O documento discute duas leis brasileiras relacionadas a arquivos e proteção de dados pessoais. A Lei no 6.546/1978 reconhece as profissões de arquivista e técnico de arquivo e define suas responsabilidades. A Lei no 13.709/2018, conhecida como LGPD, estabelece diretrizes para coleta e uso de dados pessoais com o objetivo de proteger a privacidade dos cidadãos.
O documento discute duas leis brasileiras relacionadas a arquivos e proteção de dados pessoais. A Lei no 6.546/1978 reconhece as profissões de arquivista e técnico de arquivo e define suas responsabilidades. A Lei no 13.709/2018, conhecida como LGPD, estabelece diretrizes para coleta e uso de dados pessoais com o objetivo de proteger a privacidade dos cidadãos.
O documento discute duas leis brasileiras relacionadas a arquivos e proteção de dados pessoais. A Lei no 6.546/1978 reconhece as profissões de arquivista e técnico de arquivo e define suas responsabilidades. A Lei no 13.709/2018, conhecida como LGPD, estabelece diretrizes para coleta e uso de dados pessoais com o objetivo de proteger a privacidade dos cidadãos.
Dispõe sobre a regulamentação das profissões de Arquivista e de
Técnico de Arquivo, e dá outras providências.
Trata-se do reconhecimento perante a lei, do profissional Arquivista
(Superior), do Técnico de Arquivo (Ensino Médio) e aos que não possuem certificados de conclusão de ensino de 2º grau ou diploma em Arquivologia, mas que atuaram em arquivos pelo menos cinco anos ininterruptos ou dez intercalados, na data de início da vigência desta Lei, e em nenhum momento será permitido o exercício das profissões de Arquivista e de Técnico de Arquivo aos concluintes de cursos resumidos, simplificados ou intensivos, de férias, por correspondência ou avulsos. É responsabilidade dos Arquivistas: O planejamento, organização e direção de serviços de Arquivo, bem como a orientação e acompanhamento do processo documental e informativo; Direção das atividades de identificação das espécies documentais e participação no planejamento de novos documentos e controle de multicópias; Organização e direção de serviços ou centro de documentação, informação constituídos de acervos arquivísticos e mistos; Direção de serviços de microfilmagem aplicada aos arquivos; Orientação do planejamento da automação aplicada aos arquivos, à classificação, arranjo e descrição de documentos, avaliação e seleção de documentos, para fins de preservação; Promoção de medidas necessárias à conservação de documentos; Elaboração de pareceres e trabalhos de complexidade sobre assuntos arquivísticos; Assessoramento aos trabalhos de pesquisa científica ou técnico-administrativa; Desenvolvimento de estudos sobre documentos culturalmente importantes. E aos Técnicos de Arquivo, cabe a competência de: Recebimento, registro e distribuição dos documentos, bem como controle de sua movimentação; a classificação, arranjo, descrição e execução de demais tarefas necessárias à guarda e conservação dos documentos, assim como prestação de informações relativas aos mesmos, à preparação de documentos de arquivos para microfilmagem e conservação e utilização do microfilme, e a preparação de documentos de arquivo para processamento eletrônico de dados.
LEI Nº 13.709, DE 14 DE AGOSTO DE 2018
Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD)
Essa Lei determina o tratamento de dados pessoais, abrangendo
principalmente nos meios digitais. Tem o propósito de proteger os direitos fundamentais de liberdade, privacidade e o livre desenvolvimento da personalidade da pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, desde que: a operação de tratamento seja realizada no território nacional, cujo os dados pessoais do titular se encontre no momento da coleta; a atividade de tratamento tenha por objetivo a oferta, o fornecimento de bens, serviços, o tratamento de dados de indivíduos e os dados pessoais que forem objeto do tratamento tenham sido coletados no território nacional. A aplicação da Lei não se dispõe ao tratamento de dados pessoais que sejam realizados por pessoa natural com finalidades exclusivamente particulares e não econômicos; além de fins exclusivamente jornalístico, artísticos, acadêmicos, de segurança pública, defesa nacional, segurança do Estado, atividades de investigação e repressão de infrações penais ou provenientes de fora do território nacional e que não sejam objeto de comunicação, uso compartilhado de dados com agentes de tratamento brasileiros ou objeto de transferência internacional de dados com outro país que não o de proveniência; Entretanto desde que, o país de proveniência proporcione grau de proteção de dados pessoais adequado ao previsto nesta Lei, pode ocorrer à aplicação dos arts. 7º e 11 desta Lei. A regulamentação da proteção de dados pessoais tem como princípios: o respeito à privacidade, a autodeterminação informativa, a liberdade de expressão, de informação, de comunicação e de opinião, inviolabilidade da intimidade, da honra e da imagem, o desenvolvimento econômico e tecnológico e a inovação, a livre iniciativa, a livre concorrência e a defesa do consumidor; os direitos humanos, livre desenvolvimento da personalidade, dignidade e o exercício da cidadania pelas pessoas naturais. Por fim, para a execução desta Lei entende-se como dado pessoal: informações relacionadas a pessoa natural identificada ou identificável; Dado pessoal sensível: sobre origem racial ou étnica, convicção religiosa, opinião política, filiação a sindicato ou a organização de caráter religioso, filosófico ou político, dado referente à saúde ou à vida sexual, dado genético ou biométrico, quando vinculado a uma pessoa natural; Dado anonimizado: quando é relativo a titular, e que não possa ser identificado, considerando a utilização de meios técnicos razoáveis e disponíveis na ocasião de seu tratamento; Banco de dados: conjunto estruturado de dados pessoais, estabelecido em um ou em vários locais, em suporte eletrônico ou físico; Titular: sendo uma pessoa natural a quem se referem os dados pessoais que são objeto de tratamento; Controlador: pessoa natural ou jurídica, de direito público ou privado, a quem competem as decisões referentes ao tratamento de dados pessoais; Operador: pessoa natural ou jurídica, de direito público ou privado, que realiza o tratamento de dados pessoais em nome do controlador; Encarregado: pessoa indicada pelo controlador e operador para atuar como canal de comunicação entre o controlador, os titulares dos dados e a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD); Agentes de tratamento: o controlador e o operador; Tratamento: toda operação realizada com dados pessoais, como as que se referem a coleta, produção, recepção, classificação, utilização, acesso, reprodução, transmissão, distribuição, processamento, arquivamento, armazenamento, eliminação, avaliação ou controle da informação, modificação, comunicação, transferência, difusão ou extração; Anonimização: utilização de meios técnicos razoáveis e disponíveis no momento do tratamento, por meio dos quais um dado perde a possibilidade de associação, direta ou indireta, a um indivíduo; Consentimento: manifestação livre, informada e inequívoca pela qual o titular concorda com o tratamento de seus dados pessoais para uma finalidade determinada; Bloqueio: suspensão temporária de qualquer operação de tratamento, mediante guarda do dado pessoal ou do banco de dados; Eliminação: exclusão de dado ou de conjunto de dados armazenados em banco de dados, independentemente do procedimento empregado; Transferência internacional de dados: transferência de dados pessoais para país estrangeiro ou organismo internacional do qual o país seja membro; Uso compartilhado de dados: comunicação, difusão, transferência internacional, interconexão de dados pessoais ou tratamento compartilhado de bancos de dados pessoais por órgãos e entidades públicos no cumprimento de suas competências legais, ou entre esses e entes privados, reciprocamente, com autorização específica, para uma ou mais modalidades de tratamento permitidas por esses entes públicos, ou entre entes privados; Relatório de impacto à proteção de dados pessoais: documentação do controlador que contém a descrição dos processos de tratamento de dados pessoais que podem gerar riscos às liberdades civis e aos direitos fundamentais, bem como medidas, salvaguardas e mecanismos de mitigação de risco; órgão de pesquisa: Órgão ou entidade da administração pública direta ou indireta ou pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos legalmente constituída sob as leis brasileiras, com sede e foro no País, que inclua em sua missão institucional ou em seu objetivo social ou estatutário a pesquisa básica ou aplicada de caráter histórico, científico, tecnológico ou estatístico; autoridade nacional: Órgão da administração pública responsável por zelar, implementar e fiscalizar o cumprimento desta Lei em todo o território nacional.
Aspectos Destacados da Legislação Brasileira e Europeia sobre Proteção de Dados: uma análise comparativa dos Institutos da Cooperação Internacional, das Sanções Administrativas e do Controle Judicial na Proteção de Dados na União Europeia e no Brasil