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Ponto número dois

Última unidade decisória é um indivíduo, grupo de indivíduos ou vários actores que tem
capacidade de comprometer ou reter os recursos do governo para lidar com assuntos externos,
tendo também o poder ou autoridade de garantir que outras entidades dentro do Estado não o
possam fazer. A última unidade decisória envolve tomada de decisões em levar adiante uma
certa política externa assim como não avançar. As unidades decisórias podem ser constituídas
por entidades diferentes dependendo do grau da importância da decisão a ser tomada, por
exemplo, Para questões de Importância vital para um país, as mais altas autoridades políticas
provavelmente farão parte da unidade final de decisão.

As unidades decisórias são classificadas em três:

 Líder predominante: Um único indivíduo tem o poder de fazer a escolha e Abafar a


oposição. As características do líder moldam suas inclinações iniciais e determinam se
como ele considerará os conselhos dos outros, reagir informações do ambiente externo e
avaliar os riscos políticos associado a várias acções. A orientação define a concepção do
líder sobre o Role da sua nação no mundo e pressupõe um estilo político específico para
lidar com problemas de política externa, conhecendo a personalidade do líder é possível
verificar se esse é sensível ou insensível a informações do ambiente político assim pode
ser previsível o comportamento da sua política externa, o líder predominante insensível
toma as decisões de forma independente em contra partida o líder sensível é preciso
analisar outros factores do meio para se perceber o seu comportamento político.

Grupo Único: Um conjunto de indivíduos, todos membros de um único corpo, selecciona


colectivamente um curso de acção na interacção cara a cara e obtém conformidade. As unidades
de decisão final de um grupo único são comuns nos governos contemporâneos. O grupo toma
decisões através de um processo interactivo entre seus membros Para ser uma unidade de decisão
final, um grupo único não precisa ser legal ou formalmente estabelecido como um agente
autorizado. Em vez disso deve ter, na prática, a capacidade de comprometer ou reter recursos
sem outra unidade que se dedique à reversão ou modificação de sua decisão.
 Vários atores autónomos: Os actores necessários são indivíduos separados, grupos, ou
coalizões, que se algumas ou todas concordarem, podem agir pelo governo, mas ninguém
dos quais, por si só, tem a capacidade de decidir e forçar o cumprimento dos demais;
além disso, não existe um órgão autoritário abrangente no qual todas as partes necessárias
sejam membros. Neste caso temos várias ou duas entidades separadas com estruturas de
autoridade independentes onde nenhum dos quais pode comprometer os recursos do
regime sem o acordo de todos ou alguns dos outros. Nesta unidade decisória pode se
desenrolar seguintes acontecimentos:
Um actor pode bloquear as iniciativas de outro (1) usando formalidades às vezes
definidos constitucionalmente, poder de veto; (2) ameaçando encerrar uma coalizão
dominante retirando-se ou derrubando-o com força; (3) reter parte dos recursos
necessários para a acção ou aprovação necessária para seu uso; ou (4) iniciar contra
medidas que podem prejudicar seriamente os outros atores ou seus objectivos. A maioria
dos governos usa essa unidade decisória, nos sistemas parlamentares, democracias
presidenciais. Nesta unidade decisória a acção da política externa resulta de um acordo
entre os actores ou entidades envolvidas, que olham para os ganhos colectivos como
também ganhos individuais de acordo com as regras pré estabelecidas.

Em alguns países, a mesma unidade de decisão final pode prevalecer em quase todas as questões
de política externa.

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