma senhora que, no leito de morte, suas ondas cerebrais foram medidas. Nos
últimos momentos ela solicitou a presença de sua filha. Quando soube que a mesma não estava presente,
pois vivia em outro país, o medidor de ondas captou um impulso tão forte que poderia ser equiparado à
onda produzida por uma estação de rádio. Coincidentemente quando isto ocorreu, sua filha, que não sabia
da situação, ligou imediatamente para a casa de seu irmão. Ela sentiu que algo estava errado. Não
encontrando ninguém, enviou um telex pedindo ao irmão que se comunicasse assim que possível. Mais
tarde o desligamento da senhora foi comunicado à filha por telefone.

Podemos notar que toda e qualquer PES tem uma emoção forte como fator estimulador. No que se
refere às cartas Zenner, muitas vezes a falta de objetivo ou qualquer outro fator dispersivo afeta a
percepção.
Telepatia
Ao contrário do que muitos imaginam, a telepatia é possível, mas as revelações objetivas —
adivinhação de palavras, objetos ocultos, etc. — ocorrem de forma esporádica. Geralmente, o
conhecimento de uma situação por meios telepáticos acontece como que através do despertamento de
uma sensação, visão mental ou impulso de fazer algo, tal qual uma intuição. Desta maneira, costumamos
dizer que as coisas acontecem por coincidência. Na verdade, quando pensamos em alguém é porque a
respectiva pessoa realizou algo que nos envolveu direta ou indiretamente. Portanto o conhecimento é
manifestado em nós por sensações e não como recepção de uma mensagem escrita. Em suma, captamos o
caráter da mensagem.
Conclusão
A PES é pura manifestação dos atributos da consciência encarnada. Ao longo do tempo, inúmeros
relatos sobre tais manifestações têm sido registrados. E quase impossível encontrar uma pessoa sequer
que não tenha vivenciado uma experiência sobrenatural. A percepção extra-sensorial pode ser, e já está
sendo, aperfeiçoada ao longo do tempo. O Homem tem novas sensações e emoções, criando dispositivos
eletro-eletrônicos para atingir um novo grau de percepção sensorial. Como conseqüência, os cinco
sentidos apenas não serão suficientes para atender as necessidades do ser e, então, surgirá o

196
197
despertamento para novos níveis de captação sensorial. Tal transformação já está ocorrendo.

132. Percepção intra-uterina

Histórico
A idéia de percepção e influência pré-natal, no que se refere às qualidades psíquicas do feto, tem
estado envolta em muita controvérsia. Alguns fisiologistas e praticantes da medicina ortodoxa rechaçam a
possibilidade da influência pré-natal. Contudo, a crença na comunicação com a criança ainda em gestação
tem suas raízes na antigüidade.
Gregos
Os gregos afirmavam que um ambiente harmonioso era primordial para uma boa gestação e que o
temperamento da criança ainda não nascida seria influenciado.
A gestante era isolada de toda e qualquer tribulação, e não se lhe permitia que ficasse preocupada
ou aflita. A gestante era motivada a praticar arte como pintura, música, canto. De modo geral, deveria ela
manifestar seus talentos para que a criança captasse tais influências.
Os gregos antigos nem poderiam imaginar que estavam influenciando a consciência encarnada do
feto. Na verdade, há indicações de que eles também associavam as qualidades estéticas ou talentos à
certas funções puramente orgânicas da criança.
Hebreus
Para este povo, prevalecia a crença segundo a qual as coisas vistas após a concepção, durante a
gravidez, que alterasse de qualquer forma as emoções da mulher, provocariam uma impressão indelével
no filho. Isto chegou a ser uma superstição. Por exemplo: se a mulher visse um animal que a assustasse, a
criança nasceria com a cara do respectivo animal. Se visse um burro, a criança seria um estúpido. Se
encontrasse um imbecil, a criança seria um néscio. Em compensação, o princípio básico era
inteligentemente praticado, segundo o qual: O embrião se forma em harmonia com os pensamentos e as
emoções dos pais.
Em nossos dias, ainda se acredita que sinais de nascença lembram uma certa forma, pois,
provavelmente a gestante sentiu vontade de algo ou passou por uma experiência emocional intensa. Pura
superstição.
Incorporação da alma
Muitas filosofias e religiões acreditam que a incorporação da alma no feto ocorre logo ao nascer.
Na verdade, a união energética é efetivada a partir do primeiro momento da fecundação.

A consciência ainda por reencarnar encontra-se na sétima camada dimensional. Esta é a dimensão
que proporciona o acesso a todas as outras dimensões. Um indivíduo com seu psicossoma não teria
condições de se deslocar para este nível de dimensão, devido ao seu elevado grau de vibração. As
moléculas que compõem seu corpo psicossomático não conseguiriam se manter agregadas.

Quando a consciência inteligente se predestina a reencarnar, ocorre, ao longo do período variante


entre imediato a vários anos e mesmo séculos, uma diminuição do nível vibratório e freqüencial da
consciência. Isto permite que os outros corpos se componham no intuito de preparar o organismo
tridimensional sem que haja danos, devido à alta carga energética da consciência reencarnante.

É interessante ressaltar que a fecundação só ocorre se as cargas energéticas do reencarnante forem


compatíveis com as dos pais. Caso contrário, não haverá possibilidade de fecundação. Salvo casos de
problemas orgânicos ou químicos (por ex.: contraceptivos). Existem ainda casos em que a mãe não deseja
engravidar. Assim ela rejeitará toda e qualquer consciência que tente formar um vínculo energético para
reencarnar. A rejeição neste caso ocorre pela mudança súbita da polaridade energética da mulher. Desta
forma ela nunca propiciará condições adequadas para que a fecundação ocorra. Por ex.: se a polaridade da
consciência reencarnante é positiva a mulher transmu-tará sua polaridade também em positiva. Isto
acarretará na repulsão das cargas energéticas.

Para que o feto se forme dentro dos parâmetros energéticos adequados à forma humana existe o
MEECE (Modelo Estrutural Energético da Consciência Encarnada). A formação do MEECE ocorre no
primeiro momento da concepção(/,,,). A origem do MEECE está na consciência encarnada. Este modelo
estrutural energético combina-se com a forte energia dispendida pelo óvulo e o espermatozóide durante as
primeiras divisões celulares. Ocorre neste instante uma fusão nuclear sem liberação de energia térmica*-
"1"* que chega a romper as barreiras dimensionais que separam a consciência reencarnante da matéria
física em composição. Quando a consciência forma esta

15. Veja os assuntos genética e histologia.


16. Diga-se de passagem, os cientistas vêm tentando chegar ã proeza da fusão nuclear sem liberação de energia térmica até
hoje sem sucesso.

108
199
conexão energética, a mesma capta informações caracteriais da energia liberada pela célula em divisão.
Graças a esta informação, a consciência reencarnante inicia o processo de formação de um corpo
psicossomático. Neste ponto o corpo causai e o mental já estão compostos, já que se trata de corpos que
auxiliarão na transmissão e conexão entre a consciência reencarnante e o corpo físico. Até então, o corpo
psicossomático já iniciou sua conformação antropomórfica. Isto graças à informação energética
transmitida pela consciência reencarnante. O psicossoma primeiramente apresentará um corpo adulto.
Este será a matriz composta pelo MEECE. Todos os órgãos, células, aparelho circulatório, músculos,
circulação linfática, e demais sistemas já se apresentam formados em matéria psicossomáti-ca, ou matéria
psi. Ao longo do tempo este corpo passa pelo processo de encolhimento de partículas psi até atingir o
formato do embrião em desenvolvimento. A esta altura, o corpo psicossomático começa reverter o
processo e a acompanhar o desenvolvimento do embrião até o nascimento. Mesmo após o nascimento e
até a fase adulta, o psicossoma acompanha as modificações decorrentes da transformação para a fase
adulta até o envelhecimento.

Tempo
Note que a ligação energética do reencarnante acontece no primeiro momento da fecundação. Isto
significa que a consciência reencarnante já se encontra em preparação para reencarnar. O momento exato
em que isto ocorre é difícil de calcular, pois, como sabemos, não há limitações de tempo quando a
consciência está fora dos padrões referenciais deste orbe.

Conexão
Durante a conexão energética com o foco principal de energia — o útero — a consciência
reencarnante já processa informações provenientes dos pais. O óvulo, no instante das primeiras divisões,
cria ao seu redor um campo energético fantástico, cheio de informações magnéticas do reencarnante. Isto
constitui um elo interdimensional. A futura mãe já é capaz de sentir-se diferente. A sua psicosfera modi-
fica-se. Como as gestantes geralmente dizem:
— Sinto-me estranha. Estou com jeito de mãe.
Qualquer reação emocional é sentida imediatamente pelo embrião. Hoje, através de equipamentos,
já é possível registrar reações embrionárias muito interessantes.

Batida cardíaca
Quando ainda no útero, o reencarnante aprende a perceber o som da batida cardíaca da mãe.

Temos prova disto quando expomos o bebê ao som das batidas do coração humano. Este exercerá
um efeito calmante sobre o neo-nato. Um outro exemplo comprobatório sobre a percepção intra-uterina é
o da mãe que costumava cantar num coral que executava músicas de Bach. Um dia, após o nascimento de
sua criança, esta mãe ligou o rádio exatamente no momento em que a música de Bach estava em
execução. A criança ficou totalmente absorvida na música, perdendo o interesse por tudo mais. Chegou
até a perder a fome.
Crises Conjugais
Durante crises conjugais é comum a mulher perder o interesse por tudo. Inclusive por si mesma. O
reencarnante tem pura percepção do que ocorre, pois os impulsos energéticos são transmitidos para o
feto, que, conseqüentemente, já se encontra conectado energetica-mente com a consciência reencarnante.
Mulheres que passam uma gravidez atribulada por certo terão filhos altamente irritadiços e introvertidos.

É de conhecimento geral que os reflexos emocionais produzem estímulos que provocam alterações
na pressão sangüínea, pulsações, secreções gástricas e salivares e cargas neuroelétricas no corpo. Se um
choque emocional pode afetar todo o sistema autônomo de uma pessoa, particularmente numa gestante, é
evidente que deve afetar o complexo energético das células. Estes efeitos, por sua vez, serão transmitidos
para o feto. Tal dissonância energética causa mutação na formação do sistema nervoso do feto. Isto
causará problemas sérios para o nascituro, podemos dizer desde uma deformação física até problemas
psicológicos de alta complexidade.
Estimulação sensorial
A estimulação sensorial da consciência encarnada é de máxima importância. Esta, quando em
estado de formação embrionária, já é altamente sensível aos impulsos subjetivos e interdimensionais. A
mãe, desenvolvendo diálogos e transmitindo suas emoções de maneira positiva para o reencarnante, fará
com que as conexões neurônicas se formem com maior rapidez e com melhor resposta a estímulos
exteroceptivos(5l). Em conseqüência disto, nascerá uma criança com alta capacidade de aprendizado.

(51) O estímulo cxlcroccptivo a que me refiro, no caso de embrião, seria aquele que viria de uma fonte externa, por ex.: Estímulos
sensorinis básicos provenientes tia mãe, ou mesmo do ambiente externo.

200

201
Traumas
Muitos problemas psicológicos enfrentados pela maioria das pessoas, foram adquiridos durante a
gestação. O trauma perinatal está presente na maioria dos indivíduos que buscam a orientação de um
profissional ligado à psicologia ou psiquiatria. O problema forma um canal de confrontação direta com o
trauma adquirido intra-uteri-namente. Assim, as emoções e sensações físicas que estariam em plena
consonância com o evento do nascimento transformam-se em sintomas psicopatológicos. Desta forma, o
indivíduo não estaria preso ao passado e nem ao presente. Mentalmente ele continuaria preso ao útero e
ainda não teria nascido.
Vidas passadas
A consciência, quando desencarna, leva consigo toda a experiência vivenciada, inclusive traumas.
É fácil de identificar isso numa criança com a idade de 2 a 6 anos. O período intermissivo da consciência
reencarnante continua vivo em sua memória.

Muitas vezes percebemos crianças falando sobre coisas que, por certo, nunca ouviram os pais
comentarem. Algumas falam sobre lugares desconhecidos para nós, situações, eventos, nomes e uma sé-
rie de outras informações completamente estranhas para nós. Num diálogo bem conduzido, estas
consciências encarnadas podem trazer um manancial informativo muito útil. Para isso devemos saber
conduzir a criança, através de uma educação específica. Isto permite que nossos bloqueios e repressões
mentais não sejam transferidos para ela.

O trauma adquirido numa vida passada pode se manifestar ao longo do tempo reencarnatório da
consciência. Muitos irão apresentar a sintomatologia após muitos anos. Depois de acuradas análises sobre
o ambiente sócio-familiar do indivíduo, então é possível caracterizar o problema como adquirido em uma
vida passada.
Itcsiiiiiu - Capítulo 7
1 - Durante o processamento de uma informação fazemos o uso da

percepção.
2 - A percepção de um objeto é sujeita a uma análise comparativa

de impressões vibracionais já armazenadas na memória magnética da consciência encarnada. Após


esta análise, o objeto é classificado.

3 - A consciência encarnada, em estado de vigília física, depende

quase que exclusivamente da utilização dos sentidos físicos. Através de treinamento apropriado é
possível vencer os limites orgânicos.

4 - Os indicadores fisiológicos de profundidade dependem do tra-

balho de ambos os olhos. São os chamados indicadores binoculares de profundidade.

5 - Os únicos parâmetros que temos para indicação do sentido

bidimensional ou tridimensional são as variações de incidência de luz sobre os objetos que nos
circundam.

6 - Um dos maiores inimigos do homem é sua própria idéia de ab-

solutismo.

7 - Tudo o que percebemos neste mundo é representado por vibra-

ções.
8 - Apenas nos certificamos de que algo realmente existe ao usar-

mos mais de um sentido.

9 - A impressão de uma imagem não prova que uma coisa existe ou

seja como a interpretamos.

10 - O mundo físico é uma ilusão. E o resultado da ativação da cons-

ciência encarnada por vários estímulos ondulatórios.

11 - A realidade interior depende de uma percepção e interpretação

particular.

12 - A imagem captada invertidamente não é corrigida fisicamente,

mas sim, na percepção da consciência encarnada.

13 - O arquivo consciencial dos neonatos é recarregado e atualizado

mediante a vivência e experiência do mesmo.

14 - A consciência encarnada pode se manifestar sem o auxílio dos

meios físicos.
15 - Nosso tipo de educação e a sociedade em que vivemos nos ensi-

nam a desclassificar toda e qualquer percepção captada fora dos nossos padrões normais.

15. - Os animais possuem a capacidade da psicocinese.


16. - Os casos de telepatia, premonição, telecinese, clarividência, pro-

jeção extrafísica são manifestações dos para-sentidos da consciência encarnada.


18 - O hipo e hiperfluxo são a típica ação psicocinética que movi-

menta o corpo físico.

202
203
19 - Ao contrário do que muitos imaginam, para a captação de im-

pulsos extra-sensoriais não é necessário entrar em estado alterado de consciência.

20 - Para a mente treinada, a integração com outras dimensões é pos-

sível.

21 - Toda e qualquer pessoa é suscetível ao desenvolvimento psí-

quico, pois a percepção de outras dimensões ocorre com freqüência.

22 - Acredita-se, de acordo com as estatísticas da parapsicologia que um

em cada f 50 indivíduos é capaz de conseguir alto escore nos testes parapsicológicos, muito embora
uma em cada duas pessoas tenha condições de exercer habilmente uma qualquer função psi.

23 - Quando um indivíduo deixa vazar os filtros mentais da percep-

ção ordinária, cria uma outra concepção de realidade.

24 - Mesmo encontrando-nos vinculados ao corpo físico, estamos

constantemente sentindo os efeitos desta deformação espaço-temporal.

25 - A consciência encarnada, quando livre do seu corpo físico e

psicossomático, atinge um grau elevadíssimo de percepção.

26 - A consciência encarnada pode sintonizar-se na freqüência que

achar necessário e daí obter informações que desejar.

27 - Quando estamos fora dos corpos que nos limitam, nos tornamos

Uno com os Universos.

15. - A intuição é uma típica viagem no tempo.


16. - Estamos ligados uns aos outros dentro deste orbe, independen-

temente de espaço e tempo.

30 - A emoção e ligações afetivas são componentes indispensáveis

para a ocorrência da PES, pois são estes fatores que despertam a atenção e ampliação energética no
momento de um evento específico.

31 - A PES é pura manifestação dos atributos da consciência encar-

nada.

32 - Desde os primórdios acreditou-se que o feto pode ser influenci-

ado pelas emoções da mãe-gestante.


33-0 período reencarnatório pode ser de imediato a vários anos e mesmo séculos.

34-0 óvulo, quando fecundado, adquire um campo magnético cheio de informações magnéticas do
reencarnante.

35 - Durante crises conjugais é comum a mulher perder o interesse por tudo. O reencarnante tem pura
percepção de tudo que ocorre.

36-0 trauma perinatal é constantemente vivenciado pelo indivíduo.

37 - O período intermissivo da consciência reencarnante continua vivo em sua memória.

38-0 trauma adquirido em uma vida passada pode se manifestar ao longo do tempo.

Capítulo 8

A Consciência encarnada
E O PENSAMENTO

As pessoas possuem capacidades cognitivas extraordinárias, principalmente a capacidade de gerar


pensamentos. Os seres humanos são as criaturas mais habilitadas para pensar deste Planeta. Porém, surge
a seguinte pergunta: o que é o pensamento? Seria simplesmente o resultado de uma combinação
bioquímica conforme afirmado pela antiga medicina? Qual seria sua inter-relação com a consciência
encarnada? Neste capítulo focalizamos o pensamento sob a perspectiva para-científica.

133. Rótulo
Os psicólogos usam a palavra pensamento como um rótulo geral para as atividades mentais, tais
como raciocinar, resolver problemas e formar conceitos.

134. Pensar
Do latim: pensare.
O ato de pensar pode ser considerado mais um atributo da consciência encarnada. Diante de
situações que exigem mais planejamento, a consciência encarnada é capaz de associar emoção, razão,
memória, intuição e imaginação e, assim, conseguir encontrar uma solução.

Os pensamentos constantemente se movem, mudam de forma e se transformam. O pensamento


geralmente sofre mudanças graças ao poder pró-ativo da vontade. O pensamento pode ser sustentado,
manipulado, focalizado e projetado pela sugestão e visualização através de técnicas como a meditação,
concentração e atenção. Dirigidos ou não, os pensamentos atraem, canalizam e dão forma à energia.
Podem ser transmitidos à distância, como no caso da telepatia, e dirigidos de modo a organizar o
movimento de objetos naturais. Veremos agora evidências sobre isto.
Peter Caspar e Andreas Kilian
Se podemos aceitar como fato comprovado que, através da telepatia, é possível transmitir
pensamentos e emoções; que através

204
205
da paracinese épossível movimentar objetos à distância, apenas com a força do pensamento; que através
da psicofotografia é possível impressionar chapas fotográficas; então é óbvio que o pensamento deve ser
uma forma de energia. E impossível que um nada transmita algo que pode ser recebido por outra
psique; da mesma forma, um nada não pode causar efeitos físicos. Na neurobiologia, já é fato
comprovado que o pensamento é algo, isto é, um impulso microelétrico.

Niels Bohr
Se quisermos interpretar corretamente a mecânica dos quanta, suas experiências e seus
paradoxos, temos que aceitar o pensamento como uma ação puramente física.

Albert Einstein
Do conceito de que a matéria é um fantasma eletrônico, até a idéia de que o pensar é uma
imagem-pensamento que se materializa, não existe um grande passo.

Pavel Naumov (ginecologista)


Os laços biológicos entre mãe e filho são incontestáveis. Na clínica, as mães ficam numa seção
distante, separada dos bebês. Não podem ouvi-los de maneira nenhuma. Entretanto, quando o filhinho
chora a mãe apresenta sinais de nervosismo. Ou quando uma criancinha está sentindo dor, como no caso
em que o médico retira dela uma amostra de sangue, a mãe exibe sinais de ansiedade. Embora não lhe
seja possível saber que o médico naquele momento está com seu filho.
Partículas
Estando fora do corpo físico através da projeção extrafísica pude perceber que o processo do
pensamento criado pela consciência encarnada é de fantástica criação vibracional. Isto faz com que haja
um fortíssimo movimento de cargas de partículas para-atômicas que são precisamente atraídas umas às
outras para a plasmagem de uma imagem específica. Trata-se de um processo criador, plasmatico, em
que partículas se agregam graças ao poder da vontade. Tais partículas podem ser saturadas com mais
carga psicomagnética, tornando-se até mesmo fisicamente tangíveis.

Para cada pensamento, um deslocamento de partículas magnéticas é gerado. Portanto, podemos


concluir que o pensamento é um processo criador que gera criaturas energéticas, as quais podem atuar
com impulsos nos processos físicos, podem ser mais ou menos

saturadas de matéria etérica dependendo da intensidade do pensamento (Ver Capítulo 22, item 20f).

Pude também perceber que os pensamentos assumem vida, acompanhando o indivíduo através da
atração de polaridades; diríamos a lei da simpatia. Presenciei a plasmagem de um pensamento obsessivo
de uma pessoa sobre outra, cujo ser-pensamento agregou-se ao campo psicosférico do segundo. Isto
chegou a criar bloqueios, inclusive de ordem motora. O indivíduo perdeu temporariamente os
movimentos das pernas.
Em nível parafísico, a consciência encarnada está em constante criação mental. Este plasma se
identifica com o seu criador. Muitas vezes este fica mergulhado num mar de profunda ilusão obsessiva de
imagens-pensamentos.
O pensar no campo extrafísico é o mesmo que agir. Não há distinção entre os dois. Através do
pensamento o homem cria sua própria atmosfera superfísica.
Todo pensamento, ou sonho, é de alguma forma a percepção de uma para-realidade coexistente
com a nossa atualidade física.
Imagens
As imagens do pensamento são processadas em três freqüências diferentes da consciência
encarnada, como segue:

15. - Vibração Física: Percebemos nossas sensações objetivas (física) através de imagens
provenientes da visão, som, odores, tato e paladar.
16. - Vibração Mental: São processadas pelo raciocínio que forma critérios e opiniões.
17. - Vibração Consciencial: Imagens são mantidas armazenadas psicomagncticamente em nível de
memória. As imagens são combinadas e selecionadas graças ao auxílio da intuição. Por sua vez
esta criará novas formas ou idéias imaginativas (Veja item 98 - A memória da Consciência
Encarnada).

Moléculas
A consciência encarnada, durante seu eterno processo de criação de pensamento, movimenta
moléculas do cérebro e do sistema nervoso. Estas produzirão ondas magnéticas e elétricas.
Impressões objetivas
A consciência encarnada cria os pensamentos baseada nas impressões objetivas do campo físico.
O pensamento formado segue o

206
207
processo subjetivo de animação e análise nos arquivos conscienciais. Neste estágio o pensamento terá
expressão e manifestação. A manifestação física do pensamento ocorrerá graças aos cinco sentidos. O
indivíduo impossibilitado de se expressar, seja por qualquer razão, criará um bloqueio no hipofluxo. Isto
faz com que uma desordem psicossomática aconteça. Tal desordem," quando em casos muitíssimos
sérios, poderá se manifestar sem a canalização dos cinco sentidos, ocorrendo, na maioria das vezes, o
fenômeno da psicocinese es-pontânea<52).
Reflexão
O pensamento também é a oportunidade que a consciência encarnada tem de, baseada na sua
experiência perceptiva, analisar e combinar fatos para uma nova concepção do que lhe ocorre ao longo de
sua existência. Assim o propósito básico do pensamento é fornecer a possibilidade da análise e pré-teste
sobre a compreensão de algo que se procura executar sem riscos danosos à vida física.
Universo
As estruturas do Universo e do pensamento são análogas. Ambas consistem de energia e força. A
energia universal organiza partículas subatômicas, átomos, estrelas, planetas c seres vivos. O pensamento
organiza a energia cm arquétipos, imagens, idéias, símbolos, realidades. Mesmo no comportamento,
notamos que o Universo e o pensamento são análogos. No Universo, padrões de energia estão constan-
temente em mutação. Estrelas e planetas são continuamente criados e destruídos na transformação da
matéria.

Os pensamentos, também, se aglutinam e combinam-se em contínuos ciclos de transformação em


novas e mais apropriadas realidades.

No Universo, a matéria e energia são intercambiáveis. No pensamento imagens-pensamentos e


energia são intercambiáveis.
Espaço-te mpo
O pensamento plasmado não sofre influência das barreiras es-paço-tempo. Podemos verificar
extrafisicamente que um pensamento criado pela vontade foi transportado para outra pessoa a
quilômetros de distância instantaneamente. Portanto, o pensamento plasmado segue os seguintes padrões:

(52) Psicocinese: influência direta que o agente, sem interferência da matéria orgânica, exerce sem nenhum contato direto ou
pessoal, sobre a matéria.

15. - O pensamento não sofre influência espacial.


16. - O pensamento não sofre influência temporal.
17. - O pensamento influencia a matéria.
18. - O pensamento é agregado à psicosfera do indivíduo, seja ele o criador ou receptor.
Captação
A captação do pensamento por outro indivíduo é possível. Porém o processo é bem diferente do
que os estudiosos da telepatia imaginam.

Quando falamos em telepatia, imaginamos o indivíduo captando com objetividade o pensamento


de um outro. A objetividade a que me refiro é o tipo de mensagem que estamos acostumados, tais como,
palavras, números, formas geométricas, etc. A captação de símbolos objetivos como os mencionados é
possível, porém a telepatia, de maneira geral, se manifesta de outras maneiras. Um exemplo é a percepção
telepática através de uma mudança de estado emocional súbita. O receptor, dependendo do seu grau de
sensibilidade, pode captar não símbolos objetivos mas o caráter de uma mensagem. Por exemplo, a mãe
cujo filho está em perigo. Ela sente um desconforto, uma certa agonia, e após algum tempo associa este
estado emocional com algo de errado que está ocorrendo ou ocorreu ao seu filho.

A captação telepática é melhor realizada se a emoção ou sensação está presente. Para testarmos
esta teoria, realizamos o seguinte experimento:
Selecionamos alguns objetos e dentre eles uma caneta, um lápis e um copo. Associamos a caneta
ao sentimento de morte, o lápis à euforia e ao copo à sensação de frio. Todos relacionados com emoções
fortes. Realizamos alguns testes com cerca de 100 pessoas. Mais de 70% atingiu a média de 90% de
acerto.

O pensamento que gera a emoção possui uma freqüência de alta intensidade. Devido a isto, a
consciência encarnada capta com maior facilidade este tipo de energia com menor erro de concepção. Na
telepatia não existe erro e sim má interpretação das mensagens, pois apenas concebemos aquilo que é
captado pelos sentidos básicos.

135. Intensidade do pensamento


Temos considerado até o momento o pensamento como algo material que se manifesta como o
produto da reação da consciência encarnada diante de estímulos, sejam estes captados pelos sensores
físicos (cinco sentidos) ou captados de outros planos dimensionais.

208
209
Vimos também que o pensamento é um tipo de matéria que se manifesta e se plasma de
acordo com o que pensamos. A isto tenho o seguinte a acrescentar: podemos plasmar nossos objetivos
com o nosso pensamento. A imagem da situação que procuramos será formada numa certa dimensão e a
sua saturação (intensidade de pensamento aplicado sobre determinado objetivo) se projetará para o
mundo físico.
Por exemplo: os objetos que nos cercam existiram primeiramente no pensamento dos seus
idealizadores. Portanto, os objetos plasmados em suas mentes tornaram-se uma realidade situada num
determinado campo dimensional coexistente com o mundo físico. Baseado neste objetivo, considerado
por nós subjetivo, certas leis de manifestação fizeram com que eventos acontecessem para a concretização
daquele objetivo primeiramente idealizado. Desta forma, aquela realidade subjetiva foi materializada
graças à atração de acontecimentos sucessivos que possibilitam a materialização do pensamento.

136. Pensamento não-dirigido


Muitos se queixam sobre os planos que se pensa em realizar e não se concretizam. Para este tipo
de problema temos que ressaltar que o pensamento idealizador, visualizado mentalmente como simples
quadro ou foto, não significa uma plasmagem de pensamento. Temos que vivenciar a realidade do
pensamento tal qual uma para-realidade virtual, ou seja, sentirmo-nos na situação, acrescentar maior
número de detalhes possível, cores, emoções, aroma, temperatura, etc. Desta forma você estará
vivenciando uma realidade plasmada mentalmente.
Quanto mais convicção sobre este pensamento específico, mais seu pensamento estará dirigido
para a conclusão do objetivo traçado. Através da lei da similitude, acontecimentos da vida física determi-
narão a materialização do pensamento. O pensamento não-dirigido é como uma metralhadora. Atira
desgovernadamente. Às vezes acerta.

137. Pensamento dirigido


O pensamento dirigido visa alcançar uma meta específica. É claramente controlado e vinculado a
uma situação ou problema em curso de acontecimento. Isto estimula a consciência encarnada a criar,
através da plasmagem mental, a solução específica para a situação. Toda a força criadora da consciência
encarnada é dirigida para um fim, e assim, surge uma realidade.
As características comportamentais do típico pensador dirigido são o semblante contemplativo
(não apresenta feições de emocio-nalismos ou preocupação excessiva), determinação, clareza nos pen-
samentos e equilíbrio emocional, muitas vezes confundida pelos ignorantes no assunto como inércia,
marasmo consciencial ou personalidade fleumática.

138. Negativo ou Positivo

O pensamento dirigido pode polarizar seus objetivos para dois campos de ação, como seguem:

1. Construtor
2. Destruidor

Uma pessoa com pensamentos autodestrutivos cria uma realidade doentia, destruindo-se
gradativamente.

139. Conclusão
As questões levantadas logo no início deste capítulo são resolvidas pelo entendimento de que o ser
humano é uma consciência encarnada que possui características criadoras. Esta consciência, apesar de
estar temporariamente vinculada a uma dimensão física, aparentemente absolutista quanto a certos
conceitos, coexiste em vários universos. Pouquíssimos de nós mantêm a lucidez desta existência. Sua
personalidade, sua forma de ser, sua existência de maneira geral são um reflexo da própria manifestação
da realidade vivenciada pela sua consciência. A partir do momento em que o Moinem se conscientizar de
sua coexistência com outros mundos paralelos,então ele se tornará autoconscienle. A autoconsciência lhe
possibilitará entender o que ele realmente é. Máscaras, mistificação, dogmatismos e sacralizações cairão
por terra.
210
21 1
Resumo - Capítulo 8

Capítulo 9

1 - O pensamento pode ser transmitido à distância. Isto é conheci-

do como telepatia.
2 - Através da projeção extrafísica foi possível perceber a ativida-

de vibracional do pensamento.
3 - O pensamento é um processo criador que gera criaturas ener-

géticas que podem atuar com impulsos nos processos físicos.

4 - As imagens do pensamento são processadas em três freqüên-

cias diferentes:

1. Vibração física
2. Vibração mental
3. Vibração consciencial
5 - O pensamento formado segue para o processo subjetivo de ani-

mação e análise nos arquivos conscienciais.


6 - O pensamento é a oportunidade que a consciência encarnada
tem para analisar e combinar fatos para uma nova concepção existencial.
7 - As estruturas do Universo e do pensamento são análogas. Ambas

consistem de energia e força.

8 - O pensamento plasmado não sofre influência das barreiras es-

paço-tempo.
9 - Podemos plasmar nossos objetivos com o nosso pensamento.

10 - O pensamento não-dirigido não tem força para concretizar um

objetivo.

A Consciência encarnada
E A INTELIGÊNCIA

Inteligência: Do latim intelligentia — Faculdade de compreender, rapidez de apreensão mental,


sagacidade, entendimento.

Os psicólogos que investigam o funcionamento mental enfrentam dificuldades em definir


inteligência. Alguns cientistas comportamentais propõem que a inteligência seja uma capacidade geral
única. Outros afirmam ser capacidades separadas.
A inteligência, contudo, é muito mais do que simplesmente o conjunto de habilidades físicas ou
intelectuais.

Veremos neste capítulo o fator primordial que define a inteligência.


140. A Consciência Encarnada e a Inteligência em interação

A inteligência começa com a total interação entre a consciência encarnada e o seu nível de
capacidade de receber dados (estímulos), processá-los e transmiti-los e armazená-los com eficiência e
precisão.

A consciência encarnada percebe e concebe os estímulos externos, sejam eles sensoriais ou


simbólicos (letras e números). Baseada em informações suficientes, ela poderá armazenar e processar as
informações psicomagneticamente. Posteriormente estas informações são retransmitidas de maneira
linear e obedecendo a uma hierarquia de prioridade de transmissão de informações. Na concepção do
indivíduo uma mensagem pode ser mais prioritária que outra.

Deficiência

O baixo coeficiente de inteligência não significa que o indivíduo é problemático, e sim, que algum
bloqueio, de ordem sócio-fa-miliar, está impedindo a respectiva consciência encarnada de se manifestar
com eficiência. Isto geralmente ocorre quando o indivíduo é obrigado a proceder em algum trabalho que
na verdade não condiz

212
213
com seu verdadeiro interesse. Daí, então, os resultados serem meramente mecânicos e decorativos,
pois não haverá o envolvimento da consciência encarnada para dar vida à atividade. Devo citar, também,
que não haverá o processo da criatividade e reciclagem de idéias.

Meio ambiente
Como temos visto até agora, a consciência encarnada se corresponde com o meio ambiente físico
através de vibrações.

Um meio ambiente propício para o desenvolvimento da inteligência produz psicoecolovibrações


específicas que estimularão a consciência encarnada diretamente. Lembro que um ambiente confuso e
onde consciências outras destinam-se a trocar energias letais, provocará psicoecolovibrações letais.
Portanto o desenvolvimento intelectual daquela consciência encarnada estará comprometido.
Fator genético
A anormalidade hereditária provoca deficiência na expressão da consciência encarnada para o
meio físico. Fatalmente o hiper e o hipofluxo são afetados.
O que também é considerado um mau desempenho nos testes de QI, no que tange a disfunções
hereditárias, nada mais é que uma deficiência de transmissão de estímulos entre a consciência encarnada e
o mundo físico. Não há coexistência favorável entre os mundos físico e consciencial. O assunto genética
será abordado mais à frente.

Vidas passadas
Muitas crianças na faixa etária entre dois a seis anos de idade são capazes de manifestarem uma
inteligência e conhecimento impressionantes quando assim são estimuladas a fazerem. É comum vermos
crianças mencionarem coisas estranhas, como por exemplo, terem vivido em outros locais e conhecido
pessoas que não fazem parte do meio social da família.

A criança é capaz de manifestar uma inteligência surpreendente. Isto independe das impressões
captadas intra-uterinamente. Trata-se de uma inteligência herdada de vidas passadas, a qual se manifesta
precariamente no atual período da vida física. Vários casos sobre este fenômeno já foram pesquisados e
catalogados.

Infelizmente, após os seis anos de idade, o condicionamento sócio-familiar força a supressão deste
conhecimento adquirido durante outras vidas ou mesmo durante o período intermissivo.
Como distinguir a inteligência adquirida nesta ou noutra vida?
A resposta é simples, mas de complexidade ímpar. A inteligência empregada na rotina do
cotidiano que o indivíduo se manifesta, está, sem dúvida alguma, ligada ao aprendizado adquirido nesta
en-carnação. Por outro lado, a inteligência inerente (aquela adquirida pela experiência em outras vidas ou
outras dimensões) se manifesta quando problemas não rotineiros ocorrem. Tais problemas são resolvidos
brilhantemente e, após alguma análise e ponderação, chegamos à conclusão de que nunca sonharíamos
em resolver a questão da tal forma.

Os problemas solucionados de maneira alternativa fazem com que a consciência encarnada se


utilize de seu arquivo consciencial.
Alimentação
A alimentação não adequada fará com que a rede nervosa sofra anomalias provocando uma
interferência nos hiper e hipo-fluxos. Os impulsos são distorcidos e até mesmo retardados,
impossibilitando uma perfeita associação e processamento de idéias. A inteligência será prejudicada.

Relatividade
A inteligência não deve ser medida pelos padrões normais até agora utilizados. O despertamento
do interesse é que fará um indivíduo inteligente numa atividade. Cito um trecho de uma pesquisa
intercultural constante no livro Introdução à Psicologia - cap. Inteligência e criatividade, como segue:
Os testes interculturais proporcionaram tarefas tais como as da figura 12-10 (pág. 496). Estes
itens solicitam habilidades mentais, porém dependem muito pouco da linguagem e da realização escolar
Naturalmente, até exercícios não verbais solicitam conceitos que são desenvolvidos em uma cultura
específica. Uma tribo africana —Kpelle —considera construir argumentos que não podem ser
respondidos como sinal de inteligência. Ao fazerem testes mentais americanos, os indivíduos dessa tribo
propendem a lutar por metáforas originais, ao invés de resolverem os problemas. Em vista de seu
conceito diferente de inteligência, eles seriam injustamente medidos por testes mentais interculturais.

Isto prova a relatividade do absolutismo dos conceitos meca-nicistas.

> i -i
215
Criatividade
Resumo - Capítulo 9

Até o momento, os cientistas parecem não conseguir definir o que é ou o que provoca a
criatividade.

A consciência encarnada tem como característica principal o ímpeto de criação. De uma forma ou
de outra, a consciência cria, sempre baseada em seu conjunto de arquivos psicomagnéticos que serão
acessados cada vez que a solução de um problema for necessária. Neste caso a consciência encarnada,
enquanto cria, vibra em total intensidade ampliando sua força e acessando dados que estão constantes em
sua própria essência. É quando idéias e criações artísticas são compostas. Muitos artistas alegam que no
momento da inspiração, sentem-se em total êxtase, quase em orgasmo. Pura ampliação de energia. De
acordo com testes padrões, nem todas as pessoas criativas são inteligentes. Não seria exatamente o
oposto?

Inteligência artificial

A inteligência artificial já é parte do círculo científico. Computadores serão capazes, num futuro
próximo, de raciocinarem por si só, mas isto, em hipótese alguma deverá ser considerado vida. O paralelo
entre o mecanismo de inteligência da consciência encarnada e a inteligência do computador não é o
processamento em si, mas a inspiração causada pela forte combinação de dados criadores. O computador
associará fatos anteriores imputados por alguém para a execução de algo. A consciência encarnada
simplesmente cria e se emociona por isso.

1 - A inteligência começa com a total interação entre a Consciên-

cia Encarnada e a capacidade de receber dados e processá-los com facilidade, rapidez e precisão.
2 - O baixo coeficiente de inteligência é devido a algum bloqueio
sócio-familiar, psíquico ou físico.
3 - A anormalidade mental hereditária provoca deficiência na ex-
pressão da Consciência Encarnada com o meio físico
4 - Crianças na faixa etária entre dois a seis anos de idade são capa-

zes de lembrarem suas vidas passadas.


5 - A má alimentação provoca interferência na manifestação geral
da Consciência Encarnada.
6 - O despertamento do interesse é que fará um indivíduo inteli-
gente em sua atividade.
7 - A Consciência Encarnada tem como característica principal o
ímpeto de criação.
216
217
Capítulo 10 A Consciência encarnada
E O APRENDIZADO

Aprendizado — aprender: do latim: apprenhendere: adquirir conhecimento.

De acordo com a psicologia, a aprendizagem é muitas vezes definida como uma mudança
relativamente duradoura no comportamento, induzida pela experiência.

O aprendizado pode ser avaliado pela capacidade que a consciência encarnada tem de responder
rápida e eficientemente aos estímulos externos do meio ambiente. A consciência encarnada é capaz de
associar informações e criar idéias, aptidões e hábitos.

141. A concentração

No intuito de a consciência encarnada aprender alguma coisa, ela deve concentrar-se sobre o seu
objetivo. Tais estímulos são devidamente transcodificados a uma certa freqüência que ficará arquivada na
memória psicomagnética por um período indefinido. Após a informação ter sido assimilada, uma série de
associações ocorrerão, e a resposta a estes estímulos internos é o que caracterizará a aprendizagem.
Maturação
A maturação física é um importante fator a ser considerado. O desenvolvimento dos neurônios é o
que capacitará uma fiel comunicação entre meio físico e consciência].
Dimensões
O aprendizado proveniente de outras dimensões é possível à medida que o indivíduo passa a
desenvolver seu poder de concentração. A atenção granítica e inquebrantável possibilitará, à consciência
encarnada, transcender os limites dos campos magnéticos dos vários corpos e principalmente do campo
biomagnético do corpo físico. Em conseqüência desta libertação a busca pelo conhecimento direto faz-se
possível.

219
Reforçamos também, neste caso, a necessidade de um bom funcionamento do complexo
nervoso.

142. Reflexos
O indivíduo que reage reflexamente é porque já vivenciou experiências, nas quais assimilou o tipo
de reação que teria naquele preciso momento, diante de uma ação específica.

Os reflexos são resultados do aprendizado em si. Os padrões de resposta aos estímulos


exteroceptivos (estímulo externo) já foram analisados, associados e armazenados na memória
psicomagnética da consciência encarnada, não havendo mais a necessidade de se programar ou construir
uma resposta. Portanto podemos dizer que o reflexo é um aprendizado que gera repercussão-resposta de
maneira mecânica e automática. Mesmo os reflexos considerados respondentes<53) são reações
desgovernadas da consciência encarnada. No caso de sustos e engasgues, isto significa que a consciência
sofreu um lapso na análise e concepção da situação.

Subliminar
Muito do que aprendemos e não utilizamos mantém-se arquivado em nível subliminar da
consciência encarnada, podendo se manifestar em qualquer época da vida. Este aprendizado latente a que
me refiro pode ser adquirido ao longo da vida, ou seja, através de livros, conselhos, etc, ou acesso aos
arquivos das vidas passadas. A resposta ao aprendizado pode vir através de reações sutis de difícil
identificação. Contudo, com a devida pesquisa, muito poderemos perceber.
A manifestação induzida deste aprendizado oculto na mente pode ocorrer a partir de determinados
estímulos-chaves. Em alguns casos, a manifestação espontânea de uma aptidão é classificada, pela
maioria dos observadores e estudiosos do comportamento humano, como instinto.

143. Consciência Encarnada, instinto e aprendizado


O instinto não é algo adquirido ao nascer, c sim, uma aptidão adquirida pela consciência encarnada
em vidas passadas. Os instintos de reprodução, sobrevivência, de proteção, são manifestados a partir da
necessidade do indivíduo. Contudo, é a consciência encarnada que sente e estimula o corpo físico para a
satisfação de suas necessidades.
(53) Reflexos involuntários tais como a salivarão, náusea, susto, ele.
A coesão existente entre o organismo e a consciência encarnada é muito forte. O corpo sofre
constantes desgastes, sendo necessária a manutenção periódica. A quantidade de energia envolvida no
processo de cumprimento de uma necessidade instintiva é muito grande. Quando um instinto não pode ser
externado, a energia que se encontra acumula-se, não permitindo um fluxo normal. O indivíduo passa a
sofrer de constrição dos canais energéticos. Isto pode causar inúmeras doenças. A medicina traduz como
doença psicossomática. Podemos perceber pessoas que, quando privadas de terem relações sexuais,
entram em estado depressivo. Reações letais orgânicas de natureza variada eclodem. Tudo isso por puro
bloqueio das necessidades instintivas.
Evolução

Ao longo da evolução da consciência encarnada, certos instintos vão desaparecendo e são


substituídos por outros estímulos; estes são a lógica e a razão.

A essência da satisfação desenfreada, ligada à satisfação instintiva, passa a ser um comportamento


medido e de características não neuróticas ou obsessivas.

220
221
Resumo - Capítulo 10

Capítulo 11

15. - A concentração é imprescindível para o aprendizado.


16. - A maturação física é importante para o pleno desenvolvimento

dos neurônios.
3 - O aprendizado provindo de outras dimensões é possível, à me-

dida que o indivíduo acure seu poder de concentração.

15. - Os reflexos são resultados do aprendizado.


16. - O que aprendemos e não utilizamos de imediato mantém-se

arquivado em nível subliminar.


6 - O instinto é uma aptidão adquirida pela consciência em vidas

passadas.
7 - Ao longo do tempo o instinto é substituído pela razão e lógica.

A Consciência encarnada
E O INCONSCIENTE

Inconsciência: do latim in-conscius — não ter conhecimento.

Primeiramente devemos compreeender o que significa estar consciente. O estar consciente quer
dizer que o indivíduo mantém sua atenção sobre cada detalhe da ocorrência em curso, ou seja, nenhum
detalhe lhe foge da percepção.

Já o estado inconsciente pode sofrer três diferentes colocações em termos de conceito, como
segue:

15. - Domínio dos processos nervosos que escapam inteiramente ao conhecimento pessoal, como a
maioria das regulações orgânicas, reflexos, aulomatismos, dos quais somente os efeitos podem
tornar-se conscientes. Diferencia-se dos processos igualmente inconscientes. Num momento
dado, mas que, em outro, podem ser objeto de conhecimento pessoal, domínio este chamado
subconsciente1-^.
16. - Em sentido mais amplo, tudo quanto, num determinado momento, escapa à consciência, sem
diferenciar-se entre o subconsciente e o inconsciente essencial1-^.
17. - No sentido de Freud, qualifica os processos dinâmicos que eficazmente atuam sobre a
conduta, sem que atinjam a consciência; só se tornam conscientes esses processos quando
rompem as resistências, no sonho, no decorrer de estados psicóticos, ou mediante tratamento
psicanalítico^K

Observando sob a perspectiva da consciência encarnada, o inconsciente não existe, mas sim, uma
classificação específica hierárquica de impulsos respondentes. Tal classificação pode ou não ser
percebida pelo complexo orgânico. No caso da consciência encarnada, a falta de percepção orgânica não
caracteriza a inconsciência. Se observarmos somente a consciência encarnada, veremos que todos os
impulsos energéticos de autocontrole psíquico, físico e motor são realizados de maneira precisa, o que
denota a consciência desta força

15. Dicionário de Psicologia 7'Edição— Hcnri Picron — Ecl. Globo.


16. klcm ao anterior.
17. klcm ao anterior.

222
inteligente, pois, caso contrário não ocorreriam os controles para a regularização de uma certa variante
orgânica. Por exemplo: na falta de alimentação, a consciência encarnada ativa os dispositivos energéticos
e orgânicos para que se inicie o consumo da gordura (alimento estocado) para a regularização de
fornecimento de proteínas para o corpo. Vejamos isto com maior detalhe. Primeiramente, sob a pers-
pectiva mecanicista, esta alegação não tem precedentes. Temos visto, até agora, que a consciência
encarnada é responsável pelo controle das funções orgânicas das mais simples até às mais complexas.
Todo o funcionamento, seja orgânico ou mental, depende da consciência encarnada, pois, caso contrário
não haveria vida na forma orgânica. Vimos também que, através da atenção (também conhecida como
concentração), é possível alterar funções que até então eram mantidas sob o controle do que chamam
inconsciente. Bem, se podemos alterar tais funções orgânicas involuntárias, isto significa que o
inconsciente não existe, ou seja, o que é considerado inconsciente é na verdade um funcionamento
autônomo no qual podemos intervir na hora que quisermos através da atenção. Isto se assemelha a um
piloto automático de um avião. Basta ligá-lo ou desligá-lo na hora que quisermos. Enfim, o inconsciente
é não — algo que não dominamos. Nossa vontade é que domina as funções autônomas conhecidas como
inconsciente.

Podemos dizer o mesmo das funções mentais. Algus acontecimentos podem passar despercebidos
pela memória imediata, mas sob condições apropriadas (por ex.: hipnose regressiva), o indivíduo poderá
expressar suas considerações sobre o assunto.

Veremos mais à frente o mecanismo consciência] para estes casos.


Confusão
Nos últimos anos, principalmente com o crescimento da Psicologia e da Psiquiatria, temos visto
uma série de novos termos para delinear o inconsciente. Podemos citar: subconsciente, anteconsciente,
co-consciente e superconscicnle. Há também o subjetivo, usado várias vezes de maneira errônea. Existem
também trocas de terminologias, como por exemplo: mente subjetiva e mente subconsciente. O mundo
subjetivo não é um mundo inconsciente, ou melhor, uma para-realidadc na qual não temos domínio.
Sonhar acordado é um estado completamente ativo da consciência.
Tempo
A lembrança de um acontecimento domina nossa consciência por um intervalo de tempo. Após
este intervalo, alguns pesquisadores

dizem que tal evento é armazenado no inconsciente, podendo ou não ser lembrado. Na verdade, a
ocorrência é armazenada na memória psicomagnética da consciência encarnada, podendo ser reativada
(lembrada) através de algum estímulo. O esquecimento persistente pode ser resultado das seguintes
condições:

15. Bloqueio psicoemocional;


16. Problemas de má nutrição. Isto afeta as proteínas básicas que mantêm o cérebro trabalhando com
melhor eficiência;
17. Esquecimento provocado. O indivíduo voluntariamente não deseja lembrar de um fato.
Reativar (lembrar)
A consciência encarnada utiliza-se de determinadas freqüências de estímulos que despertam a
utilização de impulsos que serão analisados e selecionados para a execução física ou mental de uma
atividade.
Por exemplo: O aroma de um perfume poderá trazer a lembrança de uma pessoa.
Neste caso uma pessoa, quando contatou outra, sentiu determinado aroma marcante e sua
consciência encarnada registrou tal percepção olfativa e visual.
Em qualquer outro dia, quando o aroma foi sentido novamente pelo primeiro indivíduo, o estímulo
registrou a mesma freqüência psicomagnética. Então, a visão mental da segunda pessoa foi reativa.
Portanto, podemos dizer que nada é esquecido, e sim, mantido de maneira a ser reativado quando a
situação for apropriada.
Porões
Sob esta nova perspectiva, fica determinado que nossas vivências, bem como nossos traumatismos
não ficam armazenados em porões denominados inconsciente. Os eventos são registrados e manifestados
eventualmente, dependendo de nossa situação momentânea. Todos os acontecimentos farão parte da
memória psicomagnética da consciência encarnada, a qual associará todas as experiências adquiridas e
comporá ou incrementará sua manifestação egocêntrica, individual e autoconsciente. Tudo isto resultará
em novas expressões comportamentais. Mesmo nos casos de traumatismos que supostamente foram
esquecidos, mantêm-se gravados no campo da memória da consciência encarnada. Um padrão específico
de comportamento será externado toda vez que o indivíduo estiver em situações que poderão ser
associadas ao problema vivenciado. Isto é outro indício que não há esquecimento ou depósitos nos porões
conscienciais.Tudo é constantemente vivenciado mesmo por sonhos.

224

225
Perinatal

Diagrama Rede Energética de Informação (REI)

Ao longo de minhas pesquisas, pude perceber que várias pessoas, de diferentes faixas
etárias manifestam problemas adquiridos durante a gestação. Tais problemas eram
apresentados sob várias formas de fobias, inseguranças, constante estado de defesa.

Sob a perspectiva psicológica, a manifestação destes traumas é resultado de eventos negativos


acumulados no inconsciente. Já sob a perspectiva da consciência encarnada tais traumas foram e estão
sendo constantemente vivenciados. O que é negligenciado é a causa, pois não há percepção e concepção
do motivo. Através da motivação à procura do problema (atenção ou concentração) o trauma será capta-
do, analisado e registrado como sendo o causador de psicodisfunções. Assim, a discussão entre o pai e a
mãe pode ter sido a matriz para a vivência mental descontrolada do indivíduo.
Após a avaliação do ocorrido, a informação transmutada em nível psicomagnético (hiperfluxo)
poderá ser devidamente administrada e controlada.

144. A rede energética de informação (REI)


A consciência encarnada, apesar de estar individualizada num corpo físico, bem como noutros
vários corpos, não está isolada. Estamos todos ligados por uma rede energética de informações. Isto se
assemelharia a estarmos todos mergulhados num mesmo tanque d'água. Se um se movimenta, todos
sentiremos o balançar das ondas.

Assim todos nós, como consciências encarnadas, transcendemos nossos corpos, devido á
constante criação de energia. Isto forma nossa psicosfera. Apsicosfera contém informações sobre nós que
nunca se perdem ou se apagam. Geralmente este tipo de energia informativa é captada por consciências
encarnadas ou desencarnadas afins. Se por acaso eu gostar de política, certamente atrairei alguém que te-
nha o mesmo gosto pelo assunto. Isto significa que atraímos outros indivíduos pela similitude de
pensamentos. Quando mencionei consciências desencarnadas, me referi a indivíduos que não habitam
mais este orbe, mas que estão sendo atraídos pelo nosso foco de pensamentos.

226

Cada ponto de conexão desle diagrama representa as consciências encarnadas

que eslão conectadas energelicamenle umas nas outras.

lista ligação energética também se estende para outros níveis dimensionais.


Conforme diagrama acima, cada uma das conexões representa um de nós. O plano como um todo
representa todas as consciências encarnadas do Planeta. Dentro de cada quadrante existem selas
diagonais que representam a simultancidade da recepção e transmissão de informações conscicnciais.
Em simples palavras seria o seguinte:
Quando se faz o contato entre duas pessoas a conexão entre elas é ativado. Seria o mesmo que
ligar um interruptor elétrico para que a energia elétrica começasse a fluir. Desta forma um circuito
consciencial está feito. Mesmo que não haja um prévio conhecimento entre os indivíduos, a ligação é
feita, porém em intensidade menor. Vamos colocar isto de maneira prática. Digamos que você trabalha
numa empresa. Um certo dia você capta uma atmosfera um tanto quanto negativa (PEV), mas naquele
momento não é possível saber o fator causador de tal sensação. Ao conversar com seus companheiros de
trabalho, você descobre que todos estão sentindo o mesmo. Assim, está ocorrendo uma para-informação
coletiva, independente de recursos físicos.
Isto significa que todos estão ligados pela REI interdimensional emanada pela própria
consciência de cada indivíduo, formando uma consciência global. A REI não se limita aos ambientes
freqüentados por nós, mas se estende para o bairro onde se vive, cidade, país e mesmo por todo o
Planeta. Isto porque somos todos interligados pela similitude de pensamentos.
Mas o envolvimento com a REI também não se limita ao mundo tridimensional. Ela também se
estende para outros universos paralelos. É através dela que conseguimos contatar outros níveis de cons-

227
ciências. Podemos estar, através do pensamento, em qualquer parte do universo ou universos, angariando
conhecimento e reformulando conceitos através da manifestação da REI. Basta apenas que a atenção e
sensibilidade a certos estímulos sejam desenvolvidas no intuito de se aprimorar a capacidade de para-
percepção e concepção dos estímulos recebidos.

O poeta místico David Thompson disse certa vez o seguinte: Não podes tocar numa flor sem
perturbar uma estrela.

Tudo isto explica, basicamente, os fenômenos do Inconsciente Coletivo.


Paradoxo
Desta forma, o que parece mistério ou paradoxo, pode certamente ser aceito e desenvolvido
singularmente por todos nós. Esta nova concepção da REI abre caminho para novos campos de pesquisa
que engrandecerão sobremaneira a consciência encarnada de cada um.
Experiência
Durante uma projeção extrafísica em corpo mental, tive a condição de acessar diretamente estas
informações contidas no próprio espaço. A experiência foi inesquecível. Tornei-me tudo e estive em toda
parte. Tornei-me cada consciência do Universo, expandi-me até os confins de todas as Galáxias. Atingi
temporariamente a unicidade global deste âmbito tridimensional.
Tempo
Baseado na REI, constatei que não há barreira de tempo, pois como consciências encarnadas nada
nos impede, a não ser nós mesmos. Além do mais, nossa ação, nosso comportamento é sentido não só
por nós mesmos, mas ecoa para todo o mundo, universo e universos. Certamente sofremos a ação deste
efeito e é baseado nisto que o destino é traçado. Surge a sincronicidadc da ação. A sincronicidade é a
harmonização de fatores psicoenergélicos que trazem de encontro a nós acontecimentos ligados à nossa
freqüência mental. Esta concepção difere da simples conexão acasual entre eventos que estão relaci-
onados(57).

Concluindo, a REI contém energia consciencial que atua de maneira interativa com o ambiente
tridimensional e extratridimen-sional. Dependendo do nível de energia concentrado, é possível acessar
outras redes localizadas em outros orbes.
Vazio
Aquilo que pensamos estar vazio ou separado por um espaço, ( .1.1 na verdade cheio de
informações de ordem energética. Somos iodos onipresentes e oniscientes. Logicamente o grau de
percepção c concepção disto dependerá de cada um.
O ser humano é como um pedaço de ferro sob o Sol. Ele esquenta, dilata e não tem percepção do
que está ocorrendo.
Transformador
Quando uma consciência encarnada passa a ter acesso à REI, ela desenvolve um poder
transformador. Sua concepção e vida se expande. Trata-se de uma nova condição de vida que transcende
a compreensão objetiva. A própria consciência se tornará um composto de percepções, intuições e
experiências adquiridas em vidas pregressas. Certos padrões sociais serão remodulados, pois a
autoconsciência começa a ocupar o seu lugar dentro do caráter do indivíduo. Uma nova visão de vida é
assumida. A consciência encarnada atinge o patamar inicial do desenvolvimento do ser lógico e racional.
i

(57) Sicronicidíiclc: Termo utilizado por C. G. Jung.

22cS
229
Resumo - Capítulo 11

Capítulo 12

1 - O inconsciente não existe, mas sim, uma classificação especí-


fica e hierárquica de impulsos respondentes.
2 - Através da atenção é possível alterar funções que até então eram

mantidas sob o domínio do que é chamado inconsciente.

15. - A falta de atenção caracteriza uma percepção inconsciente.


16. - As funções parassimpáticas são controladas conscientemente

pela consciência encarnada.


5 - Muitos termos foram criados pela psicologia para delinear o

inconsciente. Podemos citar: subconsciente, anteconsciente, co-consciente e superconsciente.


6 - Toda ocorrência é armazenada psicomagneticamente na cons-

ciência encarnada, podendo ser reativada (lembrada) através de algum estímulo.


7 - Traumatismos que supostamente foram esquecidos, mantêm-
se vividos na memória da consciência.
8 - Após a avaliação do trauma, a informação é transmitida a nível

psicomagnético, sendo devidamente administrada e controlada.


9 - A intuição é uma grande prova de que estamos todos ligados a

uma rede energética de informações (REI).


10 - A REI abre caminho para novos campos de pesquisas sobre o

mecanismo do Inconsciente Coletivo.


15. - Somos todos onipresentes e oniscientes.
16. - A consciência encarnada pode se tornar um composto de per-

cepções, intuições e experiências adquiridas em vidas passadas.

Conclusão geral sobre a Consciência Encarnada

e a Mente

Após a básica explanação ao longo dos capítulos precedentes desta segunda parte do livro,
concluímos o seguinte:
1 - Mente: Além de ser o produto resultante da atividade energética

reacional da consciência encarnada, também pode ser considerada como o nome dado à totalidade
dos estados de consciência, os quais englobam o Pensamento, Vontade e Sentimento.
2 - Realidade: A percepção é relativa quanto ao caso da realidade.
Se houver percepção sem concepção, não consideramos o objeto de nossa observação como real.
3 - Matéria: O pensamento é matéria sob a perspectiva da consci-

ência encarnada. Durante uma projeção extrafísica é possível ver o pensamento plasmando-se para
atender o comando da consciência encarnada.
4 - REI: Estamos todos ligados por uma rede energética de infor-

mação, criada pela energia transcendente de nossas consciências encarnadas. Somos afetados
constantemente por esta rede. Isto é o que gera o Inconsciente Coletivo e a Sincronicidade.
5 - Carga: Dependendo da carga de energia desprendida pela cons-

ciência encarnada através da atenção (concentração), podemos afetar diretamente outros pontos do
Universo ou Universos paralelos, pois, para a consciência encarnada não há barreiras de
espaço/tempo.
6 - Reunião: A reunião de consciência encarnada/mente/corpo dá
origem ao homem total.
7 - Atenção: A percepção de tempo e espaço pode ser afetada den-

tro de condições especiais de meditação e/ou atenção focalizada (concentração).


8 - Percepção: A percepção de nós mesmos é afetada pelos concei-
tos sócio-familiares impostos.

230

231
9 - Indivíduo: Quando o indivíduo se conscientizar de que ele é

uma consciência encarnada que projeta cada passo, pensamento ou movimento durante a sua vida,
ele começará a criar outro nível de compreensão existencial.
10 - Nível: Para se atingir tal nível de compreensão, basta dedicar-
se a descobrir a si próprio.
11 - Escopo: O estudo da mente sob a perspectiva da Consciência

Encarnada nos arremessa a uma direção totalmente diferente. Isto auxilia na reformulação de
valores e amplia nosso escopo de atuação não só em nível físico, mas também em nível Universal
e transcendente.
Os valores foram ampliados e automaticamente nossa verdadeira posição evolutiva foi mostrada.
Cada um avaliará a sua.

PARTE III

ORIGEM DA TERAPÊUTICA
ENERGÉTICA
i
232
Capítulo 13

Origem da Terapêutica Energética

O propósito desta abordagem não é o de reformular os conceitos terapêuticos hoje conhecidos. O


princípio básico é o de complementar o que já se sabe sobre a manifestação de inúmeras enfermidades até
hoje pesquisadas pela ciência médica.

Muitos questionam sobre a real origem das patologias. Diante disto, várias dúvidas surgem. Por
exemplo: será a proliferação de vírus ou bactérias no organismo que provocam as diferentes doenças?
Seguimos com o seguinte raciocínio: estamos em constante contato com o ar contaminado da grande
cidade; fumaça de carros, ambientes saturados dos trens, metrôs, ônibus e ventilação recirculada dos
condicionadores de ar. Sendo assim, por que apenas algumas pessoas são contaminadas nestes casos? Se a
contaminação pelo ar é o problema básico, então por que não acontece uma epidemia devastadora, já que
respiramos bactérias e vírus constantemente?

Muitos poderão responder que o sistema imunológico é o que nos protege. Mesmo assim, por que,
ou como, a doença pode se manifestar, sendo que possuímos um meio natural de defesa? Em nosso
próprio organismo proliferam-se bactérias. É o caso do bolo alimentar (Quimo) que fermenta no intestino.
É lá que vários microorganismos se manifestam e são expelidos. Por que o corpo, quando vivo, não é
consumido por estes microorganismos?

Baseados cm nosso estudo sobre a consciência encarnada mostraremos que o foco principal do
problema das enfermidades é o descontrole da integração energética entre a consciência encarnada e o
corpo físico. Mas antes, um breve histórico para mostrar que este assunto vem sendo discutido há séculos,
mas o conceito mecanicista sempre refutou.

145. Medicina Antiga


A medicina antiga sempre se baseou no conceito da união alma e homem (corpo físico). Estes
primitivos e pioneiros associavam o estado de saúde/doença a uma possível manifestação de um mau es-
pírito que estaria colocando a alma de seu companheiro em agonia.

235
Em tais culturas primitivas, o curandeiro desempenhava os papéis de sacerdote e médico, pois
somente o curandeiro teria pode-res de adentrar no mundo do desconhecido. Mistificada ou não, os
homens primitivos não consideravam a origem da desordem como sendo puramente física, e sim, de
origem espiritual. Este tipo de cultura afirmava que o espírito era o que governava o corpo. Daí inicia-se o
conceito da união entre a consciência encarnada e o corpo físico.

A essência da medicina como uma ciência holística (total; espírito e corpo) está em suas próprias
raízes etimológicas. Na raiz sânscrita da palavra medicina, encontramos medha, que significa sabedoria.
Podemos supor que a prática médica deveria ser baseada no conhecimento do homem total, consciência
encarnada e corpo, ambos trabalhando para restaurar os dois aspectos, um como causa e o outro como
efeito da patologia.
Outra evidência da consideração do homem primitivo sobre o equilíbrio entre a energia da
consciência encarnada e o corpo físico é o caduceu; símbolo usado para representar a medicina em
farmácias e hospitais.
O caduceu era um símbolo egípcio. Sua forma representava os aspectos interativos de equilíbrio
energético. Na índia, este símbolo representava os canais de fluxo energético que estão no corpo humano,
Kundalini, linha central e Chacras onde as cobras se cruzam.

Ao focalizarmos a harmonia entre a consciência encarnada e o corpo, lembramos imediatamente


de uma figura que pregava tais ensinamentos: Hipócrates. Antes de entrarmos em seus conceitos, de-
vemos saber quem foi ele, o que ele escreveu e o que fez.

146. Hipócrates
Nasceu aproximadamente no ano 460 a.C. na ilha de Cós. Faleceu em 370 a.C. em Tessália. Ele
exerceu a profissão de professor em Cós, praticou a medicina e presume-se ter sido o autor de inúmeros
tratados. Não se sabe precisamente quais partes da coleção hipocrática foram verdadeiramente escritas
por ele. O que se sabe é que Hipócrates brilhou dentre os demais de sua época graças às suas ponderações
acertadas sobre algumas áreas da patologia. Nos chama a atenção seu grande conhecimento sobre a
interação entre uma força invisível que emanava do próprio homem.

Sabe-se que na Macedônia ele curou um rei que havia sido diagnosticado como portador de
tuberculose pulmonar. Hipócrates imediatamente detectou que seu problema era de ordem psicosso-
mática e o curou.

No que concerne a sua aparência física, pouco se sabe, pois apenas algumas estátuas gregas
daquele período restaram. Existem inúmeras versões, mas poucos realmente representam a real fisiono-
mia de Hipócrates.
M( d. o eu

>eda Romana (1° séc. J.) da ilha de Cós com mslo de Hipócrates í liado.

Pingai»

O Caduceu

Siislminna
Hipócrates

236

237
O que ele escreveu?
O trabalho de Hipócrates classificado como Coleção Hipocrática ou Corpus Hipocraücum certamente
inclui escritos de muitos outros autores de Cós, Cnido, Sicília e talvez algum outro lugar. A coleção foi
montada no século IV a.C. na grande biblioteca de Alexandria, onde um extraordinário centro de
aprendizado foi fundado por Ptolomeu. O nome Hipócrates tornou-se muito famoso e mais e mais
contribuições à grande obra hipocrática foram sendo somadas, tornando-se impossível determinar quais
tratados eram originalmente de Hipócrates. Portanto, para os estudiosos, quando o assunto contido na
coleção Corpus Hipocraticum é elaborado, não só considerações a Hipócrates são levantadas, mas
também a todos aqueles que contribuíram sobremaneira para a compilação da obra. Os assuntos
abordados na coleção são os seguintes: Anatomia, Fisíologia, Patologia Geral, Terapia, Diagnose, Prog-
nose, Cirurgia, Ginecologia, Obstetrícia, Doença Mental e Ética.
O método hipocrático
A prática da medicina hipocrática consistia nas seguintes bases de conduta:

15. - Observação
16. - Estudar o paciente
17. - Avaliação honesta
18. - Observar a própria natureza trabalhar para a cura do indivíduo.

Quanto a esta última, Hipócrates acreditava que o organismo enfermo estimularia forças de sua
própria natureza para se restabelecer. Assim o médico somente interferiria de maneira bem natural.
Hipócrates também acreditava que tal força, que provinha da alma, tinha poder de curar. Esta poderia ser
transmitida de um indivíduo para outros, pois, apesar de ser invisível, tal força era irradiante como o calor
do corpo.

Outro princípio hipocrático muito interessante, e que vai de encontro com nosso estudo, é a de
que os germes surgiam somente depois que o organismo da pessoa era perturbado de alguma forma
fundamental. Abordaremos este mesmo assunto mais à frente, de maneira mais detalhada e sob a
perspectiva da consciência encarnada.

Como podemos perceber, Hipócrates tentava, de maneira racional, unir as duas manifestações
primordiais; a força invisível que movimenta o Homem e seu organismo físico. Ao longo do tempo esta
linha filosófica foi sendo sepultada e uma nova concepção médica tomou conta do âmbito científico.
Trata-se da filosofia galênica. Esta estabelecida por Galeno.

23 S

147. Galeno
Durante o período de algumas dezenas de anos, muitas outras filosofias surgiram. Algumas eram
baseadas nos princípios hipocráticos e outras totalmente diferentes. Chegamos então até Galeno, médico
grego (129-200), o escritor de maior influência de todos os tempos no que concerne à área médica.
Nasceu em Pérgamo. Ensinou seu filho Galeno de maneira carinhosa mas intensiva e pregava o lema de
Justiça, Modéstia e Bondade.
Na idade de quatorze anos, Galeno foi instruído nas áreas da filosofia, matemática e ciência
natural. Seus professores também lhe esclareceram a importância da anatomia, empirismo e as doutrinas
de Hipócrates. Galeno, certa vez, relatou que seu pai o guiou nos caminhos da medicina graças ao
conselho do amigo Asclépios em sonho. Após a morte de seu pai, Galeno passou parte de sua vida
viajando e em todo lugar, via sempre a anatomia como um ponto de ênfase em várias culturas.
Registro em pedra cio Templo de Asclépios mostrando uma certa variedade de instru-J mentos cirúrgicos.
J1L; y 'í; vi L -

" '■-iMfflSr-r-'- —■

Após vários anos retornou a Pérgamo. Na época já possuía renome, graças a alguns escritos sobre
anatomia e fisiologia.

Devido ao acúmulo de conhecimento, Galeno achava-se o detentor de todos os segredos do


funcionamento puramente físico do complexo orgânico. Hoje sabemos que suas observações, quanto à
atividade de alguns órgãos eram baseadas em dissecações de animais (principalmente macacos). Isso faz
Galeno incorrer em muitos erros. Por exemplo, ele incorretamente assumiu que a relê mirabile — um
conjunto de vasos sangüíneos na base do cérebro de animais angulados, existia também em humanos. Às
vezes, Galeno postulava a presença de estruturas inexistentes, a fim de adequar suas teorias. Muito
embora não exista nenhuma conexão entre as câmaras direita e esquerda do coração, Galeno encontrou
aberturas no septo divisório para encaixar seu sistema teórico, no qual, o sangue tinha que passar de um
lado para outro.

Mas, em contrapartida, Galeno foi um observador clínico inigualável. A maioria das informações
sobre a prática ética contemporânea foi obtida de seus escritos.

GALENI IN LIBRVM HIPPOCRATIS

Cena clínica extraída de um dos livros de Galeno.


No que acreditava?
Galeno acreditava que o estímulo terapêutico deveria ser aplicado no local da doença, ou seja,
onde há o problema é lá que deverá ser tratado. Esta visão materialista do homem fez com que o
conjunto consciência encarnada e o corpo físico fosse dividido violentamente, deixando-se de lado a
consideração do ser total. Vamos apontar esquematicamente a diferença entre os dois tipos de medicina,
hipocrática e galênica.

148. Diferença entre a medicina hipocrática c galênica


A diferença básica entre a medicina hipocrática e galênica é que na primeira o estímulo
terapêutico é aplicado no ponto consciencial do indivíduo. Isto significa que a origem do problema está
no mau entrosamento energético entre a consciência encarnada e o corpo físico. A disfunção do fluxo
energético da consciência energética ocorre graças a um estado emocional específico, geralmente de
caráter ofensivo para o ego do indivíduo. Isto irá causar uma oscilação violenta do conjunto de fluxos
(Hipofluxo e Hiperfluxo), o que resultará num problema de ordem física; portanto, quando o estímulo
terapêutico é aplicado em nível consciencial, este irá interceder e equilibrar o ciclo do hipo e hiperfluxo.
Desta forma o processo da cura é desencadeado. A harmonia energética, ao se instalar no corpo físico,
ativa o processo de recuperação anatômica (em casos de lesões). Quando

24Ü
241
harmonizado, as descompensações energéticas desaparecem e o organismo total, ou
holossoma (o qual engloba o corpo físico e o complexo energético consciencial), volta
à sua atividade normal.
Características sintomáticas do início da harmonização
Podemos notar a harmonização do indivíduo quando este apresenta as seguintes características:

15. - Desaparecimento da irritabilidade.


16. - Desaparecimento da agressividade.
17. - Desaparecimento das fobias.
18. - Melhora do raciocínio.
19. - Melhora da lucidez.
Tudo isso resultará numa pessoa feliz, harmonizada tanto no plano consciencial como no plano
físico. Ela estará bem até que receba novas agressões e desequilibre seu estado emocional.
Diagrama Energético Hipocrático

Consciência

Corpos c Cápsulas energéticas

Físico

Lesão local

Cura
Morlc por doença( >
Harmonização

Morte sem doença

Ressaltamos que, quando a lesão aparece no físico, é porque o indivíduo concebeu e somatizou o
problema.
(*) Este é o caso de pessoas que não conseguiram conceber o estímulo energético terapêutico. Tal estímulo de caráter harmonizado!'
pode ser ou não concebido pelo indivíduo enfermo.

A medicina galênica ou alopática, por sua vez, difere sobremaneira da hipocrática'-""^. Neste caso
o estímulo terapêutico é aplicado somente no órgão físico doente que, no diagrama energético hipo-
crático, corresponde ao quarto passo do fluxo. A harmonização consciencial, nos corpos, cápsulas
energéticas, subinterfaces e o complexo físico, são negligenciados. Isto significa que, num prazo não
determinado, ocorrerá uma segunda doença anatômica e um novo tratamento será necessário.

Após a segunda cura, surgirá um terceiro problema, e assim sucessivamente. A cada doença, a
medicina galênica prescreve um tratamento local, porém o indivíduo permanecerá desarmonizado em
nível consciencial. Na alopatia existe cura, isto é óbvio, mas o que realmente ocorre é um alívio imediato
para o problema local e não uma eliminação da origem problemática. Logicamente não devemos descartar
o avanço da tecnologia alopática. Ela é necessária, principalmente no que tange ao problema da dor.
Devemos reconhecer que o que cura não é o medicamento em si, e sim, o próprio conjunto energético da
consciência encarnada e o corpo físico. Isto quando o indivíduo não possuir caráter autodestrutivo.

A filosofia a ser empregada então não é a da cura através do remédio, mas o alívio temporário, até
que a própria consciência encarnada se encarregue de restabelecer o equilíbrio do complexo energético.
Sabemos que, quando não temos dor, paramos de alimentar o pensamento doentio. Isto ajuda nos
processos de harmonização e cura.
Diagrama Alopático ou Galênico
Consciência

O complexo

Corpos e Cápsulas energéticas

energético

inexisle

Físico

<5
Local/Lesão Doença

ou Morte

(58) Desconhece a torça primordial que movimenta o físico. Enfoca basicamente a doença como ori"cm e causa.
Considerações
A medicina alopática e a terapia energética deverão trabalhar em conjunto. A primeira, para o
alívio imediato do paciente, possibi-litando-o a esquecer temporariamente a doença. A segunda, para o
restabelecimento consciencial do indivíduo, fazendo-o despertar sobre a origem da problemática em si. A
percepção e concepção do que originou a doença farão com que o paciente não imbuta o problema, e sim,
reconheça e administre suas próprias emoções descontroladas. Isto permitirá a harmonização e cura em
nível físico, mental e emocional, correspondendo ao tratamento do Holossoma.

Resumo - Capítulo 13

1 - A medicina antiga sempre se baseou no conceito da união alma e homem (corpo físico).
2-0 curandeiro desempenhava o papel de sacerdote e médico.
3 - A essência da medicina como uma ciência holística (total) —

espírito e corpo — está em suas próprias raízes etimológicas, medha (sânscrito) = sabedoria, ou
seja, conhecimento do Homem total.
4 - O caduceu, símbolo da ciência médica, na verdade é um símbolo
egípcio, que significa equilíbrio de energia. A cultura hindu ressalta bastante este símbolo na prática
do desenvolvimento do Kundalini.
5 - Hipócrates: Nasceu em Tessália — Ilha de Cós — em 460 a.C.
6-0 método hipocrático se baseava no seguinte:

15. Observação;
16. Estudar o paciente;
17. Avaliação honesta;
18. Observar a própria natureza trabalhar para a cura do indivíduo.

15. - Hipócrates acreditava na interação energética entre corpo e alma.


16. - Galeno: Nasceu em Pérgamo (129 - 200 d.C.)

9-0 método galênico se baseava no tratamento da lesão local. 10 - A medicina alopática e a medicina
energética deverão trabalhar

em conjunto, pois a primeira trata do alívio imediato e a segunda

do restabelecimento consciencial do indivíduo.

Capítulo 14

Saúde e Doença

Até agora temos falado sobre a conexão entre a consciência encarnada e o corpo físico. Qualquer
distúrbio desta íntima comunicação entre estes dois complexos provoca o que chamamos de doença. A
medicina tem estudado desde os mais remotos períodos as enfermidades. Sempre pesquisaram isto, mas
pouco se sabe sobre o que é saúde. Quais são os processos conscienciais, mentais e físicos que provocam
a saúde? A medicina sempre se preocupou com a intervenção da doença e nunca no estudo do homem
sadio. Veremos agora o que é saúde.

149. Antiga definição de saúde


Um dos significados mais antigos sobre saúde era o sucesso da multiplicação. O indivíduo que
conseguisse procriar podia se considerar saudável. O tempo passou e pudemos constatar que mesmo pes-
soas portadoras de alguma deficiência orgânica são capazes de se destacarem, seja nos âmbitos social ou
científico. Logicamente tais pessoas poderiam ter chegado a um grau de desenvolvimento muito maior,
pois sabemos que qualquer disfunção orgânica provoca grande agonia, afetando nossos pensamentos, o
curso de nossas ações na vida, nossos interesses e prazeres. Durante o período de vida do filósofo
Thomas Carlyle, sua ponderação sobre saúde ficou marcada na história através deste excerto:

E isso é uma questão secundária; a saúde é uma questão muito importante, tanto para
quem a possui como para os demais. Afinal, não estava tão longe da verdade o humorista de
Ensaio Moral, que decidiu reverenciar somente a saúde, e, em vez de se humilhar ante pessoas de
nobre nascimento, ricas e bem vestidas, insistia em tirar o chapéu a pessoas sadias; ricas
carruagens, transportando pálidos rostos, eram tidas como coisa decadente, desprezível e la-
mentável; rudes carroças arrastando-se atrás delas, mas transportando faces coradas, eram
saudadas como vida bem sucedida e respeitável. Pois, não significa a saúde harmonia, sinônimo
de tudo o que é verdadeiro, precisamente ordenado, perfeito; e não é ela, de certo modo, o
somatório de tudo o que em nós é excelente, como demonstra a experiência ?

244
245
O Homem sadio é o mais admirável produto da Natureza, para aquele
humorista. É bom um corpo sadio; mas uma alma em boa saúde —este é o bem supremo pelo qual
devemos orar; a maior bênção que esta terra recebe do Céu. Sem os paliativos artificiais da
filosofia, ou grilhões dos credos (sempre muito discutíveis), a alma sadia discerne o que é bom, a
isso adere e o retém; discerne o que é mau e espontaneamente o rejeita. Um instinto que vem da
própria Natureza, como o que oriente os animais selvagens da floresta para o seu alimento,
mostra-lhe que ela deverá fazer e de que se deverá abster. As coisas falsas e arbitrárias nela não
persistirão; a hipocrisia e todos os absurdos hábitos doentios são impossíveis! — assim como
Walker o Original, tão perfeita era a saúde, não poderia por mais que se abstivesse de água e
sabão, ficar com o rosto sujo! Isto podes cultivar e disto podes beneficiar, porque é verdadeiro e
virtuoso; o contrário não podes cultivar, porque é impróprio e vulgar. Assim fala infalivelmente, a
voz interior da ilibada natureza do Homem.
Thomas Carlyle, 1795 -1881

150. O que é saúde?

Na medicina moderna não existe nenhuma resposta aceitável, pois, para grande constrangimento
desta ciência, não se sabe o que é que promove o estado saudável no indivíduo. Existe o grande equívoco
de se considerar a saúde como a não-existência de doença. Para muitos, a saúde é não ter pressão
alta/baixa, alto nível de colesterol, não ter deformidade física, etc. Assim podemos dizer que, se o meu
doutor não encontrou nada de errado, então isto significa que estou sadio. Estas situações não definem o
que é saúde. A Organização Mundial da Saúde define o estado saudável como o bem-estar físico,
psicológico e espiritual do indivíduo. Este conceito, para quem busca maiores esclarecimentos, é também
muito vago. É justamente sobre o mecanismo que gera o bem-estar que estaremos tratando nesta Parte III.

Prosseguindo com a busca sobre a mais adequada definição de saúde, encontramos alguns
pesquisadores que definem isto como o bom entrosamento entre o meio ambiente c o próprio indivíduo.
Considerações
A medicina alopática e a terapia energética deveriam trabalhar em conjunto. A primeira, para o
alívio imediato do paciente, possibi-litando-o a esquecer temporariamente a doença. A segunda, para o
restabelecimento consciencial do indivíduo, fazendo-o despertar sobre a origem da problemática em si. A
percepção e concepção do

desequilíbrio emocional que originou a doença fará com que o paciente não imbuta o problema, e sim,
reconheça e administre suas próprias emoções descontroladas. Isto possibilitará a harmonização e cura em
nível físico, mental e conseqüentemente emocional. Surge, então, o tratamento do Holossoma.

Ora, seguindo a mesma linha de raciocínio, sabemos que isto é apenas um fragmento do conceito
global sobre a saúde .

Vimos no capítulo sobre Percepção — Parte II, que nossa percepção, concepção e interação com o
meio ambiente ocorre em nível consciencial. Sentimos o mundo por meio de vibrações, as quais são
captadas, enviadas à consciência que rege todos os corpos, e então, concebidas.
Geralmente, o mundo que nos cerca é interpretado de várias maneiras. Cada pessoa assim o faz.
Indivíduos que vivem em excelente local, como fazendas, praias, etc, podem se sentir totalmente
deslocados daquele meio. Seu mundo concebido torna-se um verdadeiro inferno. Para outros, que vivem
em guetos, morros ou mesmo debaixo de viadutos, podem considerar tais ambientes um paraíso. Assim,
concluímos que a saúde não depende apenas do bom ambiente no qual a pessoa vive, mas principalmente
da maneira como ela concebe seu próprio mundo interior. Se este lhe agrada, então a saúde terá maior
resistência.
Mesmo assim, esta é apenas uma parte do que a saúde significa. Saúde é a harmonia em todos os
estágios energéticos do indivíduo. Ela está no perfeito fluxo interativo com todos os corpos c não apenas
em nível físico.

Neste caso, podemos dizer que saúde é a totalidade harmônica do ser. A própria raiz etimológica
sugere tal definição. Tanto a palavra saúde como totalidade derivam da raiz indo-européia Kailo, que
significa Todo.
O indivíduo em estado saudável, digo, em harmonia total energética, expressa-se com coerência
de pensamentos, sentimentos e ações sincronizadas.

Como já dito anteriormente, vimos que a saúde é também a ação harmônica de um indivíduo. A
energia da consciência encarnada flui diretamente para os demais corpos, ativando-os com toda sua
capacidade. Isto acarretará o bem-estar.
As fortes emoções ofensivas para o ego do indivíduo, bem como as psicoecolovibrações letais e
todo o tipo de atrito são altamente prejudiciais para a consciência, pois tais vibrações farão com que a
própria consciência encarnada crie um mau ritmo de emanações do hipofluxo. No final surge a doença.

246

247
151. Saúde Relativa

Tabela comparativa dos conceitos tradicionais e holísticos

Existe o que chamamos de saúde relativa. Esta se refere apenas a um nível de


funcionamento (funcionamento mecânico do organismo) e não em todos (psicoenergofísico).
Se utilizarmos o diagrama energético hipocrático (ver pág. 242) poderemos visualizar melhor esta
explanação. É muito comum vermos um indivíduo aparentemente sadio. Não apresenta sintomas
patológicos físicos. Por outro lado seu aspecto emocional está em pedaços; estaria tal pessoa sadia? Num
certo estágio da energia (consciencial) ele está doente. O físico seria o último ponto energético onde a
desordem se manifestaria'5'''.
Responsabilidade
Somos todos responsáveis pelo nosso tipo de harmonização/ saúde. Temos dois caminhos a
escolher. O primeiro é a dependência total de cuidados, o segundo é a conscientização de nossa existência
não só neste plano que conhecemos, mas também em outros. Isto estimulará o desenvolvimento de maior
responsabilidade sobre quem e o que somos. A saúde plena é o produto final. A prática do conhecimento
holístico está se tornando cada vez mais popular entre os médicos, enfermeiras e quiropráticos. Espero
que tal conhecimento se torne cada vez mais crescente. A cura depende em grande parte de nós mesmos e
pequena parte dos clínicos especialistas.

TRADICIONAL HOLÍSTICO

1 - A Saúde é ausência da doença. A Saúde não é mera ausência de

doença, mas a manifestação da

consciência encarnada em seus

corpos.

2 - A doença tem sua origem A doença surge primeiro na

local, física. A mente não precede. mente. A sua manifestação

final será no físico.

3 - A Saúde pode ser conceituada Partes existem apenas em nível

como o bom funcionamento das explicativo. A saúde transcende as

parles do corpo. funções das partes separadamente.

0 bom funcionamento e conse-

qüente bem-estar deve partir do

princípio da totalidade. O ser

total. 0 Homem não existe em

partes.

4 - A cura é executada por meios A cura provém da reabilitação da

mecânicos. Matéria age sobre consciência encarnada que flui

matéria. sua energia para o físico. Energia

age sobre a matéria, que também


é energia.

5 - A Saúde é absoluta em seu A Saúde é relativa no conceito

conceito. tradicional. 0 físico pode estar

bem, mais a mente não.

6 - A transcendência do conceito A transcendência do conceito sobre

sobre saúde é uma aberração que saúde mostra objetivamente que

leva a negligenciar e rejeitar o o Homem deve estar bem em todos

corpo. os níveis, inclusive fisicamente. A

auto-idenlidade é recuperada e auto-

consciência sobre a existência

é despertada.

(59) A emoção considerada negativa (tristeza, ansiedade, euforia excessiva, etc.) associa-se com uma determinada desordem
psicofísica ou psicossomática. A emoção pode ser considerada energia. Esta energia c emitida pela consciência encarnada. A isto
chamamos de energia-emoção.
Cada energia-emoção possui uma freqüência energética específica. Portanto cada um dos problemas patológicos já existentes e que
estarão por vir (sejam eles de origem bacterial ou mesmo virólica) que se manifeste no organismo tem como origem a energia-
emoção.

152. Doença
Até hoje temos visto que a ciência médica tem realizado uma verdadeira maratona para deter com
eficiência todos os tipos de doenças. O alvo principal é deter o que se pode delinear através de um
simples exame visual ou microscópico. A palavra de ordem é segurar a proliferação do que quer que
esteja afetando a harmonia física de um indivíduo.

Até agora, temos visto que este tipo de filosofia refere-se apenas ao efeito de uma desordem e não
à sua causa. A isso Sócrates, Hipócrates e Platão vinham chamando a atenção durante séculos an-

248
249
tes de Cristo. Eles disseram que o maior erro no tratamento da doença é existirem médicos para o
corpo e médicos para a alma, e, no entanto, corpo e alma são uma unidade indivisível'60'.
Historicamente inúmeras explicações foram oferecidas para explicar o fenômeno denominado
doença. Sempre houve uma grande inter-relação entre o problema físico e a desordem proveniente da
alma. Podemos ver este tipo de cultura entre as tribos dos índios brasileiros. Através da pajelança{M) o
espírito do enfermo é reabilitado pelas forças dos deuses da floresta.
Algumas religiões, tais como a religião hebraica, acreditavam que a doença era um castigo de
Deus, como punição ao pecado cometido. Um dos primeiros sistemas de medicina holística chinesa acre-
ditava que a doença era o resultado do desequilíbrio entre as forças polarizantes do ser humano, yin e
yang.

O conceito de que a doença tinha como origem o lado sutil ou consciência! do ser humano
persistiu através de toda a era egípcia até o período grego, quando o lado consciencial (conhecido
popularmen-te como espiritual) foi filosoficamente divorciado do físico. Sob a perspectiva da consciência
encarnada, veremos como a doença se manifesta.

153. Origem da doença


Assim como os chineses, vários médicos ocidentais perceberam que a doença era um distúrbio de
forças, as quais eram infelizes em defini-la. Dr. Hoffman (1664-1742) percebeu a doença como uma
deficiência ou um excesso de tônus muscular, fazendo com que a energia vital do organismo ficasse
bloqueado. Na mesma trilha de pesquisa seguiu o trabalho do psiquiatra Wilhelm Reich, com seu
conceito de couraça muscular.
Hipócrates acreditou que uma produção irregular de determinados elementos, conhecidos hoje
como sangue, bile amarela e bile negra provocava doença. Aristóteles aderiu a estes conceitos, dizendo
que quatro temperamentos (bilioso, sangüíneo, fleumático e melancólico) provocavam doença.
Na verdade todos estes homens estavam bem próximos do que temos visto até agora sobre a
relação consciência encarnada e corpo físico. Na verdade a doença, na escala de 100%, é causada pela
disfunção da interação consciência/corpo.
O organismo reage a qualquer desequilíbrio psicoemocional.

Quando tal desequilíbrio permanece, surge o estresse psico-orgânico. Esta tensão é suportada por
tempo limitado. A origem deste estresse psico-orgânico é a emissão constante de uma freqüência
energética irregular (a energia-emoção). A permanência neste estado de tensão energética resulta numa
patologia. Neste conceito incluímos doenças de origem bacterial e virótica, pois o sistema imunológico
reage de acordo com o funcionamento do conjunto energético da consciência encarnada (hipo e
hiperfluxo)(r'2).

Não devemos a esta altura esquecer que o corpo é matéria e que esta, por sua vez, é energia.
Sendo energia, está sujeita a variações energéticas de várias ordens.
Fatores externos
Os fatores externos, tais como germes, bactérias, vírus, considerados causadores de disfunções,
não são precursores de doenças. Respiramos constantemente ar contaminado por milhões de bactérias,
vírus e germes e nem todas as pessoas contraem doenças. Em nossos intestinos uma gama enorme de
bactérias se manifestam em decorrência da fermentação do bolo alimentar (quimo) e nem por isso
adoecemos. O ponto está na área energética-consciencial de cada um de nós. A consciência funcionando
harmonicamente através do sistema hipo/hiperfluxo não permitirá que uma patologia se manifeste.

As bactérias e vírus são vulneráveis à alta freqüência energética emanada pela consciência
encarnada através do hipofluxo. Quando se cria uma variação na emissão de tal fluxo energético, devido
a um problema psicoemocional, propicia-se condições energéticas adequadas para as bactérias se
desenvolverem no corpo humano. Em decorrência desta afirmação, levantamos a seguinte questão: como
então é possível realizar culturas de bactérias, já que elas só se desenvolvem em meios adequados
energeticamente? Pelo que se sabe, simplesmente fornecem-se as condições nutritivas básicas, o que é o
suficiente para o desenvolvimento de uma cultura. No organismo então não seria a mesma coisa?
Vamos analisar pelo seguinte ângulo: 1 - No orbe terrestre fluem todos os tipos de energia, sejam elas
nutritivas para o complexo orgânico ou não.

15. Pelo menos durante a existência física.


16. Ritual através do qual o pajé da tribo purifica ou mesmo exorciza o espírito do enfermo.
(62) Veremos mais à frente o funcionamento detalhado das enzimas c sistema químico fisiológico sob a perspectiva da consciência
encarnada.

250

251
2 - Uma cultura logicamente surge graças às condições nutritivas apropriadas, mas
certamente, se não houver a carga energética suficiente para o seu desenvolvimento, o aparecimento de
bactérias não ocorrerá.
3-0 tipo de energia que emana de nosso orbe também contém a carga letal. Esta carga de
energia letal é produzida pela freqüência de nossos próprios pensamentos, resultando nas psicoeco-
lovibraçóes. A polarização deste tipo de energia-consciência, numa freqüência vital, evitaria a
proliferação de todos os tipos de vírus ou bactérias que não fossem compatíveis com ela. Como
resultado, a patologia se extinguida.
Alguns microbiologistas enfrentaram, e ainda enfrentam, grandes problemas ao tentarem analisar
o desenvolvimento de colônias de bactérias. O processo de observação sofria influência toda vez que se
mudava de observador. No primeiro turno alguns observadores checavam o pleno desenvolvimento.
Quando os observadores faziam a troca de turno, as colônias regrediam. A influência energética dos
observadores alterava os resultados. O perfil psicológico daqueles que provocavam tais regressões nas
colônias foi estudado. Na maioria tratava-se de indivíduos calmos, concentrados e harmoniosos.

Portanto, concluímos que os germes, bactérias c mesmo os vírus são a manifestação física de um
processo energético que precedeu sua aparição e continua depois dela. O surgimento destes microsseres
é a extensão de um processo energético desarmonioso.
Medicina Psicossomática e Homeopatia
Uma verdadeira revolução na medicina ocorreu com o surgimento da medicina psicossomática c
homeopatia. Basicamente a primeira cuida da manifestação psicoemocional do indivíduo que
provavelmente esteja lesando o corpo. Já a segunda, seguindo o mesmo princípio, visa o lado energético
do ser humano. Na verdade, ambas estão no caminho da integração corpo/consciência, mas continuam
longe do que realmente ocorre na manifestação da consciência encarnada. O assunto que abordamos
neste livro vai além da medicina psicossomática e a homeopatia. Atingimos o verdadeiro âmago da
patogênese do ser humano. Prova disto está nas próprias considerações da medicina psicossomática. Esta
afirma que a mente, na maioria dos casos, como atritos e situações mal resolvidas, é a precursora de
distúrbios. Em nosso estudo não tratamos a mente como algo, e sim, como uma atividade energética da
consciência encarnada. Mas combinamos numa coisa, o paciente deve ser tratado como um todo.
154. A Consciência Encarnada/Energia-emoção/Tempo
A correlação entre consciência encarnada, energia-emoção e o tempo é muito interessante. O
surgimento de uma energia-emoção letal para o ser humano provoca o desencadeamento de uma sucessi-
va reação doentia no indivíduo. Poderíamos exemplificar esta ocorrência através do seguinte fluxo de
eventos:

15. - Ocorre um evento que estimula a concepção de uma energia-emoção.


16. - Através do hipofluxo tal energia é emitida para o corpo através das cápsulas de energia e suas
respectivas subinterfaces.
17. - A emissão prolongada de energia-emoção letal para o corpo provoca o estresse psicoenergético
e a somatização ocorre.
18. - Cria-se condições energo-química-fisiológicas para o desenvolvimento bacterial e/ou virótico
no organismo.
19. - Surge a doença.
20. - A consciência encarnada c o corpo, ambos doentes, causam lapsos de interação temporal. Isto
implica na quebra de fluxo de uma existência normal, ou seja, a realidade interior do indivíduo
torna-se adulterada. Como conseqüência, a percepção da doença torna-se mais intensa, e assim o
tempo demora em passar. Com esta concepção de lentidão no tempo o indivíduo torna-se
depressivo e, então, a doença piora.
O trabalho de manutenção energética constante do complexo físico é muito exaustivo. Para
amenizar tal fardo faz-se necessária uma total harmonização entre a consciência encarnada e o corpo.
Quando isto não ocorre, surge a conscientização da prisão temporária do fardo. Esta conscientização
geralmente ocorre quando algo de errado está acontecendo.
Vemos pacientes que, pelo simples fato de se distraírem, conseguem esquecer a doença. A
harmonização acontece e a depressão de se sentir num corpo enfermo é camuflada. A medicina do futuro
disporá de equipamentos ultramodernos de realidade virtual para estimular pacientes em suas
recuperações.
Conclusão
A doença é uma disfunção que provém do mau funcionamento energético da consciência
encarnada. Este mau funcionamento ad-vém de uma energia-emoção de natureza letal. O fato de o
indivíduo estar bem fisicamente não significa que ele esteja sadio.

A mente é o subproduto da consciência encarnada. Sendo um subproduto de uma fonte energética,


a mente é a própria manifestação da energia consciencial. As emoções são energias de freqüências
diferentes. Como exemplo, podemos dizer que a emoção raiva provoca alterações somáticas; isto
significa que uma energia foi gerada e sua freqüência causou alterações letais no complexo orgânico. Esta
conceituação vai além do que é abordado na medicina psicossomática, pois, esta considera a mente como
causadora de disfunções somáticas. Na verdade é a própria consciência que gera tais energias letais.

Cada uma das freqüências da energia-emoção irá encontrar seu ponto correspondente no
organismo (pontos de choque). Estes pontos de choque são os órgãos. Conforme visto anteriormente, cada
órgão possui uma freqüência bioelétrica específica. Geralmente esta freqüência bioelétrica pode ser
afetada por uma energia-emoção através do complexo do hipofluxo. Por exemplo: a energia-emoção raiva
possui uma freqüência potente o suficiente para atingir a área gástrica. Já a energia-emoção carência
atinge diretamente a área cardíaca, a assim por diante.

Enfim, o corpo é mais do que uma simples máquina movida a fluidos, é a polarização harmônica
entre ele e sua força governante, atuante em todos os pontos, a consciência encarnada.

Resumo - Capítulo 14
1 - Um dos significados mais antigos sobre saúde era o sucesso da

multiplicação.

2 - Na medicina não se sabe o que é que promove a saúde no indiví-

duo.
3 - Existe o grande equívoco de se considerar saúde como a não-

existência de doença.

4 - A medicina alopatica e a terapia energética deveriam trabalhar

juntas.

5 - Saúde é a harmonia do indivíduo como um todo. A raiz etimo-

lógica da palavra saúde é indo-européia, Kailo, que significa totalidade.


6 - Somos todos responsáveis pelo nosso tipo de harmonização/saú-

de.

7 - A doença se origina de uma energia-emoção criada pela consci-

ência encarnada.
8 - As bactérias e vírus não são os causadores de doenças, mas sim,

o desarranjo energético da consciência encarnada. Tal desarran-jo cria condições favoráveis para o
desenvolvimento de microorganismos no complexo orgânico.

9 - O corpo é mais do que uma simples máquina movida a fluidos, é

a polarização harmônica entre ele e sua força governante, a consciência encarnada.


PARTE IV

CONSCIÊNCIA ENCARNADA E A GENÉTICA,


CÉLULA, TECIDOS E ÓRGÃOS
254
Capítulo 15

Consciência encarnada

e a Genética, Célula

Tecidos e Orgáos

Consciência Encarnada e a Genética

Gen, Gene sm. (Biol.) "Um dos fatores ou elementos relativos ao desenvolvimento da
descendência dos caracteres hereditários" XX. Do fr. gene, deriv. do ai. Gen. voe. criado pelo biólogo
dinamarquês W.L. Johannsen (1857-1927), com base no radical grego gén — "geração".
Dicionário Etimológico Nova Fronteira da Língua Portuguesa

Antônio Geraldo da Cunha Ed. Nova Fronteira — 2- Edição


Os estudos sobre a genética têm mostrado que todas as nossas características físicas e tendências
estão relacionadas com a informação contida em estruturas filamenlosas denominadas cromossomos.
Estes são encontrados no núcleo da maioria das células do corpo. As células humanas contêm cerca de
quarenta e seis cromossomos. Cada cromossomo consiste em milhares de partículas menores,
denominadas genes. O gen até agora tem sido considerado a unidade básica da hereditariedade. É
formado de uma substância química complexa denominada ácido desoxirribonucléico (DNA). Os genes
comandam a produção de proteínas. As proteínas estruturais formam o sangue, os músculos, os tecidos,
os órgãos e demais estruturas do corpo. As enzimas, um outro tipo de proteína, controlam as reações
fisioquímicas.

Até agora tem-se acreditado que as pessoas, no processo de reprodução, herdam características
físicas dos pais. Mas surge o seguinte questionamento: como pode a matéria por si só determinar alguma
coisa? Se é nossa consciência encarnada que rege o funcionamento orgânico, como seria sua participação
no processo de determinação de características físicas e mesmo comportamentais?

É exatamente isso que veremos ao longo deste capítulo.

257
155. Relação entre a Consciência Encarnada e a Genética

A relação de consciência encarnada com a genética está relacionada numa série de níveis
de organização: energética, molecular, celular, bioquímica, neurofisiológica. Em cada um destes existe
uma interação contínua já descrita ao longo dos vários capítulos anteriores. O estudo da genética no
campo consciencial humano está dirigido para o esclarecimento de causa, efeito e interação. Como causa,
mostraremos que uma das forças que controla, organiza e reorganiza toda a estrutura genética é a energia
do pensamento. Isto desde a concepção até o fim da vida física do indivíduo. Já com efeito, ressaltamos o
melhoramento da raça (adaptação ao meio) e o desenvolvimento de anomalias hoje consideradas
hereditárias. Vejamos como a consciência Encarnada se interage com a partícula essencial da construção
da forma orgânica, o ADN.
156. A Consciência Encarnada e o ADN

O ADN é um grande armazenador de informações psicomag-néticas. Isto graças ao seu arranjo


molecular. Portanto, ele se torna um condutor das informações do MEECE. É graças a ele que todas as
funções hereditárias ocorrem. A fim de contribuir para a compreensão de como a informação fica
armazenada na molécula de ADN é útil basear-nos nos diagramas G e I dos capítulos anteriores.

Vimos que através do hipofluxo e hiperfluxo a consciência encarnada se vincula ao corpo físico.
Graças ao campo magnético criado pelas psicopartículas, ocorre a transcodificação de impulsos, tanto
recebidos do meio físico como transmitidos para o mesmo através de ações físicas.

A energia descarregada no físico através do hipofluxo é irradiada para todas as células do corpo.
Esta energia é absorvida pelo núcleo celular, processada e irradiada para todo o complexo e armazenadas
pelas mitocôndrias. Após isso realizado, o procedimento final através do qual os genes podem atuar é
predeterminar em cada célula do corpo quais e em que ordem os aminoácidos devem se compor para
fabricar diferentes proteínas. Neste caso o dispositivo inicial para a ativação organizacional deste
complexo é a energia consciencial.

Em suma, o ADN age como um agente organizador orgânico impelido pela energia proveniente
da consciência encarnada já anteriormente denominada Modelo Estrutural Energético da Consciência
Encarnada, MEECE.

157. A força do pensamento e o ADN


Uma das atividades da consciência encarnada — o pensamento (cm grande influência sobre as
moléculas de ADN. Estas moléculas transferem suas informações sob dois tipos diferentes de cir-
cunstâncias. Primeiro, quando o ADN de uma célula é induzido pela energia consciencial a se duplicar
(mitose). O agente intermediário deste processo é o MEECE. Graças a energia do pensamento nesse
processo, a molécula será o veículo de reprodução de informação para o mecanismo que fabrica as
proteínas necessárias para a célula manter sua formação protéica equilibrada. A segunda circunstância é
pela transmissão direta de energia despendida pela recepção da energia consciencial. Neste caso o
MEECE também toma parte da intermediação. Ao redor do complexo cromossômico é criado um campo
energético. Este campo possui energia que vibra na mesma freqüência de onda de energia do pensamento.
Neste caso, cada uma das células do corpo receberá uma carga uniforme desta energia. O efeito disto
dependerá da natureza do pensamento. Se tratar-se de um pensamento vitalizante para o indivíduo, este se
harmonizará. Em caso de pensamentos letais para o indivíduo, inúmeros desarran-jos poderão ocorrer no
complexo orgânico. Não devemos esquecer que o MEECE, como modelador energético orgânico, sempre
moldará o organismo de acordo com os padrões de pensamento emitidos pela consciência encarnada.
Cada célula herda a energia do pensamento
Além do processo da transmissão direta da energia do pensamento supracitado, as células, durante
a mitose, recebem a carga energética contida no ADN.

As moléculas de ADN se multiplicam antes da mitose. No momento do início da mitose, os


cromossomas espiralados e individualizados ficam visíveis, comumente próximos ao núcleo. A esta
altura do processo, cada um dos cromossomas já contém duas moléculas de ADN. Portanto, se o ADN
estiver contaminado pela energia de um pensamento letal, esta mesma energia será multiplicada para as
células filhas. Se a energia vital não for dissipada, o complexo orgânico não terá condições de conter a
carga excessiva de energia letal. Surge então a disfunção energética do sistema imunológico, e
conseqüentemente, a vulnerabilidade do organismo às doenças1''3'.

(63) Ver ilem 137 c 138 Capítulo 8.

258

259
158. A Consciência Encarnada e a Hereditariedade
A hereditariedade não é determinada pelos genes, e sim, pela consciência encarnada.
Vamos ver como isso ocorre.

Certa feita um psicólogo francês chamado Francis Galton (1860) decidiu investigar como a
genética influenciava o surgimento de mentes superdotadas. Galton tinha um primo que se encaixava na
denominação de gênio, seu nome era Charles Darwin. Após analisar o histórico genealógico, Galton ficou
impressionado com as semelhanças de família. Teria tal evento alguma base genética? Para descobrir,
Galton reuniu dados sobre membros de famílias de homens célebres nas ciências, no direito, na política,
na área militar e vários outros ramos de atividade. Descobriu que tais indivíduos tinham um número
maior de parentes ilustres do que se pode explicar por simples acaso. Galton então concluiu que a
hereditariedade é a responsável pela inteligência.

Hoje em dia os estudos sobre a hereditariedade estão muito avançados. Várias técnicas são
empregadas para se determinar a herança genética, mas, mesmo assim, a ciência está longe de compre-
ender o que ocorre por trás do complexo projeto genoma (,,4).
Semelhanças comportamentais e físicas
As semelhanças comportamentais e físicas não são determinadas por matéria (por cx: ADN,
proteínas, etc), e sim, pela consciência reencarnante.
Antes de mais nada, devemos entender que uma consciência apenas reencarna num ambiente onde
encontra condições propícias para se manifestar. Isto significa que todos nós escolhemos previamente,
com quem e onde queremos nascer.

Isto ocorre da seguinte maneira:


15. - Como consciências desencarnadas, escolhemos por livre e espontânea vontade o reencarne.
Nada nos é imposto*''5'.
16. - Procuramos localizar pessoas encarnadas que possuem padrões energéticos com os quais nos
afinamos.
17. - Ao encontrarmos, nos conectamos à genitora (mãe) através de uma ligação energética, a qual
formará mais tarde o cordão de prata já mencionado nos capítulos anteriores.
18. - Ao nos conectarmos, passamos a colher informações energéticas da mãe e do pai. No caso do
pai, tais informações ener-

15. Projeto encarregado de inlerprelar c classificar a codificação genética.


16. Explanarei sobre o livre manifestar da consciência encarnada cm men próximo livro.

r. ii< .1-. -..ii > captadas por sua psicosfera. Estas informações energéti-. i ■ . •■ iit ( ai ao a fazer parte do
arquivo consciencial do reencarnante l'.n.i |'ii.iiTÍor composição de parâmetros energéticos que determi-
it.ti.tu a:; características físicas e comportamentais.

15. - Quando no momento da fecundação, somente o cpiTinalozóide que possuir carga energética
compatível com a car-r,a energética do óvulo já potencializada pela ligação da consciência k cm
amante é que conseguirá concluir a fecundação. Após a fecundação, o óvulo se torna um
receptáculo em constante mutação • tu li niiilótica, causada pela conexão com a consciência
reencarnante. I hna porta interdimensional está aberta para a manifestação de um novo ser. Isto
desafia qualquer conceito de tempo e de espaço.
16. - Neste instante, a consciência reencarnante começa a absorver as características energéticas
contidas no campo energético do óvulo fecundado. Surge o Modelo Estrutural Energético da
Consciência Encarnada (MEECE). Todas as características do pai e da mãe, combinadas com as
próprias características da consciência noncarnante estão contidas neste campo modelador. É a
partir des-las informações que o físico se moldará.
17. - A consciência reencarnante poderá se parecer com o pai e a mãe ou evidenciar mais a
característica física ou compor-lamental de um ou de outro. Neste caso dependerá do maior grau
de compatibilidade entre a consciência reencarnante e um dos genitores. ()s genes dominante ou
recessivo não são a causa das semelhanças tísicas, e sim, a conseqüência de uma pré-selcção
energética do reencarnante.

Em suma, se a genética obedecesse pura e simplesmente às leis materiais, seríamos todos clones
de nossos pais. Não teríamos nossas próprias características físicas e comportamentais.

Se um reencarnante preferir se parecer com um determinado lipo (pai ou mãe), este se empenhará
em encontrar características dominantes energéticas ou de um ou de outro. Isto se concluirá graças a um
parâmetro físico, o gen denominado pela ciência de dominante, o qual seguirá diligentemente as
informações contidas no MEECE.
Não compatibilidade
Existem casos de crianças que nasceram sem a menor semelhança com o pai e/ou com a mãe.
Nem tampouco manifestam carac-lerísticas comportamentais de um ou de outro. Isto significa que a
consciência encarnada filtrou os parâmetros que evidenciavam as catai lerísticas dos pais, fazendo com
que somente suas características

26Ü

261
próprias prevalecessem. Neste caso, somente o receptáculo (óvulo fecundado) fora utilizado pela
consciência para sua manifestação no ambiente tridimensional físico. As informações energéticas
contidas no campo cromossômico foram filtradas.
Gêmeos
No caso de gêmeos, tal evento significa que duas consciências reencarnantes com cargas
energéticas semelhantes se conectaram simultaneamente ao complexo energético da mãe. Geralmente tal
evento ocorre em famílias que estão altamente ligadas ao plano material, formando uma cadeia
reencarnatória incessante. Os componentes que compõem este tipo de família fazem a transição deste
mundo físico para o outro lado e imediatamente buscam reencarnar, pois não suportam a idéia de se
afastarem dos demais. Surgem então a grande tendência de se gerar gêmeos. Isto muitas vezes passa a ser
tão comum que, quando consciências destes tipo, mulheres, reencar-nam, trazem informações energéticas
que auxiliam cromossômica -mente na geração de gêmeos.
Anormalidade dos cromossomos
Muitos defeitos congênitos ou grupos de anormalidades ou síndromes, foram identificados com
certas anomalias dos Cromossomos individuais. As anormalidades dos cromossomos nos embriões ou
fetos são, na maioria dos casos, extremamente graves. Isto pode acontecer por vários motivos, dentre eles
a influência de agentes químicos. Em alguns casos, as consciências reencarnantes é que determinam sua
vinda ao físico de maneira deficiente, acreditando desta forma que estão se purificando de algum erro
cometido no passado. Outras se utilizam desse mesmo artifício para buscar afeto no meio em que se
encontrarão quando nascerem. Neste caso a deficiência é a melhor maneira para se manifestar o caráter
egocêntrico.

Ao se examinarem estes tipos de indivíduos, veremos que existe má distribuição ou formação em


seus cromossomas.

Em alguns casos, a consciência reencarnante escolherá pais que poderão já conter tal deficiência
nos cromossomas, geralmente causada pela própria força do pensamento do indivíduo. Isto facilitará ao
reencarnante manifestar sua energia doentia no plano físico.

Portanto, as doenças consideradas hereditárias são, na verdade, determinadas pelas consciências


reencarnantes. A anomalia cromossômica será apenas o efeito de uma energia modeladora em
dissonância. Isto provocará deficiências físicas ou mentais.
Abortos espontâneos
Ao redor de 20% de abortos espontâneos examinados, revela-i.iin (|iic, as células representam
especificamente a falta de um i loinossomo X (síndrome de Turner). Isto geralmente ocorre nos l ics
primeiros meses de gestação. O fato de isto ocorrer significa que ;i consciência se determina a não mais
reencarnar, e então, cancela o processo de acoplamento energofisiológico. Assim ocorre o aborto
espontâneo.
Pré-seleção
Se fizéssemos uma pré-seleção de células recolhendo uma célula sadia dentre outras anormais para
uma inseminação artificial, certamente a conexão consciência/físico ocorreria. No entanto, se a
consciência reencarnante possuir um caráter doentio e estiver determinada a se manifestar neste plano
tridimensional, a mesma desencadeará um processo de deformação cromossômica. Se esta deformação
não for aparente no físico (no caso de deformação somática) certamente será manifestada alguma
disfunção mental.

As consciências com energia dissonante induzem os cromossomas a se quebrarem, causando


defeitos estruturais, trocando os cromossomas de posição. Este processo é chamado de translocação. Isto
ocorre no momento da concepção. A síndrome de Down, um dos tipos de mongolismo, é conseqüência
de translocação de certos cromossomas.

Alerto que certos agentes químicos e irradiação podem causar a quebra dos cromossomas. Estes
são fatores externos que fogem da vontade da consciência reencarnante.
Consangüinidade
A relação sexual entre irmãos e irmãs, pais e filhos, mães e filhos, constitui incesto e, não só é
considerado ilegal, mas também considerado tabu pela maioria das sociedades. Em todos os casos de
incesto observou-se um devastador aumento de graves defeitos congênitos e/ou deficiência mental. Estes
tipos de relacionamentos resultam num quíntuplo aumento de nascimentos defeituosos.

Estes defeitos ocorrem devido às cargas energéticas iguais, gerando distúrbios genéticos.
Integrantes de uma mesma família significam consciências que possuem similaridade de polarização
energética. Esta similaridade corresponde às polaridades positiva ou negativa. Em caso de união de
indivíduos com carga positiva/positiva ou negativa/negativa, o efeito final será que surgem problemas no
complexo genético.

262
263
Portanto, consciências integrantes de uma mesma família são portadoras de polaridades
semelhantes.

159. A Conquista do Gen


Certamente a ciência vem se mantendo empenhada em descobrir e controlar os mistérios da
partícula essencial da matéria. Será possível alterar e evitar alguns fatores que podem causar problemas
físicos nos nascituros. Reconheço que isto é um grande passo, mas alerto que, se a escolha do
reencarnante é assumir um corpo deficiente, acreditando que desta forma estará se livrando dos pecados,
pouco se poderá fazer, pois o MEECE regerá o comando da construção orgânica. Seria como se
rebocássemos uma parede sem verificarmos se existe estrutura em sua base. Um dia ela poderá ruir. En-
fim, poderemos influenciar de certa maneira, curando o indivíduo de uma eventual deformação, mas uma
outra deficiência de natureza imprevisível poderá estar sendo desenvolvida em algum ponto da mente e,
por conseqüência, no corpo.

Resumo - Capítulo 15

1 - A Consciência Encarnada está relacionada com a genética em

vários níveis: energética, molecular, celular, bioquímica e neurofisiologicamente.


2 - ADN é um grande armazenador de informações psicomag-

néticas.
3 - A energia descarregada no físico através do hipofluxo é irradi-

ada para todas as células do corpo.


15. - O ADN age como um agente organizador energético orgânico.
16. - O pensamento tem grande influência sobre as moléculas do

ADN.

15. - Cada célula herda a energia do pensamento.


16. - A hereditariedade não é determinada pelos genes, e sim, pela

consciência encarnada.
8 - É o MEECE que rege o comando de construção orgânica.

Capítulo 16

A Consciência Encarnada e a Célula

O corpo humano é composto basicamente de partículas, ou melhor, blocos básicos de construção


orgânica chamados células.

Estas partículas, além de comporem a estrutura orgânica, também estão empenhadas em reagirem
e transmitirem os comandos energéticos da consciência encarnada. A célula humana, longe de ser apenas
algo inerte e puramente material, é também, uma microcons-ciência dinâmica e interativa.

O princípio holográfico está presente na microconsciência celular (ver item 106 deste livro).
Seguindo a idéia halográfica, ou mesmo os princípios da teoria da geometria fractal, podemos perceber
que a célula pode ser comparada a uma réplica microscópica do universo macroscópico. Como um sol
central, o núcleo, e uma atmosfera circundante, o citoplasma. Mergulhando ainda mais no seu âmago,
notamos que a célula também se assemelha aos componentes do microcosmo, por exemplo, um átomo,
com seu núcleo cercado por elétrons rodopiantes.

O universo por si, é manifestado graças às forças invisíveis ainda desconhecidas pelo homem. O
mesmo ocorre com o microcosmo. E, por fim, podemos dizer que a célula é acionada por uma força
central inteligente, a consciência encarnada. Se projetarmos essa comparação em nível holográfico,
veremos que, por trás de tudo, existe uma força dominante encarregada de direcionar e se manifestar em
diferentes níveis dimensionais c interdimensionais.
Portanto, a célula é um holograma que irradia os padrões conscienciais para todo o corpo humano.
Isto ocorre graças à hereditariedade genética energética, conforme explanado no capítulo anterior (item
158).

Neste capítulo discutiremos sobre a influência da força diretriz, consciência encarnada, sobre a
microconsciência celular.

160. A Consciência Encarnada e o Núcleo Celular

Cada célula do corpo possui um núcleo. No final da década de 70 c início dos anos 80 do século
passado, o biólogo alemão Walther

2()4

2(>5
Flemming contribuiu imensamente para o conhecimento físico relativo ao núcleo celular. Além
de classificar e descrever uma substância primordial que compunha o núcleo celular, a
cromatina, conseguiu com o auxílio da microscopia, reunir uma seqüência consecutiva da
divisão nuclear durante uma divisão celular. Assim, determinou-se a função do núcleo:
desempenhar um papel dirigente na divisão celular.
Flemming pôde observar que, cada vez que ocorria uma divisão celular, a cromatina não
permanecia na sua distribuição habitual de grânulos ou conglomerados, mas era substituída por
filamentos. A isto Flemming chamou de mitose (grego: mitos, filamento; osis, estado ou
condição). Dez anos depois, Wilhelm Von Waldeyer denominou cromossomas (do grego:
chromo, cor; soma, corpo) às massas filiformes ou em bastão densamente coráveis, sempre
observadas na mitose.
Chacra nuclear
Conforme explanado na introdução deste capítulo, a célula não só toma parte na
construção orgânica, como também é um complexo energético. A consciência encarnada
consegue se manifestar através de cada célula do corpo, graças a influência do hipofluxo, o
qual é direcionado ao vórtice energético celular, ou seja, o núcleo.

Conforme explanado no item 156 do capítulo anterior, a energia da consciência


encarnada encontra como veículo de manifestação o ADN contido no gen, cujo entrelaçamento
de vários gens compõem os cromossomas e a união destes formam a cromatina, que é a
essência do núcleo.
O que é cromatina?
Não se trata de um composto químico para o qual uma fórmula possa ser escrita. Graças
aos estudos com o microscópio eletrônico podemos perceber que a cromatina existe na forma
de filamentos muito finos e longos, cada um dos quais é de fato um cromossoma. Em suma,
cromatina é o nome dado ao complexo material encontrado nos cromossomas. Ainda não é
compreendido fisicamente como e porque esses componentes da cromatina estão relacionados
entre si, estrutural e funcionalmente.
Enfim, o fulcro captador de energia da consciência encarnada é o núcleo celular; daí,
então, tal energia captada é distribuída para todo o resto do complexo celular.
Mitose
Durante a permanência do vínculo entre a consciência encarnada e o corpo, as células
sofrem um desgaste muito grande (f>6). Isto é devido à carga energética de ondas curtas que
sobrecarregam e desgastam os complexos celulares. Estes devem ser efetivamente substituídos
para garantirem a boa manifestação da energia consciencial. Para isso desenvolveu-se a mitose.

Assim sendo, pelo menos duas vezes ao ano, o corpo através do qual a consciência
encarnada se manifesta, deve ser renovado. Se aglomerássemos a quantidade de células que são
substituídas, poderíamos compor dois corpos exatamente iguais ao nosso, por ano. Isto significa
que num período de 50 anos sofremos cerca de 100 encar-nações consecutivas sem que para isto
seja necessário a paralisação das funções somáticas vitais.

Para tanto, as células devem se dividir de maneira uniforme e sem nenhum erro de
codificação genética. Este padrão é fornecido pelo MEECE, o qual está subordinado à energia
da própria consciência, geralmente de ordem emocional*67'.

O processo de multiplicação é iniciado toda vez que a menor queda de carga energética é
captada pela consciência encarnada. Esta queda de energia é caracterizada pelo desgaste celular
e a conseqüente interferência no processo interativo do hiper/hipofluxo. Isto ocorrendo, uma
carga energética de freqüência específica é ativada. Chamei de freqüência energomitótica. Esta
freqüência energética, através do complexo do hipofluxo, atinge o ADN e este processa e irradia
para todo o complexo nuclear. A mitose é estimulada.
O processo da mitose
Existe, 46 cromossomas numa célula humana. Durante o processo mitótico os dois
cromossomas (cromátides) que formam cada cromossoma separam-se um do outro
completamente. Neste estágio a célula passa a possuir 92 cromossomas. Metade destes,
correspondendo a um dos cromossomas originais, desloca-se para uma extremidade da célula, e
a outra metade desloca-se para a extremidade oposta da célula. Em cada uma destas duas
regiões os cromossomas se reorganizam nos núcleos em um arranjo típico da fase.

15. Mesmo a consciência encarnada estando situada numa outra freqüência dimensional, sua carga energética é
demasiadamente forte para o complexo orgânico. O hipofluxo quando na fase de interação com a cromatina, assume
características de ondas curtas, ou seja, ondas de alto poder de desgaste para a célula.
16. Ver capítulo sobre energia-emoção.

266

267
Diagrama O Captação de energia pelo núcleo (Chacra célula)

A freqüência energomitótica, seguindo os padrões delineados pelo MEECE, faz com


que os cromossomas se tornem distendidos. Neste instante a matéria segue os padrões
magnéticos do MEECE, induzindo as duas porções de cromossomas a tornarem-se
núcleos. A membrana citoplasmática segue o MEECE, que fecha o circuito de
polarização energética, ocasionando um estrangulamento na linha média, dividindo a
célula ao meio. Cada metade será chamada de célula-filha. Durante este processo, o que
chama a atenção é o que chamamos de fuso mitólico. Trata-se do alinhamento perfeito
dos cromossomas num plano equador celular. Nesta fase é possível perceber os
inicrolúbiilos. Trata-se de fibras fusiformes enconlradas dentro e entre as células.
Somente se formam durante a mi tose. Estes são muito suscetíveis ao MEECE. Os
microtúbulos podem ser comparados a um feixe de fibra ótica, através da qual a
freqüência energomitótica ressoa e permanece, servindo de guia para a energia que
modela a célula-filha. Durante este processo ocorre uma seqüência de fusão e fissão
atômica. O que intriga a ciência é que tudo isso ocorre sem a menor liberação de cargas
excessivas de energia nuclear. Mesmo assim, uma certa carga de energia pode ser
verificada durante o processo de divisão.
O cientista soviético Dr. A. Gurvitch descobriu, aproximadamente há uns cinqüenta anos, que as
células irradiam uma carga de ultravioleta, a qual denominou radiação mitogênica. Certa luz, ou melhor,
bioluminescência, bem como oscilações ultra-sônicas (106 a 10 Hertz) e outras formas de campos
energéticos, são detectados na célula.
Em suma, as células humanas são extremamente importantes como processadores de energia da
consciência encarnada.

Mierogralui
eletrônica de
uma porção
de uma
célula
apendi-mária (ralo) evidenciando numerosos inicrolúbiilos
(selas) em corle loimiludinal.
(Chacra celular)

Diagrama P Transmissão da energia para as


mitocôndrias

í ) Milocôndria
Milocôndria

Milocôndria

161. A Consciência Encarnada, Citoplasma e Organelas

Muito embora o núcleo seja o captador de energia, esta deve ser transmitida para todo o complexo
celular. Entra em ação o citoplasma. Além de absorver oxigênio e nutrientes, o citoplasma necessita de
energia para desempenhar suas atividades. Além disso, o citoplasma serve como um neutralizado!"
energético, que auxilia no isolamento energético das organelas nela mergulhadas. Isto evita um eventual
curto-circuito.

O citoplasma, além de se apresentar como meio nutritivo composto de substratos, produtos de


atividade enzimática, moléculas pequenas e íons, também possui a função de detectar substâncias intrusas
que eventualmente possa impregnar o interior celular. Tal detecção é possível graças ao campo eletrônico
citoplasmático. Para elucidarmos melhor, vamos considerar exempliílcadamentc que o citoplasma possua
uma certa polaridade chamada de positiva. Ela

268

269
estaria harmonicamente estruturada, pois cada uma das organelas seria negativa. Imaginemos,
então, que uma determinada enzima eliminada por uma bactéria ou vírus fosse eliminada dentro
da célula. Tal enzima possui uma carga também positiva. Surge o problema da rejeição.
Positivo com positivo caracteriza a desarmonia celular. É exatamente nesse instante que a
harmonia energética deve imperar. Surgem os anticorpos no auxílio da transmutação do intruso
numa matéria de carga de polarização oposta.

Em suma, o citoplasma também pode ser considerado um campo de defesa para que o
núcleo e as demais organelas estejam seguras física e energeticamente, desempenhando suas
funções de maneira harmônica.

Diagrama Q Célula polarizada e ataque

Intruso
Intruso no campo celular

Organelas
As principais organelas citoplasmática são:

15. - A membrana celular ou plasmática.


16. - As mitocôndrias.
17. - O retículo endoplasmático granular (REG).
18. - O complexo de Golgi.
19. - Lisossomas.
20. - Vesículas com envoltórios.
21. - O retículo endoplasmático agranular (REA).
As principais organelas não-membranosas são:
15. - Ribossomas livres e polirribossomas.
16. - Microtúbulos.
17. - Centríolos, cílios e flagelos (estruturas originadas nos microtúbulos).
18. - Filamentos (incluindo microfilamentos, filamentos intermediários e filamentos
pertencentes a outros tipos).

270

Membrana Plasmática
A utilidade mais aparente da membrana citoplasmática é a de fornecer estrutura fixa para
que uma célula não se funda com outra. Se assim não fosse, seríamos uma massa gelatinosa
completamente amórfica. De modo geral, a membrana celular possui uma espessura de 9 a 10
cm e não é permeável às macromoléculas; conseqüentemente, as proteínas situadas no
citoplasma não podem passar para o líquido tecidual. No entanto, as proteínas na célula
exercem uma pressão osmótica, o que causaria um fluxo contínuo de água para o interior da
célula se o líquido extracelular não contivesse outras substâncias em solução que
compensassem a pressão osmótica gerada no interior da célula.
Energia Vital
Durante o fluxo de água para o interior da célula, uma carga constante de energia
também é absorvida. Trata-se da energia vi-tal(68), muito conhecida como prana ou energia
cósmica. Esta energia está presente em todo o universo e possui propriedades revigorantes para
o organismo humano, principalmente quando a técnica de melhor absorção e potencializaçãoé
denominada pelo indivíduo. A energia prânica é fortemente atraída pela água. Sob condições
especiais, torna-se visível a olho nu, apresentando uma luminiscência de coloração azulada.
Como sabemos, grande parte de nosso organismo é composto de água. Isto significa que somos
grandes captadores de energia vital.

A célula, por permitir o fluxo constante de água em seu interior, chega a receber uma
carga generosa desta energia. Ao receber esta, armazena-a numa organela chamada
mitocòndria. A membrana citoplasmática atua com o importante papel de captadora desta ener-
gia, pois na sua área externa apresenta uma polarização negativa que possibilita a captação da
energia prânica com características de polarização positiva. Na camada interna da membrana,
sua polarização modifica-se para positiva. Isto faz com que a energia prânica interaja
equilibradamente e não se disperse, mantendo-se contida e adequadamente aproveitada para o
ciclo vital celular.

Neste caso não ocorre rejeição, pois a energia prânica possui propriedades igualizadoras,
ou seja, ela se molda às necessidades energéticas das células do organismo do qual passou a ser
parte. Além do que não se trata de nenhuma enzima ou substância de característica física.
(68) Ver capítulo específico sobre energia vital/forca orgânica - capitulo 21. item 183.

271
Diagrama de polarização da membrana e prana

Milocôndria (-)

Kncrgia Orgânica

Polaridade (+)

Núcleo

Polaridade (-)

Captação da energia orgânica Note as indicações de polarização


energética

Psicoccolovibrações (PEV)
Da mesma forma que a energia vital é captada pelas células, a PEV também pode ser facilmente
captada. A PEV de natureza letal pode provocar danos variados, que vão de simples mal-estar até uma
complicação orgânica mais grave. Neste caso, é o estado emocional do indivíduo que determina a
polarização eletrônica da membrana, tornando-se suscetível à captação de PE^V letal ou não. As células
seriam como aparelhos de rádio cuja freqüência é determinada pelo estado emocional da consciência
encarnada (energia-emoção).

Em suma, se o indivíduo estiver numa freqüência negativa, atrairá PEV letal e vice-versa171".
Psicometria celular
E amplamente aceito que o revestimento celular na superfície da célula atue como adesivo,
auxiliando na união das células, freqüentemente de maneira muito específica. Além de apresentar esta
propriedade, a membrana celular acaba por formar uma pilha geradora de um magnetismo proveniente da
consciência encarnada. Seria o equivalente a uma psicosfera celular. Este campo psicoener-gético possui
informações, que são identificadas c combinadas por outras células semelhantes ou adjacentes. Este tipo
de comunicação é semelhante ao fenômeno estudado na parapsicologia, chamado psicometria' 7"1.

15. Ver item 42 e 43 deste livro


16. Psicometria: Conhecimento do presente, do passado e da personalidade humana pela elarividència e por intermédio de
contato com ohjelos pertencentes à époea ou às épocas que o cxpcrimenlador deseja conhecer. Sinonímia: alia.
criptcslcsia pragmática, lucidez indireta, mctagnomialálil. pragmancia. psicognicào. psicometria retrospectiva,
lelelronlista c tcleguinomia. Dic. linc. II. Iispirilismo. Mctapsiquica. parapsicologia — João Teixeira de Paula"— lid.

272

A célula, em contato com a psicosfera de uma outra célula, consegue captar c traduzir as
informações, podendo estabelecer contato, seja através do toque direto ou pela absorção e interpretação
do respectivo campo energético.

O escritor Stephano Sabetti, em seu livro O Princípio da Totalidade— Ed. Sammus editorial —
cita o seguinte experimento realizado pelo Dr. Dubrov:
Dubrov demonstrou ainda que duas culturas biológicas fechadas cm recipientes individuais e
separadas por uma parede de quartzo, que se supõe exibir radiações mais conhecidas, eram capazes de
"comunicar" uma infecção letal de uma cultura para outra sem qualquer contato físico. As células do
primeiro recipiente foram infectadas por agentes letais (radiação, vírus, substâncias químicas) que
provocaram sua morte. Entretanto, as células do segundo recipiente, no mesmo aposento, também
morreram, embora não tivesse ocorrido nenhuma infecção direta. Investigações posteriores (baseadas em
cerca de cinco mil experiências) mostram que o efeito não pode ser duplicado com vidro. Quando se usava o
escudo de quartzo, registrava-se uma visível mudança no /luxo de fótons entre as culturas. Como o quartzo
cristalino permite a penetração de luz ultravioleta e infravermelha, pode ser que as células se comunicassem
de um modo até agora não aceito pela ciência tradicional. Bastante interessante é o falo de que os fluidos de
nossas células também agem como estruturas de quartzo cristalino. Isso sugere um possível relacionamento
entre a transmissão da doença e os processos desconhecidos de energia.
As mitocôndrias Estrutura física
As mitocôndrias consistem de estruturas membranosas limitadas por duas membranas, uma
externa e outra interna.

Cada membrana possui uma espessura de aproximadamente 7 nm, e, conseqüentemente, um


pouco mais espessa que a membrana celular.

No início deste capítulo, salientamos que a energia da consciência é devidamente captada pela
cromatina existente no núcleo celular. Posteriormente, parte desta energia é direcionada para as demais
organelas e parte deve ser armazenada para uma eventual emergência. Entra em cena a mitocôndria.
Fisicamente falando, a mitocôndria contém uma cadeia de enzimas. Estas enzimas catalisam a energia
irradiada pelo núcleo, formando um poderoso composto energético. O veículo básico para que isso seja
possível, é o trifosfato

273
de adenosina (ATP). Este catalisador transfere um dos seus grupos fosfato terminais
energéticos para outra molécula. Deste modo o ATP é transformado em ADP. No interior das
mitocôndrias o ADP é recarregado através da adição de outro grupo fosfato, tornando-se
novamente ATP e assim recuperando sua função de fornecer energia.
A função básica da membrana externa acima citada é a de captar a energia orgânica
irradiada. Já a membrana interna serve de potencializadora energética de tal energia e alteradora
de polaridade, fazendo com que a energia captada seja armazenada adequadamente. Em caso de
necessidade de utilização de carga energética sobres-salente, a polaridade das membranas
interna e externa modificam-se fazendo com que a energia armazenada seja distribuída para
todo o sistema celular.
Quantidade, distribuição c renovação das mitocôndrias
Para uma perfeita distribuição energética, faz-se necessária a presença de numerosas
mitocôndrias nas células. No entanto, seus números diferem em relação às necessidades
energéticas dos diferentes tipos de células.
Devido à carga energética consciencial e o conseqüente desgaste, existe uma contínua
renovação das mitocôndrias durante todo o ciclo celular. Nas células do fígado, por exemplo,
elas são substituídas em cerca de 10 dias.
A energia orgônica, além da energia consciencial, é também armazenada na mitocôndria.
O mesmo ocorre com a PEV.
Energia contida nos alimentos
Uma célula pode ser considerada perfeita quando possui um conjunto mitocondrial que
armazena de maneira ordenada os diferentes tipos de energias: consciencial, orgônica e as
energias contidas nos alimentos. No interior da estrutura física da mitocôndria existem algumas
circunvoluções chamadas cristas. Estas são como clas-sificadores e armazenadores de diferentes
tipos de energia que penetram o corpo celular. Para cada freqüência energética específica, uma
crista se incumbe de absorver e armazenar em moléculas enzimáticas. Quanto maior a
quantidade de cristas, maior a necessidade de absorção energética da respectiva célula.

A energia constante nas cristas é catalisada e combinada com as enzimas do ciclo


chamado KREBS. Estas enzimas catalisam uma série de reações distintas relacionadas ao
desdobramento do CO, pelas enzimas do referido ciclo. Durante este processo ocorre a libera-

274
ção de íons de hidrogênio que são capturados por uma coenzima chamada nicotinamida-
adenina-dinucleotídeo (NAD). Os elétrons de hidrogênio são então levados a passar ao longo
de uma série de enzimas denominadas flavoproteínas e citocromos, e, por fim, combinando-se
com prótons e oxigênio para formar água, ou seja, novamente um grande captador de energia
vital.

Diagramas de fluxo de irradiação do núcleo para todas as mitocôndrias

Mitocôndria

Mitocôndria

tocôndria

(+)

RI:

(+)

Kl:
GG
{J} Miloo

ri;

2 - Zona de potencializarão energética


RE - Retículo endoplasmático.

RE: Cabos de transmissão energética

O retículo endoplasmático — Cabos de transmissão energética


Ao longo das primeiras observações microscópicas, foi possível detectar no interior das
células um conjunto de vesículas e cordões, todos arranjados de maneira ordenada, em rede.
Foi cunhado o termo retículo endoplasmático (RE).

O RE nada mais é do que cabos de transmissão de energia proveniente das mitocôndrias.


A energia contida na mitocôndria é transmitida por impulsos através destes cabos. As vesículas
agregadas aos cabos represam a carga energética e permitem que as enzimas e proteínas sejam
vitalizadas, sendo posteriormente eliminadas no. citosol17". Parte desta substância vitalizada é
transmitida para o interior da célula, numa polaridade eletrônica que permita passar através da
membrana citoplasmática. A outra parte das proteínas vitalizadas é destinada a uma outra
organela chamada Complexo de Golgi. Este processo é realizado por vesículas de pequenas
dimensões, chamadas vesículas de transparência. Tal mecanismo será melhor descrito a seguir.

(71) Substância na qual as organclas se encontram suspensas.

275
O Complexo de Golgi
Este orgânulo deve seu nome ao citologista italiano Golgi. No final do século passado ele
descobriu em células nervosas áreas que reduziam o nitrato de prata a precipitados metálicos. Através da
técnica de impregnação, Golgi conseguiu ressaltar no citoplasma uma pequena rede a que denominou
aparelho relicular interno, posteriormente denominado de complexo de Golgi.
A estrutura microscópica do complexo de Golgi se assemelha a uma vesícula membranosa plana,
também denominada .sáculo. Os sáculos são comumente visualizados sob a forma de um prato. Tal qual
pratos de uma cozinha, os sáculos que formam o complexo de Golgi podem ser empilhados no
citoplasma.
vesiculas secreloras abandonando a face madura

vesiculas de transferência alcançando a lace formadora

sáculo

Função básica dos lisossomas


Trata-se de vesiculas portadoras de várias enzimas hidrolíti-cas. É graças à fusão das energias
consciencial e orgânica com carboidratos e proteínas celulares, ocorrida no complexo de Golgi, que os
lisossomas conseguem aplicar as enzimas hidrolíticas no desdobramento de moléculas de maiores
dimensões em componentes menores (por ex: proteínas em aminoácidos). Este desdobramento de
moléculas é ainda mais favorecido graças a uma base capladora de energia. H,0 (água).

Também é graças a estes veículos energoprotéicos que as funções essenciais em relação à


manutenção de células normais são desempenhadas. Além do mais, são os lisossomas que mantêm as
células sempre alertas quanto à alteração da harmonia energética celular geralmente provocada pela
intrusão de agentes virólicos ou bacterianos.
Vesiculas membranosas
Algumas vesiculas membranosas, geralmente no formato esférico, possuem o que parece ser um
revestimento de pêlos grosseiros ou uma lanugem situada na parte externa.

Estas vesiculas se localizam próximas ao complexo de Golgi. Suas funções básicas energéticas
são as de evitarem acúmulos energéticos em determinados locais da célula. Isto significa que, conforme
os lisossomas decompõem uma macromolécula, as vesiculas membranosas se incumbem de destruir a
decomposição energética de maneira regulai', evilando desta forma acúmulos danosos à célula.
Desenho em três dimensões cio complexo de Golgi.

Função energética do Complexo de Golgi


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276

277
Fluxo esquematico tias funções energolisiologicas da célula

162. Cultura de células isoladas

(Consciencial

\_Encarnaday llipofluxo

Captação das

Cápsulas Energéticas

c Subinlerfaces

Recepção da Energia da Cromalina

(leu

Cromossomas

Núcleo Energizado (Chacra Celular) Energia Irradiada pelo Núcleo

Armazenamento de Energia pelas Milocôndrias

A Energia Armazenada pelas Mítocôndrias são transportadas por cabos denominados


Relíenlos Endoplasmáticos

E no Complexo de Golgi, onde ocorre a fusão de energia consciencial e prânica com os


carboidratos e proteínas

Os lisossomas são energizados graças ao complexo de Golgi. e auxiliam na fissão de


macronioléculas. Isto é possível graças à carga energética contida nestas vcsículas. •

As vcsículas membranosas auxiliam na eqüalização da carua eneruética celular.

Observação: Aqui cslào citadas somente as partes celulares de maior relevância c as que me foram possíveis examinar cie maneira
mais acurada fora do corpo físico, projetado. O estudo é vastíssimo, e isso me demandaria um tratado para cada componente celular.
Por enquanto, sinto ser suficiente esle conhecimento básico para compreendermos melhor a interação da energia da consciência
encarnada com as partículas celulares que compõem o complexo orgânico humano.

Cada uma das células que compõem nosso corpo está unida por uma energia, oriunda da
consciência encarnada. Ao isolarmos uma única célula do corpo, esta estará ligada energeticamente atra-
vés de um fio de energia. Este fio é feito de energia plasmática de alta elasticidade. Não importa onde o
organismo esteja, o fio continuará ligando o corpo à célula. O único problema é que a célula, após algum
tempo, parece perder a consciência das suas funções básicas e, assim, esquece para o que foi designada.
Portanto, a vida desta célula isolada é mantida por um certo período graças à ligação energética do fio
energético, mas as funções são perdidas. Numa certa Universidade de São Paulo uma experiência foi
realizada. Uma célula do fígado humano foi cultivada. Ela se reproduziu, mas após algum tempo o
conjunto celular reproduzido artificialmente começou a perder as funções inerentes àquele tipo de célula,
e então, começou a perecer. Este esquecimento está relacionado com o seu afastamento do complexo
energético MEECE. A célula passa a se encontrar sem parâmetros de desenvolvimento, já que o MEECE
é o próprio organizador energético biológico, uma espécie de forma modeladora.
Muito embora a célula possa ser considerada uma microcons-ciência, esta depende do complexo
energético consciencial, já que a célula em si não é portadora de autoconsciência, e conseqüentemente
não é capaz de se auto-organizar e se desenvolver ordenadamente dentro do modelo básico fisiológico.

163. Drogas e células

As células são suscetíveis a agentes químicos. Estes podem temporariamente auxiliar no


equilíbrio de alguma descompensação enzimática. Há alguns casos de drogas naturais que se interagem
com o metabolismo celular. Isto significa que, na verdade, este produto de natureza externa está se
inteirando com o complexo energético orgânico.

De qualquer forma não devemos esquecer que somente a consciência encarnada possui a
capacidade de se restabelecer. A cura em si não pode ser atribuída à droga, pois esta somente auxiliará
temporariamente e materialmente para o equilíbrio orgânico. Isto explica muitos casos de pacientes que
há anos se tratam e continuam na mesma situação. Significa que o estado doentio advém da consciência
encarnada, cuja energia está em dissonância. Nenhum remédio terá condições de alterar seu estado
consciencial. Trata-se da livre escolha.

278

279
Resumo - Capítulo 16
Capítulo 17

1 - O corpo humano é composto de blocos básicos chamados célu-

las.

15. - A célula é uma microconsciência dinâmica e interativa.


16. - A célula é acionada por uma Força central chamada consciên-

cia encarnada.

15. - O núcleo celular pode ser considerado o chacra da célula.


16. - O fulcro captador de energia é a cromalina.
17. - As células são renovadas através da mitosc para manter a boa

freqüência de recepção energo-consciencial.


15. A freqüência que determina a mitosc é a freqüência energo-mitótica.
16. O citoplasma serve também de isolante energético das organelas. Isto evita um eventual curto-
circuito.
9 - Durante o fluxo de água para o interior da célula, uma carga

constante de energia também é absorvida. Trata-se da energia vital.


10 - A membrana citoplasmática atua também como captadora da

energia orgânica (vital).


11 - Uma célula em contato com a psicosfera de outra célula, con-

segue captai' e traduzir as informações, podendo estabelecer contato, ou através do loque direto ou
pela absorção e interpretação do campo magnético.
12 - As mitocôndrias são armazenadores de energia orgânica c
consciencial.
13-0 retículo endoplasmático se encarrega de distribuir a energia para todos os pontos da célula, tal qual
a fibra óptica.
14-0 complexo de Golgi está encarregado da fusão da energia consciencial c a orgânica.
15- Os lisossomas são os detcclorcs de variação de carga energética na célula.

A Consciência Encarnada e os Tecidos

Já vimos que as células funcionam como verdadeiros capta-dores de energia. Todas são
organizadas de maneira a seguir o modelo estrutural energético da consciência encarnada (MEECE).
Mas, se todas as células captam energia proveniente de uma mesma fonte inteligente, como os diferentes
tecidos são formados?

A resposta é evidente. O MEECE possui espectros modeladores que devem ser captados por
receptores apropriados. Podemos usar como analogia a recepção de ondas de rádio. Para cada tipo de
ondas (ondas médias, curtas ou longas) faz-se necessário um aparelho devidamente projetado para a
respectiva recepção dos sinais. Portanto, existem células devidamente apropriadas para a recepção de
Lima freqüência de onda estrutural. É isto que caracteriza os diferentes tipos de tecidos existentes no
corpo humano.

Trataremos neste capítulo sobre os componentes energéticos principais que formam os variados
tecidos que revestem nosso organismo c que formam os órgãos.

164. A Consciência Encarnada c os Tecidos Básicos

Os quatro tecidos básicos são o cpilélio, o tecido conjuntivo, o tecido nervoso e o tecido muscular.
Cada um destes tecidos possui capacidades, funções diferenciadas e interativas no que tange â captação
do espectro do modelo estrutural energético da consciência encarnada (MEECE).

Estes tecidos, quando agrupados de maneira ordenada, ou melhor, arranjados a fim de compor o
organismo físico, funcionam como uma verdadeira rede de captação e transmissão energética. Vale
ressaltar que não só captam a energia consciencial, mas também psicoecolovibraçõcs e as ondas cíclicas
comporlamentais":i.

Para entendermos melhor, vamos estudar o potencial energético de cada um destes tecidos.

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(72) Vcjn Cupiluli) -i — liem 45.

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165. A Consciência Encarnada e o Tecido Epitclial (epitélio)
O termo epitélio vem do grego epi, sobre; lhele, mamilo. Refere-se a algo que
reveste (está sobre) os mamilos (trata-se de pequenas papilas de tecido conjuntivo contendo capilares que
se projetam para o interior do epitélio translúcido que reveste os lábios; o sangue que preenche o interior
destes capilares situados logo abaixo da superfície dá aos lábios a sua coloração).

Do epitélio desenvolve-se o ectoderma, que trata do revestimento mais externo da pele, e o


endoderma, que se refere ao revestimento intestinal. Todas as membranas epiteliais são sustentadas por
um tecido chamado conjuntivo, cujos capilares são responsáveis pela nutrição energética e material das
células epiteliais.
Recepção e Emissão de Energia
Todos os tecidos possuem a capacidade de captar e em itir energia, pois as células que os
compõem desenvolveram esta habilidade'"1. No entanto, é o tecido epitelial o primeiro a receber o
impacto de vibrações externas (PEV e OCC) e o último a captar os impulsos conscienciais. Forma-se,
entretanto, um sistema on-line de transmissão e recepção de energias e vibrações.
Tecido epitelial e o tecido conjuntivo
Não existem capilares entre as células epiteliais de uma membrana. Portanto, para que nutrientes
moleculares químicos, devidamente energizados, possam chegar até tais células, surge uma substância
intercelular; o tecido conjuntivo. Este é composto basicamente de água e algumas proteínas. Trata-se de
uma substância altamente sensível à irradiação energética proveniente da própria consciência encarnada.
A interface desta relação epitélio e tecido conjuntivo é a membrana basal que se aloja entre ambos.
Encontro das vibrações PEV, OCC e energia consciencial
Temos visto até agora que a energia consciencial é que mantém viva a matéria tecidual. Mas
existem outros tipos de energia de origem externa. Estas são as psicoecolovibrações e as ondas cíclicas
comporlamentais. A primeira proveniente de ambientes cujo lluxo de atividades mentais é intenso,
originando a psicoecolovibração vital ou letal. Isto certamente dependerá do tipo de local físico fre-

qüentado pela consciência encarnada(*). A segunda proveniente de vibrações eletromagnéticas (motores


em funcionamento) ou cósmica (planetas, astros, satélites).

Quando a consciência encarnada está em perfeito equilíbrio, seu fluxo energético para o corpo é
forte e inabalável. Portanto, nada é capaz de romper a cadeia energética vital que é estabelecida entre a
consciência, corpos energéticos, cápsulas energéticas e corpo físico. No entanto, se a harmonização é
quebrada por qualquer abalo de ordem psicoemocional, o corpo torna-se suceptível à influência dos
efeitos irradiantes da PEV letal e OCC. Surgem, então, problemas variados, como a simples fusão
mental, ou até mesmo uma doença, seja ela de origem psicossomática, bacterial ou virótica.

Neste caso de influenciação externa, a rede de captação da PEV e OCC é o tecido epitelial que
reveste externamente o corpo. Tais vibrações são transmitidas pelo hiperfluxo, causando dissonância e
conseqüente desequilíbrio, através da resposta do hipofluxo.

Neste vaivém de informação, entra em cena o tecido conjuntivo.


166. A Consciência Encarnada e o Tecido Conjuntivo
Existem vários tipos de tecidos conjuntivos. Vou abordar o assunto de maneira genérica, pois a
essência básica de captação de energia é a mesma para todos os tipos.

O tecido conjuntivo recebeu este nome porque estabelece conexões e une os demais tecidos.
Trata-se de um tipo de tecido altamente sensível à recepção de estímulos conscienciais, principalmente
quando transmitidos através do tecido nervoso. Esta sensibilidade dá-se ao fato de ser necessária uma
quantidade significativa de energia, proveniente do MEECE, para manter suas células harmonizadas
quanto à formação para suportar o peso dos outros tecidos. Neste caso, é a ligação intercelular magnética
que fornece estrutura c ajuda a moldar os outros tecidos.
O tecido conjuntivo é formado por vários tipos de fibras, como fibras colágenas, fibras elásticas e
fibras reticulares. Estas últimas possuem uma função muito específica, que é a de se encarregarem da
distribuição da energia consciencial para todo o complexo tecidual, formando uma rede de transmissão.

(73) Veja Capitulo 26.

(*) Veja tópicos 42 c 43.

282

283
:, /■*"■>'

Micrografias eletrônicas que mostram fibras retieulares do baeo de um


camun-dongo em corte tangencial (65.00().\) e em corte perpendicular
(105.000 x encarte) após impregnação do tecido com prata.

A PEV e a OCC não afetam o tecido eonjuntivo


Podemos afirmar que as vibrações e as energias de origem externa não afetam o tecido
eonjuntivo. É o epitélio que recebe o impacto de tais energia e vibrações. As células do tecido eonjuntivo
ruão sintonizam tais freqüências. No entanto, a consciência encarnada, ao receber o estímulo através do
hiperfluxo, responde imediatamente através do hipofluxo. Daí, então, é que o tecido é sensibilizado de
maneira positiva ou negativa. Isto dependerá da qualidade das vibrações captadas e da concepção de tais
estímulos pela consciência encarnada.
Substância intcrcelular que interfacia a energia' consciência! c o tecido eonjuntivo
A substância fundamental que interfacia a energia consciencial (esta se manifesta através do
hipofluxo) c agora reconhecida com um gel viscoso semilíquido. Este gel é composto de
macromoléculas, predominantemente polissacarídeos, c uma quantidade considerável de líquido tecidual
associado ás macromoléculas e representando a fase aquosa do gel. Paracienlificamcntc sabemos que os
seguintes componentes químicos, quando arranjados de maneira adeqttada, tornam-se a interface entre a
energia consciencial e o tecido eonjuntivo, como seguem:

166.0/ - Glicosaminoglicanos.

15. - Glicosaminoglicanos sulfatados.


16. - Proteoglicanos.
E este arranjo químico que assegurará a lincagem energética entre o tecido eonjuntivo e o
hipofluxo.
Membrana Basal
Como mencionado no item 165, a membrana basal é de extrema importância para a inter-relação
entre o epitélio c o tecido eonjuntivo.

As membranas basais'7" exercem três papéis básicos principais:

15. - Proporcionar sustentação elástica.


16. - Atuar como barreira de flltração e difusão.
17. - Interfaciar energeticamente o tecido epitelial e o tecido eonjuntivo.

Neste último, é transmitida para o epitélio somente a energia do hipofluxo, ou seja, energia da
consciência para o meio físico externo. Já o inverso, energias provenientes de PEV e OCC, ou melhor,
do meio físico externo para a consciência, sofrem um by-pass. Assim, notamos que a membrana basal
está adaptada para atuar como uma antena captadora de apenas um tipo de energia. As vibrações
provenientes de PEV e OCC não são captadas.
Imunologia energética do tecido eonjuntivo
O tecido eonjuntivo está presente em quase todas as partes do corpo. E neste tecido que ocorrem
os processos inflamatórios quando alguma parte do corpo é invadida por bactérias ou outros organismos
patogênicos.
Temos afirmado, ao longo destes capítulos, que toda c qualquer doença é provocada por
difunções de natureza energética. Se a consciência é afetada por algum fator psicoemocional, o hipofluxo
sofre alterações e, portanto, surge a doença em si.
SUBSTANCIA IN IT.KCHLUI.AR AMOR! A

MACRO] A(H)

IM ASMOCITO

I IDKOISI ASIO

\ \so

s \K i ni \i;o

(T-xui.A i;ni)oti;i.iai, i-i'i;kicito ni; um cani.ak

(Mncoroí issacarídios)

<t:i.iii a miiscui ar usa


Esquemas de células do tecido eonjuntivo frouxo. Estas células estão alojadas em um componente intcrcelular
amorfo, banhado em liquido intersticial, que se origina dos capilares.
(74) Também conhecidas como lâminas basais.

2X4
O sistema imunojógico do tecido conjuntivo é extremamente susceptível a qualquer
alteração do hipofluxo. Ao ocorrer o abalo energético, o tecido sofre mudanças enzimáticas e
fisioquímicas, tornando-se um meio apropriado para a proliferação de bactérias e vírus. Entra em cena o
sistema imunológico. Este também é mantido ativo graças à energia do hipofluxo. Em condições normais,
ou seja, quando o abalo energético não foi muito grave, o sistema de defesa realiza sua função de acordo.
Ao contrário, quando o abalo foi significativo, a carga de energia decai. O sistema imunológico sofre aba-
lo, ou melhor, insuficiência energética, tornando-se incapaz de bloquear a manifestação de invasores.
167. A Consciência Encarnada e o Tecido Nervoso
Neste item, nosso objetivo principal é estudar a estrutura e função do terceiro dentre os quatro
tecidos básicos, o tecido nervoso. Trata-se do tecido que faz a coleta, ou melhor, a recepção e emissão dos
impulsos do hipo e hiperfluxo, possibilitando manter a consciência encarnada conectada ao corpo, e
conseqüentemente, se manifestar ordenadamente no mundo físico.

Neste item não temos muito a acrescentar, pois tudo o que deveríamos explanar sobre este tecido
já o foi nos primeiros capítulos deste livro. Recomenda-se sua leitura, se assim o leitor achar conveniente.

168. A Consciência Encarnada e o Tecido Muscular


O epitélio, o tecido nervoso e o tecido muscular são todos considerados complexos energéticos,
significando que são compostos por células que nada mais são que pequenas antenas parabólicas
captadoras de energia consciencial, psicoecolovibrações e ondas comportamentais cíclicas.

Todos os tecidos supracitados têm como interface o tecido conjuntivo.

As células musculares funcionam de maneira vigorosa, sendo necessário grande quantidade de


oxigênio e nutrientes. O oxigênio é demasiadamente necessário, pois apesar de sua função combustiva, é
portador de grande carga de energia prânica. Esta última é extremamente vital para qualquer ser vivo.

A energia da consciência encarnada entra em ação através da rede nervosa, por via de impulsos
eletrobioquímicos.
Contratilidade
A contratilidade é uma característica básica da célula muscular. Quase todo o citoplasma das
células musculares consiste de ma-
terial contrátil. Para que esta função seja desempenhada, um impulso de energia do hipofluxo faz-se
necessário. É através desta energia que o movimento ordenado será efetivado.

A manutenção energética das fibras musculares faz-se através da energia prânica extraída do
oxigênio.
Músculo cardíaco (involuntário)
Embora o músculo cardíaco seja considerado um músculo involuntário, posso afirmar que na
verdade ele funciona diretamente sob o controle da consciência encarnada. A sua pulsação é involuntária,
pois esta não se encontra sob o comando consciente da mente. As células deste órgão são afetadas
diretamente pela energia consciencial via hipofluxo, pulsando conforme sua programação mecânica de
funcionamento, ou seja: quando recebem a energia da consciência, respondem com a única função à qual
estão designadas, a contração.

Quando afastada do complexo cardíaco, a célula continua pulsando. Isto significa que a energia
consciencial ainda está presente, e a mesma está ligatla através de um fio energético ao complexo original
(o complexo energético/orgânico). Ao se colocar uma outra célula, também separada do complexo
cardíaco, mas pertencente a uma outra pessoa, quando em presença uma da outra, ambas tentarão se
sintonizar para pulsarem no mesmo ritmo. Ocorre, então, a leitura energética das duas células
(psicometria celular). Após a leitura e identificação, ambas se harmonizarão respondendo com a pulsação
ritmada.
Quanto ao fio energético que está ligado à célula isolada e ao corpo do doador, podemos dizer que
tal energia não permanece indefinidamente. Existe um tempo específico até que a energia de ligação
comece a se dissipar. Então, a ligação é quebrada e a célula é desagregada do sistema do MEECE.
169. A Consciência Encarnada e o Tecido Ósseo

Neste item não falaremos apenas a respeito do osso como um tipo especial de tecido conjuntivo,
mas também de que maneira o tecido ósseo dispõe-se para formar estruturas ósseas especializadas em
captar energia.
Osso e cartilagem
Devemos, antes de mais nada, estabelecer alguns contrastes físicos entre o tecido ósseo e o seu
tecido-irmão, a cartilagem. O

286
287
osso é formado por células e uma substância orgânica intercelular (denominada matriz), que como a
cartilagem, é formada por fibrilas colágenas ernaranhadas num componente amorfo. Na matriz, a pro-
porção de componente fibroso em relação ao amorfo é muitíssimo maior no osso que na cartilagem, e
tanto o colágeno como o componente amorfo diferem em composição nos dois tecidos.
Algumas importantes diferenças entre cartilagem e osso
15. - O osso e a cartilagem devem ser analisados empre-gando-se diferentes métodos de análise
laboratorial.
16. - O mecanismo de nutrição do osso é diferente daquele da cartilagem.

169.03 - O osso cresce de maneira diferente da cartilagem.


Os detalhes diferenciais não serão abordados, visto estarem

visando um outro campo de estudo. Deixamos estas minúcias para a respectiva ciência, a Histologia.
O tecido ósseo e captação de energia
Dissemos anteriormente que a água é o veículo principal da captação de energia orgânica. É
através da água que tal energia encontra meios de interagir com o meio físico.

Apesar da dureza e secura dos ossos de um esqueleto à vista, quando em vida apresenta 25 por
cento do seu peso em água e outros 30 por cenlo são matéria orgânica. O material orgânico é composto
basicamente de colágeno com algum mucopolissacarídeo.

O osso também apresenta material mineral. A substância básica é o fosfato de cálcio básico, no
qual os íons de cálcio estão cercados por íons de fosfato e íons hidroxílicos. O osso também contém
carbonato de cálcio em quantidades consideráveis. Estas se combinam com compostos de magnésio.
Oco
O oco dos ossos não é injustificado. Primeiramente, existe uma razão física para que assim o
fosse. Estão preenchidos por uma substância gordurosa chamada medula. A medula é mais leve que o
osso e um osso cheio de medula é mais leve que um osso sólido. Onde a leveza é imprescindível,
acentua-se o vazio. Muito embora o osso seja preenchido por uma substância mole, sua resistência não
fica prejudicada. Um cilindro oco é ultra-resistente. Uma folha de papel comum, quando enrolada e assim
conservada por uma fita adesiva, será capaz de agüentar o peso de um dicionário.

O material que preenche o osso é composto basicamente de água. Isto faz com que o osso, que
também é composto de água, combinado com a água interna da medula, mais o material mineral inerente
à estrutura óssea, forme uma estrutura captadora de energia consciencial, prânica, psicoecolovibrações
(PEVV ou PEVL) e ondas cíclicas comportamentais (OCC). Isto se assemelha ao princípio de captação
de ondas das antenas de rádio e televisão.

Por fim, o tecido ósseo também faz parte do complexo energético orgânico. Todos os tecidos,
combinados, permitem que a consciência encarnada se manifeste energeticamente com o plano físico. O
processo de manutenção de áreas lesadas e demais formações teciduais obedecerão ao padrão básico do
Modelo Energético Estrutural da Consciência Encarnada (MEECE).

288

2S9
Resumo - Capítulo 17

1 - Os tecidos básicos são o epitélio, conjuntivo, nervoso e o mus-


cular.

2 - Cada um destes tecidos possui funções específicas e interativas

no que tange à captação da energia da consciência encarnada (MEECE).

15. - Também são captadores de PEV e OCC.


16. - Todos os tecidos possuem a capacidade de captar e enviar ener-

gia.

5 - O tecido conjuntivo é altamente sensível à captação da energia

consciencial.

6 - A membrana basal é extremamente importante para manter a

inter-relação entre o epitélio e o tecido conjuntivo.

7 - O sistema imunológico do tecido conjuntivo é muito suscetível

a qualquer variação do hipofluxo.

8 - O tecido nervoso se encarrega de manter a consciência encar-


nada conectada ao físico.

9 - Os tecidos em geral se assemelham a pequenas antenas parabó-

licas captadoras de energia consciencial.

10 - O tecido ósseo também é captor de energia graças a uma certa

carga de água e minerais em sua composição.

Capítulo 18

Consciência Encarnada, Órgãos e Sistemas

O intuito básico deste capítulo é o de mostrar que todos os órgãos são captadores de energia
consciencial e orgônica, liberando estas no desempenhar de funções fisiológicas programadas. É válido
ressaltar que cada órgão funciona numa freqüência energética específica, justamente por serem formados
por diferentes tipos de tecidos, os quais são captadores de energia cujo espectro freqüencial varia de um
para o outro. Isto pode ser comprovado por aparelhos, que estão sendo utilizados por pesquisadores para
desvendar a origem da carga elétrica que cada órgão emana de si.
As glândulas, por sua vez, atuam especificamente como medidores de energia consciência].
Quando a consciência encarnada apresenta alguma disfunção energética, as glândulas são as primeiras a
detectar o distúrbio do hipofluxo. Nesta inter-relação problemática, o hiperfluxo também sofre
interferência.
Os sistemas básicos que regem nosso funcionamento orgânico são o respiratório, circulatório,
digestivo, reprodutor e excretor. Todos com a função primordial de circular a energia consciencial e os
variados tipos de vibrações que nos bombardeiam a cada segundo.
170. A Consciência Encarnada e os Órgãos

Pulmões — A porta de entrada da energia orgônica


E no ar que está contida a energia orgônica. Esta, por sua vez, nos vilali/.a energeticamente. A
energia orgônica difere da energia consciencial. A primeira nos serve de alimento. Trata-se de uma ener-
gia mais grosseira e que não possui características inteligentes. Já a energia consciencial é a energia da
própria consciência. Possui características inteligentes. Seria como comparar a energia contida nos
alimentos com a energia elétrica. A primeira simplesmente age quando combinada com outros
componentes químicos. Estes servirão de veículos para a respectiva reação molecular energética,
produzindo energia combustiva orgânica, a biocombustão. Já a energia elétrica não depende de fatores
químicos e é de natureza totalmente diferente

290
29!
da energia orgânica. Ela é a força em si. Para se manifestar ordenadamente, somente depende de um
veículo equipado com componentes eletro-eletrônicos adequados que conduzam a força de maneira ajus-
tada, resultando na função esperada.

Antes de nos aprofundarmos em como os pulmões retiram a força orgônica do ar que respiramos,
devemos saber de como se constitui este órgão.
Os dois pulmões estão contidos no tórax. Este é formado de uma estrutura semelhante a uma
caixa, englobando a coluna vertebral, as costelas, as cartilagens costais e o esterno. Na parte inferior desta
caixa encontramos uma lâmina musculotendinosa com o formato de cúpula, o diafragma. Cada pulmão
está localizado num com-partimento da cavidade torácica. Esta é revestida por uma membrana
fibroelástica, a pleura parietal. Cada pulmão é recoberto por uma membrana similar, a pleura visceral. A
camada exterior é composta de células mesoteliais escamosas. Uma fina película de líquido está presente
entre a pleura parietal e a visceral. Além de possuir propriedades lubrificantes para o respectivo deslize
durante os movimentos respiratórios, este líquido auxilia na captação e isolamento da energia prânica que
é captada, ou pela respiração ou de maneira direta, por radiação.
É importante saber que, embora o pulmão ocupe uma cavidade no tórax, ele não se situa dentro da
cavidade pleural, mas fora dela.

Os pulmões, tal qual um par de balões de inflar, expandem em todas as direções. Isto é possível
graças a uma quantidade generosa de uma substância chamada elastina.
É graças a esta expansão que os pulmões conseguem captar o oxigênio combinado com a energia
prânica e, assim, distribuir tal energia pela corrente sangüínea juntamente com as moléculas deste gás.
Vamos ver como este sistema se desenvolveu ao longo dos milênios.
Origem da vida física
O oxigênio que respiramos não é o fator principal de nossa existência. Ele é importante, mas por si
só não é suficiente para manter a vida.
No início do nosso planeta, não havia quase que nenhum oxigênio. Somente gases tóxicos
compunham nossa atmosfera fazendo com que a vida que conhecemos hoje fosse inviável. No entanto,
plantas verdejantes começaram a se desenvolver. Estas absorviam não só os gases, mas também uma
energia que era derramada incessantemente em nossa atmosfera. Esta energia era suficiente para estas
plan-
Ias se desenvolverem. A energia orgônica (prana) era absorvida e processada. O metabolismo destas
plantas resultava na formação de gases que transformaram a qualidade dos gases atmosféricos antes
tóxicos e ácidos em oxigênio respirável.

Ao longo de pelo menos um bilhão de anos, a atmosfera terrestre conteve juntamente com o
oxigênio uma proporção incomensurá-vel de energia orgônica. As células foram absorvendo esta energia
durante todo este tempo, combinando-a inevitavelmente com o processo metabólico para a produção de
energia física.

O oxigênio leva a fama de ser a substância que nos proporciona vida, justamente por ser a única
coisa tangível. A energia orgônica se interage com as moléculas do ar que respiramos, e, por ainda não
ter sido estudada, não é concebida pela ciência. Assim, torna-se mais fácil, cômodo e seguro para a
ciência, afirmar que o oxigênio é o que nos dá vida. Devemos lembrar que sem oxigênio não vivemos e
sem energia orgônica também não.

As criaturas marinhas dependem do oxigênio e da força orgônica tanto quanto nós. O fato de
viverem submersas na água, significa que retiram o oxigênio das águas naturais utilizando-se de
processos diferentes dos nossos.
Criaturas terrestres versus criaturas marinhas
A consciência, independente de seu habitat no mundo físico e grau evolutivo, esteja ela no estado
mineral, vegetal, animal ou nominal, deve fazer uso da energia orgônica para a manifestação neste plano
tridimensional. Para tal, deve se equipar para captar tal energia, e a melhor maneira de fazer isto é
desenvolvendo compartimen-tos que consigam captar e acondicionar a energia temporariamente,
proporcionando condições de se manter ativo um complexo físico por mais tempo.
Era necessário retirar a energia orgônica da atmosfera e conduzi-la até a célula. Lembramos que a
membrana plasmática é semipermeável. Ela permite a entrada de algumas moléculas e outras não. Assim
a energia orgônica, combinada com o oxigênio, deveria ser conduzida para lá, sofrer todas as
transformações necessárias à geração de energia física. Tudo isso foi possível com o desenvolvimento e
aperfeiçoamento dos pulmões.

Como mencionado acima, as criaturas marinhas dependem do oxigênio. O fato de viverem na


água não as faz menos privilegiadas quanto à captação de energia orgônica. Não possuem pulmões. O
que possuem no lugar de pulmões são apenas protótipos deste órgão, a bexiga natatória. Em
compensação, a energia orgônica é atraída e

292
293
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acelerada pelo componente água. Portanto, os peixes recebem uma quantidade
considerável de energia de forma irradiada, ou seja, as células captam a energia
orgônica de maneira direta, e é metabolizada como nos organismos que possuem
pulmões desenvolvidos. Pequena parte da energia orgônica é captada juntamente com o
oxigênio disperso na água através das guelras e tendas branquiais.
A Arvore Brônquica
Logo abaixo da laringe existe um tubo vertical situado na parte inferior da superfície ventral do
pescoço. Possui aproximadamente dez centímetros de comprimento por dois centímetros e meio de
diâmetro. Este tubo é o condutor de ar para os pulmões. Em caso de obstrução nesta passagem, mesmo
por alguns minutos, a morte ocorre.

Logo abaixo do local onde o pescoço se junta com o tronco, a traquéia se divide em dois ramos
chamados brônquios (do grego bronchios, garganta). Cada um destes brônquios leva a um dos pulmões,
dividindo-se e subdividindo-se em tubos cada vez menores, mais finos e mais numerosos. Isto se
assemelha à constituição de uma árvore. Daí o nome de árvore bronquial. Os ramos menores da árvore
brônquica são os bronquíolos.

Ao redor da árvore brônquica estão os pulmões. A capacidade máxima de armazenamento


temporário de ar é de 6.500 centímetros cúbicos, ou aproximadamente de 1,7 galões. O que realmente
importa neste órgão não é o volume, mas a área da parte externa. O oxigênio que respiramos só pode ser
absorvido na superfície. A quantidade de ar que estiver longe da área de contato não será absorvida. O
fato de o ar estar dentro do pulmão não faz a menor diferença.

Esta regra só se aplica no que tange ao oxigênio. A energia orgônica é absorvida de acordo com o
dobro de volume deste órgão. Parte é conduzida pelas moléculas do ar que respiramos para a corrente
sangüínea e o restante do volume é irradiado para todas as partes internas do corpo. Se assim não fosse,
os pulmões não passariam de sacos de ar.
A energia absorvida juntamente com o ar inspirado é conduzida para os brônquios c
posteriormente para os alvéolos (do latim, pequenas cavidades). Existem cerca de 600.000.000 de
alvéolos na massa pulmonar.

Após esta absorção, as moléculas de oxigênio, juntamente com a energia orgônica, são levados
pela corrente sangüínea.
CZD

0,0 do.

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Abdômen e extremidades Interiores

LLLMLNTOS I.INI-ÁITCOS

Respiração
O ar que inspiramos possui cerca de 21 por cento de oxigênio e 3 por cento de bióxido de earbônio. Já
no que refere ao ar expira-podemos dizer que este contém 14 por cento de oxigênio e 5,6 por

294

295
cento de bióxido de carbônio. Como vemos, a quantidade de oxigênio absorvido pelo organismo é de 7
por cento da quantidade originalmente inspirada, o que não justifica sua total importância para a
sobrevivência em si.

O que realmente deveria ser considerado indispensável para a sobrevivência física é a energia
orgônica, pois para esta não existe substituto.

O conteúdo dos pulmões não é totalmente renovado numa inspiração. Existe um espaço chamado
de espaço morto. Lá fica depositado cerca de 1/18 de ar estagnado. Este depósito é eliminado durante
inspirações profundas, conhecidas como suspiros. Estas inspirações espontâneas ocorrem para que este ar
estagnado não acabe danificando os alvéolos. Na seção de desenvolvimento de poderes conscienciais
forneceremos dicas de como aproveitar a carga total de prana para a manutenção adequada de nosso
veículo físico.

Após a energia orgônica estar no sistema sangüíneo, deverá ser bombeada para todo o complexo
orgânico. Surge então o coração.
Coração — A bomba energética
O nosso sistema respiratório não faz mais nada que levar o oxigênio combinado com a energia
orgônica (prânica) para o limite que separa os tecidos do ambiente exterior. Para onde vai a energia
depois?

No item anterior, expliquei que os organismos compostos de apenas uma célula recebem energia
de maneira direta, irradiada e não metabolizada como nos organismos pluricelulares. No primeiro caso,
nem bem a energia atingiu a membrana da célula, já atinge seu interior, por onde 6 captada pelo núcleo e
irradiada para todo o complexo celular.

Se as células de todos os organismos fossem expostas igualmente, de maneira plana, ao ambiente,


poderiam receber a mesma carga de energia. Mas não é isso que realmente acontece. Devido a
isolamentos causados por alguns tecidos, a carga de energia orgônica irradiada é bloqueada, não
peneirando nas células que porventura estejam recobertas pelo respectivo tecido. Assim, faz-se
necessário levar a energia orgônica até as células que estejam localizadas nas regiões mais remotas do
organismo. Surge então a bomba energética, o coração.

A energia orgônica utiliza como veículo o fluido chamado sangue. Para este fluido circular
existem vias especiais que se dividem em artérias, veias e vasos. Mas para conhecermos melhor como
este fluido é conduzido por tais vias, devemos conhecer o mecanismo cardíaco.

2%
Bombeamento
Para se impulsionar os fluidos através de tubos são necessárias bombas. Como existem dois
circuitos envolvidos no sistema circulatório, cada um requer uma bomba, cuja função é executada pelo
coração, que consiste de duas bombas instaladas paralelamente. Ambas as partes do coração, cada uma
isolada da outra, são freqüentemente denominadas coração esquerdo e direito, e cada um se encontra
conectado a um circuito diferente. O coração direito bombeia o sangue através do que é chamado como
circuito pulmonar. Surge a circulação pulmonar. O coração esquerdo bombeia o sangue através do
restante do organismo, e sendo o corpo uma máquina quase que perfeita, pode-se dizer que constitui um
sistema, de modo que a circulação é denominada circulação sistêmica.

Em cada circuito a bomba transporta o sangue sob uma certa pressão através de tubos resistentes
denominados artérias. Estas se ramificam em tubos de diâmetros menores denominados arteríolas. Estas
diminuem a pressão e passam o sangue por capilares com paredes delgadas sob pressão relativamente
baixa.
Captação, Potencialização e Transporte de energia orgônica
O coração direito faz com que o sangue passe pelos pulmões. Estes despejam oxigênio combinado
com energia orgônica. O coração esquerdo capta este fluido, catalisando e potencializando a energia
orgônica, e assim, impulsiona o sangue para a circulação sistêmica. Esta conduzirá o sangue energizado
para as parles mais remotas do corpo, retornando totalmente estagnado e desenergizado. Segue-se o fluxo
novamente, que se resume no seguinte:

15. - Os pulmões captam a energia orgônica.


16. - O coração direito conduz o sangue aos pulmões para a respectiva oxigenação e energização.
17. - O coração esquerdo catalisa e potencializa a energia orgônica e bombeia o fluido para a
circulação sistêmica.
18. - O sangue retorna mais uma vez para ser oxigenado e energizado.
Nota Importante: Este processo cabe apenas durante a captação de energia orgônica (prana). No caso da
energia consciencial o processo é bem diferente, conforme já descrito em capítulos anteriores.
Coração, o maior consumidor de energia orgônica
O coração humano bombeia sangue constantemente numa velocidade aproximada de 60 a 80
vezes por minuto. Sua durabilidade

297
está programada para até 144 anos, isto quando bem tratado. A cada batida, o coração bombeia cerca de
130 centímetros cúbicos de sangue. Num minuto de batimento sereno, este órgão bombeia cerca de 5
litros de sangue. Se considerarmos um século de trabalho incessante, o coração baterá cerca de quatro
bilhões de vezes e terá bombeado 600.000 toneladas de sangue. Para que tudo isso seja possível, o cora-
ção necessita se alimentar constantemente. Como isto será possível, sendo que somente a metade deste
órgão é irrigado com sangue oxigenado? Além de retirar sua cota de alimento no momento em que o
sangue oxigenado e energizado está sendo bombeado para a circulação sistêmica, o coração, devido ao
seu poder catalisador e magnético, consegue absorver boa quota de energia orgônica. Em termos de
porcentagem, diríamos que cerca de 30 por cento da energia é absorvida por este órgão. O restante da
quota de energia é distribuída entre o cérebro e demais órgãos. Por isso sugiro que, para aumentarmos a
nossa vitalidade, ou melhor, nossa quota de energia orgônica, devemos fazer, sempre que possível,
exercícios respiratórios. Isto fornece energia suficiente para o organismo durar mais do que a estimativa
em geral.
Como a energia orgônica é catalisada e potencializada?
A energia orgônica possui uma característica básica: sua atratividade por fluidos aquosos. As
partículas desta energia (veja Capítulo 21) são repelidas e aceleradas por campos magnéticos criados por
partículas metálicas. As células do coração permitem a entrada de íons de potássio, mas jamais de sódio.
Estes íons estão carregados de magnetismo e, ao criar-se uma descompensação na concentração destas
partículas, dentro e fora da célula cardíaca, surge um potencial elétrico através da membrana celular. A
energia orgônica, portanto, é atraída pela substância aquosa na qual o coração está mergulhado e
posteriormente o campo magnético criado pelos íons acelera as partículas, potencializando-as.

O fluxo de entrada da energia prânica auxilia no crescimento e decrescimento do potencial


elétrico. Isto desencadeia uma série de contrações.

Nota: Gostaria de lembrar que a energia consciencial é a que dá vida ao complexo celular orgânico. A
energia orgônica alimenta este complexo de maneira física, tal qual os alimentos que consumimos âs
refeições.

Fora do corpo o coração pode se manter vivo temporariamente. Basta que seja acondicionado num
recipiente que contenha uma subs-
lância que seja capaz de captar e acelerar as partículas orgônicas. Mesmo fora do corpo, o coração ainda
se encontra ligado energetícamente (energia da consciência encarnada). O tempo de conexão é relativo.
Quanto maior o tempo mais fraco vai se tornando, pois a energia consciencial vai se retirando
gradativamente.
Transplante
O fator rejeição poderia ser significativamente diminuído se o paciente receptor tivesse condições
de jogar suas energias no órgão a ser implantado. Parte das energias se combinariam e a rejeição seria
quase que totalmente controlada.
Sangue
Todo complexo acima descrito serve para transportar algo muito precioso para a vida física, o
sangue.

Cerca de 1/14 do peso do corpo é sangue. Os homens possuem mais deste líquido do que as
mulheres. A média está em homens com cerca de 79 mililitros de sangue para cada quilo do peso corporal
e as mulheres apenas 65.

A composição sangüínea é de 80 por cento composta de água, componente essencial para a


captação da energia orgônica. Gostaria de me focalizar na função energética do sangue. Demais
explicações histológicas poderão ser encontradas em literaturas específicas.

O sangue transporta uma carga muito preciosa para os pontos mais remotos do corpo humano, a
energia orgônica. Esta energia é captada do ar que respiramos, da irradiação direta, e, também, dos
alimentos que consumimos através do processo digestivo.
Cada milímetro do corpo humano consome energia. Quando a energia se torna escassa, as partes
afetadas modificam sua polaridade energética. O sangue energizado possui características positivas, en-
quanto a área afetada possui características negativas. O sangue, ao passar com a carga de energia
orgônica pela região carente, deixa escapar as partículas orgônicas fortemente atraídas pelo forte poder de
atração magnética. A área, uma vez suprida, volta a desempenhar suas funções ordenadamente.

As artérias, veias e vasos, para não desvitalizarem o sangue no momento de sua passagem,
possuem a mesma polaridade, ou seja positiva/positiva. Somente em alguns pontos, ao longo do percurso
destes dutos, é que existem focos de polarização oposta, pois até mesmo as artérias, veias e vasos
necessitam de uma carga de energia para se suprirem. Quando este ponto de absorção capta a energia
constante no sangue, este faz com que todo o complexo circulatório seja

20S
299
energizado por igual. Parafisicamente é possível ver as veias como verdadeiros dutos iluminados de
energia, tal qual a luz néon de coloração azulada.
Hemoglobina
Como disse anteriormente, o sangue é composto de água, substância a qual atrai a energia
orgônica. Para acelerar e potencializai" esta energia faz-se necessário um metal. Este metal é o ferro e
está contido no complexo molecular da hemoglobina.

171. A Consciência Encarnada c o Sistema Digestivo


O sistema digestivo é composto basicamente de um tubo que se inicia nos lábios e termina no
ânus. As extremidades de seu revestimento epitelial torna-se unificado com a epiderme da pele.
Processo energético da digestão
Ao contrário do que muitos sabem, a boca não só se restringe à processar o alimento para ser
ingerido pelo corpo. É através da língua que algo muito interessante acontece no momento cm que o
alimento é inserido para o interior da boca. Em alguns capítulos anteriores demos a introdução de algo
chamado Feixe c/e Sondagem. Ao colocarmos um alimento no interior da boca, os sensores interpretam a
vibração molecular do alimento. Esta vibração gera o hiperfluxo que leva a informação para a
consciência encarnada. A mesma responde através do hipofluxo, criando um feixe energético que
analisará a

Músculo

lipidcinic

mucosii ^/íMjísS

do lábio papila allif;

modificada Zona de
fpiderme transição
modificada

orhicular CilfuiduUi sehácca Glândulas laluais .. ()os uumos/

carga iônica do alimento a ser ingerido. Este feixe energético faz a sondagem e emite a
informação para a consciência de que está tudo sob controle. A consciência encarnada responde pelo
hipofluxo que o processamento do alimento pode iniciar-se.

Os sensores e veículos que colaboram com a formação do feixe de sondagem são:


171.01 - Membrana mucosa, que. reveste a região da bochecha;
171.02- Língua:

15. Papilas filiformes;


16. Papilas fungiformes;
17. Papilas vaiadas.

Todas estas podem ser consideradas sensores que estimularão a formação do feixe de sondagem
da consciência encarnada.
15. - Saliva: Esta é o veículo que interfacia o alimento e o feixe de sondagem. Esta é uma
substância que cria um campo magnético no interior da boca. Este campo magnético servirá de
impulsos informacionais para o feixe de sondagem.
16. -Dentes
300

301
Transgressão
O feixe de sondagem fornece dados suficientes para que a consciência encarnada tome a decisão
para proceder com o processo de transformação do alimento no interior da boca. Quando a qualidade do
alimento é inadequada para a ingestão, então o estímulo involuntário de expelir o objeto intruso é
despertado como que informando ao complexo digestivo para não aceitar aquilo que está dentro da boca.
O vômito é o que salvará o complexo orgânico. Em caso de transgressão, é acionado todo o processo de
desintoxicação orgânica, assunto este abordado mais à frente.
Outro tipo de transgressão está na situação psíquica de cada indivíduo. Aqueles que apresentam o
desejo compulsivo de ingerir alimentos, possuem alterações não quanto à análise realizada pelo feixe de
sondagem, mas sim, por serem vítimas de alguma desordem psicoemocional.
Estômago
O esôfago faz a ligação entre a boca e o estômago. Este órgão quando vazio tem o formato de um
".1". Sua parte superior está sempre cheia de gás, mesmo quando vazio. O alimento é ali digerido por
enzimas e ácidos. Estes auxiliam na decomposição do alimento sólido, bem como, absorvem c
transportam a energia orgônica.

Em parágrafos anteriores, disse que o corpo humano é quase que perfeito. O leitor diligente deve
ter levantado a seguinte pergunta: "Mas o corpo humano é perfeito, em que não seria?"

No interior do estômago existe uma substância denominada lipase (do grego, que significa
gordura). Esta substância tem a capacidade de decompor as gorduras. No entanto, tal enzima é muito fra-
ca, o que a torna insuficiente. Mesmo que não fosse, não poderia atuar em condições de extrema acidez
estomacal. Portanto, a existência de uma substância sem utilidade mostra que o corpo não é tão perfeito
assim. Este é apenas um dos inúmeros pontos sem utilidade funcional do corpo humano.
Intestinos
A digestão de maneira alguma se completa no estômago. O alimento agora transformado em
quimo, ao deixar o estômago por uma abertura chamada piloro, penetra nos intestinos. Estes se dividem
em duas partes: intestino delgado e intestino grosso. Esta denominação se refere à largura de ambos. O
primeiro mede em diâmetro cerca de três centímetros e o segundo cerca de cinco centímetros.

Na descida pelos intestinos o alimento ácido vai sendo neutralizado pelo suco pancreático e, ao
mesmo tempo, as proteínas e vi-
lâminas vão sendo absorvidas e distribuídas para o corpo juntamente com a energia orgônica.

As fezes são eliminadas. O que é interessante é que tal resto de alimento está totalmente destituído
de energia. Trata-se de um material desvitalizado, inútil para o organismo, que necessita consumir
grandes quantidades de energia orgônica combinada com alimentos.

A propósito, a polaridade energética das fezes é negativa. Esta torna-se ideal para a proliferação
das bactérias e mesmo vírus. Na polaridade negativa, bactérias e vírus se reproduzem de maneira sur-
preendente.
Fígado e Pâncreas
Estes dois órgãos, apesar de serem componentes indispensáveis no sistema digestivo, também
podem ser considerados glândulas. Portanto, gostaria de tratar sobre o assunto em capítulo específico.
Prova da necessidade da energia orgônica nos alimentos
Pessoas obesas podem ter armazenado, ao longo do tempo, uma quantidade de caloria suficiente
por um ano. Isto não significa que seriam capazes de suportar um jejum, mesmo tomando água e vita-
minas. Além de algumas necessidades físicas e mesmo psicológicas, o Homem não consegue ficar sem
absorver energia orgônica dos alimentos. Se fosse possível isolar tal energia, o ser humano em pou-
quíssimo tempo pereceria.
172. A Consciência Encarnada e o Sistema Urinário
O metabolismo dos alimentos pelas células produz energia orgânica. Para isto, todo o complexo
fisiológico depende da energia consciencial para a geração da vida, e também, da energia orgônica.
Contudo, a energia orgônica positiva para o corpo é absorvida, sobrando apenas o resto que não mais se
adequa à necessidade do corpo. Estamos falando da energia orgônica letal. Daí a importância máxima do
sistema urinário.
Rins — Função energética
São dois órgãos volumosos por onde circula cerca de um quinto do sangue total. Devemos
lembrar que o sangue é o veículo da energia orgônica trazida pelo ar que respiramos e da maneira
irradiada.

No interior dos rins existem capilares pelos quais # sangue passa. Através de suas paredes, água
(também uma supercondutora

302
303
intcrlobar mios

mcdularcs

de energia orgônica) e substâncias em solução simples são lançadas para dentro dos
túbulos proximais. Parte das substâncias é aproveitada bem como a energia orgônica.
Digo parte da energia orgônica, pois o organismo somente aproveitará a energia positiva
para sua sobrevivência física. O restante é eliminado. A energia é assimilada pelo
organismo através da absorção da água pelo organismo. Neste caso estamos falando de
pequenos túbulos. Os produtos não aproveitados e energizados pela energia orgônica
letal permanecem nestes túbulos para posterior eliminação. Produto final, a urina.

Quando me refiro à energia orgônica positiva c negativa, quero especificar aquilo que é útil ou
não para o organismo. Sabemos que o subproduto de alguns seres pode servir de alimentos para outros.
Conseqüentemente a energia orgônica contida naquela excreção pode ser positiva para o ser que se
alimenta dela.
173. A Consciência Encarnada e o Sistema Reprodutor
Não me cabe aqui fazer qualquer análise fisiológica da constituição do aparelho masculino ou
feminino. Gostaria apenas de expor minhas considerações sobre o aspecto energético do sistema
reprodutor no homem e na mulher.

Existe um ponto no organismo humano onde a energia conscíencial e a energia orgônica se


fundem. A área genital é o ponto onde as duas forças se cruzam graças ao fulcro energético chamado
chacra básico ou genésico.
Características
Os chacras também podem ser considerados como aceleradores energéticos ou centros
bioenergéticos. Estes centros de força se assemelham a semi-esferas côncavas. Estão espalhados em
pontos estratégicos do corpo. Seriam as conexões do corpo físico com o resto do complexo corpórco-
energético do Homem.

No caso do chacra da área genésica, este, além de fundir as duas forças supracitadas, também as
potencializa para que o complexo total físico-consciencial possa se manifestar de maneira eficiente, e
assim, expandir-se através de uma função fisiológica chamada or-gasmo.
Função energética do orgasmo
A fusão da energia consciência! (hipofluxo) c da energia orgônica cria um efeito cumulativo para
o organismo. Estas energias

304
juntas motivam o indivíduo a realizar suas atividades com força determinada. Nada é
abalado quando as duas energias estão em equilíbrio. Por se tratar de uma energia que possui
características cumulativas, esta deve ser circulada em períodos específicos. A circulação ocorre com o
orgasmo. Caso não seja possível ocorrer o ato sexual, que será finalizado com o orgasmo, a energia se
acumulará, congestionando o sistema energético humano. Como resultado, disfunções orgânicas
começam a surgir. Estamos falando de uma força muito poderosa, que em casos extremos pode ocasionar
a morte orgânica.
Ato sexual
O ato sexual em si é o único remédio para que a energia seja circulada de maneira eficiente.
Estamos falando de dois indivíduos, homem e mulher, polaridades energéticas opostas, que se unem para
que o fluxo de energia possa circular. No caso da não-compatibilida-de energética entre os dois
indivíduos o fluxo energético não ocorrerá. Isto significa que a polarização está sofrendo algum tipo de
interferência de ordem consciencial. Isto também significa que, ou o homem ou a mulher está bloqueando
seu fluxo energético, acarretando numa interferência prejudicial para o fluxo da energia orgástica.
Masturbação
A masturbação é um paliativo para o desejo de circular a energia orgástica. O alívio pode ocorrer,
mas dentro de pouco tempo surge o desejo com força duplicada.
Prova da existência da energia orgástica
Através de aparelhos específicos é possível medir a energia galvânica da pele dos órgãos genitais.
Chega a atingir quase meio volt de potência quando em circunstâncias apropriadas para esta medição.
Angústia e depressão
A angústia e depressão provocam bloqueio do fluxo energético consciencial (hipofluxo). Isto faz
com que haja interferência na fusão com a energia orgônica. Como resultado, a energia orgástica não
surge. Isto provoca diminuição da carga bioelétrica na área genésica, e conseqüentemente, a energia não
flui, ocasionando musculatura flácida dos órgãos genitais.
Bloqueio da energia orgástica e a energia-emoção
O bloqueio da manifestação da energia orgástica se transforma em interferências do hiper e do
hipofluxo. Como conseqüência, uma energia-emoção é enviada em resposta ao bloqueio da energia
orgástica. O ódio, a fraqueza mental, a autodepreciação, a inveja e a timidez excessiva são características
básicas de um indivíduo bloqueado orgasticamente.
Outros fatores bloqueadores da energia orgástica
A culpa e fatores sócio-familiares podem fazer com que o indivíduo se embote, não deixando fluir
a energia orgástica. Muitas vezes, o fato de uma pessoa praticar sexo todos os dias, não significa que sua
energia esteja fluindo adequadamente. A mecânica não tem nada a ver com a vitalidade energética.

A permanência do bloqueio da energia orgástica pode causar uma série variada de neuroses e
mesmo esquizofrenia nos mais variados graus de gravidade.

O fluxo da energia orgástica é necessário e deve ser usada com prudência. O excesso do fluxo
orgástico pode causar desvitalização. A freqüência da prática do sexo varia de indivíduo para indivíduo.
A pessoa saberá quando está passando de seus limites pela languidez que deverá sentir ao longo do dia. O
sexo bem praticado é vitalizador. A quantidade de vezes de sexo praticado não significa maior fluxo de
energia circulando. No caso, sugiro que fatores machistas e mesmo sociais sejam filtrados para que não
se confunda a vitalidade com o sexo comercial e/ou egocêntrico.
Abstinência
A abstinência do sexo por motivos próprios ou religiosos é o passo decisivo para a manifestação
de doenças muito sérias, como por exemplo, o câncer. Outros desarranjos somáticos podem ocorrer.
Tudo isso porque a energia orgástica, quando não trabalhada de maneira adequada, acumula-se na região
genésica. A energia é cada vez mais potencializada até que o desarranjo no Modelo Estrutural Energético
da Consciência Encarnada (MEECE) ocorre. As células do corpo perdem o referencial de sua formação,
ou seja, saem de sua organização harmoniosa. Surge a doença.
Cópula
A cópula não está simplesmente relacionada com o ato em si. É também o engate de pólos
energéticos opostos, conforme explanado logo acima (homem e mulher). Durante este contato, forma-se
um vínculo energético muito poderoso. É quando as consciências, através do contato dos órgãos sexuais,
transcendem os limites físicos e passam a fazer parte de todo energético. Portanto, o ato sexual não é
apenas um ato, é sim, uma interação entre duas energias de cargas opostas que resultará numa balança
energética equilibrada.

306
307
Em caso de cargas energéticas iguais, a cópula resultará num choque na estrutura energética
dos indivíduos. Problemas psicos-somáticos se desenvolverão indubitavelmente.
A reprodução. Surge o vínculo da consciência reencarnante
Para maiores esclarecimentos sobre a conexão da consciência reencarnante, sugerimos a leitura do
item 158 deste livro.
Gostaríamos, nesta fase do estudo, ressaltar apenas alguns detalhes sobre a vinda da consciência
reencarnante.
Duas consciências não podem habitar o mesmo corpo ao mesmo tempo. Isto não se deve ao
problema de espaço, mas ao problema de compatibilidade energética. Se houve a possibilidade de outra
consciência incorporar outro corpo, então todos nós seríamos vulneráveis à possessão de nosso corpo,
estivéssemos conscientes disto ou não. Portanto a incorporação, pregada por muitas religiões
espiritualistas, é mal interpretada. Não existe incorporação, mas sim, a transmentação, ou seja, a conexão
mente-mente. Isto faz com que o instrumento, a consciência reencarnada, passe a se comportar como a
consciência extrafísica. As características psicológicas e emocionais de outra consciência são absorvidas
pelo indivíduo encarnado. Este assimila os dados e, assim, passa a se comportar como outra pessoa.
A Onda Cíclica Comportamental (OCC) e a concepção
Para maior definição do que é a OCC, sugerimos a leitura do item 45 deste livro.
A consciência reencarnante, ao se vincular ao complexo energético da mãe e do pai, utiliza-se da
OCC planetária. A OCC planetária é dividida em doze freqüências específicas sendo cada uma destas
responsável pela caracterização de um tipo de personalidade específica. Estas doze freqüências estão
relacionadas aos doze signos do zodíaco. Na verdade, são as OCC(s) que a Astrologia vem estudando ao
longo de milênios.
Quando uma consciência nasce sob o signo de Peixes, por exemplo, significa que a sua concepção
ocorreu graças á sintonização da energia do reencarnante e a OCC planetária que corresponde à fre-
qüência favorável para aquela consciência se manifestar nesse plano tridimensional. Seria como a
abertura de um portal interdimensional para que a consciência possa definitivamente se vincular a este
plano. A conjunção dos planetas não só gera a OCC, como também cria um elo interdimensional.
Para a consciência reencarnante uma freqüência energética compatível com sua personalidade cria
um momento ideal para o seu reencarne.

Portanto, a freqüência do reencarnante, a energia da psicosfera dos pais combinada com a OCC
planetária, geram as condições propícias para um reencarne.

Mas o que isso teria a ver com a reprodução? Muita coisa. A consciência que está para reencarnar
escolhe os indivíduos que serão adequados para sua manifestação neste plano tridimensional. Esta se
vincula conforme explanado no capítulo sobre genética e hereditarie-dade deste livro (veja item 158).

Conforme o feto vai se desenvolvendo, a consciência reencarnante começa a passar pelo processo
de encolhimento, ou seja, ele começa a se moldar conforme os padrões energéticos do MEECE. O
encolhimento é a simulação da restrição física que a consciência reencarnante deverá passar. Até este
ponto não houve incorporação. A consciência reencarnante se encontra num lapso interdimensional onde
consegue parcamente se comunicar com seus pais encarnados. Digo parcamente, pois este lapso
interdimensional oferece muita interferência de transmissão de pensamentos. Além do que, o reen-
carnante está em processo de adaptação e, também, numa espécie de treinamento de como utilizar o
veículo físico. Este treinamento é automático, pois, conforme é iniciado o processo de encolhimento, a
consciência experimenta as restrições que enfrentará no corpo físico.

No final do oitavo mês até meado do nono, ocorre o acopla-mento da consciência com o corpo em
formação. Surge então o seguinte questionamento. Se duas consciências não podem habitar o mesmo
corpo, como pode, então uma consciência se acoplar num feto, sendo que este se encontra no interior de
outro corpo? não seria um paradoxo?
Entra em cena uma membrana isolante chamada placenta
A placenta, além de executar várias funções ligadas ao desenvolvimento do embrião, e
posteriormente, do feto, serve para isolar a energia da consciência reencarnante da energia da consciência
da mãe. A polaridade energética da camada interna da placenta é oposta à polaridade da consciência
reencarnante. Em contrapartida, a parte externa da placenta vai assumindo uma carga energética cada vez
maior, igual à da mãe. Ao término do nono mês, a carga energética da placenta já chegou a um ponto de
intolerância devido a equiparação de cargas iguais, ou seja, placenta (+) contra organismo da mãe tam-
bém (+). A repulsão é tão forte que o complexo energético da mãe tenta por todos os meios eliminar e
proteger o organismo. Surgem as

308
309
contrações pré-parto. Estas auxiliam na expulsão do feto, que está devidamente isolado do conflito
energético.

Quando as contrações não ocorrem, significa que o fluxo energético da consciência reencarnante e
a energia da mãe estão em dissonância, provocando uma mesclagem energética entre ambos. Isto causa
atraso no parto, e em casos mais sérios, agonia fetal.
A barreira energética — proteção da placenta
Uma outra função energética primordial da placenta, é a proteção energética que esta oferece. No
caso de psicoecolovibrações letais — PEVL(s), estas são prontamente filtradas para que não provoquem
interferências no MEECE, e conseqüentemente, problemas na formação do veículo físico.
Em caso de a placenta sofrer ataque constante e contínuo das PEVL(s), o MEECE sofrerá
interferência. Como resultado, problemas de ordem psíquicas e mesmo física poderão ocorrer.

Conclusão deste capítulo


Em suma, podemos fazer a seguinte analogia: O corpo humano se assemelha a uma placa de circuito
impresso, onde cada órgão desempenha o papel de componente desta placa, exatamente como
transistores, diodos, capacitadores, etc. Todos estes órgãos eslão dispostos de maneira a cumprir uma
função primordial, a condução da energia da consciência para a manifestação neste plano tridimensional,
através de um veículo quase apropriado para este fim, o corpo humano.
Resumo - Capítulo 18

1 - Pulmões: Os pulmões são considerados a porta de entrada da


energia orgônica.
2 - O oxigênio por si só não é suficiente para manter-nos vivos.
Faz-se necessária a presença da energia orgônica.
3 - As criaturas marinhas dependem do oxigênio e, conse-

qüentemente da energia orgônica. Para isso desenvolveram sistemas orgânicos para a respectiva
captação de energia. Por exemplo: A bexiga natatória.
4 - Coração: E a bomba energética que conduz o sangue devida-
mente energizado pelos pulmões.
5 - O coração, além de desempenhar sua função de bombeamento

de energia, pode ser considerado o maior consumidor de energia orgônica.


6 - As células do coração são carregadas de íons. Estes, por sua

vez, estão carregados de magnetismo. Ao se criar a descompensação na concentração iônica, surge


um potencial elétrico através da membrana celular.
7 - O fator rejeição no transplante de órgãos poderia ser diminuí-

do se o receptor tivesse condições de jogar suas energias no órgão do doador.


8 - O sangue transporta uma carga muito preciosa para pontos
muito remotos do corpo, a energia orgônica.
9 - O feixe de sondagem é o que permite à boca detectar qualquer
objeto estranho â digestão humana.
10 - Os sensores e veículos que colaboram com a formação do fei-

xe de sondagem são: membrana mucosa, língua com suas papilas, saliva como veículo c os dentes.
11 - É nas fezes eliminadas que se encontra o orgônio letal para a

natureza humana.
15. - O homem também absorve a energia orgônica dos alimentos.
16. - Uma das funções mais importantes para a circulação ener-

gética do complexo consciência-corpo é o sexo.


14 - A energia orgástica bem circulada é vitalizante e faz bem para
a saúde.

310
311
15 - O bloqueio da energia orgástica pode acontecer devido a pa-

drões sociais e repressões familiares. A doença psíquica e física são o resultado da energia
bloqueada.
16 - A placenta é o isolante energético da consciência reencarnante.

Capítulo 19

Consciência encarnada,

Glândulas, Gânglios

e Hormônios

Glândulas são órgãos formados por tecidos específicos que produzem e secietam hormônios tão
indispensáveis para a harmonia do complexo físico-consciencial.

Existem dois tipos de glândulas. As que possuem dutos ou canais, através dos quais flui o
hormônio até o destino final, são chamadas de glândulas exócrinas. Exemplo: salivares, lacrimais e o
fígado.

Os outros tipos de glândulas são desprovidos de dutos. São chamadas glândulas endócrinas (grego
endo: dentro; e krino: eu separo). A secreção hormonal das glândulas endócrinas é descarregada
lentamente na corrente sangüínea. O sangue transporta a carga hormonal para diferentes partes do corpo.
Exemplo de glândulas endócrinas: gônadas, pâncreas, supra-renais, timo, tireóide, paratireóide, pituitária
e a pineal.

Uma certa classe de glândulas podem ser consideradas vitais à vida física. Outras, embora não
acarretem grandes problemas físicos no caso de sua ausência, podem causar uma certa interferência no
hipofluxo.

Assim, na união da consciência encarnada e o corpo físico, percebemos que o sincronismo


interativo energético é fundamental. No entanto, existe a necessidade de um monitoramento físico energé-
tico para que qualquer alteração no hipofluxo, alteração esta geralmente provocada por problemas
psicoemocionais (energia-emoção)(75), bem como no hiperfluxo, seja detectada de maneira eficiente. Esta
função é basicamente desempenhada pelas glândulas e gânglios. Podemos dizer que estes trabalham como
manômetros de controle de equipamentos, os quais indicam a todo instante as variações de pressão,
cargas, forças, etc.

O circuito glandular está disposto de maneira a abranger todo sistema orgânico-fisiológico,


utilizando a menor quantidade de ener-
(75) Ver item I 17. Variações cie cargas emocionais.

312
l'inc;il Piluitaria

lislômniio
-O-/ 1'âncrcas

'''(i^-S-^—-Surira-renais
' "Intestino

Ovários
ou

resliailos

-I'-" u ' Vcrlcbra da coluna


.- i Costela (de cada lado das vértebras)

Nervos e suas ramilleaçòcs partindo de cada gânirlio

31 TZ-.
i;. >om^— Nervo esplcnieo

branc

gia possível do hipofluxo, devido à disposição esquemática seqüencial dos impulsos que
seguem praticamente uma linha reta, sem desvios desnecessários. Isto significa que, numa seqüência
lógica de fluxo, a energia consciencial (hipo-fluxo) atinge primeiramente a pineal. A carga do hipofluxo
já começa a ser monitorada por esta primeira glândula. Seguindo a seqüência de fluxo, a próxima
glândula a monitorar a energia de manifestação da consciência é a pituitária. A seguir as para-tireóides, as
tireóides, o timo, o pânercas, as glândulas supra-re-nais, os ovários (na mulher) e os testículos (no
homem). Estas glândulas monitoram a carga de hipofluxo e mesmo de hiperfluxo. O efeito deste
monitoramento energético pode ser observado nas funções glandulares específicas já muito bem
conhecidas pela ciência médica.

No caso de uma energia consciencial em dissonância, tais funções ficam afetadas, acarretando
problemas geralmente de ordem hormonal.

No hipofluxo, portanto, a seqüência de fluxo energético glandu-lar é sempre de cima para baixo
conforme figura da página seguinte.

Assim, as glândulas são indispensáveis â nossa vida física, graças ao monitoramento energético
que nos prestam. Sem elas, estaríamos à mercê de cargas dissonantes de hiper e hipofluxo e psicoeco-
lovibrações letais. Isto certamente nos destruiria.
Gânglios
Os gânglios são pontos nodosos do tronco nervoso simpático. Pelo centro das vértebras passa a
medula espinal. A parte superior constitui a medula alongada. Este cordão é o que forma o centro do
sistema nervoso geral.

Do cordão central partem pequenos nervos denominados nervos espinais, que se ligam cm ambos
os lados dos troncos simpáticos.

Existem dois troncos simpáticos, um de cada lado das vértebras da coluna espinal (por trás das
costelas) e seguindo paralelamente ao cordão espinal central.

Cada tronco simpático é constituído de um grosso cordão formado por muitos nervos, com um
glânglio ao lado de cada costela. De cada glânglio surgem dois nervos, denominados rami, que ligam os
nervos espinais ao gânglio simpático. De cada gânglio partem nervos simpáticos que direcionam a vários
plexos, sobre órgãos, músculos ou vasos do corpo.

Estes pontos abrigam neurônios que transmitem a todo instante impulsos para o complexo
nervoso. Cada gânglio está sintonizado na freqüência de uma parte do corpo conforme figura a seguir.

Os dois "rami" ligando


o gânglio aos nervos espinais

Nervos espinais, partindo da me cluhi. de ambos os lados das ver lebras entre as costelas

A medida, passando ^ através das vértebras da coluna

Ranius ein/enlo

Cordão ou 'tronco" nervoso simpático, de ambos os lados das vértebras. com os gânglios e seus nervos

l'le\o típico, sobre uni \ aso na extremidade de um nervo

-(iânglio da raiz dorsal

Raiz dorsal

(iânglio pré-aórlico

314
315
Os gânglios são captadores de energia orgônica de transferência (doação energética de
pessoa para pessoa), psicoecolovibrações e ondas cíclicas comportamentais. Funcionam exatamente como
hipercondutores. Poderíamos dizer que os gânglios atuam como portas de entrada de energia,
incorporando tais impulsos ao complexo do hiperfluxo e recebendo como resposta o hipofluxo.

Quando um gânglio é inibido ou restringido em sua função de captar energia, condições anormais
começam a ocorrer no corpo, devido a alterações do complexo energético. Como resultado, o hipofluxo
sofre dissonância e uma disfunção é somatizada.

Quando a condição inarmônica do hipofluxo permanece por muito tempo, certas células iniciam o
processo de deterioração. A renovação celular não é efetivada de maneira apropriada, justamente por
serem as células dependentes do complexo energético conscien-cial. A degradação torna-se mais rápida
que a restauração. Isto possibilita a infecção. Surge a febre, dores e o pulso anormal.

Com aplicações de energia de transferência na área ganglionar a harmonia se restabelece pelo


menos temporariamente, até que o enfermo tenha tempo de se remodular quanto à sua energia-emoção
em dissonância. No capítulo de desenvolvimento energético, ensinarei como proceder de maneira eficaz.
Hormônios
O hormônio c o que interfacia a atividade energética das glândulas e o resto do complexo
orgânico(7h). São quimicamente muito bem arranjados para que a energia consciencial não sofra
distorções. Poderíamos usar como comparação a água de bateria de um carro. A bateria tem o potencial
energético, mas sem o meio líquido este potencial fica inerte, não possibilitando a geração e a transmissão
de energia para o complexo elétrico do cano. Sem energia o carro não funciona.
Enzimas
As enzimas atuam como catalisadores de energias consciencial e orgônica. O processo de como
isso ocorre está descrito no Capítulo 16. O que se torna interessante analisar é a velocidade com a qual
uma enzima executa sua função de transferência energética. Conforme o Dr. Kenneth Jon Rose em seu
livro O Corpo Humano no Tempo — Editora McGraw Hill — 1990, as enzimas são monitorizadas atra-
vés de uma técnica muito comum, a qual ele mesmo narra:

Uma das técnicas mais comuns que os bioquímicos empregam para julgar a velocidade das
reações enzimáticas c calcular o número de moléculas de substrato com as quais uma molécula
enzimática reage em um segundo. Esse valor é chamado taxa de conversão e varia de uma enzima para a
outra. A maioria das enzimas tem taxa de conversão em dezenas ou centenas. Algumas das mais rápidas
têm taxa de conversão aos milhares. Cada molécula de anidrose carbônica, por exemplo, pode unir
600.000 moléculas de água a outras tantas de dióxido de carbono em um segundo. Com efeito, cada ciclo
de catalise para essa enzima ocorre em cerca de dois microssegundos. É uma duração incrivelmente
curta...

Apesar da diferença de velocidades, podemos dizer que uma energia-emoção responsável por uma
alteração energética no físico, bem como a captação de energia orgônica, podem ser calculadas através da
reação química-enzimática.

As diferenças de velocidades nas reações enzimáticas serão devidas aos vários espectros do
hipofluxo no complexo orgânico.

(76) Ver item 77. A ConsciCnciii Encarnada, Células Nervosas e Hormônios.

316

317
Resumo - Capítulo 19

1 - As glândulas são órgãos formados por tecidos específicos que

produzem e secretam hormônios tão indispensáveis para a harmonia do complexo físico-


consciencial.

2 - A ausência de certas glândulas, muito embora não sejam vi-

tais, provocam interferência no hipofluxo.

3 - O sincronismo interativo energético é fundamental para a ma-

nifestação da consciência encarnada.

4 - O circuito glandular está disposto de maneira a abranger todo

o sistema orgânico-fisiológico, utilizando a menor quantidade de energia possível do hipofluxo.

5 - A carga de hipofluxo começa a ser monitorada pela primeira

glândula, a pineal.

15. - Os gânglios são pontos nodosos do tronco nervoso simpático.


16. - Os gânglios são captadores de energia orgônica de transferên-

cia.

15. - Os gânglios funcionam como hipercondutores.


16. - Quando um gânglio é inibido ou restringido em sua função de

captar energia, condições anormais começam a ocorrer no corpo, devido à alteração do complexo
energético.

10 - Quando a condição inarmônica permanece por tempo prolon-

gado, certas células iniciam o processo de deterioração.

15. - A degradação torna-se mais rápida que a regeneração.


16. - Hormônio: é o que interfacia a atividade energética das glân-

dulas.

13 - Enzimas: atuam como catalisadores de energias consciencial e

orgônica.
PARTE V

A CONSCIÊNCIA ENCARNADA E A
PSICOPATOLOGIA

318
Capítulo 20

A Consciência encarnada
E A PSICOPATOLOGIA

Nesta parte do assunto sobre a inter-relação entre a consciência encarnada e o complexo orgânico,
gostaria de enfocar de maneira objetiva sobre o que seria a doença mental. Não vou me deter em decifrar,
ou mesmo, contestar o que até o presente a psiquiatria e a psicologia conhecem. Meu intuito primordial é
o de mostrar, sob novo prisma existencial, que a grande maioria das consciências reencarnantes, com
raríssimas exceções, voltam a este orbe psiquicamente doentes. Trata-se da característica básica do ser
reencarnante que habita este planeta. Abordarei este assunto mais adiante de maneira minuciosa, para que
o leitor não se sinta melindrado por tal afirmação.

Lembre-se, o intuito básico desta obra é a reflexão existencial. Tudo isso livre de qualquer
preconceito, tabu ou mesmo pré-defini-ções. Recomendo ao leitor que mantenha o espírito criativo e,
acima de tudo, pondere sobre o que irá conhecer daqui para a frente sobre a psicopatologia humana.
Nota Importante: Alerto o leitor neste capítulo quanto ao uso da palavra consciência. Quando se trata da
força inteligente que move o corpo, utilizarei o termo consciência encarnada. Quando se trata do teimo
da psicologia e psiquiatria, utilizarei o termo consciência psicológica,

174. A Consciência Encarnada e o reencarne

Para que possamos delinear melhor nosso estudo, devo esclarecer alguns pontos ainda obscuros
sobre o retorno da consciência para o plano físico que conhecemos.

Ao contrário do que muitos imaginam, existem três motivos básicos pelos quais as consciências se
fazem presentes neste plano, como segue:
174.01 - Consciências que retornam acreditando que poderão saldar seus débitos para com os seus
e, assim, expurgar seus pecados. O perfil psicológico desta consciência é a pieguice exagerada, o apego
excessivo à religião e a necessidade constante de se afirmar diante

321
daqueles que a cercam. Sofre por tudo e por todos, acreditando que desta forma está desenvolvendo a
compaixão pelo próximo e adquirindo a humildade salvadora. Costumam julgar aos outros com muita
veemência. Retornam à vida dos encarnados sempre em busca de saldar dívidas. Quando não retornam,
buscam atuar como ampa-radores de seus familiares ou da congregação religiosa que faziam parte
quando encarnadas.

15. - Consciências que retornam porque gostam demasiadamente deste plano e estão condicionadas
às restrições que esta dimensão propicia. O perfil psicológico destas consciências é o do
imobilismo, ou seja, não se interessam em aprender ou mesmo atualizar seus conhecimentos.
Demonstram uma certa inércia diante de tudo aquilo que lhes é proposto a aprender. Utilizam-se
de vários recursos escapistas para manter seus conhecimentos ultrapassados imutáveis.
Característica provinciana ou bairrista; não gostam de viajar para terras estranhas, pois isto lhes
causa muito cansaço c inconvenientes. Reencarnam vezes e vezes sem conta, pois, julgam ser
aqui o habitat natural.
16. - Consciências que encarnam para conhecer este plano pura e simplesmente. Perfil psicológico
inabalável. Geralmente não reagem de forma emocionalista diante de situações comumente
julgadas calamitosas. Mantêm sempre a esperança em algo melhor e procuram aprender o
máximo possível com todas as situações. Possuem emoção, mas, em hipótese alguma,
demonstram emocionalismo. Quando se desligam dcsle plano, não mais retornam.

Gostaria basicamente que o leitor se detivesse na análise das consciências descritas nos itens
174.01 e 174.02. Será muito útil para o entendimento sobre a psicopatologia que assola este planeta.

Keencarnação

As informações descritas agora foram colhidas por mim durante várias idas e vindas para outros
planos existenciais através do fenômeno (ainda assim considerado nos dias de hoje) da projeção
extrafísica. Foi graças as estas saídas conscientes do corpo físico que pude acompanhar detalhes
intrigantes sobre o processo do reencarne. Acompanhantes cxlrafísicos, os quais não mais necessitam de
um corpo para se manifestarem, me auxiliaram cm algumas definições, e mesmo na compreensão de
alguns fatos, os quais pareciam totalmente inéditos para mim.
Ao contrário do que muitos imaginam'77', a reencarnação não é obrigatória. Somente retorna para
este plano quem realmente se enquadra nas três definições anteriormente citadas.
O processo é simples. O fato de querer retornar já é mais que suficiente para que todo processo
reencarnatório tenha início. Sugiro a leitura dos capítulos anteriores sobre a concepção.

Em hipótese alguma o livre-arbítrio de uma consciência é desrespeitado. A própria consciência é


que administra por ela mesma sua situação. O grau de conhecimento de cada um também é levado em
consideração. Portanto, o conhecimento não é imposto, e sim, proposto para que a atualização
consciencial ocorra.

A vida extracorpórea é ilimitada. Regras, leis e imposições são consideradas violência de natureza
consciencial. O que existe é a situação natural evolutiva. Poderíamos usar como analogia a Natureza. Não
existe lei para os animais, mas sim, uma situação natural. A atividade predatória pode nos parecer uma
violência, mas trata-se de uma situação natural. Existem animais ultra-especializados para a caça,
enquanto outros atuam de maneira precária no que concerne à sua defesa própria.

Níveis evolutivos

Considerando os vários níveis evolutivos de cada ser humano, podemos dizer que, sob a
perspectiva desta situação natural, existem as consciências que dependem, ou melhor, se sentem mais
seguras se tiverem alguém para decidir por elas, pois, assim, em caso de erro ou fracasso, existirá sempre
alguém a quem culpar. Surge, então, a classe das consciências imobilistas. Estas estão enquadradas no
item 174.02. A opção para que o aprendizado ocorra é a experimentação. Tais consciências decidem se
agrupar, e então, dá-se início a vida no orbe totalitarista. Os valores se tornam absolutos e qualquer um
que decida ir contra os princípios absolutistas deverá ser banido.
Infelizmente este orbe foi escolhido como um grande lugar para uma dinâmica de grupo.
Indivíduos totalmente alheios quanto ao desenvolvimento da autoconsciência são erguidos como
presidentes ou líderes de qualquer coisa. Mais e mais consciências neste padrão se incorpoiam a este
plano.

(77) Mc refiro a pessoas que acreditam na reencarnação. Para o leitor leigo, sugiro que se atualize cm obras especializadas e
consulte o Instituto de Psicobiofísica cm São Paulo. Este In:.titulo poderá apresentar dados suficientes para que o leitor se convença
sobre o retorno da rousciència.
Prova do que aqui escrevo é a História Humana. A história por si só é tendenciosa e repetitiva. Se
fizermos um levantamento cronológico da existência humana(7!i), veremos que a pauta da vida é a mes-
ma; poder, luta e posse.

A tecnologia avança de maneira vertiginosa, mas a essência humana permanece primitiva.

Isto significa que a característica deste orbe é esta e não mudará. O que muda é a consciência de
cada um de nós. Aqueles que buscam a autoconsciência e atingem pelo menos seu limiar, sentem-se
deslocados e ao mesmo tempo confiantes. Não mais aceitam passivamente o que lhes é imposto.
Adquirem visão crítica e lúcida sobre o que os rodeia. Certos valores caem por terra. A hipocrisia é
banida do vocabulário e a expansão dos conceitos da transexistência torna-se inevitável. O indivíduo
consegue se deslocar da manada a assume a posição de observador. Colhe todas as informações possíveis
para agregar ao seu conceito autoconsciente.

Em suma, os indivíduos que aqui reencarnam estão em processo de aprendizagem, mas esta
ocorre de maneira isolada e individua-líssima, jamais coletivamente. A salvação que muitas religiões
pregam nada mais é que um ensaio para a descoberta da autoconsciência.
Intercessão do além
Gostaria de ressaltar que nenhuma consciência do além intercede na vida ou natureza de ninguém,
pois isto é considerado violência e imposição. As dicas interdimensionais ocorrem com freqüência, mas
somente dicas sobre uma situação. Isto é feito para que seja dada a oportunidade de pensar ao ser
encarnado. O intuito não é o de criar seres dependentes, e sim, seres autoconscientes.

175. A Consciência Encarnada e a psicopatologia


Na verdade, vivemos numa sociedade patológica. Fazemos parte de um orbe
psicopatologicamente afetado e obsecado por realizações externas, ou seja, é a filosofia da realização
pessoal que é graduada pela quantidade de matéria adquirida. O inverso é o que deveria acontecer.
Primeiramente o indivíduo deveria se identificar como um ser autoconsciente de sua multi-cxistência.
Desta forma, ele saberia exatamente seu papel neste orbe, c conseqüentemente, se desenvolveria de
acordo com suas aspirações interiores. Isto o transformaria realmente num ser pensante, livre de amarras
sociais. Em re-

(78) Maiores detalhes sobre a vinda da consciência para esle plano cslará sendo publicada em meu próximo livro.

324
Imno, os bens materiais seriam adquiridos, não como objetivos de vida, mas sim, como conseqüência de
uma atitude mental criativa e liberta.
Se analisarmos minuciosamente, veremos que a grande maioria dos seres humanos vivem de
maneira automatizada. Tomada por uma obsessividade sem conta. Obsessão por dinheiro, poder, sexo e
conquistas infundadas. Em decorrência deste comportamento, inúmeras doenças mentais são
manifestadas. Na verdade, a loucura já faz parte de nós. O que realmente fazemos é camuflá-la de
maneira adequada, para que a sociedade a aceite como algo normal.

Examinando friamente, veremos que todos nós vivemos no limiar da loucura. Os porões da
consciência são locais onde muitos de nós suprimimos nossas taras, desejos, decepções e frustrações.

Quando mexemos com algo guardado nestes porões, nos deprimimos, pois achamos que, como
seres normais, nunca poderíamos encarar uma realidade pessoal tão cruel que pudesse abalar nossas
bases morais. Portanto, nos sentimos fora dos padrões moralistas da sociedade.
O fator orgulho também nos cega para o que realmente somos. Devemos, também, estar
encaixados nos padrões sociais; assim, por maior que seja nossa loucura pessoal, ela deverá ser
suprimida. Baseados nestes conceitos primários de moral, partimos para a representação. Fazemos parte
de um grande teatro. Diria, talvez, uma grande dinâmica de grupo.

Até hoje, pelo que tenho pesquisado e verificado, não existiu um ser humano sequer que tenha
mostrado um nível de lucidez total, nem tão pouco autoconsciência. O leitor certamente recorreria aos
homens-santos da antigüidade para contestar tal afirmativa. Tive a oportunidade de pesquisar o perfil
psicológico de cada um deles e pude constatar que todos possuíam rombos de personalidade.

Certa vez, decidi tirar a prova destas minhas pesquisas com um psicólogo amigo meu. Me
coloquei na posição de seu paciente e disse-lhe o seguinte:

— Passei pela seguinte situação: Fui até uma praça muito mo


vimentada. Lá coloquei uma caixa para ficar um pouco mais alto que
a maioria das pessoas com o intuito de elas me verem melhor. Com
os braços abertos gritei: Eu sou a luz que vocês buscam. O que você
me diria sobre tal atitude?
Psicólogo
— Ora, diria que você está com um problema grave de auto-
afirmação. Diria totalmente transtornado.

325
Eu
— E se lhe contasse que entrei numa igreja espancando todos
os camelôs, pois não gostava de vê-los sujando a casa do Senhor.
Psicólogo
— Mandaria lhe internar imediatamente.

Acredito que o leitor saiba sobre a quem estou me referindo. Mesmo Jesus teve seus desarranjos
conscienciais, o que prova que era simplesmente um homem como qualquer outro. Por favor, peço que
não finalize esta análise dizendo que Jesus era filho de deus. Não acredito no deus pregado pelas
religiões, mas digamos que, na concepção religiosa, este personagem mítico fosse uma figura dotada de
consciência. Conseqüentemente Jesus, como filho de deus, também deveria possuir tal faculdade. No
entanto, Jesus mostrou-se totalmente alheio quando foi informado sobre a morte de Lázaro. Isto significa
que ele era simplesmente humano como qualquer um de nós. Certamente dotado de uma certa
autoconsciência, mas simplesmente humano.

Não quero me deter no aspecto religioso. O que procuro abordar é o desarranjo consciência] que
faz parte dos seres que habitam este orbe chamados Humanos.

Crimes hediondos, guerras, roubos, matanças sem fim, são o que caracteriza este orbe. A história
humana está repleta de tais eventos deprimentes. Isto caracteriza que os seres que aqui reencarnam são
providos de tal dcstrutividade, pois ainda não desenvolveram a autoconsciência.

O fato de admitirmos a morte para um assassino significa que desejamos a matança tanto quanto
ele. A destrutividade é uma das faculdades que compõem a personalidade dos seres que habitam este
planeta. Realmente poderíamos nos considerar seres racionais? Nenhum animal mata para defender seu
orgulho próprio ou mesmo por prazer, somente para se alimentar.
Psicopatogênese
A consciência reencarnante traz consigo uma experiência vasta de vidas passadas. Nesta
experiência estão contidas decepções, rancores, ódio, taras e várias outras situações não resolvidas.

Ao reencarnar, o ambiente escolhido pelo reencarnante poderá ser propício para a externalização
ou atenuação de um problema qualquer.

Quando o indivíduo consegue se manter controlado, ou seja, consegue suprimir sua loucura,
aparentemente estará se portando co-

326
mo o sistema permite. Quando o problema não é controlado, surge o comportamento alterado, tais como
as neuroses, as esquizofrenias, o comportamento maníaco-depressivo, etc...
Como nos tornar sãos?
Nosso reencarne aqui pode ser conduzido de maneira a nos recuperarmos. Devemos procurar o
autoconhecimento, a percepção de nós mesmos, a introjeção, a fim de buscarmos em nosso âmago o que
realmente somos. Devemos ser livres no pensar e procurar aprender o máximo possível sem medo da
repressão social. Não é a sociedade que nos ensina, somos nós que aprendemos. A partir daí a repressão
concebida por nós cai por terra. Finalmente não somos reprimidos, e conseqüentemente, criamos nossos
momentos de paz. No final, estaremos livres de nossa insanidade, esta trazida de outras vidas e
somatizadas com novas adquiridas neste orbe, lar dos insanos.

A loucura é um processo acumulativo de fatos que agridem nosso íntimo. Seja lá qual for o grau
de desarranjo conscíencial, devemos encarar de frente nossos pontos negativos, nossas tendências
íntimas, para sabermos realmente quem somos, e não pura e simplesmente ver nossos desarranjos
conscienciais como um conteúdo de algo que deve ser retido para que a sociedade possa aceitar um com-
portamento mais condizente.
Ao ficarmos curados, ou melhor, autoconscientes, nos distanciamos da freqüência deste orbe e
nunca mais retornamos. Dá-se início a um novo ciclo evolutivo consciencial.
Autismo
Gostaria de apresentar um caso típico de desarranjo consciencial de uma consciência reencarnante,
o autismo. Trata-se de um típico caso de arrependimento de última hora. A consciência quando desiste de
reencarnar, pode causar o aborto por si só. Este problema é conhecido pela medicina como aborto
espontâneo. No entanto, quando o circuito energético da consciência já está fechado, não há mais
possibilidade de rompê-lo, a consciência corta parte da comunica-bilidade do complexo hipo/hiperfluxo.
A energia circulante será o suficiente para manter a consciência viva fisicamente.

Independente disso, o indivíduo pode se tornar autista de uma hora para outra. O corte do circuito
que o mantém interado com esta dimensão pode ocorrer, se assim for o caso.
Análise
Acredito que a análise ou mesmo qualquer outro tipo de trata-iiu-nlo psíquico deveria ser aplicado
não só em indivíduos proble-

327
máticos, mas também, em indivíduos considerados sãos, pois isto auxiliaria na recuperação e
administração dos problemas mentais, mesmo antes que fossem atenuados ao longo do tempo. Além do
que, o processo da análise auxiliaria no despertamento da autoconsciência.
Projeção extrafísica
Acredito ser este o melhor meio de nos curarmos de uma vez por todas. A possibilidade de sair do
corpo conscientemente, faz com que o indivíduo tenha sua mente expandida "n" vezes. Isto proporciona
uma descoberta de si mesmo. A busca pelos dados das vidas passadas, acertos de conta com obsessores
extrafísicos, autoconscien-tização, contato com outros níveis de consciência, desmistificação,
dessacralização, etc... Tudo isto faz com que o projetor queime etapas de sua caminhada reencamatoria,
permitindo que a evolução ocorra integralmente.

Somatização

As agressões do cotidiano causam efeito cumulativo no circuito energético da consciência


encarnada. Conseqüentemente, a carga energética é adensada de maneira a provocar disfunções de ordem
orgânica, devido à interferência do hipofluxo. Surge o que hoje é conhecido como doença
psicossomática, cujas emoções'7''' são causadoras das disfunções. Cada emoção, na verdade, é geradora de
uma freqüência energética específica. A carga gerada pela freqüência influenciará alguma área do corpo
especificamente. A isto chamamos de energia-emoção.

Minas de ação retardada

Muitas vezes o indivíduo pode apresentar uma saúde invejável durante vários anos. Subitamente
surge uma doença qualquer. No Capítulo 14 afirmo que 100 por cento das doenças são causadas pelas
interferências do hipofluxo. Uma disfunção específica pode ficar acumulada energeticamente na
consciência por tempo ilimitado. Ela ficará armazenada até que um pequeno evento venha afetar o ego e a
individualidade. Isto fará com que o complexo reaja com uma freqüência dissonante, provocando uma
disfunção em nível orgânico. A isto chamo de mina de ação retardada.
Nota Importante: É interessante ressaltar que o traumatismo físico não interfere na vida mental do
indivíduo, a menos que seu ego tenha sido igualmente ferido.
(79) Ver capítulo Consciência encarnada c emoções.
O fato de ser uma reação retardada faz com que as ciências da mente julguem as disfunções
mente-orgânicas como problema armazenado no subconsciente. Como disse anteriormente, não existe
subconsciente ou inconsciente, e sim, uma hierarquia de eventos'8"'.

Genética
Em casos considerados como herdados geneticamente, posso afirmar que se trata de consciências
afins energeticamente falando. Isto possibilita condições energéticas e mesmo físicas para que a in-
sanidade possa se manifestar'"1'.

Algumas disfunções conscienciais


Descoincidência do corpo psicossomático: Alucinações dos sentidos corpóreos. Podem-se se
perceber falsas-percepções térmicas (o piso quente, sensação terrível de calor), táteis (o vento frio sopra
nos dentes, insetos picam, etc). Alucinação do sentido muscular (o piso se eleva e se abaixa, sensação de
afundamento, flutuação, realização de movimentos que na realidade física não poderiam ser executados).

Na verdade, trata-se de sensações captadas pelo psicossoma. Os sentidos básicos não atuam'" 2'.
Esquizofrenia: Em muitos casos de esquizofrenia podemos verificar que o paciente nada mais
manifesta que o fenômeno da projeção consciente ou pelo menos a descoincidência psicossomática.

Apatia: A apatia, sob o aspecto consciencial, pode ser considerada um desejo intenso que o
ndivíduo desperta para desligar-se da vida. Para isto o complexo Hiper/Hipofluxo sofre interferência. Os
sintomas básicos do desarranjo energético são a falta de ânimo, a falta de energia para se locomover.
Alteração da consciência da existência: O desenvolvimento da autoconsciência não deve ser
confundida com a alteração da consciência da existência. Esta última, trata-se de uma psicopatologia,
cujos sintomas são os seguintes:
15. - Alienação do mundo perceptivo.
16. - Ausência da sensação normal do próprio corpo.

íSO) Vir capítulo Consciência encarnada e a menle.

(Si! Ver capílulo Consciência encarnada e a genética.

.f.2) Ver capítulo Consciência encarnada c a força que move o corpo.

32S
329
15. - Incapacidade subjetiva de representação e recordação.
16. - Queixas de inibição dos sentimentos.
Já no desenvolvimento da autoconsciência, o indivíduo começa a despertar os seguintes padrões
comportamentais:
15. - Percepção acurada de tudo que ocorre à sua volta.
16. - Sensibilidade corpórea e energética multiplicada.
17. - Memória inabalável.
18. - Substituição do emocionalismo por emoções verdadeiras.
19. - Poder de observação sem se envolver no contexto dos eventos.
20. - Poder de conceituar e aprender com as situações vividas.
21. - Despertamento para uma nova realidade consciencial.
22. - Vivência multidimensional.

176. Comunicação com outros mundos e a psicopatologia

Somos seres compostos por vários corpos(,S3). Cada um destes corpos está sintonizado numa
freqüência específica. Todos unem-se graças às interfaces energéticas. Como um sintonizador de um
rádio, podemos nos sintonizar em qualquer freqüência para que possamos captar informações oriundas de
qualquer parte do universo, ou mesmo universos.
Devido ao nosso condicionamento puramente tridimensional, qualquer sintoma que fuja da
percepção normal dos sentidos básicos é considerado uma psicopatologia. Podemos citar uma disfunção
psicopatológica muito discutida no meio psiquiátrico e psicológico, a alteração da consciência de
execução. Conforme o Dr. Karl Jaspers(M), tal disfunção pode ser descrita desta forma:
A alteração desta consciência de execução pode verificar-se segundo direções, que nos são
inteiramente incompreensíveis, não nos podemos representar nem delas ter empa tia. Entendemos
até uma espécie de manifestação obsessiva, em que o paciente não se pode libertar de melodias,
representações, frases que se lhes impõe. Mas o que se aferra de modo torturante ainda é,
entretanto, vivenciado pelo obsessivo como sendo executado por seu próprio pensamento.

15. Idem.
16. Psicopntologia Geral — Vol. I — Ed. Athencu.
Totalmente diversas são as manifestações esquizofrênicas do pensamento, às quais os pacientes se
referem como "pensamentos feitos" e "fugas do pensamento", com palavras sempre novas que
inventam e de que se apropriou a psicologia. Pensam alguma coisa e, contudo, sentem que um
outro pensou os pensamentos e lhos impôs de alguma maneira. O pensamento surge diretamente
com a consciência de que não o pensa o paciente, mas outro poder estranho. O paciente não sabe
por que tem este pensamento, ele nem quer tê-lo. Não só não se sente senhor de seus pensamentos,
como se sente na posse de um poder estranho inapreensível.
O fenômeno paranormal muito próximo a esta descrição é o chanelling, ou melhor, a comunicação
com outros níveis de consciência. Quando não bem administrada pelo paranormal, torna-se uma obsessão
de desencarnado para encarnado.
Obsessão
Do latim obsessionem. Trata-se da influência persistente de um desencarnado sobre um encarnado.
Geralmente quem fornece condições para uma obsessão é o encarnado através de sua freqüência doentia,
ou mesmo, auto-obsessiva. Em casos graves de obsessão a consciência desencarnada paralisa a vontade
do obsidiado, de maneira contrária aos próprios desejos ou sentimentos, levando-o à aberração das
faculdades psicológicas. O obsidiado pode ser subjugado moral ou mesmo fisicamente, sendo conduzido
a realizar determinadas coisas que, de maneira contrária, não realizaria. O obsidiado sabe que os
pensamentos não partem dele e isto passa a ser constrangedor. O tempo de uma obsessão pode ser vinte e
quatro horas do dia ao longo de uma vida inteira se não devidamente tratada.

Neste outro excerto do livro do Dr. Karl Jaspers vemos um caso típico de obsessão em grau leve,
como segue:
Nunca os li nem ouvi. Vêm sem serem chamados. Não me arrisco a pensar que provenham
de mim. Todavia, sinto-me feliz por sabê-los sem tê-los pensado. Em todo momento adequado
voam para mim. Parecem ser presentes, de sorte que não ouso comunicá-los como sendo meus
próprios (Gruhle) —Paciente.
Vidas Passadas
Salvo alguns casos de disfunções psíquicas, uma boa porcentagem de doentes mentais manifestam
lembranças de vidas passadas. A psiquiatria e a psicologia batizam tal fenômeno como habilidade da
consciência de personalidade.

Trata-se de uma psicose, em que os pacientes vivenciam a si mesmos como entidades famosas do
passado. O que é muito interes-

330
331
sante nestas transformações, é que os pacientes se mantêm conscientes de sua natureza anterior: eles são
a mesma pessoa que agora se tornou, por exemplo, Messias, etc.
Esta é a maneira generalizada para um fenômeno que foge às regras normais de análise científica,
a lembrança de vidas passadas. Segue uma passagem de uma paciente que revela um fragmento de sua
vida passada, e que, devido ao condicionamento social, acredita estar louca:
Limitando-me com a idéia delirante propriamente dita e no entanto certamente dela
distinto pode ser aquele estado freqüente em todo o curso de minha enfermidade, em que, em
parte levado por uma espécie que desempenhava declamando e representando; me encarnava
nele e agia como ele, sem me considerar diretamente idêntico com a pessoa representada.
A paciente manifestava lembranças de uma vida passada, a qual se fez muito significativa para ela.
Trata-se de fragmentos cênicos de um local onde detalhes naturais do ambiente em que vivia foram
incorporados à sua personalidade.
Alucinação ou vidência?
Primeiramente devemos definir alucinação e vidência. Alucinação: Percepçãopsicossensorial
correspondente àprojeção de fenômenos subjetivos no campo objetivo, caracterizados por: 1" qualidade
sensoriaI do fenômeno (o sujeito vê, ouve, sente como se existisse um estímulo real); 2" especialidade (o
objeto alucinatório é projetado a uma distância e numa direção determinadas); 3" crença errônea na
existência de um estímulo sensorial. Quando as três características acima não se apresentam reunidas
pode-se tratar de uma pseudoalucinação, ou então, de uma alucinose.

Dicionário de Psicologia

T Edição - Henri Piéron

Editora Globo
Dentre os vários tipos de alucinações podemos ressaltar aluci-nações mais comuns, como visuais,
auditivas, olfativas e táteis.
Vidência: Faculdade caracterizada pela visão que o médium vidente tem de seres desencarnados
ou de coisas pós-tumulares.

Boirac reputa vidência termo impróprio para a percepção que designa. Para substituí-lo propõe
Metagnomia.

Metagnomia: (Do grego meta + gnome + ia). E o mesmo que Clarividência, Criptestesia, Dupla
vista, Lucidez, Lucidez sonambúlica, Metagnosia, Parestesia, Telestesia, Segunda vista, Vidência.
332
Metagnomia é termo criado por Émile Boirac para designar a faculdade que está acima da
possibilidade da inteligência que funciona em condições chamadas normais.

Dicionário Enciclopédico Ilustrado

Espiritismo, Metapsíquica, Parapsicologia

3" Edição — João Teixeira de Paula

Editora Bels

A vidência compreende as seguintes espécies:


Autoscópica, Criptoscópica, Espirítica, Grafológica, Hilos-cópica, Intuitiva, Mântrica, Perceptiva,
Profética, Rábdica, Tátil, Teleótica, Telepática, Telestésica.

Pretendo me concentrar apenas naquelas que são consideradas alucinações pela psiquiatria e
psicologia.
Existem, certamente, algumas afinidades entre a vidência paranormal e o estado alucinatório.
Particularmente considero este último, também como um estado alterado de consciência, cujas condições
básicas de manifestação são as seguintes: delírios febris, epi-lepsia, esquizofrenia, psicoses exotóxicas,
psicose maníaco-depres-siva. Todos estes estados proporcionam, de maneira negativa, condições
favoráveis para o indivíduo amplificar seu poder de concentração e, portanto, superar os filtros da
percepção básica. Seria como se o indivíduo rompesse as barreiras espaço/tempo e vivesse simulta-
neamente em dois ou mais mundos.

O único ponto que faz com que a alucinação seja considerada uma psicopatologia, é que o
indivíduo que vive tal circunstância geralmente se encontra alterado, até mesmo atordoado, fazendo com
que qualquer análise paranormal seja afetada por falta de dados mais lógicos e precisos.

No caso da vidência controlada, o percipiente busca as informações extra-sensoriais de maneira


lógica. Os dados são coerentes e verídicos. Já na vidência descontrolada ou involuntária, o indivíduo
simplesmente recebe as informações, seja por um efeito excessivo de concentração, ou então, graças à
ação de alguma consciência, esteja ela encarnada ou desencarnada.
Diferenciais básicos entre alucinação e vidência:
Apesar de também considerar a alucinação um tipo de vidência, gostaria de ressaltar que existem
diferenciais básicos entre a vidência voluntária/involuntária e a alucinação, como segue:

176.01 - A alucinação está intimamente ligada com uma perturbação psíquica. Primeiramente se
manifesta o problema mental do

333
indivíduo, depois começam a ocorrer as alucinações. A vidência, quando provocada deliberadamente,
não, já que o indivíduo mantém controle dos eventos parassensoriais que estão ocorrendo. No caso da
vidência involuntária, tais eventos podem ser causadores de uma perturbação mental, posteriormente
surgirá a perturbação mental.

15. - Na alucinação as imagens não possuem uma seqüência lógica, devido ao estado doentio do
indivíduo. Já na vidência, existe lógica seqüencial dos eventos.
16. - Na alucinação, qualquer situação vivenciada pelo indivíduo não terá qualquer confirmação
posterior, justamente pela falta de coerência das informações. Na vidência as informações são
verídicas.
17. - Na alucinação o indivíduo não possui condições mentais adequadas para uma análise crítica
dos eventos. Na vidência o indivíduo se convence da veracidade das informações captadas.
Concentração e Alucinação
A concentração nada mais é que a focalização ou atenção sobre determinada coisa ou assunto.
Durante a concentração profunda, a consciência encarnada transcende o hiper/hipofluxo, sobrepujando os
sentidos básicos. Surge a percepção extra-sensorial. Tal percepção geralmente é confundida com a
alucinação patológica.

177. Oscilações da Consciência — Freqüência de outros mundos

As oscilações da consciência psicológica ocorrem a todo instante, a todos nós. Sob o prisma da
psicologia c psiquiatria, trata-se de uma variação da atenção.

Como explanado no início deste livro, somos compostos de vários corpos. Cada um atuante numa
freqüência específica. Quando nos focalizamos em algo, ativamos nosso complexo energético. Con-
seqüentemente nos ausentamos mentalmente e temporariamente da realidade (atualidade) do cotidiano c
passamos a viver numa freqüência diferente daquela do meio em que estamos presentes fisicamente. Por
exemplo, digamos que estamos conversando com alguém. Focalizamos nossa atenção naquela pessoa.
Subitamente nos desligamos e passamos a pensar em algo totalmente diferente. Seria como se es-
tivéssemos desligados daquele meio e nos ligássemos a outro assunto totalmente diferente.

Tal situação significa que estamos sintonizando uma freqüência energética-mental oriunda de
outro lugar, seja desta dimensão ou de outra dimensão. Em suma, trata-se de captação de ondas mentais.
Em casos patológicos, o paciente oscila sua atenção a todo instante, ficando impossibilitado de se
concentrar num assunto específico. Os epilépticos, psicopatas e doentes agudos ou crônicos oscilam
muito mais amplamente que os indivíduos normais.

Em certos casos, pacientes queixam-se alegando que em dado momento de uma conversa se
desligam e passam a captar outras coisas totalmente diferentes e simultaneamente.
Para ilustrarmos este fenômeno de oscilação, segue abaixo um excerto do livro Psicopatologia do
Dr. Karl Jaspers — Livraria Afheneu:
Eis de que forma um paciente experimental relata a embriaguez pelo haxixe: Era como se,
a todo momento, depois de perder a consciência, estivesse voltando a mim, para, daí a pouco,
novamente me precipitar ... No entanto, a alteração da consciência prosseguia. Já não eram mais
ausências que vivenciava, e sim uma segunda consciência surgindo, dando a impressão de outro
tempo, um tempo diverso. O que, subjetivamente, parecia era que duas seqüências vivenciais,
distantes uma da outra, se desenvolviam. A vivência subjetivamente inalterada da situação
experimental seguia-se àquela de existir que se prolongava, sem diferenciar-se, e também sem que
fosse sequer possível, nessa segunda vivência, distinguir do mundo vivenciado o meu próprio eu.
E, entretanto, era absolutamente vígil, e não sonhando que vivenciava esse segundo estado de
vacuidade. Ainda pela consciência alternante que descrevo explica-se que era o tempo que se
apresentava supervalorado: afigurava-se-me haverem decorrido horas do começo da embriaguez.
O curso das idéias era dificílimo e, a cada mudança, a consciência partia-se.
Assim, podemos concluir que a expansão de consciência ocorre, não só através de técnicas
específicas, mas também, através da ação involuntária, geralmente caracterizada pela atenção excessiva
sobre algo. Tal oscilação de consciência ocorre a todo instante e em qualquer lugar. Subitamente
podemos estar recebendo informações de outros mundos, basta agora somente prestarmos atenção nos
pensamentos mais sutis para, assim, sermos capazes de captarmos informações que poderão ser úteis para
a autoconsciência.

178. Aumentos da consciência psicológica


Trata-se de uma claridade mental considerada pela psiquiatria e psicologia anormal. Weber e Jung
alegam que tal iluminação mental precede os ataques epilépticos. Um paciente deles descreveu que as
idéias eram surpreendentemente claras, ou seja, o cérebro parecia pegar fogo e que a consciência do
próprio eu era duplicada.

334
335
Vemos reações semelhantes em indivíduos que aprendem a amplificar seu poder de consciência,
ou seja, se introjetam a tal ponto que conseguem vencer as barreiras físicas da percepção ordinária, e
entram em contato com a própria energia consciencial. Nas primeiras vezes que o indivíduo tem acesso a
tal experimento, os seguintes sintomas são percebidos:

15. - Êxtase e euforia.


16. - Confusão mental.
17. - Redução da capacidade de coordenar impressões e pensar com profundidades.
18. - Hipervigilância.

Para um veterano, tais características sintomáticas não são mais percebidas, pois o mesmo já
domina com proficiência suas emoções desordenadas.

Em linhas gerais médicas, tais sintomas são típicos de um estado que precede a um ataque
epiléptico, e que, no entanto, nada mais é que uma expansão da consciência para além dos limites físicos
sen-soriais.

No capítulo de experimentos o leitor terá a possibilidade de vivenciar o princípio básico da


ampliação da consciência, e assim, certificar-se das informações aqui descritas.

179. Alterações psicóticas da consciência psicológica


A Psicologia e a Psiquiatria definem as alterações psicóticas da consciência psicológica como o
torpor de certos processos orgânicos, como a perplexidade oniróide das psicoses agudas, a confusão dos
delírios, o comportamento relativamente ordenado e coerente. Classificam as alterações psicóticas da
consciência psicológica em três tipos, como segue:

15. - As percepções mantêm-se tão obscuras quanto as recordações. O poder associativo c raro c
muitas vezes inexiste. Os processos psíquicos básicos são lentificados e dificultados. Como
conseqüência, os doentes tornam-se indiferentes, apáticos, sonolen-tos e sem qualquer
espontaneidade.
16. - Turvação da consciência. O doente tem sua vida psíquica fragmentada. O conteúdo de sua
atividade mental torna-se algo fantástico e contraditório.
17. - Alteração da consciência. E geralmente caracterizada por manifestações perturbadas da
consciência psicológica. O doente apresenta como sintoma básico a alienação e o conteúdo de
seus pensamentos são de teor fantástico.
Em todos os três casos supracitados, posso definir tais estados psicóticos como a vivência do
indivíduo que se encontra preso entre dois mundos. Em suma, o doente se encontra numa prisão interdi-
mensional. A sua atenção consciencial se encontra distribuída entre dois mundos, ou seja, o mundo
tridimensional e o(s) mundo(s) paralelo(s). A força energética oriunda do hipofluxo é insuficiente para
ativar o organismo de maneira adequada, causando o estado de alienação e apatia. Através da aplicação
de uma freqüência energética consciencial, podemos auxiliar o paciente a restabelecer o complexo
hiper/hipofluxo'8^.

Devo ressaltar que, em alguns casos de manifestações paranormais, os indivíduos apresentam


sintomas semelhantes, o que foi chamado de estado alterado de consciência. Neste caso, a alteração da
consciência para se acessar mundos paralelos não é um estado psicótico, mas sim um estado de ampliação
da freqüência consciencial. Em caso de pessoas inexperientes, tal fenômeno, seja ele causado de maneira
voluntária ou involuntária, poderá ser encarado como um sintoma psicopatológico.

O indivíduo que amplifica sua freqüência consciencial para acessar outros mundos apresenta os
seguintes sintomas:

15. - Alienação total do ambiente real físico. Sua consciência perseruta outros mundos. Outras
vivências se emaranham, de modo notável. O indivíduo tem a percepção real com o ambiente
que vivência em sua mente.
16. - No caso da expansão da consciência, dois estados comportamentais subjetivos podem ser
assumidos pelo paciente: num, o paciente assume como espectador dos fatos que estão
ocorrendo num mundo paralelo de maneira passiva. Noutro, o indivíduo participa ativamente do
que ocorre. Neste caso, está sujeito a afetos da maior vivacidade, perturbando-o ou deixando-o
em estado de beatitude. Em suma, as primeiras vivências de expansão da consciência tem o
caráter preponderantemente cênico, ao passo que as segundas são mais dramáticas.
17. - No final da experiência, o indivíduo traz consigo informações de algum grau. Geralmente tais
informações são significativas para o próprio paranormal('s''). O mesmo volta às suas atividades
psíquicas normais sem apresentar qualquer disfunção aposteriori.

15. No capítulo sobre experimentos ensinarei como proceder.


16. No caso da expansão da consciência, não me refiro à projeção da consciência, mas sim, à amplificação da freqüência
consciencial para se acessar mentalmente outros mundos paralelos. A projeção extrafísica está relacionada a um
fenômeno totalmente diferente, o qual constitui no abandono do psicossoma do corpo físico, sendo este último mantido
pura e simplesmente pela ação do hipofluxo.

336
337
Ao analisarmos os casos citados, poderemos perceber que a diferença do estado psicótico e a
expansão da consciência estão estreitamente relacionadas. Isto significa que certos estados
psicóticos, na verdade, estão relacionados com a expansão de consciência, mas de maneira
descontrolada. O indivíduo passa pela situação involuntariamente, levando-o ao total descontrole
vivencial. Passa a não mais distinguir o mundo tridimensional de outros mundos. Vivência todos
simultaneamente.
Choques emocionais
Muitas vezes a expansão da consciência pode ser causada por um choque emocional. O indivíduo
tenta buscar um refúgio que somente encontra no momento em que se introjeta. A introjeção é a chave
para a expansão de consciência. Ao atingir o estado de total mergulho consciência!, sente-se protegido e
seguro. Seria como refugiar-se para um outro mundo. Realmente é isto que ocorre. Assim, diante de
qualquer situação difícil, busca se introjetar para atingir aquele mundo onde se encontra seguro. Muitas
vezes isto ocorre de maneira inconsciente, deixando o indivíduo completamente atordoado ao retornar
para a realidade tridimensional. Assim a expansão da consciência involuntária ou não-consciente é
classificada como estado psicótico.
Já nos casos de expansão consciência! voluntária, podemos dizer que se trata de uma terapia, pois
o indivíduo encontra-se consciente do que vai realizar e busca, acima de qualquer coisa, a resposta para o
problema que vivência.
A expansão da consciência não só serve como terapia, como também para acessar informações e
dados de outros mundos que estão coexistindo paralelamente ao nosso. Daí o primeiro passo para a
autoconsciência.

180. Efeitos dos mundos em nossa personalidade


O mundo tridimensional, bem como os mundos paralelos, estão constantemente nos influenciando.
Isto porque, como seres multi-dimensionais, coexistimos em vários mundos simultaneamente.

No que se refere ao mundo tridimensional, podemos dizer que certos fenômenos especiais têm
sido observados na psique de muitos pacientes. A hora do dia, estação, tempo, clima têm-se apresentado
como fatores atenuadores de algumas psicopatologias. Na verdade, trata-se de ondas cíclicas
comportamentais(S7), as quais influenciam

sobremaneira a consciência encarnada. Para ilustrarmos melhor sobre a influência dos efeitos da OCC
sobre a consciência encarnada, seguem alguns exemplos:

15. - Hora. Alguns estados doentios pioram em determinadas horas do dia. Estados depressivos
pioram pela manhã e estados amenciais e delirantes à noite.
16. - Estações. Suicídios, atentados sexuais e certas aberrações criminais costumam apresentar uma
curva ascendente durante o período de maio a junho.

Internações de doentes mentais atingem o pico na primavera e no verão.

180.03 - Tempo/Clima. Queixas nervosas e reumáticas au


mentam devido à umidade do ar. Fatores psíquicos também contri
buem para a sensibilidade difusa dos nervosos. Geralmente nestes
casos não existem condicionamentos de nenhuma natureza.
Mundos Paralelos
Da mesma forma os mundos paralelos influenciam sobremaneira nossa personalidade. O fato de
possuirmos vários corpos, faz com que captemos informações oriundas de vários planos existenciais
diferentes, pois cada corpo capta estímulos da sua freqüência específica (SX).

Da mesma forma que nosso corpo está equipado para captar estímulos luminosos, sonoros e táteis,
nossos vários corpos estão adaptados para captar outros tipos de estímulos.

Por exemplo: Corpo Psicossomático: Ondas mentais, para-estímulos fotônicos, PEV e até
mesmo OCC.
Corpo Mental: Ondas mentais de natureza variada. Captação de estímulos para-sensoriais
muitíssimo ampliada.

Corpo Causai: Expansão total. Captação de estímulos de qualquer natureza. Manifesta-se em


várias dimensões simultaneamente.

Todos estes estímulos são captados instantaneamente pela consciência. Nosso estado de ânimo se
altera de acordo com nossa sintonia. Conseqüentemente, ao nos sintonizarmos com determinados estímu-
los, estaremos nos imbuindo da energia que tal sintonia nos proporciona. Ao pensarmos em algo que nos
enriquece mentalmente, estamos nos sintonizando em nível mental, fazendo com que o corpo mental
passe a captar estímulos inspiradores que nos farão mais elevados consciencialmente. Ao pensarmos na
autoconscientização, fazemos com que o corpo causai capture estímulos necessários para atingir-

(87) Veja item 47 dcslc livro.

(88) Veja o capítulo sobre Percepção.


mos o estado pleno de conscientização. Ao pensarmos em idéias mais básicas, tais como
sexo, realizações materiais, etc, entra em campo o corpo psicossomático e finalmente o corpo físico.
Ambos trabalharão para, assim, concretizarem tais pensamentos.

Portanto, podemos perceber que a coexistência dos vários mundos também estimula a nossa
personalidade. A comunicação dos estímulos dos vários corpos com a consciência deve ser sincrônica.
Quando tal coexistência se torna desordenada por algum motivo, geralmente de ordem emocional,
surgem as psicoses.

Um estado psicótico que ilustra tal desarranjo é o estado cre-puscular. Este caracteriza-se pela
alteração de consciência sem o aparecimento de turvação mental, perplexidade ou incoerência. Porém, o
doente pode apresentar reações inesperadas, tais como ações violentas, ansiedade, idéias deliróides
(perseguição, perigo, etc). Estes sintomas são provocados por desarranjo da seqüência dos estímulos para
a consciência encarnada. Mecanicamente, podemos dizer que isto se assemelha a um curto-circuito no
complexo computadorizado.

181. A Consciência Encarnada e a Lavagem Cerebral

E muito comum ouvirmos de personagens de filmes hollywoo-dianos a seguinte frase:

— Pode-se violar meu corpo mas jamais meu espírito.

Trata-se de uma afirmativa muito romântica, mas também errônea.

A consciência encarnada é violável, sim. Ao longo do tempo, vários tipos de torturas vêm sendo
aplicadas a indivíduos no intuito de condicioná-los a fazer, ou mesmo esquecer, o que quer que seja.

Muitos podem pensar que se trata de uma atividade meramente orgânica, ou seja, podemos
traumatizar um indivíduo através da agressão física, a tal ponto que o mesmo não terá condições de voltar
a ser o que era. Sob a perspectiva física, pode parecer uma atividade que traumatizará somente o
complexo orgânico. Sob a perspectiva da consciência encarnada, o traumatismo chega a atingir o
complexo energético desta força inteligente. Portanto, quando traumatizamos alguém de maneira
violenta, estamos ferindo o complexo energético de sua consciência.

Ao desligar-se deste plano, ou seja, quando falecer, a consciência levará consigo todos os seus
complexos e traumatismos, dispondo de um longo período para se recuperar, se realmente conseguir se
recuperar. Seu tratamento deverá ser longo, até que possa encarar de frente seus traumas e complexos.
A chamada lavagem cerebral também afeta a consciência encarnada. Na verdade, no mundo em
que vivemos, sofremos o condicionamento avassalador da moral repressiva, da forma de governo, das
propagandas consumistas e assim por diante. Ao nos desligarmos deste plano existencial, levamos
conosco todos os maneirismos para

0 outro lado. Chegamos lá como verdadeiros traumatizados de guer


ra. Levamos um longo período para nos recuperarmos.

Para os que desenvolvem a autoconsciência, a manipulação de massas não mais chega a afetar. Ao
passar pela transição, em lugar de traumatismos, a lucidez consciencial.
Se continuarmos a nos submeter ao constante condicionamento das massas, estaremos sendo
vítimas de um verdadeiro menticídio coletivo.
Conclusão
A psicopatologia não deve ser observada somente como disfunção de natureza mental, mas sim,
como uma desordem na multi-existência consciencial do indivíduo. Este deveria ser orientado como
coordenar c administrar sua transexistência mal-organizada, buscando o conhecimento e a harmonização
de seus vários corpos e, assim, caminhar graças ao seu próprio esforço. Tudo isso orientado por terapeutas
conscientes da para-realidade. Estes orientariam os pacientes de maneira lógica, a qual,
conseqüentemente, passaria a não depender, e sim, despertaria para uma vida autoconsciente.
Resumo - Capítulo 20

1 - Existem três tipos de consciências reencarnantes:

15. As que retornam acreditando que poderão saldar seus débitos com os seus amigos e/ou
familiares;
16. As consciências que retornam porque gostam deste plano tridimensional;
17. As consciências que retornam para simplesmente conhecerem este plano tridimensional.
2 - Este orbe foi escolhido como um grande lugar para uma dinâ-

mica de grupo. Indivíduos totalmente alheios quanto ao desenvolvimento da autoconsciência são


escolhidos para assumirem cargos de liderança.
3 - Nenhuma consciência do além intercede na vida ou natureza
de ninguém. Isto é considerado violência e imposição.

340
341
4 - Vivemos numa sociedade patológica. A realização pessoal é
medida pela quantidade de matéria adquirida.
5 - Crimes hediondos, guerras, roubos, matanças sem fim são" o

que caracteriza este orbe. O fato de admitirmos a morte para um assassino significa que desejamos
a matança tanto quanto ele.
6 - A consciência traz consigo uma experiência vasta. Nesta expe-

riência estão contidas decepções, rancores, ódio, taras e várias outras situações não resolvidas. Ao
reencarnar, o ambiente escolhido pelo reencarnante poderá ser propício para a exter-nalização ou
atenuação de um problema qualquer.
7 - Para nos recuperarmos devemos buscar o autoconhecimento, a

percepção de nós mesmos, a introjeção, a fim de encontrarmos em nosso âmago o que realmente
somos.
8 - A loucura é um processo acumulativo de fatos que agridem
nosso íntimo.
9 - O autismo é um arrependimento de última hora.
10 - Através da projeção extratísica fazemos acerto de contas com

obsessores extrafísicos, autoconscientização, contatos com outros níveis de consciência,


desmitificação, dessacralização, etc...
11 - As agressões do cotidiano causam efeito cumulativo no circui-

to energético da consciência encarnada. Isto provoca disfunções de ordem orgânica.


12 - As minas de ação retardada aparecem depois de anos de pro-

cesso repressivo de ordem emocional. Uma doença qualquer surge subitamente.


13 - Alguns casos classificados como esquizofrenia são casos típi-
cos de comunicação com outros níveis de consciência.
14 - Em alguns casos, a expansão da consciência pode ser causada
por um choque emocional.
15 - A lavagem cerebral afeta a consciência encarnada. Esta, quan-
do passa pela transição (morte), leva consigo o traumatismo.

PARTE VI
ENERGIA CÓSMICA, ENERGIA
CONSCIENCIAL E ENERGIA PSICOFÍSICA
342
Capítulo 21

Energia Cósmica,

Energia Consciencial e

Energia Psicofísica

Nesta altura de nosso estudo, faz-se necessário entender as diferenças básicas entre a energia
Cósmica, Consciencial e Psicofísica. Todas estas possuem origens diferentes, bem como freqüências dis-
tintas.

Quanto à manipulação e aplicação de cada uma delas, também são de caráter bem diferenciados.
Entretanto, existe um ponto onde estes três tipos de energia convergem, a manutenção da vida orgânica.

182. A Consciência Encarnada e a Energia Cósmica


Energia Cósmica, também conhecida como energia prânica ou energia vital. Trata-se de um tipo
de energia muito comentada em filosofias orientais, a qual, na verdade não foi muito bem definida. Os
orientais a definem como a força vitalizadora da alma e do corpo.

Egípcios, Chineses, Hindus, Tibetanos, Havaianos (os Kahunas), Judeus, Gregos, todos alegavam
a existência de uma força que animava e promovia a manutenção do complexo orgânico. Alegavam que
tal energia vinha de toda parte do Universo. Hipócrates (séc.5 a.C), Paracelso (1500 d.C). Anton Mesmer
(1724-1815 d.C), Samuel Hahnemann (1755-1843 d.C), Rudolph Steiner (1890 d.C), Albert Abrams
(1910 d.C), Georges Lakhovsky (anos 20), Harold Burr (anos 30), Wilhelm Reich (início de descoberta
1936. Pesquisa realizada até 1957) e J.E.R. McDonagh (1929 a 1954), todos se empenharam arduamente
em provar que o organismo humano estava sendo banhado constantemente por uma energia, a qual fora
denominada energia vital. Muitos destes pesquisadores arriscaram a própria reputação para
permanecerem atuantes neste campo de estudo.

Na verdade, a energia vital, também conhecida como energia cósmica ou prânica, fora
erroneamente confundida com a energia consciencial.

345
Baseado em minhas pesquisas fora do corpo físico, fui capaz de descobrir eficientemente a
natureza da energia cósmica.
Origem da Energia Cósmica
No universo físico existem cerca de 3 milhões de planetas habitados com vida inteligente
inferiores a nós, iguais a nós e superiores a nós (seres supra-inteligentes). Todos estes seres desenvolvem
atividades mentais, ou seja, pensam. Conseqüentemente geram energia de natureza mental.
Existe vida ativa em outros universos paralelos ao nosso. Seres que possuem o atributo do
pensamento, seja este superior ou inferior ao nosso. Toda atividade mental gera energia. Nossos universos
interagem através da energia do pensamento coletivo, rompendo as barreiras espaço-tempo e formando,
no final, uma energia composta de um vastíssimo espectro de atuação. Passo a explicar agora o signi-
ficado de espectro de atuação.
Espectro Cósmico de Atuação
Nossos pensamentos oscilam constantemente. Uma hora estamos bem, outra hora estamos irados.
Assim, geramos energia tanto positiva (de acordo com o significado da palavra) ou negativa (idem).
Portanto, geramos espectros diferentes de energia mental, ou seja, ondas freqüenciais diferentes. Da
mesma forma o universo que conhecemos, bem como outros universos, possuem espectro de energia
mental.
Esta energia mental gerada em todos os universos, os quais são inúmeros, diria quase que infinito
em número, unem-se para compor uma energia, a energia cósmica. Tal força, por ser criada pela atividade
mental de várias consciências, estejam cias encarnadas ou não, possui propriedades criativas, pois fora
gerada por seus criadores, que também são seres criativos.
Uma das propriedades básicas de tal energia, é a criação da vida orgânica em suas mais variadas
formas. É nesta propriedade que irei focalizar nosso estudo.

Reich
Wilhelm Reich, após inúmeros estudos, e talvez, sem ter a consciência absoluta sobre o que havia
descoberto, provou que a vida é gerada de matéria inorgânica.

Reich se interessava muitíssimo por biologia. Ele havia lido, e também, ouvido da parle de
biólogos e filósofos que a biogênese (origem da vida) deveria ser algum tipo de transição de matéria
inanima-
da àquela viva. Infelizmente tais pesquisadores não eram capazes de demonstrar esta suposição.
Intrigado, Reich direcionou suas pesquisas para este assunto.

Numa série de experimentos, coletou material orgânico, tais como solo seco ou erva, esterilizou-os
sob uma elevada temperatura e depois submergiu-os em água esterilizada. Ficou provado sob o
microscópio que da erva ou mesmo do solo se desprendiam pequenas vesículas (bolhas) que se contraíam
e se expandiam de maneira a lembrar movimentos bacterianos. Após certo tempo as vesículas juntavam-
se em um número cada vez maior de cachos, os quais se cercavam de uma membrana e começavam a
mover-se de maneira rítmica, assemelhando-se a animais monocelulares.

Reich utilizou-se de vários outros tipos de materiais inorgânicos, tais como pó de carvão, areia
fina, metal e mesmo ferrugem. Esquentava-os no intuito de esterilizá-los e os colocava numa solução
nutritiva estéreo. O resultado era sempre o mesmo. Alguns críticos alegavam que se tratava de
movimentos brownianos(OT). Esta idéia foi combatida, pois os movimentos brownianos são espasmódicos
e angulares, notadamente artificiais. Já os movimentos das vesículas descobertas por Reich lembravam
movimentos orgânicos e definidos. Além do que tinham a propriedade de se reproduzirem e aglo-
merarem-se como que formando um complexo orgânico. Tais vesículas foram denominadas bíons.

Portanto, Reich conseguiu provar, muito embora tenha sido arduamente rechaçado pela
organização científica e caçado pelo FDA (Food and Drugs Administration — Departamento de
alimentação e drogas americano), que a energia cósmica está sempre se manifestando onde quer que a
vida seja propícia ao desenvolvimento e em vários espectros.

Quais as condições necessárias para que o espectro cósmico de atuação se manifeste em vida
orgânica?
As moléculas que fazem a interface entre o espectro cósmico e a vida orgânica são as moléculas
de ADN'1'"'.

O espectro cósmico somente consegue se manifestar em vida pseudo-orgânica ou mesmo orgânica


em locais ou orbes onde as moléculas de ADN não sejam destruídas por adversidades como temperaturas
elevadas, pressão atmosférica também elevada, etc.

15. Movimentos brownianos: algumas substâncias químicas cm contato com outras geram vesículas, as quais se
movimentam devido à combinação e reação química, gerando algum tipo de gás.
16. Ver capítulo A Consciência Encarnada e a Genética.

346
347
Alguns sólidos, quando são aquecidos e postos sob pressão baixa, convertem-se em gases.
Contudo, as moléculas que interfaciam o espectro cósmico e a manifestação pseudo-orgàníca se rompem
em pequenos fragmentos quando aquecidas e se tornam inúteis.
Por que o espectro cósmico de atuação não se manifesta em vida orgânica em moléculas sólidas?
As moléculas nos sólidos são demasiadamente presas umas às outras. As reações químicas são
muito lentas para produzir a minuciosa mutabilidade associada à vida orgânica. Concluímos, então, que o
espectro cósmico não consegue se manifestar em vida orgânica em materiais cujo estado seja o sólido.
O que é necessário então?
No estado líquido, as moléculas de ADN estão em contato virtual. Existe a plena possibilidade de
heterogeneidade. As moléculas de ADN podem se mover livremente, além disso, tanto substâncias
gasosas como sólidas podem dissolver-se e agregar-se ao complexo do espectro cósmico para a formação
da vida orgânica. Prova disso está nos experimentos dos bíons, os quais só se manifestaram em um
veículo, a água.
O veículo água pode ser considerado um catalisador de energia cósmica. Esta se manifesta através
dela criando constantemente novas formas de vida, formas estas primitivas, mas individualizadas, cujo
processo evolutivo as levaram até ao mais alto grau de raciocínio, lógica e razão. Todos nós somos frutos
da manifestação de tal espectro cósmico, cuja origem está na força de pensamento coletivo de todos os
seres pensantes de todos os universos.

No planeta onde não houver um veículo aquoso não haverá manifestação do espectro cósmico de
atuação em vida orgânica ou pseudo-orgânica.
Formação de vida pseudo-orgânica em nosso organismo
Somos formados de energia consciencial, fluidos e sólidos. Ambiente propício para o surgimento
de partículas pseudo-orgâni-cas. É exatamente o que fazemos. Baseados em nossa freqüência
consciência!, captamos a energia cósmica no espectro adequado ao nosso tipo de pensamento. Este se
manifesta em nós criando partículas pseudo-orgânicas, que se interagem cm nosso complexo orgânico.
Tal interação pode ser positiva ou negativa. Isto dependerá de nosso tipo de pensamento, que nos colocará
na freqüência específica de manifestação do espectro. As partículas em estágio energético,
quando criadas, se associam às nossas células. Estas absorvem através das membranas e se vitalizam.

Quando nosso pensamento é negativo, atraímos um outro tipo de freqüência cósmica. Dentro de
nós se manifestará um tipo de partícula pseudo-orgânica negativa, a qual será igualmente absorvida pelas
células. O resultado será o desenvolvimento de algum tipo de doença. O câncer está intimamente ligado
com tais manifestações de espectro cósmico.

Devemos lembrar que nossa consciência encarnada é que modula a freqüência para que entremos
em sintonia com o espectro cósmico, seja ele positivo ou negativo.
Manipulação
Qualquer ser inteligente, que conheça suas potencialidades e esteja em rumo ao desenvolvimento
da autoconsciência terá condições adequadas de manipular tal espectro cósmico. Não há segredos já que
se trata de algo que nos banha a todo instante. No próximo capítulo ensinarei a utilidade e como se
manipular a energia cósmica.
Nota Importante: Quando falamos cm manipular a energia cósmica, não significa que seremos senhores
absolutos do universo. O desenvolvimento de tal capacidade faz-se necessária para que possamos
conhecer nossa potencialidade, c assim, desenvolver um pouco mais da autoconsciência.
Outras manifestações do Espectro Cósmico de Atuação
O outro tipo de manifestação do espectro cósmico de atuação é através da radiação. Podemos
notar que certos corpos sólidos emanam uma certa luminescência. No próprio ar, quando em condições
adequadas à observação, podemos notar pequenos pontos brilhantes que se dirigem à todas as direções.
Trata-se da energia cósmica. Muito embora possamos notar tal luminescência em materiais sólidos, seja
de natureza orgânica ou inorgânica, o espectro não se manifestará em vida se não houver o veículo
aquoso nutritivo ou a própria água.
Conclusão
A energia cósmica é o resultado da atividade mental (energia do pensamento) de várias
consciências sejam elas oriundas dessa dimensão, bem como, de várias outras dimensões paralelas à esta.
Todos estes mundos se interagem graças à energia-pensamento. Isto forma um espectro cósmico que se
manifestará onde esta encontrar condições adequadas. Em nossa dimensão, o espectro cósmico só se

348
34')
manifestará em vida orgânica em orbes possuidoras de veículo aquo-so, ou mesmo água pura.

183. A Consciência Encarnada e a Energia Consciencial


A energia consciencial é de natureza totalmente diferente da energia cósmica. Quando em corpos
físicos somos todos afetados pela energia cósmica em freqüências diferentes. O espectro cósmico nos
atinge em várias freqüências, influenciando e estimulando nossos variados corpos através do complexo
hiper-hipofiuxo(l,l).
MEECE
A energia consciencial humana possui propriedades distintas em estado de aperfeiçoamento.
Podemos citar certos atributos como a inteligência, razão, lógica e início de desenvolvimento da
autocons-ciência. Como energia, a consciência tem como padrão de modulação o Modelo Estrutural
Energético. É graças a este modelo, ou melhor, padrão, que o corpo físico é moldado na forma que
conhecemos fisicamente.
Espectros de Freqüências Variadas
A energia consciencial também possui espectros de freqüências variadas. Isto devido à nossa
inconstante oscilação mental.

A vida orgânica é mantida basicamente pela energia consciencial. Na sua ausência, as funções
somáticas vitais são terminadas.
Auxílio extra
A consciência, quando necessita de um auxílio extra, faz uso da energia cósmica para reequilibrar
seu padrão modular e até mesmo estrutural energofísico(,,2).
Emanação
A energia consciencial, quando distribuída para os vários corpos que possuímos, faz com que
sejam criadas freqüências específicas. Quando todos os corpos estão unidos, é possível notar uma irra-
diação. Esta é a emanação da energia consciencial devido a linkagem de diferentes freqüências. Surge a
energia áurica.

Manipulação e Transferência
A energia consciencial pode ser manipulada e transferida para um doente no intuito de auxiliá-lo a
se restabelecer. Trata-se da energização. Para esta prática, faz uso extra da energia cósmica como veículo
de transferência.
Conclusão
Trata-se de uma força inteligente com padrões e freqüência energética específica. Possui atributos
especiais, que diferem muitíssimo da energia cósmica.
184. A Consciência Encarnada e a Energia Psicofísica

A energia psicofísica é a fusão da energia cósmica com a energia consciência]. Esta energia passa
pelo complexo do hipofluxo e é projetada para além dos limites do corpo físico. O resultado será um tipo
de energia quase que materializada. Sob condições especiais de iluminação ambiente, torna-se visível. É
manipulável e transferível. Possui a propriedade de afetar organismos vivos tanto positiva como
negativamente.
Energização e curas paranormais
Existem inúmeros casos de curas paranormais realizados por pessoas denominadas curadores
energéticos. Particularmente possuo vários registros de tratamentos energéticos realizados por mim mes-
mo. Para melhor visualização do funcionamento da energia psicofísica, relato sete casos cujo
acompanhamento medico seguiu-se em paralelo.
Nota Importante: Para manter a privacidade c segurança dos pacientes, seus nomes reais foram
substituídos por pseudônimos. Os casos relacionados foram acompanhados por médicos especialistas
escolhidos pelos próprios pacientes.
15. Ver capítulo A Consciência Encarnada — Força essencial (]uc move o corpo.
16. Quando se trata de doença física.

350

351
Caso 1

Nome da paciente: Carolina

Idade: 51 anos
Tratamento médico: Compareceu a seis médicos diferentes. Através de chapa todos confirmaram
unanimemente o desenvolvimento de osso pédico chamado vulgarmente de esporão.

Sintomas: Formação de uma protuberância no calcanhar, semelhante a um inchaço, com


acentuada vermelhidão.

Primeiro tratamento - 28.08.90: Aplicada energia psicofísica diretamente sobre a região afetada.

Sintomas após energização: Paciente sentiu aumento da temperatura na região afetada durante a
energização. Súbito alívio da dor. Tensão muscular desfeita.
Segundo tratamento - 04.09.90: Durante o período de sete dias sentiu leves dores na região
afetada.

Sintomas após energização: Idem ao anterior.

Terceiro tratamento - 02.10.90: As pontas que eram típicas desapareceram no período entre o
segundo e o terceiro tratamento. A paciente passou a caminhar melhor. Eventualmente uma leve dor se
fazia sentir.
Sintomas após energização: Idem ao anterior. Com exceção de uma leve dor de cabeça. Neste
tratamento direcionei o fluxo de energia para a área cervical.
Quarto tratamento - 30.10.90: A paciente apresentou melhora significativa. Inchaço diminuiu e o
vermelhão desapareceu. Consegue se movimentar livremente sem sentir o mínimo de dor. Importante:
Conforme acompanhamento médico, houve retração óssea.

Caso 2
Nome do paciente: Carlos

Idade: 6 anos
Tratamento médico: Na época se encontrava sob tratamento médico durante oito meses (Clínica
pediátrica).

Sintomas: Irritadiço, área digestiva delicada, perda do apetite, rouquidão no peito. Sua aparência
demonstrava falta de vivacidade, cor pálida. Não gostava de se relacionar com outras crianças.

Primeiro tratamento - 29.05.90: Aplicada energia na área do sistema nervoso. Aplicação


ganglionar.

Sintomas após energização: Após energização psicofísica o paciente sentiu-se aliviado, como se
um peso tivesse sido retirado de
suas costas. A coloração da cútis voltou com toda intensidade. Partiu muito animado.

Segundo tratamento - 05.06.90: Um dia depois do primeiro tratamento, houve um súbito ataque
de vômito intenso, permanecendo ao longo do dia. No final do período ocorreu a melhora súbita e uma
profunda sonolência. No dia subseqüente o garoto acordou alegre e bem disposto.

Neste segundo tratamento apliquei o mesmo procedimento que no tratamento anterior.

Sintomas após energização: Calor por todo o corpo e alívio, tal qual a anterior.
Terceiro tratamento - 12.06.90: Conforme depoimento da mãe, o menino melhorou
consideravelmente. O estado de ânimo modificou-se para melhor, a rouquidão no peito cessou e o apetite
começou a se normalizar.

Caso 3
Nome do paciente: Gercina
Idade: 61 anos

Tratamento médico: Sob tratamento médico durante quinze dias. Medicamento receitado:
Antiinflamatório.

Sintomas: Devido a uma queda, o nervo ciático ficou afetado. A paciente não conseguia dormir â
noite e nem caminhar livremente devido às dores constantes.

Primeiro tratamento - 30.04.91: Aplicação energética local durante aproximadamente 5


minutos.

Sintomas após energização: Arrepios por todo o corpo, sensação de elevação de temperatura e,
por último, leveza.

Segundo tratamento - 14.05.91: A paciente sentiu-se muito bem durante o período entre o
primeiro e o segundo tratamento. Mais uma aplicação local foi necessária.

Sintomas após energização: Sensação de elevação de temperatura, rubor no rosto e sensação de


leveza. A paciente estava curada.

Caso 4

Nome do paciente: Jacira Idade: 45 anos

Tratamento médico: Sob tratamento médico há três meses. Medicamento: Ineral.

352
353
Sintomas: Acidente vascular cerebral (derrame) ocorrido há três meses. Hemisfério direito
afetado. Falta de movimento completo do braço esquerdo.

Primeiro tratamento - 16.10.90: Aplicação de fluxo energético direcionado ao hemisfério direito


cerebral. Tempo aproximado de energização: 2 minutos.

Sintomas após energização: Sentiu uma leve sensação de elevação de temperatura. Conseguiu
movimentar o braço de maneira considerável.

Segundo tratamento - 23.10.90: Aplicação energética igual à anterior.

Sintomas após energização: Idem ao anterior. Conseguiu movimentar melhor o braço sem sentir
dores e com maior facilidade. Questionei-a sobre a ingestão do medicamento, pois provavelmente este
estaria surtindo os efeitos desejados. A paciente afirmou que o medicamento estava realmente
proporcionando uma certa melhora, mas todas as vezes que tentava movimentar o braço durante as ses-
sões de fisioterapia, sentia pontadas violentíssimas. Isto a fazia temerosa quanto ao tratamento
fisioterápico.

Terceiro tratamento - 30.10.90: Durante o período entre o segundo e o terceiro tratamento a


paciente sentiu uma grande melhora, além de suas funções fisiológicas terem melhorado significativa-
mente.

Sintomas após energização: Idem ao anterior.

Quarto tratamento - 06.11.90: Aplicação direta sobre a área cerebral afetada.

Sintomas após energização: A paciente havia recuperado os movimentos do braço. Conforme


observação da mesma, ficava impressionada como a dor desaparecera. Era basicamente isto que a
motivava a prosseguir com os tratamentos médicos e energéticos.

Após tratamento, cujo final fora determinado pela própria paciente devido ao seu tempo restrito, a
mesma afirmou estar se sentindo alegre, disposta e com muita energia para realizar suas atividades.

Caso 5
Nome do paciente: Ivone

Idade: 46 anos

Tratamento médico: Sob tratamento neurológico há três anos.

Sintomas: Depressão, perda de vitalidade. Medicamento receitado pelo médico: Gardenal e


Valprin.

Primeiro tratamento - 03.09.91: Aplicação energética na região do córtex cerebral.


Sintomas após energização: Sentiu-se relaxada e confiante. A coloração pálida do seu
rosto fora substituída pela coloração rósea. Sentiu a temperatura do corpo se elevar.

Segundo tratamento - 10.09.93: Durante o período entre o primeiro e o segundo


tratamento, a paciente relatou que sentiu-se mais capacitada para resolver seus problemas. O
tranqüilizante Valprin não mais fora ingerido. O médico foi avisado disto e o mesmo apoiou tal
decisão. Aplicação energética ao longo da coluna vertebral.

Sintomas após energização: Sensação de relaxamento e um certo deslocamento, como


se estivesse flutuando.
Terceiro tratamento - 19.07.91: A paciente se encontra muito bem. A recuperação está
em progresso. Aplicação energética na região do córtex cerebral.

Sintomas após energização: Idem ao anterior. Paciente informa que não mais poderá
prosseguir com o tratamento devido a compromissos familiares ao longo da semana.

Caso 6
Nome do paciente: Míriam

Idade: 30 anos
Tratamento médico: Aproximadamente três meses. Especia
lidade reumatologia.
I Sintomas: Dores de cabeça constantes, tireóide, acidez esto-

macal, alergia, ansiedade excessiva, dores nas articulações.

Primeiro tratamento - 09.01.90: Aplicação energética na área do córtex cerebral.


Sintomas após energização: Alívio e relaxamento.

Segundo tratamento -16.01.90: Aplicação energética na área occiptal.


Sintomas após energização: Alívio, arrepios por todo o corpo
como se alguma substância estivesse penetrando por todo o organis-
i mo, e a temperatura pareceu se elevar. Apresentou sudorese acentua-

da. As dores nas articulações cessaram, a alergia cessou. O inchaço continua e a ansiedade
também.

Terceiro tratamento - 29.01.90: Aplicação energética idem à anterior.

Sintomas após energização: As dores de cabeça cessaram,


o inchaço desapareceu e a ansiedade diminuiu consideravelmente,
j Após energização sentiu-se leve e tranqüila. Os músculos relaxaram,

■ uno mais apresentando sinais de tensão nervosa.

354
355
Caso 7
Nome do paciente: Neila
Idade: 54 anos

Tratamento médico: Aproximadamente uma semana.

Sintomas: Coluna arquejada, tensão muscular excessiva, dores de cabeça. Medicamento receitado
pelo médico: Cibacalcina e Sirdalud.

Primeiro tratamento - 14.05.91: Aplicação direta local ao longo da coluna.

Sintomas após a energização: Sensação de alívio e paz. A couraça muscular desaparecera


parcialmente.

Segundo tratamento - 21.05.91: Ao longo da semana, a paciente sentiu-se motivada e confiante.


As dores haviam diminuído sensivelmente. Segui o mesmo procedimento de aplicação energética para
este segundo tratamento.

Sintomas após energização: A paciente sentiu-se leve. Ao fechar os olhos tinha sensações de
volitação. Sua cabeça parecia ter-se aquecido demasiadamente. Sentiu-se curada.

Terceiro tratamento - 28.05.91: Durante o período entre o segundo e o terceiro tratamentos,


algumas chapas de raio-X foram requisitadas pelo médico da paciente. O mesmo questionou-a sobre a
provável crise de dores, já que sua coluna estava demasiadamente comprometida. A paciente argumentou
dizendo que, após um tratamento alternativo, não sentia absolutamente nada. A mesma afirmou também
que, após a segunda energização, o seu sistema excretor passou a funcionar melhor. Aplicação energética
igual à anterior.

Sintomas após energização: Sente-se muito bem. A temperatura do corpo pareceu elevar-se. Sua
coluna deixou de ser um problema.

Análise

Ao longo de mais de cinco anos de experimentos com pessoas em estados doentios, tanto de
ordem psíquica como física, pude perceber que a energia psicofísica transferida por um doador sadio
reage no organismo humano apresentando a seguinte sintomatologia:

15. - Sensação de elevação de temperatura.


16. - Sensação de volitação (leve vertigem).
17. - Perda de sono.
18. - Excesso de sono.
19. - Náuseas.

15. - Nervosismo temporário.


16. - Conforto e alívio.
17. - Relaxamento.
18. - Sudorese.
19. - Sensação de manipulação intra-orgânica.
Estes são os sintomas mais comuns relatados pelos pacientes após a energização. Alguns chegam a
sentir tais reações 24 horas após a energização. Logo depois disto sobrevém o bem-estar.

Isto mostra que a energia psicofísica possui certas qualidades que auxiliam na manutenção do
organismo humano.
Temporária
Pude perceber que, na maioria dos casos, a cura era temporária. Após analisar este detalhe,
descobri que a emissão de energia psicofísica tem o mesmo efeito que qualquer medicamento alopático
ou homeopático, ou seja, trata-se de um paliativo, pois somente o paciente poderá curar-se procurando
consertar sua existência mal organizada. A disfunção vem da dissonância de energia da consciência
encarnada, portanto, somente ela poderá curar seu complexo psico-

organico(,,:i).
Tensão e Ansiedade
A tensão nervosa e a ansiedade são os principais fatores que colaboram com o bloqueio da energia
psicofísica (hipofluxo). As características destes dois estados são a formação de um enrigeeimento dos
músculos, criando uma couraça muscular. Esta couraça bloqueia o fluxo energético psicofísico,
acarretando deficiências energéticas. No próximo capítulo explicarei de maneira simples como
desbloquear o fluxo psicoenergético.

(93) Ver capítulo sobre Saúde e Doença.

356
357
Resumo - Capítulo 21

1 - A energia cósmica também é conhecida como energia vital ou

prânica.

2 - Todos os seres pensantes deste universo em que vivemos, bem

como universos paralelos emitem energia, a energia do pensamento. É esta a origem da energia
cósmica.

3 - O espectro cósmico de atuação possui a capacidade de criar

novos tipos de seres pseudo-orgânicos.

4 - Wilhelm Reich foi o descobridor dos bíons. Trata-se de seres

psico-orgânicos oriundos de matéria inorgânica.

5 - O espectro cósmico de atuação somente consegue se manifes-

tar em vida orgânica ou pseudo-orgânica em meio aquoso.

6 - Seres pseudo-orgânicos são formados em nosso organismo a

todo instante. Eles se interagem energeticamente com as células.

7 - O espectro cósmico de atuação pode ser manipulado por aquele

que estiver desenvolvendo a autoconsciência.

8 - A energia consciencial é aquela que vem da consciência encar-

nada. Certos atributos são inerentes a ela, tais como a lógica e a razão.

9 - A energia consciencial pode ser potencializada pela energia

cósmica.

10 - A energia psicofísica é a função da energia cósmica e a energia

consciencial cujo produto final será o hipofluxo. Esta energia é projetada para além dos limites
físicos.

11 - Curas paranormais são o resultado da transmissão da energia

psicofísica para indivíduos enfermos, os quais encontrarão um equilíbrio energético mesmo que
temporário.

12 - É possível acompanhar os efeitos sintomatológicos cm pacien-

tes que receberam uma carga de energia psicofísica.

13 - A tensão e a ansiedade são os principais fatores que colaboram


com o bloqueio da energia psicofísica.

PARTE VII
EXERCÍCIOS PRÁTICOS
PARA O DESENVOLVIMENTO
DA CONSCIÊNCIA

358
Capítulo 22

Exercícios práticos para

o desenvolvimento da

Consciência

O intuito deste capítulo é fazer com que o leitor tenha condições de desenvolver por si só suas
habilidades parapsíquicas.

Os exercícios seguem uma seqüência lógica, para que a expansão consciencial ocorra de maneira
gradativa e controlada.
Nota Importante: Não prossiga com a série de experimentos sem que esteja dominando plenamente cada
um deles.
Lembre-se de que, conforme os exercícios vão sendo praticados, novas ligações neurônicas são
formadas. Portanto, depois de algum tempo de prática, seu cérebro não será como antes, pois precisou se
adaptar à demanda de novos impulsos conscienciais.

Gostaria de alertar também que, a partir do momento em que o leitor iniciar o processo de
desenvolvimento consciencial, sua perspectiva sobre a sua existência, bem como sua participação no
contexto sócio-familiar, mudará muitíssimo. Trata-se da conquista da liberdade consciência], o pleno
domínio da vida.

185. Instruções básicas para a prática dos exercícios


Todos os exercícios aqui propostos deverão seguir uma rotina diária para que o praticante tenha
condições de desenvolver-se sem interferências externas. Os requerimentos básicos são os seguintes:

15. - Procure um local isolado, ou seja, um lugar onde possa permanecer por alguns minutos sem
que ninguém interfira no experimento a ser realizado.
16. - O local deve ser confortável e reservado num determinado horário para a prática de
experimentos.
17. - Os exercícios deverão ser praticados num momento de calma, em ambiente de paz, com muita
atenção e sem preocupação com tempo.

361
15. - Se o praticante estiver com sono ou muito cansado, aconselho postergar o experimento para
um outro horário ou dia.
16. - Nunca permita que o desânimo lhe tire a motivação de prosseguir com os experimentos.
Muitas vezes o praticante julga estar estacionado em sua evolução parapsíquica, mas, na
verdade, o que ocorre é que o mesmo não aprendeu a graduar de maneira adequada os resultados
de tais práticas.
17. - É somente através da prática que o indivíduo conseguirá desenvolver-se. Não existe outra
maneira.
18. - O desenvolvimento varia de pessoa para pessoa, por isso, não tente se espelhar nos resultados
alheios.
19. - Os exercícios a seguir dispensam qualquer utilização de amuletos, velas, mantras, música
transcendental, guru, auxílio do além, etc.
20. - Os exercícios deverão ser praticados com muita seriedade e concentração. É interessante
ressaltar que a prática não ficará restrita somente ao momento em que se estiver procedendo com
o experimento em seu local reservado, mas sim, o praticante perceberá que, em dado momento,
começará a utilizar as técnicas inconscientemente como recurso parafísico, no intuito de se
atingir um objetivo, tal qual estivesse utilizando um dos sentidos básicos para poder se orientar.
21. - Todas as técnicas aqui propostas são indicadas para pessoas que tenham a idade física de 15
anos em diante. Indivíduos mais novos deverão ser orientados de maneira diferente para que o
efeito da própria ignorância não crie efeitos desastrosos na personalidade.
186. Relatório do praticante
É interessante que, a cada exercício, o praticante tenha um diário para fazer anotações de certos
efeitos físicos e psíquicos que venham a acontecer.

É também muito importante que o praticante tenha sensibilidade o bastante para perceber certas
alterações mentais e fisiológicas, pois estas muitas vezes são os efeitos físicos de uma prática psíquica.
Portanto, toda e qualquer reação deverá ser devidamente anotada, pois através deste histórico o praticante
poderá traçar um referencial de desenvolvimento de suas habilidades.
187. Técnica da relaxação
Ao contrário do que muitos imaginam, o relaxamento é muito fácil de ser atingido. A prática aqui
proposta é simples e básica, a
qual servirá para a realização de experimentos mais avançados que m seguirão.

A relaxação muscular lhe permite alcançar um estado de iino bilidade completa. Todo o estado de
tensão muscular, ansiedade e conseqüente insônia são substituídos por uma harmonização. Poderíamos
dizer que esta é a base para o desligamento de nossas atividades neste plano tridimensional. O
relaxamento seria a preparação para a expansão consciencial, permitindo nos libertar dos nós castrantes
da atividade cotidiana.

O simples fato de relaxarmos e semicerrarmos os olhos é o suficiente para que o cérebro emita
ondas alfa.
Prática
15. - Isolamento. Isole-se em seu quarto. Avise que durante seu experimento não deverá ser
perturbado. Utilize roupas leves ou fique totalmente ou parcialmente nu.
16. - Posição. Deite-se ou sente-se numa cadeira confortável. Cerre tranqüilamente as pálpebras.

187.03 - Descontração. Comece o relaxamento pelos pés.


Sinta-os contra o chão. Peça a eles que relaxem. No mesmo instante
em que pedir, você sentirá o relaxamento muscular imediatamente.
Basta simplesmente pedir. Passe o comando para as pernas, (ronco,
músculos das costas, membros superiores, músculos faciais, couro
cabeludo. Relaxação total.

15. - Respiração. Respire profundamente, retenha o ar por alguns segundos e expire. Tudo de
maneira compassada e rítmica.
16. - Concentração. Concentre-se na parte frontal de sua cabeça, na testa mais especificamente.
Imagine que todo o seu ser está concentrado neste ponto. Você é apenas um ponto.
17. - Tempo. Não marque tempo para sair deste estado. Este poderá variar entre dois minutos até
duas horas seguidas. O processo deve ser gradativo. Não force para permanecer longos períodos
relaxado, a menos que tenha ânimo para isto. O processo deve causar bem-estar e não deve ser
torturante.
Nota Importante: Não esqueça de anotar os efeitos causados pelo exercício.
188. Respiração

Filosofia
A filosofia oriental se refere à respiração como meio principal de se controlar algumas das
funções parassimpáticas do organismo

362
K, \
humano. Além disto, podemos dizer que se trata do melhor sistema para acúmulo e potencialízação da
energia cósmica (prânica/vital).
Incapacidade
Na verdade somos todos incapazes de respirar com eficiência. A capacidade total dos pulmões não
é utilizada corretamente pelo ser humano. Na verdade todos nós respiramos superficialmente, deixando
cerca de trinta por cento do ar inalado estagnado nos pulmões. Como conseqüência, sofremos
envenenamento lento e diário, devido a não sabermos respirar.
Relaxação
Geralmente respiramos cerca de vinte e cinco vezes por minuto. Durante uma relaxação este
número cai pela metade. Em relaxação profunda, somente cinco renovações de ar são o suficiente.
Técnica
A técnica aqui explicada é simples. Não são necessários longos exercícios e privações de qualquer
tipo para se atingir o total controle respiratório. O praticante terá amplas condições de absorver energia
prânica, e potencializá-la para a manutenção e melhora da performance física e, também, doar a energia
excedente para quem estiver necessitando. Lembre-se que a doença é causada por uma descompensação
energética, ou seja, dissonância no hipofluxo.
Prática
15. - Siga o procedimento de relaxação conforme descrito no item 187.
16. - Inspire lentamente. Retenha o ar por cinco segundos. Expire lentamente e mantenha o ar fora
dos pulmões durante cinco segundos.
17. - Anote as sensações fisiológicas. Provavelmente o praticante sentirá vertigem, náusea, arrepios
pelo corpo ou mesmo calor excessivo. Estes são sintomas de retomada de fluxo energético, ou
seja, a energia foi desbloqueada e passa a fluir adequadamente. Posteriomente sobrevém o bem-
estar.

189. Concentração

Definição
A concentração é a focalização de seus sentidos e faculdades mentais sobre um assunto só. Ao
contrário da relaxação, este processo de centralização do pensamento exige um certo esforço mental.

Islo significa que, para quem observa à distância o praticante, poderá ser confundido como uma pessoa
temporariamente inerte, mas, na verdade, a dinâmica é um processo mental. É no processo mental que as
coisas objetivas ligadas às realizações tridimensionais se concretizam. O praticante deve saber se
concentrar e agir no momento certo; caso contrário, haverá dispersão de forças e, conseqüentemente, a
não-realização.
Objetivo
O objetivo da concentração é proporcionar a focalização de forças mentais para a realização de um
determinado fim. Para isso faz-se necessário a concentração do pensamento para que o indivíduo não
fique perdido à deriva no mar existencial.
Prática
Material necessário: um prato largo, uma vela('M) e fósforos.

15. - Seguir procedimento de relaxação do item 187.


16. - Seguir procedimento de respiração do item 188.
17. - Coloque uma vela acesa no centro do prato largo para evitar incêndio.
18. - Mantenha o ambiente semi-escuro.
19. - Sente-se confortavelmente diante da vela. Esta deverá permanecer na mesma altura que seus
olhos. A distância mínima deverá ser de meio metro.
20. - Fique desnudo ou em roupas leves.
21. - Fixe atentamente no movimento e nas cores da chama da vela. Concentre-se sobre ela. Nenhum
outro assunto deverá tomar conta da sua focalização na vela.
15. - O ponto ideal de concentração do praticante será quando este perder totalmente a
conscientização do resto do mundo físico ao redor.
16. - A vela será parte de você. A energia da chama será a extensão de você mesmo. Quando atingir
este ponto, estará pronto para prosseguir.

190. Absorção e potencialização da energia cósmica

Definição
A técnica de absorção de energia cósmica é muito simples. É a capacidade que todos nós temos de
absorver uma quantidade extra de

(94) Não se traia de nenhum ritualismo. apenas da utilização de unia fonte luminosa barala c acessível a qualquer pessoa para o
desenvolvimento da concentração.

304
365
energia e potencializá-la com nossa energia consciencial, resultando numa energia psicofísica potente
para a manutenção do complexo orgânico.
Prática
15. - Siga o procedimento do item 187.
16. - Agora passe para outro tipo de respiração, que é a seguinte: primeiramente inspire e retenha a
respiração por dez segundos. No início da retenção do ar respirado cerre as mãos, para que a
energia captada não flua para fora do organismo. Matenha as mãos cerradas pelo tempo que a
respiração estiver retida.
17. - Ao exalar, abra as mãos vagarosamente. A energia potencializada fluirá de maneira forte, pois
esta estará potencializada.
18. - Em caso de apresentar alguma disfunção física, impo-nha a mão sobre a área lesada. Isto serve
para uma auto-aplicação, bem como para auxiliar alguém que esteja necessitando.
19. - Uma outra maneira de se proceder com a recuperação orgânica, tanto do praticante como de
outra pessoa, é aplicar o dedo indicador e o polegar na área occiptal, como que formando um
gancho e encaixando-o em tal região. Desta forma, a energia fluirá diretamente para o sistema
nervoso central (SNC), passando a fazer parte do hipofluxo do receptor.
191. Psicometria

Etimologia
A palavra psicometria vem sendo erroneamente utilizada por inúmeros pesquisadores esotéricos e
místicos. Antigamente, a palavra utilizada era taumaturgia. Esta palavra provém do Tliaumas — o senhor
da mitologia grega — o que significa obter conhecimento e poderes cósmicos. Somente recentemente a
palavra taumaturgia foi substituída por psicometria.

O melhor termo para o fenômeno em si é Vibraturgia (,,5), como o leitor poderá constatar ao longo
da explanação.
Vibração
Somos todos energia e todas as coisas também são energia. Quando tocamos algo, deixamos
nossas impressões energéticas. Estas impressões podem ser lidas, ou melhor, sentidas por um sensitivo
que tenha desenvolvido a capacidade da vibroturgia. Estas vibrações podem ser observadas visualmente
pela kirliangrafia.

(95) Termo utilizado pela Anliga Ordem Rosa Cruz.


Inúmeros casos
Na literatura esotérica, podemos checar inúmeros casos de pes quísa vibratúrgica por percipientes
de altíssimo gabarito.
Objetos
Existem pessoas que, pelo simples fato de tocar algum pertence de alguém para elas desconhecido,
conseguem descrever perfeitamente o indivíduo não só fisicamente, como também as características
psicológicas do mesmo. Tribunais de Londres se valeram destes sensitivos para desvendarem crimes
considerados arquivados pela polícia.
Cotidiano
Fazemos esta pesquisa psíquica todos os dias. Podemos citar inúmeros exemplos: ao entrarmos
num ambiente não muito agradável, posteriormente descobrimos que uma pessoa presente não nos era
muito amigável; ou ganhamos um presente que por algum motivo o mesmo não agrada, e descobrimos
que o mesmo nos foi entregue com muito mau gosto; chegamos em casa muito mal após estarmos em
contato com uma pessoa que nem ao menos nos dirigiu a palavra, e assim por diante. Estes são eventos
típicos de vibraturgia, mas de forma não controlada e dirigida.
Desenvolvimento
Quando passamos a desenvolver esta capacidade paranormal, as sensações tornam-se constantes,
mas controladas e devidamente observadas e evitadas. Isto nos possibilita não sermos vítimas de mal-
estares súbitos, dos quais ignoramos a procedência.
Helena Petrovna Blavatsky (1831-1891) teceu alguns comentários sobre o fenômeno da
vibraturgia, como segue:
Uma das descobertas mais interessantes dos tempos modernos é a da faculdade que
permite certo tipo de pessoa sensitiva captar de qualquer objeto que segure na mão ou contra a
testa impressões do caráter ou da aparência de seu possuidor ou de qualquer outro objeto que
tenha estado em contato. Assim, um manuscrito, uma pintura, uma peça de vestuário, ou uma jóia
(por mais antiga que seja) transmitem ao sensitivo uma imagem vivida do autor, pintor, ou
usuário; mesmo que este tenha vivido na época de Ptolomeu ou Enoch. Mais ainda: um fragmento
de um velho edifício evocará sua história e mesmo cenas que se passaram dentro dele ou ao seu
redor. Um pedaço de minério fará a visão anímica remontar à época

366
367
em que ele eslava em processo deformação; esta faculdade é denominada. .. psicometria.

A psicometria prova que toda ocorrência da natureza (por pequena ou insignificante que pareça)
deixa uma impressão indelével na natureza física; e, como não terá havido qualquer distúrbio molecular
apreciável, a única inferência possível é a de que essas imagens tenham sido produzidas pela força invisível,
universal, Éter, ou luz astral
Helena Petrovna Blavatsky
Definição
Portanto, podemos definir a psicometria como a varredura energética efetuada por um sensitivo,
cujo objeto de deflagração das impressões mentais poderá ser qualquer coisa que tenha pertencido a
alguém, e que este tenha deixado suas impressões energéticas no referido objeto.
Como a informação é detectada
A informação vibratúrgica pode ser captada e identificada de várias maneiras, como segue:

15. - Através de imagens mentais.


16. - Em forma de conhecimento certo e concreto.
17. - Reações fisiológicas (náusea, euforia, ansiedade, sudorese, alegria espontânea ou qualquer
outro sentimento que o sensitivo julga não fazer parte do seu perfil psicológico).
18. - O passado, presente e futuro tornam-se acessíveis simultaneamente.
Dicas importantes:

Para o bom desempenho da vibraturgia faz-se necessária a atenção nos seguintes pontos.

15. - A quantidade e a qualidade das informações captadas pelo sensitivo não são proporcionais ao
tempo de duração, em que o mesmo segura o objeto.
16. - Nunca desprezar qualquer dado mental.
17. - Evitar idéias pré-concebidas.
18. - Prestar atenção em qualquer alteração de estado de humor e funções fisiológicas.
19. - O material do objeto é irrelevante.
Fatores bloqueadores
Alguns fatores que colaboram para o bloqueio da para-percep-ção são os seguintes:

368

15. - Pré-concepção -Nunca conseguirei porque...


16. - Falta de sensibilidade.
17. - Falta de concentração.
Prática
15. - Material: Qualquer objeto de alguém que lhe seja desconhecido, papel e lápis ou caneta.
16. - Seguir procedimento do item 187.
17. - Seguir procedimento do item 188.
18. - Seguir procedimento do item 189.
19. - Tomar o objeto e conservá-lo na mão esquerda, mantendo a mão direita afastada, o objeto logo
se aquecerá e começará a provocar um efeito de irradiação pelos dedos.
20. - Após segurar o objeto por três minutos na mão esquerda, este deverá passar para a direita.
21. - Nos dois momentos, o psicometrista deverá manter-se concentrado a qualquer reação descrita
anteriormente.
22. - O experimento deverá ser praticado o maior número de vezes possível. Todas as reações
deverão ser anotadas para posterior comprovação e análise.
Nota Importante: O fato de se passar o objeto de uma mão para outra tem relação com a polaridade
energética com a qual o proprietário tinha o costume de segurar o objeto. Assim, se o mesmo tinha
costume de segurar uma chave com a mão esquerda, as impressões serão melhor sentidas se o segurarmos
com a mão direita c vice-versa.
192. Troca de energia

Propósito
Estamos constantemente trocando energia com outras pessoas sem que tenhamos conhecimento
disto.

Vivemos colidindo com energias dissonantes que nos alteram o estado mental, provocando mal-
estar. Por isso, o intuito principal desta técnica é a identificação de energias letais para nosso organismo e
troca salutar de energias com outras pessoas.

Mantenha em mente que você estará manipulando uma energia quase-física e que estará também
usando parte do seu corpo para direcioná-la.

Algumas pessoas ficam intrigadas por não perceberem tal energia visivelmente, mas lembre-se
que muitas das coisas que compõem nosso mundo são invisíveis, como por exemplo a eletricidade, mas
sob condições especiais, torna-se tangível.

369
O exercício a seguir necessitará de duas pessoas, sendo um o emissor energético e o
outro o sensitivo.
Prática
15. - Siga procedimento do item 187;
16. - Sensitivo: Permita-se estar psiquicamente aberto para a psicoenergia de seu companheiro.
Certifique-se de que seus braços estejam relaxados e apoiados sobre uma mesa ou pernas. Desta
forma você não se confundirá com distensões musculares ou mudança de fluxo sangüíneo. Você
sentirá uma delicada sensação de envolvimento conforme seu companheiro direciona a energia
para você. As sensações podem variar entre frio, calor, formigamento ou algo assemelhando-se à
energia estática.
17. - Emissor: Siga o procedimento do item 188. Ao expirar pela última vez, visualize seu corpo
cercado de luz. Absorva esta luz-energia utilizando todas as partes de seus corpo, tal qual uma
esponja. Concentre toda esta energia na sua mão direita. Esta concentração formará um globo
denso de pura força-energia. Feche a mão para potencializar esta força. Quando se sentir pronto,
estenda o braço e estique o dedo indicador, direcionando-o para o peito do sensitivo. Mantenha
uma certa distância de seu companheiro para não confundir o calor emanado pelo fluxo
energético com a temperatura do corpo. Para repetir a operação siga todo este procedimento.
18. - Inverta os papéis para que ambos os participantes possam vivenciar a mesma experiência.
19. - Em caso de sentir-se ligeiramente confuso após o experimento, ou com uma leve dor de
cabeça, não se preocupe. Trata-se da abertura de canais energéticos que há muito tempo ou
nunca haviam sido usados. Ao longo da prática estes começaram a ser abertos e potencializados.
É natural que o organismo reaja no início. Basta alguns minutos de relaxamento e o mal-estar
desaparece.
Observação
Ao longo do tempo o praticante começará a distinguir a energia vital da energia letal. Isto poderá
ser claramente identificado quando estiver caminhado ao longo de ruas movimentadas, pois indivíduos
de variadas freqüências estarão emanando energia de suas psi-cosferas. Quando este exercício estiver
plenamente dominado, o praticante deverá aprender a se defender de tais fluxos energéticos letais.
193. Sondagem energética

Propósito
No exercício anterior o praticante enviou e recebeu energia. Isto possibilitou-o a comprovar a
existência de uma energia, e identificá-la quanto à qualidade de sua natureza. A sondagem energética é
um meio de se perscrutar, ou melhor, sondar a qualidade energética de uma pessoa enviando energia e
dragando-a de volta. Isto nos possibilita sentir com que tipo de pessoa estamos lidando. Podemos
conhecer alguém pela qualidade energética que a envolve. Poderíamos dizer que se trata de um meio de
para-comunicação.
Prática
15. - Siga o procedimento do item 187.
16. - Receptor: Exatamente como antes, você deverá estar atento, relaxado e receptivo. Seria
interessante proceder o exercício com seu parceiro anterior, pois você já o conhece
energeticamente.
17. - Emissor: Forme o globo energético da mesma maneira que no exercício anterior. Envie a
energia da mesma forma. Para que possa haver um melhor feedback no início dos experimentos,
diga o momento exato em que está iniciando o envio do fluxo energético para seu companheiro,
bem como o término. Agora prepare-se para recolher o fluxo energético. É neste instante que as
informações sobre a outra pessoa virão energeticamente até você. Com o dedo indicador
esticado visualize um tubo de luz. Seu dedo se assemelhará a um aspirador, dragando a energia
enviada. Tal energia penetrará em seu corpo. O fluxo será identificado pela sua consciência
encarnada através do hiperfluxo e responderá pelo hipofluxo através de sensações ou cenas
mentais. O processo levará cerca de dois minutos no máximo. São nestas imagens mentais que
todas as informações sobre seu companheiro estarão contidas.
18. - Inverta os papéis para que ambos os participantes passem pela mesma experiência.
19. - Da mesma forma que este experimento serviu para se fazer uma sondagem, este também serve
para se fazer uma vampi-rização energética. Na verdade somos todos vítimas destas
vampirizações dia após dia, sem nos apercebermos disto. Portanto devemos nos preparar para
evitar esta perda desnecessária de energia.

370
371
194. Defesa energética

Explanação
Como mencionado anteriormente, o intercâmbio energético é algo comum em qualquer
relacionamento. A troca de energia deve ser sempre igual entre os indivíduos, pois esta é a base de um
bom envolvimento energético. Contudo, algumas vezes acontecem casos, em que pessoas dragam umas
às outras sem mesmo terem o conhecimento de tal fato. Imaginemos um amigo que está se divorciando.
Este pode dragar sua energia simplesmente porque confunde o envolvimento energético com o suporte
emocional. Por isso, torna-se muito importante aprender como se defender destes ataques energo-
vampirescos.
Pode acontecer, também, de você enviar energia demais para uma pessoa específica. Talvez você
venha a pensar que a pessoa tornou-se sua dependente e quem sabe você venha a se sentir culpado por
isso, ou mesmo você pense que ela está precisando de alguma ajuda. Você possivelmente enviará uma
quantidade enorme de energia em direção da respectiva pessoa em resposta a seus sentimentos. Na
verdade, a energia enviada nestas circunstâncias não auxiliará a pessoa. Esta poderá até mesmo prejudicá-
la, e certamente tal disperdício influenciará negativamente seu complexo orgânico. Lembre-se, a
psicoenergia é uma força quase-física. Esta pode transportar ondas de energia-emoção.

Certamente é possível fornecer um suporte energético sem ter a sua energia dragada. As dosagens
devem ser pequenas e harmoniosas. Não há necessidade de grandes quantidades de psicoenergia para
auxiliar alguém. Mantenha sempre em mente que cada um de nós possui uma fonte inesgotável de
psicoenergia e podemos utilizá-la no momento em que acharmos conveniente. Seu suporte será sempre
bem-vindo, mas é o próprio indivíduo necessitado que deverá fazer alguma coisa por ele.
Agora aprenda a estancar a drenagem de energia antes que se torne um problema orgânico sério.
Prática
15. - Siga o procedimento do item 187.
16. - Os principais pontos de escoamento energético são:

1. As solas dos pés


2. As palmas das mãos
3. O peito
4. A pélvis
5. A cabeça

15. - Quando estamos falando com uma pessoa que sabemos estar na condição de vampira
energética, devemos assumir uma posição que nos permita trancar nossos canais energéticos.
Assim, mantenha os pés unidos e as mãos direita e esquerda entrelaçadas. Esta simples postura
diminuirá a velocidade da drenagem energética. Isto não significa que o processo será evitado.
16. - Para que o processo de drenagem energética seja bloqueado imediatamente, devemos criar
uma barreira energética. E importante ressaltar que a psicoenergia é manipulável pela força do
pensamento. Para se criar uma barreira energética, basta simplesmente mentalizar um escudo
entre você e a pessoa com a qual está dialogando. Imediatamente se formará uma barreira de
proteção, que evitará problemas de mal-estar devido à drenagem energética. Esta barreira durará
na proporção da intensidade de força mental utilizada. Pode ser uma duração de 1 a 48 horas.
17. - Ao caminharmos na rua, também somos vítimas de vampirizações energéticas. Assim
devemos criar, antes de sairmos de casa, uma cúpula energética para maior proteção. Basta
seguir o procedimento do item anterior. Lembre-se: nenhum movimento é executado para a
formação de barreiras psíquicas. Tudo ocorre em nível mental.
Nota Importante: Estes campos de força podem ser sentidos quase que fisicamente por uma pessoa que
se disponha a fazê-lo. Basta simplesmente abrir a mão (direita ou esquerda), c tatear ao redor do emissor
do campo sem tocá-lo, diria que a distância entre a mão do sensitivo c de quem criou o campo deverá ser
de pelo menos um metro. Tente introduzir este experimento para ccrtificar-sc de que tal energia existe.

195. Como ver a psicoenergia Prática


15. - Siga o procedimento do item 187.
16. - Siga o procedimento do item 189.
17. - Nenhum esforço ocular é necessário. Basta somente um pouco de concentração. A psicoenergia
pode ser vista fisicamente e a mesma se manifesta numa das seguintes formas:

1. Pequenos riscos de luz


2. Vapor fluorescente
3. Uma leve luminescência azulada
4. Faíscas amareladas
5. Cores variadas

Estas formas variam de acordo com a freqüência da energia emitida.

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373
196. Sintonizando-se com uma outra pessoa

Prática

15. - Siga o procedimento do item 187.


16. - Concentre-se na pessoa-alvo conforme procedimento básico do item 189.
17. - Esta técnica pode ser utilizada de duas maneiras: a primeira, tocando-se a pessoa e sentindo-a
conforme procedimento básico do item 191 — Psicometria; a segunda, é sentir a pessoa à
distância.
18. - Tocando a pessoa: Primeiramente deve-se tomar sentido da energia da pessoa-alvo. O
procedimento básico é o da psicometria. Preste atenção nas diferentes variações energéticas que
venham a ocorrer. Principalmente preste atenção em seus pensamentos para poder distinguir os
seus dos da pessoa-alvo. O estado emocional também significa informação, pois, se o seu humor
variar subitamente, isto significa que você poderá estar captando o estado emocional da pessoa-
alvo. Lembre-se no final, de se energizar adequadamente conforme explanado no item 190, pois
você poderá evitar descompensação energética em caso de drenagem energética.
19. - A distância: Basta pensar na pessoa-alvo c ter sensibilidade o bastante para identificar a sua
energia. Lembre-se que a comunicação energética não depende de distância nem de tempo. Veja
como isso ocorre no item 197.

197. Comunicação psíquica

Explanação
Como pudemos perceber até agora, diferentes vibrações e emoções são transportadas pela
psicoenergia. Agora vamos aprender como utilizar esta energia para transportar nossas informações.

Muitas pessoas se enganam sobre o conceito básico da psicoenergia e a telecomunicação extra-


sensorial. Freqüentemente pessoas esperam que a leitura da mente, por exemplo, seja tal qual a leitura de
um livro, onde até mesmo pontos e vírgulas deverão constar. Na verdade não é isso que ocorre. Captamos
o sentido dos pensamentos. Sentimos a informação por inteiro, ou seja, através de emoções, ou até mesmo
através de alguma influência sobre o nosso próprio físico. Para aprendermos mais sobre o assunto,
devemos praticar algumas vezes este exercício, até que possamos criar sensibilidade o bastante para
podermos distinguir nossos pensamentos dos pensamentos alheios.
Prática
15. - Siga o procedimento do item 187.
16. - Concentre-se na pessoa-alvo.
17. - Receber informação: O experimento é simples. Concentre-se na pessoa-alvo. Sinta-se
mentalmente bem próximo a ela. Procure sentir-se como se fosse a própria pessoa. Preste
atenção no surgimento de sentimentos e emoções, tais como amor, ódio, confusão, prazer, etc.

O tempo gasto para este experimento poderá ser de acordo com a predisposição do
experimentador. Anote todos os dados e procure certificar-se com a pessoa-alvo sobre seu estado
emocional naquele determinado momento. No início é aconselhável realizar este experimento com uma
pessoa que permita ser questionada quanto às suas particularidades.

197.04 - Transmitir informação: Pense na pessoa-alvo se


guindo o procedimento anterior. Selecione uma emoção forte e, en
tão, desenvolva esta emoção dentro do seu íntimo. Deixe esta ener-
gia-emoção tomar conta de seu complexo psico-orgânico e visualize-
a em forma de um fluxo energético, como que um facho de luz direcio
nado à pessoa-alvo. Tente certificar-se de como a pessoa-alvo rece
beu tal informação.

198. Cura psicoenergética


Explanação
Podemos auxiliar pessoas que se encontram com a saúde abalada. Na verdade, podemos auxiliar
temporariamente um enfermo, pois a doença é um estado provocado por ele mesmo. Nossa energia irá
auxiliá-lo aliviando por um determinado tempo o problema. Veja Capítulo 14 — Saúde e Doença.
Agora que aprendemos como manipular nossas energias, podemos utilizar estas técnicas para
diagnosticar e aliviar certas patologias.
Prática
15. - Siga o procedimento do item 187.
16. - O diagnóstico poderá ser feito seguindo o procedimento dos itens 191 e 193. As sensações
poderão ser inúmeras. Durante a checagem psicométrica ou vibratúrgica, você poderá captar
informações do paciente desde a existência intra-uterina. Isto o auxiliará a detectar problemas
relacionados às minas de ação retardada(QÍ,).

(96) Vcjii Gipílulo 20 ilem 174.

374
375
15. - A aplicação de energia poderá ser realizada conforme procedimento do item
197. A diferença será neutralizar qualquer emoção constante em sua mente e visualizar somente
um fluxo energético direcionado na área occiptal do paciente, pois é neste ponto que inúmeras
fibras nervosas e gânglios estão presentes. Conforme o Capítulo 19, são os gânglios os
captadores de energia psicofísica. Na verdade, cada gânglio está relacionado com uma área do
corpo específica, mas para simplificarmos o procedimento de cura psicoener-gética, recomendo
aplicar o fluxo energético no ponto supracitado, pois é lá que a corrente psicoenergética
penetrará através dos gânglios e se incorporará no complexo do hiperfluxo e hipofluxo.
16. - No final do tratamento é interessante o energizador prosseguir com o exercício 190. Isto
ajudará a quebrar o elo formado por você e o paciente.

199. Meditação Transconsciencial Ativa (M.T.A)

Explanação

Este assunto foi desenvolvido por mim ao longo de muito tempo de pesquisa e comprovações.
Alerto ao leitor prosseguir com este experimento somente se tiver condições psicológicas para conceber a
comunicação com outros mundos, outros níveis de consciência. Caso contrário, sugiro não prosseguir.
O que é M.T.A.?
É a capacidade que o indivíduo desenvolve para comunicar-se com outros níveis de consciência,
sem a necessidade de utilizar qualquer processo doutrinário, dogmático ou religioso. Também, não é
necessária a utilização de qualquer recurso material (amuletos, música transcendental, dogmas = muletas
psíquicas).
Objetivo da M.T.A.
É tornar o indivíduo apto a identificar e se comunicar com todos os tipos de consciências
desencarnadas ou encarnadas (que estejam temporariamente fora de seus envoltórios físicos), tornando-se,
assim, livre de qualquer idéia pré-concebida e mistificada sobre a existência de seres que habitam o plano
tetradimensional. Além disso, o bom domínio da M.T.A. fará com que o praticante busque suas próprias
informações sem intermediários, diretamente com consciências superiores.
Por que o termo M.T.A.?
Meditação: O indivíduo meditará sobre o assunto de que desejar maiores esclarecimentos.
Transconsciencial: A atividade mental do praticante transcenderá os limites-padrões até então
conhecidos pela ciência oficial e, então, entrará em contato com outras consciências encarnadas ou
desencarnadas.

Ativa: A atividade física não sofrerá qualquer alteração. O praticante poderá estar em casa, no
escritório ou até mesmo caminhando e, ainda assim, estará em contato com mundos paralelos. Tudo isso
graças a um treinamento específico.
Paralelos entre a M.T.A. e a Mediunidade
Esclarecimentos que a mediunidade tão difundida por algumas religiões não tem nada em comum
com a M.T.A., conforme segue:

MEDIUNIDADE M.T.A.

0 médium serve de intermediário entre O praticante serve de intermediário


os espíritos c homens. entre espíritos c homens. Ele
permanece independente c guia seus
próprios atos.

0 médium torna-se passivo c 0 praticante c ativo e busca


não-consciente (dependendo do conhecimento para si mesmo.
grau de mediunidade) de seus Estando totalmente consciente de
atos seus próprios atos.
mecânicos.

As consciências desencarnadas 0 praticante expande sua


aplicam grande fluxo energético na consciência; poupando os
região diencefálica para a amparadores desencarnados do
concretização da comunicação. trabalho de emissão de fluxo
energético.

Os amparadores transmitem 0 praticante busca respostas


informações que lhes convém. para suas próprias dúvidas.

É necessária uma consciência 0 praticante pode ter contato


afim para que a comunicação se com qualquer tipo de consciência
efetive. encarnada ou desen-

carnada.

M.T.A. ou imaginação?
A M.T.A. difere da imaginação, pois nesta última o indivíduo poderá imaginar respostas para
suas dúvidas sem chegar a nenhuma conclusão convincente; também, neste caso, não ocorrem certos
efei-

376
377
tos de conexão consciencial, conforme explicado logo abaixo. Na M.T.A., o praticante, ao meditar
sobre um assunto, que sob seu julgamento não tem solução, verificará inúmeras outras respostas que
jamais poderia ter imaginado.

Como se processa a M.T.A.?


A M.T.A. é composta de alguns exercícios básicos de leve relaxamento. Graças ao
desenvolvimento da meditação e atenção sobre alguns efeitos físicos decorrentes do contato com outras
consciências, o praticante conseguirá formar um elo interdimensional. Os amparadores transmitirão seus
conhecimentos em que poderão ser captados de várias maneiras conforme descrito abaixo.

Fasel

Percepção de energia
15. - As consciências desencarnadas são detectadas, não pela sua identificação quando habitavam o
plano terrestre, e sim, pela sua energia.
16. - A percepção da energia será sentida em algumas partes do corpo. Tal percepção poderá ser
arrepios, calor, frio, formiga-mento, perda temporária de audição, ofuscamento ou embaçamento
da vista, emoções ou sentimentos.
17. - Caso nenhuma sensação ocorra, é porque o praticante sofre alguns bloqueios na percepção. A
degeneraçao do tecido nervoso por efeitos do álcool, fumo ou drogas, pode ser um fator blo-
queador. Neste caso a percepção se tornará inoperante, devido à quebra da ligação
consciência/cérebro.
18. - As percepções descritas no item 2, quando desenvolvidas, possibilitam a identificação do
caráter da consciência desencarnada. Isto classificará a consciência como "boa" quando a
sensação for agradável ao praticante e vice-versa. Lembre-se que deveremos ser neutros quanto a
preconcepções e prejulgamentos.

Fase 2
Aproximação
Normalmente, na vida comum, aproximam-se de nós, encarnados, consciências das mais diversas
categorias: amigos, inimigos, conhecidos, desconhecidos, sofredores, obsessores, credores, misti-
ficadores, etc. Tudo ocorre porque nosso estado emocional é atrativo para qualquer um dos casos acima.
Assim, uma remodulação do seu
estado emocional é necessária para que o contato com outras coiim i ências seja claro e livre de
emocionalismos.

Fase 3 O contato
Nesta fase, o contato com outros níveis de consciência já foi estabelecido, de forma que o
"diálogo" pode se processar. As informações poderão ser captadas "mentalmente", como uma "voz" den-
tro da cabeça. Imagens mentais, sensações ou emoções poderão preceder a "voz intracraniana".

Fase 4 A ponderação
Após o contato, faz-se necessária uma ponderação sobre os dados recebidos. A comunicação é
muito rápida e contém grande carga de informação. Para que o praticante não perca dados de seu contato,
sugerimos a utilização de uma agenda ou caderneta onde poderão ser registradas as mensagens.
Advertência
Ao expandirmos nossa consciência para a realização da M.T.A., além de captarmos informações,
também poderemos captar certas influências comportamentais da consciência extrafísica. Em caso de
descontrole e falta de auto-aprimoramento das técnicas da M.T.A., o praticante poderá assumir certas
influências comportamentais da consciência contatada. Por ex.: modificação do estado emocional. Para
que isso não ocorra, o praticante deverá analisar e ser sensível para detectar tais alterações. Se caso isto
ocorrer, seguir o procedimento da respiração para relaxamento descrita logo abaixo no item 199.06.
Prática da M.T.A.
15. - Ter o assunto em pauta para o contato. Lembre-se de que o tópico a ser pesquisado deve ser de
real importância para o praticante.
16. - Praticar a respiração de relaxamento, seguir a fórmula: Inspirar — Manter 3 segundos —
Expirar —Manter 3 segundos.

5 vezes. Inflar a barriga.

199.07 - Praticar a respiração de captação de energia, como


segue:

Inspirar — Manter 5 segundos — Expirar — Manter 5 segundos. 5 vezes. Contrair o diafragma.

378
379
15. - Durante a respiração do item 199.07, trancar a energia e liberá-la.
16. - Após a seqüência da respiração, meditar sobre o assunto em pauta. Pesquise ao máximo sua
mente, no intuito de confirmar se a resposta já se encontra no seu próprio íntimo. Se positivo,
não haverá necessidade de se realizar a M.T.A. para aquele caso específico.
17. - Após ter confirmado a não possibilidade de encontrar respostas por si só, solicitar o contato de
uma consciência amparado-ra. Não solicite por nomes, e sim, transmita sua energia consciência!
para o espaço. Este será seu chamamento energético. Visualize sua energia se expandindo.
18. - Você sentirá uma presença, a qual poderá ser contatada de imediato.
19. - Fique atento para as respostas, emoções, sensações, visualizações e a voz intracraniana.
20. - O contato se desfará automaticamente após a resposta ter sido fornecida. Anote em sua
caderneta.
21. - Lembre-se, não são necessárias preces, orações, a-gradecimentos. O contato é puramente
energético, livre de padrões e protocolos estipulados por convencionalismos dos encarnados.
Após o contato, os canais de comunicação se fecham.
Como diferenciar uma consciência superior de um obsessor
Geralmente, a sensação energética de uma consciência superior traz o sentimento de respeito,
seriedade, tranqüilidade e coerência nas informações.
O obsessor é exatamente o oposto. Alguns são coerentes no princípio, mas se contradizem em
algum momento. Uma consciência superior, ao transmitir uma informação, é objetiva, sem rodeios e não
deixa margem a dúvidas. Suas dicas são plenamente inspiradoras.
Advertência
Os amparadores ou consciências superiores, em hipótese alguma apresentam soluções para nossos
problemas. Eles se utilizam da ética da não-interferência. O objetivo é conseguir dicas e idéias que
desencadearão pensamentos criativos.
Tempo
Para o praticante diligente, e ao longo do tempo, o contato com outros níveis de consciência se
tornará corriqueiro, pois a M.T.A. se processará automaticamente. Trata-se de uma nova função psíquica
que se manifestará da mesma forma que movimentamos o corpo físico, simplesmente pensamos e o ato
acontece.
200. A Técnica do Observador — Formas-Pensamento

Introdução
O objetivo deste experimento, é mostrar de maneira prática que nossos pensamentos não são
meras combinações de reações químicas, ocorridas num órgão principal chamado cérebro'" 71.

Nossos pensamentos são criações vivas, e adquirem comportamentos peculiares, com


características de quem os criou. Sendo criações geradas por nós mesmos, somos também os senhores
destas. Isto nos possibilita governá-las e fazê-las cumprir funções predeterminadas.

A técnica de se fazer tais criações foi desenvolvida ao longo de cinco anos de práticas diárias, com
provas posteriores irrefutáveis de influenciações à distância, por meios para-físicos. A fim de evitar
desde já qualquer mal-entendido, convém ressaltar que não se trata de nenhum ritual de magia, religioso
ou bruxaria. Consciente ou inconscientemente estamos criando pensamentos. Muitos destes adquirem
vida própria, e, por não serem programados e governados adequadamente, se tornam errantes, gerando
verdadeiro caos de obsessões e destruição da pessoa-emissora, pessoa-alvo e coletividade. Os detalhes de
como isto acontece serão abordados mais à frente.
Históricas
Existem várias literaturas históricas que falam sobre as for-mas-pensamentos. Entretanto,
nenhuma cita como controlá-las. Tenho a absoluta consciência de que posso estar revelando uma arma
poderosíssima para aqueles que tendem para o lado ofensivo. Em contrapartida, revelo a possibilidade de
neutralizar tais forças que estão 24 horas do dia nos bombardeando, sem nos dar a menor chance de nos
defendermos ou nos conscientizarmos delas. Ao andarmos pelas ruas, ao adentrarmos no ambiente de
trabalho, ao estarmos em locais estranhos, podemos sofrer ataques de formas-pensamentos que nos são
emitidas. Sentimos mal-estar súbito e não sabemos porque. Atribuímos a alguma disfunção física. Mas
sabemos que isto é a conseqüência de um desarranjo energético. A causa provável pode ser a emissão de
um ser artificial, criado mentalmente para nos atingir.

(97) Veja Capítulo 8 — A consciência encarnada e o pensamento.

380
381
Ambiente estranho
Num ambiente estranho, ou mesmo em lugares abertos, as pessoas estão constantemente
pensando. Isto gera energia. Devido às mais variadas formas-pensamentos-energia, sofremos alterações e
choques constantes, pois a energia criada, ao chocar-se com nossa psicosfera, cria um distúrbio, devido à
diferença de cargas. Exatamente como um curto-circuito. O resultado será dores de cabeça, mal-estar,
insuficiência respiratória (falta de ar), nervosismo, etc. Assim a defesa é necessária. O outro ponto
importante a ser abordado é que somos limitados por barreiras físicas. Mas a mente se manifesta em
qualquer ponto do Universo instantaneamente™. Você pensa, você está. A manipulação da forma-
pensamento o possibilitará absorver conhecimentos de qualquer parte do mundo, sem a necessidade de
nos deslocarmos fisicamente. A isto chamo de "A técnica do Observador". Trata-se de uma forma-
pensamento criada conscientemente. Ela será comandada e executará funções várias, como, por exemplo,
absorver informações à distância.

Sugiro ao leitor que leia com cuidado, pondere, risque trechos e experimente. A experimentação é
necessária para a formação de conceitos e aperfeiçoamento.

O QUE É FORMA-PENSAMENTO
Formas-Pensamentos: "elementos artificiais ou formas de pensamentos, assim chamadas porque
são formas dadas a uma porção de essência dementai pelos pensamentos da Humanidade e podem
operar sobre o homem de maneira benéfica ou maléfica, segundo a natureza de tais formas mentais ".
Glossário Teosófico

H.P.BIavatsky

Ed.Ground

I lá muito tempo, pesquisadores de todas as partes do mundo vêm se empenhando no estudo sobre
formas-pensamentos. Esotéricos e místicos, como Annie Besant, Arthur Powell, C.W. Leadbeater e
H.P.BIavatsky afirmavam que o pensamento, ou seja, a atividade mental, localizada e intensificada sobre
um objetivo específico, era capaz de plasmar uma forma, uma porção de essência, respectiva àquele
pensamento.
Muitos pesquisadores achavam tal afirmação totalmente absurda, visto o pensamento ser apenas o
produto de simples combinações bioquímicas do cérebro.
Hyppolite Baraduc
Ao longo do tempo, as pesquisas foram tomando conta do âmbito para-científico. Cientistas que
acreditavam em tal possibilidade resolveram estudar o assunto.

O primeiro paranormal a se submeter ao experimento foi o francês Hyppolite Baraduc. O objetivo


do teste era concentrar seu pensamento sobre placas de filmes virgens. As impressões ocorreram. As-
semelhavam-se a imagens abstratas que simbolizavam sentimentos e impressões mentais como amor,
ódio, medo, felicidade, piedade, etc. Mesmo assim, tais imagens não serviram de comprovação da exis-
tência do fenômeno.
Nagao
Mais tarde, o Dr. T. Fukurai realizou algumas experiências com o sensitivo/médium Nagao.
Nagao, após algumas tentativas, conseguiu impregnar filmes com símbolos da escrita japonesa.
Ted Sérios
Um outro candidato a se submeter aos testes foi o americano Ted Sérios. Alcoólatra, psicopata e
sob tratamento psiquiátrico, Ted Sérios procedeu numa série considerável de experimentos controlados.
Tais testes comprovaram sua capacidade de impregnar filmes. Só o que fazia era olhar fixamente para a
lente de uma máquina polaróide e, então, pedia que o filme fosse descartado quando se mostrasse pronto.

Sérios conseguia transportar para os filmes imagens mentais, inclusive de locais que não mais
existiam. Depois de uma série de testes cansativos com o pesquisador Eisenbud, Sérios produziu uma
cena de palco de teatro onde, após o espetáculo, as cortinas desciam. Veio a falecer logo em seguida.
Albert Einstein
Baseados nestes testes, alguns pesquisadores concluíram que os pensamentos são um tipo de
matéria plasmávcl, originária do poder mental.
O renomado físico Albert Einstein também assim pensava: "Do conceito de que a matéria é um
fantasma eletrônico, até a idéia de que o pensar é uma imagem-pensiimento que se materializa, não
existe um grande passo".
Caspar e Kilian
Os cientistas Caspar e Kilian chegaram â mesma conclusão, no livro "Die Pliantastisc
Wissenschaft" (A Ciência Fantástica):

382
383
15. Os pensamentos são criaturas energéticas de duplo valor: são em
primeiro lugar, compostos de matéria super fina; em segundo lugar interferem sob a forma
de impulsos, nos processos cibernéticos de informação do cérebro físico.
16. Os pensamentos, em seu aspecto super físico, podem assumir certas formas e juntarem-se a
seu criador ou à pessoa para a qual são dirigidos. Sua aceitação ou repulsa depende de
certas leis de simpatia.
17. As leis sobre as quais se baseiam as atividades dos pensamentos devem ser as mesmas que
regem os processos psi, até hoje inexplicados. Se fosse possível, com a ajuda da fotografia
Kirlian ou outras técnicas, comprovar definitivamente a influência telepáti-ca dos
pensamentos sobre o bioplasma, então a realidade do pensamento seria também um fato
comprovado pelas leis da física.
18. No nível superfísico, pensamento e ação são iguais. Não existe separação entre os dois e o
valor do pensamento é de importância decisiva. Através dos pensamentos, o ser humano cria
sua própria atmosfera superfísica. "
Desta forma, podemos perceber que os pensamentos se imprimem e se cristalizam após receberem
a energia mental. Portanto, em melhor definição, as formas-pensamentos são formações mentais mo-
deladas pelo dinamismo da energia mental. São guiadas pela vontade e fortalecidas pela imaginação.
Como e do que se forma?
Estamos constantemente pensando. Cada pensamento produz dois efeitos: a) vibração psico-
radiante; b) uma forma flutuante. Sob a perspectiva de observadores exlrafísicos, notamos claramente am-
bos os efeitos.
Como pudemos ver ao longo da explanação deste livro, a atividade mental não é gerada no
cérebro, e sim, na consciência encarnada que reside e comanda o corpo físico. Apenas rememorando, esta
consciência esta acondicionada infusa e difusamente em vários corpos, dos quais podemos citar alguns:

15. - Corpo físico.


16. - Corpo psicossomático (astral, perispírito,etc).
17. - Corpo mental. 200.04- Corpo causai.

Não vamos nos ater nas interfaces que coligam cada um dos corpos.
Existem níveis de pensamento que farão sensibilizar um tipo de matéria específica. Por exemplo: o
pensamento puramente inte-
lectual está relacionado à matéria mental. Se o pensamento é de desejos egocêntricos este estará
relacionado com a matéria psi (matéria psicossomática).

A vibração consciencial (emitida por uma consciência extrafísica encarnada e desencarnada =


espírito) tende a reproduzir seu próprio ritmo de movimento e entrar em contato com qualquer
consciência encarnada ou não. Isto significa que o receptor poderá confundir tais ritmos vibratórios com
seus próprios pensamentos. Deve-se notar que a vibração leva consigo não o assunto do pensamento, mas
seu caracter e sua forma. Assim as ondas de pensamento que irradiam de uma pessoa devotada a alguma
seita religiosa, tenderá a estimular tais sentimentos em uma pessoa que esteja em sintonia.
Distância
A distancia parece não apresentar problemas para a forma-pen-samento plasmada, com exceção
da eventual perda de força à medida em que se afasta de sua fonte emissora. A forma-pensamento se des-
loca na velocidade do pensamento, mas retorna também rapidamente para buscar mais "vida". Esta força
é novamente recuperada quando o próprio emissor é estimulado pela imaginação, por exemplo:

Digamos que exista uma forma-pensamento plasmada por uma pessoa que não gosta de outra. Tal
forma-pensamento irá assediar a segunda. Ao longo do tempo a força deste ser artificial vai diminuindo e,
então, ela retorna ao emissor para absorver mais energia. Geralmente o emissor não tem consciência da
existência da forma-pensamento. Mas ele, inconscientemente, doará sua energia, pois a atividade
vibracional da forma-pensamento cm seu campo psicosférico despertará "lembranças-sentimentos" da
pessoa-alvo. Tais "lembranças-sentimentos" alimentarão a forma-pensamento e a mesma retornará para
se agregar à atividade mento-energética da pessoa-alvo. E assim sucessivamente.
Material
Conforme dito anteriormente, o nível de pensamento criará um campo energético que atrairá para
si um determinado tipo de matéria, seja psi ou mental. Desta forma, quando um pensamento de elevado
nível vibratório é emitido, a respectiva forma-pensamento se revestirá da matéria mental lançada pelo
próprio corpo mental. Esta será uma forma-pensamento pura, composta de matéria mental. Sendo assim,
será de grande poder e energia. Poderá ser dirigida por uma vontade firme e forte.

O mesmo processo de plasmagem ocorrerá com a matéria psi. O nível de pensamento voltado
para emoções e desejos, fará com que

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385
a forma-pensamento se revista da matéria liberada pelo psicossoma. Este tipo pode ser praticamente
visível por olhos treinados. O psicossoma é quase material. Desta forma, é possível sentir ou ver
claramente as formas-pensamentos desta natureza.

Na verdade, estamos mergulhados nelas, pois a vasta maioria das pessoas concentram seus
pensamentos nos desejos, paixões ou emocionalismos.
Direção
As formas-pensamentos respondem muito facilmente à influência do pensamento humano e ao
desejo. Assim, a direção à qual estes dementais artificiais foram dirigidos pode ser modificada ins-
tantaneamente, mesmo estando a longas distâncias.
Plasmagem
A plasmagem das formas-pensamentos ocorre incessantemente. Um homem, quando pensa num
objeto concreto — uma caneta, um carro, uma paisagem, etc. — plasma uma minúscula imagem do
objeto com sua matéria mental. Tal imagem permanece flutuando logo à frente do seu rosto, tal qual uma
imagem holográfica. Ela durará todo o tempo em que o indivíduo estiver pensando no objeto. Imagens
de pessoas são assim plasmadas. Em algumas sessões de materializações através da ectoplasmia foi
possível materializar formas-pensamentos deste gênero.
Criamos vida
Todos nós somos criadores de uma pseudo-vida. As formas-pensamentos, quando são criadas pelo
desejo ou paixão, adquirem vida. Elas terão como força animadora (alma) a força mental liberada pelo
emissor.

As formas-pensamentos que possuem "vida", também são portadoras de semi-inteligência. Esta


inteligência artificial é resultado da energia da pré-programação da mente do emissor. Este impulso
mental, quando agregado à matéria que compõe a forma-pensamento, fará com que a mesma se comporte
como criatura viva, de intensa atividade, animada pela idéia que a gerou. Alguns psíquicos e videntes não
treinados chegam a considerar entidades realmente vivas.
O período de vida de uma forma-pensamento depende dos seguintes fatores:

15. Intensidade do pensamento sobre o objetivo;


16. Repetitividade da imaginação que lhe fornecerá mais força. Isto lhe dará um efeito cumulativo
de energia, fortalecendo-se
mais e mais. Existem casos de formas-pensamentos que chegaram a durar décadas. Mas sabemos que
não são eternas.
Obsessão
A grande maioria das formas-pensamentos plasmadas é, basicamente, cópia ou imagem de
pessoas ou objetos. A imagem constrói-se no corpo mental e desprende-se, projetando-se para fora.
Quando pensamos numa pessoa de quem não gostamos, criamos um ser que se vinculará ao campo
psicosférico da pessoa-alvo. Seu formato poderá ser indefinido ou muito bem delineado. Para
plasmadores experientes é possível moldar a forma-pensamento no formato de uma entidade
atemorizante. A pessoa-alvo, dependendo de sua acuidade para-sensorial, poderá ver tal entidade artificial
e, assim, aterrorizar-se. Eu, particularmente, plasmei uma entidade que permanece ativa e guarda minha
residência. Vez ou outra é possível senti-la ou mesmo vê-la nos arredores.

Um desejo suficientemente forte — seja afeição ou ódio — estimulará a entidade. A mesma se


desligará de seu criador e cumprirá seu objetivo. A vítima, para a qual a forma-pensamento se dirige, será
o centro energético que manterá a criação agregada. A forma-pensamento, ao tocar o campo psicosférico
da pessoa-alvo, descarregará sua energia acumulada. Encontrando um campo energético adequado, ou
seja, o indivíduo-alvo se identificando com o campo vibratório da forma-pensamento, a vítima sofrerá as
agressões e reações concernentes. Esta identificação ocorre de inúmeras maneiras. Se os sentimentos da
pessoa-alvo corresponderem à carga vibratória da forma-pensamento, haverá compatibilidade entre os
dois e a obsessão terá início. Após a descarga de vibrações, a forma-pensamento retornará ao seu criador
para se reabastecer. Por outro lado, se a pessoa-alvo não estiver em sintonia com a carga vibracional do
respectivo ser artificial, e este último não encontrar energia alimentadora em seu criador, o mesmo se
tornará errante, atraído por qualquer um que manifeste energia-sentimento que se sintonize com a dele.

Quando uma pessoa pensa negativamente sobre outra, e a forma-pensamento é liberada, o simples
arrependimento não a dissipará e nem a trará de volta. O poder da entidade só pode ser neutralizado com
o envio de pensamentos dirigidos de polarização contrária.

Como podemos perceber, estamos constantemente criando seres obsessores que nos prejudicam
todos os dias. Muitas pessoas são vítimas de suas próprias criações, pois, não tendo consciência de suas
existências, passam a ser obsidiadas pelas próprias, as quais vampirizarão cada vez mais suas energias
para manterem-se vivas.

3S(i
387
Reações
As reações negativas provocadas por uma forma-pensamento são inúmeras. Podemos citar algumas delas.
200.05 - Simples arrepio.

200.06

euforia).

200.07 200.08

Alteração no estado emocional (tristeza súbita ou

Sensação de não estar só.

Queda repentina ou elevação na pressão sangüínea. Isto causado pelo vínculo da forma-
pensamento ao campo psicosfé-rico do indivíduo.

15. - Acidentes inesperados.


16. - Confusão mental.
17. - Doenças súbitas.
18. - Distúrbios no meio sócio-familiar (discussões sem fundamento).

Contudo, as formas-pensamentos podem causar efeitos opostos, quando criadas para bons
propósitos.
Combate
Quando assumimos a posição de observadores extrafísicos, podemos ver as formas-pensamentos
totalmente destroçadas, esface-ladas e gravitantes.
Psicopatas
As formas-pensamentos fazem parte das muitas alucinações de vários tipos de psicopatas.
Padrão
Para cada pensamento-sentimcnto, uma forma-pensamento padrão é criada. Segue abaixo algumas
delas:

PENSAMENTO PADRÃO DE FORMAÇÃO

1 - Segurança Formato de uma flor

2 - Curiosidade construtiva Formato de uma serpente

amarela

3 - Aspiração de um objetivo Formato de um cone azul

construtivo

4 - Irritação Mancha vermelha e laranja

5 - Cólera refreada Formato de um estilete

6 - Ciúme Serpente marrom

Quadridimensionais
Devemos lembrar que as formas-pensamentos são imagens quadridimensionais. Portanto, é muito
difícil descrevê-las adequadamente. Qualquer tentativa neste sentido implicará na reprodução parcial das
mesmas. O que vemos em quatro dimensões é diferente do que vemos representado em papel, cujo o
esboço é apenas em duas dimensões.
Conclusão
Assim, um conhecimento mais acurado sobre o que pode fazer a mente humana se faz necessário.
As formas-pensamentos não são mera atividade cerebral, mas criaturas que vivem para construir ou
destruir em nível mental. Cada um de nós está gerando-as incessantemente, noite e dia. Sofremos ataques
constantes, sem ao menos dar-nos contas disso.
Munidos de conhecimento, devemos nos defender destes ataques. Isto nos auxiliará a mantermos
maior equilíbrio sobre nossos sentimentos, pensamentos e, conseqüentemente, ações. É exatamente isto
que irei ensinar. Ninguém deve hesitar em fazer uso desse novo poder. Trata-se de uma função a mais,
que possibilitará a cada um de nós assumir maior responsabilidade sobre o que pensamos.

TÉCNICA DA CRIAÇÃO DAS FORMAS-PENSAMIÍNTOS


A técnica aqui descrita foi devidamente testada por mim durante aproximadamente cinco anos. As
comprovações dos fatos foram claramente evidentes. Denomino este procedimento de criação mental
como "A técnica do Observador". O motivo deste nome será exposto ao longo da explanação a seguir.
Antes de partirmos para o procedimento de criação em si, é necessário esclarecer alguns pontos de
interesse.
Minúcias
A criação da forma-pensamento exige minúcias quanto à sua visualização, objetivo e
direcionamento.
Pensamento
O pensamento é a matéria-prima para a formação do ser artificial. Juntamente com a vontade e a
atenção fixada, comporão a forma-pensamento "viva".

388
389
Manutenção
A forma-pensamento é plasmada pelo esforço concentrado, visualizada pela imaginação,
vitalizada pelas emoções e mantida pela vontade.
Falhas
Nesta técnica, o pensamento espontâneo e sem vitalização da vontade, concebe esboços informes
da imagem. O pensamento falho obtém criações falhas.
Tridimensional
Na formação da forma-pensamento, os objetos ou formas imaginadas não devem ser concebidos
apenas com seus delineamentos ou contornos, mas também com certo relevo, dando-lhes o aspecto
tridimensional. Após o destacamento do campo mental, será assumido o aspecto tridimensional. Ao
adquirir vida própria, adquire características quadridimensionais.
Remodelagem
Os objetos plasmados podem ser remodelados com facilidade. Através da força criativa do
emissor, é possível acrescentar ou eliminar detalhes no objeto criado. Isto somente acontecerá se o pensa-
mento remodelador tiver a mesma carga vibracional-energética da forma principal criada.
A alteração é possível, mas a neutralização da forma-pensamento é difícil.
Maturidade
Após algumas experiências e posteriores comprovações, a pessoa que criou a forma-pensamento
terá consciência do poder que possui, e passará a vigiar melhor seus pensamentos. Por outro lado, o
indivíduo que assim não proceder, será vítima de sua própria força no momento em que a forma-
pensamento retornar para buscar mais "vida". A auto-obsessão. Somos constantemente vitimados pela
falta de conscientização.
Lazer
O domínio da criação da forma-pensamento torna-se uma ocupação sadia para aqueles que
possuem uma visão treinada. Em ambiente totalmente escuro, é possível criar uma forma para ser
apreciada pelos demais que acompanham o evento.
Técnica do Observador
Esta técnica está intimamente ligada ao tipo de forma-pensamento plasmada pela matéria
psicossomática. É preciso, como início básico, aprender como liberar este tipo de matéria
voluntariamente, sem a necessidade de nenhum estado alterado de consciência.

Quando crianças, necessitamos algum tempo para aprender a usar o corpo físico. Para andar, rolar,
correr e pegar, necessitamos de alguns procedimentos básicos. Tudo feito passo-a-passo.

Ao longo do tempo, quando adquirimos prática, economizamos tempo e não mais necessitamos de
procedimentos básicos. Tudo é feito rápida e eficientemente. Da mesma forma será o aprendizado desta
técnica. Com o tempo e prática, certos passos poderão ser suprimidos, pois, já farão parte da função do
complexo energético do indivíduo.
Procedimentos

Como início, observe certos procedimentos básicos que o auxiliarão a disciplinar sua nova
atividade.

1- Local e horário: Os exercícios deverão ser feitos em um


local e horário convenientes, sem a intervenção de quem quer que
seja. Sugerimos no próprio quarto e a noite.

Não será problema se você possuir um outro local e outro horário.

15. Prática: Enquanto aprender a "Técnica do Observador", você deverá sempre realizar os
exercícios no mesmo horário e local.
16. Calmo: Esteja certo de seu ambiente estar calmo e seguro para a realização da prática.
Posturas
As seguintes posturas, ou posições serão utilizadas durante o aprendizado da técnica.

1- Posição ereta: Em pé, sem enrigecer os músculos. A cabeça


é mantida ereta, os ombros relaxados. Os pés paralelos e quase jun
tos. Veja sessão de planilhas.

2- Posição sentado: Exatamente como as antigas estátuas


egípcias. As palmas das maõs sobre os joelhos. Coluna vertebral re
laxada e não muito arquejada. Os pés mantidos paralelamente. Veja
sessão de planilhas.

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Passo 1

Respiração
A respiração é de grande importância para a realização da exteriorização do "Observador". O
procedimento é bem simples, mas exige disciplina, pois estará estimulando a energia circulante no corpo
físico e, conseqüentemente, nos outros corpos energéticos.

1- Na posição ereta:

15. Respire profundamente pelo nariz;


16. Mantenha o ar nos pulmões o máximo possível;
17. Expire vagarosamente pelo nariz;
18. Mantenha os pulmões totalmente vazios por cinco segundos;
19. Inspire e repita a operação.

Nota: Pratique este tipo de respiração até que se torne um hábito diário.

Passo 2

Energizar os centros de atividade (Chacras)


Os chacras são centros de atividade ou magnéticos vitais do ser humano.

A palavra chakra é sânscrita, e significa roda. Estes centros magnéticos são pontos de conexão
através dos quais a energia flui de um corpo energético para outro, inclusive o corpo físico. A quem
possuir um pouco mais de sensibilidade ou mesmo vidência, é possível ver os chacras em plena atividade.
Eles estão dispostos no ser humano da seguinte maneira:

TABELA DEMONSTRATIVA

POSIÇÃO SÂNSCRITO PORTUGUÊS

Base da espinha Muladhara Chacra raiz/básico

Baço Chacra mesentérico

Umbigo/Plexo Manipura Chacra do umbigo

Solar

Coração Anahata Chacra cardíaco

Garganta Vishuddha Chacra laríngeo

Entre as Ajna Chacra frontal

sobrancelhas

Alto da cabeça Sahasrara Chacra coronário

Energia
Conforme explanação do Capítulo 21, a energia cósmica, que está espalhada por toda parte do
Universo, penetra em cada um destes centros. Os mesmos, devido aos seus movimentos magnéticos cir-
culares, projetam a energia de maneira ondulatória. A energia é irradiada de si mesma em ângulos retos,
mas em linhas retas, como se cada centro de atividade fosse uma roda de bicicleta e a energia os raios. O
número de raios difere em cada centro e determina o número de ondas. Estas ondas eram interpretadas
pelos orientais como pétalas e os centros, flores.
Criação
Para procedermos â criação das formas-pensamentos livres, e para que fiquem sob nosso
comando, é necessário o desprendimento de certa quantidade de energia. Isto significará vida para a
forma-pensamento. Assim precisamos gerar uma boa quantidade de força, e para isso, todos os centros de
atividade deverão ser "acesos".

Passo 3

Prática
Não são necessário procedimentos exóticos para energizar os centros de atividade. O simples
pensar sobre cada um deles dispara o mecanismo energético para seu "acendimento".

Isto compara-se ao ato de andar, por exemplo. Quando queremos nos locomover, basta
simplesmente pensar e desejar. O resultado (andar) acontece automaticamente. Existe apenas uma
seqüência básica para a energização dos chacras. O acendimento ordenado favorecerá o fechamento do
circuito de força, auxiliando a emissão da matéria psicossomática para a formação da forma-pensamento.

15. - Fique na posição ereta.


16. - Inicie a respiração descrita no passo 1.
17. - Continue assim até que seus sentidos, emoções e pensamentos se acalmem.
18. - Agora, no momento em que expirar, torne-se consciente do seu chacra coronário. Não se
apresse. Mantenha-se calmo.

Sinta a sensação provocada pelo simples pensar neste chacra.

5 - Inspire e "imagine" um eixo ou canal de luz ligando-se ao


chacra frontal. Agora expire e mantenha o ar fora dos pulmões por
cinco segundos. Sinta a energia neste chacra. As sensações são das
mais variadas: arrepios, alteração de temperatura, tontura e formiga-
mento. Estes sintomas poderão vir juntos ou isoladamente.

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15. - Inspire e "imagine" o eixo ou canal de luz se dirigindo para o chacra laríngeo.
Expire e sinta a energia.
16. - Siga com mesmo procedimento pelos chacras do coração, umbigo e básico (área genital).

8 - Torne-se consciente de todos os centros de atividade.


Todos ligados e Funcionando com plena vitalidade. Sinta a ener
gia fluindo. Você está pronto para criar a 'Vida dementai". Você
deverá praticar os passos 1 e 2 diariamente no intuito de desenvolver
cada vez mais suas percepções quanto ao fluxo energético.
Outros benefícios desta Prática
1 - Reforço dos centros de atividade e a comunicação entre
;les.

15. - Fluxo livre de energia psíquica.


16. - Desenvolvimento de outras capacidades paranormais.
Chacra do umbigo — Plexo solar
O plexo solar, conforme indicado na figura abaixo é de grande importância para a prática da
exteriorização da matéria que formará a fornia-pensamento.

Su I .i r

Unsico/fiencsi^t

lista região é também o ponto através do qual a forma-pensa-mento será incorporada no intuito de
captarmos as informações previamente solicitadas ao Observador. Veiemos mais à frente como isto é
feito.
Passo 4
Exteriorização
1-0 local e o horário deverão ser os escolhidos para este fim. Não use nenhuma roupa apertada. Se
você comeu em demasia, espere até que a digestão seja concluída.

15. - Quando estiver pronto, permaneça na posição ereta.


16. - Proceda o passo 1. Tempo: 5 a 10 minutos.
17. - Proceda o passo 2. O tempo neste caso dependerá do seu grau de concentração.
18. - Concentre-se agora no plexo solar. Sinta-o pulsar. A energia flui e concentre-se nele sob o
comando de sua própria vontade. Mantenha a concentração nesta região.
19. - Neste ponto, todos os centros de atividades estarão "acesos", prontos para executarem o que a
mente principal (você) ordenar.
20. - Agora, comande que se forme à sua frente, aproximadamente à distância de um braço, uma
bola de energia. Ainda procedendo com a respiração (passo 1) ao expirar, comande a saída da
matéria psicossomática. Ordene e assim acontecerá. Você terá a sensação de vácuo na altura do
estômago. Isto porque a matéria começou a se exteriorizar.
21. - A cada expiração, mais matéria se deslocará para fora. No momento em que achar conveniente,
cesse a respiração.
22. - Com muita atenção, é possível sentir a forma criada. Faça o seguinte experimento:

Estique os dois braços até onde a forma-pensamento está. Espalme as duas mãos. Sinta. Perceba
que algo parece estar lá.

15. - A forma-pensamento necessita de vida. Com os olhos semi-cerrados, comande que brilhe.
Assim acontecerá.
16. - Programe as funções da forma-pensamento da seguintnde a saída da matéria psicossomática.
Ordene e assim acontecerá. Você terá a sensação de vácuo na altura do estômago. Isto porque a
matéria começou a se exteriorizar.
17. - A cada expiração, mais matéria se deslocará para fora. No momento em que achar conveniente,
cesse a respiração.
18. - Com muita atenção, é possível sentir a forma criada. Faça o seguinte experimento:

Estique os dois braços até onde a forma-pensamento está. Espalme as duas mãos. Sinta. Perceba
que algo parece estar lá.

15. - A forma-pensamento necessita de vida. Com os olhos semi-cerrados, comande que brilhe.
Assim acontecerá.
16. - Programe as funções da forma-pensamento da seguinte forma:

15. Eocal-destino.
16. Pessoa a ser contatada. A imagem mental do indivíduo é suficiente.
17. Em caso de não saber o paradeiro do indivíduo, basta lembrar de sua personalidade. Desta
forma, se criará um vínculo energético imediato, através disto a forma-pensamento se guiará.
18. Transmita suas impressões, se caso alguma mensagem deva ser transmitida. Lembre-se, a
pessoa-alvo não capta informações e, sim, o caráter da mensagem.
19. Estipule o tempo que a forma-pensamento deverá ficar em contato com o indivíduo. Em média,
5 minutos são o suficiente.

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15. Inclua na programação, a captação de informação sobre a pessoa-alvo. Assim, ao
retornar, você poderá saber a situação da mesma.
16. Dê o seguinte comando para o desprendimento: "Vá". Você sentirá algo se deslocando.

12 - Você acaba de criar o Observador. Trata-se de uma sonda


mental que assumirá uma forma passiva de trabalho para-físico.

Durante o período de ausência da forma-pensamento, você poderá realizar outras


atividades referentes às suas obrigações triviais. Ao retornai", infalivelmente dentro do prazo
estipulado, você sentirá a presença do Observador. Geralmente sua presença provoca os
sintomas de arrepio ou uma certa perturbação. Assim é hora de incorporá-lo para a assimilação
das informações.

15. - Agora sente-se confortavelmente.


16. - Inspire profundamente. Neste instante comande o Observador para juntar-se
novamente a você. Na altura do plexo solar, a sensação de vácuo retornará.
17. - Após a incorporação, aguarde alguns minutos. Isto dará tempo para que a informação
se processe a nível energético, e posteriormente, o cérebro processe os impulsos neurônicos que
despertarão sensações.
18. - Tais informações poderão emergir como sensações, emoções, imagens mentais ou
intuições.
19. - Volte à sua atividade normal, mas lembre-se de fazer seus registros sobre o ocorrido.
Importante:

15. - Dependendo de seu estado emocional, em particular os considerados negativos como


ódio, rancor, mágoa, o Observador sairá com uma freqüência específica. Ao longo do seu
caminho de volta, ele captará e acumulará freqüências de mesma natureza. No momento da
incorporação, a carga de energia duplicará, podendo causar sobrecarga no sistema nervoso
autônomo. Desta maneira, prováveis danos físicos ocorrerão. Assim, recomendamos o uso da
técnica do Observador com muita cautela.
16. - Como tudo possui um lado positivo e negativo, esta prática também tem seu lado
construtivo e destrutivo. Caberá ao usuário verificar o seu correto uso. Para aqueles que se
disponham a proceder negativamente, sugiro que leiam novamente a explanação sobre o que é a
forma-pensamento e seus efeitos quando criam vida própria.
17. - Quando o Observador se vai para uma missão, não há perda de material
psicossomático por parte do emissor. A própria natureza
recompõe imediatamente. Ao retornar, não há excesso desta, pois a redistribuição é prontamente
efetivada. O que sobrar, dissipa-se.

15.

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