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Serviço de Estrangeiros e

Fronteiras

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES
IMIGRAÇÃO, FRONTEIRAS E ASILO

2006
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ÍNDICE

INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 4

PARTE I.......................................................................................................................... 6

Estrangeiros residentes em Portugal.............................................................................. 6

Capítulo 1 – Evolução da população estrangeira em Portugal 1980-2006 ................. 8


Secção 1. Evolução da população........................................................................... 8
Secção 2. Distribuição geográfica da população estrangeira ................................ 12
Secção 3. População estrangeira desagregada por nacionalidade e sexo (stock) 15
Secção 4. População estrangeira desagregada por nacionalidade e grupo etário
(stock) .................................................................................................................... 16
Secção 5. Nacionalidades mais representativas ................................................... 18
Capítulo 2 – Fluxos de entrada e saída de residentes em Portugal no ano de 2006 19
Secção 1. Pedidos de títulos de residência ........................................................... 19
Secção 2. Cessações de residência ...................................................................... 21

PARTE II....................................................................................................................... 23

Controlo de fronteiras e imigração................................................................................ 23

Capítulo 1 – Controlo de fronteira ............................................................................. 23


Secção 1. Controlo das fronteiras aéreas.............................................................. 23
Secção 2. Controlo das fronteiras marítimas ......................................................... 25
Secção 3. Vistos concedidos nos postos de fronteira............................................ 28
Secção 4. Medidas cautelares detectadas ............................................................ 28
Secção 5. Recusas de entrada .............................................................................. 29
Capítulo 2 – Actuação em território nacional ............................................................ 32
Secção 1. Fiscalização .......................................................................................... 32
Secção 2. Investigação criminal............................................................................. 34
Secção 3. Fraude documental ............................................................................... 36
Secção 4. Afastamentos ........................................................................................ 39
Secção 5. Regresso voluntário (OIM) .................................................................... 43
Secção 6. Processos de Contra-ordenação .......................................................... 43
Secção 7. Sistema de Informação Schengen (SIS)............................................... 44
Capítulo 3 – Asilo, Protecção Internacional e Naturalização..................................... 45
Secção 1. Asilo e protecção internacional ............................................................. 45
Secção 2. Aquisição da nacionalidade por naturalização...................................... 46
Capítulo 4 – Actuação Internacional ......................................................................... 46
Secção 1. União Europeia ..................................................................................... 46
Secção 2. Frontex .................................................................................................. 48
Secção 3. Outras Organizações Internacionais..................................................... 50
Secção 4. Cooperação Internacional ..................................................................... 52
Secção 5. Oficiais de ligação ................................................................................. 53
Secção 6. Outros eventos...................................................................................... 53
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PARTE III...................................................................................................................... 55

Medidas legislativas, administrativas e técnicas no âmbito da imigração, asilo e


controlo de fronteiras .................................................................................................... 55

Capítulo 1 – Medidas legislativas .............................................................................. 55


Secção 1. Gestão da imigração ............................................................................. 55
Secção 2. Entrada e controlo de fronteira.............................................................. 56
Secção 3. Integração ............................................................................................. 57
Secção 4. Protecção a refugiados e asilo.............................................................. 58
Secção 5. Cidadania e nacionalidade.................................................................... 59
Secção 6. Retorno ................................................................................................. 60
Secção 7. Jurisprudência....................................................................................... 60
Secção 8. Transposição de legislação comunitária no domínio da imigração e asilo
............................................................................................................................... 61
Capítulo 2 – Medidas administrativas e técnicas ...................................................... 62
Secção 1. Medidas Técnicas ................................................................................. 63
Secção 2. Medidas Administrativas ....................................................................... 64

PARTE IV ..................................................................................................................... 66

Estrutura e caracterização organizacional do SEF....................................................... 66

Capítulo 1 – Enquadramento e estrutura orgânica ................................................... 66


Capítulo 2 – Competências ....................................................................................... 67
Capítulo 3 – Recursos humanos e formação ............................................................ 68
Secção 1. Formação .............................................................................................. 68
Secção 2. Recursos humanos ............................................................................... 70

CONCLUSÕES ............................................................................................................ 71

ANEXOS....................................................................................................................... 77

Anexo I – População estrangeira em Território Nacional .......................................... 77


Anexo II – População estrangeira que solicitou o estatuto de residente................. 137
Anexo III – População estrangeira que cessou o estatuto de residente ................. 151
Anexo IV – Lista de contactos do SEF .................................................................... 158

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INTRODUÇÃO

1. Para o ano de 2006 o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras adopta, pela


primeira vez, o presente modelo de relatório de actividades sobre imigração,
fronteiras e asilo. Para além de uma síntese das actividades do Serviço, a
presente abordagem incluiu outros desenvolvimentos transversais ocorridos na
área da imigração, fronteiras e asilo do período em referência, como é o caso
da produção legislativa, a nível interno e no domínio da transposição de
legislação comunitária. Para além disso, atenta a sua relevância para a
avaliação das actividades do Serviço e para o efectivo conhecimento da
realidade migratória em Portugal, este relatório incorpora ainda dados
estatísticos relativos à comunidade estrangeira residente em território nacional,
acompanhados de uma breve análise sobre as suas características,
composição e tendências.

É sabido que os processos migratórios actuais possuem uma grande


complexidade, envolvendo aspectos tão diversos como a globalização, o
envelhecimento populacional, a segurança e o terrorismo, o respeito pelos
direitos humanos e a luta contra o tráfico de pessoas ou a ajuda ao
desenvolvimento e à democracia nos países de origem. Tal realidade exige,
pois, uma abordagem global e equilibrada, que entenda os processos
migratórios e as dinâmicas por eles geradas e, mais do que isso, esteja atenta
aos sinais de uma realidade em constante mutação. Nesta perspectiva, a
actual política nacional de imigração estrutura-se em torno de quatro
grandes eixos: regulação dos fluxos migratórios, promoção da imigração legal,
luta contra a imigração clandestina e integração dos imigrantes.

No exercício da sua missão legal de execução da política de imigração e asilo,


o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras intervém directamente na concretização
de boa parte dos três primeiros supra mencionados eixos, não devendo
menorizar-se o seu contributo para a plena integração dos imigrantes na nossa
sociedade, em particular no que se prende com o reconhecimento e exercício
dos seus direitos, bem assim como para o diálogo e interacção entre todos os
intervenientes no processo migratório. Neste sentido, afigura-se que a acção
desenvolvida neste período concorre decisivamente para tal.
Para o ano de 2006 o SEF definiu como objectivos estratégicos a melhoria
da sua acção fiscalizadora e de controlo das fronteiras; a melhoria das
condições de atendimento ao público; o reforço do combate à imigração ilegal e
tráfico de pessoas; o reforço da qualidade documental, com a introdução do

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novo passaporte electrónico português (PEP) e, finalmente, o aumento da


formação interna e internacional.

2. Este relatório encontra-se estruturado em 4 partes. A primeira parte, dividida


em dois capítulos, encerra uma breve evolução histórica da população
estrangeira em Portugal, procedendo à sua caracterização quantitativa e
qualitativa, com recurso às bases de dados detidas pelo Serviço de
Estrangeiros e Fronteiras.

A segunda parte, com quatro capítulos, aborda, respectivamente os resultados


obtidos pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras no domínio do controlo de
fronteiras; as actividades do Serviço em território nacional nas suas diversas
vertentes; o asilo e a protecção internacional e a sua intervenção a nível
internacional, com destaque para o trabalho desenvolvido no quadro da União
Europeia.

A terceira parte enuncia a evolução legislativa e as medias administrativas e


técnicas registadas em 2006 no âmbito da imigração, fronteiras e asilo. O seu
primeiro capítulo é dedicado às alterações legislativas, por áreas temáticas,
incluindo a integração de imigrantes, a jurisprudência e as directivas
comunitárias que neste domínio foram transpostas. O segundo capítulo elenca
os principais projectos e medidas levados a cabo pelo Serviço de Estrangeiros
e Fronteiras durante o período em referência.

Por último, a quarta parte é dedicada à caracterização do Serviço de


Estrangeiros e Fronteiras, repartindo-se por três capítulos, respectivamente
sobre a sua estrutura orgânica, competências e os aspectos que marcaram
2006 em termos de formação e recursos humanos.

Como anexo, incluem-se os mapas estatísticos integrais sobre população


estrangeira, complementando a parte I deste relatório, e a lista dos principais
contactos do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.

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PARTE I

Estrangeiros residentes1 em Portugal

1. Numa perspectiva histórica, constata-se que até à década de 60 do século


passado, Portugal era um país de índole predominantemente emigratória.
Devido à saída de cidadãos nacionais, nomeadamente com destino à Europa e
às então designadas províncias ultramarinas, os fluxos migratórios em Portugal
registavam, então, um saldo negativo, tendência que se vem a alterar
profundamente com a revolução de 25 de Abril de 1974 e a subsequente
independência das, até aí, colónias africanas. Assiste-se, então, ao regresso
maciço de cidadãos provenientes daqueles territórios, quer originários da então
metrópole, quer ali nascidos.

Assim, no início da década de 80, este processo gera um aumento exponencial


e atípico do número de estrangeiros residentes em Portugal 2 , sendo de notar
que muitos dos cidadãos agora com estatuto de “estrangeiro”, tinham sido,
anteriormente, cidadãos nacionais. O exemplo mais significativo é o da
comunidade cabo-verdiana residente, a qual continua a deter actualmente
grande predomínio em território nacional. Os anos 90 caracterizam-se pela
consolidação e crescimento da população residente em Portugal com destaque
para as comunidades oriundas dos países africanos de expressão portuguesa
e do Brasil. Com o novo século surgem os fluxos do leste europeu, com
destaque para a Ucrânia e para o aumento da comunidade brasileira.

2. Numa perspectiva técnica e para efeitos estritamente estatísticos, em 2006


o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras redefiniu o conceito de estrangeiro
residente em Portugal. Neste universo foram englobados os estrangeiros
detentores de título de residência 3 , os detentores de prorrogação de
autorização de permanência e os estrangeiros portadores de prorrogação de
permanência de longa duração 4 . Esta nova abordagem pretende espelhar, de
forma tão fidedigna quanto possível, o quantitativo de cidadãos estrangeiros
que permanecem regularmente em território nacional. Num futuro próximo, a
uniformização dos títulos que habilitam os estrangeiros a residir em Portugal,
tal como previsto na nova lei de estrangeiros, irá contribuir para uma visão mais
linear da nossa comunidade estrangeira residente.

1 A expressão “estrangeiros residentes” é aqui utilizada na acessão de estrangeiros com permanência regular de longa
duração em território português.
2 Com o surgimento da nova Lei da Nacionalidade em 1981 definem-se as condições de acesso à nacionalidade
portuguesa, onde são incluídos os cidadãos oriundos daqueles territórios.
3 Nos termos do conceito legal.
4 Prorrogação de vistos de trabalho, estada temporária e estudo. Este universo não inclui os estrangeiros a quem
nesse ano foi concedido um visto consular, cuja prorrogação (pelo SEF), em regra, apenas ocorrerá no ano seguinte.

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3. No que se refere às fontes de dados utilizadas, deve sublinhar-se que o


Serviço de Estrangeiros e Fronteiras vem efectuando um grande investimento
na melhoria da qualidade e quantidade de informação estatística, na
disponibilização da mesma e na divulgação dos dados relativos à população
estrangeira residente.

A fonte privilegiada é uma base de dados específica (INE/SEF) que somente


procede à recolha de dados estatísticos da população estrangeira com estatuto
legal de residente 5 . Desta base são extraídos os dados relativos à população
estrangeira que num determinado ano de referência solicitou um título de
residência (AR) ou que cessou o estatuto de residência (fonte utilizada para o
Capítulo 2.).

Com base nos dados históricos, acumulados até 1999, foram automatizados
stocks anuais, de forma a obter um valor para o total anual da população
estrangeira com estatuto de residente (desagregação por nacionalidade e sexo,
bem como por nacionalidade e distrito de residência).

Em 2001, com base na estrutura do Censos desse ano, foi estimada uma
estrutura base, à qual são anualmente adicionados os pedidos de novos títulos
e retiradas as cessações. Esta situação possibilitou o surgimento de um novo
“stock” desagregado por nacionalidade, sexo e grupo etário quinquenal.

Estes stocks, embora sejam actualizados de forma dinâmica em sede de


pedidos de novos títulos de residência e de cessações, não o são ao nível de
renovações de títulos 6 , o que não permite considerar as movimentações
internas em termos de distribuição geográfica. Tal situação origina dados
negativos caso um estrangeiro tenha solicitado o seu título de residência numa
Delegação do SEF, num determinado distrito, e cessado a sua residência num
outro. De facto, com aquela cessação o registo será suprimido de um distrito
onde o cidadão nunca foi considerado residente. Esta anomalia será suprida
com a entrada em funcionamento do novo Sistema de Informação do SEF
(SIISEF).

O actual Sistema Integrado de Informações 7 do SEF (SII) é a fonte utilizada


para a extracção da informação relativa às prorrogações de Autorizações de
Permanência (AP) e de Vistos de Longa Duração (VLD).

As fontes utilizadas no capítulo 1. são a aplicação estatística INE/SEF e o SII.


O Sistema Integrado de Informações do SEF (SII) está a ser profundamente
reestruturado, sendo que o novo sistema (SIISEF), para além de inúmeras
novas potencialidades que lhe estão associadas, permitirá a inserção de um
módulo específico de estatística, que contribuirá para uma considerável
melhoria na quantidade e qualidade de tal informação.

5 Base de dados INESEF, ao abrigo de Protocolo celebrado com o Instituto Nacional de Estatística, em 1999.
6 De momento ainda não disponível para efeitos estatísticos.
7 Base de dados do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras onde é registada toda a informação relativa à entrada,
permanência e afastamento de cidadãos estrangeiros de território nacional.

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Capítulo 1 – Evolução da população estrangeira em Portugal


1980-2006 8

A análise da evolução da população estrangeira em Portugal não pode ser


dissociada das alterações legislativas ocorridas nos períodos em referência.
Na verdade, verifica-se que os picos positivos estão directamente associados
às alterações legislativas que, em igual período, permitiram a regularização de
cidadãos estrangeiros. Este facto é claramente visível nos números absolutos e
respectivas percentagens apresentadas na secção 1.

Secção 1. Evolução da população 9

Concretizando a referência acima enunciada, face ao histórico das alterações


legislativas, é possível constatar que:

• A Regularização Extraordinária de 1992 10 vem a traduzir-se na emissão


de títulos de residência, nos termos da lei geral, nos anos de 93 e 94,
dando origem a um crescimento da população estrangeira, que passa de
uma média anual de cerca de 5%, para 8 e 10%, respectivamente.
• A Regularização Extraordinária de 1996 11 produziu os seus efeitos nos
anos de 1999 e 2000, com aumento da população estrangeira residente
entre os 7 e 8%, por via da emissão de títulos de residência.
• Em 2001, a alteração da lei de estrangeiros 12 permitiu a regularização
de trabalhadores estrangeiros por conta de outrem, através da figura da
autorização de permanência (AP), a qual, decorridos cinco anos,
facultava o acesso à autorização de residência 13 . Neste processo,
evidenciam-se, pela primeira vez, os imigrantes provenientes da Europa
Central e Oriental (cerca de 101 000 de entre as 183 000 APs
concedidas), com destaque para os cidadãos ucranianos, com um total
de 65 000 concessões.
• Relativamente aos anos de 2002, 2003 e 2004, apresentam-se os
valores cumulativos das autorizações de residência e autorizações de
permanência concedidas. Conforme se constata nos dados referentes
aos anos de 2005 e de 2006, o quantitativo de autorizações de
permanência prorrogadas decresce substancialmente face ao número
das inicialmente concedidas, mesmo considerando que alguns dos seus

8
Os dados referentes aos anos de 2005 e 2006 são provisórios, sendo que, existe um período de rectificação até à
apresentação final dos dados definitivos, nunca inferior, a um ano após o período de referência.
9
Fontes utilizadas: INESEF e SII.
10
Decreto-Lei n.º 212/92, de 12 de Outubro, que permitiu a concessão de um título provisório pelo período de um ano.
11
Lei n.º 17/96, de 24 de Maio, que permitiu a emissão de um título provisório anual, renovado pelo período de três
anos.
12
Decreto-Lei n.º 244/98, de 8 de Agosto, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 4/2001, de 10 de
Janeiro.
13
Emissão de títulos de residência ao abrigo do art. 87º, al. m), iniciada em Janeiro de 2006.

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titulares terão beneficiado de outros regimes previstos na lei 14 ou,


eventualmente, regressado aos países de origem.

Ilustração 1

Aut. de Permanência/Prorrog. de Aut. de

Prorrogações de Vistos de Longa


Autorizações de Residência

População Estrangeira em T.N.


Permanência (2005 e 2006)

Duração (2005 e 2006)

CRESCIMENTO %
TOTAL
ANO

1980 50.750
1981 54.414 54.414
1982 58.674 58.674 7,82
1983 67.484 67.484 15,01
1984 73.365 73.365 8,71
1985 79.594 79.594 8,49
1986 86.982 86.982 9,28
1987 89.778 89.778 3,21
1988 94.694 94.694 5,47
1989 101.011 101.011 6,67
1990 107.767 107.767 6,68
1991 113.978 113.978 5,76
1992 123.612 123.612 8,45
1993 136.932 136.932 10,77
1994 157.073 157.073 14,70
1995 168.316 168.316 7,15
1996 172.912 172.912 2,73
1997 175.263 175.263 1,35
1998 178.137 178.137 1,63
1999 191.143 191.143 7,30
2000 207.587 207.607 8,61
2001 223.997 126.901 350.898 69,02
2002 238.929 174.558 413.487 7,84
2003 249.995 183.655 433.650 4,87
2004 263.353 183.833 447.186 3,12
2005 274.689 93.391 46.637 414.717 -7,30
2006 321.133 32.661 55.391 409.185 -1,34

14
Designadamente a solicitação de um título de residência com dispensa de visto, por motivo de casamento com
cidadão nacional ou da União Europeia, pelo facto de ser progenitor de cidadão nacional, pela aquisição de
nacionalidade portuguesa e pela conversão de AP em AR no ano de 2006.

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A leitura dos valores percentuais do quadro supra, terá que atender à natureza
dos diversos títulos habilitantes da permanência de longa duração e às
características da respectiva população, de forma a facultar uma visão
adequada sobre a evolução da população estrangeira em Portugal. Na
verdade, constata-se que os valores negativos registados nos dois últimos
anos se reportam exclusivamente ao âmbito das autorizações de
permanência, sendo certo que este universo populacional, regularizado entre
2001 e 2004, revelou características mais volúveis no que se prende com a sua
permanência em Portugal relativamente aos beneficiários dos demais títulos,
nomeadamente autorizações de residência, cujo quantitativo regista um
aumento constante ao longo do tempo.

De facto, os beneficiários de autorizações de permanência, equiparadas a um


visto de trabalho, constituem uma população mais flutuante, com vínculos
menos consolidados no país de acolhimento, revelando mesmo, por vezes,
algumas características de imigração temporária, cuja motivação é a
permanência no país de destino por um lapso temporal limitado, regressando
ao país de origem, após o aforro de algum capital.

Através do gráfico que segue (ilustração 2.), é possível verificar como os


valores populacionais do grupo detentor de autorizações de residência
registam um aumento positivo, bastante expressivo no ano de 2006.

Também as prorrogações de permanência, maioritariamente associadas a


portadores de vistos de trabalho 15 e seus familiares, apresentam um aumento
significativo. Estas incluem quer as prorrogações concedidas ao abrigo do
“pré-registo”de imigrantes, quer as decorrentes do “Acordo Lula” (a concessão
dos respectivos vistos consulares atingiu números elevados nos anos que
antecedem), bem como as prorrogações dos familiares de portadores de AP,
que após a instalação, efectuaram a reunião familiar do seu agregado, através
do visto de estada temporária.

15
Ou equiparados, tais como o “pré-registo” de cidadãos estrangeiros, nos termos do art. 71º do Decreto Regulamentar
n.º 6/2004 de 26, de Abril, e os cidadãos brasileiros que beneficiaram do regime excepcional previsto no “Acordo Luso-
Brasileiro sobre contratação recíproca de nacionais” (Acordo Lula).

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Ilustração 2

Cidadãos Estrangeiros com Permanência Regular em Território Nacional

Ano

2006 3 2 1.13 3 3 2 .6 6 1 5 5 .3 9 1

2005 2 7 4 .6 8 9 9 3 .3 9 1 4 6 .6 3 7

2004 2 6 3 .3 5 3 18 3 .8 3 3

2003 2 4 9 .9 9 5 18 3 .6 5 5

2002 2 3 8 .9 2 9 17 4 .5 5 8

2001 2 2 3 .9 9 7 12 6 .9 0 1

2000 2 0 7 .5 8 7

1999 19 1.14 3

1998 17 8 .13 7

1997 17 5 .2 6 3

1996 17 2 .9 12

1995 16 8 .3 16

1994 15 7 .0 7 3

1993 13 6 .9 3 2

1992 12 3 .6 12

1991 113 .9 7 8

1990 10 7 .7 6 7

1989 10 1.0 11

1988 9 4 .6 9 4

1987 8 9 .7 7 8

1986 8 6 .9 8 2

1985 7 9 .5 9 4
Autorizações de Residência (Stock)
1984 7 3 .3 6 5

6 7 .4 8 4
Concessões e Prorrogações de AP's
1983

1982 5 8 .6 7 4
Prorrogações de Vistos de Longa
1981 5 4 .4 14

1980 5 0 .7 5 0

0 50.000 100.000 150.000 200.000 250.000 300.000 350.000 400.000 450.000

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Secção 2. Distribuição geográfica da população estrangeira 16

Quanto à distribuição espacial da população estrangeira, verifica-se que se


esta se concentra predominantemente na zona litoral do país, com destaque
para os distritos de Lisboa, Faro, Setúbal e Porto (ilustração 3), respondendo,
em grande parte, às necessidades de mão-de-obra sentidas nestas
concentrações urbanas.

A partir de 2000 esta tendência altera-se, emergindo um novo padrão de


distribuição espacial, potenciado pelo regime de autorizações de permanência,
caracterizado pelo aumento exponencial da população estrangeiro noutros
distritos, que até então detinham um reduzido número de estrangeiros. O
distrito de Santarém constitui o exemplo mais expressivo desta nova realidade.
No entanto, este fenómeno não prejudica a supremacia dos distritos do litoral,
em termos de concentração de população estrangeira.

Ilustração 3

População Estrangeira em T.N.

AVEIRO

BEJA

BRAGA

BRAGANÇA

CASTELO BRANCO

COIMBRA

ÉVORA

FARO

GUARDA

LEIRIA

LISBOA

PORTALEGRE

PORTO

SANTARÉM

SETÚBAL

VIANA DO CASTELO

VILA REAL Autorizações de Residência (Stock)


Prorrogações de Autorizações de Permanência
VISEU
Prorrogações de Vistos de Longa Duração
AÇORES

MADEIRA

20.000 40.000 60.000 80.000 100.000 120.000 140.000 160.000 180.000 200.000

16
Fontes utilizadas: INESEF e SII.

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Analisando individualmente as barras da ilustração 3, em termos absolutos,


constata-se que no que se refere ao número de prorrogações de APs, o
distrito de Santarém surge em terceiro lugar e, quanto a prorrogações de
longa duração, Setúbal ascende a uma segunda posição, seguindo-se Faro e
Porto. Atentas as nacionalidades predominantes em cada distrito (Setúbal
possui um número elevado de Cabo-Verdianos e Santarém de Ucranianos), é
possível inferir que a figura da reunião (e reagrupamento) familiar é utilizada
com maior frequência pelas nacionalidades que se fixaram em Portugal na fase
inicial dos ciclos imigratórios, o que, porventura, indicia o grau de integração
alcançado por estas mesmas comunidades.

Ilustração 4

Autorizações Prorrogações de Prorrogações de


de
DISTRITOS Autorizações de Vistos de Longa TOTAL
Residência Permanência Duração
(Stock)
AVEIRO 13.175 1.146 2.041 16.362
BEJA 2.489 321 783 3.593
BRAGA 5.777 665 1.009 7.451
BRAGANÇA 963 122 265 1.350
CASTELO BRANCO 1.837 249 495 2.581
COIMBRA 10.513 539 1.525 12.577
ÉVORA 2.712 362 703 3.777
FARO 45.841 4.999 5.294 56.134
GUARDA 1.750 187 217 2.154
LEIRIA 8.180 1.895 1.804 11.879
LISBOA 149.356 14.366 25.500 189.222
PORTALEGRE 1.572 305 687 2.564
PORTO 20.828 1.322 4.078 26.228
SANTARÉM 4.355 2.857 3.257 10.469
SETÚBAL 35.172 1.948 5.807 42.927
VIANA DO CASTELO 2.556 171 234 2.961
VILA REAL 1.456 116 246 1.818
VISEU 3.043 329 552 3.924
AÇORES 3.931 209 340 4.480
MADEIRA 5.627 553 554 6.734

TOTAL NACIONAL 321.133 32.661 55.391 409.185

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Ilustração 5

2.961

7.451 1.818
1.350

26.228

3.924
16.36 2.154
2

4.480

12.577
2.581

11.879

10.469

2.564

189.222

3.777

42.927

6.734

3.593

56.134

Na ilustração 5 transparece claramente o que vem sendo referido, assinalando-


se uma clara ocupação dos distritos do litoral, apresentando os distritos do
interior do país quantitativos menores de população estrangeira, no sentido
Sul-Norte.

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Secção 3. População estrangeira desagregada por nacionalidade e sexo


(stock) 17

Numa análise da população estrangeira desagregada por género, verifica-se


que o sexo masculino apresenta valores mais elevados, com uma diferença
percentual aproximada de 10%. Ao longo da história da imigração em Portugal,
a imigração masculina tem invariavelmente assinalado índices superiores à
feminina, pese embora nos últimos dois anos esta tendência tenha sido
atenuada por via do reagrupamento familiar.
No entanto, com a conversão das autorizações de permanência (APs) em
títulos de residência (ARs) aquela diferença é novamente acentuada.
Ilustração 6
População Estrangeira em T.N.
segundo o sexo

182.369
45%
226.816
55%

Numa agregação de dados por grandes zonas geográficas de origem


(ilustração 7) verifica-se que esta diferença se mantém, de uma forma geral,
relativamente a todos os continentes, à excepção do americano, onde se
assinala uma diferença residual.

Ilustração 7
População Estrangeira em T.N.
Zonas Geográficas e Sexo

UE 41875 37899

Outros da Europa 44148 29385

África 85209 64773

América 41140 41460

Ás ia 13970 8448
Homens
Mulheres
Oceânia 314 275

Apátrida/Des conhecido 160 129

0 20000 40000 60000 80000 100000 120000 140000 160000

17
Fontes utilizadas: INESEF e SII.

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Numa análise de género das nacionalidades mais representativas, apenas no


caso do Brasil o sexo feminino apresenta valores superiores aos do sexo
masculino.

Ilustração 8

Sexo
PAÍS Total AR's Prorr. AP's Prorr. VLD's

Cabo Verde HM 65485 57339 1882 6264


H 35879 31812 1103 2964
M 29606 25527 779 3300
Brasil HM 65463 39769 7719 17975
H 31956 18647 4671 8638
M 33507 21122 3048 9337
Ucrânia HM 37851 19167 10426 8258
H 23465 12101 7478 3886
M 14386 7066 2948 4372
Angola HM 33215 28718 1554 2943
H 17817 15436 878 1503
M 15398 13282 676 1440
Guiné-Bissau HM 24513 21867 885 1761
H 16281 14390 647 1244
M 8232 7477 238 517

Secção 4. População estrangeira desagregada por nacionalidade e grupo


etário (stock) 18

No contexto do presente relatório, optou-se por agregar dados em grupos


etários quinquenais, em vez de em grandes grupos; a saber 0-19 anos, 20-39
anos, 40-64 anos e mais de 65 anos.

Através desta desagregação é possível extrair alguns indicadores quanto a:

• População activa (20-39 anos, 40-64 anos) e inactiva (0-19 anos,


mais de 65 anos);
• População estrangeira activa jovem ou envelhecida;
• População estrangeira inactiva jovem ou envelhecida;
• Relação entre as principais nacionalidades – se todas se situam
de igual forma na desagregação por grandes grupos etários;
• Relação entre o grande grupo e o tipo de enquadramento legal
que o estrangeiro possui em Portugal.

Constata-se que a população estrangeira possui um índice de


envelhecimento relativamente baixo, justificado parcialmente pelo facto de a
imigração constituir um fenómeno relativamente recente em Portugal.

18
Fontes utilizadas: INESEF e SII.

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Ilustração 9

População Estrangeira em Grupo Etário


Território Nacional por grandes Sexo Total
Grupos Etários 0 - 19 20 - 39 40 - 64 65 e mais
(enquadramento legal)
HM 409185 88447 206693 98186 15859
TOTAL H 226810 46485 115217 57601 7507
M 182375 41962 91476 40585 8352
HM 321133 72540 152616 80280 15697
ARs H 175630 38572 83026 46581 7451
M 145503 33968 69590 33699 8246
HM 32661 3 21972 10664 22
Prorrogações de APs H 22704 3 15180 7510 11
M 9957 6792 3154 11
HM 55391 15904 32105 7242 140
Prorrogações de VLDs H 28476 7910 17011 3510 45
M 26915 7994 15094 3732 95

Ilustração 10

População Estrangeira em T.N. por grandes Grupos Etários


(enquadramento legal)

65 e mais 15697 22 140

AR's
10664
Prorrogações de AP's
40 - 64 80280 7242 Prorrogações de VLD's

20 - 39 152616 21972 32105

0 - 19 72540 15904

0 50000 100000 150000 200000 250000

Por outro lado, observa-se que os portadores de um título de residência se


encontram distribuídos de uma forma mais equilibrada ao longo de todos os
grandes grupos etários, embora com especial incidência na idade activa, por
razões que dispensam explicação.

Face à análise acima explanada, pode concluir-se que em Portugal se


encontram perfeitamente demarcados dois tipos distintos de imigração:

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• Uma primeira tipologia reportada ao processo imigratório ocorrido


ainda no século passado, composta por imigrantes de todos os grupos
etários, portadores de títulos de residência e que beneficiaram do
reagrupamento familiar para descendentes e ascendentes; como são os
casos de Cabo Verde, Angola e Guiné-Bissau.
• Um segundo tipo de imigração, já registada no presente século,
composto por beneficiários de regimes de regularização extraordinários
ou equiparados e com a reunião familiar direccionada
predominantemente para cônjuges e descendentes, como são os casos
do Brasil e da Ucrânia.

Secção 5. Nacionalidades mais representativas 19

As nacionalidades estrangeiras com maior destaque em Portugal reportam-se


aos nacionais de Cabo Verde, Brasil, Ucrânia, Angola e Guiné-Bissau, as
quais, na sua totalidade, representam cerca de 55% da população estrangeira
com permanência regular em território nacional.
Ilustração 11

Principais Nacionalidades

Cabo Verde
Outros 16%
45%

Brasil
16%

Ucrânia
9%
Guiné Bissau Angola
6% 8%

No entanto, analisando-se a composição de regimes legais de regularização,


verifica-se que o factor de ponderação de cada uma das nacionalidades é
completamente distinto.

Através da ilustração 11, é possível constatar que três países do continente


africano, Cabo-Verde, Angola e Guiné-Bissau (membros da CPLP),
constituem as comunidades imigrantes mais antigas em Portugal, sendo os
títulos de residência (AR) o regime legal com maior peso, face ao universo
total de residentes.

19
Fontes utilizadas: INESEF e SII.

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Por outro lado, parte significativa das comunidades brasileira e ucraniana


beneficiou dos regimes excepcionais em vigor após o ano de 2000 20 ,
designadamente o “Acordo Lula”, para cidadãos brasileiros, as autorizações de
permanência e o regime de “pré-registo”, o qual se traduziu num elevado
número de prorrogações de permanência de longa duração.

Ilustração 12

Autorizações Prorrogações de Prorrogações de


de Residência Autorizações de Vistos de Longa TOTAL
(Stock) Permanência Duração

Cabo Verde 57.339 1.882 6.264 65.485


Brasil 39.769 7.719 17.975 65.463
Ucrânia 19.167 10.426 8.258 37.851
Angola 28.718 1.554 2.943 33.215
Guiné-Bissau 21.867 885 1.761 24.513
Outros 154.273 10.195 18.190 182.658
TOTAL NACIONAL 321.133 32.661 55.391 409.185

Capítulo 2 – Fluxos de entrada e saída de residentes em


Portugal no ano de 2006

Secção 1. Pedidos de títulos de residência21

No decurso do ano de 2006, foram registados 51 970 pedidos de títulos de


residência. Por comparação com o ano de 2005, no período em referência
verifica-se um aumento três vezes superior àquele ano (14 683 pedidos), tendo
como principal causa, a conversão das autorizações de permanência,
concedidas no ano de 2001, em autorizações de residência. Os meses de
Fevereiro, Março e Abril foram aqueles em que a linha evolutiva se torna mais
pronunciada (ilustração 13), justificada pelo facto de a alteração legislativa
relativa às AP’s ter ocorrido em Janeiro de 2001. Para esta situação também
contribuiu o processo de recuperação de pendências, empreendido em
todas as Direcções Regionais, o qual permitiu concluir a instrução de
processos de anos anteriores, com a consequente emissão dos respectivos
títulos de residência.

20
Não obstante, em 2006, a maioria das Autorizações de Permanência concedidas em 2001 terem sido convertidas em
Autorizações de Residência Temporárias.
21
Fonte utilizada: INESEF.

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Ilustração 13

População Estrangeira que solicitou o Estatuto de Residente


(evolução mensal)

9000

8000
7000

6000
Total
5000
H
4000
M
3000

2000

1000
0
Março

Maio

Novembro
Janeiro

Fevereiro

Junho

Julho

Agosto

Outubro

Dezembro
Abril

Setembro
Em termos de distribuição por sexo, também existe uma alteração
relativamente ao ano de 2005. Se, por um lado, neste ano, a supremacia do
número de pedidos de títulos foi de indivíduos do sexo feminino (originado pelo
reagrupamento familiar), em 2006 regista-se uma predominância dos
indivíduos do sexo masculino, o que se deve ao facto de as AP’s terem sido
concedidas maioritariamente a indivíduos de sexo masculino. Esta tendência
vai de encontro àquelas que foram identificadas em todas as análises de fluxos
migratórios, onde, exceptuando casos pontuais, o primeiro afluxo de imigrantes
é, numa primeira fase, maioritariamente de índole masculina.

Da análise das principais nacionalidades que solicitaram título de residência no


ano de 2006, uma vez mais se detecta claramente o impacto das
autorizações de permanência nos pedidos de títulos de residência. A
nacionalidade com maior número de pedidos foi a ucraniana, seguida, por esta
ordem, das nacionalidades brasileira, moldava, romena e cabo-verdiana.
Recorda-se que Cabo Verde, Brasil, Ucrânia, Angola e Guiné-Bissau são os
países mais expressivos em termos de valores globais de população
estrangeira.
Ilustração 14

Principais Nacionalidades

Ucrânia
Outros 34%
28%

Cabo Verde
5%

Bras il
18%
Rom énia
6% Moldávia
9%

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Secção 2. Cessações de residência 22

Em termos de cessações de 2006, num total de 2550 casos, os dados


encontram-se subavaliados, uma vez que os respectivos registos ainda não se
encontram integralmente processados. Confrontado este valor com o de 2005,
com 3 346 cessações de residência, regista-se uma descida abrupta, ocorrida
a partir de Agosto até ao final do ano, a qual se justificará pela supra referida
razão e não por qualquer factor exógeno.

Ilustração 15

População Estrangeira que cessou o Estatuto de Residente


(evolução mensal)

500
450
400
350 Total
300 H
250 M
200
150
100
50
0
Fev ereiro

Nov em bro
J aneiro

J unho

J ulho
A bril

A gos to

S etem bro

Outubro
M arç o

M aio

Dezem bro

No que se prende com os motivos da cessação, não deverão existir grandes


alterações em termos de nacionalidade e sexo dos indivíduos que cessam a
residência. Quanto aos motivos propriamente ditos, verifica-se uma supremacia
clara do motivo aquisição de nacionalidade e, dentro deste, em razão da
naturalização. Os indivíduos que cessam a residência são, na sua maioria, do
sexo masculino, numa proporção semelhante à existente nos valores globais
da população.

No que se refere à nacionalidade detida aquando a cessação do estatuto de


residente (ilustração 17), as quatro nacionalidades mais expressivas integram a
Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP). Por outro lado, o facto
de a quinta nacionalidade mais representativa ser a venezuelana, indicia o
retorno de cidadãos nacionais e seus familiares, oriundos da comunidade
portuguesa na Venezuela.

22
Fonte utilizada: INESEF.

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Ilustração 16

População estrangeira que cessou estatuto de residente, por sexo,


segundo o m otivo da cessação

81
Falecimento 168
249
263
Outra via 333
596

673 M
Naturalização 953
1626
H
936
Total de Aquis. Nacion. 1286
2222
HM
Aquisição de nacionalidade

Outros (inclui saída e retorno 31


48
volunt.,outros) 79
1048
Total Global 1502
2550

0 500 1000 1500 2000 2500 3000

Ilustração 17

Principais Nacionalidades

683
26% 642 Cabo Verde
25%
Guiné-Bissau

Brasil

Angola

208 Venezuela
8%
Outros

222 372 423


9% 15% 17%

Por último, deve mencionar-se que as alterações legislativas ocorridas no


decurso do ano de referência, designadamente a entrada em vigor da nova lei
da nacionalidade portuguesa, deverão desencadear um aumento significativo
das cessações de residência em razão da aquisição da nacionalidade
portuguesa.

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PARTE II

Controlo de fronteiras e imigração

Capítulo 1 – Controlo de fronteira

O controlo das fronteiras nacionais realiza-se de harmonia com o princípio da


livre circulação de pessoas no território da União Europeia e, mais
concretamente, de acordo com as regras definidas pela Convenção de
Aplicação do Acordo de Schengen (CAAS). Por outro lado, este controlo incide
sobre as designadas “fronteiras externas”, entendidas como as fronteiras com
Estados terceiros à União, os aeroportos, no que diz respeito aos voos que
tenham como proveniência ou destino os territórios dos Estados não vinculados
àquela Convenção, e portos marítimos, salvo no que se refere às ligações no
território português e às ligações regulares de transbordo entre estados partes
na Convenção de Aplicação. Atenta a situação geográfica de Portugal, o nosso
país não possui, portanto, fronteiras externas terrestres, na acepção da supra
referida Convenção.

Secção 1. Controlo das fronteiras aéreas

O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras tem a seu cargo o controlo integral das


fronteiras aéreas nacionais, ocupando os oitos aeroportos internacionais
existentes em território português; Lisboa, Porto, Faro, Funchal, Lajes
(Terceira), Santa Maria e S. Miguel.

Voos controlados

Durante o ano de 2006 o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras procedeu ao


controlo de 66 579 voos, o que representa um aumento de cerca de 2,8%
relativamente a 2005 (64 738). Pese embora uma ligeira preponderância nos
movimentos de partidas, os números do período em referência revelam cifras
muito aproximadas entre os movimentos de partidas e de chegadas.

Em termos da repartição do volume de voos controlados, por posto de fronteira,


destaca-se o aeroporto de Lisboa com 26 692 voos, o aeroporto de Faro
com 25 227. A seguir surge o aeroporto do Porto já com 7 780 e Funchal
com 3 690 voos controlados. Não obstante, os números dos dois primeiros

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postos de fronteira reflectem realidades diversas, já que em Lisboa o controlo


se distribui, de forma equilibrada, entre grandes áreas de proveniência e de
destino, nomeadamente União Europeia extra Schengen (7 620), outros
destinos europeus (5 879), África (5 217), América do Sul (5 137) e do Norte (2
488), e em Faro mais de 98% dos controlos reportam-se a voos de e para a
Europa não Schengen (24 966). O aeroporto de Lisboa caracteriza-se ainda
pelo facto de ser a origem ou o destino de 65% dos voos Europeus não
Schengen, 85% dos voos africanos, 67% dos voos da América do Sul e Central
e 52% voos da América do Norte.
Ilustração 18

Movim ento de Voos nos Aeroportos Internacionais


PF001 PF002 PF003 PF004 PF005 PF006 PF007 PF008

Partidas 5
Chegadas 5
Partidas 397
Chegadas 395

Partidas 889
Chegadas 892

Partidas 302
Chegadas 305

Partidas 1842
Chegadas 1848

Partidas 3835
Chegadas 3945

Partidas 12342

Chegadas 12885

Partidas 13395
Chegadas 13297

Legenda 23

Em termos de tempos de espera para o controlo fronteiriço, por passageiro,


nos termos dos acordos celebrados com a ANA (Service Level Agreement), em
90% dos casos foram atingidos os valores previamente fixados, medidos em
minutos, a saber:

- Aeroporto de Lisboa - Chegadas 10’ (cidadãos da UE), 30’ (Países terceiros)


e 20’ (transferências); Partidas 10’;
- Aeroporto de Faro - Chegadas 20’ Partidas 15’;
- Aeroporto da Madeira – Chegadas 12’, Partidas 15’;
- Aeroporto de Ponta Delgada – Chegadas 12’, Partidas 4’.

23
PF 001 – Aeroporto de Lisboa; PF 002 – Aeroporto de Faro; PF 003 – Aeroporto do Porto; PF 004 - Aeroporto do
Funchal; PF005 – Aeroporto das Lages; PF 006 – Aeroporto de Stª. Maria; PF 007 – Aeroporto de P.Delgada; PF 008 –
Aeroporto de P. Santo

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De realçar o caso do Aeroporto de Faro, onde, pela primeira vez, nenhum


atraso registado foi por razões imputáveis ao controlo de fronteira da
responsabilidade do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.

Passageiros controlados

Durante o ano de 2006, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras controlou um


total de 9 969 234 passageiros na passagem das fronteiras aéreas externas.

Por posto de fronteira, sobressai o aeroporto de Faro com 4 552 128


passageiros, seguido, de perto, pelo aeroporto de Lisboa com 4 108 703.
Distanciado, surge o Porto com 752 172 passageiros e o Funchal com 510 299
passageiros controlados.

Pese embora a proximidade dos valores dos aeroportos de Faro e Lisboa, a


composição dos fluxos de passageiros é substancialmente mais diversificada
no caso de Lisboa, atenta as origens e destinos transcontinentais de parte
significativa dos voos controlados, valendo aqui as considerações formuladas a
este propósito no ponto anterior.

Ilustração 19
PASSAGEIROS CONTROLADOS 24

AEROPORTOS

TOTAL Lisboa Faro Porto Funchal Lages Stª Maria P. Delgada P.Santo

PF001 PF002 PF003 PF004 PF005 PF006 PF007 PF008

9 969 234 4 108 703 4 552 128 752 172 510 299 31 608 1 824 12 500 ---

Secção 2. Controlo das fronteiras marítimas

No período em referência, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras detinha o


controlo de 10 postos de fronteira marítima; Porto de Angra/Praia da Vitória,
Porto da Figueira da Foz, Porto do Funchal, Marina de Lagos, Porto de Lisboa,
Porto de Ponta Delgada, Porto de Porto Santo, Cais de Santa Cruz da Horta,
Porto de Viana do Castelo e Marina de Vilamoura.

24
Fonte ANA – Dados estimados

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Embarcações/navios controlados

Em 2006 foram controladas 18 550 embarcações nas fronteiras marítimas


ocupadas pelo SEF, o que representa uma sensível diminuição relativamente
ao ano de 2005 (18 732).

Por posto de fronteira, sobressai a Marina de Vilamoura (3 946), seguida de


perto pela Marina de Lagos (3 718) e Porto de Lisboa (3 346). Um pouco
afastados surgem a Horta (1 788), Figueira da Foz (1 286), Ponta Delgada (1
255) e Funchal (1 202).

As Marinas de Vilamoura e Lagos controlam essencialmente embarcações de


recreio (3 905 e 3 718, respectivamente), maioritariamente de e para o Espaço
Schengen 25 . Já o Porto de Lisboa destaca-se no controlo de navios comerciais
(3092), maioritariamente para Américas e de e para o Espaço Schengen.
Quanto a navios de cruzeiro, o seu maior número regista-se em Lisboa e
Funchal, (229, em ambos os casos).

Por totais e por tipo de embarcação controlada, 68% eram embarcações de


recreio (12 628), 28 % navios comerciais (5 211), seguindo-se os navios de
cruzeiro (587) e as embarcações de pesca (59).

Ilustração 20

Embarcações / Navios Controlados

PF 224 456

PF 223 557

PF 216 3718

PF 214 3946

PF 211 1788

PF 209 1255

PF 208 1202

PF 206 1286

PF 204 996
PF 201 3346

Legenda 26

25
Nos termos do Manual Comum de Fronteiras, o controlo de embarcações de recreio é realizado de forma sistemática
e presencial.
26
PF 201- Porto de Lisboa; PF 204 - Porto Viana do Castelo; PF 206 - Porto Figueira da Foz; PF 208 - Porto do
Funchal; PF 209 - Porto de Ponta Delgada; PF 211 - Porto da Horta; PF 214 - Marina de Vilamoura; PF 216 - Marina de
Lagos; PF 223 - Porto de Porto Santo; PF 224 - Porto de Angra do Heroísmo

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Ilustração 21

Tipos de Em barcações/Navios Controlados

12628

Cruzeiro
Recreio
587
Pesca
Comerciais
Outros
65
59
5211

Passageiros e Tripulantes Controlados

Em 2006 foram objecto de controlo nas fronteiras marítimas ocupadas pelo


SEF um total de 994 040 pessoas, correspondendo a 636 877 passageiros e
357 163 tripulantes, o que traduz um pequeno aumento face a 2005 (938 692).

Em termos de grandes grupos de nacionalidades, verifica-se que a maioria dos


passageiros são nacionais de países da Europa (527 702) e das Américas (86
320). Quanto aos tripulantes, regista-se um maior equilíbrio entre os três
grandes grupos europeus (União Europeia, Schengen e “outra Europa”,
nomeadamente o leste europeu), que inclui também o grupo “outros”, onde se
insere o continente asiático, área de recrutamento de muitos destes
profissionais.
Ilustração 22 Ilustração 23

Origem Passageiros Controlados Origem Tripulantes Controlados

86320 10646
95141 149773
12209

14887

57429

41013
9366 41458 20412
455386

U.E. Schengen Outro s Euro peus Á frica A méricas Outro s U.E. Schengen Outro s Euro peus Á frica A méricas Outro s

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Secção 3. Vistos concedidos nos postos de fronteira

Nos termos concretamente definidos da lei, o Serviço de Estrangeiros e


Fronteiras tem competência para conceder nos postos de fronteira, a título
excepcional, vistos de curta duração, de trânsito e vistos especiais.

Em 2006 foi concedido um total de 4 012 vistos, cifra que representa um


decréscimo de 23% relativamente a 2005 (5 202). Por tipologia, surge
destacado o visto de trânsito (3 421), seguido do visto de curta duração
(479) e do visto especial (112).

Por locais de emissão, destacam-se o aeroporto de Lisboa (1 317) e porto de


Lisboa (921).

Parte significativa dos vistos concedidos nas fronteiras tem os marítimos como
destinatários, sendo, portanto, emitidos ao abrigo das facilidades consagradas
pelos instrumentos internacionais aplicáveis a estes profissionais.
Ilustração 24

Vistos Concedidos em PF's

V CD - V ist os de
479
Curt a Duração 459

3421
V T - V ist os de
Trânsit o 4609

V E - V ist os 112
Especiais (A rt º 134
49 º)

2005 2006

Secção 4. Medidas cautelares detectadas

As medidas em apreço são medidas cautelares referentes a pessoas, emitidas


por autoridades judiciárias ou órgãos de polícia criminal, inseridas na aplicação
informática do SEF e detectadas pelos vários departamentos do Serviço no
exercício das suas funções.

Em 2006 foram detectadas 1 212 medidas cautelares, o que representa um


aumento de 19,5% relativamente ao ano de 2005 (1 014).

Por tipo de medida, sobressai o pedido de paradeiro no âmbito de processo


administrativo de expulsão (387), mandado de captura (306) e pedido de
paradeiro de autoridade policial (294). Relativamente ao ano de 2005, não
se verifica alteração dos principais tipos de medidas detectadas.

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Ilustração 25

Medidas Cautelares Detectadas

387

306
294

72 72

43

6 1 9 10 2
0 0 5 2 3

MC PP PJ PE PN PA DC DS IE IS CP VD AD EE OP MD

Legenda 27

Por local de detecção, destacam-se as efectuadas no Aeroporto de Lisboa


(354), Direcção Regional de Lisboa, Vale do Tejo e Alentejo (333), Direcção
Regional do Algarve (141) e Direcção Regional do Norte (96).

Ilustração 26

Medidas Cautelares Detectadas

288
354

PF 001
DRLVTA
DRA
96 DRN
Outros

141 333

Secção 5. Recusas de entrada

A recusa de entrada consiste numa decisão de não admissão de um


estrangeiro em território português por não reunir as condições legalmente
definidas para entrar no país.

27
Legenda: MC - Mandado de Captura; PP - Paradeiro Autoridade Policial; PJ - Paradeiro Autoridade Judicial; PA -
Paradeiro p/ Asilo; PE - Paradeiro Artº 103º nº 1, 119 a 123 D.L. 244/98; PN - Paradeiro p/ Notificação; DC -
Declaração de Contumácia; DS - Detecção Simples; IE - Interdição de Entrada; IS - Interdição de Saída; CP -
Cumprimento de Pena; VD - Vigilância Discreta; AD - Adulto Desaparecido; MD - Menor Desaparecido; OP - Oposição
ao Progenitor; EE - Encargos ao Estado.

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Em 2006 ocorreram 3 598 recusas de entrada de estrangeiros em Portugal, o


que traduz uma redução de 14% relativamente ao ano de 2005 (4 146). De
notar que cerca de 93% das situações de não admissão do corrente ano se
registaram no Aeroporto de Lisboa.
Ilustração 27

Recusas de Entrada

240
11
6,67%
13 0,31%
0,36% PF 001
PF 002
PF 003
Outros PF

3.334
92,66%

Legenda 28

Por nacionalidade, o Brasil ocupa o primeiro lugar (1 749 recusas), seguido da


Venezuela (435), Bolívia (329), Senegal (273) e Guiné-Bissau (104). De
destacar ainda que em 124 situações de recusa de entrada não foi possível
confirmar a nacionalidade dos indivíduos, situação que constitui o 4º maior
grupo de pessoas não admitidas em Portugal.

Mantém-se, portanto, a preponderância dos fluxos migratórios originários de


países latino-americanos, em detrimento dos fluxos africanos. Para além do
Brasil, a Venezuela e Bolívia ocupam lugares destacados, detrimento de países
africanos (nomeadamente Angola e Senegal), que nos anos anteriores
ocupavam os mesmos lugares.
Ilustração 28

Recusas de Entrada

3598

1749

435
329 273 104

TOTAL Brasil Venezuela Bolívia Senegal Guiné


Bissau

28
PF 001 – Aeroporto de Lisboa; PF 002 – Aeroporto de Faro; PF 003 – Aeroporto do Porto.

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Quanto aos principais motivos da recusa de entrada em Portugal, estes foram


a ausência de visto/visto caducado (977), ausência de motivos que
justifiquem a entrada (888) e o uso de documento falso/falsificado (670).

Relativamente a 2005, o motivo “ausência de visto/visto caducado” (1 591


casos) desce abruptamente. A “ausência de motivos” (962 casos) mantém-se
como o segundo fundamento de não admissão. Em 2005 a “ausência de meios
de subsistência” foi o terceiro motivo mais expressivo (694 casos), substituído
no corrente ano pelo “uso de documento falso/falsificado”, o que, neste caso,
representa um crescimento de 30 % relativamente àquele ano (514 casos).
Ilustração 29

Fundamentos das Recusas de Entrada


2005 - 2006

38
Código (03) 47
Código (04) 670
514
207
Código (05) 132
977
Código (06) 1591
4
Código (07) 30
888
Código (08) 962
555
Código (09) 694
192
Código (10)
114 2006
40
Código (11) 40 2005
Código (15) 13
6
Código (16) 22

Código (03) Ausência doc. viagem ou doc. caducado.


Código (04) Doc. falso ou falsificado
Código (05) Utiliz. doc. alheio
Código (06) Ausência visto ou visto caducado
Código (07) Visto falso ou falsificado
Código (08) Ausência motivos que justifiquem entrada
Código (09) Ausência de meios de subsistência
Código (10) Indicações para efeitos de não-admissão no espaço Schengen
Código (11) Estrangeiros menores desacompanhados
Código (15) Cumprimento de Medida Cautelar
Código (16) Outros

Cruzando as nacionalidades com os fundamentos da recusa de entrada,


verifica-se que, no caso do Brasil, os principais motivos foram a ausência de
visto/visto caducado (624), a ausência de motivos que justifiquem a
entrada (529) e a falta de meios de subsistência (445). Já no caso da
Venezuela e da Bolívia, ressalta o uso de documento falso/falsificado,
primeiro motivo de recusa de venezuelanos (282) e terceiro no caso dos
bolivianos (28). O uso de documento falso/falsificado e o uso de

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documentação alheia constituem, respectivamente, o primeiro e segundo


motivos de não admissão dos cidadãos do Senegal (76 e 74, respectivamente)
e da Guiné-Bissau (47 e 43, respectivamente).

Ilustração 30

Fundamentos de Recusas de Entrada

Código (4)
700
Código (5)
600
Código (6)
500
Código (8)
400
Código (9)
300
200
100
0
Brasil Venezuela Bolívia Senegal Guiné Bissau

Legenda 29

Capítulo 2 – Actuação em território nacional

Secção 1. Fiscalização

As acções de fiscalização desenvolvidas pelo Serviço de Estrangeiros e


Fronteiras concretizam as atribuições que lhe estão legalmente atribuídas no
domínio do controlo e fiscalização da permanência e actividades de
estrangeiros em território nacional. Na sua acção fiscalizadora o SEF vem
centrando a sua actuação na repressão das redes de recrutamento de mão-de-
obra ilegal e de tráfico de seres humanos, no pressuposto que o reforço da
fiscalização e da investigação criminal neste domínio constituem um factor de
equilíbrio tendo em vista uma imigração mais regulada e tutela dos direitos
fundamentais dos imigrantes.

Em 2006, no âmbito da actividade de fiscalização desenvolvida pelas


Direcções Regionais, foram realizadas 3 688 acções, das quais 1 678
empreendidas pelo SEF de forma autónoma e 2 010 em actuação conjunta
com outras entidades, nomeadamente GNR, PSP, PJ, IGT, Segurança Social e

29
Código (04) - Doc. falso ou falsificado; Código (05) - Utiliz. doc. Alheio; Código (06) - Ausência visto ou visto
caducado; Código (08) - Ausência motivos que justifiquem entrada; Código (09) - Ausência de meios de subsistência.

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o Cuerpo Nacional de Policia de Espanha, esta no âmbito da cooperação luso-


espanhola.

Em confronto com os dados de 2005 (1076), constata-se um aumento


muitíssimo substancial, indo ao encontro da prioridade definida para o ano de
2006 relativa ao combate ao emprego clandestino.

Por número de operações, destaca-se a Direcção Regional do Centro, com um


total de 1 257 operações, quantitativo ao qual não é estranho o facto de o
Posto Misto de Vilar Formoso ser o principal ponto de entrada terrestre no país.

Ilustração 31

ACÇÕES DE DR. DR. DR. DR. DR.


DRLVTA TOTAL
FISCALIZAÇÃO Norte Centro Algarve Madeira Açores

TOTAL GERAL 797 1257 432 937 130 135 3.688


AUTÓNOMAS 357 437 276 361 128 119 1.678
CONJUNTAS 440 820 156 576 2 16 2.010

Do total das acções, destacam-se os controlos móveis (1 482), a fiscalização


a estabelecimentos de restauração (627) e a estaleiros (250).

No âmbito das acções de fiscalização executadas, foram identificados 177


963 cidadãos, dos quais 86 017 eram portugueses e 43 695 eram nacionais de
outros países da União Europeia. Daquele universo, 48 251 outras pessoas
eram nacionais de países terceiros, das quais, 3 890 se encontravam em
situação irregular.

Por nacionalidade dos estrangeiros identificados (nacionais de países


terceiros), sobressai o Brasil com 7 905 cidadãos, dos quais 2 508 se
encontravam em situação irregular. Segue-se a Ucrânia, com 2 555 cidadãos
identificados, dos quais 160 estavam em situação irregular. Em terceiro lugar
surge Cabo Verde com 2 290, dos quais 72 estavam em situação irregular.
Roménia com 2015 identificados, dos quais 515 eram ilegais. Angola com 1324
identificados, 66 dos quais em situação irregular e Bulgária com 449
identificados e 114 ilegais.

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Ilustração 32

NACIONAIS DE PAÍSES TERCEIROS IDENTIFICADOS/SITUAÇÃO


ILEGAL

Em situação Percentagem
Identificados
ilegal de Ilegais

TOTAL 48 251 3890 8,1%

Brasil 7905 2508 31,7%


Principais Nacionalidades

Ucrânia 2555 160 6,3%

Cabo Verde 2290 72 3,1%

Roménia 2015 515 25,6%

Angola 1324 66 5,0%

Bulgária 449 114 25,4%

Em termos percentuais, por nacionalidade, o ratio entre os cidadãos


identificados e em situação ilegal é muito diverso, sobressaindo o Brasil,
Roménia e Bulgária. Os restantes países identificados no quadro supra
registam ratios substancialmente reduzidos.

Secção 2. Investigação criminal

O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras possui competência para proceder à


averiguação e investigação criminal de crimes de auxílio à imigração ilegal e
outros com ele conexos, nomeadamente do crime de tráfico de pessoas, sem
prejuízo das atribuições de outras entidades neste domínio. Não deverá
descurar-se que o combate às redes de imigração e de mão-de-obra ilegais
constituem um objectivo estratégico da actuação do Serviço.

Durante o ano de 2006, foram registados sob NUIPC 30 659 processos,


representado um aumento de 61% relativamente a 2005 (408). Quanto aos
processos distribuídos para investigação, assinalam-se 291 processos, face a
307 em 2005. Em 2006 foram concluídos 265 processos contra 326 no ano
anterior. Transitaram para o corrente ano (2007) 291 processos, contra 257 no
ano anterior.

30
Numero Único de Instrução de Processo Crime.

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Por tipo de crime predominante, destacam-se os inquéritos relativos ao crime


de falsificação de documentos (295), auxílio à imigração ilegal (193), violação
de medida de interdição de entrada (43), uso de documento alheio (35) e
lenocínio (33).

Ilustração 33

Relativamente à nacionalidade dos arguidos, destaca-se a portuguesa (176), a


brasileira (112), angolana (34), chinesa (30), ucraniana (23) cabo-verdiana e
moldava (10).

Ilustração 34

Quanto à ligação dos processos distribuídos para investigação a áreas


geográficas de origem de fluxos migratórios ilegais, foram claramente
identificadas as seguintes áreas: Africa (89), América do Sul (81), leste da
Europa (55), Ásia (38).

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Foram executadas 83 detenções com mandado judicial, aplicadas 54 medidas


de prisão preventiva, encerrados 5 estabelecimentos, registando-se ainda 8
cauções e 152 detenções em flagrante delito. Foram realizadas 179 buscas
domiciliárias, 47 não domiciliárias, bem como 44 buscas em viaturas. Quanto a
apreensões, registam-se 34 viaturas, 492 documentos, a quantia de 1.647.230
€ e 5 armas.

Secção 3. Fraude documental

Na concretização das suas funções de controlo de estrangeiros e de fronteiras,


o SEF desenvolve actividades de identificação e peritagem documental, em
especial no que se prende como documentos de viagem e de identidade. No
actual contexto internacional, a segurança dos documentos assume uma
importância reforçada, na qual o contributo da biometria constitui factor
decisivo. Neste quadro, o projecto do passaporte electrónico (PEP) representa
um passo fundamental no reforço da segurança nacional, comunitária e
internacional. Por outro lado, o combate à fraude documental pressupõe o
reforço da formação na área da documentação de segurança, a qual o SEF
vem desenvolvendo a nível interno, no quadro da União Europeia e ainda no
âmbito internacional, com destaque para a formação técnica ministrada aos
PALPs.

Durante o ano de 2006 foram registadas 1 382 detecções de fraude


documental (em documentos de viagem, identidade e de residência),
representando um acréscimo de cerca de 29% relativamente a 2005 (1070).

De assinalar o aumento de documentos alheios detectados (377), que


corresponde a uma variação positiva de cerca de 83% relativamente ao ano
anterior. Igualmente positiva foi a variação de 75% registada na detecção de
documentos emitidos indevidamente e de 64% nos documentos com folhas
substituídas. Já o número de documentos contrafeitos detectados sofreu uma
redução de 17% (em 2005, atingiram 311, e em 2006, 258).

Por locais, 90% das detecções registaram-se no Aeroporto de Lisboa (1248


intercepções), seguindo-se o Posto Misto de Vilar Formoso (41), Aeroporto
de Faro (13) e Aeroporto do Porto (12).

Nacionalidade dos documentos

Durante o ano de 2006 foram detectados 565 documentos da União Europeia,


repartidos por 268 autorizações de residência (90 delas portuguesas), 169
passaportes (41 deles portugueses) e 80 bilhetes de identidade (21 dos
quais portugueses). Os documentos europeus mais utilizados foram os
portugueses (158), seguindo-se os italianos e franceses (ambos com 128
exemplares). Regista-se ainda a detecção de 68 documentos espanhóis
fraudulentos.

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O tipo de fraude predominante foi o uso de documento alheio (218), seguindo-


se as contrafacções (194) e a substituição de fotografia (85).

Relativamente aos países da América Latina, foram detectados 425


documentos fraudulentos, dos quais 318 venezuelanos (272 passaportes, e 46
bilhetes de identidade).

Foram ainda detectados 123 documentos fraudulentos dos Países Africanos de


Língua Portuguesa (PALP), sendo de destacar 110 passaportes (82 da Guiné
Bissau, 19 de Angola, 7 de Cabo Verde e 2 de São Tomé e Príncipe). Os tipos
de fraude mais utilizados foram o uso de documento alheio (39) e a
substituição de fotografia (28).

Dos restantes 269 documentos fraudulentos detectados, destacam-se os


documentos fraudulentos do Senegal, com 141 intercepções (139 passaportes
e 2 bilhetes de identidade), ocupando esta nacionalidade o terceiro lugar em
número de documentos detectados, apenas precedida por Portugal e pela
Venezuela.

Ilustração 35

Nacionalidades Documentos

350 3 18
300
250
202
200
16 4 158
14 1
150 12 8 12 8
2005
100 86
6 8 72 81 87
59 50 2006
50 34 24
23 20
25
14
0

Nacionalidade dos portadores

Quanto aos portadores de documentos fraudulentos, deve notar-se que não foi
possível determinar a nacionalidade de 757 indivíduos.

Dos restantes portadores, foram identificados 189 cidadãos africanos. De entre


estes, 73 eram senegaleses, 33 guineenses e 17 angolanos.

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Relativamente aos cidadãos oriundos da América Latina, destacam-se os


nacionais da Colômbia, com 39 intercepções, seguidos de perto pelos
nacionais do Brasil, com 37 documentos e 18 cidadãos venezuelanos.

Ilustração 36

Nacionalidade do Portador

800 757

700
567
600

500

400
2005
300
2006
200
109
100 79 73 39 33 55
37 50 17
24 13 18 30 10 19 9
0
A AL BI
A IL AU EL
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RU
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ID
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EC N O
M
BR BI ZU VE G
NH SE
L E AN
O CO NE N BO
SC UI VE CA
G
DE

Proveniência/destino dos portadores

Relativamente à origem, as intercepções provenientes de Caracas, Venezuela,


constituiu a principal fonte de documentação fraudulenta apreendida, num total
de 388 documentos apreendidos, o que corresponde a um aumento de cerca
de 35% face ao ano anterior. Apenas uma pequena parte dos portadores deste
tipo de documentação revelou a sua verdadeira identidade, com destaque a
nacionalidade colombiana (36). Quanto à nacionalidade dos documentos
apreendidos, 295 eram venezuelanos, representando 76% do total, sendo
ainda de assinalar a apreensão de 20 documentos espanhóis e 18 italianos.

Provenientes do Brasil foram detectadas 95 situações de utilização de


documentação fraudulenta, com destaque para 28 documentos da Bolívia, sem
que tenha sido possível determinar a nacionalidade da maioria dos seus
portadores.

Em termos de fraude documental de cidadãos oriundos de África, destaca-se


claramente o Senegal, com 329 ocorrências, correspondendo a um aumento
de cerca de 125% face ao ano de 2005. Destes documentos, 116 eram
senegaleses, 80 franceses e 55 italianos e 21 espanhóis.

A intercepção de documentação fraudulenta da Guiné-Bissau ascendeu a 242


detecções, representando um acréscimo de 26%. Deste país provém a maior

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parte da documentação portuguesa fraudulenta, com 79 ocorrências (53


autorizações de residência e 23 passaportes).

Ilustração 37

Proveniências

388
400
350 329
288
300
242
250
191
200
146
150
97 95
100
38
50 36 20
17
0
LA SI
L E AU L A 2005
O RD SS GA EL
NG B RA VE B I N E Z U
2006
A B O
NE SE NE
CA UI VE
G

Quanto ao destino dos cidadãos interceptados à saída de Portugal,


sobressaem o Reino Unido (21 situações), o Canadá (15), a Irlanda (13) e a
Itália (9).

Secção 4. Afastamentos

Por regra o afastamento coercivo de estrangeiros do território português


reveste a forma de expulsão administrativa, por entrada ou permanência
irregular. No âmbito deste processo administrativo, o estrangeiro que assim o
declare pode ser conduzido à fronteira para abandono do país, obstando a
continuação do processo de expulsão, ou ser notificado para abandonar
voluntariamente o país. A expulsão pode ainda constituir uma pena acessória
pela prática de um crime, detendo, neste caso, natureza judicial. Neste
contexto releva ainda a figura da readmissão, quando, nos termos das
convenções internacionais pertinentes, um estrangeiro seja encontrado
irregularmente num Estado, vindo directamente de outro.

Expulsões

Durante o ano de 2006 foram instaurados 2 659 processos administrativos


de expulsão, o que representa um aumento de 33% relativamente ao ano de
2005 (2 003 casos).

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Em termos de principais nacionalidades (processos administrativos


instaurados), destaca-se o Brasil (1 093), Roménia (593), Ucrânia (221),
Cabo Verde (133) e Angola (113).

Ilustração 38

Processos de Expulsão Administrativa Instaurados

1093

593

221
133
113

Brasil Roménia Ucrânia Cabo Verde Angola

Durante 2006 foram afastados 919 estrangeiros, dos quais 204 ao abrigo do
processo de expulsão judicial. No âmbito do processo de expulsão
administrativa, foram afastados 396 estrangeiros e conduzidos à fronteira 31
319. Relativamente ao ano de 2005 (397), não se registam alterações
significativas quanto ao número de expulsões administrativas executadas.
Porém, a condução à fronteira regista um acréscimo de 116% face aos
registados em 2005 (183 casos).

Por nacionalidade mais representativas, nos afastamentos destaca-se o Brasil


(420), Roménia (151) e Ucrânia (74) e Venezuela (34). No que se prende
exclusivamente com os afastamentos administrativos, nas formas de expulsão
e condução à fronteira, realce para o Brasil (391), Roménia (139) Ucrânia (62)
e Moldávia (16).
Ilustração 39

Afastamentos Executados

396 319

204

Condução à Fronteira Judiciais Administrativas

31
Art.º 126º do Decreto-Lei 244/98, 8 de Agosto, republicado pelo Decreto-Lei 34/2003, de 25 Fevereiro.

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Notificações para abandono voluntário 32

Em 2006 registaram-se 8 076 notificações para abandono voluntário de


território nacional. Este número representa um aumento de 66% relativamente
ao ano de 2005, onde ocorreram 4 874 notificações.

Por nacionalidades, em grande destaque surge o Brasil (4 971), seguido da


Roménia (1401), Ucrânia (367), Bulgária (229) e Cabo Verde (198).

Ilustração 40

Notificações para Abandono Voluntário


4971

1401

367
229 198

Brasil Roménia Ucrânia Bulgária Cabo


Verde

Readmissões

No decurso de 2006 ocorreram 743 readmissões passivas. Destas, 619 foram


solicitadas por Espanha e 124 por França. Por seu lado, as readmissões
activas totalizaram 348, todas requeridas a Espanha. Relativamente ao ano de
2005, denota-se um ligeiro aumento das readmissões passivas (713) e um
ligeiro decréscimo no caso das readmissões activas (405).

Por nacionalidades, na readmissão passiva, o país mais expressivo é o Brasil


(334), seguido da Roménia (123), Cabo Verde (56), Guiné-Bissau (46),
Bulgária (28) e Angola (25).

32
Art.º 100º do Decreto-Lei 244/98, de 8 de Agosto.

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Ilustração 41

Readmissões Passivas

334

156
123

56 46
28

Brasil Roménia Cabo Verde Guiné Bulgária Outros


Bissau

No caso da readmissão activa o Brasil continua a ocupar lugar destacado


(126), seguido da Roménia (43), Marrocos (24), China (16), Bolívia e Índia
(13, em ambos os casos).

Ilustração 42

Readm issões Activas

170

126

43
24 16 13
13

Brasil Roménia Marrocos China Bolívia Índia Outros

A análise dos dados relativos às readmissões pode indiciar a composição dos


fluxos migratórios irregulares com origem ou trânsito em Portugal, no caso das
activas, e com origem noutros estados da UE, designadamente Espanha e
França.

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Secção 5. Regresso voluntário (OIM)

A situação de retorno voluntário ao país de origem de um estrangeiro em


situação irregular possui enquadramento legal na figura do regresso voluntário,
apoiado pelo Estado português no âmbito de programas de cooperação
estabelecidos com a Organização Internacional para as Migrações (OIM).
Portugal vem apostando no retorno voluntário de imigrantes, como um
instrumento de atenuação da imigração ilegal e de incentivo ao
desenvolvimento dos países de origem. No período em referência o SEF, em
parceria com a OIM, desenvolveu um projecto específico neste domínio
(projecto SURRIA), visando a criação de uma rede de informação e apoio aos
imigrantes que pretendam retornar, por sua iniciativa, aos países de origem.

No período em referência beneficiaram do programa de apoio ao regresso


voluntário 33 , no âmbito do protocolo celebrado com a Organização
Internacional para as Migrações (OIM), um total de 173 estrangeiros, sendo as
principais nacionalidades o Brasil (82), Ucrânia (24), Angola (18), Cabo
Verde (17) e Federação Russa (8).

Denota-se um ligeiro decréscimo relativamente ao ano de 2005, durante o qual


ocorreram 194 regressos voluntários, repartidos por Brasil (68), Angola (38),
Ucrânia (25) e Roménia (17) e Federação Russa (13), não se constatando,
portanto, a nível das nacionalidades, qualquer variação digna de nota.

Ilustração 43

Regresso Voluntário

82

24 24
18 17
8

Brasil Ucrânia Angola Cabo Fed. Outros


Verde Russa

Secção 6. Processos de Contra-ordenação

A violação das regras relativas aos deveres definidos pela lei de estrangeiros é
sancionada por um acervo de contra-ordenações específicas, sendo a
aplicação das respectivas coimas da responsabilidade do Serviço de
Estrangeiros e Fronteiras. Neste contexto merece destaque o regime contra-
33
Art.º 126-A do Decreto-Lei 244/98.

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ordenacional que sanciona o emprego ilegal de estrangeiros, enquanto


instrumento de combate a este fenómeno.

Em 2006 foram instaurados 19 600 processos de contra-ordenação no âmbito


do regime legal de estrangeiros 34 . Este valor representa um aumento de 48%
relativamente a 2005, onde se registaram 13 243 processos instaurados.

Em termos de excesso de permanência (art.º 140º), de um total de 13 949


processos instaurados, destacam-se os nacionais do Brasil (4 671), Ucrânia (2
575), Roménia (1 086), Cabo-Verde (1 060), Moldava (725) e Angola (561) e
China (525).

Quanto à falta de declaração de entrada exigida a estrangeiros que entrem


por uma fronteira não sujeita a controlo (art.º 143º), de um total de 1 554
processos instaurados, destacam-se os nacionais do Brasil (740), Ucrânia
(266), China (106), Roménia (98), Bulgária (50) e Federação Russa (30).

Relativamente aos processos de contra-ordenação instaurados por emprego


de estrangeiros não habilitados para o efeito (art. 144, n.º 2), regista-se um
total de 1 326 processos; dos quais 884 respeitavam a pessoas colectivas e
436 a pessoas singulares. A esmagadora maioria das entidades patronais
eram de nacionalidade portuguesa (1 243), seguindo-se as de nacionalidade
chinesa (21) e brasileira (20)

Ilustração 44

Contra Ordenações

2771
1326

1554

13949

Artº 140º Artº 143º Artº 144º Outros

Secção 7. Sistema de Informação Schengen (SIS)

No decurso do ano de 2006 foram descobertas em Portugal 641 indicações


Schengen (hits), contra 327 no ano anterior, representando um aumento de
196%. Já o número de indicações portuguesas descobertas noutros Estados
Schengen foi de 83, contra 75 no ano de 2005.

34
Art.ºs 140º a 149º do Decreto-Lei 244/98.

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A validação de indicações ao abrigo do art.º 96º da Convenção de Aplicação


do Acordo de Schengen (CAAS), referente a interdição de entrada, foi de 1300,
tendo-se procedido à eliminação de 725 indicações e à revalidação de 634.
Também neste domínio se verifica um aumento relativamente a 2005, no qual
foram registadas 1240 validações, 37 eliminações e 532 revalidações.

No que se refere à cooperação policial, ao abrigo do art. 39º da CAAS,


referente a pessoas e documentos, registaram-se 87 pedidos nacionais e 155
pedidos externos, contra 67 e 89, respectivamente, registados em 2005.

Capítulo 3 – Asilo, Protecção Internacional e Naturalização

Secção 1. Asilo e protecção internacional

No decurso de 2006, o mecanismo da reinstalação foi utilizado pela primeira


vez em Portugal, operando como um instrumento complementar ao sistema
europeu comum de asilo. Neste âmbito, Portugal, acolheu 17 refugiados,
com base num pedido do Alto Comissariado das Nações Unidas para os
Refugiados (ACNUR).

Numa primeira fase, com base num pedido do ACNUR, foi aceite a vinda de 12
refugiados sob mandato do ACNUR, que se encontravam em território
marroquino. Num segundo momento, Portugal respondeu favoravelmente ao
pedido daquele Alto Comissariado para receber mais 5 refugiados resgatados
por uma embarcação de pesca espanhola ao largo de Malta.

Estes cidadãos beneficiam de títulos de residência, emitidos ao abrigo do


estatuto de refugiado, o que fez com que, no período em referência e ao
contrário de anos anteriores, o número de concessões do estatuto de refugiado
fosse ser superior ao número de concessões do regime humanitário.

De entre os 129 pedidos de asilo formulados neste ano (representando um


aumento de 14% face aos 113 pedidos em 2005) destacam-se os requerentes
da República Democrática do Congo (16), Israel (9), Federação Russa (9),
Angola (6), Colômbia (6), Costa do Marfim (6), Guiné-Conacri (6), Nepal, (6)
e Nigéria (6).

Foi concedido o estatuto de refugiado e/ou protecção subsidiária a 30


estrangeiros, o que representa um aumento de 87% face a 2005 (16). Por
nacionalidade destaca-se a República Democrática do Congo (6), Costa do
Marfim (5), Federação Russa (4) e Eritreia (4).

Atentos os fundamentos para o reconhecimento destes estatutos, as


nacionalidades dos seus beneficiários não possuem conexão directa com os
principais fluxos migratórios ou maiores comunidades residentes em Portugal.

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Secção 2. Aquisição da nacionalidade por naturalização

Durante o ano de 2006 deram entrada 4133 pedidos de naturalização e foram


deferidos 7066 processos, contra 3802 processos entrados e 1641 processos
deferidos no ano de 2005, o que, em particular no que se refere aos processos
deferidos, constitui um aumento muitíssimo expressivo.

Por nacionalidade, os principais beneficiários foram os nacionais de Cabo


Verde (2 491), Guiné-Bissau (2 433), Angola (703), Brasil (479) e S. Tomé
(366) e Moçambique (165). Muito distanciados, seguem a Federação Russa
(37), Guiné-Conacri (36) e China (35).

Estes dados, embora não esgotem as possibilidades de aquisição de


nacionalidade portuguesa, ilustram a evolução das migrações com destino a
Portugal e constituem um indicador do processo de integração das respectivas
comunidades. Como se constata noutras vertentes, os países da CPLP, que
compunham as primeiras vagas migratórias para Portugal, ocupam,
compreensivelmente, lugar de destaque.

Capítulo 4 – Actuação Internacional

Na concretização das suas competências a nível internacional, no decurso do


período em referência, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras participou num
conjunto muito alargado de reuniões e eventos sobre imigração e asilo e
temáticas associadas. Naturalmente que o acompanhamento dos dossiers
comunitários ocupou lugar destacado ao nível da actuação internacional. Neste
contexto deve referir-se que o tema da imigração legal e o combate à imigração
ilegal constituirão prioridades da Presidência portuguesa da União
Europeia, no segundo semestre de 2007. Porém, não deve menosprezar-se o
esforço empreendido ao nível das relações internacionais e da cooperação,
nomeadamente com os Serviços congéneres dos países africanos de língua
portuguesa e no âmbito de diferentes fora e organizações internacionais.

Secção 1. União Europeia

Ao nível comunitário, os trabalhos da próxima Presidência Portuguesa da


União, no segundo semestre de 2007 orientaram a actuação do Serviço no
decurso do período em referência. Este enquadramento foi ainda reforçado
pela adopção, pelo Conselho da União Europeia, do Programa de Trabalho
multipresidências, no qual foram identificados os interesses comuns e
transversais às próximas Presidências alemã, portuguesa e eslovena.

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Durante o ano de 2006 o SEF participou num total de 57 Grupos de Trabalho


e Comités do Conselho da União e da Comissão Europeia (dos quais
detém a chefia da delegação nacional em 14 deles), num total de 250
reuniões, versando as temáticas da imigração, fronteiras, afastamento, asilo e
tráfico de seres humanos.

No quadro da União Europeia merece uma referência especial a participação


de peritos do SEF nas missões de Avaliação Schengen à República Checa,
Hungria Eslovénia, Estónia, Letónia e Lituânia e participação na Missão da
União Europeia em matéria de assistência de fronteira entre a Moldávia e a
Ucrânia.

Em termos da intervenção no âmbito da construção da política comum de


imigração, merecem destaque os seguintes grupos do Conselho, dos quais o
SEF tem a chefia da delegação nacional, nos seio dos quais representa e
defende os interesses e pontos de vista de Portugal:

- Comité Estratégico Imigração, Fronteira e Asilo (CEIFA) – Grupo de


natureza transversal ao qual cabe formular orientações estratégicas no domínio
da imigração, fronteiras e asilo, no âmbito dos artigos 62º, 63º, e 64º do TCE, e
contribuir de forma substancial, para os debates do COREPER sobre as
mesmas questões. Antes de serem remetidas a COREPER, as matérias
acordadas ao nível dos grupos técnicos do Conselho, designadamente nos
grupos Migração (Admissão e Afastamento), Vistos, Asilo, CIREFI e Fronteiras
(incluindo o Grupo Documentos Falsos), são submetidas à apreciação do
CEIFA. Relativamente às matérias que se prendem com o Acervo Schengen, o
CEIFA reúne ainda sob a forma de Comité Misto (COMIX).

- Grupo Alto Nível Asilo e Migração (GANAM) - Tem com o objectivo


preparar planos de acção transpilares, destinados a países de origem e trânsito
de imigrantes e requerentes de asilo, procurando criar sinergias entre os vários
intervenientes envolvidos, de modo a reduzir os fluxos de imigração ilegal.

- Grupo Migração/Admissão – Este grupo tem como prioridade a definição do


estatuto jurídico dos imigrantes legais e as regras comuns de admissão de
nacionais de Países Terceiros.

- Grupo Migração/Afastamento – Tem como principal objectivo o


estabelecimento de uma política coerente da União em matéria de readmissão
e retorno.

- Grupo Asilo – Grupo de trabalho essencialmente legislativo, ao qual compete


a discussão e análise das iniciativas legislativas em matéria de asilo e
refugiados.

- Centro de Informação, Reflexão e Intercâmbio em Matérias de Passagem


das Fronteiras e Imigração (CIREFI) - O CIREFI dedica-se, de forma
interdisciplinar, à troca de informações, recolha, tratamento e análise de dados
estatísticos sobre imigração ilegal e ao aprofundamento, numa perspectiva
operacional, do debate em matéria de afastamento. Destaque ainda para a

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abordagem do papel dos Oficiais de Ligação de Imigração na gestão dos fluxos


migratórios e desenvolvimento das políticas comuns de migração.

- Grupo Fronteiras – Este Grupo dedica-se à elaboração e análise técnica no


domínio do controlo das fronteiras externas da União e à promoção do
intercâmbio de informações entre Estados Membros em vários aspectos do
controlo fronteiriço, funcionando em estreita articulação com os programas de
trabalho da Agência FRONTEX.

- Grupo Documentos Falsos – Grupo de carácter predominantemente técnico


na área da documentação de segurança e detecção de fraude documental. No
âmbito deste grupo desenvolvem-se os trabalhos relativos à base de dados
“False and Authentic Documents Online” (FADO) e do “Joint Expert Board”.

- Grupo Avaliação Schengen - Tem por mandato verificar as condições de


implementação do acervo Schengen nos Estados-membros no domínio do
controlo de fronteiras, vistos, cooperação policial, SIS, Gabinete Sirene e
protecção de dados, e analisar os relatórios das missões técnicas de avaliação.

- Grupo Acervo Schengen – Grupo legislativo que reúne em função da


necessidade de alterar ou modificar a Convenção de Aplicação do Acordo de
Schengen.

- Grupo SIS/SIRENE - Gere e supervisiona o correcto funcionamento do SIS,


cabendo-lhe abordar as questões jurídicas, organizacionais, financeiras e
técnicas neste domínio, devendo formular soluções para eventuais problemas
que afectem o SIS, bem como apresentar propostas para o seu
desenvolvimento. O Grupo SIS coordena o Grupo SIS TÉCNICO.

- Grupo SIS Técnico – Aborda os aspectos técnicos do Sistema de Informação


Schengen, nomeadamente a execução e desenvolvimento técnicos do SIS, a
analise do seu funcionamento e o controlo do seu alargamento, bem como a
avaliação dos aspectos técnicos da base de dados do SIS e a supervisão e
desenvolvimento das redes de comunicações. Actualmente desenvolve os
trabalhos da segunda geração do SIS (SIS II), assim como na proposta
portuguesa SISone4All.

O SEF participa ainda nos grupos de trabalho do Conselho Vistos, Avaliação


Colectiva, Livre Circulação de Pessoas, Grupo Multidisciplinar sobre
Criminalidade Organizada e Grupo Cooperação Policial.

Secção 2. Frontex

A Agência Europeia de Gestão da Cooperação Operacional nas Fronteiras


Externas (FRONTEX) é uma entidade especializada e independente que tem
por função coordenar a actividade operacional entre os Estados Membros no
domínio da segurança das fronteiras externas da União. Neste sentido, o seu

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papel vem assumindo um crescente relevo na consolidação da actuação


comum e articulada em benefício da segurança comum da União Europeia.

No decurso de 2006, o SEF participou activamente nas actividades


organizadas por esta Agência, sendo de destacar, pela sua importância, as
seguintes actividades:

- Operação “AMAZON”, para controlo de fluxos migratórios provenientes da


América do Sul, centrada nos aeroportos com maiores fluxos de passageiros
desta origem (Madrid, Barcelona, Lisboa, Londres, Paris – CDG, Milão, Roma,
Amesterdão e Frankfurt). Esta operação visava também a criação de uma
bolsa de peritos especializados para integrar as “Joint Support Teams”. O SEF
desempenhou um papel destacado nesta operação, destacando peritos para
todos os aeroportos envolvidos e concebendo e executando as acções
desenvolvidas.

- Operação “HERA I”, destinada a determinar a identidade dos imigrantes


ilegais chegados às Canárias, para efeitos de documentação e repatriamento
(3 elementos).

- Operação “HERA II”, para patrulhamento e vigilância da costa africana


visando a prevenção da imigração ilegal para as ilhas Canárias (4 elementos, 1
deles no Centro de Comando da Operação, em Tenerife).

- Operação “GATE OF AFRICA”, para controlo das redes de crime organizado


entre o Norte de África e Europa (imigração ilegal, tráfico de droga, viaturas
furtadas e terrorismo) (1 elemento).

- Operação “AGIOS”, para controlo exaustivo das fronteiras, em portos


espanhóis, de pessoas provenientes dos países do Norte de África (1 elemento
na coordenação).

- Operação “TORINO2006”, para troca de informações entre aeroportos


europeus sobre cidadãos de países terceiros, no âmbito dos jogos olímpicos de
Inverno em Turim (1 elemento).

- Operação “FIFA2006”, para impedir a criminalidade e a imigração ilegal no


âmbito do campeonato do mundo de futebol (FIFA06) e definir procedimentos
sobre a coordenação da cooperação na área da segurança no decurso de
futuros grandes eventos desportivos (1 elemento no Centro de Coordenação de
Varsóvia).

- Operação “ZEUS”, para detecção e combate de falsos marítimos nas


fronteiras marítimas e aéreas do Estados Membros da UE (1 elemento na
direcção do projecto).

- Colocação temporária de perito no Centro de Coordenação de Operações


na costa sul da União Europeia.

- Participação nos trabalhos dos Grupos de Apoio ao BORTEC (Estudo da

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viabilidade de implementação de um sistema de vigilância para a fronteira


marítima sul da UE e Mediterrâneo) e ao MEDSEA (Estudo de viabilidade de
uma rede de patrulhas conjuntas no Mediterrâneo) (1 elemento).

- Destacamento de dois peritos para a sede da Frontex, em Varsóvia.

Secção 3. Outras Organizações Internacionais

Ainda no desenvolvimento das suas competências a nível internacional, ao


longo de 2006 o SEF participou e representou Portugal em variadas
organizações e fora internacionais dedicados à imigração, asilo e temáticas
associadas, nas suas diversas abordagens e perspectivas.

Neste contexto, merecem destaque as seguintes intervenções:

- Conselho da Europa – O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras representa


Portugal nas reuniões plenárias do Comité Director para a Migração (CDMG)
do Conselho da Europa e em vários sub comités de peritos, nomeadamente o
Comité de Peritos sobre Direitos Mínimos de Imigrantes Irregulares, o
Comité de Peritos sobre Países de Origem e o Comité de Peritos sobre o
estatuto jurídico dos Estudantes Migrantes. Para além destes, participa
ainda no Comité ad hoc sobre a luta contra o Tráfico de Seres Humanos,
cuja representação nacional é assegurada pela Polícia Judiciária.

- Fórum de Diálogo sobre o Mediterrâneo Ocidental (Diálogo 5 + 5) – Este


Fórum tem como objectivo de aproximar os Estados do Mediterrâneo Ocidental
e definir prioridades comuns no domínio das dinâmicas migratórias desta
região. Trata-se de um Fórum para consulta, regular e informal, ao nível
ministerial, composto por Portugal, Espanha, França, Itália, Malta, Mauritânia,
Marrocos, Argélia, Tunísia e Líbia.

- Centro para o Desenvolvimento da Política Migratória (ICMPD) /


Processo Budapeste - O Processo de Budapeste (GB) integra 43 Estados e
10 Organizações Internacionais, desenvolvendo a sua acção no domínio da
harmonização dos procedimentos técnicos e jurídicos relativos ao controlo de
fronteiras e de fluxos migratórios ilegais.

O Processo de Budapeste é secretariado pelo ICMPD, organização


internacional, com sede em Viena, criada em 1993 com o objectivo de
promover políticas consensuais de controlo de fluxos migratórios e
mecanismos de troca de informações. O SEF representa Portugal nas reuniões
do Processo de Budapeste, tendo, no decurso de 2006, participado em
reuniões técnicas de peritos e em iniciativas desenvolvidas pelos diferentes
grupos de trabalho do ICMPD, nomeadamente o Grupo Director (Steering
Group); o Grupo Fluxos Ilegais e Asilo, plataforma de troca de informação de
matérias relacionadas com a imigração irregular e o asilo; o Grupo Imigração

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e Políticas de Admissão, para uma abordagem informal entre os EM’s e os


Estados da CEI na área das políticas de admissão; o Grupo Mediterrâneo
Ocidental (Dialogue on Mediterranean Transit Migration / MTM), para o
estabelecimento euro-mediterrânico de plataformas de cooperação técnica e
operacional na área da migração de trânsito entre parceiros da Organização e
os países do Mediterrâneo Sul e Leste.

- Organização Marítima Internacional (IMO) - Agência especializada das


Nações Unidas para a instituição de um sistema de colaboração entre
governos sobre questões técnicas relativas à navegação comercial
internacional e adopção de normas comuns relativas à segurança marítima e à
navegação. O SEF participou activamente nas reuniões de peritos para a
elaboração do “Manual Explicativo da Convenção FAL - ”Convenção de
Facilitação de Tráfego Marítimo Internacional”.

- European Civil Aviation Conference (ECAC) – Trata-se de uma


organização intergovernamental, com sede em Paris, para promoção de um
sistema de transportes aéreos mundial seguro, eficiente e sustentado,
harmonizando as práticas e políticas de aviação civil entre os Estados
Membros. O SEF participa no Sub grupo Imigração do Grupo de trabalho
ECAC/FAL (Facilitação), dedicado, nomeadamente ao combate à imigração
ilegal por via da aviação civil, às novas tecnologias para controlo de fronteiras e
à facilitação e segurança e interoperabilidade deste meio de transporte.

- Organização Internacional da Aviação Civil (ICAO) - Com sede em


Montreal, integra a estrutura da ONU como agência especial para o
desenvolvimento de princípios e técnicas de navegação aérea internacional,
promoção da segurança, eficiência, economia dos serviços aéreos e para a
investigação dos problemas técnicos, legais e económicos relacionados com o
transporte aéreo internacional. O SEF participa activamente nos trabalhos da
Technical Advisory Group on Machine Readable Travel Documents
(TAG/MRTD) da ICAO, sobre Documentação de Segurança e Leitura Óptica,
que regula, a nível internacional, as matérias sobre documentação electrónica
e de leitura óptica. O SEF participa igualmente no Grupo Novas Tecnologias
(NTWG), tendo acolhido, já em 2007 (Sesimbra, de 6 a 9 de Fevereiro 2007), a
reunião final de preparação da próxima reunião geral da ICAO, em Montreal,
relativa, designadamente à temática dos documentos de viagem e dos
projectos de facilitação de deslocação de pessoas.

- Internacional Air Transport Association (IATA) – Associação que


representa e defende os interesses da quase totalidade das companhias
aéreas do mundo, através da promoção de regras de economia de meios,
segurança e eficiência. O SEF participa no Control Authorities Working
Group (IATA /CAWG), que reúne delegações conjuntas de representantes das
companhias aéreas de bandeira e dos respectivos serviços de
fronteiras/imigração para promoção da articulação e diálogo entre autoridades
de imigração e as companhias aéreas, no sentido de desenvolver mecanismos
de acção conjuntos na área de passageiros indocumentados/inadmissíveis e
matérias relacionadas.

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- General Directors Immigration Service Conference (GDISC) – Reúne,


numa base regular, os Directores Gerais dos Serviços de Imigração Europeus,
tendo vindo a assumir-se como um fórum privilegiado em matéria de
cooperação prática e benchmarking entre os Estados Membros da União
Europeia. O SEF participa nas reuniões gerais, bem como noutras iniciativas
e projectos desenvolvidos pelo GDISC, no âmbito do asilo, gestão do
fenómeno migratório, imigração ilegal, organização e estrutura dos serviços de
imigração.

- Organização para a Segurança a Cooperação na Europa (OSCE) – A


OSCE propõe-se promover a paz, estabilidade e cooperação entre os Estados,
tendo como principais áreas de intervenção, a segurança e a gestão de
fronteiras e matérias conexas, combate ao terrorismo, crime organizado, tráfico
de seres humanos, narcotráfico, tráfico ilegal de armas, não-proliferação de
armas. O SEF tem participado nas conferências de alto nível sobre “Tráfico
de Seres Humanos”.

Secção 4. Cooperação Internacional

No domínio da Cooperação Internacional, ocorreram múltiplas iniciativas de


natureza diversa, visando estreitar as relações e o diálogo entre o SEF e outras
entidades e serviços congéneres. Não obstante, o período em referência foi
marcado pelo reforço das relações com os países Lusófonos, na área da
formação e cooperação técnica. Neste contexto é de realçar:

- Organização e acolhimento da VI reunião de Directores dos Serviços de


Imigração e Fronteiras da CPLP.

- Na cooperação com Espanha, participação na Operação GUANARTEME,


para combate à imigração ilegal por via marítima (5 elementos, um deles no
Centro de Comando).

- A colocação de um Inspector-adjunto no Departamento de Migração de


Timor-Leste, no âmbito da Missão das Nações Unidas.

- Participação no projecto MigraMacau, através da formação em


documentação de segurança ao Serviço congénere local.

- Dinamização do Observatório dos Fluxos Migratórios da CPLP,


nomeadamente através da realização de uma reunião técnica e concepção e
operacionalização do respectivo site.

- Realização de cursos de formação aos Serviços congéneres de Angola,


Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e S. Tomé e estágios profissionais
para funcionários do Serviço congénere da Guiné-Bissau e de S. Tomé (cf.
Parte 3, Cap. 3).

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Secção 5. Oficiais de ligação

No período em referência a regulação dos fluxos migratórios contou com a


acção dos oficiais de ligação de imigração colocados junto das Embaixadas de
Portugal em Dakar/Bissau, Luanda, Kiev, Brasília, Bucareste e Cidade da
Praia, colocados de acordo com os critérios da existência de fluxos migratórios
relevantes com destino ao nosso país e do respectivo risco migratório, de
harmonia com as recomendações da União Europeia neste domínio.

Em termos genéricos, é de realçar o seu papel no reforço do diálogo,


cooperação e assistência às entidades nacionais e locais, visando,
nomeadamente o combate, a partir da origem, da imigração ilegal e a
regulação dos fluxos migratórios, bem como na assistência às autoridades
consulares portuguesas responsáveis pela análise e concessão de vistos.

Secção 6. Outros eventos

No decurso do período de referência, a imigração e as temáticas a ela


associadas foram ainda abordadas por via de um conjunto alargado de eventos
de natureza e propósitos diversos, os quais o SEF organizou ou participou,
destacando-se, como mais significativos:

- Organização da reunião Luso-Espanhola de Serviços de Imigração


(Lisboa, 23 de Maio).

- Organização e participação nos Seminários Luso-Brasileiros sobre Tráfico


de Pessoas e Imigração Ilegal (Cascais, Portugal, 22 a 24 de Maio e Brasília,
27 a 29 de Novembro de 2006), nos quais políticos, peritos e académicos de
ambos os países debateram as problemáticas do tráfico de pessoas e da
imigração ilegal.

- Organização da Conferência de Alto Nível no quadro do Diálogo sobre


Migrações de Trânsito no Mediterrâneo (MTM), no âmbito do Grupo
Mediterrâneo Ocidental do ICMPD (Porto, 13 e 14 Novembro), com o apoio da
EUROPOL e da Agência FRONTEX.

- Organização de reunião do Grupo Estocolmo (Lisboa, 20 e 21 de Abril) para


análise detalhada dos testes do novo Sistema de Informação Schengen (SISII)
e a solução de migração do sistema actual para aquele.

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- Reunião do Projecto BioDev II (Lisboa, 5 de Maio), projecto que integra oito


Estados membros da União Europeia para medição do impacto na recolha de
dados biométricos de requerentes de visto e sua verificação na passagem das
fronteiras.

- Organização de um workshop sobre documentos biométricos integrada na


11ª Conferência Metrópolis sob o tema “Paths & CrossRoads: moving people,
changing places” (Lisboa, 2 a 6 de Outubro de 2006).

- Participação no Fórum Gulbenkian Imigração, evento que, ao longo de um


ano, estimulou a reflexão, o debate e a mobilização de agentes e da opinião
pública nacional e internacional para o tema das migrações.

- Organização da reunião tripartida do Comité Estratégico Imigração,


Fronteiras e Asilo (CEIFA), em Lisboa, relativa à agenda tripartida das
Presidências alemã, portuguesa e eslovena da União Europeia.

- Participação no Salão Internacional de Tecnologias da Informação e


Comunicação (Lisboa, 2 a 5 de Novembro).

- Reunião para arranque do Projecto SISone4ALL (Lisboa, 19 e 20 de


Novembro) com os novos Estados Membros da União, beneficiários desta
iniciativa portuguesa.

- Organização do 2º Curso Europeu de Polímeros (Lisboa, 19 a 22 de


Setembro).

- Organização da visita da delegação dos Serviços de Imigração da Tailândia


(Lisboa, 21 de Junho).

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PARTE III

Medidas legislativas, administrativas e


técnicas no âmbito da imigração, asilo e
controlo de fronteiras

Capítulo 1 – Medidas legislativas

No ano de 2006 registaram-se alterações substanciais no âmbito da legislação


reguladora da imigração e asilo e aspectos a eles associados, que culminaram
na aprovação, já em 10 de Maio de 2007, pela Assembleia da República, da
nova lei de estrangeiros. Este processo de alterações legais enquadra-se num
programa de reforma legislativa no domínio da imigração e asilo, que
concretiza, a este nível, a politica nacional de imigração, estruturada em torno
de quatro grandes eixos: regulação dos fluxos migratórios; promoção da
imigração legal; luta contra a imigração clandestina e integração de imigrantes.
Segundo uma classificação temática, durante o período em referência
registaram-se as seguintes alterações legislativas:

Secção 1. Gestão da imigração

Comummente designado por “Lei de Estrangeiros” o regime legal aplicável a


nacionais de países terceiros em Portugal consagra, entre outros aspectos, as
regras relativas, à admissão de estrangeiros, tipos de vistos e condições para a
sua emissão, reagrupamento familiar, permanência e afastamento de território
nacional, disposições criminais e contra-ordenacionais específicas do domínio
da imigração e taxas aplicáveis aos serviços prestados.

No decurso de 2006, o Governo aprovou e submeteu a discussão pública o


projecto de lei da nova lei de estrangeiros, diploma que veio a ser aprovado
pela Assembleia da República em 10 de Maio de 2007, revogando,
consequentemente, o regime legal contido no Decreto-Lei 244/98 e a sua
regulamentação prevista no Decreto-Regulamentar 6/2004, de 26 de Abril 35 .

35
Aprovado pela Assembleia da República em 10 de Maio de 2007, aguardando, nesta data promulgação.

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Em traços gerais, os propósitos da nova lei foram a desburocratização,


designadamente através da uniformização dos títulos que permitem aos
estrangeiros viver e trabalhar em Portugal, e o estímulo à imigração legal e à
regulação dos seus fluxos, através da adopção de procedimentos mais flexíveis
para a admissão de trabalhadores, de novas regras para o reagrupamento
familiar e de novos instrumentos de atracção da imigração qualificada/sazonal.
O terceiro grande propósito foi o reforço das medidas de combate à
imigração ilegal, através do agravamento das sanções para a exploração de
imigrantes ilegais, da moldura penal do crime de auxílio à imigração ilegal, do
reforço da protecção das vítimas de tráfico de seres humanos e pessoas alvo
de acções de auxílio à imigração ilegal e da criminalização dos casamentos de
conveniência.

Em simultâneo, o novo diploma legal transpôs para a ordem jurídica interna as


Directivas comunitárias 36 relativas ao direito ao reagrupamento familiar, ao
apoio em caso de trânsito para efeitos de afastamento por via aérea, ao
estatuto de residentes de longa duração, ao título de residência para
vítimas do tráfico de seres humanos, à obrigação de comunicação de
dados dos passageiros pelas transportadoras, à admissão de estudantes e
pessoas para formação não remunerada ou de voluntariado e admissão
para efeitos de investigação científica.

Secção 2. Entrada e controlo de fronteira

Associada aos requisitos documentais para passagem das fronteiras e


integrado no projecto de criação e implementação do novo passaporte
electrónico nacional (PEP), o Decreto-Lei 138/2006, de 26 de Julho, procedeu
à alteração do regime legal de concessão e emissão dos passaportes 37
portugueses, adequando-o às novas tecnologias de informação. Desta forma, a
legislação nacional harmoniza-se com o Regulamento (CE) 2252/2004, do
Conselho, de 13 de Dezembro, sobre dispositivos de segurança e dados
biométricos dos passaportes e documentos de viagem dos Estados Membros e
com a Decisão C (2005) 409, da Comissão, de 28 de Fevereiro, sobre
dispositivos e requisitos de segurança complementares contra a falsificação de
documentos.

Na sequência do Decreto-Lei 139/2006, procedeu-se à actualização do


Sistema de Informação do passaporte electrónico português (SIPEP),
operacionalizando o novo sistema de recolha de dados e a emissão
centralizada do passaporte.

Pela sua importância para o controlo harmonizado e eficaz das fronteiras


externas da União Europeia, merece também destaque a implementação
nacional do Código das Fronteiras Schengen, contido no Regulamento CE
n.º 562/2006, de 15 de Março, que estabelece o código comunitário relativo ao

36
Vide capítulo referente à implementação de legislação comunitária.
37
Decreto-Lei 83/2000, de 11 de Maio.

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regime de passagem de pessoas nas fronteiras, prevendo a ausência de


controlo de pessoas na passagem das fronteiras internas entre os Estados
Membros da União e estabelecendo as normas aplicáveis ao controlo de
pessoas na passagem das suas fronteiras externas.

Na vertente do controlo das fronteiras marítimas, é de assinalar a aprovação do


novo regime do transporte marítimo de passageiros e de mercadorias na
cabotagem nacional (Decreto-Lei 7/2006, de 4 de Janeiro), harmonizando a
legislação nacional com os princípios comunitários aplicáveis, nomeadamente
o Regulamento CEE n.º 3577/92, do Conselho, de 7 de Dezembro, relativo à
aplicação do principio da livre prestação de serviços aos transportes marítimos
internos nos Estados Membros. O novo regime legal vem permitir, a título
excepcional, a possibilidade de embarque de tripulantes de países terceiros em
navios de cabotagem, situação anteriormente apenas permitida a tripulantes
nacionais dos Estados Membros da União Europeia.

De igual forma, foi legalmente definida a estrutura básica de organização


interna (Decreto-Lei 226/2006, de 15 de Novembro), concretizando o Código
Internacional para a Segurança dos Navios e Instalações Portuárias (Código
ISPS), aprovado pelo Regulamento CE n.º 725/2004, do Parlamento Europeu e
do Conselho, de 31 de Março. Em simultâneo, foi transposta para a ordem
jurídica interna a Directiva 2005/65/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho
de 26 de Outubro, relativa ao estabelecimento de medidas comunitárias
destinadas a reforçar a protecção nos portos. Este diploma define parâmetros
e procedimentos sobre o acesso e definição de áreas de acesso restrito
nos portos e a constituição e composição de comissões e conselhos
consultivos destinados à definição das condições e gestão da segurança
portuária.

Secção 3. Integração

O compromisso de uma politica inclusiva de imigração impõe o reforço dos


mecanismos de integração de imigrantes, permitindo-lhes o acesso a
mecanismos de protecção social idênticos aos que beneficiam os cidadãos
portugueses.

Numa vertente estratégica, merece destaque a apresentação para discussão


pública, em Dezembro de 2006, do Plano para a Integração de Imigrantes
(PII), o qual encerra a estratégia nacional e os objectivos do Estado em matéria
de acolhimento e integração de imigrantes, em articulação com o controlo dos
fluxos migratórios e com a ajuda ao desenvolvimento dos países de origem.
Apostando na participação e co-responsabilidade dos imigrantes, o Plano
contempla medidas dirigidas a áreas sectoriais, tais como o Trabalho, Emprego
e Formação Profissional, Habitação, Saúde, Educação, Cultura e Desporto,
Solidariedade e Segurança Social e Justiça.

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No domínio legislativo o ano de 2006 fica marcado pelo alargamento da


aplicação do rendimento social de inserção (rendimento mínimo garantido)
aos estrangeiros titulares de autorização de permanência, visto de trabalho e
visto de estada temporária, que tenham permanecido em Portugal nos últimos
3 anos (Decreto-Lei 42/2006, de 23 Fevereiro, que altera o Decreto-Lei
283/2003, de 21 de Maio), beneficio que anteriormente se aplicava somente a
estrangeiros titulares de autorização de residência em Portugal.

De igual forma, foi alargada a prestação social de abono de família a


crianças e jovens a estrangeiros portadores de títulos válidos de
permanência, refugiados e portadores do título de protecção temporária
(Decreto-Lei 41/2006, de 21 de Fevereiro, que altera o Decreto-Lei 176/2003,
de 2 de Agosto). O mesmo diploma equipara a estrangeiros residentes os
portadores de autorização de permanência, titulares de visto de trabalho,
refugiados e portadores do título de protecção temporária, para efeitos de
atribuição de subsídio de funeral. Anteriormente estes benefícios sociais eram
apenas reconhecidos a titulares de autorização de residência

Complementando o Decreto-Lei 41/2006, a Portaria n.º 458/2006, de 18 de


Maio, equiparou a titulares de autorização de residência, para os efeitos em
causa, os titulares de visto de residência e de estada temporária e os
beneficiários de prorrogação de permanência.

Secção 4. Protecção a refugiados e asilo

No domínio do asilo, em 2006 a lei de asilo 38 foi complementada pela Lei


20/2006, de 23 de Junho, que transpôs para a ordem jurídica interna a
Directiva n.º 2003/9/CE, do Conselho, de 27 de Janeiro, relativa a normas
mínimas de acolhimento de requerentes de asilo nos Estados Membros.
Entre outros aspectos, são definidas as condições materiais de acolhimento e
cuidados de saúde, garantias administrativas e jurisdicionais dos
requerentes de asilo.

Em articulação com o Alto-Comissário da ONU para os Refugiados e com o


Conselho Português para os Refugiados, foram ainda adoptadas medidas para
tornar mais eficaz o sistema de acolhimento de requerentes de asilo.

Com o propósito de simplificar o procedimento de asilo, o art.º 24º da supra


referida lei extingue o Comissariado Nacional para os Refugiados 39 . De
acordo com aquele novo preceito, finda a instrução do processo 40 , o Serviço de
Estrangeiros e Fronteiras remete o processo directamente ao Ministro da
Administração Interna, para decisão final.

38
Lei 15/98, de 26 de Março.
39
Este Comissariado existente no âmbito do Ministério da Administração Interna para a elaboração de propostas
fundamentadas de concessão, recusa ou perda do direito de asilo e de atribuição de autorização de residência por
razões humanitárias, nos termos definidos pelo art.º 34º da Lei 15 /98, de 26 de Março.
40
Com proposta de concessão ou recusa de asilo, atribuição ou renovação de autorização de residência por razões
humanitárias e declaração da perda do direito de asilo.

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Na vertente instrumental, o Decreto-Lei 222/2006, de 10 de Novembro, veio


definir a estrutura orgânica para a execução do Fundo Europeu para os
Refugiados (FER) para o período 2005-2010 e o regime de financiamento
público das actividades a desenvolver no âmbito do mesmo Fundo. É ainda
criada a figura do Gestor, autoridade responsável pelo FER, para os efeitos da
Decisão 2004/904/CE, do Conselho, de 2 de Dezembro, designado por
Resolução do Conselho de Ministros.

Secção 5. Cidadania e nacionalidade

Com o propósito de reconhecer um estatuto de cidadania àqueles que


possuem laços fortes com Portugal, no período em referência, foi alterada a lei
da nacionalidade portuguesa 41 , reforçando-se o princípio do ius solis na sua
concessão e estendendo-a a imigrantes de segunda geração (Lei Orgânica
2/2006, de 17 de Abril). A nova lei entrou em vigor em 15 de Dezembro de
2006.

Por via desta nova lei é atribuída a nacionalidade portuguesa de origem aos
filhos de estrangeiros nascidos no território português, quando um progenitor
tenha nascido em Portugal e aqui tenha residência, à data do nascimento do
filho; bem como aos nascidos no território português, filhos de estrangeiros
que, não se encontrando ao serviço do respectivo Estado, declarem querer ser
portugueses, caso um progenitor resida em Portugal há cinco anos, à data do
nascimento. No domínio da aquisição da nacionalidade é consagrado, pela
primeira vez, o direito subjectivo à naturalização de menores filhos de
estrangeiros nascidos em território português, se, no momento do pedido, um
dos progenitores residir em Portugal há cinco anos ou caso o menor aqui tenha
concluído o primeiro ciclo do ensino básico.

Este regime legal foi regulado através do regulamento da nacionalidade


portuguesa, aprovado pelo Decreto-Lei 237-A/2006, de 14 de Dezembro.

Em termos processuais, a competência para decidir sobre os processos de


naturalização cabe agora ao Ministro da Justiça, sendo a respectiva instrução
da responsabilidade da Conservatória dos Registos Centrais, competências
que, no anterior regime, cabiam, respectivamente ao Ministro da Administração
Interna e ao Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.

Não obstante, a competência do MAI mantém-se relativamente aos processos


pendentes à data da entrada em vigor da alteração legislativa, sem prejuízo da
aplicação dos novos critérios e requisitos legais. Nos termos do novo regime
legal, o SEF detém competência para a emissão de parecer no âmbito dos
processos de acesso à nacionalidade portuguesa.

41
Lei 37/81, de 3 de Outubro.

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No que se refere aos cidadãos comunitários, foi aprovada uma nova lei
reguladora do exercício do direito de livre circulação e residência dos
cidadãos da União Europeia e dos membros das suas famílias em
território nacional (Lei 37/2006, de 9 de Agosto), transpondo para a ordem
jurídica interna a Directiva n.º 2004/38/CE do Parlamento e do Conselho, de 29
de Abril. O novo diploma define o regime jurídico do direito de residência
permanente daquelas pessoas em território português, bem como as restrições
aos mesmos direitos em razão da ordem, segurança e saúde públicas. O novo
regime legal determina que o registo dos cidadãos comunitários seja
efectuada nas Câmaras Municipais de residência, continuando o registo dos
familiares nacionais de países terceiros a realizar-se no Serviço de
Estrangeiros e Fronteiras.

Secção 6. Retorno

Associado à temática do retorno, foi regulado o acolhimento de estrangeiros


e apátridas que aguardam o afastamento de território nacional, na Unidade
Habitacional de Santo António, na cidade do Porto (Decreto-Lei 44/2006, de
24 de Fevereiro). Este diploma concretiza para esta Unidade Habitacional o
regime legal de acolhimento em centros de instalação temporária, previsto na
Lei 34/94, de 14 de Setembro, que assegura a instalação temporária e o
acolhimento de estrangeiros que foram objecto de medida de afastamento de
território português.

Secção 7. Jurisprudência

Em termos de jurisprudência publicada no decurso do ano de 2006, merece


referência o Acórdão do Tribunal Constitucional declarando a conformidade
do prazo de oito dias para interposição de recurso da decisão do Comissário
Nacional para os Refugiados, que reaprecia a recusa do pedido de asilo (art.º
16º, n.º 2, da Lei 15/98, de 26 de Março - lei do asilo), com o princípio da tutela
jurisdicional efectiva, garantido pelo artigo 268º, n.º 4, da Constituição da
República Portuguesa (Acórdão n.º 587/2005, proc. 441/2005, publicado em
Diário da República (2ª série) de 5 de Janeiro de 2006).

O Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo, de 29 de Setembro de


2005, determina que uma indicação no âmbito do Sistema de Informação
Schengen é, só por si, impeditiva do deferimento do pedido de regularização
extraordinária, nos termos do art.º 3º, al. d), da Lei 17/96, de 24 de Maio
(processo n.º 1849/03, publicado em apêndice ao Diário da República de 27 de
Janeiro de 2006).

Finalmente, o Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça, de 31 de Maio de


2005, declara que os pareceres da Inspecção Geral do Trabalho emitidos no

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âmbito do processo de concessão de vistos de permanência de estrangeiros


em território nacional possuem natureza não vinculativa, para efeitos da
aplicação do art.º 55 do DL 244/98, de 8 de Agosto, na redacção dada pelo
Decreto-Lei 4/2001, de 10 de Janeiro 42 (proc. 342/05-12, publicado em
apêndice ao DR de 27 de Janeiro de 2006).

Secção 8. Transposição de legislação comunitária no domínio da


imigração e asilo

Directivas transpostas

Durante o ano de 2006 foram transpostas para a ordem jurídica interna as


seguintes directivas em matéria de imigração, asilo e controlo de fronteiras:

- Directiva n.º 2003/9/CE, do Conselho, de 27 de Janeiro, que estabelece as


normas mínimas em matéria de acolhimento de requerentes de asilo nos
EM, transposta pela Lei 20/2006 de 23 de Junho.
- Directiva n.º 2004/38/CE, do Parlamento e do Conselho, de 29 de Abril sobre
o direito de livre circulação e residência dos cidadãos da UE e dos
membros das suas famílias, transposta pela Lei 37/2006 de 9 de Agosto.
- Directiva 2005/65/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho de 26 de
Outubro, relativa ao estabelecimento de medidas comunitárias destinadas a
reforçar a protecção nos portos.

Directivas transpostas no âmbito da nova lei de estrangeiros

Com a aprovação da nova lei de estrangeiros, já no decurso do ano de 2007,


foram transpostas para a ordem jurídica interna as seguintes directivas:
- Directiva n.º 2003/86/CE do Conselho, de 22 de Setembro de 2003, relativa
ao direito ao reagrupamento familiar;
- Directiva n.º 2003/110/CE do Conselho, de 25 de Novembro de 2003, relativa
ao apoio em caso de trânsito para efeitos de afastamento por via aérea;
- Directiva n.º 2003/109/CE do Conselho, de 25 de Novembro de 2003, relativa
ao estatuto dos nacionais de Estados terceiros residentes de longa duração;
- Directiva n.º 2004/81/CE do Conselho, de 29 de Abril de 2004, relativa ao
título de residência concedido aos nacionais de Estados terceiros que sejam

42
O art.º 55 veio a ser revogado pelo art.º 20º do Decreto-lei 34/2003, de 25 de Fevereiro.

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vítimas do tráfico de seres humanos ou objecto de uma acção de auxílio à


imigração ilegal, e que cooperem com as autoridades competentes;
- Directiva n.º 2004/82/CE do Conselho, de 29 de Abril de 2004, relativa à
obrigação de comunicação de dados dos passageiros pelas
transportadoras;
- Directiva n.º 2004/114/CE do Conselho, de 13 de Dezembro de 2004, relativa
às condições de admissão de nacionais de Estados terceiros para efeitos de
estudos, de intercâmbio de estudantes, de formação não remunerada ou de
voluntariado;
- Directiva 2005/71/CE do Conselho, de 12 de Outubro de 2005, relativa a um
procedimento específico de admissão de nacionais de Estados terceiros para
efeitos de investigação científica.

Directivas em processo de transposição

Está em curso o processo legislativo de transposição das seguintes Directivas,


as quais irão implicar alterações à lei de asilo:
- Directiva 2004/83/CE, do Conselho, de 29 Abril, que estabelece as “Normas
mínimas relativas às condições a preencher para beneficiar do estatuto de
refugiado” – Directiva de qualificação.
- Directiva 2005/85/CE do Conselho de 1 Dezembro relativa às “Normas
mínimas aplicáveis ao procedimento de concessão e retirada do estatuto
de refugiado” – Directiva de procedimentos.

Capítulo 2 – Medidas administrativas e técnicas

Na esfera da actuação administrativa e técnica, em 2006 assistiram-se a


alterações estruturais no Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, integradas num
programa mais vasto de reforma, cuja natureza predominantemente
instrumental relativamente à missão do Serviço não atenua o seu impacto na
gestão da imigração e do asilo em Portugal.

O esforço de modernização no período em referência visou, nomeadamente a


renovação tecnológica, a desburocratização e o reforço da qualidade dos
serviços, numa perspectiva global e integrada da imigração, onde ressalta a
aproximação aos cidadãos e a tutela dos seus direitos fundamentais,
salvaguardando os valores associados à segurança que os condicionalismos
da realidade mundial impõem.

Neste contexto, pela sua dimensão ou significado para a melhoria dos serviços,
merecem destaque as seguintes iniciativas:

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Secção 1. Medidas Técnicas

- Desenvolvimento do projecto do novo Sistema de Controlo de Fronteiras


(SCF), relativo a pessoas e documentos, incluindo documentos electrónicos.

- Desenvolvimento do Projecto RAPID (Reconhecimento Automático de


Passageiros Identificados Automaticamente), sistema que procede ao controlo
automático que irá racionalizar o controlo de fronteira, com aumento do fluxo de
pessoas e garantia de maior segurança.

- Concepção e implementação do Passaporte Electrónico Português (PEP),


incluindo a definição dos respectivos elementos de segurança e a
monitorização dos processos de produção e de emissão do documento.

- Conversão do actual Sistema Integrado de Informação – SII - no futuro


Sistema de Informação do SEF (SI-SEF), aumentando a produtividade dos
serviços, através da redução substancial de passos necessários à execução
das mesmas tarefas.

- Concepção do projecto SISone4ALL, o qual permitirá, em 2007, alargar o


Espaço Schengen aos novos Estados Membros e a livre circulação de pessoas
entre eles, tal como definido no Conselho Justiça e Assuntos Internos, de 5 de
Dezembro de 2006.

- Modernização da infra-estrutura informática do SEF, adequando-a às


novas necessidades no cumprimento das suas funções, nomeadamente
através do redimensionamento da infra-estrutura de comunicações,
complementada com a modernização do equipamento servidor.

- Participação no processo de definição dos elementos de segurança do


Cartão do Cidadão, em colaboração com as entidades responsáveis pela sua
implementação e com a Imprensa Nacional - Casa de Moeda.

- Integração de sistemas de forma a "importar" e integrar automaticamente a


informação vinda de outros Organismos, nomeadamente o processo de
recepção de pedidos do Ministério dos Negócios Estrangeiros para emissão de
parecer para a concessão de vistos consulares.

- Desmaterialização do sistema de comunicação do alojamento de cidadãos


estrangeiros pelas unidades hoteleiras, através da remessa electrónica ao
SEF.

- Reformulação do site do SEF, complementada por uma rede de micro-sites


temáticos com informação sobre aspectos específicos da realidade migratória e
documental, nomeadamente os sites ”Info imigrante”, “Nacionalidade” e “PEP”,
disseminando e tornando mais acessível a informação relacionada com estas
matérias.

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Secção 2. Medidas Administrativas

- Criação do Centro de Contacto para prestação de informação e assistência


no âmbito das matérias da competência do SEF e agendamento do
atendimento, proporcionando um serviço mais cómodo e eficiente no domínio
dos aspectos administrativos da imigração.

- Conclusão do processo de recuperação de pendências processuais, na


vertente documental de actuação do Serviço, cumprindo e, em muitos casos,
encurtando os prazos de instrução legalmente previstos.

- Atendimento integrado e uniforme dos cidadãos estrangeiros que foram


titulares de Autorizações de Permanência por um período ininterrupto de 5
anos, com emissão simultânea de títulos de residência para estes e
respectivo agregado familiar.

- Despacho imediato, em front office, dos pedidos de autorização de


residência referentes a menores nascidos em Portugal, a progenitores de
menores nascidos em território nacional ou residentes legais, a titulares de
visto de trabalho durante um período de três anos 43 , bem como a menores
nascidos em Portugal antes de 12 de Março de 2003 e seus progenitores 44 .

- Melhoria das condições físicas de atendimento a cidadãos estrangeiros,


nomeadamente através da abertura de novas instalações em Tavira, Braga,
Setúbal, Bragança, Vila Real, Guarda e Castelo Branco e da remodelação da
zona de atendimento da sede da Direcção Regional de Lisboa, Vale do Tejo e
Alentejo (DRLVTA).

- Passagem dos serviços de atendimento ao público das sedes das


Delegações Regionais do SEF, para as respectivas Lojas do Cidadão, nas
cidades de Aveiro, Braga, Coimbra, Porto, Viseu e Madeira/Funchal.

- Alargamento do espaço e/ou número de posições de atendimento ao


público nos postos do SEF situados nas Lojas do Cidadão de Aveiro, Porto e
Setúbal.

- Celebração de protocolos com Associações de Imigrantes 45 para


disponibilização de mediadores sócio-culturais para atendimento presencial, na
sede da DRLVTA e Delegação Regional de Setúbal, e atendimento telefónico,
no Centro de Contacto, facilitando a comunicação e agilizando o acesso dos
imigrantes aos serviços prestados.

- Criação da Unidade Habitacional de Santo António, no Porto, para


acolhimento condigno de cidadãos estrangeiros sujeitos a uma medida de
afastamento de território nacional 46 .
43
Ao abrigo do art.º 87, n.º 1, al.s a), j) e l), respectivamente do Decreto-lei 244/98, de 8 de Agosto.
44
Art.º 70, nºs 1 e 2 do Decreto-Regulamentar n.º 6/2004, de 26 de Abril.
45
Associação da Comunidade de S. Tomé e Príncipe, Solidariedade Imigrante, Associação Moinho da Juventude e
Associação Unidos de Cabo-Verde.
46
Em colaboração com o Serviço Jesuíta para os Refugiados (SJR) e a Organização Internacional para as Migrações
(OIM).

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- Abertura no novo Centro de Instalação Temporária (CIT) do Aeroporto do


Porto 47 .

- Celebração de protocolos com a Organização Internacional para as


Migrações (OIM) e o Serviço Jesuíta aos Refugiados (JRS) para
monitorização das condições de funcionamento da Unidade Habitacional de
Santo António para imigrantes ilegais, que aguardam o afastamento de
território nacional, assegurando-lhes acompanhamento, ocupação de tempos
livres e apoio espiritual aos diversos credos (SJR) e prestação de informação,
nas línguas de origem, relativamente aos requisitos e condições da imigração
legal (OIM).

- Projecto “SEF em Movimento” para atendimento e acompanhamento in loco


de cidadãos estrangeiros com dificuldades de deslocação ao Serviço,
nomeadamente, doentes, idosos e crianças 48 .

- Celebração de acordos com a ANA - Aeroportos de Portugal SA - (Service


Level Agreement) para definição de tempos de espera por passageiro para o
controlo de fronteira, objectivo claramente superado no decurso do ano de
2006.

- Celebração de protocolo com a Associação de Hotéis de Portugal


relativamente à comunicação de alojamento de estrangeiros por via electrónica
por parte dos seus associados.

- Celebração de Protocolo com a Associação Nacional de Municípios para


prestação de formação à totalidade de Municípios portugueses relativamente
ao registo de cidadãos comunitários, competência conferida àquelas
entidades por força da Lei 37/2006, de 9 de Agosto, que regula o direito de livre
circulação de cidadãos da União Europeia e suas famílias.

- Projecto em parceria com a OIM no domínio do retorno voluntário de


imigrantes (projecto SURRIA), para criação de uma rede de informação e de
apoio aos imigrantes que desejem regressar aos seus países e a elaboração
de um manual de boas práticas sobre a constituição de redes de incentivo ao
retorno voluntário.

- Celebração de um Protocolo com a Junta de Freguesia de Benfica, que


permitiu abrir um Posto Desconcentrado de Atendimento ao Público nas
Portas de Benfica, em Lisboa, para atendimento exclusivo de situações
relacionadas com o regime previsto no art.º 71º do Decreto regulamentar
6/2004, de 26 de Abril, e com a aplicação de um despacho de Sua Ex.ª o
SEAAI sobre tal matéria.

47
Em parceria com a ANA, SA.
48
Em cooperação, designadamente com o Instituto de Reinserção Social, diversas Organizações não Governamentais,
Associações de Imigrantes e Autarquias Locais.

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PARTE IV

Estrutura e caracterização organizacional


do SEF

Capítulo 1 – Enquadramento e estrutura orgânica

O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) 49 é um serviço de segurança,


organizado hierarquicamente na dependência do Ministério da Administração
Interna, com autonomia administrativa. Na sua qualidade de órgão de polícia
criminal, o SEF actua no processo, nos termos da lei processual penal, sob a
direcção e em dependência funcional da autoridade judiciária competente,
cabendo-lhe realizar as acções determinadas e os actos delegados pela
mesma autoridade.

O SEF tem como missão o controlo da circulação de pessoas nas fronteiras, a


entrada, permanência e actividades de estrangeiros em território nacional,
prevenir e reprimir a criminalidade relacionada com a imigração ilegal e o
tráfico de pessoas e a instrução dos processos de concessão dos estatutos de
luso-brasileiro de igualdade e de refugiados.

O SEF estrutura-se verticalmente e é dirigido por um Director Geral,


coadjuvado por três Directores Gerais Adjuntos, compreendendo os Serviços
Centrais e os Serviços Descentralizados. Os Serviços estão legalmente
classificados como de natureza operacional ou de apoio. Incluem-se entre os
primeiros, a Direcção Central de Investigação, Pesquisa e Análise de
Informação, a Direcção Central de Fronteiras, as Direcções Regionais e
Delegações, os Postos de Fronteira e os Postos Mistos, prosseguindo as
restantes unidades funções de apoio ou complementares, no contexto das
atribuições e missão do Serviço.

49
Decreto-Lei 203/2006, de 27 de Outubro e Decreto-Lei 252/2000, de 16 de Outubro.

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Capítulo 2 – Competências

Na concretização da missão que lhe está legalmente atribuída, o Serviço de


Estrangeiros e Fronteiras possui competência para vigiar e fiscalizar a
circulação de pessoas nos postos de fronteira, incluindo a zona
internacional dos portos e aeroportos. No âmbito do controlo de pessoas nas
fronteiras, o SEF é competente para impedir a entrada ou saída do território
português das pessoas que não satisfaçam os requisitos legalmente definidos
para o efeito. De igual forma, pode impedir o desembarque de passageiros e
tripulantes que se encontrem indocumentados ou em situação irregular, bem
como daqueles que viagem em embarcações e aeronaves provenientes de
portos ou aeroportos de risco sob o aspecto sanitário, sem prévio assentimento
das competentes autoridades sanitárias.

Neste contexto, cabe-lhe ainda autorizar e verificar a entrada de pessoas a


bordo de embarcações e aeronaves. Por outro lado, no que se refere às
fronteiras terrestres (fronteiras internas, no conceito da Convenção de
Aplicação do Acordo de Schengen) assegura a realização de controlos
móveis e de operações conjuntas com serviços ou forças de segurança
congéneres, nacionais e espanholas.

Dentro do território português o SEF controla e fiscaliza a permanência e as


actividades dos estrangeiros em todo o território nacional e procede à
investigação dos crimes de auxílio à imigração ilegal e de outros com eles
conexos, nomeadamente do crime de tráfico de pessoas, sem prejuízo da
competência de outras entidades.

Em matéria de fiscalização das actividades dos estrangeiros em território


nacional, cabe-lhe manter colaboração com as entidades competentes para a
fiscalização do cumprimento da lei reguladora do trabalho de estrangeiros.

Na vertente da regulação dos fluxos migratórios, o SEF é a autoridade


competente pela concessão de vistos nas fronteiras e prorrogação de vistos
consulares em território português. Cabe-lhe ainda emitir parecer relativamente
a pedidos de vistos consulares, nos termos legalmente definidos.

Cabe-lhe também reconhecer o direito ao reagrupamento familiar, autorizar a


prorrogação da permanência de estrangeiros em território nacional, emitir
autorizações de residência e documentos de viagem nos termos legalmente
determinados.

No quadro do afastamento de estrangeiros de território nacional, tem a seu


cargo a instauração, instrução e decisão de processos de expulsão
administrativa, devendo dar execução às decisões de expulsão administrativas
e judiciais, bem como accionar, instruir e decidir os processos de readmissão e,
de igual forma, assegurar a sua execução. Pode ainda escoltar até ao seu
destino pessoas que foram alvo de qualquer medida de afastamento.

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Quanto ao asilo, o SEF é a entidade nacional competente para decidir sobre a


aceitação da análise dos pedidos de asilo e para instruir os processos de
concessão deste estatuto, assim como para a determinação do Estado
responsável pela análise dos respectivos pedidos e da transferência dos
candidatos entre os Estados Membros da União Europeia;

Na área do acesso à nacionalidade, compete-lhe emitir parecer no âmbito dos


processos de acesso à nacionalidade portuguesa.

É ainda o SEF que assegura a gestão e a comunicação de dados relativos à


Parte Nacional do Sistema de Informação Schengen (NSIS) e de outros
sistemas de informação comuns aos Estados Membros da União Europeia no
âmbito do controlo da circulação de pessoas, bem como os relativos à base de
dados de emissão dos passaportes (BADEP).

Cooperar com as representações diplomáticas e consulares de outros Estados,


devidamente acreditadas em Portugal, nomeadamente no repatriamento dos
seus nacionais;

No plano internacional, o SEF assegura, por determinação do Governo, a


representação do Estado Português no âmbito União Europeia, ao nível dos
grupos trabalho e comités do Conselho e da Comissão para a área da Justiça e
Assuntos Internos, designadamente no Comité Estratégico Imigração,
Fronteiras e Asilo (CEIFA) e no Grupo de Alto Nível de Asilo Migração
(GANAM), assim como no Grupo de Budapeste e noutras organizações
internacionais. Assegura também, através de oficiais de ligação, os
compromissos assumidos no âmbito da cooperação internacional nos termos
legalmente previstos e colabora e estabelece formas de cooperação com
serviços congéneres estrangeiros.

Capítulo 3 – Recursos humanos e formação

Secção 1. Formação

No período em referência, a aposta na formação profissional constitui um


objectivo estratégico do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, com especial
enfoque na formação contínua dos seus funcionários. Assim, no decurso do
ano de 2006 beneficiaram de formação 4 548 formandos, o que representa um
aumento muito substancial relativamente a 2005 (1 331), repartidos da seguinte
forma:

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Na área da formação inicial / progressão foi ministrado o curso de promoção


a Inspector Adjunto Principal, o curso dirigido aos estagiários do Programa de
Estágios Profissionais da Administração Pública (PEPAP) e o curso de
formação aos Mediadores do Centro de Contacto, envolvendo um total de 154
formandos.

Na área de formação contínua interna/externa decorreram 9 acções de


instrução de tiro envolvendo 869 funcionários em todo o país; 14 acções no
âmbito da vertente operacional do Serviço, envolvendo 121 elementos; 24
acções na área das ciências jurídicas, envolvendo 1599 formandos,
destacando-se a formação sobre a futura lei de estrangeiros; 28 acções no
domínio da actuação administrativa, abrangendo um universo de 1466
formandos.

Seminários / Colóquios – Neste âmbito regista-se a participação em 5


eventos desta natureza relacionados com as competências do Serviço,
envolvendo 9 funcionários.

Na área de auto formação registam-se 34 acções envolvendo 114


funcionários, merecendo destaque aquelas que se relacionam com a área das
ciências informáticas.

Na área de formação de formadores foi promovida a realização de um curso


de formação de formadores para 15 funcionários do Serviço, atentas as
necessidades constantes de ministrar formação, tanto ao nível interno como
externo, das matérias específicas e sensíveis inerentes ao conteúdo funcional
do Serviço.

Na área de Cooperação Nacional o SEF realizou e/ou participou em 28 eventos


de natureza formativa ou informativa, promovidos por um leque alargado de
entidades nacionais.

Em termos de formação no âmbito da cooperação internacional, registaram-


se 25 acções, o que representa um aumento muito substancial face a 2005 (2
acções). Por países beneficiários, esta formação foi repartida por Macau (3
acções), Cabo Verde (13 acções), S. Tomé (3 acções), Moçambique (3
acções), Angola (2 acções) e Guiné-Bissau, (1 acção). Foram ainda
proporcionados estágios profissionais a um funcionário do Serviço congénere
da Guiné-Bissau e a dois de S. Tomé.

No decurso de 2006 o ICMPD ministrou formação ao SEF sobre apresentação


de projectos para candidatura a co-financiamento de programas comunitários,
sendo de destacar ainda a organização do 2º Curso Europeu de Polímeros
(Lisboa, 19 a 22 de Setembro), evento de grande prestígio e importância a
nível comunitário e internacional.

Finalmente, no período em referência iniciou-se a formação de funcionários da


totalidade de Municípios portugueses sobre registo de cidadãos
comunitários, na sequencia das competências conferidas àquelas entidades

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pela Lei 37/2006, de 9 de Agosto, ao abrigo do Protocolo celebrado com a


Associação Nacional de Municípios.

Secção 2. Recursos humanos

Em termos de recursos humanos, no ano de 2006, entraram para os quadros


do SEF 347 funcionários, merecendo destaque o ingresso de 241 inspectores-
adjuntos (CIF) e de 10 especialistas de informática, por concurso externo, e a
transferência de 15 funcionários. Os restantes elementos entraram ao abrigo
do regime de requisição. Em paralelo, assinala-se a saída de 63 funcionários,
29 dos quais por aposentação e 26 por ter findo a respectiva requisição.

Durante o ano de 2006 foram ainda admitidos a estágio, ao abrigo do


Programa de Estágios Profissionais da Administração Pública (PEPAP), 12
estagiários de nível 5 (equiparados a técnicos superiores) e 47 estagiários de
nível 3 (equiparados a técnicos profissionais).
Deve ainda assinalar-se a colaboração de 28 mediadores culturais no
atendimento ao público, iniciada em Setembro de 2006, ao abrigo de
Protocolos celebrados com Associações de Imigrantes e com o Serviço Jesuíta
para os Refugiados.

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CONCLUSÕES

O ano de 2006 constitui um marco decisivo para a gestão da imigração em


Portugal. No decurso deste ano foi empreendido um significativo esforço para
responder, de forma adequada e atempada, ao desafio constituído pelos três
grandes vectores da estratégia nacional para a imigração: regulação,
fiscalização e integração.

Neste sentido, os objectivos definidos para o período em referência foram:


aumentar e melhorar as acções de fiscalização e de controlo das fronteiras,
melhorar das condições de atendimento ao público, reforçar o combate à
imigração ilegal e tráfico de pessoas, reforçar a qualidade documental, através
da introdução do novo passaporte electrónico português (PEP) e aumentar a
formação interna e internacional. Sendo certo que estes objectivos envolviam,
de forma transversal, todas as vertentes do SEF, durante o período em
referência os progressos registados extravasaram, manifestamente, as áreas
directamente envolvidas na sua concretização.

Por outro lado, em 2006 assistiu-se a progressos na área da imigração e asilo,


que ultrapassam a actuação do SEF, designadamente no domínio legislativo e
da integração de imigrantes.

População estrangeira residente em Portugal – Não obstante não se


registar um aumento dos valores populacionais globais, no período em
referência, o quantitativo de titulares de autorização de residência aumentou
de forma consistente e significativa, consolidando uma tendência registada
nos últimos anos. Na análise da evolução da população estrangeira deve ainda
sublinhar-se o papel que o reagrupamento familiar vem assumindo na
consolidação da comunidade residente.

Por outro lado, a progressiva desburocratização e desmaterialização


processual que o SEF tem vindo a adoptar, foi e continuará a ser um factor
preponderante na dinâmica da migração legal, a qual será também reforçada
pela nova lei de estrangeiros. Tais inovações contribuirão ainda, num futuro
próximo, para a melhoria e fiabilidade da informação estatística, instrumento
essencial para a avaliação e planificação das políticas de imigração e asilo.

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II

Controlo das fronteiras e da imigração – No que se prende com as


actividades relativas ao controlo das fronteiras e da imigração em território
nacional, ressalta o facto de o objectivo traçado para o combate ao emprego
ilegal ter sido largamente superado, designadamente através do aumento
exponencial do número de acções de fiscalização, que cresceram de 1076
acções em 2005 para 3688 no ano de 2006. Por outro lado, a fiscalização
contribuiu decisivamente para resultados muito expressivos, nomeadamente ao
nível do aumento dos processos de contra-ordenação instaurados (48%)
das medidas cautelares detectadas (19,5%), dos processos-crime registados
(61%), dos processos de expulsão instaurados (33%), notificações para
abandono voluntário (66%) e condução á fronteira (116%), sem quebra,
todavia, do quantitativo de expulsões administrativas executadas.

Em matéria de controlo das fronteiras, durante o ano de 2006, o Serviço de


Estrangeiros e Fronteiras controlou um total de 10 963 274 pessoas; 9 969
234 das quais nas fronteiras aéreas e 994 040 nas fronteiras marítimas. Em
confronto com 2005, verifica-se um ligeiro aumento do número de voos
controlados e um muito sensível decréscimo do número de embarcações
controladas.

Registou-se uma diminuição do quantitativo de recusas de entrada em


Portugal, compensada pela melhoria da qualidade do controlo. Esta
qualidade pode ser medida através de boa parte do aumento de detecções de
documentos fraudulentos (29%). Por tipo de fraude detectada, constata-se
que a detecção do uso de documento alheio aumentou 83%, de documentos
emitidos indevidamente 75% e de documentos com folhas substituídas 64%.

Asilo e nacionalidade - Em termos de concessão do estatuto de refugiado


e/ou protecção subsidiária, 2006 fica marcado pelo facto de dela terem
beneficiado 30 estrangeiros, o que representa um aumento de 87% face a
2005. Para o efeito concorreu a utilização, pela primeira vez em Portugal, do
mecanismo da reinstalação, ao abrigo do qual foram acolhidos 17 refugiados,
com base num pedido do Alto Comissariado das Nações Unidas para os
Refugiados.
No domínio da nacionalidade, durante o ano de 2006 deram entrada 4133
pedidos de naturalização e foram deferidos 7066, processos, contra 3802
processos entrados e 1641 processos deferidos no ano de 2005, o que, em
particular no que se refere aos processos deferidos, constitui um aumento
muitíssimo expressivo. Relativamente ao acesso à nacionalidade, de realçar o
facto de este reflectir o percurso das comunidades imigrantes mais antigas,
nomeadamente, por ordem decrescente, Cabo Verde, Guiné Bissau, Angola,

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Brasil, S. Tomé e Moçambique, porventura indiciador da integração alcançada


por estas comunidades.

Actuação internacional – No decurso de 2006 foi reforçada a aposta na


vertente comunitária e na afirmação internacional de Portugal no domínio da
imigração. O desenvolvimento que a construção de uma politica comum de
imigração e asilo vem assumindo impõe um acompanhamento atento ao nível
dos grupos de trabalho e comités nos quais o SEF tem assento, como em
capítulo próprio foi detalhadamente referido. A este facto acresce as
responsabilidades emergentes da Presidência Portuguesa, no segundo
semestre de 2007. A importância das temáticas migratórias foi, aliás,
reconhecida por Portugal, que definiu o tema da imigração legal e o combate
à imigração ilegal como uma prioridade da nossa Presidência.

A par da intervenção comunitária, no período em referência, o SEF participou


em múltiplos eventos e trabalhos de variadas entidades e organizações
internacionais sobre temáticas migratórios e questões a elas associadas, tais
como o Conselho da Europa, General Directors Immigration Service
Conference (GDISC), ICAO e IMO, entre outras.

No âmbito da Frontex, a participação nacional nas operações comunitárias sob


a égide desta Agência traduz o empenho colocado pelo nosso país na
consolidação de uma acção concertada em termos de fiscalização das
fronteiras comuns da União Europeia. O exemplo mais destacado da nossa
participação foi a Operação Amazon, centrada em alguns dos aeroportos mais
concorridos dos Estados Membros, entre os quais se incluiu o Aeroporto de
Lisboa. Nesta operação o SEF destacou peritos para todos os aeroportos
envolvidos, assumindo um papel preponderante na concepção e
desenvolvimento da operação.

No domínio da Cooperação Internacional, o ano de 2006 ficou definitivamente


marcado pelo reforço das relações com os países Lusófonos, na área da
formação e cooperação técnica.

III

Desenvolvimentos legislativos – Do decurso de 2006 registaram-se em


Portugal desenvolvimentos significativos no domínio da legislação aplicável na
área da imigração e asilo.
Embora aprovado já em 2007, no decurso de 2006 foi elaborado, aprovado em
Conselho de Ministros e submetido a discussão pública o projecto da nova lei
da imigração, que regula a entrada, permanência e afastamento de
estrangeiros. A nova lei introduz alterações substanciais relativamente ao
regime legal anterior, centradas em três grandes vectores: reforço das medidas
de combate à imigração ilegal, uniformização dos títulos que permitem viver e

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trabalhar em Portugal e estímulo à imigração legal. Para além disso, a nova lei
transpõe para a ordem jurídica interna diversas Directivas Comunitárias, entre
as quais se destacam as que se referem ao estatuto de residentes de longa
duração, à protecção às vítimas do tráfico de seres humanos que cooperem
com as autoridades e à admissão de certas categorias de profissionais.

No âmbito da cidadania comunitária, foi aprovado um novo regime legal relativo


ao direito de residência e livre circulação de cidadãos comunitários e seus
familiares, que transpôs a Directiva n.º 2004/38/CE, do Parlamento e do
Conselho, de 29 de Abril, sobre este tema. Como principal inovação prática,
destaca-se a adopção de um sistema de registo simplificado para os cidadãos
da União, centralizado nas Câmaras Municipais (Lei 37/2006, de 9 de Agosto).

Outra inovação legislativa de grande alcance, nomeadamente pela repercussão


no domínio da integração de imigrantes, foi a alteração da lei da
nacionalidade, reforçando o princípio do ius soli e da ligação efectiva dos
indivíduos ao território nacional, como princípios centrais para o
reconhecimento da nacionalidade portuguesa consagrando o direito subjectivo
à naturalização (Lei Orgânica 2/2006, de 17 de Abril que altera a Lei 37/81, de
3 de Outubro).

Na vertente da integração, o reconhecimento do direito ao rendimento social


de inserção (rendimento mínimo garantido), à prestação social de abono de
família a crianças e jovens e ao subsídio de funeral a cidadãos estrangeiros
com permanência de longa duração legitimada outros títulos que não a
autorização de residência, constitui um marco na concretização de numa
politica de imigração inclusiva e abrangente (Decreto-Lei 42/2006, de 23
Fevereiro, que altera o Decreto-Lei 283/2003, de 21 de Maio, e Decreto-Lei
41/2006, de 21 de Fevereiro, que altera o Decreto-Lei 176/2003, de 2 de
Agosto). No plano estratégico, destaca-se o Plano para a Integração de
Imigrantes (PII), elaborado e submetido a discussão pública no período em
referência, onde é definida a estratégia nacional de acolhimento e integração
de imigrantes, a concretizar até 2009.

No domínio do asilo foram adoptadas novas regras relativamente ao


acolhimento de requerentes de asilo, transpondo, em simultâneo, a Directiva
n.º 2003/9/CE, do Conselho, de 27 de Janeiro. Visando a simplificação e
celeridade dos procedimentos, foi extinto o cargo de Comissário Nacional para
os Refugiados (Lei 20/2006, de 23 de Junho).

IV

Actuação técnica e administrativa – Como resulta do capítulo próprio, na


área técnica e administrativa correram alterações estruturais, tendo como
principais propósitos a modernização, a renovação tecnológica, a

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desburocratização e a qualidade dos serviços prestados. A renovação a este


nível constitui um factor determinante para os resultados obtidos pelo SEF e
para a concretização dos objectivos definidos para o período em referência.

Na vertente técnica destacam-se os projectos sobre o novo passaporte


electrónico (PEP) 50 , o arranque do RAPID (Reconhecimento Automático de
Passageiros Identificados Documentalmente), a renovação da estrutura
informática do SEF, o novo título de residência e a criação de sites específicos
com informação específica destinada aos imigrantes. Pelo seu significado e
impacto a nível da União Europeia, merece ainda ressalva o projecto
SISone4ALL, que permitirá, em 2007, alargar a livre circulação de pessoas aos
novos Estados Membros.

No que se refere a medidas de carácter predominantemente administrativo,


realce para a recuperação de pendências processuais, a criação do Centro
de Contacto, a criação da Unidade Habitacional de Santo António, para
acolhimento de estrangeiros que aguardam o afastamento de território
português, o estabelecimento de parcerias com outras entidades e actores,
tais como as Associações de Imigrantes a Organização Internacional para as
Migrações e o Serviço Jesuíta para os Refugiados.

Finalmente, uma nota para os significativos investimentos financeiros


realizados na melhoria das infra-estruturas e dos serviços prestados, bem
como para a aposta na qualificação e valorização dos recursos humanos. A
formação foi definida como um dos objectivos estratégicos do SEF no período
em referencia, tendo-se registado um aumento exponencial na área da
formação, com a prestação de acções formativas a 4 548 formandos, contra os
1 331 no ano de 2005.

Em síntese, a actuação do SEF para o ano de 2006 contribuiu, de forma


consistente e efectiva, para a concretização da política nacional de imigração,
fronteiras e asilo; quer nas vertentes que directamente se prendem com a
missão do SEF, quer pelo seu impacto nas áreas que extravasam a sua
actuação. No prosseguimento da sua missão, o Serviço de Estrangeiros e
Fronteiras atingiu claramente os objectivos 51 a que se propusera, num quadro,
necessariamente mais alargado, de execução da política nacional e
comunitária de imigração e asilo.

Dir-se-á que os resultados alcançados irão marcar decisivamente o futuro do


controlo de fronteira e da gestão da imigração em Portugal, preparando-nos
para os desafios dos anos vindouros. Enquadrado por novo quadro legal, mais
dinâmico e realista, e tendo por base um programa de reformulação
administrativa e técnica, foi possível aumentar substancialmente o nível de

50
Definido como objectivo estratégico do SEF para 2006.
51
Objectivos estratégicos: melhoria da acção fiscalizadora e de controlo das fronteiras; melhoria das condições de
atendimento ao público; reforço do combate à imigração ilegal e tráfico de pessoas; reforço da qualidade documental,
com a introdução do novo passaporte electrónico português (PEP) e aumento da formação interna e internacional.

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qualidade dos serviços prestados, agilizando e acelerando procedimentos e


controlos e melhorando as condições de atendimento ao público. Foi reforçada
a fiscalização e a qualidade do controlo de fronteiras, implementou-se o PEP e
foi possível aumentar exponencialmente a formação.

Por outro lado, o Serviço aproximou-se da comunidade estrangeira e da


sociedade em geral, valorizando a interacção e o papel dos imigrantes e dos
demais actores e intervenientes no processo imigratório e reforçando a tutela
dos direitos dos cidadãos. Em simultâneo, foi reforçada a segurança nacional e
comunitária, potenciada pela aplicação das novas tecnologias aos processos
documentais, de fiscalização e de controlo, assim como pelo reforço da
actuação qualitativa do Serviço no combate à imigração ilegal e à sua
exploração, nas suas diversas formas e vertentes.
De qualquer modo, será curial observar que os resultados obtidos pelo Serviço
de Estrangeiros e Fronteiras no decurso de 2006, designadamente no que se
refere aos resultados operacionais, decorrem de um conjunto diversificado de
factores inerentes à reorganização do Serviço, designadamente a aposta nas
novas tecnologias, a gestão por objectivos e o reforço da fiscalização, sem que
aqueles representem um aumento da pressão ou do risco migratório para o
nosso país.

Conclusões 76
Anexos

Anexo I – População Estrangeira em Território Nacional

Anexo II – População Estrangeira que Solicitou o Estatuto de


Residente

Anexo III - População Estrangeira que Cessou o Estatuto de


Residente

Anexo IV - Lista de Contactos do SEF


POPULAÇÃO ESTRANGEIRA EM TERITÓRIO NACIONAL
Por nacionalidade segundo e sexo e distribuição por Distritos

Dados provisórios de 2006 TOTAL NACIONAL AVEIRO BEJA BRAGA

Sexo
Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr.
PAÍS
Total AR's Prorr. AP's Prorr. VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's

Total HM 409185 321133 32661 55391 1146 2041 321 783 665 1009
H 226816 175630 22704 28482 16362 13175 833 1052 3593 2489 244 400 7451 5777 509 539
M 182369 145503 9957 26909 313 989 77 383 156 470

Europa HM 153307 117550 17533 18224 838 968 214 470 461 341
H 86023 64436 13053 8534 6938 5132 612 453 2623 1939 166 201 3416 2614 351 177
M 67284 53114 4480 9690 226 515 48 269 110 164

União Europeia HM 79774 79712 56 6 5 1 3


(inclui os trabalhadores dos novos EM da UE abrangidos H 41875 41847 27 1 2071 2066 1 1221 1220 1569 1566
pelo respectivo regime transitório) M 37899 37865 29 5 4 1 3
Alemanha HM 13851 13851
H 7501 7501 292 292 452 452 290 290
M 6350 6350
Áustria HM 742 742
H 399 399 29 29 12 12 21 21
M 343 343
Bélgica HM 2801 2801
H 1438 1438 48 48 62 62 68 68
M 1363 1363
Chipre HM 4 4
H 3 3
M 1 1
Dinamarca HM 1009 1009
H 560 560 55 55 44 44 5 5
M 449 449
Eslovénia HM 38 37 1
H 15 15 2 2 1 1 1 1
M 23 22 1
Espanha HM 16597 16597
H 8175 8175 504 504 154 154 394 394
M 8422 8422
Estónia HM 51 49 2
H 8 8 5 5
M 43 41 2
Finlândia HM 641 641
H 270 270 23 23 2 2 8 8
M 371 371
França HM 9733 9733
H 5106 5106 531 531 55 55 392 392
M 4627 4627
Grécia HM 217 217
H 106 106 10 10 8 8
M 111 111

Anexo I

77
POPULAÇÃO ESTRANGEIRA EM TERITÓRIO NACIONAL
Por nacionalidade segundo e sexo e distribuição por Distritos
Dados provisórios de 2006 TOTAL NACIONAL AVEIRO BEJA BRAGA

Sexo
Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr.
PAÍS
Total AR's Prorr. AP's Prorr. VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's

Hungria HM 251 248 3


H 84 83 1 18 18 2 2 4 4
M 167 165 2
Irlanda HM 695 695
H 341 341 11 11 3 3 6 6
M 354 354
Itália HM 4951 4951
H 2987 2987 187 187 24 24 131 131
M 1964 1964
Letónia HM 102 91 8 3
H 30 28 2 9 9 0 1 1
M 72 63 6 3
Lituânia HM 223 188 33 2 5 3
H 94 77 17 57 52 1 4 4 12 9
M 129 111 16 2 4 3
Luxemburgo HM 138 138
H 83 83 8 8 1 1 3 3
M 55 55
Malta HM 10 10
H 2 2 1 1
M 8 8
Países Baixos HM 5854 5854
H 3164 3164 78 78 179 179 61 61
M 2690 2690
Polónia HM 545 537 7 1
H 215 208 6 1 37 37 3 3 19 19
M 330 329 1
Reino Unido HM 19592 19592
H 10420 10420 145 145 203 203 124 124
M 9172 9172
República Checa HM 142 141 1 1
H 37 37 6 6 8 7 4 4
M 105 104 1 1
República Eslovaca HM 66 65 1
H 30 29 1 3 3 1 1 2 2
M 36 36
Suécia HM 1521 1521
H 807 807 13 13 10 10 15 15
M 714 714

Outros da Europa HM 73533 37838 17477 18218 833 968 213 470 458 341
H 44148 22589 13026 8533 4867 3066 611 453 1402 719 166 201 1847 1048 351 177
M 29385 15249 4451 9685 222 515 47 269 107 164
Albânia HM 50 41 3 6 1
H 32 28 1 3 3 3 -1 -1 2 1
M 18 13 2 3 1
Andorra HM 18 18
H 2 2 -1 -1
M 16 16
Antiga Rep. Jugoslava da Macedónia HM 38 29 2 7 1 2 Anexo I
H 25 20 2 3 3 1 1 7 7
M 13 9 4 1
78
POPULAÇÃO ESTRANGEIRA EM TERITÓRIO NACIONAL
Por nacionalidade segundo e sexo e distribuição por Distritos
Dados provisórios de 2006 TOTAL NACIONAL AVEIRO BEJA BRAGA

Sexo
Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr.
PAÍS
Total AR's Prorr. AP's Prorr. VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's

Bielorússia HM 793 416 172 205 20 46 2 1 4 5


H 412 204 113 95 148 82 11 27 6 3 1 1 18 9 4 3
M 381 212 59 110 9 19 1 2
Bósnia-Herzegovina HM 123 121 2
H 40 38 2 4 4 3 3
M 83 83
Bulgária HM 3160 1536 698 926 29 37 19 182 6 17
H 1856 946 500 410 149 83 26 19 306 105 4 46 37 14 3 9
M 1304 590 198 516 3 18 15 136 3 8
Croácia HM 148 141 1 6 1
H 80 76 4 10 9 1 1 21 21
M 68 65 1 2 1
Ex-Checoslováquia HM 69 69
H 38 38 8 8 2 2
M 31 31
Ex-Jugoslávia HM 149 149
H 90 90 2 2 5 5
M 59 59
Ex-URSS HM 308 308
H 147 147 1 1 12 12
M 161 161
Islândia HM 61 61
H 25 25 7 7
M 36 36
Liechtenstein HM 5 5
H 4 4
M 1 1
Moldávia HM 12673 5714 2911 4048 42 90 40 51 33 37
H 8080 3560 2562 1958 413 281 39 45 203 112 40 31 120 50 32 15
M 4593 2154 349 2090 3 45 20 1 22
Mónaco HM 3 3
H 1 1
M 2 2
Noruega HM 731 731
H 414 414 15 15 5 5 10 10
M 317 317
Roménia HM 10299 4314 2227 3758 30 80 19 87 22 39
H 6019 2451 1788 1780 254 144 22 40 166 60 16 55 175 114 20 21
M 4280 1863 439 1978 8 40 3 32 2 18
Rússia HM 4945 2986 1019 940 101 123 14 10 25 21
H 2271 1347 568 356 644 420 62 49 52 28 9 3 137 91 17 10
M 2674 1639 451 584 39 74 5 7 8 11
Sérvia e Montenegro ( ex Rep. Fed. daHM 227 188 10 29 1 2
H 105 84 7 14 22 19 1 1 1 1 1 1
M 122 104 3 15 1
Suíça HM 1688 1688
H 917 917 37 37 39 39 25 25
M 771 771
Turquia HM 194 153 8 33 6
H 125 96 7 22 5 5 1 1 22 16 4
Anexo I
M 69 57 1 11 2
Ucrânia HM 37851 19167 10426 8258 608 588 119 139 367 216
H 23465 12101 7478 3886 3143 1947 449 271 623 365 96 65 1250 667 275 115 79
M 14386 7066 2948 4372 159 317 23 74 92 101
POPULAÇÃO ESTRANGEIRA EM TERITÓRIO NACIONAL
Por nacionalidade segundo e sexo e distribuição por Distritos
Dados provisórios de 2006 TOTAL NACIONAL AVEIRO BEJA BRAGA

Sexo
Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr.
PAÍS
Total AR's Prorr. AP's Prorr. VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's

África HM 149982 129717 5601 14664 54 280 15 119 37 256


H 85209 73434 3529 8246 2086 1752 44 176 265 131 14 74 1213 920 29 129
M 64773 56283 2072 6418 10 104 1 45 8 127
Angola HM 33215 28718 1554 2943 17 59 1 3 7 55
H 17817 15436 878 1503 586 510 12 33 28 24 1 3 440 378 7 28
M 15398 13282 676 1440 5 26 27
Cabo Verde HM 65485 57339 1882 6264 4 85 1 88 6 130
H 35879 31812 1103 2964 364 275 4 47 127 38 1 48 290 154 3 60
M 29606 25527 779 3300 38 40 3 70
Guiné-Bissau HM 24513 21867 885 1761 12 39 5 9 8 26
H 16281 14390 647 1244 607 556 9 27 32 18 4 7 161 127 6 18
M 8232 7477 238 517 3 12 1 2 2 8
Moçambique HM 5854 5151 102 601 6 18 2 14
H 3079 2722 55 302 78 54 6 10 14 14 96 80 1 8
M 2775 2429 47 299 8 1 6
São Tomé e Príncipe HM 10761 8797 603 1361 5 34 1 7 3 16
H 5160 4189 318 653 174 135 3 19 13 5 1 4 59 40 1 5
M 5601 4608 285 708 2 15 3 2 11

Outros de África HM 10154 7845 575 1734 10 45 7 12 11 15


H 6993 4885 528 1580 277 222 10 40 51 32 7 12 167 141 11 10
M 3161 2960 47 154 5 5
África do Sul HM 2072 2056 4 12
H 1012 1002 1 9 28 28 4 4 15 15
M 1060 1054 3 3
Argélia HM 204 164 15 25 1 1 6
H 158 121 15 22 -2 -4 1 1 9 3 6 6 6
M 46 43 3
Benim HM 31 12 15 4
H 26 9 15 2 1 1
M 5 3 2
Botswana HM 18 18
H 5 5 1 1 1 1
M 13 13
Burkina Faso HM 8 5 2 1
H 7 4 2 1
M 1 1
Burundi HM 2 2
H 1 1
M 1 1
Camarões HM 78 67 1 10 3
H 51 43 1 7 4 1 2 1 1 1 1
M 27 24 3 1
Chade HM 2 2
H
M 2 2
Congo (República Democrática) HM 402 397 1 4
H 228 225 3 25 25 17 17
M 174 172 1 1 Anexo I
Congo (República) HM 131 107 7 17
H 90 71 5 14 4 4 12 12
M 41 36 2 3
80
POPULAÇÃO ESTRANGEIRA EM TERITÓRIO NACIONAL
Por nacionalidade segundo e sexo e distribuição por Distritos
Dados provisórios de 2006 TOTAL NACIONAL AVEIRO BEJA BRAGA

Sexo
Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr.
PAÍS
Total AR's Prorr. AP's Prorr. VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's

Costa do Marfim HM 145 135 5 5


H 91 83 4 4 17 17 3 3
M 54 52 1 1
Egipto HM 278 190 13 75 1 1
H 246 162 13 71 5 5 2 1 1 1 1
M 32 28 4
Etiópia HM 19 19
H 3 3 3 3
M 16 16
Gabão HM 9 7 2
H 4 3 1 1 1
M 5 4 1
Gâmbia HM 77 35 12 30 1
H 67 28 11 28 1
M 10 7 1 2 1
Gana HM 176 110 42 24
H 135 77 38 20 7 7
M 41 33 4 4
Guiné HM 1216 887 136 193 3 4
H 946 622 136 188 26 26 6 3 3 44 40 4
M 270 265 5
Guiné Equatorial HM 55 50 5
H 37 33 4 0
M 18 17 1
Jibouti HM 1 1
H
M 1 1
Lesoto HM 4 4
H 1 1 2 2
M 3 3
Libéria HM 40 39 1
H 37 36 1
M 3 3
Líbia HM 51 51
H 33 33 1 1 1 1
M 18 18
Madagáscar HM 16 16
H 4 4
M 12 12
Malawi HM 25 24 1
H 12 12
M 13 12 1
Mali HM 101 81 12 8 1 1
H 88 68 12 8 2 1 1 1 1 3 3
M 13 13
Marrocos HM 1704 1136 176 392 9 36 4 4 4 7
H 1285 764 166 355 124 79 9 35 24 16 4 4 23 12 4 5
M 419 372 10 37 1 2
Maurícia HM 15 12 3
H 8 5 3
Anexo I
M 7 7
Mauritânia HM 51 46 5
H 41 36 5 1 1 81
M 10 10
POPULAÇÃO ESTRANGEIRA EM TERITÓRIO NACIONAL
Por nacionalidade segundo e sexo e distribuição por Distritos
Dados provisórios de 2006 TOTAL NACIONAL AVEIRO BEJA BRAGA

Sexo
Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr.
PAÍS
Total AR's Prorr. AP's Prorr. VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's

Namíbia HM 9 9
H 2 2
M 7 7
Niger HM 3 2 1
H 2 1 1
M 1 1
Nigéria HM 328 203 26 99 1 2
H 205 120 21 64 4 3 1 2 2 5 3
M 123 83 5 35 2
Quénia HM 305 296 1 8
H 184 178 6 1 1 1 1
M 121 118 1 2
República Centro-Africana HM 4 3 1
H -1 1
M 4 4
Ruanda HM 31 31
H 15 15 2 2
M 16 16
Seicheles e Dependências HM 4 4
H 2 2
M 2 2
Senegal HM 1794 940 80 774 2 2
H 1509 707 64 738 11 11 18 14 2 2
M 285 233 16 36
Serra Leoa HM 111 104 5 2 1 1
H 87 80 5 2 2 1 1
M 24 24
Somália HM 1 1
H 1 1
M
Suazilândia HM 16 16
H 8 8
M 8 8
Sudão HM 17 16 1
H 12 11 1 2 2
M 5 5
Tanzânia HM 328 325 3
H 179 176 3
M 149 149
Togo HM 65 32 13 20
H 52 25 13 14
M 13 7 6
Tunísia HM 100 90 3 7 2
H 72 65 2 5 6 4 7 7
M 28 25 1 2 2
Uganda HM 10 9 1 1
H 5 4 1 1 1
M 5 5
Zâmbia HM 13 10 1 2
H 9 8 1 1 1
Anexo I
M 4 2 1 1
Zimbabwe HM 84 81 3 1
H 33 32 1 6 5 1 1 82
M 51 49 2 1
POPULAÇÃO ESTRANGEIRA EM TERITÓRIO NACIONAL
Por nacionalidade segundo e sexo e distribuição por Distritos
Dados provisórios de 2006 TOTAL NACIONAL AVEIRO BEJA BRAGA

Sexo
Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr.
PAÍS
Total AR's Prorr. AP's Prorr. VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's

América HM 82600 56066 7887 18647 166 553 79 166 111 324
H 41140 27347 4758 9035 6261 5542 108 277 574 329 53 106 2336 1901 81 171
M 41460 28719 3129 9612 58 276 26 60 30 153
América do Norte HM 10370 10089 6 275 15 3 11
H 5880 5706 5 169 758 743 9 33 30 1 101 90 8
M 4490 4383 1 106 6 2 3
Canadá HM 1829 1823 2 4
H 1103 1098 2 3 142 142 5 5 15 15
M 726 725 1
EUA HM 8227 7987 2 238 12 3 5
H 4658 4501 1 156 604 592 9 22 19 1 72 67 3
M 3569 3486 1 82 3 2 2

Outros da América do Norte HM 314 279 2 33 3 6


H 119 107 2 10 12 9 6 6 14 8 5
M 195 172 23 3 1
Bermudas HM 1 1
H 2 2
M -1 -1
México HM 313 278 2 33 3 6
H 117 105 2 10 12 9 6 6 14 8 5
M 196 173 23 3 1

América Central e do Sul HM 72230 45977 7881 18372 166 538 79 163 111 313
H 35260 21641 4753 8866 5503 4799 108 268 541 299 53 105 2235 1811 81 163
M 36970 24336 3128 9506 58 270 26 58 30 150
Brasil HM 65463 39769 7719 17975 157 510 74 158 101 297
H 31956 18647 4671 8638 3710 3043 101 250 499 267 52 102 2053 1655 76 158
M 33507 21122 3048 9337 56 260 22 56 25 139
Venezuela HM 3256 3210 17 29 4 8 1
H 1733 1705 10 18 1591 1579 4 5 6 5 1 67 67
M 1523 1505 7 11 3

Outros da América Central e do Sul HM 3511 2998 145 368 5 20 5 4 10 16


H 1571 1289 72 210 202 177 3 13 36 27 1 2 115 89 5 5
M 1940 1709 73 158 2 7 4 2 5 11
Antígua e Barbuda HM
H
M
Argentina HM 686 606 15 65 1 2
H 371 325 8 38 16 15 1 7 7 7 5 1
M 315 281 7 27 1
Barbados HM 5 3 2
H 4 2 2 1 1
M 1 1
Bolívia HM 91 74 6 11 1 1
H 36 28 5 3 2 2 8 6 1
M 55 46 1 8 1
Chile HM 276 263 1 12 4 Anexo I
H 135 127 1 7 18 14 2 4 4 6 6
M 141 136 5 2 83
POPULAÇÃO ESTRANGEIRA EM TERITÓRIO NACIONAL
Por nacionalidade segundo e sexo e distribuição por Distritos
Dados provisórios de 2006 TOTAL NACIONAL AVEIRO BEJA BRAGA

Sexo
Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr.
PAÍS
Total AR's Prorr. AP's Prorr. VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's

Colômbia HM 614 532 35 47 2 3 1 7 7


H 208 174 11 23 44 42 1 7 3 1 39 25 3 4
M 406 358 24 24 1 2 1 4 3
Costa Rica HM 19 17 2 1
H 10 8 2 1 1 -1 1
M 9 9
Cuba HM 677 567 38 72 1 4 3 4
H 289 218 20 51 38 33 1 3 2 2 39 32 2
M 388 349 18 21 1 1 4
Domínica HM 5 5
H 2 2 1 1
M 3 3
Equador HM 418 274 34 110 8 1
H 198 119 20 59 27 19 4 3 3 11 10
M 220 155 14 51 4 1
Granada HM 2 2
H
M 2 2
Guatemala HM 29 28 1
H 15 14 1
M 14 14
Guiana HM 23 23
H 11 11 1 1 1 1
M 12 12
Haiti HM 2 2
H 3 3
M -1 -1
Honduras HM 12 10 1 1 1 1
H 3 2 1 1 1 2 1 1
M 9 8 1 1 1
Jamaica HM 14 12 1 1 1
H 8 6 1 1 5 4 1
M 6 6
Nicarágua HM 10 9 1
H 3 3
M 7 6 1
Panamá HM 19 15 1 3
H 6 6 3 3 1 1
M 13 9 1 3
Paraguai HM 41 36 3 2 1
H 21 19 1 1 3 2 1 5 5
M 20 17 2 1
Peru HM 308 285 4 19 2 1
H 132 118 3 11 27 25 1 2 1
M 176 167 1 8 1 1
República Dominicana HM 79 72 7
H 21 18 3 5 5
M 58 54 4
Salvador HM 19 17 1 1
H 10 8 1 1 5 5 1 1
Anexo I
M 9 9
Santa Lúcia HM 1 1
H 84
M 1 1
POPULAÇÃO ESTRANGEIRA EM TERITÓRIO NACIONAL
Por nacionalidade segundo e sexo e distribuição por Distritos
Dados provisórios de 2006 TOTAL NACIONAL AVEIRO BEJA BRAGA

Sexo
Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr.
PAÍS
Total AR's Prorr. AP's Prorr. VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's

São Vicente HM 1 1
H 1 1
M
Suriname HM 5 5
H 5 5
M
Trindade e Tobago HM 21 21
H 13 13
M 8 8
Uruguai HM 134 118 5 11 1 1
H 66 59 1 6 6 5 1 2 2 1
M 68 59 4 5 1

Ásia HM 22418 16947 1640 3831 88 240 13 28 56 87


H 13970 9948 1364 2658 1058 730 69 146 128 87 11 19 476 333 48 61
M 8448 6999 276 1173 19 94 2 9 8 26
Afeganistão HM 5 5
H 3 3
M 2 2
Arábia Saudita HM 22 22
H 13 13
M 9 9
Arménia HM 49 33 11 5
H 29 20 7 2
M 20 13 4 3
Azerbaijão HM 10 6 4
H 7 4 3
M 3 2 1
Bangladesh HM 1030 832 46 152 1 3 2
H 767 587 46 134 22 18 1 2 1 1 38 36 2
M 263 245 18 1
Barém HM 16 16
H 16 16
M
Brunei HM
H
M
Butão HM 1
H 1
M
Catar HM 2 2
H 1 1
M 1 1
Cazaquistão HM 618 326 124 168 42 68 5 10 3
H 339 173 85 81 282 172 31 35 9 4 24 11 6 2
M 279 153 39 87 11 33 5 4 1
China HM 9695 7609 483 1603 20 107 4 10 12 27
H 5546 4282 311 953 558 431 13 66 76 62 2 8 271 232 9 19
M 4149 3327 172 650 7 41 2 2 3 8
Coreia do Norte HM 33 20 13 3 Anexo I
H 15 10 5 3
M 18 10 8 3
85
POPULAÇÃO ESTRANGEIRA EM TERITÓRIO NACIONAL
Por nacionalidade segundo e sexo e distribuição por Distritos
Dados provisórios de 2006 TOTAL NACIONAL AVEIRO BEJA BRAGA

Sexo
Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr.
PAÍS
Total AR's Prorr. AP's Prorr. VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's

Coreia do Sul HM 228 219 9


H 120 117 3 1 1
M 108 102 6
Emiratos Árabes Unidos HM 6 2 4
H 5 2 3
M 1 1
Filipinas HM 463 405 18 40 1
H 99 88 5 6 5 5 3 2 2 2
M 364 317 13 34 1
Geórgia HM 792 295 275 222 5 13 4 9 16 10
H 652 241 255 156 35 17 5 11 23 10 4 9 38 12 16 9
M 140 54 20 66 2 1
Hong-Kong HM 300 298 2
H 152 150 2
M 148 148
Iémen HM 2 2
H 2 2
M
Índia HM 3614 2440 392 782 4 17 3 2 2 14
H 2551 1500 384 667 37 16 4 10 6 1 3 2 25 9 2 8
M 1063 940 8 115 7 6
Indonésia HM 32 25 7 2
H 7 2 5 2 1
M 25 23 2 1
Irão HM 612 601 11
H 356 351 5 2 2
M 256 250 6
Iraque HM 152 151 1
H 93 93 2 2
M 59 58 1
Israel HM 135 131 1 3
H 84 82 1 1 2 2 1 1 2 2
M 51 49 2
Japão HM 960 872 88 3
H 535 492 43 15 15 1 1 11 8 2
M 425 380 45 1
Jordânia HM 88 83 1 4
H 53 49 1 3 1 1
M 35 34 1
Kuwait HM 18 18
H 10 10
M 8 8
Líbano HM 195 191 1 3
H 112 108 1 3 2 2 1 1 -1 -1
M 83 83
Macau HM 5 3 2
H
M 5 3 2
Malásia HM 48 47 1
H 26 26 1 1
Anexo I
M 22 21 1
Maldivas HM 3 1 2
H 2 1 1 86
M 1 1
POPULAÇÃO ESTRANGEIRA EM TERITÓRIO NACIONAL
Por nacionalidade segundo e sexo e distribuição por Distritos
Dados provisórios de 2006 TOTAL NACIONAL AVEIRO BEJA BRAGA

Sexo
Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr.
PAÍS
Total AR's Prorr. AP's Prorr. VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's

Mongólia HM 6 2 4
H 4 2 2
M 2 2
Myanmar HM 2 2
H
M 2 2
Nepal HM 240 132 25 83
H 173 83 23 67 1 1
M 67 49 2 16
Paquistão HM 2125 1699 107 319 2 4 2 3
H 1613 1209 107 297 21 15 2 3 5 3 2 8 5 3
M 512 490 22 1
Quirziquistão HM 42 19 9 14 1 1
H 29 12 8 9 1 1 4 2 1 1
M 13 7 1 5
Singapura HM 45 45
H 15 15 1 1 2 2
M 30 30
Síria HM 88 85 3
H 51 48 3
M 37 37
Sri Lanka HM 25 22 1 2
H 13 11 1 1
M 12 11 1
Tailândia HM 123 109 1 13
H 34 27 7 5 5 1 1 2 2
M 89 82 1 6
Taiwan HM 8 6 2
H 5 3 2
M 3 3
Tajiquistão HM 3 1 2
H 2 1 1
M 1 1
Território Palestiniano Ocupado HM 21 11 1 9
H 14 7 7
M 7 4 1 2
Timor HM 65 6 59 2 1 9
H 37 4 33 2 2 1 9 5
M 28 2 26 1 4
Turcomenistão HM 3 3
H
M 3 3
Usbequistão HM 474 138 140 196 14 24 12 15
H 377 98 127 152 64 26 13 16 34 7 11 13
M 97 40 13 44 1 8 1 2
Vietname HM 14 12 1 1
H 7 5 1 1
M 7 7

Anexo I

87
POPULAÇÃO ESTRANGEIRA EM TERITÓRIO NACIONAL
Por nacionalidade segundo e sexo e distribuição por Distritos
Dados provisórios de 2006 TOTAL NACIONAL AVEIRO BEJA BRAGA

Sexo
Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr.
PAÍS
Total AR's Prorr. AP's Prorr. VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's

Oceânia HM 589 564 25 1


H 314 305 9 16 16 4 4 8 7 1
M 275 259 16
Austrália HM 518 494 24 1
H 270 261 9 11 11 3 3 7 6 1
M 248 233 15
Nova Zelândia HM 71 70 1
H 44 44 5 5 1 1 1 1
M 27 26 1

Apátrida HM 273 273


H 152 152 2 2 2 2
M 121 121

Desconhecida HM 16 16
H 8 8 1 1 -1 -1
M 8 8

Anexo I

88
POPULAÇÃO ESTRANGEIRA EM TERITÓRIO NACIONAL
Por nacionalidade segundo e sexo e distribuição por Distritos

Dados provisórios de 2006 BRAGANÇA CASTELO BRANCO COIMBRA ÉVORA

Sexo
Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr.
PAÍS
Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's

Total HM 122 265 249 495 539 1525 362 703


H 1350 963 104 128 2581 1837 204 260 12577 10513 406 791 3777 2712 281 359
M 18 137 45 235 133 734 81 344

Europa HM 77 103 176 154 333 282 247 263


H 634 454 69 49 1312 982 142 78 6613 5998 257 153 2328 1818 192 116
M 8 54 34 76 76 129 55 147

União Europeia HM 1 5
(inclui os trabalhadores dos novos EM da UE abrangidos H 260 260 402 401 4541 4536 4 803 803
pelo respectivo regime transitório) M 1 1
Alemanha HM
H 17 17 67 67 596 596 134 134
M
Áustria HM
H 3 3 7 7 49 49 14 14
M
Bélgica HM
H 4 4 12 12 266 266 41 41
M
Chipre HM
H
M
Dinamarca HM
H 45 45 4 4
M
Eslovénia HM
H 3 3
M
Espanha HM
H 151 151 98 98 1142 1142 198 198
M
Estónia HM
H 8 8
M
Finlândia HM
H 26 26 2 2
M
França HM
H 46 46 85 85 463 463 70 70
M
Grécia HM
H 1 1 39 39 1 1
M

Anexo I

89
POPULAÇÃO ESTRANGEIRA EM TERITÓRIO NACIONAL
Por nacionalidade segundo e sexo e distribuição por Distritos
Dados provisórios de 2006 BRAGANÇA CASTELO BRANCO COIMBRA ÉVORA

Sexo
Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr.
PAÍS
Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's

Hungria HM
H 13 13
M
Irlanda HM
H 17 17 1 1
M
Itália HM
H 11 11 29 29 794 794 59 59
M
Letónia HM
H 1 1 1 1 1 1 1 1
M
Lituânia HM 1
H 1 1 2 2 33 32 1 1
M 1
Luxemburgo HM
H 1 1 9 9 3 3
M
Malta HM
H
M
Países Baixos HM
H 41 41 369 369 143 143
M
Polónia HM 1 4
H 5 5 12 11 43 39 4 9 9
M 1
Reino Unido HM
H 18 18 41 41 522 522 24 24
M
República Checa HM
H 2 2 2 2 30 30 6 6
M
República Eslovaca HM
H 19 19 1 1
M
Suécia HM
H 4 4 54 54 91 91
M

Outros da Europa HM 77 103 175 154 328 282 247 263


H 374 194 69 49 910 581 142 78 2072 1462 253 153 1525 1015 192 116
M 8 54 33 76 75 129 55 147
Albânia HM
H 1 1 2 2 1 1
M
Andorra HM
H 1 1 -1 -1
M
Antiga Rep. Jugoslava da Macedónia HM Anexo I
H 4 4
M
90
POPULAÇÃO ESTRANGEIRA EM TERITÓRIO NACIONAL
Por nacionalidade segundo e sexo e distribuição por Distritos
Dados provisórios de 2006 BRAGANÇA CASTELO BRANCO COIMBRA ÉVORA

Sexo
Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr.
PAÍS
Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's

Bielorússia HM 1 2 13 7 1
H 4 1 1 1 3 3 91 71 7 3 4 3
M 1 6 4 1
Bósnia-Herzegovina HM
H 2 2 3 3
M
Bulgária HM 1 6 6 10 20 23 8 13
H 19 12 1 3 29 13 6 8 106 63 17 15 39 18 6 3
M 3 2 3 8 2 10
Croácia HM
H 1 1
M
Ex-Checoslováquia HM
H 2 2 1 1
M
Ex-Jugoslávia HM
H 1 1 2 2 1 1
M
Ex-URSS HM
H 2 2 6 6
M
Islândia HM
H 2 2
M
Liechtenstein HM
H
M
Moldávia HM 32 31 13 9 23 32 50 76
H 92 29 29 16 49 27 13 6 177 122 20 19 299 173 45 41
M 3 15 3 3 13 5 35
Mónaco HM
H
M
Noruega HM
H 2 2 35 35 2 2
M
Roménia HM 3 11 18 54 41 36 47 81
H 34 20 3 4 129 57 15 29 213 136 37 22 261 133 38 36
M 7 3 25 4 14 9 45
Rússia HM 6 3 8 2 18 25 12 9
H 21 12 3 44 34 5 1 176 133 12 11 74 53 8 3
M 3 3 3 1 6 14 4 6
Sérvia e Montenegro ( ex Rep. Fed. daHM 2
H 3 3 8 6 2 2
M 2
Suíça HM
H 5 5 21 21 40 40 16 16
M
Turquia HM
H -1 -1 4 4
Anexo I
M
Ucrânia HM 34 50 130 79 213 157 130 83
H 191 107 32 25 629 420 103 34 1207 837 160 83 822 609 95 33 91
M 2 25 27 45 53 74 35 50
POPULAÇÃO ESTRANGEIRA EM TERITÓRIO NACIONAL
Por nacionalidade segundo e sexo e distribuição por Distritos
Dados provisórios de 2006 BRAGANÇA CASTELO BRANCO COIMBRA ÉVORA

Sexo
Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr.
PAÍS
Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's

África HM 9 67 5 196 62 777 9 174


H 234 158 9 30 405 204 3 106 2763 1924 52 374 478 295 7 104
M 37 2 90 10 403 2 70
Angola HM 1 5 20 15 110 3 21
H 76 70 1 2 74 54 8 691 566 12 50 88 64 3 15
M 3 12 3 60 6
Cabo Verde HM 40 2 126 10 424 3 131
H 71 31 16 224 96 1 69 952 518 9 185 252 118 2 74
M 24 1 57 1 239 1 57
Guiné-Bissau HM 3 2 2 15 13 75 8
H 20 15 3 2 20 3 1 11 491 403 10 50 41 33 6
M 1 4 3 25 2
Moçambique HM 2 11 2 49 9
H 9 7 2 24 13 8 184 133 1 22 40 31 7
M 3 1 27 2
São Tomé e Príncipe HM 11 20 2 95 3
H 15 4 2 30 10 8 239 142 48 30 27 1
M 9 12 2 47 2

Outros de África HM 5 7 1 4 20 24 3 2
H 43 31 5 6 33 28 1 2 206 162 20 19 27 22 2 1
M 1 2 5 1 1
África do Sul HM 6
H 2 2 4 4 25 19 5
M 1
Argélia HM 1
H 3 3 3 2 1 2 2
M
Benim HM
H
M
Botswana HM
H 2 2
M
Burkina Faso HM
H
M
Burundi HM
H
M
Camarões HM
H 1 1 1 1
M
Chade HM
H 1 1
M
Congo (República Democrática) HM 1
H 2 2 4 4 4 4 1
M 1 Anexo I
Congo (República) HM 1
H 1 1 1
M 1
92
POPULAÇÃO ESTRANGEIRA EM TERITÓRIO NACIONAL
Por nacionalidade segundo e sexo e distribuição por Distritos
Dados provisórios de 2006 BRAGANÇA CASTELO BRANCO COIMBRA ÉVORA

Sexo
Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr.
PAÍS
Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's

Costa do Marfim HM
H 2 2 1 1 3 3
M
Egipto HM 1
H 2 2 1 1 5 5
M
Etiópia HM
H
M
Gabão HM 1
H 1
M 1
Gâmbia HM
H
M
Gana HM 6 1 1
H 14 7 6 1 1 1
M
Guiné HM 1 4 1 1
H 3 2 1 36 31 4 5 4 1
M 1
Guiné Equatorial HM
H
M
Jibouti HM
H
M
Lesoto HM
H
M
Libéria HM
H
M
Líbia HM
H
M
Madagáscar HM
H
M
Malawi HM
H
M
Mali HM
H 3 3
M
Marrocos HM 1 6 1 1 5 8 1
H 17 10 1 6 10 8 1 43 30 5 7 6 5 1
M 1 1
Maurícia HM 3
H 3 3
Anexo I
M
Mauritânia HM
H 2 2 93
M
POPULAÇÃO ESTRANGEIRA EM TERITÓRIO NACIONAL
Por nacionalidade segundo e sexo e distribuição por Distritos
Dados provisórios de 2006 BRAGANÇA CASTELO BRANCO COIMBRA ÉVORA

Sexo
Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr.
PAÍS
Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's

Namíbia HM
H
M
Niger HM
H
M
Nigéria HM 1
H 5 4
M 1
Quénia HM 1
H 10 10 11 11 1
M 1
República Centro-Africana HM
H
M
Ruanda HM
H 1 1
M
Seicheles e Dependências HM
H
M
Senegal HM 1 4 2
H 5 4 1 3 3 16 10 4 2 1 1
M
Serra Leoa HM 1
H 1 1 2 1 1
M
Somália HM
H
M
Suazilândia HM
H 1 1
M
Sudão HM
H
M
Tanzânia HM
H 26 26
M
Togo HM 3
H 3 2
M 1
Tunísia HM 1
H 4 3 1 2 2
M
Uganda HM
H
M
Zâmbia HM
H
Anexo I
M
Zimbabwe HM
H 1 1 1 1 94
M
POPULAÇÃO ESTRANGEIRA EM TERITÓRIO NACIONAL
Por nacionalidade segundo e sexo e distribuição por Distritos
Dados provisórios de 2006 BRAGANÇA CASTELO BRANCO COIMBRA ÉVORA

Sexo
Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr.
PAÍS
Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's

América HM 13 58 34 114 113 369 91 247


H 313 242 9 29 599 451 25 51 2624 2142 71 201 794 456 68 127
M 4 29 9 63 42 168 23 120
América do Norte HM 3 3
H 8 8 59 56 1 337 334 2 24 24
M 2 1
Canadá HM 1
H 6 6 15 15 115 114 1 2 2
M
EUA HM 3 1
H 2 2 39 36 1 212 211 1 21 21
M 2

Outros da América do Norte HM 1


H 0 5 5 10 9 1 1
M 1
Bermudas HM
H
M
México HM 1
H 5 5 10 9 1 1
M 1

América Central e do Sul HM 13 58 34 111 113 366 91 247


H 305 234 9 29 540 395 25 50 2287 1808 71 199 770 432 68 127
M 4 29 9 61 42 167 23 120
Brasil HM 13 56 34 111 112 355 90 241
H 283 214 9 27 502 357 25 50 2016 1549 70 194 747 416 67 125
M 4 29 9 61 42 161 23 116
Venezuela HM 3 1 2
H 2 2 8 8 177 174 1 6 3 1
M 2 2

Outros da América Central e do Sul HM 2 1 8 4


H 20 18 2 30 30 94 85 1 4 17 13 2
M 4 2
Antígua e Barbuda HM
H
M
Argentina HM 2
H 1 1 12 12 15 13 1 6 6
M 1
Barbados HM
H
M
Bolívia HM
H 1 1
M
Chile HM Anexo I
H 1 1 2 2 4 4
M 95
POPULAÇÃO ESTRANGEIRA EM TERITÓRIO NACIONAL
Por nacionalidade segundo e sexo e distribuição por Distritos
Dados provisórios de 2006 BRAGANÇA CASTELO BRANCO COIMBRA ÉVORA

Sexo
Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr.
PAÍS
Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's

Colômbia HM 2 1
H 6 4 2 6 6 18 17
M 1
Costa Rica HM
H
M
Cuba HM 1 1
H 4 4 1 1 33 31 1 1 1 1
M
Domínica HM
H
M
Equador HM 2
H 3 3 1 1 5 3 2 2
M 2
Granada HM
H
M
Guatemala HM
H 2 2
M
Guiana HM
H 1 1
M
Haiti HM
H
M
Honduras HM
H 1 1
M
Jamaica HM
H
M
Nicarágua HM
H
M
Panamá HM
H
M
Paraguai HM
H 2 2
M
Peru HM
H 1 1 5 5 9 9 1 1
M
República Dominicana HM
H 2 2 1 1
M
Salvador HM
H
Anexo I
M
Santa Lúcia HM
H 96
M
POPULAÇÃO ESTRANGEIRA EM TERITÓRIO NACIONAL
Por nacionalidade segundo e sexo e distribuição por Distritos
Dados provisórios de 2006 BRAGANÇA CASTELO BRANCO COIMBRA ÉVORA

Sexo
Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr.
PAÍS
Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's

São Vicente HM
H
M
Suriname HM
H 2 2
M
Trindade e Tobago HM
H 4 4
M
Uruguai HM 2 4
H 4 2 2 4 2
M 2

Ásia HM 23 37 34 31 31 97 15 19
H 166 106 17 20 262 197 34 25 540 412 26 63 171 137 14 12
M 6 17 6 5 34 1 7
Afeganistão HM
H
M
Arábia Saudita HM
H
M
Arménia HM
H
M
Azerbaijão HM
H
M
Bangladesh HM 4 2
H 25 19 4 1 16 16
M 1
Barém HM
H 1 1
M
Brunei HM
H
M
Butão HM
H
M
Catar HM
H
M
Cazaquistão HM 9 19 4 1 3 1
H 37 9 6 13 7 3 3 19 15 1 2 2 1 1
M 3 6 1 1
China HM 6 14 4 6 8 35 5 11
H 97 77 3 4 87 77 4 4 308 265 6 18 111 95 4 5
M 3 10 2 2 17 1 6
Coreia do Norte HM Anexo I
H
M
97
POPULAÇÃO ESTRANGEIRA EM TERITÓRIO NACIONAL
Por nacionalidade segundo e sexo e distribuição por Distritos
Dados provisórios de 2006 BRAGANÇA CASTELO BRANCO COIMBRA ÉVORA

Sexo
Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr.
PAÍS
Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's

Coreia do Sul HM 1
H 4 3
M 1
Emiratos Árabes Unidos HM
H
M
Filipinas HM 1
H 1 1 1 1 5 4 5 5
M 1
Geórgia HM 1 5 1 1 3 8 3
H 2 1 1 10 4 5 1 9 5 1 3 21 10 8 3
M
Hong-Kong HM
H 8 8
M
Iémen HM
H
M
Índia HM 6 1 20 13 4 10 1 3
H 12 5 6 1 100 67 20 12 44 30 4 10 15 11 1 3
M 1
Indonésia HM
H 1 1
M
Irão HM 2
H 3 3 15 13 1 1 1
M 1
Iraque HM
H 2 2
M
Israel HM
H 1 1
M
Japão HM 9
H 23 14 4 1 1
M 5
Jordânia HM
H 2 2
M
Kuwait HM
H
M
Líbano HM
H 1 1 3 3
M
Macau HM
H
M
Malásia HM
H
Anexo I
M
Maldivas HM
H 98
M
POPULAÇÃO ESTRANGEIRA EM TERITÓRIO NACIONAL
Por nacionalidade segundo e sexo e distribuição por Distritos
Dados provisórios de 2006 BRAGANÇA CASTELO BRANCO COIMBRA ÉVORA

Sexo
Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr.
PAÍS
Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's

Mongólia HM 2
H 2 1
M 1
Myanmar HM
H
M
Nepal HM
H 1 1
M
Paquistão HM 1 1 1 1 3
H 4 2 1 1 12 11 1 22 18 1 3 4 4
M
Quirziquistão HM
H 4 4 2 2 1 1
M
Singapura HM
H 2 2
M
Síria HM
H 1 1 2 2
M
Sri Lanka HM
H 1 1
M
Tailândia HM
H 2 2
M
Taiwan HM
H
M
Tajiquistão HM
H 1 1
M
Território Palestiniano Ocupado HM
H
M
Timor HM 5 13
H 5 4 15 2 7
M 1 6
Turcomenistão HM
H
M
Usbequistão HM 2 16 17
H 2 1 52 19 13 15 4 4
M 1 3 2
Vietname HM
H
M

Anexo I

99
POPULAÇÃO ESTRANGEIRA EM TERITÓRIO NACIONAL
Por nacionalidade segundo e sexo e distribuição por Distritos
Dados provisórios de 2006 BRAGANÇA CASTELO BRANCO COIMBRA ÉVORA

Sexo
Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr.
PAÍS
Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's

Oceânia HM
H 1 1 3 3 31 31 6 6
M
Austrália HM
H 1 1 3 3 29 29 6 6
M
Nova Zelândia HM
H 2 2
M

Apátrida HM
H 2 2 1 1
M

Desconhecida HM
H 5 5
M

Anexo I

100
POPULAÇÃO ESTRANGEIRA EM TERITÓRIO NACIONAL
Por nacionalidade segundo e sexo e distribuição por Distritos

Dados provisórios de 2006 FARO GUARDA LEIRIA LISBOA

Sexo
Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr.
PAÍS
Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's

Total HM 4999 5294 187 217 1895 1804 14366 25500


H 56134 45841 3799 3130 2154 1750 160 128 11879 8180 1434 1048 189222 149356 8918 12725
M 1200 2164 27 89 461 756 5448 12775

Europa HM 3500 2614 118 89 1439 935 5251 6189


H 36439 30325 2685 1435 1060 853 110 56 7373 4999 1072 526 46351 34911 3667 2618
M 815 1179 8 33 367 409 1584 3571

União Europeia HM 8 1 3 16 4
(inclui os trabalhadores dos novos EM da UE abrangidos H 22651 22643 1 447 446 1 1567 1564 3 28368 28348 7 1
pelo respectivo regime transitório) M 7 9 3
Alemanha HM
H 4405 4405 101 101 231 231 4067 4067
M
Áustria HM
H 149 149 3 3 10 10 265 265
M
Bélgica HM
H 786 786 21 21 75 75 960 960
M
Chipre HM
H 1 1 1 1
M
Dinamarca HM
H 261 261 6 6 14 14 345 345
M
Eslovénia HM 1
H 5 5 2 2 12 11
M 1
Espanha HM
H 902 902 131 131 230 230 8738 8738
M
Estónia HM 2
H 3 3 4 4 21 19
M 2
Finlândia HM
H 225 225 3 3 8 8 200 200
M
França HM
H 1168 1168 101 101 434 434 4077 4077
M
Grécia HM
H 18 18 2 2 94 94
M

Anexo I

101
POPULAÇÃO ESTRANGEIRA EM TERITÓRIO NACIONAL
Por nacionalidade segundo e sexo e distribuição por Distritos
Dados provisórios de 2006 FARO GUARDA LEIRIA LISBOA

Sexo
Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr.
PAÍS
Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's

Hungria HM 1 1
H 24 23 8 8 93 92
M 1 1
Irlanda HM
H 314 314 2 2 8 8 252 252
M
Itália HM
H 419 419 18 18 98 98 1987 1987
M
Letónia HM 3 5 3
H 21 18 4 4 37 29 2
M 3 3 3
Lituânia HM 4 1 1 7
H 18 14 1 1 1 6 5 1 25 18 5
M 3 2
Luxemburgo HM
H 25 25 1 1 9 9 45 45
M
Malta HM
H 4 4
M
Países Baixos HM
H 2509 2509 41 41 156 156 1296 1296
M
Polónia HM 2 1
H 50 50 7 7 27 25 2 184 183 1
M
Reino Unido HM
H 10963 10963 9 9 226 226 4869 4869
M
República Checa HM
H 16 16 2 2 33 33
M
República Eslovaca HM
H 14 14 1 1 2 2 12 12
M
Suécia HM
H 355 355 1 1 11 11 751 751
M

Outros da Europa HM 3492 2614 117 89 1436 935 5235 6185


H 13788 7682 2684 1435 613 407 109 56 5806 3435 1069 526 17983 6563 3660 2617
M 808 1179 8 33 367 409 1575 3568
Albânia HM 1 1 2
H 1 1 4 3 20 17 1
M 1 2
Andorra HM
H 13 13
M
Antiga Rep. Jugoslava da Macedónia HM 1 2 Anexo I
H 1 1 3 2 1 9 7 1
M 1
102
POPULAÇÃO ESTRANGEIRA EM TERITÓRIO NACIONAL
Por nacionalidade segundo e sexo e distribuição por Distritos
Dados provisórios de 2006 FARO GUARDA LEIRIA LISBOA

Sexo
Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr.
PAÍS
Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's

Bielorússia HM 31 19 7 8 7 44 52
H 75 25 17 11 12 5 7 42 27 5 4 144 48 26 12
M 14 8 3 3 18 40
Bósnia-Herzegovina HM 1
H 1 1 2 2 8 7 73 73
M 1
Bulgária HM 184 153 12 15 24 15 239 242
H 623 286 131 78 60 33 11 7 59 20 22 10 763 282 149 105
M 53 75 1 8 2 5 90 137
Croácia HM 1 4
H 20 19 6 6 39 35 3
M 1 1
Ex-Checoslováquia HM
H 1 1 34 34
M
Ex-Jugoslávia HM
H 23 23 1 1 68 68
M
Ex-URSS HM
H 4 4 226 226
M
Islândia HM
H 18 18 19 19
M
Liechtenstein HM
H 4 4
M
Moldávia HM 719 865 15 7 113 156 902 1340
H 3250 1666 653 470 48 26 15 3 656 387 103 73 3237 995 759 615
M 66 395 4 10 83 143 725
Mónaco HM
H 2 2
M
Noruega HM
H 201 201 1 1 12 12 327 327
M
Roménia HM 546 463 5 15 49 65 991 1649
H 2210 1201 461 295 54 34 4 10 219 105 43 49 3831 1191 749 655
M 85 168 1 5 6 16 242 994
Rússia HM 179 118 7 1 74 36 301 299
H 799 502 91 52 15 7 7 1 273 163 40 14 1256 656 151 94
M 88 66 34 22 150 205
Sérvia e Montenegro ( ex Rep. Fed. daHM 5 3 4 15
H 40 32 4 2 1 1 4 4 81 62 2 7
M 1 1 2 8
Suíça HM
H 532 532 7 7 69 69 520 520
M
Turquia HM 2 1 3 14
H 19 17 1 3 2 1 90 73 2 11
Anexo I
M 1 1 3
Ucrânia HM 1828 990 71 51 1166 654 2750 2566
H 5970 3152 1327 526 412 290 65 35 4442 2622 854 376 7233 1917 1821 1114 103
M 501 464 6 16 312 278 929 1452
POPULAÇÃO ESTRANGEIRA EM TERITÓRIO NACIONAL
Por nacionalidade segundo e sexo e distribuição por Distritos
Dados provisórios de 2006 FARO GUARDA LEIRIA LISBOA

Sexo
Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr.
PAÍS
Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's

África HM 444 745 12 67 64 253 4284 8225


H 10045 8856 393 538 264 185 12 35 1283 966 54 152 96645 84136 2429 4571
M 51 207 32 10 101 1855 3654
Angola HM 53 37 4 18 28 1293 1905
H 1214 1124 40 22 74 70 1 294 248 13 10 21989 18791 695 960
M 13 15 3 5 18 598 945
Cabo Verde HM 124 293 48 13 182 1565 3005
H 4031 3614 104 158 104 56 22 587 392 11 106 41839 37269 848 1318
M 20 135 26 2 76 717 1687
Guiné-Bissau HM 111 156 3 2 10 6 622 1175
H 2844 2577 105 138 7 2 3 91 75 8 5 16679 14882 410 810
M 6 18 2 2 1 212 365
Moçambique HM 2 30 1 9 5 73 294
H 172 140 13 15 5 1 9 64 59 2 3814 3447 33 151
M 2 17 3 40 143
São Tomé e Príncipe HM 11 12 3 5 7 515 801
H 135 112 9 6 10 7 2 29 17 4 6 7126 5810 254 381
M 2 6 1 1 1 261 420

Outros de África HM 143 217 8 1 18 25 216 1045


H 1649 1289 135 201 54 45 8 1 218 175 18 23 5198 3937 189 951
M 8 16 2 27 94
África do Sul HM 2 1 2
H 604 602 10 10 20 20 1015 1012 1 2
M 2
Argélia HM 5 1 4 14
H 36 30 5 1 8 8 73 55 4 11
M 3
Benim HM 1 14 3
H 2 1 1 24 7 14 1
M 2
Botswana HM
H 4 4 1 1 6 6
M
Burkina Faso HM 1 1
H 1 1 1 1 5 5
M
Burundi HM
H 1 1
M
Camarões HM 1 1 3
H 4 3 1 2 2 26 22 1 2
M 1
Chade HM
H 1 1
M
Congo (República Democrática) HM 1 3
H 6 6 10 10 9 9 248 244 3
M 1 Anexo I
Congo (República) HM 5 15
H 2 2 6 6 75 55 3 13
M 2 2
104
POPULAÇÃO ESTRANGEIRA EM TERITÓRIO NACIONAL
Por nacionalidade segundo e sexo e distribuição por Distritos
Dados provisórios de 2006 FARO GUARDA LEIRIA LISBOA

Sexo
Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr.
PAÍS
Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's

Costa do Marfim HM 1 1 3 2
H 15 13 1 1 1 1 61 56 2 1
M 1 1
Egipto HM 3 6 1 1 2 63
H 42 33 3 6 2 1 1 6 5 1 141 76 2 59
M 4
Etiópia HM
H 1 1 9 9
M
Gabão HM 1
H 1 1 5 4 1
M
Gâmbia HM 3 1 1 5 15
H 10 6 3 1 1 1 44 24 5 14
M 1
Gana HM 12 7 1 15 6
H 33 14 10 6 3 3 4 3 1 73 52 14 5
M 2 1 1 1
Guiné HM 48 64 2 5 2 48 118
H 257 145 48 62 3 1 2 9 2 5 2 508 342 48 115
M 2 3
Guiné Equatorial HM 5
H 8 8 1 1 32 27 4
M 1
Jibouti HM
H 1 1
M
Lesoto HM
H 1 1
M
Libéria HM 1
H 2 2 36 35 1
M
Líbia HM
H 42 42
M
Madagáscar HM
H 3 3 11 11
M
Malawi HM 1
H 23 22
M 1
Mali HM 1 7 6
H 5 4 1 1 1 54 41 7 6
M
Marrocos HM 53 57 4 1 8 18 15 65
H 358 248 52 52 17 12 4 1 134 108 8 16 368 288 10 48
M 1 5 2 5 17
Maurícia HM
H 2 2 8 8
Anexo I
M
Mauritânia HM 2 1 5
H 4 2 2 1 1 39 33 1 5 105
M
POPULAÇÃO ESTRANGEIRA EM TERITÓRIO NACIONAL
Por nacionalidade segundo e sexo e distribuição por Distritos
Dados provisórios de 2006 FARO GUARDA LEIRIA LISBOA

Sexo
Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr.
PAÍS
Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's

Namíbia HM
H 3 3 3 3
M
Niger HM 1
H 2 1 1
M
Nigéria HM 1 9 1 23 73
H 29 19 6 2 1 1 231 135 19 50
M 1 3 4 23
Quénia HM 5
H 11 11 2 2 239 234 4
M 1
República Centro-Africana HM
H 2 2
M
Ruanda HM
H 1 1 5 5 14 14
M
Seicheles e Dependências HM
H 1 1 2 2
M
Senegal HM 10 66 2 52 623
H 152 76 8 61 2 2 1285 610 42 595
M 2 5 10 28
Serra Leoa HM 3 1
H 6 6 95 91 3 1
M
Somália HM
H 1 1
M
Suazilândia HM
H 1 1 7 7
M
Sudão HM 1
H 1 1 13 12 1
M
Tanzânia HM 3
H 3 3 3 3 247 247
M
Togo HM 1 2 1 11 13
H 6 3 1 2 1 1 50 26 11 8
M 5
Tunísia HM 2 1
H 18 18 1 1 2 2 27 24 1 1
M 1
Uganda HM
H 1 1 6 6
M
Zâmbia HM 1 2
H 9 6 1
Anexo I
M 1 1
Zimbabwe HM
H 14 14 41 41 106
M
POPULAÇÃO ESTRANGEIRA EM TERITÓRIO NACIONAL
Por nacionalidade segundo e sexo e distribuição por Distritos
Dados provisórios de 2006 FARO GUARDA LEIRIA LISBOA

Sexo
Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr.
PAÍS
Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's

América HM 828 1638 39 38 305 512 4170 9077


H 7224 4758 518 922 628 551 21 18 2664 1847 230 302 34592 21345 2299 4098
M 310 716 18 20 75 210 1871 4979
América do Norte HM 1 11 4 2 126
H 958 946 1 7 169 169 354 350 1 5273 5145 2 78
M 4 3 48
Canadá HM 1 2
H 335 335 3 3 138 138 529 526 1 1
M 1
EUA HM 1 10 2 108
H 613 602 1 6 164 164 198 196 1 4579 4471 73
M 4 1 35

Outros da América do Norte HM 1 2 1 16


H 10 9 1 2 2 18 16 165 148 1 4
M 2 12
Bermudas HM
H 1 1
M
México HM 1 2 1 16
H 10 9 1 2 2 18 16 164 147 1 4
M 2 12

América Central e do Sul HM 827 1627 39 38 305 508 4168 8951


H 6266 3812 517 915 459 382 21 18 2310 1497 230 301 29319 16200 2297 4020
M 310 712 18 20 75 207 1871 4931
Brasil HM 804 1597 38 38 302 502 4100 8805
H 5525 3124 509 899 407 331 20 18 2180 1376 228 299 27603 14698 2266 3939
M 295 698 18 20 74 203 1834 4866
Venezuela HM 3 3 1 4 9
H 303 297 1 3 19 18 1 18 18 348 335 6
M 2 4 3

Outros da América Central e do Sul HM 20 27 3 6 64 137


H 438 391 7 13 33 33 112 103 2 2 1368 1167 31 75
M 13 14 1 4 33 62
Antígua e Barbuda HM
H
M
Argentina HM 7 3 1 5 22
H 136 126 4 23 23 47 46 255 228 2 13
M 3 3 1 3 9
Barbados HM
H 1 1
M
Bolívia HM 2 7
H 3 3 2 2 49 40 2 1
M 6
Chile HM 1 2 Anexo I
H 27 27 4 4 5 5 138 135 1 1
M 1 107
POPULAÇÃO ESTRANGEIRA EM TERITÓRIO NACIONAL
Por nacionalidade segundo e sexo e distribuição por Distritos
Dados provisórios de 2006 FARO GUARDA LEIRIA LISBOA

Sexo
Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr.
PAÍS
Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's

Colômbia HM 7 1 1 2 11 24
H 71 63 3 1 2 2 7 4 1 1 217 182 2 13
M 4 1 9 11
Costa Rica HM 1
H 2 2 14 13 1
M
Cuba HM 3 5 1 20 23
H 76 68 3 29 28 1 231 188 11 17
M 3 2 9 6
Domínica HM
H 1 1
M
Equador HM 2 16 1 1 18 39
H 76 58 9 7 5 144 87 10 22
M 2 7 1 1 8 17
Granada HM
H 1 1
M
Guatemala HM 1
H 16 15 1
M
Guiana HM
H 4 4
M
Haiti HM
H 1 1
M
Honduras HM
H 1 1 1 1
M
Jamaica HM
H 2 2 3 3
M
Nicarágua HM 1
H 2 1 6 6
M 1
Panamá HM 1
H 3 3 23 22
M 1
Paraguai HM 3 1
H 1 1 13 9 1
M 2 1
Peru HM 1 1 1 7
H 14 14 5 3 1 133 125 1 2
M 1 5
República Dominicana HM 7
H 2 2 4 4 44 37 3
M 4
Salvador HM 1 1
H 2 2 8 6 1 1
Anexo I
M
Santa Lúcia HM
H 1 1 108
M
POPULAÇÃO ESTRANGEIRA EM TERITÓRIO NACIONAL
Por nacionalidade segundo e sexo e distribuição por Distritos
Dados provisórios de 2006 FARO GUARDA LEIRIA LISBOA

Sexo
Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr.
PAÍS
Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's

São Vicente HM
H
M
Suriname HM
H 1 1 2 2
M
Trindade e Tobago HM
H 7 7 5 5
M
Uruguai HM 1 1 2 1
H 13 11 4 4 2 2 60 57
M 1 1 2 1

Ásia HM 227 297 18 23 87 104 661 1990


H 2207 1683 203 235 200 159 17 19 544 353 78 68 11222 8571 523 1431
M 24 62 1 4 9 36 138 559
Afeganistão HM
H 3 3
M
Arábia Saudita HM
H 7 7 9 9
M
Arménia HM 2 2 6
H 4 2 2 2 24 18 4
M 2 2
Azerbaijão HM 4
H 7 3 3
M 1
Bangladesh HM 5 8 1 31 100
H 64 51 5 6 1 1 498 367 31 93
M 2 7
Barém HM
H 5 5
M
Brunei HM
H 2 2
M
Butão HM 1
H 20 1
M
Catar HM
H 3125 3125
M
Cazaquistão HM 7 4 1 1 3 18 24
H 17 6 6 3 3 2 1 29 25 1 1 61 19 7 7
M 1 1 2 11 17
China HM 38 104 4 9 17 27 239 788
H 818 676 27 74 80 67 3 6 225 181 12 13 1218 191 146 457
M 11 30 1 3 5 14 93 331
Coreia do Norte HM 10 Anexo I
H 10 5
M 5
109
POPULAÇÃO ESTRANGEIRA EM TERITÓRIO NACIONAL
Por nacionalidade segundo e sexo e distribuição por Distritos
Dados provisórios de 2006 FARO GUARDA LEIRIA LISBOA

Sexo
Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr.
PAÍS
Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's

Coreia do Sul HM 8
H 8 3
M 5
Emiratos Árabes Unidos HM 4
H 2 2 4 3
M 1
Filipinas HM 1 1 16 32
H 49 48 10 9 293 245 5 5
M 1 1 11 27
Geórgia HM 54 21 5 17 10 62 72
H 111 36 47 17 10 5 5 62 35 15 9 182 48 56 42
M 7 4 2 1 6 30
Hong-Kong HM 2
H 286 286 3 1 2
M
Iémen HM
H 2 2
M
Índia HM 79 84 7 12 10 9 194 545
H 390 227 79 73 89 70 7 12 55 36 10 7 2319 1580 186 475
M 11 2 8 70
Indonésia HM 3
H 1 1 20 17 3
M
Irão HM 7
H 44 44 453 446 3
M 4
Iraque HM 1
H 7 7 93 92
M 1
Israel HM 1
H 15 14 1 85 85
M
Japão HM 3 3 34
H 19 16 2 1 1 9 6 1 668 634 16
M 1 2 18
Jordânia HM 1 4
H 34 33 1 1 1 46 42 3
M 1
Kuwait HM
H 3 3 12 12
M
Líbano HM 1
H 39 39 1 1 6 6 125 124 1
M
Macau HM 2
H 5 3
M 2
Malásia HM 1 2
H 13 13 2 2 25 22 1
Anexo I
M 1 1
Maldivas HM
H 110
M
POPULAÇÃO ESTRANGEIRA EM TERITÓRIO NACIONAL
Por nacionalidade segundo e sexo e distribuição por Distritos
Dados provisórios de 2006 FARO GUARDA LEIRIA LISBOA

Sexo
Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr.
PAÍS
Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's

Mongólia HM 1 1
H 2 1 1 1
M 1
Myanmar HM
H 2 2
M
Nepal HM 2 20 21 56
H 47 25 2 17 163 86 19 43
M 3 2 13
Paquistão HM 16 22 1 3 3 57 257
H 134 96 16 16 9 8 27 21 3 3 1501 1187 57 245
M 6 1 12
Quirziquistão HM 2 4 7
H 1 -1 2 1 1 1 1 14 3 3 3
M 1 4
Singapura HM
H 3 3 25 25
M
Síria HM 1
H 18 18 1 1 50 49 1
M
Sri Lanka HM 1 2
H 4 3 1 15 13 1
M 1
Tailândia HM 3 4
H 25 22 2 1 1 3 3 62 58 3
M 1 1
Taiwan HM 2
H 1 1 7 5 2
M
Tajiquistão HM 1 1
H 1 1 1
M 1
Território Palestiniano Ocupado HM 1 9
H 18 8 7
M 1 2
Timor HM 1 8 1
H 1 1 8 4 3 1
M 8
Turcomenistão HM
H 2 2
M
Usbequistão HM 17 26 1 37 40 9 6
H 46 3 16 23 2 1 1 105 28 35 34 21 6 7 2
M 1 3 2 6 2 4
Vietname HM 1
H 1 1 10 9 1
M

Anexo I

111
POPULAÇÃO ESTRANGEIRA EM TERITÓRIO NACIONAL
Por nacionalidade segundo e sexo e distribuição por Distritos
Dados provisórios de 2006 FARO GUARDA LEIRIA LISBOA

Sexo
Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr.
PAÍS
Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's

Oceânia HM 19
H 181 181 1 1 6 6 238 219 7
M 12
Austrália HM 18
H 172 172 1 1 6 6 195 177 7
M 11
Nova Zelândia HM 1
H 9 9 43 42
M 1

Apátrida HM
H 36 36 1 1 8 8 169 169
M

Desconhecida HM
H 2 2 1 1 5 5
M

Anexo I

112
POPULAÇÃO ESTRANGEIRA EM TERITÓRIO NACIONAL
Por nacionalidade segundo e sexo e distribuição por Distritos

Dados provisórios de 2006 PORTALEGRE PORTO SANTARÉM SETÚBAL

Sexo
Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr.
PAÍS
Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's

Total HM 305 687 1322 4078 2857 3257 1948 5807


H 2564 1572 251 344 26228 20828 910 2120 10469 4355 2099 1492 42927 35172 1400 2860
M 54 343 412 1958 758 1765 548 2947

Europa HM 203 370 703 966 2052 1941 1052 1806


H 1581 1008 172 187 11181 9512 502 432 6490 2497 1538 838 8841 5983 793 831
M 31 183 201 534 514 1103 259 975

União Europeia HM 1 4 6 2 2
(inclui os trabalhadores dos novos EM da UE abrangidos H 625 624 1 5813 5809 2 924 916 5 3390 3388 2
pelo respectivo regime transitório) M 2 1 2
Alemanha HM
H 47 47 1188 1188 118 118 757 757
M
Áustria HM
H 5 5 57 57 10 10 22 22
M
Bélgica HM
H 19 19 115 115 35 35 159 159
M
Chipre HM
H 1 1 1 1
M
Dinamarca HM
H 4 4 130 130 2 2 31 31
M
Eslovénia HM
H 1 1 4 4 2 2 2 2
M
Espanha HM
H 276 276 1533 1533 215 215 785 785
M
Estónia HM
H 2 2 1 1 3 3
M
Finlândia HM
H 71 71 1 1 15 15
M
França HM
H 36 36 816 816 164 164 492 492
M
Grécia HM
H 19 19 1 1 6 6
M

Anexo I

113
POPULAÇÃO ESTRANGEIRA EM TERITÓRIO NACIONAL
Por nacionalidade segundo e sexo e distribuição por Distritos
Dados provisórios de 2006 PORTALEGRE PORTO SANTARÉM SETÚBAL

Sexo
Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr.
PAÍS
Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's

Hungria HM 1
H 45 45 2 1 1 13 13
M
Irlanda HM
H 5 5 18 18 15 15 18 18
M
Itália HM
H 49 49 373 373 104 104 308 308
M
Letónia HM
H 7 7 1 1 11 11
M
Lituânia HM 1 4 4 2 2
H 8 7 1 24 20 2 13 7 3 5 3 2
M 2 1 2
Luxemburgo HM
H 2 2 10 10 1 1 1 1
M
Malta HM
H 1 1 2 2
M
Países Baixos HM
H 82 82 232 232 135 135 270 270
M
Polónia HM
H 1 1 65 65 8 8 32 32
M
Reino Unido HM
H 86 86 1007 1007 86 86 376 376
M
República Checa HM
H 1 1 8 8 2 2 12 12
M
República Eslovaca HM 1
H 3 3 2 1 1 4 4
M
Suécia HM
H 3 3 84 84 5 5 66 66
M

Outros da Europa HM 202 370 699 966 2046 1939 1050 1806
H 956 384 171 187 5368 3703 500 432 5566 1581 1533 838 5451 2595 791 831
M 31 183 199 534 513 1101 259 975
Albânia HM 1 2
H 2 2 5 2 2 1 1
M 1
Andorra HM
H 1 1 4 4
M
Antiga Rep. Jugoslava da Macedónia HM 3 Anexo I
H 4 1 1 3 3
M 2
114
POPULAÇÃO ESTRANGEIRA EM TERITÓRIO NACIONAL
Por nacionalidade segundo e sexo e distribuição por Distritos
Dados provisórios de 2006 PORTALEGRE PORTO SANTARÉM SETÚBAL

Sexo
Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr.
PAÍS
Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's

Bielorússia HM 2 6 10 13 6 8 2 6
H 17 9 1 3 83 60 8 8 24 10 3 2 28 20 1 3
M 1 3 2 5 3 6 1 3
Bósnia-Herzegovina HM
H 6 6 3 3 2 2 10 10
M
Bulgária HM 13 29 12 26 45 63 43 71
H 49 7 8 19 302 264 8 12 133 25 38 25 227 113 37 35
M 5 10 4 14 7 38 6 36
Croácia HM
H 26 26 2 2 10 10
M
Ex-Checoslováquia HM
H 2 2 16 16
M
Ex-Jugoslávia HM
H 30 30 3 3 6 6
M
Ex-URSS HM
H 38 38 4 4 5 5
M
Islândia HM
H 1 1 8 8 1 1 1 1
M
Liechtenstein HM
H 1 1
M
Moldávia HM 51 78 68 94 402 499 323 601
H 231 102 49 34 441 279 64 43 1172 271 345 219 1677 753 275 291
M 2 44 4 51 57 280 48 310
Mónaco HM
H 1 1
M
Noruega HM
H 2 2 28 28 1 1 38 38
M
Roménia HM 43 182 34 99 146 321 126 476
H 310 85 36 97 275 142 26 44 591 124 122 145 1074 472 104 218
M 7 85 8 55 24 176 22 258
Rússia HM 6 9 71 109 78 60 56 71
H 19 4 4 3 536 356 39 46 191 53 47 20 373 246 32 32
M 2 6 32 63 31 40 24 39
Sérvia e Montenegro ( ex Rep. Fed. daHM 2 1
H 18 16 1 1 2 2
M 1 1
Suíça HM
H 17 17 110 110 23 23 70 70
M
Turquia HM 2 10 1 1
H 28 16 2 5 1 1 11 9 1 1
Anexo I
M 5
Ucrânia HM 87 66 502 610 1368 985 499 580
H 302 149 73 31 3418 2306 353 272 3412 1059 978 425 1910 831 341 251 115
M 14 35 149 338 390 560 158 329
POPULAÇÃO ESTRANGEIRA EM TERITÓRIO NACIONAL
Por nacionalidade segundo e sexo e distribuição por Distritos
Dados provisórios de 2006 PORTALEGRE PORTO SANTARÉM SETÚBAL

Sexo
Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr.
PAÍS
Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's

África HM 11 104 155 1278 107 201 195 1485


H 294 179 10 55 5056 3623 113 737 1060 752 80 116 25267 23587 147 772
M 1 49 42 541 27 85 48 713
Angola HM 1 2 34 260 39 37 55 319
H 82 79 1 2 1477 1183 14 128 332 256 26 20 5265 4891 38 168
M 20 132 13 17 17 151
Cabo Verde HM 2 97 15 581 17 95 83 666
H 146 47 2 51 1682 1086 6 275 337 225 12 56 13385 12636 65 321
M 46 9 306 5 39 18 345
Guiné-Bissau HM 2 3 14 40 14 15 15 170
H 16 11 2 2 457 403 12 29 106 77 13 9 2474 2289 11 114
M 1 2 11 1 6 4 56
Moçambique HM 3 69 3 8 2 56
H 11 11 229 157 1 28 72 61 2 3 944 886 2 21
M 2 41 1 5 35
São Tomé e Príncipe HM 1 2 8 62 15 36 33 239
H 22 19 234 164 7 27 82 31 10 18 2487 2215 25 119
M 1 2 1 35 5 18 8 120

Outros de África HM 5 81 266 19 10 7 35


H 17 12 5 977 630 73 250 131 102 17 10 712 670 6 29
M 8 16 2 1 6
África do Sul HM 1 1
H 2 2 118 117 23 23 91 90
M 1 1
Argélia HM 4 1 2
H 38 34 4 4 4 16 13 1 2
M
Benim HM 1
H 1 1 3 3
M
Botswana HM
H 1 1 2 2
M
Burkina Faso HM 1
H 1 1
M
Burundi HM
H 1 1
M
Camarões HM 3
H 21 18 2 15 15
M 1
Chade HM
H
M
Congo (República Democrática) HM
H 1 1 23 23 1 1 41 41
M Anexo I
Congo (República) HM 1 2
H 6 5 1 2 2 19 19
M
116
POPULAÇÃO ESTRANGEIRA EM TERITÓRIO NACIONAL
Por nacionalidade segundo e sexo e distribuição por Distritos
Dados provisórios de 2006 PORTALEGRE PORTO SANTARÉM SETÚBAL

Sexo
Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr.
PAÍS
Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's

Costa do Marfim HM 1 1 1
H 7 6 1 2 2 32 30 1 1
M
Egipto HM 1 2 1
H 28 25 1 2 3 3 11 10 1
M
Etiópia HM
H 3 3 1 1 1 1
M
Gabão HM
H
M
Gâmbia HM 2 1 12
H 3 1 1 16 3 1 12
M 1
Gana HM 6 10 1
H 35 19 5 9 1 1 4 4
M 1 1
Guiné HM 4 2 3 6 1 2
H 6 2 4 112 107 2 3 14 8 6 100 97 1 2
M
Guiné Equatorial HM
H 1 1 13 13
M
Jibouti HM
H
M
Lesoto HM
H
M
Libéria HM
H 2 2
M
Líbia HM
H 3 3
M
Madagáscar HM
H 2 2
M
Malawi HM
H
M
Mali HM 3
H 10 7 3 3 3 12 12
M
Marrocos HM 58 168 5 7 2 1
H 2 2 357 131 54 160 50 38 5 7 107 104 2 1
M 4 8
Maurícia HM
H
Anexo I
M
Mauritânia HM
H 2 2 4 4 117
M
POPULAÇÃO ESTRANGEIRA EM TERITÓRIO NACIONAL
Por nacionalidade segundo e sexo e distribuição por Distritos
Dados provisórios de 2006 PORTALEGRE PORTO SANTARÉM SETÚBAL

Sexo
Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr.
PAÍS
Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's

Namíbia HM
H 2 2
M
Niger HM
H 1 1
M
Nigéria HM 1 5 5
H 1 1 13 8 2 27 22 2
M 3 3
Quénia HM 1 1
H 2 2 2 1 1 1 1 22 21
M 1
República Centro-Africana HM 1
H 2 1 1
M
Ruanda HM
H 7 7 1 1
M
Seicheles e Dependências HM
H
M
Senegal HM 6 68 2 8
H 163 89 3 66 9 7 1 93 85 7
M 3 2 1 1
Serra Leoa HM
H 2 2 3 3
M
Somália HM
H
M
Suazilândia HM
H 2 2 5 5
M
Sudão HM
H 1 1
M
Tanzânia HM
H 2 2 47 47
M
Togo HM 1
H 1 1 3 2 1
M
Tunísia HM 1 1 2
H 14 12 1 1 9 7 2 4 4
M
Uganda HM
H 1 1 1 1
M
Zâmbia HM
H 1 1
Anexo I
M
Zimbabwe HM 1 1
H 4 3 1 2 2 12 11 118
M 1
POPULAÇÃO ESTRANGEIRA EM TERITÓRIO NACIONAL
Por nacionalidade segundo e sexo e distribuição por Distritos
Dados provisórios de 2006 PORTALEGRE PORTO SANTARÉM SETÚBAL

Sexo
Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr.
PAÍS
Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's

América HM 56 195 331 1426 620 972 643 2349


H 560 309 36 89 7579 5822 188 698 2419 827 419 453 7256 4264 411 1146
M 20 106 143 728 201 519 232 1203
América do Norte HM 9 1 65 1 5 1
H 30 21 2 336 270 1 51 143 137 1 2 269 268 1
M 7 14 3
Canadá HM 1 1
H 1 1 40 40 37 36 1 75 74 1
M
EUA HM 9 62 5
H 22 13 2 275 213 51 96 91 2 173 173
M 7 11 3

Outros da América do Norte HM 1 3


H 7 7 21 17 1 10 10 21 21
M 3
Bermudas HM
H 2 2
M
México HM 1 3
H 5 5 21 17 1 10 10 21 21
M 3

América Central e do Sul HM 56 186 330 1361 619 967 643 2348
H 530 288 36 87 7243 5552 187 647 2276 690 418 451 6987 3996 411 1145
M 20 99 143 714 201 516 232 1203
Brasil HM 55 182 310 1281 617 960 636 2312
H 516 279 35 84 6564 4973 174 601 2197 620 418 447 6618 3670 408 1121
M 20 98 136 680 199 513 228 1191
Venezuela HM 3 1
H 2 2 255 251 2 17 17 82 82
M 1 1

Outros da América Central e do Sul HM 1 4 17 79 2 7 7 36


H 12 7 1 3 424 328 11 46 62 53 4 287 244 3 24
M 1 6 33 2 3 4 12
Antígua e Barbuda HM
H
M
Argentina HM 1 4 11 5 2 8
H 7 2 1 3 55 44 8 14 9 3 41 31 1 4
M 1 3 2 1 4
Barbados HM 2
H 3 1
M 2
Bolívia HM 2 1 2
H 5 2 2 2 2 12 10 1
M 1 1
Chile HM 2 Anexo I
H 1 1 22 20 2 7 7 26 26
M 119
POPULAÇÃO ESTRANGEIRA EM TERITÓRIO NACIONAL
Por nacionalidade segundo e sexo e distribuição por Distritos
Dados provisórios de 2006 PORTALEGRE PORTO SANTARÉM SETÚBAL

Sexo
Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr.
PAÍS
Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's

Colômbia HM 2 4 1 4
H 4 4 69 63 10 9 50 46 1
M 2 4 1 3
Costa Rica HM
H 2 2
M
Cuba HM 7 14 2 18
H 98 77 4 10 10 10 74 54 15
M 3 4 2 3
Domínica HM
H 1 1
M
Equador HM 4 38 1 2 2
H 84 42 4 21 8 5 1 13 11 2
M 17 1 1
Granada HM
H 1 1
M
Guatemala HM
H 1 1 1 1 7 7
M
Guiana HM
H 15 15
M
Haiti HM
H
M
Honduras HM
H 4 4
M
Jamaica HM 1
H 4 3 1
M
Nicarágua HM
H 1 1 1 1
M
Panamá HM 1 1 1
H 2 1 6 4
M 1 1 1
Paraguai HM
H 10 10 2 2
M
Peru HM 6 2
H 50 44 5 4 4 23 21 2
M 1
República Dominicana HM
H 4 4 3 3 3 3
M
Salvador HM
H 3 3
Anexo I
M
Santa Lúcia HM
H 120
M
POPULAÇÃO ESTRANGEIRA EM TERITÓRIO NACIONAL
Por nacionalidade segundo e sexo e distribuição por Distritos
Dados provisórios de 2006 PORTALEGRE PORTO SANTARÉM SETÚBAL

Sexo
Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr.
PAÍS
Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's

São Vicente HM
H 1 1
M
Suriname HM
H
M
Trindade e Tobago HM
H 1 1
M
Uruguai HM 1 1
H 11 10 1 1 8 7 1
M 1

Ásia HM 35 18 133 408 78 142 58 167


H 129 76 33 13 2379 1838 107 253 489 269 62 85 1500 1275 49 111
M 2 5 26 155 16 57 9 56
Afeganistão HM
H 2 2
M
Arábia Saudita HM
H 1 1 4 4
M
Arménia HM 1 3 1
H 1 1 6 3 1 2 2 3 2 1
M 2
Azerbaijão HM
H 1 1 2 2
M
Bangladesh HM 3 19 13
H 8 8 150 128 3 15 2 2 140 127 13
M 4
Barém HM
H 9 9 1 1
M
Brunei HM
H
M
Butão HM
H
M
Catar HM
H
M
Cazaquistão HM 21 26 3 5 8 1
H 89 42 14 11 12 4 1 3 16 7 8
M 7 15 2 2 1
China HM 9 9 42 224 27 68 24 94
H 52 34 7 4 1461 1195 27 137 250 155 16 44 687 569 17 52
M 2 5 15 87 11 24 7 42
Coreia do Norte HM Anexo I
H
M
121
POPULAÇÃO ESTRANGEIRA EM TERITÓRIO NACIONAL
Por nacionalidade segundo e sexo e distribuição por Distritos
Dados provisórios de 2006 PORTALEGRE PORTO SANTARÉM SETÚBAL

Sexo
Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr.
PAÍS
Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's

Coreia do Sul HM
H 20 20
M
Emiratos Árabes Unidos HM
H
M
Filipinas HM 2 1 1 2
H 2 2 16 14 13 12 34 31 1
M 2 1 1 1
Geórgia HM 23 9 15 22 30 34 9 6
H 48 16 23 9 74 37 13 13 73 9 27 17 20 5 9 5
M 2 9 3 17 1
Hong-Kong HM
H
M
Iémen HM
H
M
Índia HM 1 25 30 13 12 12 26
H 5 4 1 187 132 25 22 62 37 13 9 189 151 12 19
M 8 3 7
Indonésia HM 1 1
H 2 2 2 1 3 2 1
M 1
Irão HM 2
H 2 2 17 15 1 7 7 56 56
M 1
Iraque HM
H 3 3 2 2 43 43
M
Israel HM 2 1
H 8 8 11 9 9 8 1
M 2
Japão HM 17 16 3
H 2 2 99 82 9 27 11 8 62 59 1
M 8 8 2
Jordânia HM
H 2 2 2 2
M
Kuwait HM
H 1 1 2 2
M
Líbano HM 1 1 1
H 6 4 1 1 1 1 10 9 1
M
Macau HM
H
M
Malásia HM
H 5 5 1 1 3 3
Anexo I
M
Maldivas HM
H 1 1 122
M
POPULAÇÃO ESTRANGEIRA EM TERITÓRIO NACIONAL
Por nacionalidade segundo e sexo e distribuição por Distritos
Dados provisórios de 2006 PORTALEGRE PORTO SANTARÉM SETÚBAL

Sexo
Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr.
PAÍS
Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's

Mongólia HM
H 1 1
M
Myanmar HM
H
M
Nepal HM 2 7
H 18 9 2 7 1 1
M
Paquistão HM 1 9 11 4 4 2 11
H 1 1 100 80 9 10 22 14 4 3 187 174 2 11
M 1 1
Quirziquistão HM 1 1 2
H 2 1 1 6 3 1 1
M 1
Singapura HM
H 7 7 1 1 2 2
M
Síria HM 1
H 4 4 1 1 4 3 1
M
Sri Lanka HM
H 1 1 1 1
M
Tailândia HM 5 1
H 14 9 2 2 1
M 3 1
Taiwan HM
H
M
Tajiquistão HM
H
M
Território Palestiniano Ocupado HM
H 1 1 2 2
M
Timor HM 13 1 1
H 13 7 2 1 1 1 1
M 6
Turcomenistão HM
H
M
Usbequistão HM 14 24 1 1 1
H 57 19 12 17 8 7 1 6 4 1
M 2 7 1
Vietname HM 1
H 1 1
M

Anexo I

123
POPULAÇÃO ESTRANGEIRA EM TERITÓRIO NACIONAL
Por nacionalidade segundo e sexo e distribuição por Distritos
Dados provisórios de 2006 PORTALEGRE PORTO SANTARÉM SETÚBAL

Sexo
Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr.
PAÍS
Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's

Oceânia HM 1
H 0 20 20 10 9 37 37
M 1
Austrália HM 1
H 19 19 10 9 34 34
M 1
Nova Zelândia HM
H 1 1 3 3
M

Apátrida HM
H 11 11 1 1 26 26
M

Desconhecida HM
H 2 2
M

Anexo I

124
POPULAÇÃO ESTRANGEIRA EM TERITÓRIO NACIONAL
Por nacionalidade segundo e sexo e distribuição por Distritos

Dados provisórios de 2006 VIANA DO CASTELO VILA REAL VISEU AÇORES MADEIRA

Sexo
Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr.
PAÍS
Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's

Total HM 171 234 116 246 329 552 209 340 553 554
H 2961 2556 141 139 1818 1456 93 132 3924 3043 281 349 4480 3931 178 186 6734 5627 459 294
M 30 95 23 114 48 203 31 154 94 260

Europa HM 117 101 78 123 240 195 69 51 365 263


H 1729 1511 95 60 903 702 59 69 1930 1495 207 117 1418 1298 61 19 4147 3519 303 117
M 22 41 19 54 33 78 8 32 62 146

União Europeia HM
(inclui os trabalhadores dos novos EM da UE abrangidos H 1278 1278 351 351 559 559 785 785 2149 2149
pelo respectivo regime transitório) M
Alemanha HM
H 96 96 21 21 84 84 348 348 540 540
M
Áustria HM
H 3 3 2 2 5 5 26 26 50 50
M
Bélgica HM
H 25 25 17 17 33 33 20 20 35 35
M
Chipre HM
H
M
Dinamarca HM
H 8 8 6 6 49 49
M
Eslovénia HM
H 1 1 2 2
M
Espanha HM
H 669 669 144 144 128 128 62 62 143 143
M
Estónia HM
H 2 2 2 2
M
Finlândia HM
H 7 7 1 1 1 1 48 48
M
França HM
H 242 242 112 112 123 123 150 150 176 176
M
Grécia HM
H 5 5 2 2 3 3 8 8
M

Anexo I

125
POPULAÇÃO ESTRANGEIRA EM TERITÓRIO NACIONAL
Por nacionalidade segundo e sexo e distribuição por Distritos
Dados provisórios de 2006 VIANA DO CASTELO VILA REAL VISEU AÇORES MADEIRA

Sexo
Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr.
PAÍS
Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's

Hungria HM
H 1 1 1 1 1 1 26 26
M
Irlanda HM
H 2 2 4 4 19 19
M
Itália HM
H 39 39 21 21 69 69 61 61 170 170
M
Letónia HM
H 1 1 6 6
M
Lituânia HM
H 2 2 2 2 -1 -1 10 10
M
Luxemburgo HM
H 2 2 1 1 13 13 1 1 2 2
M
Malta HM
H 2 2
M
Países Baixos HM
H 50 50 13 13 50 50 34 34 115 115
M
Polónia HM
H 9 9 3 3 5 5 3 3 23 23
M
Reino Unido HM
H 115 115 13 13 29 29 47 47 689 689
M
República Checa HM
H 1 1 3 3 1 1 5 5
M
República Eslovaca HM
H -1 -1 3 3
M
Suécia HM
H 3 3 1 1 10 10 16 16 28 28
M

Outros da Europa HM 117 101 78 123 240 195 69 51 365 263


H 451 233 95 60 552 351 59 69 1371 936 207 117 633 513 61 19 1998 1370 303 117
M 22 41 19 54 33 78 8 32 62 146
Albânia HM 1
H 2 2 2 2 5 4 1
M
Andorra HM
H 1 1
M
Antiga Rep. Jugoslava da Macedónia HM Anexo I
H 1 1 1 1 1 1 1 1
M
126
POPULAÇÃO ESTRANGEIRA EM TERITÓRIO NACIONAL
Por nacionalidade segundo e sexo e distribuição por Distritos
Dados provisórios de 2006 VIANA DO CASTELO VILA REAL VISEU AÇORES MADEIRA

Sexo
Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr.
PAÍS
Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's

Bielorússia HM 1 4 11 1 2 16 19
H 2 2 2 1 1 26 11 3 7 8 5 1 56 21 16 10
M 1 4 2 9
Bósnia-Herzegovina HM 1
H 2 2 1 1 3 2
M 1
Bulgária HM 7 4 1 8 23 12 3 3
H 22 11 7 3 12 3 5 198 163 21 8 11 8 2 16 13 3
M 1 1 3 2 4 1
Croácia HM 1
H 1 1 2 2 9 8 1
M
Ex-Checoslováquia HM
H 1 1 2 2
M
Ex-Jugoslávia HM
H -2 -2 2 2 1 1 6 6
M
Ex-URSS HM
H 8 8 1 1 1 1
M
Islândia HM
H 4 4
M
Liechtenstein HM
H
M
Moldávia HM 10 7 5 8 24 19 10 6 36 42
H 53 36 9 2 27 14 5 2 158 115 24 11 91 75 9 2 279 201 34 20
M 1 5 6 8 1 4 2 22
Mónaco HM
H
M
Noruega HM
H 10 10 4 4 4 4 34 34
M
Roménia HM 11 17 12 15 11 21 6 5 67 42
H 55 27 11 14 62 35 12 7 76 44 9 15 37 26 5 2 273 164 55 22
M 3 8 2 6 1 3 12 20
Rússia HM 6 1 7 5 15 9 6 10 29 19
H 35 28 3 36 24 5 3 62 38 12 5 56 40 5 4 146 98 16 5
M 3 1 2 2 3 4 1 6 13 14
Sérvia e Montenegro ( ex Rep. Fed. daHM 1 3
H 1 1 9 9 1 1 3 2 1 29 26 2
M 1
Suíça HM
H 15 15 6 6 27 27 24 24 85 85
M
Turquia HM 1
H 1 1 3 3 7 6 1
Anexo I
M
Ucrânia HM 83 72 52 87 163 123 43 26 213 136
H 246 91 65 41 394 255 36 52 811 525 138 71 384 315 39 9 1052 703 178 57 127
M 18 31 16 35 25 52 4 17 35 79
POPULAÇÃO ESTRANGEIRA EM TERITÓRIO NACIONAL
Por nacionalidade segundo e sexo e distribuição por Distritos
Dados provisórios de 2006 VIANA DO CASTELO VILA REAL VISEU AÇORES MADEIRA

Sexo
Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr.
PAÍS
Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's

África HM 4 31 12 46 20 223 51 96 51 41
H 238 203 4 19 243 185 12 25 561 318 20 143 944 797 50 61 638 546 47 29
M 12 21 80 1 35 4 12
Angola HM 10 1 3 3 46 7 16 6 3
H 95 85 8 92 88 1 1 183 134 3 34 69 46 7 9 66 57 4 1
M 2 2 12 7 2 2
Cabo Verde HM 14 31 1 137 30 74 6 17
H 52 38 5 69 38 15 209 71 1 80 691 587 29 48 73 50 5 10
M 9 16 57 1 26 1 7
Guiné-Bissau HM 2 2 6 1 7 4 10 2 26 11
H 28 24 2 1 32 25 6 1 34 23 7 3 110 98 10 2 263 226 25 9
M 1 1 1 2
Moçambique HM 7 6 16 2 2 2
H 10 10 9 2 4 38 16 6 12 17 13 2 14 12 2
M 3 4 2
São Tomé e Príncipe HM 1 1 2 1 10 1 1
H 1 1 13 10 1 2 37 26 1 4 15 14 1 10 9 1
M 6

Outros de África HM 2 4 4 2 2 10 1 2 12 8
H 52 46 2 4 28 22 4 2 60 48 2 10 42 39 1 2 212 192 12 7
M 1
África do Sul HM 1 2
H 8 8 1 1 10 10 19 18 1 73 71 1
M 1
Argélia HM
H 4 4 3 3 1 1
M
Benim HM
H
M
Botswana HM
H
M
Burkina Faso HM
H
M
Burundi HM
H
M
Camarões HM
H 1 1 1 1
M
Chade HM
H
M
Congo (República Democrática) HM
H 1 1 6 6 3 3
M Anexo I
Congo (República) HM
H 3 3
M
128
POPULAÇÃO ESTRANGEIRA EM TERITÓRIO NACIONAL
Por nacionalidade segundo e sexo e distribuição por Distritos
Dados provisórios de 2006 VIANA DO CASTELO VILA REAL VISEU AÇORES MADEIRA

Sexo
Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr.
PAÍS
Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's

Costa do Marfim HM
H 1 1
M
Egipto HM
H 3 3 2 2 5 5 -1 -1 15 15
M
Etiópia HM 5
H 1 1 5 5
M
Gabão HM
H 1 1
M
Gâmbia HM
H 1 1 1 1
M
Gana HM
H 7 7
M
Guiné HM 1 1 2 1 5 1
H 6 6 2 1 1 7 4 1 2 1 1 65 59 5 1
M
Guiné Equatorial HM
H
M
Jibouti HM
H
M
Lesoto HM
H 1 1
M
Libéria HM
H
M
Líbia HM
H 4 4
M
Madagáscar HM
H
M
Malawi HM
H 1 1 1 1
M
Mali HM
H 2 2 2 2 1 1 1 1
M
Marrocos HM 2 3 2 1 1 7 1
H 20 15 2 3 5 2 2 1 22 14 1 7 4 3 1 11 11
M
Maurícia HM
H 2 2
Anexo I
M
Mauritânia HM
H 1 1 129
M
POPULAÇÃO ESTRANGEIRA EM TERITÓRIO NACIONAL
Por nacionalidade segundo e sexo e distribuição por Distritos
Dados provisórios de 2006 VIANA DO CASTELO VILA REAL VISEU AÇORES MADEIRA

Sexo
Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr.
PAÍS
Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's

Namíbia HM
H 1 1
M
Niger HM
H
M
Nigéria HM 1 2
H 1 1 1 1 1 1 6 4 2
M
Quénia HM 1
H 1 1 1 1
M
República Centro-Africana HM
H
M
Ruanda HM
H
M
Seicheles e Dependências HM
H 1 1
M
Senegal HM 1 1 2 2
H 2 2 4 3 1 2 1 1 6 6 22 18 2 2
M
Serra Leoa HM
H
M
Somália HM
H
M
Suazilândia HM
H
M
Sudão HM
H
M
Tanzânia HM
H
M
Togo HM 1
H 1 1
M
Tunísia HM
H 2 2 1 1 2 2 1 1
M
Uganda HM
H
M
Zâmbia HM
H 2 2
Anexo I
M
Zimbabwe HM
H 1 1 1 1 130
M
POPULAÇÃO ESTRANGEIRA EM TERITÓRIO NACIONAL
Por nacionalidade segundo e sexo e distribuição por Distritos
Dados provisórios de 2006 VIANA DO CASTELO VILA REAL VISEU AÇORES MADEIRA

Sexo
Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr.
PAÍS
Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's

América HM 44 83 16 52 50 111 76 171 102 192


H 830 703 38 49 552 484 12 20 1233 1072 41 72 1944 1697 55 92 1618 1324 75 110
M 6 34 4 32 9 39 21 79 27 82
América do Norte HM 1 3 8 8
H 140 140 19 15 122 122 1142 1134 95 87 6
M 1 3 8 2
Canadá HM
H -8 -8 -4 -4 15 15 366 366 2 2
M
EUA HM 1 3 8 7
H 146 146 22 18 106 106 775 767 86 79 6
M 1 3 8 1

Outros da América do Norte HM 1


H 2 2 1 1 1 1 1 1 7 6
M 1
Bermudas HM
H -4 -4 2 2
M
México HM 1
H 2 2 1 1 1 1 5 5 5 4
M 1

América Central e do Sul HM 44 83 15 49 50 111 76 163 102 184


H 690 563 38 49 533 469 12 20 1111 950 41 72 802 563 55 92 1523 1237 75 104
M 6 34 3 29 9 39 21 71 27 80
Brasil HM 43 79 12 46 49 111 76 160 96 174
H 605 483 37 45 468 410 10 19 1054 894 41 72 777 541 55 90 1139 869 70 98
M 6 34 2 27 8 39 21 70 26 76
Venezuela HM 1 1 1
H 25 24 1 7 7 22 22 7 7 294 292 1 1
M

Outros da América Central e do Sul HM 1 3 3 3 1 3 5 9


H 60 56 1 3 58 52 2 1 35 34 18 15 2 90 76 4 5
M 1 2 1 1 1 4
Antígua e Barbuda HM
H
M
Argentina HM 3 3
H 9 9 3 3 8 8 3 2 21 18 2
M 1 1
Barbados HM
H
M
Bolívia HM 1
H 1 1 2 2 4 4
M
Chile HM 2 1 1 Anexo I
H 4 2 2 4 3 1 1 2 1
M 1 1 131
POPULAÇÃO ESTRANGEIRA EM TERITÓRIO NACIONAL
Por nacionalidade segundo e sexo e distribuição por Distritos
Dados provisórios de 2006 VIANA DO CASTELO VILA REAL VISEU AÇORES MADEIRA

Sexo
Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr.
PAÍS
Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's

Colômbia HM 1 1
H 20 20 14 12 7 7 2 2 21 21
M 1 1
Costa Rica HM
H
M
Cuba HM 1 1 1
H 9 8 1 9 8 1 5 5 11 11 7 6
M 1
Domínica HM
H 2 2
M
Equador HM 1 1 4 3
H 13 12 1 3 2 18 11 3 2
M 1 1 1
Granada HM
H
M
Guatemala HM
H 2 2
M
Guiana HM
H 1 1
M
Haiti HM
H 1 1
M
Honduras HM
H 1 1
M
Jamaica HM
H
M
Nicarágua HM
H
M
Panamá HM
H -19 -19
M
Paraguai HM
H 1 1 4 4
M
Peru HM 1 1
H 1 1 6 5 1 8 8 19 18 1
M
República Dominicana HM
H 5 5 1 1 2 2 3 3
M
Salvador HM
H
Anexo I
M
Santa Lúcia HM
H 132
M
POPULAÇÃO ESTRANGEIRA EM TERITÓRIO NACIONAL
Por nacionalidade segundo e sexo e distribuição por Distritos
Dados provisórios de 2006 VIANA DO CASTELO VILA REAL VISEU AÇORES MADEIRA

Sexo
Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr.
PAÍS
Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's

São Vicente HM
H
M
Suriname HM
H
M
Trindade e Tobago HM
H 1 1 3 3
M
Uruguai HM 1
H 7 7 5 5 1 1 5 4 1
M

Ásia HM 6 19 10 25 19 23 13 22 35 54
H 163 138 4 11 120 85 10 18 194 152 13 17 166 131 12 14 304 215 34 37
M 2 8 7 6 6 1 8 1 17
Afeganistão HM
H
M
Arábia Saudita HM
H 1 1
M
Arménia HM 1
H 7 6
M 1
Azerbaijão HM
H
M
Bangladesh HM 2 3 1
H 10 10 5 5 29 24 2 1 21 20
M 2 1
Barém HM
H
M
Brunei HM
H
M
Butão HM
H
M
Catar HM
H
M
Cazaquistão HM 3 1 1
H 4 1 1 2 1 1 3 2 1 1 1
M 2
China HM 4 10 2 11 11 15 3 12 4 22
H 86 72 2 5 80 67 2 4 125 99 6 10 58 43 2 8 113 87 3 15
M 2 5 7 5 5 1 4 1 7
Coreia do Norte HM Anexo I
H 1 1
M
133
POPULAÇÃO ESTRANGEIRA EM TERITÓRIO NACIONAL
Por nacionalidade segundo e sexo e distribuição por Distritos
Dados provisórios de 2006 VIANA DO CASTELO VILA REAL VISEU AÇORES MADEIRA

Sexo
Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr.
PAÍS
Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's

Coreia do Sul HM
H 3 3 1 1
M
Emiratos Árabes Unidos HM
H
M
Filipinas HM
H 3 3 9 9 5 5 7 7
M
Geórgia HM 5 4 1 5 2 9 3
H 1 1 17 8 5 4 5 4 1 22 15 5 1 29 17 9 3
M 1
Hong-Kong HM
H 3 3
M
Iémen HM
H
M
Índia HM 1 3 3 5 1 2
H 18 14 1 3 7 4 3 33 27 5 1 14 14 7 5 2
M
Indonésia HM
H 1 1
M
Irão HM
H 1 1 1 1 9 9 1 1
M
Iraque HM
H
M
Israel HM
H 1 1
M
Japão HM
H 17 17 2 2 2 2 1 1
M
Jordânia HM
H
M
Kuwait HM
H
M
Líbano HM
H 1 1
M
Macau HM
H
M
Malásia HM
H
Anexo I
M
Maldivas HM
H 134
M
POPULAÇÃO ESTRANGEIRA EM TERITÓRIO NACIONAL
Por nacionalidade segundo e sexo e distribuição por Distritos
Dados provisórios de 2006 VIANA DO CASTELO VILA REAL VISEU AÇORES MADEIRA

Sexo
Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr.
PAÍS
Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's

Mongólia HM
H
M
Myanmar HM
H
M
Nepal HM
H 8 8 1 1
M
Paquistão HM 1 1 2 1 2
H 7 5 1 1 4 4 1 1 14 11 2 1 42 40 2
M
Quirziquistão HM 4
H 4 4 1 1
M
Singapura HM
H 1 1 1 1
M
Síria HM 1
H 2 2 1 1 4 4
M
Sri Lanka HM
H 3 3
M
Tailândia HM 1
H 1 1 2 1 1 1 2 2
M 1
Taiwan HM
H
M
Tajiquistão HM
H
M
Território Palestiniano Ocupado HM
H
M
Timor HM 1 3
H 1 1 3 3
M
Turcomenistão HM
H 1 1
M
Usbequistão HM 2 6 5 1 18 27
H 2 1 6 6 5 4 3 2 57 12 18 19
M 1 1 1 8
Vietname HM
H 2 2
M

Anexo I

135
POPULAÇÃO ESTRANGEIRA EM TERITÓRIO NACIONAL
Por nacionalidade segundo e sexo e distribuição por Distritos
Dados provisórios de 2006 VIANA DO CASTELO VILA REAL VISEU AÇORES MADEIRA

Sexo
Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr. Prorr.
PAÍS
Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's Sub-Total AR's AP's VLD's

Oceânia HM 4
H 0 0 4 4 4 4 19 15 1
M 3
Austrália HM 4
H 3 3 3 3 15 11 1
M 3
Nova Zelândia HM
H 1 1 1 1 4 4
M

Apátrida HM
H 1 1 1 1 4 4 8 8
M

Desconhecida HM
H 1 1
M

Anexo I

136
POPULAÇÃO ESTRANGEIRA QUE SOLICITOU ESTATUTO DE RESIDENTE

Dados Provisórios de 2006


Nacionalidade e sexo Total Mês do pedido

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

Total HM 51970 2282 6366 7866 6469 5628 4339 3396 3021 2889 3576 3443 2695
H 30769 1187 3987 4983 3901 3331 2579 1942 1687 1653 2026 1953 1540
M 21201 1095 2379 2883 2568 2297 1760 1454 1334 1236 1550 1490 1155
Europa HM 30486 1103 4035 5007 3941 3134 2436 2007 1757 1665 1882 1899 1620
H 19059 633 2560 3240 2492 2014 1540 1229 1068 1014 1142 1160 967
M 11427 470 1475 1767 1449 1120 896 778 689 651 740 739 653
União Europeia HM 2243 376 299 287 229 213 232 211 129 78 52 87 50
H 1122 190 145 149 114 119 116 100 58 41 23 41 26
M 1121 186 154 138 115 94 116 111 71 37 29 46 24
Alemanha HM 271 50 45 43 25 24 27 19 19 8 4 4 3
H 130 23 20 19 11 17 14 10 8 3 2 3
M 141 27 25 24 14 7 13 9 11 5 2 1 3
Áustria HM 10 1 2 4 1 1 1
H 5 2 2 1
M 5 1 2 1 1
Bélgica HM 60 13 6 9 5 2 4 3 7 9 1 1
H 30 8 2 1 1 1 2 2 5 7 1
M 30 5 4 8 4 1 2 1 2 2 1
Dinamarca HM 15 2 4 4 1 2 2
H 9 2 4 1 2
M 6 2 2 1 1
Eslovénia HM 3 2 1
H
M 3 2 1
Espanha HM 242 51 27 25 32 27 33 27 9 4 3 4
H 121 30 14 10 15 13 16 15 4 1 1 2
M 121 21 13 15 17 14 17 12 5 3 2 2
Estónia HM 6 1 1 2 2
H 1 1
M 5 1 1 1 2 Anexo II

137
Nacionalidade e sexo Total Mês do pedido

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

Finlândia HM 18 1 6 1 2 5 3
H 10 1 3 1 1 2 2
M 8 3 1 3 1
França HM 154 34 11 18 19 13 14 12 15 7 2 1 8
H 80 21 4 11 7 8 7 9 3 4 1 5
M 74 13 7 7 12 5 7 3 12 3 1 1 3
Grécia HM 7 2 2 2 1
H 1 1
M 6 2 2 2
Hungria HM 17 1 3 4 1 2 4 2
H 7 2 3 1 1
M 10 1 1 1 1 1 4 1
Irlanda HM 21 5 2 2 4 4 2 1 1
H 12 3 1 1 1 3 2 1
M 9 2 1 1 3 1 1
Itália HM 143 33 23 18 10 9 17 17 8 4 2 2
H 87 18 15 12 5 6 14 9 5 2 1
M 56 15 8 6 5 3 3 8 3 2 2 1
Letónia HM 42 3 2 3 4 4 9 7 6 4
H 18 1 2 2 2 4 2 2 3
M 24 3 1 1 2 2 5 5 4 1
Lituânia HM 106 3 10 8 5 21 31 18 8 2
H 48 2 6 5 3 10 10 6 4 2
M 58 1 4 3 2 11 21 12 4
Luxemburgo HM 8 1 1 3 1 2
H 5 1 3 1
M 3 1 1 1
Países Baixos HM 217 47 30 34 24 16 16 30 1 3 2 11 3
H 110 21 15 20 12 9 10 12 1 1 2 5 2
M 107 26 15 14 12 7 6 18 2 6 1
Polónia HM 93 13 13 9 8 17 9 10 11 2 1
H 41 3 4 5 4 11 5 4 4 1
M 52 10 9 4 4 6 4 6 7 1 1

Anexo II

138
Nacionalidade e sexo Total Mês do pedido

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

Reino Unido HM 749 112 105 101 74 66 53 45 34 33 31 61 34


H 383 58 54 53 41 37 27 22 16 17 13 28 17
M 366 54 51 48 33 29 26 23 18 16 18 33 17
República Checa HM 20 2 4 1 2 2 6 2 1
H 3 1 1 1
M 17 2 4 1 1 1 6 1 1
República Eslovaca HM 17 5 1 2 3 1 4 1
H 9 3 1 1 3 1
M 8 2 1 1 2 1 1
Suécia HM 24 2 2 6 6 1 2 3 1 1
H 12 2 4 3 1 1 1
M 12 2 2 3 1 1 2 1
Outros da Europa HM 28243 727 3736 4720 3712 2921 2204 1796 1628 1587 1830 1812 1570
H 17937 443 2415 3091 2378 1895 1424 1129 1010 973 1119 1119 941
M 10306 284 1321 1629 1334 1026 780 667 618 614 711 693 629
Albânia HM 4 3 1
H 3 2 1
M 1 1
Andorra HM 1 1
H 1 1
M
Antiga Rep. JugoslavaHM 2 2
H 1 1
M 1 1
Bielorússia HM 314 5 18 47 21 34 30 22 25 14 48 20 30
H 177 2 11 25 12 15 18 12 15 8 27 15 17
M 137 3 7 22 9 19 12 10 10 6 21 5 13
Bósnia-Herzegovina HM 5 2 1 2
H 1 1
M 4 2 1 1
Bulgária HM 742 13 67 77 76 38 82 67 48 55 66 86 67
H 465 7 37 46 40 25 54 47 29 32 47 56 45
M 277 6 30 31 36 13 28 20 19 23 19 30 22

Anexo II

139
Nacionalidade e sexo Total Mês do pedido

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

Croácia HM 7 2 1 2 2
H 4 1 1 1 1
M 3 1 1 1
Moldávia HM 4656 158 883 939 591 449 316 221 173 211 205 244 266
H 2935 97 570 631 377 278 191 129 97 126 130 144 165
M 1721 61 313 308 214 171 125 92 76 85 75 100 101
Mónaco HM 1 1
H
M 1 1
Noruega HM 15 5 4 2 1 1 2
H 7 3 2 1 1
M 8 2 2 1 1 2
Roménia HM 2969 163 498 634 363 304 143 142 95 137 135 202 153
H 1786 91 292 389 230 196 92 91 53 77 80 109 86
M 1183 72 206 245 133 108 51 51 42 60 55 93 67
Rússia HM 1754 51 240 290 207 172 148 131 93 79 138 117 88
H 935 20 132 162 114 92 78 66 51 42 74 59 45
M 819 31 108 128 93 80 70 65 42 37 64 58 43
Sérvia e Montenegro (HM 10 2 3 1 2 1 1
H 6 1 3 1 1
M 4 1 1 1 1
Suíça HM 35 11 6 3 2 6 3 1 1 1 1
H 18 6 2 2 1 4 1 1 1
M 17 5 4 1 1 2 2 1 1
Turquia HM 20 4 3 1 1 4 2 1 3 1
H 14 3 3 1 1 3 1 1 1
M 6 1 1 1 2 1
Ucrânia HM 17708 311 2015 2722 2449 1914 1477 1206 1188 1086 1235 1142 963
H 11584 212 1365 1830 1602 1282 986 782 762 686 760 735 582
M 6124 99 650 892 847 632 491 424 426 400 475 407 381

Anexo II

140
Nacionalidade e sexo Total Mês do pedido

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

África HM 7191 483 783 951 898 812 663 451 401 395 528 455 371
H 4009 235 513 608 488 402 358 236 220 214 282 248 205
M 3182 248 270 343 410 410 305 215 181 181 246 207 166
Angola HM 1530 105 137 185 190 207 155 96 97 72 124 101 61
H 758 46 72 111 92 105 72 49 45 34 62 44 26
M 772 59 65 74 98 102 83 47 52 38 62 57 35
Cabo Verde HM 2573 192 230 302 342 298 210 169 154 144 203 191 138
H 1217 89 106 150 149 119 103 87 88 73 81 104 68
M 1356 103 124 152 193 179 107 82 66 71 122 87 70
Guiné-Bissau HM 1199 75 194 169 128 120 125 73 55 61 55 61 83
H 839 43 167 136 101 86 72 43 32 35 37 33 54
M 360 32 27 33 27 34 53 30 23 26 18 28 29
Moçambique HM 168 16 19 23 16 15 23 6 10 11 15 8 6
H 79 7 10 8 6 7 13 2 4 7 8 4 3
M 89 9 9 15 10 8 10 4 6 4 7 4 3
São Tomé e Príncipe HM 735 36 58 105 105 92 69 56 38 42 57 41 36
H 322 12 30 58 42 23 32 22 14 22 36 21 10
M 413 24 28 47 63 69 37 34 24 20 21 20 26
Outros de África HM 986 59 145 167 117 80 81 51 47 65 74 53 47
H 794 38 128 145 98 62 66 33 37 43 58 42 44
M 192 21 17 22 19 18 15 18 10 22 16 11 3
África do Sul HM 35 2 2 2 4 7 5 4 2 5 2
H 17 1 1 3 3 4 3 1 1
M 18 1 2 1 1 4 1 1 2 4 1
Argélia HM 25 4 2 2 6 1 2 1 2 1 1 3
H 19 2 2 2 4 1 2 1 2 1 2
M 6 2 2 1 1
Benim HM 3 3
H 3 3
M
Botswana HM 9 2 3 1 1 2
H 5 1 2 1 1
M 4 1 1 1 1
Burkina Faso HM 3 1 1 1
H 3 1 1 1
M
Anexo II

141
Nacionalidade e sexo Total Mês do pedido

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

Camarões HM 12 2 5 1 1 2 1
H 9 5 1 2 1
M 3 2 1
Chade HM 1 1
H
M 1 1
Congo (República DemHM 16 3 4 1 1 3 1 1 2
H 2 1 1
M 14 2 4 1 1 2 1 1 2
Costa do Marfim HM 15 2 1 2 3 3 4
H 10 2 1 1 2 2 2
M 5 1 1 1 2
Egipto HM 71 2 7 25 7 3 4 10 3 3 2 2 3
H 59 1 6 19 7 3 4 7 3 2 2 2 3
M 12 1 1 6 3 1
Etiópia HM 1 1
H
M 1 1
Gâmbia HM 21 1 10 2 4 1 1 1 1
H 20 1 10 2 4 1 1 1
M 1 1
Gana HM 30 3 1 2 3 2 3 2 7 4 3
H 22 1 1 2 3 1 2 1 5 3 3
M 8 2 1 1 1 2 1
Guiné HM 261 16 56 67 39 16 17 7 14 11 9 5 4
H 231 11 52 63 36 14 15 4 11 11 6 4 4
M 30 5 4 4 3 2 2 3 3 3 1
Guiné Equatorial HM 24 4 14 1 1 1 1 2
H 20 3 13 1 1 1 1
M 4 1 1 1 1
Madagáscar HM 3 2 1
H 2 2
M 1 1

Anexo II

142
Nacionalidade e sexo Total Mês do pedido

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

Malawi HM 1 1
H
M 1 1
Mali HM 7 1 3 2 1
H 7 1 3 2 1
M
Marrocos HM 245 8 32 17 26 23 23 8 12 15 31 22 28
H 214 4 29 15 24 19 20 4 11 12 31 18 27
M 31 4 3 2 2 4 3 4 1 3 4 1
Mauritânia HM 8 1 2 2 1 1 1
H 8 1 2 2 1 1 1
M
Namíbia HM 2 1 1
H 1 1
M 1 1
Níger HM 1 1
H 1 1
M
Nigéria HM 30 2 1 2 3 4 5 3 4 2 1 2 1
H 16 1 1 2 4 3 1 1 1 1 1
M 14 2 1 1 4 1 3 1 1
Quénia HM 2 2
H
M 2 2
Ruanda HM 1 1
H
M 1 1
Senegal HM 129 12 9 25 18 11 7 10 2 12 12 7 4
H 101 11 6 21 15 9 7 7 2 6 8 6 3
M 28 1 3 4 3 2 3 6 4 1 1
Serra Leoa HM 2 1 1
H 1 1
M 1 1

Anexo II

143
Nacionalidade e sexo Total Mês do pedido

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

Togo HM 1 1
H 1 1
M
Tunísia HM 20 2 1 1 3 1 3 3 3 3
H 17 2 1 1 2 1 2 2 3 3
M 3 1 1 1
Uganda HM 3 1 1 1
H 2 1 1
M 1 1
Zimbabwe HM 4 1 1 1 1
H 3 1 1 1
M 1 1
América HM 9841 526 1021 1183 1060 1158 876 695 652 595 786 793 496
H 4733 221 527 625 525 572 441 317 276 273 360 365 231
M 5108 305 494 558 535 586 435 378 376 322 426 428 265
América do Norte HM 109 16 6 12 8 7 6 7 12 7 9 9 10
H 43 6 5 6 3 4 2 2 3 4 1 5 2
M 66 10 1 6 5 3 4 5 9 3 8 4 8
Canadá HM 22 2 1 3 1 1 1 3 5 2 3
H 11 2 1 2 1 1 2 1 1
M 11 1 1 1 2 3 1 2
EUA HM 73 10 4 5 7 5 4 4 6 4 9 6 9
H 29 4 3 3 3 3 2 1 1 2 1 4 2
M 44 6 1 2 4 2 2 3 5 2 8 2 7
Outros da América do N HM 14 4 1 4 1 1 1 1 1
H 3 1 1 1
M 11 4 3 1 1 1 1
Bermudas HM 2 2
H 1 1
M 1 1
México HM 12 4 1 2 1 1 1 1 1
H 2 1 1
M 10 4 2 1 1 1 1

Anexo II

144
Nacionalidade e sexo Total Mês do pedido

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

América Central e do Sul HM 9732 510 1015 1171 1052 1151 870 688 640 588 777 784 486
H 4690 215 522 619 522 568 439 315 273 269 359 360 229
M 5042 295 493 552 530 583 431 373 367 319 418 424 257
Brasil HM 9307 470 980 1130 1004 1110 832 654 601 556 743 759 468
H 4512 204 509 600 503 551 423 301 256 254 342 350 219
M 4795 266 471 530 501 559 409 353 345 302 401 409 249
Venezuela HM 108 17 7 11 8 10 5 13 8 7 6 10 6
H 47 6 1 5 3 6 7 4 4 3 4 4
M 61 11 6 6 5 4 5 6 4 3 3 6 2
Outros da América Cent HM 317 23 28 30 40 31 33 21 31 25 28 15 12
H 131 5 12 14 16 11 16 7 13 11 14 6 6
M 186 18 16 16 24 20 17 14 18 14 14 9 6
Argentina HM 36 4 3 3 7 10 3 3 1 2
H 22 2 2 1 5 7 1 3 1
M 14 2 1 2 2 3 2 1 1
Bolívia HM 15 1 2 1 5 1 2 3
H 4 1 1 1 1
M 11 1 1 1 4 1 1 2
Chile HM 14 1 2 3 1 2 3 2
H 9 1 2 2 1 1 1 1
M 5 1 1 2 1
Colômbia HM 58 5 5 9 7 5 5 2 7 6 4 1 2
H 14 2 1 1 3 1 1 2 1 2
M 44 3 4 8 4 4 4 2 5 5 2 1 2
Cuba HM 88 7 6 11 15 8 6 6 6 9 5 5 4
H 36 4 6 5 1 2 4 4 4 1 2 3
M 52 7 2 5 10 7 4 2 2 5 4 3 1
Domínica HM 3 2 1
H 1 1
M 2 2
Equador HM 44 5 7 4 7 4 1 4 1 2 7 2
H 21 2 2 4 4 2 1 1 4 1
M 23 3 5 3 2 1 3 1 1 3 1

Anexo II

145
Nacionalidade e sexo Total Mês do pedido

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

Granada HM 1 1
H
M 1 1
Honduras HM 1 1
H
M 1 1
Jamaica HM 2 1 1
H 1 1
M 1 1
Nicarágua HM 2 1 1
H 1 1
M 1 1
Panamá HM 1 1
H
M 1 1
Paraguai HM 5 1 1 1 1 1
H 1 1
M 4 1 1 1 1
Peru HM 27 1 2 1 2 1 3 1 9 4 2 1
H 13 1 1 2 5 2 1 1
M 14 1 1 1 1 1 1 1 4 2 1
República DominicanaHM 6 1 2 1 1 1
H 1 1
M 5 1 1 1 1 1
Trindade e Tobago HM 1 1
H
M 1 1
Uruguai HM 13 1 4 1 2 3 2
H 7 1 2 1 2 1
M 6 2 1 1 1 1

Anexo II

146
Nacionalidade e sexo Total Mês do pedido

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

Ásia HM 4443 170 527 724 569 524 362 240 211 234 378 296 208
H 2963 98 387 510 395 343 240 157 123 152 241 180 137
M 1480 72 140 214 174 181 122 83 88 82 137 116 71
Arménia HM 10 3 1 1 1 1 2 1
H 9 3 1 1 1 2 1
M 1 1
Azerbaijão HM 3 1 1 1
H 2 1 1
M 1 1
Bangladesh HM 229 8 27 62 36 17 16 9 2 5 24 20 3
H 175 6 25 46 35 11 10 7 2 2 16 13 2
M 54 2 2 16 1 6 6 2 3 8 7 1
Cazaquistão HM 275 9 22 43 26 26 18 37 24 16 30 12 12
H 164 7 14 28 13 16 14 21 16 8 16 4 7
M 111 2 8 15 13 10 4 16 8 8 14 8 5
China HM 2220 96 226 306 302 275 202 114 108 126 202 168 95
H 1252 47 126 160 180 159 114 67 61 75 116 92 55
M 968 49 100 146 122 116 88 47 47 51 86 76 40
Coreia do Norte HM 1 1
H 1 1
M
Coreia do Sul HM 2 2
H 1 1
M 1 1
Filipinas HM 24 3 2 8 3 2 1 4 1
H 3 1 1 1
M 21 3 2 7 2 2 1 4
Geórgia HM 276 8 28 36 41 35 32 12 14 21 15 16 18
H 229 6 24 32 32 30 27 10 10 18 11 12 17
M 47 2 4 4 9 5 5 2 4 3 4 4 1
Hong-Kong HM 1 1
H
M 1 1
Índia HM 752 20 148 152 99 74 49 37 25 24 48 35 41
H 630 16 136 142 81 57 42 32 16 17 38 24 29
M 122 4 12 10 18 17 7 5 9 7 10 11 12
Anexo II

147
Nacionalidade e sexo Total Mês do pedido

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

Indonésia HM 3 1 1 1
H 1 1
M 2 1 1
Irão HM 2 1 1
H
M 2 1 1
Iraque HM 1 1
H
M 1 1
Israel HM 7 2 1 1 1 1 1
H 4 1 1 1 1
M 3 2 1
Japão HM 9 1 1 3 1 2 1
H 1 1
M 8 1 1 2 1 2 1
Jordânia HM 2 1 1
H
M 2 1 1
Líbano HM 2 2
H 2 2
M
Malásia HM 2 1 1
H
M 2 1 1
Maldivas HM 1 1
H 1 1
M
Nepal HM 100 7 12 16 8 24 8 3 1 2 9 4 6
H 64 3 11 13 5 15 5 2 1 2 3 2 2
M 36 4 1 3 3 9 3 1 6 2 4
Paquistão HM 357 13 48 87 46 44 24 13 18 14 25 21 4
H 310 11 44 79 43 36 21 12 10 12 21 17 4
M 47 2 4 8 3 8 3 1 8 2 4 4

Anexo II

148
Nacionalidade e sexo Total Mês do pedido

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

Quirziquistão HM 18 2 4 5 1 1 1 2 2
H 11 3 3 1 1 2 1
M 7 2 1 2 1 1
Singapura HM 1 1
H 1 1
M
Síria HM 2 1 1
H 1 1
M 1 1
Sri Lanka HM 1 1
H 1 1
M
Tailândia HM 6 2 2 2
H 1 1
M 5 1 2 2
Taiwan HM 1 1
H 1 1
M
Tajiquistão HM 1 1
H 1 1
M
Timor HM 4 1 1 1 1
H 2 1 1
M 2 1 1
Usbequistão HM 129 3 3 5 17 5 7 7 22 20 15 25
H 95 2 3 3 13 3 4 3 15 17 13 19
M 34 1 2 4 2 3 4 7 3 2 6
Vietname HM 1 1
H
M 1 1

Anexo II

149
Nacionalidade e sexo Total Mês do pedido

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

Oceânia HM 9 1 1 2 3 2
H 5 1 3 1
M 4 1 2 1
Austrália HM 7 1 1 2 2 1
H 4 1 2 1
M 3 1 2
Nova Zelândia HM 2 1 1
H 1 1
M 1 1
Apátrida HM
H
M
Desconhecida HM
H
M

Anexo II

150
POPULAÇÃO ESTRANGEIRA QUE CESSOU ESTATUTO DE RESIDENTE

Dados Provisórios de 2006

Nacionalidade e sexo Total Mês do pedido

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

Total HM 2550 341 192 364 403 466 283 125 46 83 100 76 71
H 1502 198 108 207 232 299 176 71 27 36 54 50 44
M 1048 143 84 157 171 167 107 54 19 47 46 26 27
Europa HM 293 32 16 48 23 33 20 28 7 22 28 16 20
H 164 19 9 29 11 18 14 15 4 9 15 12 9
M 129 13 7 19 12 15 6 13 3 13 13 4 11
União Europeia HM 222 27 14 40 16 19 15 17 7 17 22 14 14
H 123 16 8 24 8 9 10 8 4 8 13 10 5
M 99 11 6 16 8 10 5 9 3 9 9 4 9
Alemanha HM 39 5 2 8 2 1 3 1 6 3 8
H 19 2 2 3 1 1 2 1 4 1 2
M 20 3 5 1 1 2 2 6
Áustria HM 2 1 1
H 2 1 1
M
Bélgica HM 3 1 1 1
H 2 1 1
M 1 1
Dinamarca HM 3 1 1 1
H 2 1 1
M 1 1
Espanha HM 36 7 3 4 5 2 1 1 5 2 5 1
H 22 4 1 4 3 2 1 1 2 4
M 14 3 2 2 5 1 1
Finlândia HM 5 1 3 1
H 4 1 2 1
M 1 1
França HM 13 2 1 1 1 1 1 1 3 1 1
H 4 1 1 2
M 9 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Grécia HM 3 1 2
H 2 2
M 1 1
Hungria HM 2 1 1
H
M 2 1 1
Anexo III

151
Nacionalidade e sexo Total Mês do pedido

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

Irlanda HM 3 3
H 2 2
M 1 1
Itália HM 12 2 2 2 2 1 1 2
H 6 2 1 1 1 1
M 6 1 2 1 1 1
Países Baixos HM 20 3 1 1 4 2 2 2 1 2 2
H 13 2 1 2 1 2 1 2 2
M 7 1 1 2 1 1 1
Polónia HM 3 1 1 1
H 1 1
M 2 1 1
Reino Unido HM 76 7 5 16 6 8 6 8 7 9 2 2
H 44 4 3 11 5 3 4 2 5 4 2 1
M 32 3 2 5 1 5 2 6 2 5 1
Suécia HM 2 1 1
H
M 2 1 1
Outros da Europa HM 71 5 2 8 7 14 5 11 5 6 2 6
H 41 3 1 5 3 9 4 7 1 2 2 4
M 30 2 1 3 4 5 1 4 4 4 2
Albânia HM 1 1
H 1 1
M
Bósnia-Herzegovina HM 3 1 1 1
H 1 1
M 2 1 1
Bulgária HM 5 1 3 1
H 3 1 2
M 2 1 1
Croácia HM 1 1
H
M 1 1
Moldávia HM 8 1 2 1 2 2
H 5 2 1 1 1
M 3 1 1 1
Noruega HM 2 1 1
H 1 1
M 1 1
Roménia HM 14 5 2 1 1 1 1 1 1 1
H 9 3 1 1 1 1 1 1
M 5 2 1 1 1
Anexo III

152
Nacionalidade e sexo Total Mês do pedido

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

Rússia HM 13 1 3 3 1 3 1 1
H 6 1 1 1 2 1
M 7 3 2 1 1
Sérvia e Montenegro ( ex Rep. Fed. da Jugosláv HM 5 1 1 1 1 1
H 3 1 1 1
M 2 1 1
Suíça HM 7 1 1 1 1 1 1 1
H 5 1 1 1 1 1
M 2 1 1
Ucrânia HM 12 1 3 2 2 1 3
H 7 1 3 1 1 1
M 5 1 2 2
África HM 1496 228 131 212 284 305 194 40 15 17 22 22 26
H 921 141 72 122 171 205 124 26 10 9 11 12 18
M 575 87 59 90 113 100 70 14 5 8 11 10 8
Angola HM 222 23 19 40 39 44 28 7 4 6 3 4 5
H 122 16 9 20 16 27 19 4 2 2 2 1 4
M 100 7 10 20 23 17 9 3 2 4 1 3 1
Cabo Verde HM 642 130 81 83 111 109 76 19 4 5 8 9 7
H 346 72 40 45 60 59 39 10 3 4 4 6 4
M 296 58 41 38 51 50 37 9 1 1 4 3 3
Guiné-Bissau HM 423 51 19 51 93 121 65 6 4 1 4 3 5
H 326 40 16 36 68 101 49 5 4 1 2 4
M 97 11 3 15 25 20 16 1 1 3 1 1
Moçambique HM 37 5 3 10 9 2 2 1 2 2 1
H 20 2 3 6 6 1 1 1
M 17 3 4 3 2 1 1 2 1
São Tomé e Príncipe HM 84 14 6 17 16 15 12 1 1 1 1
H 44 7 2 10 9 8 6 1 1
M 40 7 4 7 7 7 6 1 1
Outros de África HM 88 5 3 11 16 14 11 6 1 5 4 5 7
H 63 4 2 5 12 10 10 5 3 3 3 6
M 25 1 1 6 4 4 1 1 1 2 1 2 1
África do Sul HM 11 1 2 3 1 1 1 2
H 7 2 2 1 1 1
M 4 1 1 1 1
Argélia HM 2 1 1
H 2 1 1
M
Botswana HM 1 1
H
M 1 1
Anexo III

153
Nacionalidade e sexo Total Mês do pedido

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

Congo (República Democrática) HM 2 1 1


H 1 1
M 1 1
Guiné HM 38 5 3 6 6 9 2 1 2 2 2
H 32 4 2 5 4 8 2 1 2 2 2
M 6 1 1 1 2 1
Guiné Equatorial HM 1 1
H
M 1 1
Madagáscar HM 1 1
H
M 1 1
Mali HM 1 1
H 1 1
M
Marrocos HM 23 1 3 5 2 1 2 1 3 1 2 2
H 17 1 2 4 2 1 1 2 1 1 2
M 6 1 1 1 1 1 1
Nigéria HM 1 1
H
M 1 1
Quénia HM 1 1
H 1 1
M
Senegal HM 4 2 1 1
H 1 1
M 3 2 1
Serra Leoa HM 1 1
H
M 1 1
Zimbabwe HM 1 1
H 1 1
M
América HM 704 73 44 96 85 120 66 50 21 42 48 35 24
H 384 34 26 50 44 74 37 26 10 17 26 23 17
M 320 39 18 46 41 46 29 24 11 25 22 12 7
América do Norte HM 94 8 13 9 7 11 9 11 4 12 3 1 6
H 59 3 9 4 4 8 6 9 2 5 3 1 5
M 35 5 4 5 3 3 3 2 2 7 1
Canadá HM 32 1 5 4 3 4 5 3 3 1 3
H 22 1 4 2 3 2 4 2 1 3
M 10 1 2 2 1 1 3
Anexo III

154
Nacionalidade e sexo Total Mês do pedido

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

EUA HM 60 6 8 5 7 8 5 6 9 2 1 3
H 37 2 5 2 4 5 4 5 5 2 1 2
M 23 4 3 3 3 3 1 1 4 1
Outros da América do Norte HM 2 1 1
H
M 2 1 1
Bermudas HM 1 1
H
M 1 1
México HM 1 1
H
M 1 1
América Central e do Sul HM 610 65 31 87 78 109 57 39 17 30 45 34 18
H 325 31 17 46 40 66 31 17 8 12 23 22 12
M 285 34 14 41 38 43 26 22 9 18 22 12 6
Brasil HM 372 44 26 47 46 57 37 32 13 21 26 12 11
H 179 17 15 21 25 30 17 14 5 10 12 7 6
M 193 27 11 26 21 27 20 18 8 11 14 5 5
Venezuela HM 208 19 4 36 27 45 19 6 3 8 16 20 5
H 135 13 1 23 15 33 13 3 2 2 10 15 5
M 73 6 3 13 12 12 6 3 1 6 6 5
Outros da América Central e do Sul HM 30 2 1 4 5 7 1 1 1 1 3 2 2
H 11 1 1 2 3 1 1 1 1
M 19 1 2 5 4 1 1 2 2 1
Argentina HM 8 3 2 1 2
H 4 2 1 1
M 4 1 1 1 1
Chile HM 1 1
H 1 1
M
Colômbia HM 6 1 1 1 1 2
H 1 1
M 5 1 1 1 2
Cuba HM 4 1 1 1 1
H 1 1
M 3 1 1 1
Equador HM 6 1 2 1 1 1
H 3 1 1 1
M 3 2 1
Panamá HM 1 1
H 1 1
M
Anexo III

155
Nacionalidade e sexo Total Mês do pedido

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

Peru HM 3 1 1 1
H
M 3 1 1 1
República Dominicana HM 1 1
H
M 1 1
Ásia HM 53 8 1 7 11 8 2 5 3 2 2 3 1
H 31 4 1 5 6 2 1 3 3 1 2 3
M 22 4 2 5 6 1 2 1 1
Arménia HM 1 1
H 1 1
M
Bangladesh HM 4 2 1 1
H 2 1 1
M 2 2
China HM 11 2 1 3 1 1 1 1 1
H 6 1 1 1 1 1 1
M 5 1 2 1 1
Coreia do Sul HM 2 1 1
H 1 1
M 1 1
Geórgia HM 1 1
H 1 1
M
Índia HM 11 1 2 4 3 1
H 4 1 1 1 1
M 7 1 1 3 2
Irão HM 3 1 1 1
H 2 1 1
M 1 1
Japão HM 1 1
H 1 1
M
Jordânia HM 3 3
H 2 2
M 1 1
Paquistão HM 12 1 2 3 3 1 1 1
H 9 1 1 3 1 1 1 1
M 3 1 2
Quirziquistão HM 1 1
H
M 1 1
Anexo III

156
Nacionalidade e sexo Total Mês do pedido

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

Síria HM 1 1
H 1 1
M
Tajiquistão HM 1 1
H
M 1 1
Território Palestiniano Ocupado HM 1 1
H 1 1
M
Oceânia HM 3 1 2
H 2 1 1
M 1 1
Austrália HM 3 1 2
H 2 1 1
M 1 1
Apátrida HM
H
M
Desconhecida HM 1 1
H
M 1 1

Anexo III

157
SSEERRVVIIÇÇO
ODDEE EESSTTRRAAN
NGGEEIIRRO
OSS EE FFRRO
ONNTTEEIIRRAASS

LLIISSTTA
ADDEE C
COON
NTTA
ACCTTO
OSS

SERVIÇOS CENTRAIS

SERVIÇOS MORADA CONTACTOS

Sede Rua Conselheiro José Silvestre Ribeiro, 4 Tel: +351 217 115 000
1649-007 Lisboa Fax:+351 217 140 332
Passos Manuel Rua Passos Manuel, 40 Tel: +351 213 189 900
1069-069 Lisboa Fax:+351 213 524 828

DIRECÇÃO REGIONAL DOS AÇORES

SERVIÇOS MORADA CONTACTOS

Sede Rua Marquês da Praia e Monforte, 10 Tel: +351 296 302 230
Apart. 259 Fax:+351 296 284 422
9500-089 Ponta Delgada
Delegação Regional Angra Alto das Covas, Sé Tel: +351 295 403 180
do Heroísmo Apart. 104 Fax:+351 295 403 199
9702-220 Angra Heroísmo
Delegação Regional da Horta Rua S. João, nº 46 Tel: +351 292 202 250
9900-129 Horta Fax:+351 292 202 265
Delegação Regional do Pico Rua D. Jaime Goulart, 6 Tel: +351 292 622 001
9950-361 Madalena do Pico Fax:+351 292 623 552
Aeroporto das Lajes Aeroporto Civil das Lajes Tel: +351 295 542 161
Ilha Terceira Fax:+351 295 542 162
9760-251 Lajes VPV
Aeroporto Santa Maria Aeroporto Santa Maria Tel: +351 296 886 650
9580-908 Vila do Porto Fax:+351 296 886 660
Aeroporto Ponta Delgada Aeroporto João Paulo II Tel: +351 296 285 020
Ponta Delgada Fax:+351 296 285 338
9500-749 Ponta Delgada
Porto de Ponta Delgada Av. Infante D. Henrique Tel: +351 296 286 623
(Marina) – Ponta Delgada Fax:+351 296 287 738
9500-150 Ponta Delgada
Cais de Sta Cruz da Horta Cais de Santa Cruz da Horta Tel: +351 292 392 043
9900-172 Horta Fax:+351 292 392 089
Cais de Vila do Porto – Santa Cais de Vila do Porto – Santa Maria Tel: +351 296 882 211
Maria 9580 Vila do Porto Fax:+351 296 882 866
Porto de Angra/Praia da Edifício da Marina Tel: +351 295 542 148
Vitória Praia da Vitoria Fax:+351 295 513 666
9670-571 Praia da Vitoria

Anexo IV

158
DIRECÇÃO REGIONAL DO ALGARVE

SERVIÇOS MORADA CONTACTOS

Sede Rua Luis de Camões, 5 Tel: +351 289 888 300


8000-388 Faro Fax: +351 289 888 301
Delegação Regional de Rua da Igreja Nova, nº 13 – A Tel: +351 289 513 344
Albufeira 8200-137 Albufeira Fax: +351 289 589 955
Delegação Regional de Rua do Pé da Cruz, 8 – 2º Dto. Tel: +351 282 400 540
Portimão 8500-640 Portimão Fax: +351 282 415 145
Delegação Regional de Rua Dr. Augusto Carlos Palma, 13 Tel: +351 281 370 973
Tavira 8800-345 Tavira Fax:+351 281 325 362
Aeroporto de Faro Aeroporto de Faro Tel: +351 289 817 044
8001-701 Faro Fax:+351 289 817 046
Marina de Faro Edifício do IPTM Tel: +351 289 804 212
Cais Comercial de Faro Fax:+351 289 807 400
8000 Faro
Marina de Vilamoura Marina de Vilamoura Tel: +351 289 314 857
8125-401 Quarteira Fax: +351 289 314 421
Porto de Portimão Marina de Portimão Tel: +351 282 426 291
Edifício da Administração Fax:+351 282 423 369
Ponta da Areia
8600-780 Lagos
Marina de Lagos Marina de Lagos Tel: +351 282 792 333
Edifico da Administração Fax:+351 282 792 334
8600-780 Lagos
Porto de Olhão Edifício da Capitania Tel: +351 289 704 547
Porto de Olhão Fax: +351 289 702 436
Av. 5 de Outubro
8700-307 Olhão
Posto Misto de Vila Real de A 22 Praça da Fronteira, Km 131 Tel: +351 281 531 734
Stº António Apart. 132 Fax: +351 281 531 888
8950 Castro Marim

DIRECÇÃO REGIONAL DO CENTRO

SERVIÇOS MORADA CONTACTOS

Sede Rua Venâncio Rodrigues, 25-31 Tel: +351 239 853 500
3000-409 Coimbra Fax: +351 239 853 529
Delegação Regional de Rua Batalhão Caçadores 10, 75 Tel: +351 234 403 930
Aveiro 3810-064 Aveiro Fax: +351 234 422 920
Delegação Regional de Rua Prof.Dr.Faria de Vasconcelos, Lt 6-R/C Tel: +351 272 349 500
Castelo Branco 6000-266 Castelo Branco Fax: +351 272 349 519
Delegação Regional de Rua 19, nº 342, 3º, sala 3.2 Tel: +351 227 341 165
Espinho 4500-255 Espinho Fax: +351 272 349 519
Delegação Regional da Doca de Recreio Tel: +351 233 424 228
Figueira da Foz Apartado 2142 Fax: +351 223 428 270
3080-902 Figueira da Foz
Delegação Regional da Rua Paiva Couceiro, nº 22 Tel: +351 271 232 700
Guarda 6300-593 Guarda Fax: +351 271 232 729
Delegação Regional de Leiria Lg. Manuel Arriaga, 3 Tel: +351 244 848 300
2400-177 Leiria Fax: +351 244 848 301
Delegação Regional de Viseu Rua Alexandre Herculano, 562 F Tel: +351 232 467 740
3510-035 Viseu Fax:+351 232 467 749
Porto da Figueira da Foz Porto da Figueira da Foz – Apartado 2142 Tel: +351 233 427 127
3081 Figueira da Foz Fax:+351 233 423 278
Porto de Aveiro Terminal Norte do Porto de Aveiro Tel: +351 234 367 010
Edifício 11 Sala 3 Fax: +351 234 398 236
Forte da Barra
3830-565 Gafanha da Nazaré
Posto Misto de Vilar Largo da Fronteira Tel: +351 271 513 262 Anexo IV
Formoso 6335-272 Vilar Formoso Fax: +351 271 513 565
159
DIRECÇÃO REGIONAL DE LISBOA, VALE DO TEJO E ALENTEJO

SERVIÇOS MORADA CONTACTOS

Sede Av. António Augusto de Aguiar, 20 Tel: +351 213 585 500
1069-119 Lisboa Fax:+351 213 144 053
Matinha R. Dr. Estêvão Vasconcelos, 58 Tel: +351 218 614 000
1900-665 Lisboa Fax: +351 218 614 070
Delegação Regional de Beja Travessa Banha, 17 Tel: +351 284 324 376
7800-396 Beja Fax:+351 284 321 534
Delegação Regional de Rua da Misericórdia, 1 Tel: +351 214 826 300
Cascais 2750-434 Cascais Fax: +351 214 866 208
Delegação Regional Évora Rua do Machede, 61 Tel: +351 266 788 190
7000-864 Évora Fax:+351 266 788 199
Delegação Regional de Av. Sto. António, 12 Tel: +351 245 205 536
Portalegre 7300-074 Portalegre Fax:+351 245 205 505
Delegação Regional de Edifício do Governo Civil Tel: +351 243 305 130/3
Santarém 2000-118 Santarém Fax: +351 243 305 144
Delegação Regional de Av. Luísa Tody nº 36, 38 A , 40 Tel: +351 265 545 320
Setúbal 2900-450 Setúbal Fax:+351 265 545 368
Aeroporto de Lisboa Aeroporto de Lisboa Tel: +351 218 437 567
1700-008 Lisboa Fax:+351 218 474 239
Gare Marítima de Alcântara Edifício da Gare Marítima de Alcântara Tel: +351 213 913 680
Rocha de Conde D’Obidos Fax:+351 231 913 699
1350-352 Lisboa
Porto de Setúbal Centro de Despacho Rápido de Navios Tel: +351 265 571 287
Cais das Fontainhas Fax:+351 265 571 230
2910-081 Setúbal
Porto de Sines Administração do Porto de Sines Tel: +351 269 862 230
Porto de Recreio de Sines Fax: +351 269 636 131
Apartado 16
7520-953 Sines
Porto de Peniche Porto de Pesca de Peniche Tel: +351 262 783 005
Edifício da Lota, 3º Piso Fax: +351 262 783 006
2520-630 Peniche
Porto da Nazaré Torre de Controlo Tel: +351 262 560 370
Porto de Abrigo da Nazaré Fax:+351 262 568 426
2450-075 Nazaré
Marina de Cascais Rua Rei Humberto I de Itália Tel: +351 214 834 767
Marina de Cascais Fax:+351 214 834 769
2750-800 Cascais
Porto de Sesimbra Porto de Abrigo Tel: +351 265 571 287
2970 Sesimbra Fax:+351 265 571 230
Posto Misto de Caia Estrada do Caia – Elvas Tel: +351 268 641 157
7350-443 Elvas Fax:+351 268 641 164

DIRECÇÃO REGIONAL DA MADEIRA

SERVIÇOS MORADA CONTACTOS

Sede Rua Nova da Rochinha, 1-B Tel: +351 291 214 150
9054-519 Funchal Fax:+351 291 214 188
Delegação Regional de Porto Aeroporto de Porto Santo Tel: +351 291 982 360
Santo 9400-035 Porto Santo Fax:+351 291 982 026
Aeroporto Sta. Catarina Aeroporto Internacional da Madeira Tel: +351 291 524 122
9100-105 Santa Cruz Fax:+351 291 524 121
Aeroporto Porto Santo Aeroporto do Porto Santo Tel: +351 291 983 877
Ilha de Porto Santo Fax:+351 291 982 026
9400-035 Porto Santo
Porto do Funchal Marina do Funchal Tel: +351 291 236 594
9000-055 Funchal Fax:+351 291 236 836
Porto de Porto Santo Estrada do Penedo, nº 223 Tel: +351 291 982 911
Edf. Posto de Fronteira Fax:+351 291 982 912 Anexo IV
9400-080 Porto Santo
160
DIRECÇÃO REGIONAL DO NORTE

SERVIÇOS MORADA CONTACTOS

Sede Rua D. João V, 536 Tel: +351 225 898 710


4000-299 Porto Fax: +351 225 898 762
Delegação Regional de Braga Rua Mário Valença, 66 Nogueira Tel: +351 253 680 040
4715-206 Braga Fax: +351 253 612 917
Delegação Regional de Edifício do Governo Civil Tel: +351 273 300 010
Bragança Largo de São João Fax: +351 273 300 019
5301-864 Bragança
Delegação Regional de Viana Rua José Espregueira, 147 Tel: +351 258 824 375
do Castelo 4900-459 Viana do Castelo Fax: +351 258 828 181
Delegação Regional de Vila Edifício do Governo Civil Tel: +351 259 378 324
Real Lg Conde de Amarante Fax: +351 259 328 390
5000 – 529 Vila Real
Aeroporto Francisco Sá Pedras Rubras Tel: +351 229 414 877
Carneiro 4470-995 Maia Fax: +351 229 414 876
Porto de Leixões Porto de Leixões – Ed. Clube de Vela Tel: +351 229 965 119
Av. da Liberdade Fax: +351 229 940 068
4451-851 Leça da Palmeira
Posto Marítimo de Viana do Cais Comercial do Cabedelo Tel: +351 258 331 311
Castelo 4900-056 Darque – Viana do Castelo Fax: +351 258 331 318
Porto da Póvoa do Varzim Ed. da Marina da Povoa do Varzim Tel: +351 252 688 121
Molhe Sul Fax:
4490-670 Vila do Conde
Posto Misto de Tuy Avenida de Portugal – Tuy Tel: 00 34 986 604 342
36700 Tuy - Pontevedra Fax:

Anexo IV

161
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Este relatório foi elaborado pelo Departamento de Planeamento


e Formação (Núcleo de Planeamento) do SEF

Chefe do Departamento

João Ataíde

Chefe do Núcleo

Maria José Torres

Apoio Técnico

Luís Azambuja Martins

Apoio Administrativo

Carla Francisco

Sílvia Rangel

O DPF-NP agradece o apoio e a colaboração prestada pela Direcção do


SEF e por todos os Departamentos do Serviço, sem a qual a elaboração
deste documento não teria sido possível.

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