Você está na página 1de 5

Licenciatura em Marketing e Comunicação Empresaria

MARKETING INTERNACIONAL

FICHA DE TRABALHO Nº 2

Elaborado por:
Bruna Duarte (nº 772019497)
Inês Pita (nº 772019523)
Rui Costa (nº 20192339)
Sandra Araújo (nº 20192417)

Regente:
Prof. Doutora Sandra Gomes
Duas Culturas, a
mesma Guerra
“A Itália é o país com mais casos de covid-19 depois da China e regista, proporcionalmente,
muito mais mortos. Só nas últimas 24 horas morreram mais 250 pessoas, fazendo subir o total
para 1266, e há 17.660 infetados. O que explica estes números?”

In Público, 13/03/2020
4 – No âmbito do contexto atual em que vivemos de Pandemia Covid-19 quais as diferenças
culturais da China vs Itália na forma como estão a lidar com o plano definido pelas autoridades

Apesar de ainda estar por determinar a origem do SAR-CoV-2, não restam duvidas que
teve origem num mercado de Wuhan, capital da província Chinesa de Hubei,
identificado a 17 de novembro de 2019, tendo a China informado a Organização Mundial
de Saúde (OMS) apenas a 31 de dezembro.

Na China onde o poder executivo é um estado socialista sob a ditadura democrática


popular e uma economia dirigida, tentou esconder esta “nova doença misteriosa” tendo
as autoridades perseguiram os médicos que tentaram alertar para o caso, uma janela
temporal que permitiu a disseminação do vírus. Esta atuação permitiu a propagação do
vírus a outras províncias Chinesas.

A 23 de janeiro, o reagiu, embora tarde, mas em força, bloqueando as estradas de acesos


da província, com controlos policiais, sanitários, suspensão de transportes e o
encerramento ao nível dos bairros como medidas complementadas, ao mesmo tempo
que enviou 30 mil profissionais de saúde e construiu dois hospitais para a região,
conseguindo assim diminuir o numero de mortos e impedir o surgimento de novos casos
durante os dias seguintes.

Já em Itália, que é uma república parlamentarista, os primeiros casos foram


identificados a 31 de janeiro em dois turistas chineses de visita a Roma, o governo
Italiano adotou como medida, um modelo que o Imperial College London chama de
“mitigação”: o objetivo não é interromper totalmente a transmissão, mas reduzir os
picos de afluência ao sistema de saúde enquanto protege os grupos de maior risco. Itália
demorou quase quinze dias para adotar a quarentena nas regiões onde ocorreram os
primeiros casos, na região da Lombardia, e a massiva quebra da mesma ajudou o vírus
a se espalhar pela região Norte – e fez com o que país inteiro precisasse ser fechado.

Outro aspeto que pode ajudar a entender a diferença do impacto nos diferentes países
é a demografia. Em Itália, de acordo com o Banco Mundial, 23% da população tem mais
de 65 anos, enquanto na China essa proporção é de apenas 11%.

A China por ter uma população mais jovem e menos suscetível aos riscos do vírus e a
agilidade no isolamento das províncias com casos confirmados, além do monitoramento
exaustivo de pessoas que tiveram contato com casos suspeitos, garantiu assim ao
governo chinês vantagem ao enfrentar a pandemia contendo a proliferação em apenas
uma região.

Em Itália, que optou pela “mitigação”, o isolamento social no grupo de risco não foi
respeitado e o país demorou para isolar as áreas que concentravam o maior número de
casos – precisou, então, colocar o território inteiro em quarentena.

Apresentam-se infra alguns gráficos que nos permitem analisar melhor as diferenças
entre estes dois países.
BIBLIOGRAFIA / SITOGRAFIA:
https://piaui.folha.uol.com.br/em-duas-estrategias-um-exito-e-uma-opera-tragica/
https://www.publico.pt/2020/03/13/mundo/noticia/italia-tao-afectada-novo-coronavirus-tantas-mortes-
1907421
https://santandertrade.com/pt/portal/demo/11,china

Você também pode gostar