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COLEÇÃO DE ANA BEATRIZ BARBOSA DA SILVA:

- Mentes Consumistas do consumo à compulsão por compras


- Corações descontrolados: ciúmes, raiva, impulsividade. O jeito boderline de
ser
- Mundo Singular: entenda o autismo
- Mentes Perigosas nas escolas: bullying
- Mentes Perigosas: o psicopata mora ao lado
- Mentes Inquietas: TDAH, desatenção, hiperatividade e impulsividade
- Mentes e Manias: Transtorno Obsessivo Compulsivo
- Mentes Insaciáveis: Anorexia, Bulimia e Compulsão Alimentar
- Sorria Você está sendo filmado (fala cobre a evasão/invasão da privacidade,
o culto às celebridades e a crise de valores

- DICIONÁRIO DE TERAPIA OCUPACIONAL

- PERGUNTADAS E RESPOSTAS COMENTADAS DE TERAPIA


OCUPACIONAL – EDITORA RUBIO

- ARTE, CLÍNICA E LOUCURA: TERRITÓRIOS EM MUTAÇÃO


Autora: Elizabeth Araújo Lima
Destinado a terapeutas ocupacionais, psicólogos, psicanalistas e
psiquiatras, esta obra também é fundamental para artistas, arte-educadores e
historiadores da arte. O livro mostra que, enquanto no século XIX a arte era
vista como empecilho à recuperação do doente mental, aos poucos ela passou
a ser encarada como forma de terapia. Abriu-se, então, espaço para que o
louco pudesse dar vazão à sua criatividade, o que acabou por produzir grandes
obras de arte, como as de Arthur Bispo do Rosário. A autora também analisa a
produção de artistas renomados que utilizaram elementos da loucura - como
Machado de Assis e Anita Malfati - e mostra que, atualmente, as fronteiras
entre saúde, cultura e sociedade se cruzam, ampliando a discussão no campo
das ciências humanas.

- JARDINS DE ABEL
Autora: Denise Barros
Desconstrução do Manicômio de Trieste. Tomando como exemplo a
experiência ocorrida no manicômio de Trieste, a autora ressalta as
possibilidades de uma nova psiquiatria, capaz de romper com paradigmas
arcaicos que tratavam a loucura como fenômeno unicamente médico-clínico,
contra a abordagem da doença mental como periculosa e baseada em
conceitos novos que não sejam o de segregação, opressão e controle.Denise
Dias Barros é professora do curso de Terapia Ocupacional na Faculdade de
Medicina-USP.

- GRUPO DE ATIVIDADES COM PACIENTES PSICÓTICOS

Autora: Viviane Maximino – Tese de Doutorado

- PSICANÁLISE DOS CONTOS DE FADA


Em 'A psicanálise dos contos de fadas', Bruno Bettelheim faz uma
radiografia das mais famosas histórias para crianças, apontando o seu
verdadeiro significado, mostrando os processos psicológicos que ocorrem no
cérebro da criança ao se deparar com os contos de fadas e o quão necessárias
são essas histórias para o seu desenvolvimento psicológico e social. Os contos
de fadas, considerados por muitos pais e educadores como irreais, falsos e
recheados de crueldade são, para as crianças, algo que lhes fala, em
linguagem acessível, sobre um mundo que tem significado. Depois que a
psicanálise desmitificou a 'inocência' e a 'simplicidade' do mundo da criança, os
contos de fadas voltaram a ser lidos (e discutidos), justamente por
descreverem um mundo pleno de experiências, de amor, mas também de
destruição, de selvageria e de ambivalências. 'A psicanálise dos contos de
fadas' é uma obra de referência para as ciências psicológicas, que estudam o
desenvolvimento infantil, para a pedagogia, para as artes e para as literaturas.
- PATCH ADAMS O AMOR É CONTAGIOSO

- O ERRO DE DESCARTE

Neste livro, António Damásio procura mostrar como a ausência de


emoção e sentimento pode destruir a racionalidade. Utilizando-se de diversas
descobertas da neurobiologia, Damásio desafia os dualismos tradicionais do
pensamento ocidental - mente e corpo, razão e sentimento, explicações
biológicas e explicações culturais - para oferecer uma visão científica e
integrada do ser humano e sugerir hipóteses sobre o funcionamento do
cérebro.

- O HOMEM QUE CONFUNDIU SUA ESPOSA COM UM CHAPÉU

O cientista e neurologista Oliver Sacks é também um excelente narrador,


dono do raro poder de compartilhar com o leitor leigo certos mundos que de
outro modo permaneceriam desconhecidos ou restritos aos especialistas. Em
“O homem que confundiu sua mulher com um chapéu” estamos diante de
pacientes que, imersos num mundo de sonhos e deficiências cerebrais,
preservam sua imaginação e constroem uma identidade moral própria. Aqui,
relatos clínicos são intencionalmente transformados em artefatos literários,
mostrando que somente a forma narrativa restitui à abstração da doença uma
feição humana, desvelando novas realidades para a investigação científica e
problematizando os limites entre o físico e o psíquico.Na fisiologia, todo
distúrbio é chamado de déficit, ou seja, de falta. Mas, alguns, embora sejam
nomeados assim, correspondem a excessos, a escapes e a pureza. Por isso, o
livro é dividido em quatro grandes partes: perdas (o verdadeiro déficit),
excessos (são os transtornos em que alguma capacidade mental transborda),
transportes (pessoas que vivem situações estranhas através de sonhos e
outros delírios) e o mundo dos simples (pessoas com retardo mental). Isso para
explicar, já de cara, que os transtornos mentais não são apenas deficiências,
não trazem apenas prejuízos à vida das pessoas atingidas. Um transtorno pode
trazer uma amplitude maior de percepção, de conhecimento, que não seria
possível à nós, ditos normais.
Em perdas, temos o caso que dá nome ao livro e mais alguns casos de
pessoas com perda de memória recente. Nesses casos, a pessoa não
enlouquece, ela continua sendo quem ela é, mas acaba por perder sua
identidade, já que sem memória, como se constrói uma personalidade? No
caso do homem que confundiu sua mulher com um chapéu, ele perdeu a
capacidade de reconhecer rostos, perdeu a noção do que é um rosto, mas tem
uma vida normal, pois, assim como perdeu essa noção de rosto, perdeu a
noção da importância que isso tem.Em excessos, alguma coisa está acima do
tom. São os casos de tourette e parkinson, onde a pessoa não consegue
controlar tiques, falas, movimentos em geral. Esse é um exemplo onde a
deficiência pode vir a somar, como no caso de um músico com tourette que era
considerado um gênio. Ao ser ministrado remédio para ele, perdeu sua
genialidade e se tornou um músico mediano. A saída? Ele passou a tomar
remédio durante a semana, para poder trabalhar e conviver com as pessoas de
um modo normal e, nos finais de semana, quando tinha shows, deixava o
remédio de lado e usava o tourette a seu favor. - See more at: Transportes traz
casos de pessoas que, de algum modo, são acometidas de escapes do
cérebro, que as transportam para outro lugar, outra época, geralmente já vivida
e totalmente apagada da memória até então. Mais suscetível a idosos, esse
déficit (que não é um déficit, afinal) faz com que a pessoa fique ouvindo algo
dentro da cabeça. Uma música, vozes de conhecidos, tudo que remota à uma
época passada. Exceção da regra, também é contado o caso de uma menina
muito nova, de 18 anos, que estava à beira da morte e começou a ter delírios
com sua terra natal. Questionada se queria remédio para lidar com isso, ela
descartou a hipótese, pois dizia sentir estar retornando ao seu lugar. O Mundo
dos Simples é a seção mais terna do livro, narrada com muito carinho por
Sacks. Trata das pessoas com retardo mental, aparentemente as únicas que
realmente perderam totalmente a identidade. Sacks conta alguns casos e
mostra como essas pessoas tem valor, tem grandes talentos e muitas vezes
são negligenciadas por família e cuidadores que não tem paciência e carinho
necessários para fazer esses talentos aflorarem. Aliás, de um modo geral, o
livro todo é sobre isso. Quando tomamos conhecimento de que alguém tem um
transtorno mental, nossa primeira reação é sentir dó. Com esse livro eu aprendi
que a gente não tem precisa sentir dó dessas pessoas, pois não é por elas
verem as coisas diferente da gente que elas veem pior do que a gente. O
mundo é muito mais do que o preto e branco que a gente vê. Existem infinitas
nuances que a mente ora mostra e ora esconde da gente. Essas pessoas com
déficits, na verdade, veem a vida de um jeito diferente. Cabe à nós aceitar isso
com respeito, com entendimento de que ninguém está livre disso e com a
cabeça aberta de entender que a vida é muito o mais do que a gente enxerga
quando olha só pro nosso umbigo.

- O CÉREBRO NOSSO DE CADA DIA

O livro “O Cérebro nosso de cada dia” trata de uma forma objetiva e de


fácil acesso aos leitores leigos, sobre as descobertas da neurociência em
relação à vida cotidiana, pautando sempre uma noçãopela busca das verdades
às quais as neurociências operam.
No livro, a autora ressalta que muitos fenômenos podem ser entendidos
e explicados pela atividade neuronal em que “a vida cotidiana é oreflexo da
atividade do cérebro a cada instante, a cada dia” (HOUSEL, 2004, p.15).
Nesse contexto, há uma desmistificação de algumas crenças tidas no senso
comum, a exemplo de que usamos 10% dacapacidade do nosso cérebro
somente; segundo a autora, tal afirmativa se dá porque não há razão cientifica
que evidencie tal frase. “Ao contrário do que se pensa não há limites para sua
capacidade”, assimcomo um músculo que atrofia se não for exercitado, é
necessário usar e treinar constantemente o cérebro, correspondendo nessa
afirmativa de que a própria pessoa que vai utiliza-lo em sua plenitude,conforme
explica a neurocientista.
Dessa forma, podemos inferir a partir da leitura do livro, se pensamos é
necessário entender como funciona o pensamento, se sentimos é necessário
saber o que é essesentir, se fazemos o que acontece neurologicamente
quando o cérebro executa uma ordem para que o movimento aconteça, enfim,
se somos como somos é devido ao cérebro ser e funcionar como é. E no caso
dedoenças, a exemplo do mal de Alzheimer, “com toda devastação neuronal, o
numero total de neurônios perdidos não explica a deterioração das
capacidades mentais”. (HOUSEL, 2004, p. 31) entendemos nessaparte, a
importância da neurociência de conhecer os mecanismos cerebrais para coisas
corriqueiras como o ato reflexo de bocejar, até patologias mais complexas
como o mal de Alzheimer.
Nesse contexto, ao investigar a problemática sobre as sensações é
necessário saber distingui-las de formas diferentes conforme explica a autora,
ou seja, saber da vinculação entre cérebro e pensamento como um.

- O ESTRANHO CASO DO CACHORRO MORTO


Christopher John Francis Boone sabe de cor todos os países do mundo
e suas capitais, assim como os números primos até 7.507. Gosta de animais
mas não entende nada de relações humanas. Adora listas, padrões e verdades
absolutas. Odeia amarelo e marrom e, acima de tudo, odeia ser tocado por
alguém. Christopher Boone tem 15 anos e sofre de síndrome de Asperger, uma
forma de autismo. Um dia, Christopher encontra Wellington, o cachorro da
vizinha morto no jardim. É acusado de assassinato e preso. Depois de uma
noite na cadeia, decide descobrir quem matou o animal, e, inspirado no seu
personagem fictício favorito, o impecavelmente lógico Sherlock Holmes,
escreve um livro, relatando suas investigações. O resultado é "O Estranho
Caso do Cachorro Morto" é o livro de estréia do inglês Mark Haddon. A história
do garoto autista que sabe tudo sobre matemática e quase nada sobre seres
humanos já conquistou um dos mais importantes prêmios estrangeiros: o
Whitbread 2003, na categoria livro do ano.

- ARTETERAPIA NOVO PARADIGMA: ALÉM EM SAUDE MENTAL

Trata-se de uma abordagem ampla dos novos paradigmas em saúde


mental e da ampliação do papel dos profissionais da arteterapia e da terapia
expressiva inseridos nesse novo contexto. Partindo do contexto histórico em
relação à reabilitação psicossocial das pessoas que sofrem de transtorno
mental, este livro traz os fundamentos teóricos que sustentam a prática
arteterapeuta e outros tipos de terapias expressivas vivenciadas por diferentes
profissionais.
- O MUNDO DAS IMAGENS

A doutora Nise da Silveira, discípula e amiga de Jung, criou uma terapia


revolucionária no tratamento da esquizofrenia, através da expressão pelas
artes plásticas. Neste livro ela faz uma síntese de seu trabalho.
PSIQUIATRIA

É uma especialidade surpreendente!


Um dia pode ser o suficiente pra te cansar por um mês.
Um paciente pode ser o suficiente pra te cansar por todos os outros.
Aqui você torce pro seu paciente falar, falar, falar o máximo que puder, da
forma e velocidade que puder pois o silêncio se torna preocupante. 
É olhar sem saber a quem, em que espaço e em que tempo se está
olhando. 
É tocar o intocável, ouvir o inaudível. 
Encher a cabeça de nomes, dias, fatos, histórias, emoções e
sentimentos. 
É se deparar, por vezes com o desumano, o desumanizado e o
desumanizante. 
A psiquiatria assusta! 
Assusta mais do que causa medo. Assusta ver um quadro
avassaladoramente devastador levando embora um ser inocente, belo,
inteligente. Assusta ver um livro transformado em uma sopa de letrinhas,
desagregado, desalinhado, picotado. 
Talvez, para que se tenha uma boa Psiquiatria, a diretriz diagnóstica mais
importante e vital a todos os transtornos abordados pela especialidade
seja uma que nenhum dos manuais diagnósticos adotados cita: SENTIR. 
Talvez uma definição adequada para a palavra Psiquiatria seja "Sentir a
sutileza". Em nenhuma outra especialidade médica o Diagnóstico é tão
ambivalente, delicado e controverso. É preciso perceber, captar as
diferenças que podem estar em apenas uma palavra dita (ou não dita)
pelo paciente, mais que isso, muitas vezes a diferença está não na
palavra, mas nas diversas formas de comunicá-la. 
Sentir dói. 
É preciso estar disposto a sentir seu paciente, é preciso se jogar contra
uma enxurrada que vem em ondas fortes, violentas e surpreendentes na
sua direção e não poucas vezes em uma outra direção qualquer, e ai você
tem que nadar, nadar, nadar mesmo sabendo que tem que, por vezes,
permitir-se morrer na praia. Tudo isso sem se machucar. 
Como sentir sem absorver? 
É a arte do sentir e dessentir. 
É preciso querer chegar e partir sem antes saber aonde se vai nem de
onde sair. 
A psiquiatria é linda e gratificante. É forte, é impactante. É compartilhar o
ser humano em sua essência mais pura e crua. 
A psiquiatria é linda e gratificante. É forte, é impactante. É compartilhar o
ser humano em sua essência mais pura e crua. 
Thiago Moraes.

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