Você está na página 1de 15

Í

NDI
CE
1.I
ntr
odução 2

2.Cr
esci
ment
oedesenv
olv
iment
oeconómi
co 3

3.Font
esdecr
esci
ment
o 4

3.
1Asquat
ror
odasdocr
esci
ment
o 4

3.
2Set
etendênci
asbási
casdocr
esci
ment
oeconómi
co 5

4.Fi
nanci
ament
ododesenv
olv
iment
oeconómi
co 5

5.Est
ági
oedesenv
olv
iment
oeconómi
co 6

6.
1Pr
obl
emaeconomi
co 9

6.
2Pr
inci
pai
spr
obl
emaseconómi
cos 10

7.Model
oNeocl
assi
codecr
esci
ment
oeconómi
co 10

8.Ascausasdospr
obl
emaseconómi
cosact
uai
sem Moçambi
que 11

9.Concl
usão 13

10.Ref
erênci
aBi
bli
ogr
áfi
ca 14
1.I
ntr
odução
Opr
esent
etr
abal
hopr
opõedemonst
rarnamedi
daem quenosel
uci
dasobr
eo
cr
esci
ment
o economi
co,os pr
obl
emas do desenv
olv
iment
o conomi
co,a
si
tuaçãododesenv
olv
iment
oeconómi
codocont
inent
eAf
ri
cano,pr
etendendo
most
rarascausasquecont
ri
buem oucont
ri
bui
ram par
aaeconomi
aaf
ri
cana
est
ejanasi
tuaçãoem queseencont
ra.Nest
etr
abal
hoi
nci
dir
emosum pouco
mai
saoexempl
odeMoçambi
que,porest
eseropont
oful
cralpr
imei
ropor
que
or
ient
aanossaobser
vaçãoeanál
i
se,eporserum exempl
opr
áti
cododi
l
ema
daest
agnação.

2
2.Cr
esci
ment
oedesenv
olv
iment
oeconómi
co
Na quase t
otal
i
dade dos l
i
vros i
ntr
odut
óri
os de economi
a,o est
udo da
macr
oeconomi
a da enf
âse a quest
ões de cur
to pr
azo ou conj
unt
urai
s,
r
elaci
onadascom oni
veldeact
ivi
dade,oempr
egoepr
eços(
aschamadas
pol
í
ticasdeest
abi
l
izacão)
.

At
eor
iadocr
esci
ment
oedodesenv
olv
iment
oeconomi
codi
scut
eest
rat
égi
as
del
ongopr
azo,i
stoé,quai
sasmedi
dasquedev
em seradot
adaspar
aum
cr
esci
ment
oeconómi
coequi
l
ibr
adoeaut
o-sust
ent
ado.Nessat
eor
ia,aof
ert
a
oupr
oducãoagr
egadaj
ogaum papeli
mpor
tant
enat
raget
óri
adecr
esci
ment
o
del
ongopr
azo,oquenaoseobser
var
ánaanál
i
sedecur
topr
azo,poi
sel
ase
suponhaf
ixa.

Supõe-
set
ambém,nat
eor
iadedesenv
olv
iment
o,queosr
ecur
sosest
ejam
pl
enament
e empr
egados.A pr
eocupação,nesse pont
o,é a de anál
i
saro
compor
tament
odopr
odut
opot
ênci
al,
oudepl
enoempr
ego,
daeconomi
a.

Cr
esci
ment
oedesenv
olv
iment
oeconómi
cosãodoi
sconcei
tosdi
fer
ent
es.

Cr
esci
ment
oeconómi
coéocr
esci
ment
ocont
i endapercapi
nuodar taaol
ongo
do t
empo.O desenv
olv
iment
o económi
co é um concei
to mai
s qual
i
tat
ivo
i
ncl
uindoasal
ter
açõesdacomposi
çãodopr
odut
oeal
ocaçãodosr
ecur
sos
pel
osdi
fer
ent
essect
oresdaeconomi
a,def
ormaamel
hor
arosi
ndi
cador
esde
bem-
est
areconómi
coesoci
al(
pobr
eza,desempr
ego,desi
gual
dade,condi
ções
desaúde,
nut
ri
ção,
educação,
emor
adi
a).

Osdadosi
nter
naci
onai
sindi
cam asampl
asdi
fer
ençasder
endaent
reospaí
ses
em desenv
olv
iment
o.Osní
vei
sder
endamédi
osem mui
tosdessespaí
ses,
especi
fi
cament
e na Amér
ica Lat
ina,são semel
hant
esaosní
vei
sde r
enda
amer
icano dos sécul
os passados.No ent
ant
o,em out
ros paí
ses em
desenv
olv
iment
o,naAsi
aenaÁf
ri endaspercapi
ca,asr tasãoai
ndamenor
es.
Al
ém di
sso,exi
stem gr
andesdi
spar
idadesnadi
str
ibui
çãoder
endadecada
paí
s,com umapequenapar
cel
adapopul
açãov
ivendor
eal
ment
emui
tobem,e
amai
ori
acom r
endasbem abai
xodoní
vel
der
endamédi
o.

3
3.Font
esdecr
esci
ment
o
Um cami
nhopar
aanál
i
sarasdi
fer
ençasdedesenv
olv
iment
oé apar
ti
rdo
el
ement
os que const
it
uem a f
unção de pr
odução agr
egada do paí
s.O
cr
esci
ment
odepr
oduçãoedar
endadecor
redev
ari
açõesem quant
idadeena
qual
i
dadededoi
sconsumosbási
cos:capi
talemão-
de-
obr
a.Nessesent
ido,
as
f
ont
esdecr
esci
ment
osãoassegui
ntes:

 Aument
onaf
orçadet
rabal
ho(
quant
idadedemão-
de-
obr
a),
der
ivadodo
cr
esci
ment
odemogr
áti
coedaemi
gração;

 Aument
odoest
oquedecapi
tal
,oudacapaci
dadepr
odut
iva;

 Mel
hor
ia na qual
i
dade da mão-
de-
obr
a,pormei
o de pr
ogr
amas de
educação,
trei
nament
oeespeci
ali
zação;

 Mel
hor
iat
ecnol
ógi
ca,queaument
aaef
ici
ênci
anaut
il
izaçãodoest
oque
decapi
tal
;

 Ef
ici
ênci
aor
gani
zaci
onal
,ousej
a,ef
ici
ênci
acomoosi
nsumosi
nter
agem.

3.
1Asquat
ror
odasdocr
esci
ment
o
Qualéar
ecei
tapar
ao cr
esci
ment
o económi
co?Par
acomeçar
,todosos
cami
nhosv
ãodaraRoma.Hámui
tasest
rat
égi
asbem-sucedi
dasnav
iapar
ao
cr
esci
ment
oeconómi
coaut
o-sust
ent
ado.Def
act
o,oseconi
mist
asquet
êm
est
udado o cr
esci
ment
o económi
co t
êm descober
to que a máqui
na do
pr
ogr
essoeconómi
cot
em dedesl
ocar
-sesobr
easmesmasquat
ror
odas,sej
a
opaí
sri
cooupobr
e.Est
asquat
ror
odasouf
act
oresdecr
esci
ment
osão:

 Recur
sos humanos (
ofer
ta de t
rabal
hador
es,educação,qual
i
ficação,
di
sci
pli
na,
mot
ivação)

 Recur
sosnat
urai
s(t
err
a,mi
ner
ais,
combust
ívei
s,qual
i
dadeambi
ent
al)

 Capi
tal
(fábr
icas,
máqui
nas,
est
radas,
propr
iedadei
ndust
ri
al)

 Pr
ogr
esso t
ecnol
ógi
co (
ciênci
a, engenhar
ia, gest
ão, i
nici
ati
va
empr
esar
ial
)

4
3.
2Set
etendênci
asbási
casdocr
esci
ment
oeconómi
co
Oseconomi
stasaoest
udar
em ahi
stór
iaeconómi
cadospaí
sesav
ançados
obser
var
am queassegui
ntest
endênci
asseapl
i
cam namai
ori
adospaí
ses:

 Amassadecapi
talt
em cr
esci
domai
srapi
dament
edoqueapopul
ação
eoempr
ego,
resul
tant
edai
ntesi
fi
caçãodocapi
tal
.

 Na mai
orpar
tedo per
íodo post
eri
ora 1900 t
em hav
ido uma f
ort
e
t
endênci
adeaument
odar
emuner
açãohor
ári
amédi
areal
.

 Apar
cel
adar
emuner
açãodot
rabal
honor
endi
ment
onaci
onalt
em si
do
ext
raor
dinár
iament
eest
ável
nosúl
ti
mos100anos.

 Ver
if
icam-
sei
mpor
tant
esosci
l
açõesdast
axasdej
uror
eai
sedat
axade
l
ucr
o,em especi
aldur
ant
eosci
closeconómi
cos,masnãosev
eri
fi
cou
umaf
ort
etendênci
adesubi
daoudedesci
danoper
íodopós-
1900.

 Em v
ezdeum aument
ocont
ínuo,queser
iapr
evi
sív
elsegundoal
eidos
r
endi
ment
osdecr
escent
es,mant
endo-
seat
ecnol
ogi
aconst
ant
e,or
áci
o
capi
tal
-pr
odut
otem ef
ect
ivament
edi
minuí
dodesdeoi
níci
odosécul
oXX.

 Dur
ant
e a mai
orpar
te do sécul
o XX,os r
áci
os da poupança e do
i
nvest
iment
onaci
onalem r
elaçãoaoPI
Bmant
iver
am-
seest
ávei
s.Desde
1980,
ataxadepoupançanaci
onal
dimi
nui
uacent
uadament
enosEUA.

 Apósaexcl
usãodosef
eit
osdoci
cloeconómi
co,
opr
odut
onaci
onalt
em
cr
esci
doaumat
axamédi
apr
óxi
made3,
5%.

4.Fi
nanci
ament
ododesenv
olv
iment
oeconómi
co
Par
ainv
est
ir
,um paí
spodet
ant
out
il
izarsuapoupançai
nter
nacomoai
ndat
er
acessoapoupançaest
rangei
rapormei
odeempr
ést
imosouaj
udaf
inancei
ra.
Seapoupançadomést
icaéopr
é-r
equi
sit
opar
aaacumul
açãodecapi
tal
,enãao,
aat
ençãodev
efi
carv
olt
adapar
aaspol
i
ticasquei
ncent
ivam aspessoasase
abst
erem depar
tedoconsumopr
esent
e.Um mer
cadof
inancei
roedecapi
tai
s

5
r
asuav
elment
e desenv
olv
ido é um f
act
ori
mpor
tant
e na mobi
l
izacao de
r
ecur
sospar
aaf
ormaçãodecapi
talenacanal
i
zaçãodessesr
ecur
sosdas
f
ami
l
ias,
viai
nter
medi
ári
osf
inancei
ros,
par
aoi
nvest
iment
odasempr
esas.

Em economi
a soci
ali
stas,a poupança obr
igat
óri
atem si
do uma manei
ra
poder
osadel
i
mit
aroconsumoeaument
aroni
veldepoupança.Umat
axade
poupançaéext
remament
eal
taéumademonst
racaodessepr
ocessoeest
ána
basedocr
esci
ment
odr
amát
icament
ebem-
sucedi
dodosúl
ti
mos20anosna
chi
na.

Em economi
asdemer
cadooueconomi
acapt
ali
sti
cas,
umapol
i
ticaequi
val
ent
e
podeseral
cançadav
iaor
çament
o:seogov
ernocol
etarmai
sem i
mpost
osdo
queel
egast
aem benscor
rent
eseser
viços,osr
ecur
sosdei
xadospodem ser
i
nvest
idos pel
o gov
erno na i
nfr
a-est
rut
ura e podem sercanal
i
zados par
a
empr
esas,
viabancosdedesenv
olv
iment
ooudi
foment
o.

Um pai
s em desenv
olv
iment
o pode at
rai
rpoupança est
rangei
ra de t
rês
manei
ras. Uma possi
bil
i
dade é a de empr
esas est
rangei
ras i
nvi
stam
di
rect
ament
eno paí
s.Porex
empl
o no sécul
o XI
X,companhi
aseur
opei
as
const
rui
ram est
radasdef
err
onaAmér
ical
ati
na;hoj
e,empr
esasj
aponesas
const
roem f
abr
icas na I
ndonési
a.A segunda manei
ra de um paí
s at
rai
r
r
ecur
sosest
rangei
rosét
omarempr
est
adonosmer
cadosmundi
aisdecapi
tai
s
oudei
nst
it
uiçoes.At
ercei
raf
ormaéat
rav
ezdeaj
udaext
erna.

Ai
mpor
tânci
adessast
rêsf
ont
esdepoupançaext
ernat
em v
ari
adoaol
ongodo
t
empo e ent
re os paí
ses.Há,por
ém,pouca dúv
ida quant
o ao f
ato de a
poupançaext
ernasempr
etersi
doi
mpor
tant
enasupl
ement
açãodapoupança
domést
ica.Écl
aro,com t
udo,queapoupançaest
ragei
raémai
simpor
tant
e
quant orpercapi
omenorf ta,poi
ssupr
iri
nter
nament
easnecessi
dadesmai
s
bási
casabsor
vequaset
otal
ment
ear
endadomést
ica.

5.Est
ági
oedesenv
olv
iment
oeconómi
co
Vár
ioseconomi
stasdesenv
olv
eram t
eor
iasquemonst
ram queaeconomi
ade
qual
quersoci
edadedev
enecessár
iament
epassarporest
ági
ossucessi
vos,
par
aCl
ark,opr
imei
roest
ági
oedomi
nadopel
osect
ordepr
oduçãopr
imár
io

6
(
agr
o-pecuár
ia)
;

Asegui
r,pr
edomi
nar
iam sect
orsecundár
io(
manuf
act
urados)
;e,f
inal
ment
e,o
sect
ort
ercear
io(
comér
cioeser
vicos)
.O cr
esci
ment
oeconómi
coi
nici
ar-
se-
ia
na passagem do per
iodo de pr
edomi
nanci
a do sect
orpr
imár
io par
ao
secundár
io.

At
eor
iamai
str
adi
ci
onalnessaár
eaéachamadat
eor
iadeet
apadeRost
ow,
que,anál
i
sandoaev
oluçãohi
stór
icadospaí
sesdesenv
olv
idos,det
ect
ouci
nco
est
ági
osdedesenv
olv
iment
o.

 Soci
edadet
radi
cional
;

 Pr
é-r
equi
si
tospar
aoar
ranco;

 Ar
rancooudecol
agem (
Takeof
f);

 Cr
esi
ment
oaut
o-sust
ent
ável
(mar
chapar
aoamadur
eci
ment
o);

 I
dadedoconsumodemassa.

Soci
edadet
radi
cional
,nor
mal
ment
eepr
edomi
nant
ement
eagr
ari
a,com pouca
t
ecnol
ogi xapercapi
aebai ta.

Nasegundaet
apa,saocr
iadasascondi
çõespr
évi
aspar
aoar
rancoapar
ti
rde
i
mpor
tant
esmudançaseconómi
casenãoeconómi
cas.Háum aument
oda
t
axadeacumul
açãodecapi
talat
axadecr
esci
ment
odemogr
áfi
coeuma
mel
hor
ianogr
audequal
i
ficaçãodemão-
de-
obr
a,habi
l
itadapar
aapr
odução
especi
ali
zada em gr
ande escal
a.Ocor
re um aument
o de pr
oduct
ivi
dade
agr
icol
a,oqueper
mit
ecr
iarum excedent
eder
ecur
soquev
aif
inanci
ara
expansãoi
ndúst
ri
al.Comev
andocom apr
oduçãodebensdeconsumo,bási
co
comoal
i
ment
os,v
est
uár
io,cal
çados.
Par
alel
ament
e,dur
ant
eesseper
íodo,se
empr
eendem gr
andesi
nvest
iment
osem i
ngr
a-est
rut
urasbási
cas(
transpor
tes,
comuni
caçoes,
ener
gia,
saneament
o).

O per
iodoCr
uci
aleoar
rancooudescol
agem (
Takeof
f)(
ter
cei
raet
apado
pr
ocesso)
.Nessaet
apa,
opr
ocessodecr
esci
ment
ocont
inuoi
nst
it
uci
onal
i
zam-
senasoci
edade.I
ssopor
quenasegundaet
apaai
ndahácer
tar
esi
stênci
a,
por
queasoci
edadequecar
act
eri
zaai
ndaporat
it
udeset
écni
caspr
odut
ivas

7
t
radi
ci
onai
smai
spr
eci
sament
e,Rost
ow def
ineaet
apadoar
rancocom base
nassegui
ntesmudanças:

 At
axadei
nvest
iment
oli
qui
dael
eva-
sede5%par
amai
sde10%dat
axa
naci
onal
;

 Sur
gem nov
os segui
ment
os i
ndúst
ri
ais de r
ápi
do cr
esci
ment
o,
associ
ados,
pri
nci
pal
ment
eabensdeconsumosdur
avei
s,(
TV,
Gel
adei
ra,
et
c);

 Emer
ge uma est
rut
ura pol
i
tica-
soci
ale i
nst
it
uci
onal
,que e bast
ant
e
f
avor
ável
aocr
esci
ment
osust
ent
ado.

Com basena exper


ienci
a hi
stór
ica da Gr
ã-Br
etanha,Japao,EUA eRussi
a
Rost
owconcl
uiquesóesseper
iododur
racer
cade20anos.

A4ªet
apa,
ada"
Mar
chapar
aamadur
eci
ment
o",
lev
acer
cade40anos.Em seu
t
ranscur
so,a moder
na Tecnol
ogi
a est
ende-
se dos sect
ores l
i
der
es ,que
i
mpul
sionar
am oar
ranco,
par
aout
rossect
ores.Aeconomi
ademonst
aquet
em
habi
l
idadet
ecnol
ogi
caeempr
esar
ial
par
apr
oduzi
rqual
quercoi
saquedeci
da.

Fi
nal
ment
e,aeconomi
aat
ingea5ªa"
eradoal
toconsumodemassa"
quando
ossect
oresl
i
der
essev
olt
am par
aapr
oduçãodebensdeconsumodur
ávei
sde
al
tat
ecnol
ogi
aeser
viços.Nessaf
ase,ar
endaascendeuani
vei
sondeos
pr
inci
pai
s obj
ect
ivos de consumo dos t
rabal
hador
es não são mai
sa
al
i
ment
açãobási
caeamor
adi
amai
s,aut
omov
él,mi
crocomput
ador
es.Al
ém
di
ssoaeconomi
apormei
odeseupr
ocessopol
i
tico,expr
essaum desej
ode
dest
ingui
rrecur
sosaobem-
est
areasegur
idadesoci
al.

SegundoRost
ow,osEst
adosUni
dos,Japãoeamai
orpar
tedasnaçõesda
Eur
opaOci
dent
al,
jaal
cançar
am aúl
ti
maet
apa.

6.Est
rat
égi
asdedesenv
olv
iment
o

Ai
ndust
ri
ali
zaçãoéachav
epar
aodesenv
olv
iment
o,ent
ret
ant
o,opr
ocessode
desenv
olv
iment
o dos paí
ses i
ndust
ri
ali
zados f
oii
nici
ado com um gr
ande
aument
o de pr
odut
ivi
dade agr
ícol
a,o que per
mit
iul
i
ber
armão-
de-
obr
ae
r
ecur
sospar
aasár
easur
banaspar
aconst
rui
ropar
quei
ndust
ri
al.

8
Nadécadade50enoi
níci
odosanos60,acr
edi
tav
a-seampl
ament
equea
i
ndust
ri
ali
zaçãonospaí
sesem desenv
olv
iment
oocor
rer
iaseaoset
ori
ndúst
ri
al
f
ossem assegur
adosmer
cadosdomést
icossegur
os,queper
mit
ir
iam queel
es
sedesenv
olv
essem.Aest
rat
égi
adesubst
it
uiçãodei
mpor
taçõesconsi
sti
aem
pr
otegerospr
odut
oresdomést
icosdacompet
içãoest
rangei
rapormei
ode
quot
aset
ari
fas,demodoqueel
espudessem expandi
rsuapr
oduçãopar
a
subst
it
uirbensqueconst
umav
am seri
mpor
tados.

Porv
olt
adadécadade80,f
icoucl
aroqueaest
rat
égi
adesubst
it
uiçãode
i
mpor
taçõeshav
ia-
seesgot
adonamai
orpar
tedessespaí
ses.Ospr
odut
ores
domést
icos,pr
otegi
dos da compet
ição est
ranhei
ra,pr
oduzi
am um v
olume
pequenocom cust
oal
toemui
tapoucai
nov
ação.Nest
adécadaaest
rat
égi
a
adot
ada pel
a mai
ori
a dos paí
ses em desenv
olv
iment
ofoia r
edução das
bar
rei
rascomer
ciai
s.El
escomeçar
am al
i
ber
tari
mpor
taçõespel
apr
oduçãode
t
ari
fasequot
as,eaencor
ajarasexpor
taçõesmedi
ant
edesv
alor
izaçõese
medi
dasmai
sdi
ret
as.

O sucesso da adoção dessa est


rat
égi
a de cr
esci
ment
o est
á nas nov
as
economi
asdoLest
eAsi
áti
co.Ochamadost
igr
esasi
áti
cossaoCor
éia,Tai
wan,
HongKong,Ci
ngapur
a,Mal
ási
a,Tai
l
ândi
aeI
ndonési
a.For
am cer
tament
eos
paí
sesquemai
ssebenef
ici
aram dopocessodegl
obal
i
zaçãoqueseacent
oua
par
ti
rdosanos80.

Todas essas economi


as cr
escer
am mui
tor
api
dament
e nas duas úl
ti
mas
décadas,com base no r
ápi
do cr
esci
ment
o das expor
tações de pr
odut
os
manuf
atur
ados.Écl
aroqueapenasaaber
tur
acomer
cialpar
aoset
orext
erno
naoésuf
ici
ent
e,al
ém det
axasdepoupançaext
remament
eel
evadas,v
em
i
nvest
indo em educação há mui
tas décadas.Em ger
alel
es t
ambém
i
mpl
ant
aram pol
í
ticasf
iscai
sbem cui
dadosas,com oor
çament
odogv
erno
per
manecendor
elat
ivament
epequenoem r
elaçãoaoPI
B,ev
itandoel
evações
depr
eços.

6.
1Pr
obl
emaeconomi
co
Éumadast
eor
iasf
undament
aisnaoper
açãodequal
quereconomi
a,el
epr
opõe
queexi
steumaescassezqueosr
ecur
sosf
ini
tosdi
sponí
vei
ssãoi
nsuf
ici
ent
es
par
asat
isf
azert
odososdesej
oshumanos.Opr
obl
emaent
ãoset
ransf
orma

9
em comodet
ermi
narqueser
ápr
oduzi
doecomoosf
ator
esdepr
odução(
como
capi
tal
etr
abal
ho)dev
erãoseral
ocados.Aeconomi
agi
raem t
ornodemét
odos
epossi
bil
i
dadesder
esol
veropr
obl
emaeconômi
co.

Pr
obl
emaseconômi
cosoumesmodi
fi
cul
dadesdessaor
dem podem ocor
rer
em qual
querl
ugardomundo,mesmonospaí
sescent
rai
s,noent
ant
o,nos
paí
sesper
if
éri
cosascr
iseseconômi
co-
fi
nancei
rassãomai
sfr
equent
esdev
ido
áf
ragi
l
idadedaeconomi
aent
reout
rosf
ator
es.

Par
a expl
i
car as causas dos pr
obl
emas econômi
cos em paí
ses
subdesenv
olv
idosénecessár
ior
eal
i
zarumapr
ofundaabor
dagem,poi
ssão
v
ári
ososf
ator
esdent
reospr
inci
pai
sest
ão:

Dependênci
aeconômi
caem r
elaçãoásat
ivi
dadespr
imár
ias:cor
respondeá
ext
rema dependênci
a em r
elação ás at
ivi
dades como a agr
icul
tur
a,
ext
rat
ivi
smosemi
ner
ação.Ospaí
sessubdesenv
olv
idost
êm gr
andepar
cel
ada
popul
açãoenv
olv
idanoset
orpr
imár
ioeospr
odut
osdessesãor
esponsáv
eis
pel
o mai
orv
olume de expor
tação.O pont
o negat
ivo do pr
ocesso é que
pr
odut
ospr
imár
iospossuem poucoounenhum v
aloragr
egado,enquant
oque
ospr
odut
osi
ndust
ri
aispossuem um v
aloragr
egadoor
iundodot
rabal
hooudas
i
nfor
maçõescont
idasnamer
cador
ia.

Dependênci
aeconômi
caet
ecnol
ógi
ca:i
ssoér
esul
tadodaf
ort
einf
luênci
a
exer
cida pel
as empr
esas mul
ti
nai
onai
s que são os pr
inci
pai
s cent
ros
pr
odut
ivos nos paí
ses subdesnv
olv
idos,exempl
o di
sso são as i
ndúst
ri
as
aut
omobi
l
ist
icas que são quase na t
otal
i
dade est
rangei
ra,em suma as
economi
asdospaí
sesem quest
ãodependem doscapi
tai
sint
ernaci
onai
s.Essa
r
eal
i
dadeénegat
ivapar
aospaí
sesmenosdesenv
olv
idoseconomi
cament
e,
poi
sasempr
esast
ransnaci
onai
ssempr
evãobuscarat
enderseusi
nter
essese
não dos paí
ses r
m que est
ão i
nst
aladas suas f
il
iai
s,poi
sol
ucr
o não
per
manecenopaí
s,mi
grapar
aanaçãosede,noqualel
evacadav
ezmai
ssua
economi
a.

6.
2Pr
inci
pai
spr
obl
emaseconómi
cos:

 Quepr
oduzi
reem quequant
idade?

 Ondepr
oduzi
r?

10
 Comosedev
em pr
oduzi
rosbens?

 Par
aquem pr
oduzi
r?

 Quandopr
oduzi
r?

 Quem dev
ecomandaraeconomi
a?

7.Model
oNeocl
assi
codecr
esci
ment
oeconómi
co
Os model
os neoc1ássi
cos de cr
esci
ment
o econômi
co sur
gem nos anos
ci
nqüent
aesessent
acomoumar
espost
aeumacr
ít
icaaopr
imei
romodel
o
moder
nodedesenv
olv
iment
o,omodel
okey
nesi
anodeRoyHar
rod(
1939)
,
compl
ement
adoporEv
seyDomar(
1946)
.Omodel
odeHar
rod,namedi
daem
queéum model
okey
nesi
ano,
nãogar
ant
eoequi
l
íbr
ioaut
omát
icodaeconomi
a.
Um model
oext
remament
esi
mpl
es,quedápr
imazi
aàacumul
açãodecapi
tal
,
consi
der
a o desenv
olv
iment
otecnol
ógi
co como el
ement
oincor
por
ado no
capi
tal
,epar
tedopr
essupost
odequeoscoef
ici
ent
est
écni
cossãof
ixos,ou
sej
a,dequenãopodehav
ernocur
topr
azosubst
it
uiçãodecapi
talport
rabal
ho
ou v
icev
ersa.Em conseqüênci
a,a r
elação pr
odut
o-capi
talé consi
der
ada
const
ant
enocur
topr
azo,e,assi
m,omecani
smoneocl
ássi
codeaj
ust
ament
o
daeconomi
a,ousej
a,osi
stemadepr
eços,dei
xadef
unci
onar
.Namedi
daem
queoscoef
ici
ent
est
écni
cossãof
ixos,av
ari
açãodospr
eçosr
elat
ivosdo
capi
taledot
rabal
hot
orna-
sei
noper
ant
epar
agar
ant
iropl
enoempr
egodos
f
ator
esdepr
odução.

Ut
il
izando a concei
to de pr
odut
ivi
dade mar
ginalo model
o neocl
ássi
co de
cr
esci
ment
oéat
raduçãomai
sper
fei
tapar
aopl
anodosmodel
osmat
emát
icos,
doconcei
tododesenv
olv
iment
ocomoum si
mpl
espr
ocessodecr
esci
ment
o
endapercapi
dar ta.

A concepçãododesenv
olv
iment
ocomoum pr
ocessoa-
hist
óri
co,uni
l
inear
,
cont
ínuoeaut
omát
ico,at
rav
ésdoqualar
endapercapi
tacr
escesempr
e,est
á
i
mpl
í
cit
onest
eti
podemodel
o.

8.Ascausasdospr
obl
emaseconómi
cosact
uai
sem Moçambi
que
Odesencadeament
odeumaoper
açãoeagr
essãomi
l
itarcont
raaeconomi
a
em f
aseder
ecuper
açãoer
eest
rut
uraçãopel
oregi
mer
aci
stadaAf
ri
cadoSul
,

11
est
eregi
me no per
íodo que v
aide 1975 a 1982,r
eduzi
u o númer
o de
t
rabal
hador
es moçambi
canos, o que cr
iou um el
evado númer
o de
desempr
egadoser
epr
esent
ouem t
ermosf
inancei
rosum nãor
ecebi
ment
ode
r
ecei
tas no v
alorde $568 mi
l
hões,dest
rui
uimpor
tant
es i
nfr
a-est
rut
uras
económi
cas,
eli
minouuni
l
ater
alment
eoacor
dosobr
eoour
orel
ati
voaosal
ári
o
dosmi
nei
ros,com qualopaí
sconsegui
aimpor
tant
esr
ecei
tasem di
vi
sas.
Dest
emodoent
re1978/
81Moçambi
quenãor
ecebeucer
cade$2,
6mi
l
hõeso
queagr
avouodébi
leconomi
a.

O pr
ejuí
zocausadopel
oboi
cot
eeconómi
coepel
asagr
essõesmi
l
itar
esdo
r
egi
mesulaf
ri
canof
oical
cul
adoem mai
sde$5mi
l
hões,cor
respondent
esa
mai
sde18v
ezesov
alordasexpor
taçõesdeMoçambi
quenoseumel
horano
económi
co(
1981)ondeassuasexpor
taçõesat
ingi
ram ov
alorde$285mi
l
hões.
Par
aqueaeconomi
afunci
onasser
egul
arment
eaoní
velde1981pr
eci
soude
cer
cade$600mi
l
hõesanuai
s.Opr
ejui
zocausadof
oisuper
iora10v
ezesao
v
alordasdi
vi
sasqueMoçambi
quepr
eci
sav
aanual
ment
epar
asedesenv
olv
er,
ov
alordessepr
ejui
zof
oiduasv
ezessuper
ioraov
alordasuadi
vi
daext
erna.

Com opr
ejui
zo,aeconomi
asof
reuasconsequênci
asdacr
iseeconómi
ca
i
nter
naci
onal
,queabal
oupr
ofundament
eaeconomi
adet
odospaí
sesaf
ri
canos
subdesenv
olv
idos,det
eri
orandoost
ermosdet
rocasnasr
elaçõesent
reest
es
paí
seseospaí
sesi
ndust
ri
ali
zadoscapi
tal
i
stas.

Com v
ist
aar
esponderaest
asol
uçãoogov
ernosmoçambi
canoadopt
oua
const
ruçãodeumaest
rut
uraeconómi
caf
ort
eedesenv
olv
ida,ei
ndependent
e.
Suasconsequênci
aseconómi
cas,soci
aisef
inancei
ra,decr
ésci
moacent
uado
dapr
oduçãoedapr
odut
ivi
dade,bem comodadependênci
aext
ernaem bens
deconsumoef
act
oresdepr
odução.

O cr
esci
ment
o acent
uado dasuadi
vi
daext
erna,abancaeor
çament
o do
est
adoacumul
aram di
vi
dasenor
mesv
ist
oquenãoseest
avaapr
oduzi
r,mas
si
m aconsumi
rmui
tomai
sdoqueoquesepr
oduzi
a.Asr
ecei
tasdoest
ado
pr
oveni
ent
edapr
oduçãobai
xar
am edest
emodoqueoor
çament
odoest
ado
t
enhar
egi
stadocr
escent
eseacumul
adosdéf
ices.

12
Oout
ropr
obl
emadedesenv
olv
iment
odeum det
ermi
nadoPaí
séapobr
ezae
cor
rupção.Tor
nou-
senor
malno mundo quequando sef
aladepobr
ezae
cor
rupçãoseol
heÁf
ri
cacomoexempl
o.

Acor
rupçãodogv
ernoaument
aapobr
ezadedi
ver
sasf
ormas,def
ormamai
s
di
rect
ael
edesv
iar
ecur
sospar
aaspessoasquesepodem daraol
uxodepagar
subor
no.A cor
rupção enf
raquece t
ambém os gov
ernos e r
eduz a sua
capaci
dadedel
utarcont
raapobr
eza.

El
areduzasr
ecei
tasf
iscai
seconsequent
ement
eosr
ecur
sosdi
sponi
vei
spar
a
osser
viçospúbl
i
cos.Def
ormamai
sger
alacor
rupçãocor
róiot
eci
dodav
ida
públ
i
caconduzi
ndoaum desr
espei
topel
aleiemi
nandoaest
abi
l
idadepol
í
tica
esoci
al.

9.Concl
usão
Concl
uimosquequeosubdesenv
olv
iment
oeconómi
codocont
inent
eaf
ri
cano
dev
eu-
seoudev
e-seaumaconj
ugaçãodef
act
oresdei
ndól
epol
i
tico,soci
al,
económi
co,emai
s.Osubdesenv
olv
iment
oaf
ri
canor
emont
acom apr
esença
col
oni
aleur
opei
a que v
eio a mi
naro desenv
lvi
ment
o af
ri
cano,no pôs

13
i
ndependênci
aasacçõesneo-
col
oni
ali
stas.

10.Ref
erênci
aBi
bli
ogr
áfi
ca
 PAI
VA,J.
F.economi
aepol
i
tica.Moçambi
queeai
nst
it
uiçãodaBr
ett
on
Woods.VegaEdi
tor
a,1ª
edi
ção.2000.Pq.57-
105.

 HANLON, Joseph.
Paz sem benef
íci
o: como o FMI bl
oquei
a a
r
econst
ruçãodeMoçambi
que.NossoChãoEdi
tor
a,1ªedi
ção.1997.Pq.

14
15-
54.

 ABRAHAMSSON,Hans;NI
LSSON,Ander
son.Or
dem mundi
alf
utur
ae
gov
ernaçãonaci
onal
em Moçambi
que.Sn.Sd.1995.
Pq5-
60.

 FERÃO,
Vir
gil
i
o.Compr
eenderMoçambi
que.1ªed.2002.

15

Você também pode gostar