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MÓDULO 3

Centro de Treinamento
Av. Brasil, 49.700
Distrito Industrial de Palmares
Campo Grande – RJ
Tel: (021) 413-6050
Fax: (021) 413-6220
Índice

Índice

Título Página

 Apresentação 03

 Segurança 04

 Manutenção Preventiva 07

 Operador de Porta QKS6/B 13

 Limitador de Velocidade GBF 35

 Freio BS 11 para Dynatron 2 39

 Freio de Segurança G01 – G11 41

2
Apresentação

Apresentação

A Schindler tem como meta a melhoria contínua da qualidade de seus produtos e serviços
e a busca da excelência no atendimento a clientes. Em função dessa meta, nenhum
esforço é poupado para que a Assistência Técnica de Campo esteja sempre preparada
através dos treinamentos ministrados pela diretoria de Recursos Humanos e Treinamento.

A capacitação e atualização contínua de todo o pessoal que atende ao cliente, direta ou


indiretamente é um somatório, cujo resultado final deverá ser sempre positivo.

O treinamento sempre teve uma participação muito importante na vida dos profissionais,
hoje mais ainda, porque a cada dia a tecnologia avança com muita velocidade exigindo
que os profissionais estejam sempre preparados para enfrentarem os desafios que são
apresentados a cada dia.

Nossa Política da Qualidade:

 fornecemos aos nossos clientes internos e externos produtos e serviços que atendem
a requisitos claramente estabelecidos. Estes requisitos devem garantir a satisfação do
usuário;

 nossa meta é atender às expectativas dos clientes, prestando serviços confiáveis, a


qualquer hora, em todo mundo;

 implementamos procedimentos e treinamos os empregados de forma a evitar desvios


dos requisitos estabelecidos, dando ênfase à prevenção de falhas;

 cada empregado e cada fornecedor da SCHINDLER adotam padrões de desempenho


que permitem “fazer certo da primeira vez, sempre.”

Direitos autorais de propriedade da SCHINDLER DO BRASIL S/A. Proibida a reprodução total ou parcial,
sem prévia autorização

3
Segurança

Segurança

 Colocar etiquetas de elevadores em manutenção em todas as portas de pavimento.


 Caso não seja necessário trabalhar com o equipamento energizado, desligue e faça o
procedimento de bloqueio elétrico.
 Utilizar todos os equipamentos de proteção individual, conforme funções.
 Só execute tarefas com ferramentas manuais e elétricas adequadas e em bom estado.
 Isolar a área de serviço.
 Utilizar escada de marinheiro, ou a escada do condomínio (proibido a utilização de
escadas metálicas), e executar todo o procedimento de acesso ao fundo do poço.
 Mantenha a coluna reta ao levantar um peso, bem como encontrar a melhor posição
para executar os serviços.
 Não “jumpear” contatos de segurança.
 Os trabalhos realizados no topo do carro só poderão ser realizados após o
cumprimento de todo o procedimento de acesso ao carro. Não trabalhar sentado no
pavimento com as pernas voltadas para o poço.
 Somente viajar sobre a cabina, quando em revisão (modo conservação).
 Cuidado com quedas de ferramentas ou objetos em alturas superiores.
 Tome todos os cuidados necessários para a execução de suas tarefas evitando o
contato com o risco de choque elétrico.
 Os treinandos devem estar em bom estado de saúde e com reflexos perfeitos para
executar a parte prática do treinamento.
 As tarefas devem ser feitas com a presença do instrutor.
 Todos os procedimentos descritos acima constam detalhadamente no manual de
segurança, saúde e proteção ao meio ambiente que deverão ser cumpridos
rigorosamente.

4
Segurança

Segurança

 Política de Segurança
O fornecimento aos nossos funcionários de equipamentos de segurança confiáveis e de
acordo com normas nacionais e internacionais, treinando-os adequadamente quanto a
sua utilização.

 Responsabilidades
Cada funcionário é responsável por sua segurança e pela segurança das pessoas ao seu
redor.

 Procedimentos

1) Bloqueio Elétrico

Verificar se o equipamento está desligado, puxe a chave olhando para o lado,


posicionando seu corpo fora da frente da chave.
Em seguida retire os elementos fusíveis e guarde longe da chave.
Coloque a sua etiqueta de bloqueio com seu nome gravado, no quadro principal da chave.
* Tente ligar o equipamento que você bloqueou para ter certeza que está desenergizado.

2) Verificar sempre o estado e as condições de suas ferramentas.

3) Em todos os andares devem ser fixados os alertas de elevador em manutenção.

4) Acesso ao topo do carro


a) Colocar aviso “Elevador em Manutanção” em todas as portas de pavimento.
b) Estando no último pavimento superior, faça uma chamada para 2 ou 3 andares abaixo
deste andar.
c) Após a partida interrompa o seu movimento abrindo a porta com a chave (portas
automáticas) ou retirando a ponte retrátil do contato nas portas manuais.
* Permaneça sempre afastado 40cm da soleira e procure parar a cabina de forma que o
topo do carro fique na altura adequada em relação ao piso de andar (40 cm).
d) Com a porta aberta faça uma chamada no andar. O elevador não deve entrar em
normal.

5
Segurança

Segurança

e) Teste a botoeira de inspeção no topo do carro.


f) Ligue a iluminação e certifique-se que o topo do carro está limpo e sem óleo.
g) Caso não haja guarda-corpo utilize o cinto de segurança preso no cabeçote do
elevador.
* Somente recoloque o elevador em normal após ter desembarcado no pavimento e após
certificar-se que desconectou o cinto de segurança.

5) Acesso ao fundo do poço

a) Colocar aviso em todos os pavimentos.


b) Na 1ª parada, faça uma chamada para a última parada, saia da cabina e feche a porta
de pavimento.
c) Certifique-se que a cabina nivelou no andar marcado, e após a parada da cabina, abra
a porta de andar com a chave de emergência e permaneça afastado 40cm da soleira.
d) Faça uma chamada. O elevador não deve entrar em movimento.
e) Desligue o interruptor de emergência no fundo do poço e depois acenda a luz
verificando suas condições.
f) Feche a porta e faça uma chamada, o elevador não pode se movimentar.
g) Entre no poço utilizando a escada de marinheiro ou utilize uma escada de plástico ou
de madeira.

6) Viagem sobre a cabina

a) Se não houver guarda-corpo no topo do carro, deve ser utilizado cinto de segurança

abdominal e viajar sentado no cabeçote. Com o guarda-corpo pode-se viajar sem cinto

de segurança, porém com o corpo dentro dos limites do mesmo.

6
Manutenção Preventiva

Manutenção Preventiva

 Conceito de Manutenção Preventiva

Manutenção que consiste em inspeções periódicas de máquinas, equipamentos,


instrumentos ou do conjunto do meio de produção de forma a constar desgastes,
descobrir e reparar elementos defeituosos e evitar tanto quanto possível as intervenções
devidas a avaria geral onde se aplica a manutenção corretiva.

Manutenção Preventiva Fora dos Padrões de Qualidade Schindler (Baixa Qualidade)

DETERIORAÇÃO DO
ELEVADOR

MAIOR AUMENTO DO
SATISFAÇÃO DO NÚMERO DE
CONCORRENTE CHAMADAS

MENOR AUMENTO DA
LUCRATIVIDADE QUANTIDADE DE
CRÍTICOS

AUMENTO DO Nº DE REDUÇÃO DO TEMPO


CANCELAMENTO DISPONÍVEL PARA
DE CONTRATOS MANUTENÇÃO
PREVENTIVA

CLIENTE MAIOR
INSATISFEITO PROBABILIDADE DE
ACIDENTES

AUMENTO DO
CUSTO DE
MANUTENÇÃO

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Manutenção Preventiva

Manutenção Preventiva

Manutenção Preventiva Dentro dos Padrões de Qualidade Schindler (Alta Qualidade)

DIMINUIÇÃO DO Nº
DE CHAMADAS

AUMENTO DA DIMINUIÇÃO DA
RENTABILIDADE QUANTIDADE DE
CRÍTICOS

AUMENTO DO Nº DE AUMENTO DO TEMPO


CONTRATOS DISPONÍVEL PARA
(MAIOR RETENÇÃO MANUTENÇÃO
NA CARTEIRA) PREVENTIVA

MENOR
MAIOR INTEBSIDADE DE
SATISFAÇÃO DO SUBSTITUIÇÃO DE
CLIENTE PEÇAS

MAIOR ECONOMIA
PARA O CLIENTE

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Manutenção Preventiva

CHECK LIST DE ELEVADORES DE TRAÇÃO ELÉTRICOS, Módulo - 2


ELEVADORES HIDRÁULICOS E MONTA PRATOS

Tipos
Relação de atividades feitas pelo técnico durante a CA1/AW/SEL Corrente Alternada, 1 Velocidade, Demarrador e Seletor Rotativo
manutenção preventiva por tipo de equipamento CA1/SEL Corrente Alternada, 1 Velocidade e Seletor Rotativo
CA1/R Corrente Alternada, 1 Velocidade
Definições CA2/R/SEL Corrente Alternada, 2 Velocidades e Seletor Rotativo
M – Manutenção Mensal CA2/R Corrente Alternada, 2 Velocidades, Impulsomatic
A1 – Primeira Manutenção Anual CA2/M Corrente Alternada, 2 Velocidades, Miconic
A2 – Segunda Manutenção Anual CAS/SEL Cascata com Seletor Rotativo
CAS/R Cascata sem Seletor Rotativo
Controlar: D2/R Dynatron 2, Relematic
Entende-se como controlar, a verificação antes de efetuar D2/M Dyntaron 2, Miconic HS
ajuste ou reposição. DS/M Dynatron S, Miconic
DMV/M Dynatron MV, Miconic V
Índice DIR/R Diretronic, Relematic
Equipamento Página CC/R/G Corrente Contínua, Relematic, com Engrenagem
Elevadores de Tração Elétricos 02 CC/R/D Corrente Contínua, Relematic, sem Engrenagem
Elevadores Hidráulicos 11 CC/M/G Corrente Contínua, Miconic V, com Engrenagem
Elevadores Monta Pratos 15 CC/M/D Corrente Contínua, Miconic V, sem Engrenagem
VF/M/G Variação de Freqüência, Miconic, com Engrenagem
VF/M/D Variação de Freqüência, Miconic, sem Engrenagem
HY Hidráulicos
MP Monta Pratos
Check List

9
Manutenção Preventiva

ELEVADORES ELÉTRICOS

Atv. Tarefas Freqüência Tipo do Elevador


M A1 A2 CA1 CA1 CA1 CA2 CA2 CA2 CAS CAS D2 D2 DS DMV DIR CC CC CC CC VF VF
A Rotina Inicial
AW R R R M M M M

SEL SEL R SEL R M SEL R R M M M R G D G D G D

Procurar o responsável, verificar o livro de Registro de Manutenção, pedir


1 chaves e colocar aviso de “Elevador em Manutenção”
X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X

B Interior da cabina
ILUMINAÇÃO E ACESSÓRIOS:
1 X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
Controlar estado e fixações

PORTA DA CABINA:
2 Todos os tipos:
Controlar abertura e fechamento X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
Automáticas: Controlar reabertura com botão, fotocélula, cortina
luminosa ou Barra ATL X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X

BOTÕES, SINALIZAÇÃO:
3 Controlar o funcionamento, alarme. X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X

NIVELAMENTO E RUÍDOS:
4 Controlar na subida e na descida X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X

C Casa de Máquinas
Verificar o estado da porta da Casa de Máquinas, iluminação, extintor,
1 janelas e alavanca de freio. X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X

MOTOR:
2 Nível de óleo: Controlar, completar, se necessário. X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
Controle de anéis: Controlar estado. Limpar X X X X X X
Escovas: Controlar estado. Ajustá-la, se necessário X X X X X X
Ventilação forçada: Controlar funcionamento X X X X X X X X X X X X X X X X

MÁQUINA E MANCAL:
3 Nível de óleo: Controlar, completar, se necessário X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
Controlar folga da coroa e sem-fim X X X X X X X X X X X X X X X X X X

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Manutenção Preventiva

Manutenção Preventiva

ELEVADORES ELÉTRICOS

Atv. Tarefas Freqüência


A Rotina Inicial M A1 A2
1 Procurar o responsável, verificar o Livro de Registro de X X X
Manutenção , pedir chaves e colocar avisos.
B Interior da Cabina
1 ILUMINAÇÃO E ACESSÓRIOS
Controlar estado e fixações X X X
2 PORTA DA CABINA
Todos os Tipos:
Controlar abertura e fechamento X X X
Automáticas: Controlar reabertura com botão, fotocélula,
cortina luminosa ou Barra ATL X X X
3 BOTÕES, SINALIZAÇÃO:
Controlar o funcionamento, alarme X X X
4 NIVELAMENTO E RUÍDOS:
Controlar na subida e na descida X X X
C Casa de Máquinas
1 Verificar o estado da porta da CDM, iluminação, extintor,
X X X
janelas e alavanca de freio
2 MOTOR:
Nível de óleo: Controlar, completar se necessário X X X
Coletor de anéis: Controlar estado. Limpar X X
Escovas: Controlar estado. Ajustá-las se necessário X X
Ventilação forçada: Controlar funcionamento X X X
3 MÁQUINA E MANCAL:
Nível de óleo: Controlar, completar se necessário X X X
Controlar folga da coroa e sem-fim X X

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Manutenção Preventiva

Manutenção Preventiva

FLUXO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA


CONJUNTO DE MÁQUINA DE TRAÇÃO

CAIXA DE REDUÇÃO FREIO ELETROMECÂNICO

POLIA DE TRAÇÃO

QUADRO DE COMANDO

CHAVE DE FORÇA

C MOTOR DE TRAÇÃO

LIMITADOR DE VELOCIDADE CHAVE LIMITE DE CURSO

D CABOS DE TRAÇÃO

OPERADOR DE PORTA

CABINA
BOTOEIRA DA CABINA

ARMAÇÃO DA CABINA

B
CABOS DE TRAÇÃO
CABO DE MANOBRA

MARCO DA PORTA

BOTOEIRA DO ANDAR

CONTRAPESO
PORTA DO PAVIMENTO

CABO DO LIMITADOR
E
GUIA DA CABINA
GUIA DO CONTRAPESO

FIXAÇÃO DA GUIA FIXAÇÃO DA GUIA


CHAVE LIMITE DE CURSO

PARACHOQUE DO CONTRAPESO F PARACHOQUE DA CABINA


TENSOR DO CABO DO LIMITADOR DE VELOCIDADE

Legenda:
A – Rotina Inicial – Portaria
B – Interior da Cabina
C – Casa de Máquina
D – Em cima da Cabina e ao longo do poço
E – Andares
F – Fundo do Poço

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Operador de Porta QKS6B

Operador de Porta QKS6B

• Conceito

Este operador possui um dispositivo que trava a porta no final da abertura ou fechamento,
desligando, simultaneamente a alimentação do motor.

Aplica-se principalmente em edifícios comerciais, hotéis e hospitais, podendo também ser


aplicado em edifícios residenciais, onde o tráfego é intenso.

• Nomenclatura

Q  Operação automática
K  Porta da cabina
S  Porta do andar (automática)
6  Tipo de acionamento
B  Modernização do QKS6

• Componentes

1. Abertura Central
1 – Garfo móvel 4 – Porca de regulagem
2 – Rolos dos garfos 5 – Contato KTC
3 – Barra de acionamento dos garfos
Contato KTC
Porca de regulagem 4
5

3 Barra de acionamento
dos garfos

2 Rolos dos garfos

1 Garfo móvel

13
Operador de Porta QKS6B

Operador de Porta QKS6B

2. Abertura Telescópica
1 – Polia manivela
2 – Mola
3 – Contato KTC
4 – Tirante com rosca direita e esquerda
5 – Garfo móvel
Contato KTC 3 Mola 1 Polia manivela
2
4 Tirante com rosca direita e
esquerda

5 Garfo móvel

• Funcionamento

É um conjunto de polias e articulações, funcionando com um motor de 220/380 volts


corrente alternada com um enrolamento de corrente contínua, que serve para reduzir a
velocidade.

OBSERVAÇÕES

 A polia manivela deverá ultrapassar o ponto horizontal em 10 mm, quando em


posição de funcionamento, (porta fechada).
 As barras ATL, não devem se chocar no fechamento
 O paralelogramo da porta deve medir 25 mm, porta aberta, e 32 mm, porta
fechada.
 A folga do freio adicional NÃO pode exceder 0,3 mm.
 As barras devem ficar avançadas 10 mm com a porta aberta.

14
Operador de Porta QKS6B

Regulagem Mecânica do Operador QKS6B

ATENÇÃO

 Eliminar o excesso de folga nas sapatas das guias de cabina, antes de iniciar as
regulagens (medida entre guias).

1. Passar o elevador para comando de revisão.

2. Viajar o percurso em baixa velocidade.

3. Procurar um ponto onde as guias sejam mais fechadas.

4. Ajustar a folga no ponto mais fechado, em torno de 1 mm.

OBSERVAÇÃO

 O excesso de folga entre as guias da cabina poderá causar problemas de


acoplamento para travamento e destravamento do garfo móvel com o paralelogramo
da porta de andar.

5. Controlar o movimento livre dos painéis dentro da calha “J” do operador.

ATENÇÃO

 Remover qualquer sujeira na calha “J”, sendo recomendada a limpeza com estopa e
desengraxante atóxico.
 Evitar a lubrificação nas roldanas.

6. Conferir o prumo dos painéis.

7. Conferir o aperto dos parafusos das suspensões mantendo uma arruela dentada de
cada lado.

8. Marcar o centro da entrada livre da cabina (abertura central).

15
Operador de Porta QKS6B

Regulagem Mecânica do Operador QKS6B

9. Manter uma folga de 1 a 2 mm, entre o painel da porta fechada e o batente da cabina,
em operadores de abertura telescópica, através da regulagem da alavanca-triângulo.

10. Manter o painel suspenso 5 mm em relação à soleira.

11. Afastar os contatos KTC - KMTA - KBT2 – 0.

12. Fechar a porta manualmente pela polia-manivela.

13. Regular a mola do tirante horizontal, comprimindo-a com a polia-manivela (1) e


ultrapassar, aproximadamente, 10 mm (2) o ponto horizontal (3).

• Componentes:
1

1 – Polia - manivela
2 – Sobrecurso
2
3 – Ponto Horizontal
3

OBSERVAÇÃO

 A mola do tirante horizontal totalmente comprimida é o limite do fechamento.

14. Regular o tirante com a rosca (direita e esquerda), ajustando o fechamento dos garfos.

OBSERVAÇÃO

Após a regulagem, os garfos deverão apresentar uma folga de 1 a 2 mm, com a porta
fechada.

15. Fechar a porta manualmente.

16
Operador de Porta QKS6B

Regulagem Mecânica do Operador QKS6B

16. Regular os painéis pelas alavancas-triângulos, mantendo uma folga de 4 mm (1) em


cada lado, a partir do centro da porta (abertura central), em cabinas antigas. Para
cabinas novas, essa folga é de 1 mm em cada lado, a partir do centro da porta
(batente de borracha).
3

• Componentes:

1 – Folga 4mm
2 – Folga 2 a 3mm
3 – Correias

17. Regular o cabo da barra, de modo que a barra apresente uma folga de 2 a 3 mm (2)
com a porta fechada (abertura central), e de 6 mm no mínimo, para abertura
telescópica.

18. Conferir a tensão das correias (3).

19. Lubrificar com óleo fino todos os eixos de movimentos, sem bucha de nylon.

17
Operador de Porta QKS6B

Regulagem Mecânica do Operador QKS6B

1
• Componentes:

1 – Garfo Móvel
2 – Anéis Elásticos
3 – Posição Horizontal
4 – Rolos 5
5 – Arruelas
6 – Folga 2 3
4

20. Examinar o garfo móvel (1)

21. Manter os anéis elásticos (2) no lugar

22. Examinar a posição horizontal (3) dos rolos (4)

23. Eliminar as folgas do garfo, através de arruelas (5)

OBSERVAÇÃO

 A medida entre os dois rolos inferiores (3) do garfo, quando na posição


horizontal de acoplamento, deve ser de 25 mm (6).

18
Operador de Porta QKS6B

Regulagem Elétrica do Operador QKS6B

1. Regular o contato KMT-A (1) (desligado) com a porta totalmente fechada.

2. Alinhar e regular a ponte de contato KTC (2) (ligado) com um sobrecurso de 2 mm


(KMT-A [1] desligado). O contato KET-S, (3) deverá desligar, cerca de 10 mm, antes
da alavanca de acionamento tocar no rolo do garfo.

3. Regular o contato KBT-S, (4) de forma que fique o mais próximo possível do KET-S.

4. Regular o contato KBT2-O, (5) desligando somente quando ao garfos tiverem


destravado a porta do andar.

5. Regular o contato KET-O (6), desligando o ponto horizontal da polia-manivela (7)


(porta aberta).
6. Regular KBT-O (8) o mais próximo do contato KET-O .

7. Regular as porcas (detalhe B) para que a barra do acionamento dos garfos fique
alinhada com a verga da porta da cabina, quando esta estiver aberta.

Abertura Central
KBT-O
8 KBT2-O
5

1 KMT-A

KBT-S 4

2 KTC
KET-S 3

Polia de 7 6 KET-O
Manivela

19
Operador de Porta QKS6B

Regulagem Mecânica do Operador QKS6B

8. Conferir os contatos da barra ATL, sempre ligados.

9. Regular a fotocélula, de modo que não desligue com o balanço dos painéis da porta.

10. Regular o freio adicional, (1) mantendo uma folga de 0,1 a 0,3 mm (2)
(aproximadamente uma folha de papel).

OBSERVAÇÃO

 O freio adicional contém uma bobina (3) de 80 Volts corrente contínua, o estojo
sextavado (4) e arruela de nylon (5)

1
4 2

20
Operador de Porta QKS6B

Regulagem Mecânica do Operador QKS6B

11. Regular a velocidade de fechamento pela braçadeira 2 WVT (1)

2
25 Ω

100Ω

WBT

WVT

12. A velocidade final do fechamento poderá ser regulada pela braçadeira 6 WBT (2).

13. A velocidade inicial de abertura poderá ser regulada pela braçadeira 7 WBT (3).

14. A velocidade final de abertura poderá ser regulada pela braçadeira 5 WBT (4).

21
Operador de Porta QKS6B

Nomenclatura do Esquema Elétrico do Operador QKS6B

Na regulagem elétrica, constatam-se defeitos, cuja solução depende do conhecimento da


nomenclatura e do esquema elétrico do Operador de Portas QKS6B, apresentados,
respectivamente, a seguir.

- KBT-S : Contato para frenagem no final do fechamento


- KET-S : Contato de limite de porta fechada em repouso **
- KTS : Contato de porta de andar
- KTC : Contato de porta de cabina
- KMT-A : Contato para desligar o motor de porta após o funcionamento
- KET-O : Contato limite final de porta aberta
- KBT-O : Contato para frenagem da porta no final da abertura
- KBT2-O : Contato para amortecimento inicial na abertura
- KTL : Contato da barra de segurança
- KTHMT : Contato térmico do motor de porta
- JRET : Interruptor para desligar o freio de retenção
- MT : Motor de porta
- BIT : Enrolamento do motor para corrente 80 volts - cc
- MGH : Freio de retenção
- WBT : Resistência para frenagem da porta 25 ohm
- WVT : Resistência para redução da velocidade da porta 100 ohm
- DBIT: Diodo paralelo ao BIT
- D1WVT: Diodo de bloqueio no circuito 1 WVT
- D2WVT: Diodo de bloqueio no circuito 2WVT
- NGPHT: Fotocélula ou cortina luminosa

OBSERVAÇÃO

* Usado no comando RELEMATIC.


** Atualmente, KET-S é usado no comando Miconic (E/HS) como indicador de porta
fechada.

22
Operador de Porta QKS6B

Nomenclatura do Esquema Elétrico do Operador QKS6B

RKUET
RKUET

23
Operador de Porta QKS6B

Nomenclatura do Esquema Elétrico do Operador QKS6B

WVT
44

24
Operador de Porta QKS6B

Regulagem das Portas de Andar QKS6B

ATENÇÃO

 Controlar a qualidade do alinhamento das guias de cabina e regular a folga das


sapatas, para a medida mínima (entre guias), antes de iniciar a regulagem das portas
de andar, são procedimentos indispensáveis.
 Regular o operador de portas, de acordo com as instruções descritas nas páginas
anteriores.

• Portas de Abertura Telescópica (1)

2
2

1. Alinhar os painéis no prumo.

2. Regular as suspensões (2) para manter uma folga de 5 mm entre a face inferior dos
painéis e da soleira.

3. Regular a folga entre os painéis (3) de 6 a 8 mm (4).

25
Operador de Porta QKS6B

Regulagem das Portas de Andar QKS6B

ATENÇÃO

 Verificar a ligação-terra (1).

Porta Travada 3

5
1

Porta Destravada
1

2
5

4. Limpar cuidadosamente o interior das réguas “J,” para garantir o movimento livre e
silencioso dos painéis.

5. Regular o trinco de travamento (2) até que a ponta fique encostado na borracha
batente na parte superior da caixa do contrato.

6. Regular o trinco, deixando (3) uma folga de 1 a 2 mm,(4) no sentido horizontal, quando
a porta estiver totalmente fechada (no batente)

7. Controlar o sobrecurso da ponte do contato (KTS) (5), regulando-o para 2 mm.

26
Operador de Porta QKS6B

Regulagem das Portas de Andar QKS6B

ATENÇÃO

 Examinar o funcionamento da alavanca diagonal em portas telescópicas, colocando


ou tirando calços (1) quando necessário.

27
Operador de Porta QKS6B

Regulagem das Portas de Andar QKS6B

8. Ajustar a trava da porta ou paralelogramo (1) no sentido horizontal, até obter as


medidas corretas de acoplamento (2).

OBSERVAÇÃO

 As medidas das barras ATL (3) devem ser respeitadas.

Paralelogramo Fechado Painel do andar

com Porta Aberta Paralelogramo com Porta Travada

9. Ligar a botoeira de revisão, para proporcionar a manobra dentro da cabina.

10. Preparar o comando de revisão, para funcionamento com a porta da cabina aberta.

28
Operador de Porta QKS6B

Regulagem das Portas de Andar QKS6 B

11. Amarrar os garfos arriados, para não interferir com os componentes das portas dos
pavimentos.

12. Colocar a cabina no nível da parada onde o paralelogramo está ajustado.

13. Encaixar as chapas para fixar as linhas na soleira e na régua “J”, conforme ilustrações
a seguir

7
3
2

4
6

8 5

ATENÇÃO

Na colocação dos gabaritos para portas de andar QKS6-B, proceder conforme indicações
a seguir:

1. Utilizar parafusos de cabeça sextavada (para passagem da linha amarrada) :

 M8 x 90 est. 150. 238 – 7, com rosca aumentada para 55 mm;


 M6 x 10 est. 151. 530 – 6.

2. Regular as portas do tipo abertura central, usando o prolongador (1).

29
Operador de Porta QKS6B

Regulagem das Portas de Andar QKS6 B

3. Observar:

 alinhamento das travas das portas dos andares (2);


 linha de referência (3);
 prumada das soleiras dos andares (4);
 soleira da cabina (5);
 a chapa (6);
 elástico (7) para manter a linha de referência esticada ;
 soleira do andar (8).

14. Deslocar as chapas para posicionar a linha , (1) exatamente na frente da aba da
cantoneira fixa (2) do paralelogramo, observando rigorosamente o prumo e o
afastamento da linha, conforme ilustração e orientação a seguir.

30
Operador de Porta QKS6B

Regulagem das Portas de Andar QKS6 B

ATENÇÃO

 Executar o controle da colocação e alinhamento da linha de referência (1) na


cantoneira fixa (2).

 Aprumar, corretamente, a linha de referência (1).

 Controlar, medindo a linha de referência até o batente, em cima e embaixo, em


relação à cantoneira.

15. Regular os paralelogramos de todas as outras portas, de acordo com a linha colocada.

ATENÇÃO

 Controlar as medidas dos paralelogramos (1) (aberto = 32 mm (2) e fechado = 25 mm),


retificando qualquer diferença, o que é muito importante, tendo em vista o acoplamento
dos rolos dos garfos no paralelogramo.

32

1
1

31
Operador de Porta QKS6B

Regulagem das Portas de Andar QKS6 B

• Portas de Abertura Central

OBSERVAÇÃO

 As portas de abertura central, quando não acopladas à porta da cabina, devem


fechar-se por gravidade, pois as réguas “J” têm uma inclinação convergindo para o
centro da porta.

1. Alinhar os painéis no prumo.

2. Regular as suspensões para manter uma folga de 3 mm entre a face inferior dos
painéis e a soleira, quando a porta estiver fechada.

3. Ajustar o batente central, colocado no interior da régua “J”, de maneira que não exista
folga, quando os 2 painéis estiverem encostados entre si.

ATENÇÃO

 Ter muito cuidado com as portas de abertura central, onde as roldanas de suspensão,
do centro, devem ser encostadas no batente de borracha, quando os dois painéis
estiverem encostados um no outro.

4. Examinar a livre movimentação de cada painel, que deve alcançar o batente, sem
auxílio manual.

5. Regular os trincos conforme itens 5 e 6 para porta de abertura telescópicas.

32
Operador de Porta QKS6B

Regulagem das Portas de Andar QKS6 B

• Preparação para Regulagem dos Paralelogramos de Acoplamento

 Portas de Aberturas Telescópica e Central

São utilizadas as ferramentas a seguir:

 Gabarito para regulagem dos paralelogramos

25
32

 Chaves de bocas e estrias - 10, 13, 17 mm

 Chave de fenda

 Chave de bornes

 Martelo

 Chapas para fixar linhas e elásticos entre réguas “J” e soleira

 Botoeira de inspeção

 Lâmpada com suporte protetor e cabo

• Regulagem dos Paralelogramos

1. Manobrar a cabina, pelo comando de revisão, para ter o acesso ao paralelogramo da


última porta de pavimento (superior).

2. Examinar as medidas do paralelogramo aberto e fechado, usando o gabarito

(25-32 mm).
3. Ajustar o paralelogramo.
4. Nivelar a cabina.
5. Desligar o operador pelo interruptor JRET.

33
Operador de Porta QKS6B

6. Movimentar o operador manualmente e observar o acoplamento do garfo com o


paralelogramo.

34
Operador de Porta QKS6B

Regulagem das Portas de Andar QKS6 B

OBSERVAÇÃO

 A parte fixa (cantoneira) deve apresentar uma folga de 1 a 2 mm (1), quando a parte
móvel (chapa em U ) for atingida pelo rolo do garfo (2).

2 1

• Teste de Funcionamento dos Paralelogramos

1. Abrir a porta do andar, estando em cima da cabina, e observar o fechamento da porta


sem auxílio manual.

2. Colocar o elevador em viagem normal e balançar as portas dos andares.

OBSERVAÇÃO

 O elevador NÃO deve parar.

3. Observar o fechamento e abertura das portas (velocidade reduzida no final).

4. Obstruir a passagem da porta da cabina e observar o retorno automático através da


barra ATL e da fotocélula.

35
Limitador de Velocidade GBF

Limitador de Velocidade GBF

Tem a mesma função dos outros limitadores, porém, poderá ser usado em qualquer
comando ou acionamento, dependendo de sua necessidade ou conveniência.

• Função

Consiste em travar o cabo, em caso de excesso de velocidade, no sentido de descida.

• Componentes

1 Pesos (centrifugal) 5 Tambor


2 Mola de regulagem 6 Freio do cabo de aço
3 Contatos biestáveis: (da velocidade 3.1/da garra 3.2) 7 Pastilhas de freio
4 Rolo de travamento 8 Cabo de aço do limitador
Mola de regulagem
2
Pesos (centrifugal) 1
1
Pesos
Contatos biestáveis (da (centrifugal)
velocidade)
3.1
Contatos biestáveis
(da garra) 3.2
Rolo de
Freio do travamento
6
cabo de 4
aço
Tambor 5

Cabo de aço do limitador


7 Para o freio de segurança Para polia tensora

Pastilhas de freio

• Funcionamento

Este limitador possui um contato elétrico (3.1), que atua antes das garras se
movimentarem, desligando o comando e parando o elevador. Os elementos de atuação
do contato não são visíveis, pois é um sistema de palhetas centrífugas na parte interna do
limitador.
Portanto, o ele funciona em duas etapas:
1ª - Desliga o contato com 15% acima de VKN;
2ª - Desarma o limitador a partir de 25% acima de VKN.

36
Limitador de Velocidade GBF

Verificação do Limitador de Velocidade GBF

1. Examinar, visualmente, as garras de retenção do cabo e dos componentes, que não


poderão ter desgastes.
2. Verificar se o lacre NÃO está rompido.
3. Desligar o elevador, se o lacre estiver rompido, providenciar a troca integral do
limitador de velocidade.
4. Limpar e lubrificar, se necessário.

IMPORTANTE

 O cabo de aço NÃO pode ser lubrificado.

ATENÇÃO

 Substituir, integralmente, o limitador se apresentar algum defeito, o que NÃO


permite nenhuma regulagem.

37
Limitador de Velocidade GBF

Teste de Funcionamento do Limitador de Velocidade GBF

É realizado, quando o resultado da regulagem for normal:

1. Colocar a cabina na primeira parada.


2. Desligar a chave geral.
3. Retirar a fixação do cabo do limitador da alavanca do freio de segurança na cabina.
4. Amarrar um peso de 2 a 3 kg, firmemente, à junção do cabo.
5. Puxar o cabo, até que a junção atinja a sua posição mais alta no percurso.
6. Soltar o cabo que impulsionará o limitador.
7. Medir os pontos onde desarma o contato (1) e onde o limitador atua (desarma) com o
tacômetro.

4
3

5
3
1

Descida
2

8. Anotar o resultado e conferir com a placa de características do limitador.


9. Recolocar a junção do cabo do limitador na alavanca do freio de segurança.
10. Examinar as garras (2) do sistema de retenção do cabo do limitador.

38
Limitador de Velocidade GBF

Teste de Funcionamento do Limitador de Velocidade GBF

11. Destravar o limitador GBF, ou seja, normalizar a posição do limitador, da seguinte


forma:

 encaixar a chave (3) de boca (22 mm) na polia (4) do limitador, para impedir o seu
movimento;
 encaixar a outra chave (3) de boca (22 mm) no tambor (5), e,
 puxar, no sentido de descida, até que esta fique girando livremente.

ATENÇÃO

Acertar, a seguir, a haste do dispositivo de travamento com o encaixe do tambor, e


o cabo de aço poderá ser destravado.

12. Religar os contatos.

13. Religar a chave geral.

39
Freio BS11 para Dynatron 2

Freio BS11 para Dynatron (D2)

É o freio que usa um mecanismo para retardar a abertura, na partida do elevador.

• Funcionamento

O funcionamento do freio BS11 para D2 é similar ao freio BS11. A diferença existente


entre ambos é que o BS11, para D2, possui um mecanismo denominado conjunto de
molas-pratos (1), que contém o pino plástico (2), e o conjunto KZ11 (3). Este é utilizado
para retardar a abertura das sapatas e, conseqüentemente, fazer uma partida suave.

• Componentes:

1 – Molas Pratos
2 – Pino Plástico
3 – Conjunto KZ11
3

40
Freio BS11 para Dynatron 2

Regulagem do Freio BS11 para D2

Os procedimentos para regulagem do Freio BS11 para D2 são os mesmos utilizados para
o freio BS11 comum, com exceção da medida entre o estribo e o encosto, que é de 1,5
mm.

IMPORTANTE

 O deslize (extensão do cabo de tração, quando não aderido à polia, no caso de uma parada
de emergência) é ajustado pelas molas de freio.

 O deslize deverá ser proporcional à velocidade nominal (velocidade normal) do elevador.

VELOCIDADE NOMINAL (m/s) DESLIZE APROXIMADO (m)

1,0 1,0

1,5 1,6

1,75 1,9

2,0 2,2

41
Freios de Segurança G01 – G11

Freio de Segurança GO1 - G11

• Conceito

O freio de segurança GO1 (antigo GO) - G11 (antigo G1) aplica-se geralmente, em
elevadores com velocidade a partir de 1,00 m/s, podendo ir até 8,00 m/s.

• Funcionamento

Este freio, como os outros, fica na parte inferior da cabina e tem a mesma função, ou seja,
parar a cabina na descida, quando a velocidade nominal é excedida. Com o excesso de
velocidade o limitador atua automaticamente e trava o cabo desde a casa de máquinas.
Com o cabo travado, na cabina são acionados a alavanca Z, os tirantes verticais, as
pastilhas e os contatos elétricos. As alavancas, embaixo da cabina, comprimem o pacote de
molas-pratos, fazendo com que a cabina tenha um pequeno deslize na parada, proporcional
à velocidade nominal do elevador.

OBSERVAÇÃO

 Os lacres são a segurança de que o freio está regulado e testado, portanto não poderão
estar rompidos.

42
Freios de Segurança G01 – G11

Freio de Segurança G01 - G11

ATENÇÃO

Este freio uma vez regulado, lacrado e testado, dispensa outros ajustes. Contudo, é
necessário executar, periodicamente, os seguintes procedimentos:

1. fazer a limpeza no freio com estopa e desengraxante atóxico;


2. examinar o estado dos lacres (1), verificando se estão ou não rompidos;
3. lubrificar, semestralmente, os pontos indicados na ilustração (2);
4. examinar o corte dos contatos elétricos (3), que deverão estar desligados, quando a
alavanca Z for levantada de 20 a 25 mm.
5. puxar a alavanca Z (4), manualmente, e controlar, se todas as pastilhas (5) ou
(cunhas) foram puxadas por igual, bem como a atuação (corte) dos 2 contatos (KF e
KF1)

OBSERVAÇÃO

 A alavanca “V” é responsável pelo desligamento dos contatos KF e KF1.

3 3
2

2 1 5
5

43
Freios de Segurança G01 – G11

Teste do Freio de Segurança G01 - G11

O elevador deve estar em comando de revisão e sem carga na cabina.

Para realizar os procedimentos apresentados, a seguir, são necessárias 2 pessoas.

1. Passar o elevador para o comando de revisão.


2. Amarrar os garfos em operador QKS6 ou a polia, quando QKS8/9.
3. Viajar em baixa velocidade, no sentido de descida.
4. Disparar o limitador de velocidade, manualmente, na casa de máquinas.

IMPORTANTE

 A parada da cabina deverá ser imediata.

5. Manter pressionado o botão de descida.

OBSERVAÇÃO

 A cabina não poderá se movimentar mais, pois o freio de segurança está atuando.
 Caso a cabina continue descendo, examinar se o limitador de velocidade está
devidamente travado.
 Se o limitador de velocidade estiver travado, e a cabina não parar, significa que existe
defeito no freio de segurança.
 Por isso, é necessário desligar o elevador e comunicar ao supervisor.

44
Freios de Segurança G01 – G11

Retirada do Elevador do Freio de Segurança

1. Desligar a chave geral.


2. Destravar o limitador e religar o contato elétrico.
3. Abrir o freio manualmente e girar o volante no sentido de subida.
4. Após a cabina percorrer mais ou menos 300mm para cima, fechar o freio imediatamente.
5. Religar a chave geral.
6. Examinar em cima da cabina a posição da alavanca “V” que desliga os contatos.

OBSERVAÇÃO

 A alavanca “V” que desliga os contatos NÃO poderá estar abaixo das porcas dos
tirantes verticais (6).

7. Religar o elevador em comando normal.

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