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NOVA SCHOOL OF BUSINESS AND ECONOMICS

INTRODUÇÃO À MACROECONOMIA
Exame de 2ª época

Ana Balcão Reis 28 de Junho de 2012


Inácia Pimentel
João Miguel Silva Duração Total: 2h15m

I ( 9 val)

Nos exercícios seguintes escolha a alínea correcta.


(0,45 por cada resposta certa, -0,15 por cada resposta errada)

_____certas + _____erradas =____

1. Para Portugal nos últimos 5 anos a taxa de desemprego,

a) situou-se entre 0% e 3%.


b) situou-se entre 3% e 8%.
c) situou-se entre 6% e 14%.
d) foi sempre superior a 12%.

2. Suponha que o Banco Central decide aumentar a taxa de reservas obrigatórias e que isso aumenta a taxa de
reservas efectivamente praticada pelos Bancos Comerciais. Após esta alteração, um aumento da base
monetária que antes levava a aumento de x na massa monetária, implica agora:

a) não sabemos qual das anteriores é correcta.


b) um aumento da massa monetária igual a x.
c) um aumento da massa monetária menor que x.
d) um aumento da massa monetária maior que x.

3. Nos últimos 4 anos a Dívida Pública portuguesa:

a) tem tido um peso no PIB superior a 100%.


b) tem tido um peso no PIB entre 60% e 110%.
c) tem tido um peso no PIB entre 40% e 70%.
d) tem tido um peso no PIB inferior a 50%.

4. Sendo i a taxa de juro nominal e r a taxa de juro real,

a) O Investimento e a procura de Moeda dependem negativamente de i.


b) O Investimento e a procura de Moeda dependem negativamente de r.
c) O Investimento depende negativamente de i e a procura de Moeda depende negativamente de r.
d) O Investimento depende negativamente de r e a procura de Moeda depende negativamente de i.

Nome: Nº:
5. Os dados empíricos mostram que desde a década de 60 até anos nossos dias nas economias
desenvolvidas:

a) a taxa de inflação e a taxa de desemprego têm permanecido constantes.


b) a taxa de inflação e a taxa de desemprego não apresentam uma correlação negativa nem positiva.
c) a taxa de inflação e a taxa de desemprego apresentam uma correlação positiva.
d) a taxa de inflação e a taxa de desemprego apresentam uma correlação negativa.

6. Em determinada economia o valor corrente da taxa de juro é 2% e o multiplicador da base monetária é


actualmente igual a 4. Se a autoridade monetária quiser aumentar a oferta de moeda em 100 milhões deve:

a) comprar títulos no valor de 25 milhões.


b) vender títulos no valor de 25 milhões.
c) comprar títulos no valor de 100 milhões.
d) vender títulos no valor de 100 milhões.

7. Considere 2 economias A e B que se comportam de acordo com o o modelo de Solow e têm a mesma taxa
de crescimento da população, igual taxa de depreciação e igual taxa de poupança. A função de produção
em ambas as economias é Y = θK 1/ 2 L1 / 2 .

i) Sendo s =0,14 a taxa de poupança, δ = 0,05 a taxa de depreciação e n=0,02 a taxa de crescimento da
população, e sabendo que θ =10, o valor do capital por trabalhador no steady-state é:
a) 200.
b) 400.
c) 900.
d) 1600.

ii) Se as duas economias estiverem em steady-state e a taxa de poupança aumentar na economia A sem se
alterar na economia B:

a) o PIB por trabalhador da economia A será menor que o da economia B nos próximos períodos mas
será igual ao da economia B no longo prazo.
b) o PIB por trabalhador da economia A será maior que o da economia B nos próximos períodos mas
será igual ao da economia B no longo prazo.
c) o PIB por trabalhador da economia A será menor que o da economia B nos próximos períodos e no
longo prazo.
d) o PIB por trabalhador da economia A será maior que o da economia B nos próximos períodos e no
longo prazo.

iii) Se as duas economias estiverem em steady-state e a taxa de poupança aumentar na economia A sem se
alterar na economia B:

a) a taxa de crescimento do PIB por trabalhador da economia A será menor que o da economia B nos
próximos períodos mas será igual à da economia B no longo prazo.
b) a taxa de crescimento do PIB por trabalhador da economia A será maior que a da economia B nos
próximos períodos mas será igual à da economia B no longo prazo.
c) a taxa de crescimento do PIB por trabalhador da economia A será menor que a da economia B nos
próximos períodos e no longo prazo.
d) a taxa de crescimento do PIB por trabalhador será maior que a da economia B nos próximos
períodos e no longo prazo.

A
iv) Se no momento corrente a economia A estiver em steady-state e a economia B tiver o dobro do stock de
capital por trabalhador da economia A, então neste momento:

a) o produto por trabalhador é menor na economia A e o consumo por trabalhador é igual nas duas
economias.
b) o produto por trabalhador é maior na economia A e o consumo por trabalhador é igual nas duas
economias.
c) o produto por trabalhador e o consumo por trabalhador são menores na economia A.
d) o produto por trabalhador e o consumo por trabalhador são maiores na economia A.

v) Se no momento corrente a economia A estiver em steady-state e a economia B tiver o dobro do stock de


capital por trabalhador da economia A, então neste momento:

a) não sabemos comparar a taxa de crescimento do produto por trabalhador nas duas economias.
b) a taxa de crescimento do produto por trabalhador é igual nas duas economias.
c) a taxa de crescimento do produto por trabalhador é menor na economia B.
d) a taxa de crescimento do produto por trabalhador é maior na economia B.

vi) Volte a considerar que as duas economias têm a mesma taxa de poupança. Se na economia A θ aumentar e
na economia B a taxa de crescimento da população diminuir de tal modo que o novo valor de steady-state do
capital por trabalhador volta a ser igual nas duas economias, então no novo steady-state:

a) o produto por trabalhador é menor na economia A e e não sabemos comparar o consumo por
trabalhador nas duas economias.
b) o produto por trabalhador é maior na economia A e não sabemos comparar o consumo por
trabalhador nas duas economias.
c) o produto por trabalhador e o consumo por trabalhador são menores na economia A.
d) o produto por trabalhador e o consumo por trabalhador são maiores na economia A.

8. Considere que dispõe dos seguintes dados para determinada economia:

PIB a preços Deflator do PIB PIB real


correntes Base 2005 base 2008
2010 105000 1,082 A
2009 98000 1,060 B
2008 93000 1,035 C
2007 89000 1,025 D
2006 87000 1,015 E
2005 84000 1,000 F

O valor A da última coluna é igual a:


a) 105000/(1,035/1,082)
b) 105000/(1,082/1,035).
c) 105000/1,035.
d) 105000/1,082.

9. O Saldo Orçamental Estrutural é igual a:

a) receitas totais menos despesas totais.


b) receitas totais menos despesas totais avaliadas para o PIB potencial menos Juros da Dívida Pública.
c) receitas totais menos despesas totais avaliadas para o PIB potencial mais Juros da Dívida Pública.
d) receitas totais menos despesas totais avaliadas para o PIB potencial.

Nome: Nº:
10. Considere as seguintes funções de impostos: (i) T= -100 e (ii) T = 0,2Y (iii) T = -20 + 0,2Y, onde Y é o
rendimento. Indique em que caso(s) estamos na presença de um estabilizador automático.

a) (iii).
b) (ii).
c) (ii) e (iii).
d) (i) e (iii).

11. A base monetária é constituída por:

a) circulação monetária e reservas dos Bancos Comerciais.


b) notas e moedas impressas.
c) circulação monetária.
d) circulação monetária e depósitos.

12. O melhor indicador de uma política orçamental contraccionista é,

a) um aumento do Saldo Orçamental Primário.


b) um aumento do Saldo Orçamental Estrutural Primário.
c) uma diminuição do Saldo Orçamental Primário.
d) uma diminuição do Saldo Orçamental Estrutural Primário.

13. Em Portugal nos últimos anos a Balança Corrente + Balança de Capital,

a) tem tido um saldo positivo.


b) tem tido um saldo negativo.
c) tem tido um saldo aproximadamente nulo.
d) tem tido nalguns anos saldo negativo e noutros saldo positivo, oscilando muito.

14. O PIB per capita português, a preços correntes, em 2010 foi aproximadamente,

a) 17 000 euros.
b) 80 000 euros.
c) 170 000 euros.
d) 270 000 euros.

15. Políticas de estabilização são políticas que pretendem:

a) aumentar o nível da produção da economia.


b) diminuir a amplitude dos ciclos económicos.
c) diminuir a taxa de desemprego da economia.
d) aumentar a taxa de crescimento da economia.

A
B
II (3,25 val)

Para uma dada economia conhecem-se os dados seguintes. Com base nesta informação responda às perguntas
abaixo.

Rendimentos Líquidos dos Factores no exterior 15


Saldo Orçamental -25
Transferências do governo para as famílias 50
Salários (incluindo Cont. Seg Social) 800
Transferências Líquidas do Exterior 10
Poupança Privada 150
Subsídios à produção 20
Impostos indirectos 250
Amortizações 60
Consumo privado 1100
Consumo público 900
Exportações 450
Importações 500

a) Calcule a Balança Corrente e de Capital.


b) Calcule o PIB a preços de mercado.
c) Calcule o Rendimento Nacional. (Se não chegar ao valor pedido em b) assuma que PIBpm = 1000)

Nome: Nº:
A
III ( 3,6 val)

Considere uma economia com preços flexíveis que estava inicialmente em pleno-emprego e onde um
choque nos mercados internacionais de petróleo faz aumentar os custos da energia.

a) Qual o efeito de curto prazo deste choque sobre o rendimento e o nível geral de preços?
Represente graficamente e justifique a sua resposta.
b) Supondo que o produto potencial não se altera e que as autoridades económicas não intervêm,
explique o processo de ajustamento após o efeito inicial do aumento do custo da energia até ao
equilíbrio de longo prazo e represente-o graficamente.
c) Se o governo pretender acelerar o processo de ajustamento até ao equilíbrio de longo prazo como
deve variar os Gastos Públicos? Explique e represente graficamente no diagrama keynesiano e no
diagrama AD-AS.
d) Compare os equilíbrios finais obtidos em b) e c) relativamente aos valores do rendimento, do nível
geral de preços, do Consumo, do Investimento e da Balança Comercial. Justifique cuidadosamente.

Nome: Nº:
A
Continuação da resposta do Grupo III. SÓ DO GRUPO III.

Nome: Nº:
A
IV (4,15 val)

Considere que determinada economia é descrita pelas seguintes equações:


  ̅   
 150  0.8  5
   ̅  
 350  20
  ̅  500
   
    0.25        170  5       !  100  0,1

Considere ainda que:


• O nível geral de preços, p, é fixo e igual a 1 e #$%  6.
• A taxa de juro está fixa pela autoridade monetária e é igual a 2% (i = 2).

a) Obtenha a forma reduzida do modelo e calcule o rendimento de equilíbrio.


b) Um choque na economia mundial faz aumentar as exportações: o termo autónomo das exportações, ,
aumenta para 220. Qual o efeito sobre o rendimento de equilíbrio? Quantifique a sua resposta. Explique a
intuição do resultado e represente graficamente.

Considere agora que os preços são flexíveis tendo a Oferta Agregada de Curto Prazo o comportamento
representado na figura abaixo. A taxa de juro continua fixa e igual a 2.

c) Obtenha a expressão da curva da Procura Agregada,


supondo que a taxa de juro continua fixa em 2% - ASCP
não é preciso chegar aos valores finais mas escreva p
a expressão detalhadamente.

d) Represente graficamente o efeito de curto prazo do


aumento das exportações mencionado em b)
supondo que a economia estava inicialmente em
Pleno Emprego. Compare o resultado com o obtido
na alínea b), justificando. (Não faça cálculos,
apenas análise gráfica).

e) Se a autoridade monetária fixasse a quantidade de


Y
Moeda e deixasse variar a taxa de juro como é que
isso afectava o deslocamento da AD e o efeito final
sobre Y estudado em d)? Justifique cuidadosamente.

Nome: Nº:
A
Continuação da resposta do Grupo IV. SÓ DO GRUPO IV.

Nome: Nº:
A
Folha de Rascunho
Não vai ser corrigida

Nome: Nº:
NOVA SCHOOL OF BUSINESS AND ECONOMICS

INTRODUÇÃO À MACROECONOMIA
Exame de 2ª época
TÓPICOS DE CORRECÇÃO

Ana Balcão Reis 28 de Junho de 2012


Inácia Pimentel
João Miguel Silva Duração Total: 2h15m

I ( 9 val)

Nos exercícios seguintes escolha a alínea correcta.


(0,45 por cada resposta certa, -0,15 por cada resposta errada)

Versão A

1. Para Portugal nos últimos 5 anos a taxa de desemprego,

a) situou-se entre 0% e 3%.


b) situou-se entre 3% e 8%.
X c) situou-se entre 6% e 14%.
d) foi sempre superior a 12%.

2. Suponha que o Banco Central decide aumentar a taxa de reservas obrigatórias e que isso aumenta a taxa
de reservas efectivamente praticada pelos Bancos Comerciais. Após esta alteração, um aumento da base
monetária que antes levava a aumento de x na massa monetária, implica agora:

a) não sabemos qual das anteriores é correcta.


b) um aumento da massa monetária igual a x.
X c) um aumento da massa monetária menor que x.
d) um aumento da massa monetária maior que x.

3. Nos últimos 4 anos a Dívida Pública portuguesa:

a) tem tido um peso no PIB superior a 100%.


X b) tem tido um peso no PIB entre 60% e 110%.
c) tem tido um peso no PIB entre 40% e 70%.
d) tem tido um peso no PIB inferior a 50%.

4. Sendo i a taxa de juro nominal e r a taxa de juro real,

a) O Investimento e a procura de Moeda dependem negativamente de i.


b) O Investimento e a procura de Moeda dependem negativamente de r.
c) O Investimento depende negativamente de i e a procura de Moeda depende negativamente de r.
X d) O Investimento depende negativamente de r e a procura de Moeda depende negativamente de i.

Nome: Nº:
5. Os dados empíricos mostram que desde a década de 60 até anos nossos dias nas economias
desenvolvidas:

a) a taxa de inflação e a taxa de desemprego têm permanecido constantes.


X b) a taxa de inflação e a taxa de desemprego não apresentam uma correlação negativa nem positiva.
c) a taxa de inflação e a taxa de desemprego apresentam uma correlação positiva.
d) a taxa de inflação e a taxa de desemprego apresentam uma correlação negativa.

6. Em determinada economia o valor corrente da taxa de juro é 2% e o multiplicador da base monetária é


actualmente igual a 4. Se a autoridade monetária quiser aumentar a oferta de moeda em 100 milhões
deve:

X a) comprar títulos no valor de 25 milhões.


b) vender títulos no valor de 25 milhões.
c) comprar títulos no valor de 100 milhões.
d) vender títulos no valor de 100 milhões.

7. Considere 2 economias A e B que se comportam de acordo com o o modelo de Solow e têm a mesma
taxa de crescimento da população, igual taxa de depreciação e igual taxa de poupança. A função de
produção em ambas as economias é Y = θK 1/ 2 L1 / 2 .

i) Sendo s =0,14 a taxa de poupança, δ = 0,05 a taxa de depreciação e n=0,02 a taxa de crescimento da
população, e sabendo que θ =10, o valor do capital por trabalhador no steady-state é:
a) 200.
X b) 400.
c) 900.
d) 1600.

ii) Se as duas economias estiverem em steady-state e a taxa de poupança aumentar na economia A sem se
alterar na economia B:

a) o PIB por trabalhador da economia A será menor que o da economia B nos próximos períodos
mas será igual ao da economia B no longo prazo.
b) o PIB por trabalhador da economia A será maior que o da economia B nos próximos períodos
mas será igual ao da economia B no longo prazo.
c) o PIB por trabalhador da economia A será menor que o da economia B nos próximos períodos e
no longo prazo.
X d) o PIB por trabalhador da economia A será maior que o da economia B nos próximos períodos e
no longo prazo.

iii) Se as duas economias estiverem em steady-state e a taxa de poupança aumentar na economia A sem se
alterar na economia B:

a) a taxa de crescimento do PIB por trabalhador da economia A será menor que o da economia B
nos próximos períodos mas será igual à da economia B no longo prazo.
X b) a taxa de crescimento do PIB por trabalhador da economia A será maior que a da economia B
nos próximos períodos mas será igual à da economia B no longo prazo.
c) a taxa de crescimento do PIB por trabalhador da economia A será menor que a da economia B
nos próximos períodos e no longo prazo.
d) a taxa de crescimento do PIB por trabalhador será maior que a da economia B nos próximos
períodos e no longo prazo.

A
iv) Se no momento corrente a economia A estiver em steady-state e a economia B tiver o dobro do stock de
capital por trabalhador da economia A, então neste momento:

a) o produto por trabalhador é menor na economia A e o consumo por trabalhador é igual nas duas
economias.
b) o produto por trabalhador é maior na economia A e o consumo por trabalhador é igual nas duas
economias.
X c) o produto por trabalhador e o consumo por trabalhador são menores na economia A.
d) o produto por trabalhador e o consumo por trabalhador são maiores na economia A.

v) Se no momento corrente a economia A estiver em steady-state e a economia B tiver o dobro do stock de


capital por trabalhador da economia A, então neste momento:

a) não sabemos comparar a taxa de crescimento do produto por trabalhador nas duas economias.
b) a taxa de crescimento do produto por trabalhador é igual nas duas economias.
X c) a taxa de crescimento do produto por trabalhador é menor na economia B.
d) a taxa de crescimento do produto por trabalhador é maior na economia B.

vi) Volte a considerar que as duas economias têm a mesma taxa de poupança. Se na economia A θ
aumentar e na economia B a taxa de crescimento da população diminuir de tal modo que o novo valor de
steady-state do capital por trabalhador volta a ser igual nas duas economias, então no novo steady-state:

a) o produto por trabalhador é menor na economia A e e não sabemos comparar o consumo por
trabalhador nas duas economias.
b) o produto por trabalhador é maior na economia A e não sabemos comparar o consumo por
trabalhador nas duas economias.
c) o produto por trabalhador e o consumo por trabalhador são menores na economia A.
X d) o produto por trabalhador e o consumo por trabalhador são maiores na economia A.

8. Considere que dispõe dos seguintes dados para determinada economia:

PIB a preços Deflator do PIB PIB real


correntes Base 2005 base 2008
2010 105000 1,082 A
2009 98000 1,060 B
2008 93000 1,035 C
2007 89000 1,025 D
2006 87000 1,015 E
2005 84000 1,000 F

O valor A da última coluna é igual a:


a) 105000/(1,035/1,082)
X b) 105000/(1,082/1,035).
c) 105000/1,035.
d) 105000/1,082.

9. O Saldo Orçamental Estrutural é igual a:

a) receitas totais menos despesas totais.


b) receitas totais menos despesas totais avaliadas para o PIB potencial menos Juros da Dívida
Pública.
c) receitas totais menos despesas totais avaliadas para o PIB potencial mais Juros da Dívida Pública.
X d) receitas totais menos despesas totais avaliadas para o PIB potencial.

Nome: Nº:
10. Considere as seguintes funções de impostos: (i) T= -100 e (ii) T = 0,2Y (iii) T = -20 + 0,2Y, onde Y é o
rendimento. Indique em que caso(s) estamos na presença de um estabilizador automático.

a) (iii).
b) (ii).
X c) (ii) e (iii).
d) (i) e (iii).

11. A base monetária é constituída por:

X a) circulação monetária e reservas dos Bancos Comerciais.


b) notas e moedas impressas.
c) circulação monetária.
d) circulação monetária e depósitos.

12. O melhor indicador de uma política orçamental contraccionista é,

a) um aumento do Saldo Orçamental Primário.


X b) um aumento do Saldo Orçamental Estrutural Primário.
c) uma diminuição do Saldo Orçamental Primário.
d) uma diminuição do Saldo Orçamental Estrutural Primário.

13. Em Portugal nos últimos anos a Balança Corrente + Balança de Capital,

a) tem tido um saldo positivo.


X b) tem tido um saldo negativo.
c) tem tido um saldo aproximadamente nulo.
d) tem tido nalguns anos saldo negativo e noutros saldo positivo, oscilando muito.

14. O PIB per capita português, a preços correntes, em 2010 foi aproximadamente,

X a) 17 000 euros.
b) 80 000 euros.
c) 170 000 euros.
d) 270 000 euros.

15. Políticas de estabilização são políticas que pretendem:

a) aumentar o nível da produção da economia.


X b) diminuir a amplitude dos ciclos económicos.
c) diminuir a taxa de desemprego da economia.
d) aumentar a taxa de crescimento da economia.
I ( 9 val)

Nos exercícios seguintes escolha a alínea correcta.


(0,45 por cada resposta certa, -0,15 por cada resposta errada)

Versão B

1. O PIB per capita português, a preços correntes, em 2010 foi aproximadamente,

a) 270 000 euros.


b) 170 000 euros.
c) 80 000 euros.
X d) 17 000 euros.

2. Políticas de estabilização são políticas que pretendem:

a) aumentar a taxa de crescimento da economia.


b) diminuir a taxa de desemprego da economia.
X c) diminuir a amplitude dos ciclos económicos.
d) aumentar o nível da produção da economia.

3. Para Portugal nos últimos 5 anos a taxa de desemprego,

a) foi sempre superior a 12%.


X b) situou-se entre 6% e 14%.
c) situou-se entre 3% e 8%.
d) situou-se entre 0% e 3%.

4. O melhor indicador de uma política orçamental contraccionista é,

a) uma diminuição do Saldo Orçamental Estrutural Primário.


b) uma diminuição do Saldo Orçamental Primário.
X c) um aumento do Saldo Orçamental Estrutural Primário.
d) um aumento do Saldo Orçamental Primário.

Nome: Nº:
5. Considere 2 economias A e B que se comportam de acordo com o o modelo de Solow e têm a mesma
taxa de crescimento da população, igual taxa de depreciação e igual taxa de poupança. A função de
produção em ambas as economias é Y = θK 1/ 2 L1 / 2 .

i) Sendo s =0,21 a taxa de poupança, δ = 0,05 a taxa de depreciação e n=0,02 a taxa de crescimento da
população, e sabendo que θ =10, o valor do capital por trabalhador no steady-state é:
a) 200.
b) 400.
X c) 900.
d) 1600.

ii) Se no momento corrente a economia A estiver em steady-state e a economia B tiver o dobro do stock de
capital por trabalhador da economia A, então neste momento:

a) o produto por trabalhador e o consumo por trabalhador são maiores na economia A.


X b) o produto por trabalhador e o consumo por trabalhador são menores na economia A.
c) o produto por trabalhador é maior na economia A e o consumo por trabalhador é igual nas duas
economias.
d) o produto por trabalhador é menor na economia A e o consumo por trabalhador é igual nas duas
economias.

iii) Se no momento corrente a economia A estiver em steady-state e a economia B tiver o dobro do stock de
capital por trabalhador da economia A, então neste momento:

a) a taxa de crescimento do produto por trabalhador é maior na economia B.


X b) a taxa de crescimento do produto por trabalhador é menor na economia B.
c) a taxa de crescimento do produto por trabalhador é igual nas duas economias.
d) não sabemos comparar a taxa de crescimento do produto por trabalhador nas duas economias.

iv) Se as duas economias estiverem em steady-state e a taxa de poupança aumentar na economia A sem se
alterar na economia B:
X a) o PIB por trabalhador da economia A será maior que o da economia B nos próximos períodos e
no longo prazo.
b) o PIB por trabalhador da economia A será menor que o da economia B nos próximos períodos e
no longo prazo.
c) o PIB por trabalhador da economia A será maior que o da economia B nos próximos períodos
mas será igual ao da economia B no longo prazo.
d) o PIB por trabalhador da economia A será menor que o da economia B nos próximos períodos
mas será igual ao da economia B no longo prazo.

v) Se as duas economias estiverem em steady-state e a taxa de poupança aumentar na economia A sem se


alterar na economia B:

a) a taxa de crescimento do PIB por trabalhador será maior que a da economia B nos próximos
períodos e no longo prazo.
b) a taxa de crescimento do PIB por trabalhador da economia A será menor que a da economia B
nos próximos períodos e no longo prazo.
X c) a taxa de crescimento do PIB por trabalhador da economia A será maior que a da economia B
nos próximos períodos mas será igual à da economia B no longo prazo.
d) a taxa de crescimento do PIB por trabalhador da economia A será menor que o da economia B
nos próximos períodos mas será igual à da economia B no longo prazo.

B
vi) Volte a considerar que as duas economias têm a mesma taxa de poupança. Se na economia A θ
aumentar e na economia B a taxa de crescimento da população diminuir de tal modo que o novo valor de
steady-state do capital por trabalhador volta a ser igual nas duas economias, então no novo steady-state:

X a) o produto por trabalhador e o consumo por trabalhador são maiores na economia A.


b) o produto por trabalhador e o consumo por trabalhador são menores na economia A.
c) o produto por trabalhador é maior na economia A e não sabemos comparar o consumo por
trabalhador nas duas economias.
d) o produto por trabalhador é menor na economia A e e não sabemos comparar o consumo por
trabalhador nas duas economias.

6. Sendo i a taxa de juro nominal e r a taxa de juro real,

X a) O Investimento depende negativamente de r e a procura de Moeda depende negativamente de i.


b) O Investimento depende negativamente de i e a procura de Moeda depende negativamente de r.
c) O Investimento e a procura de Moeda dependem negativamente de r.
d) O Investimento e a procura de Moeda dependem negativamente de i.

7. Considere as seguintes funções de impostos: (i) T= -100 e (ii) T = 0,2Y (iii) T = -20 + 0,2Y, onde Y é
o rendimento. Indique em que caso(s) estamos na presença de um estabilizador automático.

a) (i) e (iii).
X b) (ii) e (iii).
c) (ii).
d) (iii).

8. A base monetária é constituída por:

a) circulação monetária e depósitos.


b) circulação monetária.
c) notas e moedas impressas.
X d) circulação monetária e reservas dos Bancos Comerciais.

9. Suponha que o Banco Central decide aumentar a taxa de reservas obrigatórias e que isso aumenta a
taxa de reservas efectivamente praticada pelos Bancos Comerciais. Após esta alteração, um aumento da
base monetária que antes levava a aumento de x na massa monetária, implica agora:

a) um aumento da massa monetária maior que x.


X b) um aumento da massa monetária menor que x.
c) um aumento da massa monetária igual a x.
d) não sabemos qual das anteriores é correcta.

10. Nos últimos 4 anos a Dívida Pública portuguesa:

a) tem tido um peso no PIB inferior a 50%.


b) tem tido um peso no PIB entre 40% e 70%.
X c) tem tido um peso no PIB entre 60% e 110%.
d) tem tido um peso no PIB superior a 100%.

Nome: Nº:
11. Em Portugal nos últimos anos a Balança Corrente + Balança de Capital,

a) tem tido um saldo positivo.


X b) tem tido um saldo negativo.
c) tem tido um saldo aproximadamente nulo.
d) tem tido nalguns anos saldo negativo e noutros saldo positivo, oscilando muito.

12. Os dados empíricos mostram que desde a década de 60 até anos nossos dias nas economias
desenvolvidas:

a) a taxa de inflação e a taxa de desemprego apresentam uma correlação negativa.


b) a taxa de inflação e a taxa de desemprego apresentam uma correlação positiva.
X c) a taxa de inflação e a taxa de desemprego não apresentam uma correlação negativa nem positiva.
d) a taxa de inflação e a taxa de desemprego têm permanecido constantes.

13. Considere que dispõe dos seguintes dados para determinada economia:

PIB a preços Deflator do PIB PIB real


correntes Base 2005 base 2008
2010 105000 1,082 A
2009 98000 1,060 B
2008 93000 1,035 C
2007 89000 1,025 D
2006 87000 1,015 E
2005 84000 1,000 F

O valor A da última coluna é igual a:


a) 105000/1,082.
b) 105000/1,035.
X c) 105000/(1,082/1,035).
d) 105000/(1,035/1,082)

14. O Saldo Orçamental Estrutural é igual a:

X a) receitas totais menos despesas totais avaliadas para o PIB potencial.


b) receitas totais menos despesas totais avaliadas para o PIB potencial mais Juros da Dívida Pública.
c) receitas totais menos despesas totais avaliadas para o PIB potencial menos Juros da Dívida
Pública.
d) receitas totais menos despesas totais.

15. Em determinada economia o valor corrente da taxa de juro é 2% e o multiplicador da base monetária é
actualmente igual a 4. Se a autoridade monetária quiser aumentar a oferta de moeda em 100 milhões
deve:

a) vender títulos no valor de 100 milhões.


b) comprar títulos no valor de 100 milhões.
c) vender títulos no valor de 25 milhões.
X d) comprar títulos no valor de 25 milhões.
I ( 9 val)

Nos exercícios seguintes escolha a alínea correcta.


(0,45 por cada resposta certa, -0,15 por cada resposta errada)

Versão C

1. Políticas de estabilização são políticas que pretendem:

a) diminuir a taxa de desemprego da economia.


b) aumentar a taxa de crescimento da economia.
c) aumentar o nível da produção da economia.
X d) diminuir a amplitude dos ciclos económicos.

2. Os dados empíricos mostram que desde a década de 60 até anos nossos dias nas economias
desenvolvidas:

a) a taxa de inflação e a taxa de desemprego apresentam uma correlação positiva.


b) a taxa de inflação e a taxa de desemprego apresentam uma correlação negativa.
c) a taxa de inflação e a taxa de desemprego têm permanecido constantes.
X d) a taxa de inflação e a taxa de desemprego não apresentam uma correlação negativa nem positiva.

3. Para Portugal nos últimos 5 anos a taxa de desemprego,

X a) situou-se entre 6% e 14%.


b) foi sempre superior a 12%.
c) situou-se entre 3% e 8%.
d) situou-se entre 0% e 3%.

4. Em Portugal nos últimos anos a Balança Corrente + Balança de Capital,

X a) tem tido um saldo negativo.


b) tem tido um saldo positivo.
c) tem tido nalguns anos saldo negativo e noutros saldo positivo, oscilando muito.
d) tem tido um saldo aproximadamente nulo.

Nome: Nº:
5. O melhor indicador de uma política orçamental contraccionista é,

a) uma diminuição do Saldo Orçamental Primário.


b) uma diminuição do Saldo Orçamental Estrutural Primário.
c) um aumento do Saldo Orçamental Primário.
X d) um aumento do Saldo Orçamental Estrutural Primário.

6. Considere que dispõe dos seguintes dados para determinada economia:

PIB a preços Deflator do PIB PIB real


correntes Base 2005 base 2008
2010 105000 1,082 A
2009 98000 1,060 B
2008 93000 1,035 C
2007 89000 1,025 D
2006 87000 1,015 E
2005 84000 1,000 F

O valor A da última coluna é igual a:


a) 105000/1,035.
b) 105000/1,082.
c) 105000/(1,035/1,082).
X d) 105000/(1,082/1,035).

7. Considere 2 economias A e B que se comportam de acordo com o o modelo de Solow e têm a mesma
taxa de crescimento da população, igual taxa de depreciação e igual taxa de poupança. A função de
produção em ambas as economias é Y = θK L .
1/ 2 1 / 2

i) Sendo s =0,28 a taxa de poupança, δ = 0,05 a taxa de depreciação e n=0,02 a taxa de crescimento da
população, e sabendo que θ =10, o valor do capital por trabalhador no steady-state é:
a) 200.
b) 400.
c) 900.
X d) 1600.

ii) Se no momento corrente a economia A estiver em steady-state e a economia B tiver o dobro do stock de
capital por trabalhador da economia A, então neste momento:

X a) a taxa de crescimento do produto por trabalhador é menor na economia B.


b) a taxa de crescimento do produto por trabalhador é maior na economia B.
c) não sabemos comparar a taxa de crescimento do produto por trabalhador nas duas economias.
d) a taxa de crescimento do produto por trabalhador é igual nas duas economias.

iii) Se no momento corrente a economia A estiver em steady-state e a economia B tiver o dobro do stock de
capital por trabalhador da economia A, então neste momento:

X a) o produto por trabalhador e o consumo por trabalhador são menores na economia A.


b) o produto por trabalhador e o consumo por trabalhador são maiores na economia A.
c) o produto por trabalhador é menor na economia A e o consumo por trabalhador é igual nas duas
economias.
d) o produto por trabalhador é maior na economia A e o consumo por trabalhador é igual nas duas
economias.

C
iv) Se as duas economias estiverem em steady-state e a taxa de poupança aumentar na economia A sem se
alterar na economia B:

a) a taxa de crescimento do PIB por trabalhador da economia A será menor que a da economia B
nos próximos períodos e no longo prazo.
b) a taxa de crescimento do PIB por trabalhador será maior que a da economia B nos próximos
períodos e no longo prazo.
c) a taxa de crescimento do PIB por trabalhador da economia A será menor que o da economia B
nos próximos períodos mas será igual à da economia B no longo prazo.
X d) a taxa de crescimento do PIB por trabalhador da economia A será maior que a da economia B
nos próximos períodos mas será igual à da economia B no longo prazo.

v) Se as duas economias estiverem em steady-state e a taxa de poupança aumentar na economia A sem se


alterar na economia B:

a) o PIB por trabalhador da economia A será menor que o da economia B nos próximos períodos e
no longo prazo.
X b) o PIB por trabalhador da economia A será maior que o da economia B nos próximos períodos e
no longo prazo.
c) o PIB por trabalhador da economia A será menor que o da economia B nos próximos períodos
mas será igual ao da economia B no longo prazo.
d) o PIB por trabalhador da economia A será maior que o da economia B nos próximos períodos
mas será igual ao da economia B no longo prazo.

vi) Volte a considerar que as duas economias têm a mesma taxa de poupança. Se na economia A θ
aumentar e na economia B a taxa de crescimento da população diminuir de tal modo que o novo valor de
steady-state do capital por trabalhador volta a ser igual nas duas economias, então no novo steady-state:

a) o produto por trabalhador e o consumo por trabalhador são menores na economia A.


X b) o produto por trabalhador e o consumo por trabalhador são maiores na economia A.
c) o produto por trabalhador é menor na economia A e e não sabemos comparar o consumo por
trabalhador nas duas economias
d). o produto por trabalhador é maior na economia A e não sabemos comparar o consumo por
trabalhador nas duas economias.

8. Sendo i a taxa de juro nominal e r a taxa de juro real,

a) O Investimento depende negativamente de i e a procura de Moeda depende negativamente de r.


X b) O Investimento depende negativamente de r e a procura de Moeda depende negativamente de i.
c) O Investimento e a procura de Moeda dependem negativamente de i.
d) O Investimento e a procura de Moeda dependem negativamente de r.

9. O PIB per capita português, a preços correntes, em 2010 foi aproximadamente,

a) 270 000 euros.


b) 170 000 euros.
c) 80 000 euros.
X d) 17 000 euros.

Nome: Nº:
10. Em determinada economia o valor corrente da taxa de juro é 2% e o multiplicador da base
monetária é actualmente igual a 4. Se a autoridade monetária quiser aumentar a oferta de moeda
em 100 milhões deve:

a) comprar títulos no valor de 100 milhões.


b) vender títulos no valor de 100 milhões.
X c) comprar títulos no valor de 25 milhões.
d) vender títulos no valor de 25 milhões.

11. Considere as seguintes funções de impostos: (i) T= -100 e (ii) T = 0,2Y (iii) T = -20 + 0,2Y, onde
Y é o rendimento. Indique em que caso(s) estamos na presença de um estabilizador automático.

X a) (ii) e (iii).
b) (i) e (iii).
c) (iii).
d) (ii).

12. A base monetária é constituída por:

a) circulação monetária.
b) circulação monetária e depósitos.
X c) circulação monetária e reservas dos Bancos Comerciais.
d) notas e moedas impressas.

13. O Saldo Orçamental Estrutural é igual a:

a) receitas totais menos despesas totais avaliadas para o PIB potencial mais Juros da Dívida Pública.
X b) receitas totais menos despesas totais avaliadas para o PIB potencial.
c) receitas totais menos despesas totais.
d) receitas totais menos despesas totais avaliadas para o PIB potencial menos Juros da Dívida
Pública.

14. Suponha que o Banco Central decide aumentar a taxa de reservas obrigatórias e que isso aumenta a
taxa de reservas efectivamente praticada pelos Bancos Comerciais. Após esta alteração, um
aumento da base monetária que antes levava a aumento de x na massa monetária, implica agora:

a) um aumento da massa monetária igual a x.


b) um aumento da massa monetária maior que x.
X c) um aumento da massa monetária menor que x.
d) não sabemos qual das anteriores é correcta.

15. Nos últimos 4 anos a Dívida Pública portuguesa:

a) tem tido um peso no PIB entre 40% e 70%.


b) tem tido um peso no PIB inferior a 50%.
c) tem tido um peso no PIB superior a 100%.
X d) tem tido um peso no PIB entre 60% e 110%.

C
II (3,25 val)
Para uma dada economia conhecem-se os dados seguintes. Com base nesta informação responda às
perguntas abaixo.

Versão A Versão B Versão C


Rendimentos Líquidos dos Factores no exterior 15 10 30
Saldo Orçamental -25
Transferências do governo para as famílias 50
Salários (incluindo Cont. Seg Social) 800
Transferências Líquidas do Exterior 10
Poupança Privada 150
Subsídios à produção 20
Impostos indirectos 250
Amortizações 60
Consumo privado 1100
Consumo público 900
Exportações 450
Importações 500

a) Calcule a Balança Corrente e de Capital.


b) Calcule o PIB a preços de mercado.
c) Calcule o Rendimento Nacional. (Se não chegar ao valor pedido em b) assuma que PIBpm = 1000)

a) BCC = Balança Comercial +REX + Transferências Líquidas do exterior


= X –IM + REX + Transferências Líquidas do exterior

Versão A: BCC = 450 - 500 + 15 +10 = -25


Versão B: BCC = 450 - 500 + 10 +10 = -30
Versão C: BCC = 450 - 500 + 30 +10 = -10

b) PIB pm = C + IB + G + X – IM IB = IL +Amortizações
Temos os dados para todas as componentes da despesa excepto o Investimento Líquido.
Da Identidade Fundamental da economia temos que:
S + SO – BCC = IL
Substituindo os valores obtém-se:
Versão A: IL = 150 -25 – (-25) = 150 e PIBpm = 1100 + (150 + 60) + 900 + 450 – 500 = 2160
Versão B: IL = 150 -25 – (-30) = 155 e PIBpm = 1100 + (155 + 60) + 900 + 450 – 500 = 2165
Versão C: IL = 150 -25 – (-10) = 135 e PIBpm = 1100 + (135 + 60) + 900 + 450 – 500 = 2145

c) RN = PNLpbase
PNL pbase = PNB pbase - Amort PNB pbase = PIB pbase + REX PIB pbase = PIBpm – Ti + Ze
Juntando tudo:
PNL pbase = PIBpm – Ti + Ze + REX - Amort Logo,
Versão A: RN = PNL p base = 2160 – 250 + 20 + 15 – 60 = 1885
Versão B: RN = PNL p base = 2165 – 250 + 20 + 10 – 60 = 1885
Versão C: RN = PNL p base = 2145 – 250 + 20 + 30 – 60 = 1885
III ( 3,6 val)

a) Um aumento do custo da energia aumenta os custos unitários de produção e leva as empresas a


subir preços e/ou baixar a produção. Com custos de produção mais altos as empresas só estão
dispostas a produzir o mesmo se os preços forem mais altos ou então baixam a produção. Assim
a Oferta Agregada de curto prazo desloca-se para cima. Ao nível de preços inicial haveria excesso
de procura. Quando os preços sobem as empresas produzem mais e, ao longo da AD, a subida do
nível geral de preços faz cair a taxa de câmbio real fazendo cair as exportações líquidas, e altera o
equilíbrio no mercado monetário, fazendo subir a taxa de juro e cair o Consumo e o
Investimento.
Assim, rendimento de equilíbrio cai e os preços sobem.

ASCP
p

AD

Y
Y1 YP

b) Após a queda inicial Y causada pelo aumento dos custos da energia, o valor de equilíbrio de
curto-prazo de Y está abaixo do pleno-emprego, logo há desemprego, o que vai provocar uma
pressão para os salários caírem.
Quando os salários forem renegociados serão reduzidos, isso faz cair os custos de produção e
expande a oferta, deslocando a AScp para baixo. Isto vai acontecendo até que a economia volte ao
output de Pleno Emprego.

ASCP
p

AD

Y
Y1 YP
c) Para acelerar o ajustamento para o equilíbrio de longo prazo após a subida dos custos da energia o
Governo pode expandir a Procura Agregada através de um aumento dos Gastos Públicos. O aumento dis
Gastos Públicos aumenta a Despesa Planeada, levando a um excesso de procura e aumentando o nível de
rendimento que equilibra o mercado de bens e serviços.
Y=AE
AE
AE’

AE
∆G
A1

A0

45º
Y0* Y1* Y

ASCP
p

AD’

AD

Y
Y1 YP

Assim a AD desloca-se para a direita e a economia pode convergir mais rapidamente para o Pleno
Emprego sem ter que esperar pelas negociações salariais que permitiriam o ajustamento da Oferta
Agregada mas que podem levar muito tempo.

d) Quer na alínea b) em que a economia ajusta automaticamente, quer na alínea c) onde há aumento dos
Gastos Públicos, o equilíbrio final dá-se no Pleno Emprego. Por isso nos dois casos o valor final do
rendimento é igual Y=Yp.
Mas o nível geral de preços é mais alto quando há o aumento dos Gastos Públicos que desloca a AD para a
direita, p é mais alto no equilíbrio final em c) que em b).

O nível do rendimento, Y é igual nos dois equilíbrios mas a composição da despesa é diferente. Em c) o
nível geral de preços é mais alto, logo a taxa de câmbio real cai e as exporações líquidas são mais baixas.
O facto de p ser mais alto também leva a um valor mais baixo da oferta real de moedaque implica excesso
de procura de Moeda e, portanto excesso de oferta de títulos, queda do preço dos títulos e um aumento
da taxa de juro (no caso de esta não estar fixa). Se a taxa de juro é mais alta, então no equilíbrio final em
c) o Consumo e o Investimento são menores que em b).

Em c) Consumo, Investimento e Exportações Líquidas são menores que em b) e os Gastos Públicos são
mais altos, esse é o resultado do aumento dos Gastos Públicos.
IV (4,15 val)

Considerando que determinada economia é descrita pelas seguintes equações e que p=1,   6 e i=2:
  ̅ 
  150  0.8
5    ̅   350 20   ̅  500
 !  !
  
 0.25
      "  170  5  "   %
 100  0,1

$  $

a) Em equilíbrio Y = Despesa Planeada (AE)


 ep F 
AE = C + I + G + X − IM = C + cY d − ai + I − bi + G + X + x  − IM − mY
 p 
Substituindo na condição de equilíbrio obtém-se a forma reduzida do modelo:
 ep F 
Y = C + c (Y − tY ) − ai + I − bi + G + X + x  − IM − mY ⇔
 p 
 ep F 
⇔ [1 − c (1 − t ) ) + m ]Y = C + I + G + X − IM + x  − ( a + b)i ⇔
 p 
1   ep F  
⇔ Y* = C + I + G + X − IM + x  − ( a + b)i 
1 − c(1 − t ) + m   p  

Substituindo com os valores para esta economia vem:

Versão A:

1
Y* = (150 + 350 + 500 + 170 − 100 + 5 × 6 − (5 + 20 ) × 2 ) ⇔ Y * = 2 × 1050 = 2100
1 − 0,8 × 0,75 + 0,1

Versão B:

1
Y* = (150 + 350 + 400 + 170 − 100 + 5 × 6 − (5 + 20 ) × 2 ) ⇔ Y * = 2 × 950 = 1900
1 − 0,8 × 0,75 + 0,1

Versão C:

1
Y* = (150 + 350 + 300 + 170 − 100 + 5 × 6 − (5 + 20 ) × 2 ) ⇔ Y * = 2 × 850 = 1700
1 − 0,8 × 0,75 + 0,1

b) Quando as exportações aumentam, a despesa planeada aumenta. Isto leva a um esgotamento de stocks que
faz aumentar a produção. O aumento de produção implica aumento de rendimento que faz aumentar
novamente a despesa planeada e o mecanismo repete-se até se chegar a um novo equilíbrio com rendimento
de equilíbrio mais alto. Dado que os preços estão fixos o efeito é explicado no contexto do modelo keynesiano.

Da forma reduzida do modelo obtida em a) podemos concluir que:


1
∆Y * = ∆X
1 − c(1 − t ) + m
Versão A: As exportações aumentaram 50 , logo: ∆Y * = 2 × 50 = 100
Versão B: As exportações aumentaram 30 , logo: ∆Y * = 2 × 30 = 60
Versão C: As exportações aumentaram 100 , logo: ∆Y * = 2 × 100 = 200
Y=AE

AE
AE’

AE
∆X
A1

A0

45º
Y0* Y1* Y
c) A curva da Procura Agregada é obtida a partir da expressão do equilíbrio no mercado dos bens mas
considerando preços fleíveis:

1   ep F  
Da alínea a): Y* = C + I + G + X − IM + x  − ( a + b)i 
1 − c (1 − t ) + m   p  
Substituindo com os valores para esta economia, mas deixando p variável, obtém-se:

1  6 
AD : Y * = 150 + 350 + G + 175 − 100 + 5 × − 25 × 2 
1 − 0,8 × 0,75 + 0,1  p 

Fazendo as contas – o que não era pedido - obtinha-se: p


 30  60
Versão A : Y * = 2 × 1020 +  ⇔ Y * = 2040 +
 p p
 30  60
Versão B : Y * = 2 ×  920 +  ⇔ Y * = 1840 +
 p p AD
 30  60
Versão C : Y * = 2 ×  820 +  ⇔ Y * = 1640 +
 p p
Y

d) Agora a AScp é positivamente inclinada.

Como vimos em b) após o aumento das exportações, o rendimento que equilibra o mercado
de bens aumenta, para o mesmo nível de p. Logo a AD desloca-se para a direita. O
deslocamento na horizontal da AD é igual à variação de Y obtida em b).
Mas agora os preços são flexíveis, por isso o equilíbrio de curto prazo verifica-se com uma
menor variação de Y e com aumento de p.
Y final é menor porque o aumento de p leva a uma queda da taxa de câmbio real que faz
diminuir as exportações, compensando em parte o aumento inicial.
ASCP
p

AD’

AD

Y
YP Y1

e) Se a autoridade monetária fixasse a quantidade de Moeda e deixasse variar a taxa de juro, o aumento inicial
de Y levaria ao aumento da taxa de juro. Isto porque o aumento do rendimento faz aumentar a procura de
Moeda. O excesso de procura de moeda que equivale a um excesso de oferta de títulos, leva à queda do
preço dos títulos e subida da taxa de juro.
O aumento da taxa de juro faz cair o Consumo e o Investimento logo, para o mesmo nível de preços, o
aumento do rendimento é menor do que na situção da alínea b) com preços fixos (é menor que o
multiplicador da despesa autónoma a multiplicar pela variação das exportações). Assim, o deslocamento na
horizontal da AD seria menor que em d).
Quando p sobe, além do aumento da taxa de câmbio real que faz cair as exportações, há também queda da
oferta real de moeda que reforça a subida da taxa de juro, e a consequente queda de C e I. Assim, o
aumento final do rendimento é menor que em d).

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