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História do Manicômio Judiciário - Instituto de Psiquiatria Forense

O Manicômio Judiciário foi criado pelo Governo do Estado da Paraíba como


extensão do CPJM no dia 16 de agosto de 1943, construído pela: S.A.V.O.P.
(departamento ou secretaria de viação e obras públicas do estado da
paraíba), na administração do então interventor Ruy Carneiro, sendo o
primeiro a ser inaugurado em todo Norte e Nordeste do Brasil, considerado
o mais moderno e aparelhado da época, foi ainda o primeiro a ser instalado
no país dentro dos novos conceitos jurídicos do novo código Penal
Brasileiro (1940). É uma instituição de tratamento hospitalar, porém
apresenta algumas particularidades, tais como: são todos órgãos públicos,
são subordinados as Secretarias de Justiça dos Estados, não fazem parte
da rede hospitalar vinculadas as Secretarias de Saúde dos Estados, seus
pacientes além de estarem em "Tratamento Psiquiátrico”, estão sujeitos as
"Medidas de Seguranças" impostas pelos juízes. Consta nos autos deste
manicômio que o 1º diretor geral do instituto foi o Dr. Odívio Borba Duarte,
após ele entrar na carreira política-partidária teve que deixar o cargo,
voltando a responder interinamente ao Diretor do "Juliano Moreira"
(médico psiquiatra Luciano Ribeiro de morais), e o diretor que teve a mais
longa administração da entidade foi o médico Thiago de Castro formiga,
cuja gestão foi de 1962 até o ano de 2000 (trinta e oito anos de serviços
prestados a esta unidade). O Manicômio Judiciário começou a funcionar
com uma capacidade de 60 pacientes (leitos), porém nos últimos tempos
sofreu algumas ampliações chegando aos dias atuais com capacidade
máxima de 110 pacientes internos (leitos). A mudança para o nome " I.P.F.
- Instituto de Psiquiatria Forense da Paraíba" ocorreu em 1984 até 2012,
desde então é intitulada P.P.F. – Penitenciária de Psiquiatria Forense. A
Penitenciária de Psiquiatria Forense do Estado da Paraíba absorve
pacientes portadores de enfermidade mental (psicóticos), que cometeram
delito em cuja sentença a justiça reconhece a necessidade do
encaminhamento da pessoa para um tratamento especializado em seus
prontuários se permitem analisar por completo sua passagem anterior pela
justiça ou se é primário, como também existem laudos psiquiátricos,
psicológicos, psicossocial, clínico geral, se há sentenças judiciais,
históricos profissionais e sociais, e de que maneira foram conduzidos seus
autos periciais e de ocorrências policiais a esta penitenciária. Atualmente
conta com a direção do Rogério Gominho (Diretor Geral), e do Corpo
Clínico do IPF-PB que está composto unicamente pela Dra. Maria das
Neves Silva, que vem realizando todas as tarefas profissionais
aproximadamente há quatro anos. Depois chegaram para prestar alguns
serviços, principalmente para emitir os laudos civis, as internações etc., as
Psiquiatras Marlene Mendes Costa e Cermésia Campos Borba Chaves,
sendo a última prestadora de serviços especializados nos presídios do
Estado.

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