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RITOS TIBETANOS – UM TIPO DE RELIGIÃO OU

RITUAL?
Os ritos tibetanos não se associam com nenhuma
religião, apesar de seus primeiros praticantes
serem budistas. Eles podem ser considerados um
ritual sagrado pelos benefícios que geram. Os
movimentos destes ritos são inspirados em
posições de yoga e promovem saúde e vitalidade
para o corpo.
Tais exercícios ajudam a rejuvenescer o corpo e a
mente e os resultados da prática já podem ser
notados nos primeiros dias. Mais disposição e
melhor saúde física e mental são alguns dos
efeitos. Praticantes relatam ter muito mais energia
ao realizarem os ritos.

OS CENTROS DE ENERGIA DO CORPO


O corpo humano possui sete centros de energia,
que são conhecidos como vórtices ou chacras. Eles
são poderosos campos energéticos, não visíveis
aos olhos, mas que a existência é irrefutável. Os
sete chacras controlam as sete glândulas que
compõem o sistema endócrino, e elas, por sua vez,
regulam todas as funções do corpo, inclusive o
envelhecimento. Veja quais são os sete vórtices:
 Primeiro vórtice (chamado de chacra da Raiz) – se
localiza na base da espinha;
 Segundo vórtice (o chacra sexual) –  fica na região
do baixo-ventre, abaixo do umbigo;
 Terceiro vórtice (chacra do plexo solar) – se localiza
acima do umbigo e abaixo do peito;
 Quarto vórtice (chacra cardíaco) – fica no centro do
peito;
 Quinto vórtice (chacra da garganta) – localizado na
base do pescoço;
 Sexto vórtice (chacra do terceiro olho) – fica no
centro da testa, entre as sobrancelhas;
 Sétimo e mais elevado vórtice (chacra coronário) –
localizado no alto da cabeça.
Em um organismo saudável, todos os vórtices
funcionam em grande velocidade, fazendo a energia
vital fluir, passando pelo sistema endócrino. Porém,
se um ou mais desses chacras começa a diminuir o
ritmo de rotação, o fluxo de energia vital fica
bloqueado ou inibido – e isso fomenta o
envelhecimento ou aparecimento de doenças. Em
um indivíduo jovem, os vórtices estendem-se para
fora do corpo, mas, aqueles que estão idosos,
fracos ou doentes, mal conseguem chegar à
superfície. A forma mais rápida de recuperar sua
saúde, juventude e vitalidade é fazendo os centros
de energia voltarem a circular normalmente.
Os ritos tibetanos podem te ajudar com essa
finalidade. Tratam-se de cinco exercícios, mas a
prática de qualquer um deles sozinho já traz
resultados. Porém, para alcançar grandes efeitos o
ideal é fazer todos juntos. Os cinco ritos tibetanos
são o caminho para a juventude, saúde, vitalidade e
reestabelecimento do equilíbrio dos sete centros de
energia.

CONHEÇA OS CINCO RITOS TIBETANOS ABAIXO:

O RITO TIBETANO 1
O primeiro rito é extremamente simples. O seu
propósito é aumentar a velocidade dos vórtices e as
crianças o fazem naturalmente quando brincam.
Para fazê-lo, você deve apenas ficar em pé, ereto,
com os braços estendidos para o lado na horizontal.
Quando estiver na posição, gire de um lado a outro
até que fique um pouco tonto. Mas, lembre-se, você
deve começar a girar da esquerda para a direita. Ou
seja, é como se colocasse um relógio deitado no
chão, girando de acordo com os ponteiros dele.
A princípio, os adultos não conseguem girar mais do
que meia dúzia de vezes sem ficarem tontos. Como
iniciante, você não deve tentar mais do que isso.
Caso tenha vontade de se sentar ou deitar para se
recuperar da tontura, o faça à vontade. Com o
passar do tempo, à medida que fizer todos os cinco
ritos, será capaz de girar cada dia mais, sentindo
um desconforto menor.

O RITO TIBETANO 2
O segundo rito proporciona um estímulo ainda maior
nos sete vórtices. Sua prática também é muito
simples. A pessoa se deita com as costas no chão
em cima de um tapete, ou de qualquer forro macio.
Quando já estiver deitado de costas, estenda os
braços ao longo do corpo e coloque as palmas das
mãos viradas para o chão, com os dedos fechados.
Em seguida, erga a cabeça do chão, encostando o
queixo no peito. Simultaneamente, levante as
pernas com os joelhos retos, até se posicionarem
na vertical. Caso seja possível, deixe as pernas
descerem para trás, colocando-as sobre a cabeça,
sem dobrar os joelhos. Depois, devagar, abaixe a
cabeça e as pernas, com os joelhos firmes, até que
voltem à posição inicial.
Deixe que seus músculos relaxem e depois refaça o
rito. A cada repetição, mantenha um ritmo
respiratório: inspire de forma profunda ao erguer as
pernas e a cabeça; expire todo o ar quando abaixá-
las. Quanto mais profunda for a respiração, melhor.
Se você não conseguir manter os joelhos retos,
dobre-os o mínimo possível. Porém, ao prosseguir
na prática, se empenhe em manter as pernas
estendidas.

O RITO TIBETANO 3
Este rito deve ser realizado logo após o segundo e
também é simples. Se posicione com os joelhos no
chão, corpo ereto e braços estendidos de forma
paralela ao corpo. As palmas das mãos precisam
estar encostadas na lateral das coxas. Depois,
incline sua cabeça para frente até o queixo ficar no
peito. Em seguida, jogue a cabeça para trás, o
máximo que puder e, simultaneamente, incline-se
para trás com o corpo arqueado.
Ao finalizar o movimento, volte para a posição
inicial e comece novamente. Inspire de forma
profunda quando arquear a espinha e expire ao
retornar à posição ereta. A respiração profunda é
muito importante, portanto, encha os pulmões o
máximo que puder.

O RITO TIBETANO 4
Para começar, sente-se com as pernas estendidas,
deixando uma distância de aproximadamente
quarenta centímetros entre os pés. Mantenha o
corpo reto e coloque as palmas das mãos no chão,
voltadas para frente, do lado das nádegas.
Posicione o tronco e as coxas eretos
horizontalmente em relação ao chão, os braços e
pernas ficarão em posição perpendicular em
relação ao chão, os músculos estarão tensos. Para
finalizar, relaxe e volte à posição inicial e descanse
um pouco antes de fazer novamente.
Novamente, a respiração é essencial. Inspire de
maneira profunda quando elevar o corpo, segure o
ar durante a tensão dos músculos e expire
totalmente enquanto volta à posição inicial. Respire
no mesmo ritmo durante o intervalo entre as
repetições.

O RITO TIBETANO 5
Se posicione deitado de bruços no chão. Depois,
erga o corpo, apoiando nas palmas das mãos e
dedos dos pés, que devem ficar flexionados.
Durante o rito, mantenha uma distância de
aproximadamente 50 centímetros entre os pés e as
mãos. Deixe as pernas e braços retos, arqueie a
espinha e leve sua cabeça para trás o máximo que
puder. Em seguida, jogue o quadril para o alto,
invertendo a posição do corpo. Nesta posição,
encoste o queixo no peito. Volte à posição inicial e
faça o rito novamente. Você deve inspirar quando
ergue o corpo e expirar quando abaixa.
Em sua primeira semana, pratique cada um dos
ritos três vezes ao dia. De semana em semana vá
aumentando suas repetições de duas em duas, até
que esteja fazendo cada rito 21 vezes em um dia.
Ou seja, na segunda semana faça cada rito cinco
vezes; na terceira, cada um sete vezes; na quarta,
cada rito nove vezes por dia, e assim por diante. Em
dez semanas, você estará realizando cada um deles
21 vezes por dia.
Nas pausas entre as repetições, fique em pé, ereto
e com as mãos nas ancas. Respire de forma
profunda diversas vezes. Quando expirar, pense nas
tensões saindo do seu corpo, te deixando relaxado.
Ao inspirar, imagine uma sensação de bem-estar
invadindo o seu corpo.

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