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JUL

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AS SETE RAÇAS - Blavatsky

São em número de sete e estão intimamente relacionadas com a doutrina da Cadeia


Planetária. Admitida a natureza sétupla do homem, cada um de seus princípios guarda relação
com um plano, um planeta e uma raça. As Raças Humanas nascem uma da outra, crescem, se
desenvolvem, envelhecem e morrem. As sub-raças seguem a mesma regra. Cada Raça-Mãe,
com suas correspondentes sub-raças e inumeráveis subdivisões em famílias e tribos, é
inteiramente distinta da Raça que a precede e da que a seguirá. Cada uma das sete Raças,
bem como a mais ínfima de suas divisões, divide-se em quatro idades: de ouro, de prata, de
bronze e de ferro. Das sete Raças, cinco já apareceram e quase completaram seu curso
terrestre; as outras duas devem aparecer ainda nesta Ronda. Nossa quinta Raça-Mãe já existe
como Raça sui generis e completamente independente de seu tronco-pai, desde há milhões
de anos, do que se pode inferir que cada uma de suas quatro sub-raças precedentes viveu
cerca de 210.000 anos; assim, cada raça-família tem um tempo médio de existência de cerca
de 30.000 anos; e também a raça-família europeia tem ainda alguns milhares de anos de vida,
bem como as nações, ou seja, as inumeráveis espinhas que há nela, variam com cada
"estação" sucessiva de 3.000 a 4.000 anos. (Doutrina Secreta, II, 453, 454) A quinta Raça
(ariana) é a que atualmente segue seu curso em nosso globo, coexistindo com uma grande
parte da quarta Raça (constituída pelos tártaros, chineses e mongóis) e com alguns restos da
terceira (os aborígines da Austrália e hotentotes). O curso das Raças Humanas corresponde
aos grandes períodos de involução ou descenso, de equilíbrio e de evolução ou ascensão. No
período de involução ou descenso, desenvolveram-se as três primeiras Raças; no equilíbrio,
desenvolveu-se a quarta Raça e o período de evolução ou ascensão corresponde à quinta,
sexta e sétima Raças. (Doutrina Secreta, passim.)
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Primeira Raça - Surgiu sob a proteção do Sol (ou melhor, de Urano,


que misticamente o representa). Pelo fato da consciência residir no plano
átmico, estas formas denominadas Raça dos Deuses, filhos do Yoga (pois
os Pitris emanaram suas sombras (chhāyās) enquanto se encontravam
entregues à meditação) e nascidos de si mesmos, por não terem sido
procriados por pais humanos. Eram formas enormes, filamentosas,
proteicas e etéreas, bhútas sem sexo, exudadas dos corpos etéreos de
seus progenitores. Estes seres podiam parar, andar, voar, correr; contudo, eram
apenas chhāyās, uma sombra insensível, dotada só de um ouvido rudimentar e de uma vaga
consciência do fogo. Esta Raça se reproduzia por excisão ou brotamento: o indivíduo crescia,
aumentava em tamanho e, então, se dividia em duas metades iguais, no início e nas últimas
etapas, em porções desiguais, das quais derivavam indivíduos menores, que, por sua vez,
cresciam e davam origem a nova prole. Nesta primeira Raça não houve qualquer sub-raça
definida, embora possamos indicar sete etapas de desenvolvimento ou mudanças evolutivas.
Nenhum desses seres podia morrer, "nem o fogo nem a água podiam destruí-los". O fogo era seu
elemento. Esta Raça residia na primeira terra firme que surgiu no globo, o pico do monte Meru, o
extremo do Pólo Norte, o começo da Terra Sagrada, a terra dos devas, também
chamada Zvetadvīpa, a Ilha Branca ou Terra Central, cujo clima era o de uma deliciosa primavera.
Esta terra há de ser sucessivamente o berço de cada Raça humana sob o império de Dhruva, o
Senhor da Estrela Polar, qualquer que seja o ponto para onde deva dirigir-se após seu
nascimento.
Segunda Raça - Nasceu sob a influência do planeta Júpiter (Brihaspati). Os espíritos da
Natureza ou devas inferiores conglomeraram ao redor dos chhāyās (sombras) películas de
matéria mais densa, formando uma espécie de envoltório externo, e o exterior (o chhāyā) da
Primeira Raça passou a ser o interior (o duplo etéreo) da segunda. Estas formas filamentosas e de
cores brilhantes (amarelo-ouro, alaranjado etc.), heterogêneas na aparência, de figuras diversas,
assemelhavam-se a vegetais ou animais e frequentemente apresentavam contornos semi-
humanos. Autuavam no espaço, subiam, deslizavam de lá para cá e se chamavam entre si com
sons aflautados. A consciência da Mônada nesta Raça responde debilmente à
consciência búddhica. Adquire um novo sentido, o tato, respondendo assim às impressões do ar
e do fogo. Esta Raça apresentava dois tipos principais de reprodução: por expansão e brotamento
(geração assexuada) e através do suor com indícios de sexualidade, fato este que deu a seus
indivíduos o nome de andróginos latentes. Esta Raça passou a residir no Segundo Continente,
chamado Hiperbóreo ou Plakcha, que ocupava o atual norte da Ásia, junto com a Groenlândia e a
península de Kamschatka. Também faziam parte deste continente a ilha de Apitzberg, Suécia e
Noruega, estendendo-se pelo Sudoeste até além das Ilhas Britânicas.
A baía de Baffin era então terra firme. O clima era tropical e o solo coberto de vegetação
exuberante.
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Terceira Raça (Lemuriana) - Oferece três tipos perfeitamente definidos, que chamaremos
pelos nomes de terceira prima, terceira média e terceira última. A
terceira prima nasceu sob o império de Zukra (Vênus), graças a sua
influência desenvolveram-se os hermafroditas, ficando as raças
separadas sob Lohitānga (Marte), que é a encarnação de Kāma ou
natureza passional, Como todas as formas existentes na Terra de
então, o homem era de estatura gigantesca. Era de cor vermelha
com muitas variedades de matizes; tinha a fronte deprimida, o
nariz chato e as mandíbulas volumosas e salientes. Os andróginos
divinos eram de uma linda e esplêndida cor vermelho-dourado. Nesta Raça desenvolveu-se o
órgão da visão; no início, havia um só olho situado no meio da fronte (chamado, mais tarde, de
terceiro olho), que brilhava como uma joia em sua órbita. Posteriormente, surgiram dois olhos,
mas estes não tiveram uso completo até a terceira sub-raça da terceira Raça; somente na quarta
Raça, quando o terceiro olho retrocedeu para o interior, convertendo-se na glândula pineal, estes
dois olhos passaram a ser os órgãos normais da visão. Assim, pois, o homem acrescentou a visão
aos dois sentidos que já possuía (o tato e a audição). No que se refere à consciência, a terceira
Raça, por seu contato com Ātma-Buddhi-Manas, demonstrou trindade. À consciência dos
contatos do fogo e do ar, acrescentou a da água. A linguagem passou a ser monossilábica. A
reprodução era de três tipos: na primeira sub-raça, processava-se por gotas de suor e apenas se
distinguia o sinal sexual no corpo; gradualmente surgiu a geração ovípara (terceira e quarta sub-
raças), produzindo inicialmente seres hermafroditas e mais tarde com predomínio de um só sexo,
até que, finalmente, nasceram do ovo machos e fêmeas. Na quinta sub-raça, o ovo começou a
ficar retido no seio materno e nasceu a criatura débil e desvalida; finalmente, já na sexta e sétima
sub-raças, houve a geração pela união dos sexos. O homem da terceira Raça era contemporâneo
do pterodáctilo, do megalossauro e outros animais gigantescos. O berço desta Raça foi a Lemúria
de Zâlmali nas histórias antigas.

Quarta Raça (Atlântica) - Foi engendrada pela terceira Raça há cerca de oito milhões de
anos, em cujo final o Manu da quarta Raça escolheu entre os tipos da anterior os tipos mais
adequados, aos quais conduziu à Sagrada Terra imortal, para livrá-los do cataclismo lemuriano. A
quarta Raça nasceu sob a influência de Soma (a Lua) e de Zani (Saturno); à influência deste último
astro deveu-se em parte o grande desenvolvimento da inteligência concreta, que caracteriza a
sub-raça tolteca. A linguagem era aglutinante; porém, com o tempo, adquiriu flexão e nessa
modalidade foi transmitida para a quinta Raça. O berço da quarta Raça foi o vastíssimo continente
da Atlântida. A imensa maioria dos habitantes do globo permanece ainda na quarta Raça. Suas
sete sub-raças são: 1ª) a Ramoahal; 2ª) a Tlavatli; 3ª) a Tolteca; 4ª) a Turânia; 5ª) a Semítica; 6ª) a
Akkadiana e 7ª) a Mongólica. Entre elas merece menção, por seu alto grau de civilização, a
tolteca, que conhecia profundamente a química, a astronomia, a agricultura e a Alquimia; era
também muito versada na magia negra, grande parte da qual tinha por instrumento o hábil
emprego dos "raios obscuros" da Lua, ou seja, as emanações da porção obscura deste astro.
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Quinta Raça (Ariana) - É a atual raça branca do globo. Desenvolveu-se sob a proteção
de Budha (Mercúrio), pois seu principal objetivo era o desenvolvimento da mente e, para este
fim, o planeta da sabedoria banhou com seus benéficos eflúvios o berço da Raça. Há já um
milhão de anos o Manu Vaivasvata selecionou dentre a sub-raça semítica da Raça Atlântica as
sementes da quinta Raça-Mãe e as conduziu à Terra Sagrada imortal. Idade após idade, foi
modelando o núcleo da humanidade futura. Ali acrescentou-se o quinto sentido (o olfato) aos
outros quatro, ficando o homem tal como é no estado atual. Ali o Manu congregou as mais
brilhantes inteligências e os caracteres mais puros, para que renasçam nas formas que ele
desenvolve. Uma vez estabelecido o tipo de sua Raça, conduziu-a para a Ásia Central, onde
morou por longo tempo, fixando ali a residência da Raça cujos brotos haviam de ramificar-se
em várias direções. Esta Raça tem as seguintes sub-raças: 1ª) a Ária; 2ª) a Ário-sernítica; 3ª) a
Irânia; 4ª) a Céltica; 5ª) a Teutônica. A sexta e a sétima florescerão no Norte e Sul da América.

Sexta Raça - Será caracterizada por seu desenvolvimento espiritual, pela aquisição do
sexto sentido, a clarividência astral, e por suas tendências unitárias. Povoará o
continente Zāha, cuja emersão inicial ocorrerá no ponto onde atualmente se encontra a
América do Norte, que de antemão será cortada por terremotos e fogos vulcânicos.

Sétima Raça - Será caracterizada por seu completo desenvolvimento espiritual pela
aquisição do sétimo sentido, ou seja, a clarividência mental, e pelo pleno reconhecimento da
unidade. Florescerá no sétimo continente, chamado Puchkara, cujo centro estará no ponto
onde atualmente se encontra a América do Sul. Ao terminar a vida geológica deste continente,
sobrevirá o fim de nosso globo, caindo em sono suave, depois de longuíssimo dia de trabalho
e vigília.

Texto copilado do livro “O Glossário Teosófico” – H. P. Blavatsky


Postado há 15th July 2019 por Loja Teosófica Dharma

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Loja Teosófica Dharma

Magazine

ASTROLOGIA - DOIS ENFOQUES PARA A VIDA - Dane


Rudhyar
Quadro de Salvador Dalí, The Endless Enigma, 1938

Existem duas maneiras essenciais de interpretar o dualismo entre a ordem celeste e a selva
terrestre em termos de significado e propósito.

DEC
2

A LINGUAGEM DO SER - Henryk Skolimowski


O que acontece quando toco você com minhas palavras? É como se o tocasse com minhas mãos.
Não, melhor ainda. A mão pode estar fria ou pode receber uma resposta fria.

Quando toco você, faço um caminho até seu coração. Melhor ainda, até sua alma. A linguagem da
vida é a linguagem das almas. É necessário uma alma para iniciá-la e outra alma para recebê-la.

A alma não gosta de gritar. Portanto, a linguagem da vida é a linguagem dos sussurros.

NOV
29

O MISTÉRIO DO LOGOS FEMININO - Dr. Manfred Ehmer


*Título do original alemão Das Mysterium des Weiblichen Logos.

*O Dr Manfred Ehmer é membro da Sociedade Teosófica na Alemanha autor de vários livros sobre
Antigas Filosofias e de dezenas de artigos publicados em revistas esotéricas do país.)

O segredo do Logos feminino - da Sophia celestial - é um dos grandes mistérios do Universo que
só poderá ser penetrado no caminho da percepção meditativa.

NOV
27

SABEDORIA VIVA OU TRADIÇÃO MORTA - Radha Burnier


Radha Burnier Foi Presidente Internacional da Sociedade Teosófica em Adyar.

Diz-se que a tradição é formada pela sabedoria, crenças e princípios transmitidos à posteridade
oralmente ou pela prática. Ela pode ser o conhecimento acumulado através da experiência ou a
sabedoria transmitida por pessoas altamente evoluídas.

SEP
19

AS PERFEIÇÕES DA MEDITAÇÃO E DA SABEDORIA - Geshe Rabten


A concentração deve ser num objeto. Isto é muito importante tanto na prática do Dharma como
na vida comum. A palavra tibetana para meditação de concentração é zhi ne; ne significa "residir"
ou "permanecer", e zhi significa "em paz". Num sentido prático, então zhine significa viver
pacificamente sem ocupação. Se não observarmos cuidadosamente, nossa mente parece até
bastante pacífica, mas se nós realmente observarmos seu interior, ela não é nada pacífica.

AUG
12

O UNICÓRNIO E A INTUIÇÃO ESPIRITUAL - Richard Brooks


Entre as criaturas fantásticas encontradas na literatura mundial está o unicórnio. O animal é
descrito de várias maneiras nos mitos chinês, japonês, romano, árabe e europeu.

Todas as autoridades reconhecem que as histórias sobre o unicórnio são muito antigas. Sua
verdadeira origem não pode ser determinada. Os cristãos do Ocidente encontrarão sete menções
sobre o unicórnio no Velho Testamento (Num.23:22, Deut. 33:17, Jó 33:9-12, Salmos 22:21, 29:6 e
92:10, e Isac 34:7).

AUG
9

PROVAÇÃO E CHELADO - Virginia Hanson


1- Capítulo 5 do Curso de Estudo UMA INTRODUÇÃO ÀS CARTAS DOS MAHATMAS, de Virginia
Hanson, publicada pelo Departamento de Educação da Sociedade Teosófica nos E.U.A., 1983 –
Tradução: Pedro Rogério Moreno de Oliveira. Revisão técnica: Ricardo Lindemann.
1

MAY
15

CAMINHOS MEDITATIVOS PARA A FONTE DE LUZ – Geoffrey Hodson


Na meditação bem-sucedida, aquele que medita penetra e atravessa três estados de consciência.
Em primeiro lugar a mente está concentrada em um objeto ou uma ideia. Segue-se, então, a
consideração meditativa do objeto. Enquanto isso prossegue, a atividade mental tende a declinar.
A tranquilidade desce sobre a mente, a onisciência torna-se absorta na experiência sem
pensamentos a respeito da existência como puro Ser. A identidade com um Princípio Eterno é
realizada.

MAY
15

CONFLITO E CONFUSÃO – Radha Burnier


A questão do conflito é importante para qualquer pessoa que tenha alguma ideia da razão pela
qual a vida humana realmente existe. Infelizmente muitos de nós vivemos inteiramente no
presente de maneira errada, porque cuidamos de coisas pequenas, esquecendo o que é
importante. O presente abrange todas nossas ações, todos os sentimentos e pensamentos.
1

MAY
8

DIA DO LÓTUS BRANCO - TRIBUTO A BLAVATSKY - Bhupendra R. Vora


Na Doutrina Secreta Mme. Blavatsky declara que o lótus ou padma, como é chamado em
sânscrito, é um símile preferido e muito antigo do cosmo e do homem. A raiz do lótus mergulha no
lodo que representa a vida material, o talo atravessando a água é a representação da existência
no mundo astral e a flor, flutuando na água e abrindo-se ao céu é emblemática do ser espiritual.

MAR

11

ANIMAIS E HOMENS - Marcus Flavius de Los Santos


1 Membro da Loja Dharma (Porto Alegre/RS).

Existe uma impostura e uma superstição de que este nosso mundo existe somente para o
benefício da humanidade. O homem pensa possuir o domínio absoluto sobre os animais, com o
entendimento de que existem apenas para satisfazer os seus gostos, podendo explorá-los e
maltratá-los como melhor lhe aprouver.

Embora essa infortunada ideia haja nascido da ignorância ou da irreflexão, o fato é que constitui
há muito uma prática comum em todo o mundo, e provavelmente isso vem causando mais miséria
e sofrimento no planeta que qualquer outra forma de crime. E é possível mesmo que chegue a ser
uma ameaça ainda maior que a própria bomba atômica, a menos que a atitude humana para com
os animais mude radicalmente.

DEC
8

NATAL - O Lado Oculto das Festas Cristãs - Leadbeater


NATAL

Capítulo II do livro de Leadbeater, C. W. - O lado oculto das festas cristãs

O Natal é uma das maiores festas da Igreja; talvez seja superado apenas pela Páscoa, pois neste
dia celebramos o nascimento do Deus-Sol, como naquele dia celebramos Sua vitória sobre os
poderes das trevas. O Cristianismo, como todas as outras religiões, foi fundado no hemisfério
norte e, consequentemente, todos os seus festivais acontecem em tempos impróprios no que diz
respeito ao hemisfério sul.
JUL
9

A NATUREZA DA BONDADE NA VIDA - Surendra Narayan


Aldous Huxley, em seu tratado A Filosofia Perene, declara que "é bom subordinar o eu separado e
finalmente o extinguir do fundamento divino que lhe dá existência, e má a intensificação da
separatividade, a recusa em reconhecer a existência dessa base". A bondade é seu reflexo ou
uma tentativa de refletir a divindade profundamente embutida dentro de nós. Esta divindade não
é tua nem minha, ela permeia tudo o que vive ou existe e dessa maneira não está separada - é um
todo indiviso.
1

JUL
4

NOSSA UNIDADE COM A NATUREZA - Carin Citroen


Texto condensado de The Indian Theosophist - AugusU2004.

Como o princípio básico da Sociedade Teosófica é de que toda a vida é uma, nós temos
frequentemente conversado e escrito sobre as disparidades no mundo, e temos tentado atrair a
atenção de nossos leitores para o abismo que se está abrindo entre pobres e ricos, para as
guerras terríveis, e para a matança de animais e o tratamento escandaloso que lhes é dado.

JUN
27

UMA INTRODUÇÃO A PISTIS SOPHIA - Raul Branco


Por mais de dois séculos Pistis Sophia (PS) frustrou as tentativas de pesquisadores e estudantes
da tradição esotérica de entender a importante mensagem que se acreditava oculta nesse texto.
Afinal, o livro pretende conter instruções esotéricas ministradas por Jesus aos seus discípulos,
após seu retorno dos mortos. Alguns estudiosos, como Jean Dorese², não conseguiram esconder
sua frustração ante a linguagem impenetrável de seu simbolismo.

JUN
23

'O PRIMEIRO PASSO É O ÚLTIMO PASSO' - Ricardo Lindemann*


*Foi Presidente Nacional da Sociedade Teosófica no Brasil, Engenheiro Civil pela UFRGS,
Licenciado em Filosofia pela UFRGS.

Essa é uma das expressões mais intrigantes do Sr. Jiddu Krishnamurti, devido a sua natureza
paradoxal. A analogia de comparar nossa busca espiritual com um caminho não é nova.

JUN
20

A TRIPLE NATUREZA DA TEOSOFIA - Pedro Oliveira


Em "A Chave para a Teosofia", a Sra. Blavatsky menciona que os teósofos alexandrinos do século
III também eram chamados de analogistas. Diz ela:

Como explica o Prof.


JUN
16

LIVRE-ARBÍTRIO E PREDESTINAÇÃO - I. K. Taimni


Reproduzido do Theosophist, março de 1970. Dr. I.K.Taimni foi Professor de Química na
Universidade de Allahabad, Índia. Também foi um profundo estudante de Kashmir Saivism e de
Teosofia.

Um problema filosófico importante no qual a doutrina oculta da Ideação Divina e do Plano Divino
lança certa luz é o do livre-arbítrio e da predestinação. Essas duas expressões referem-se a dois
pontos de vista extremos a respeito do problema do homem ser responsável ou não por seu
destino.

JUN
13

O QUE É RETA AÇÃO? - P. Krishna


Na vida todos nós temos de tempos em tempos de tomar difíceis decisões e muitas vezes
fazemos a pergunta, o que devemos fazer? Talvez ainda mais para os teósofos, porque
acreditamos ser cidadãos do mundo e não limitados à estreita moral de uma cultura ou religião
particular. Gostaria de examinar a questão de como decidir qual é a reta ação e o que envolve a
tomada desta decisão.

FEB
12

O HOMEM PERANTE O UNIVERSO - Murilo Nunes de Azevedo


“Mas o homem, o orgulhoso homem,

Investido de fugaz e pequena autoridade

(Ignorantíssimo no que se julga mais seguro,

Sua cristalina essência), como furioso mono

Tão fantásticas estripulias representa perante

O céu que os anjos choram.”

Shakespeare

Calquemos a ponta aguçada do lápis da nossa imaginação sobre um plano virginalmente vazio em
suas infinitas dimensões.
1

MAY
5

10 PERGUNTAS PARA A SUA SANTIDADE O DALAI LAMA – Time Magazine


Pergunta: Você se sente, por vezes, zangado e ultrajado? (Kantesh Gutal, PUNE, ÍNDIA)

Sua Santidade: Oh, sim, com certeza. Sou um ser humano. Falando de maneira geral, se o ser
humano jamais se zangar, acredito que alguma coisa está errada. Ele não está bem da cabeça.
[Risos].

Pergunta: Como você consegue ficar tão otimista e seguro quando há tanto ódio no mundo?
(Joana Cotar, FRANKFURT)

Sua Santidade: Comumente, olho para qualquer evento a partir de um ângulo mais amplo.

MAY
3

A ESCADA DE OURO – Sidney A. Cook


"Vida limpa, mente aberta, coração puro, intelecto ardente, clara percepção espiritual, afeto
fraternal para com todos, presteza para dar e receber conselho e instrução, leal senso de dever
para com o instrutor, pronta obediência aos preceitos da Verdade, corajoso suportar das
injustiças pessoais, destemida declaração de princípios, valente defesa daqueles que são
injustamente atacados e mira constante no ideal de progresso e perfeição humanos que a ciência
sagrada revela - eis a escada de ouro

MAY
1

SOBRE AS CARTAS DOS MAHATMAS – Beverly Noia


No primeiro final de semana de maio de 1987 houve uma reunião de cerca de vinte e cinco
membros no Olcott Institute para a oficina sobre As Cartas dos Mahatmas, dirigida por Joy Mills.
Progredindo" de fora para dentro", Joy começou definindo o que são as Cartas dos Mahatmas,
quando e para quem foram escritas, e depois mostrou como estudá-las - sendo este último tópico
abordado primeiramente através de instrução, e depois através da experiência prática.

APR
26

MECÂNICA QUÂNTICA E VEDANTA – G. Naganathan


Há uma piada apócrifa que diz que se uma dúzia de pessoas na Terra compreendem a teoria da
relatividade, nenhuma compreende a teoria quântica. Hipérbole à parte, é um indicador
suficientemente bom para as extraordinárias e inesperadas possibilidades da física quântica.
Niels Bohr foi lacônico: 'Se você não está chocado com a teoria quântica, você não a entendeu'.
Norman Friedman, o mestre na fina arte de exposição, trata o tema com clareza invejável.

APR
19

OS ARQUIVOS DO PASSADO - Murilo Nunes de Azevedo


“Mundos e mundos estão rolando sempre

Do nascimento à dissolução,

Como bolhas em um rio formadas,

Cintilantes, dissolvendo-se e nascendo novamente.”

Shelley

Quando estudamos na Teosofia a questão dos arquivos do passado, onde são indelevelmente
registrados os eventos ocorridos no Cosmos desde a sua origem, muitos de nós instintivamente
sacodem a cabeça não compreendendo, ou mesmo rejeitando, sem maiores cogitações, tal
hipótese como ilógica.
APR
17

SOBRE A DOENÇA E MÉTODOS DE CURA – William Quan Judge


Pergunta: Terá uma mãe o direito de usar sua força de vontade para se livrar da doença e da dor
resultantes de acidentes em si mesma e em seus filhos? Por favor, trace uma linha clara entre a
magia branca e negra em tal trabalho, trabalho oculto.

W. Q. J. - A pergunta não deixa claro se a inquiridora quer perguntar a respeito do uso da vontade
pura e simples ou a respeito da prática da cura mental, como é chamada em cura espiritual.

APR
8

O DESAFIO DA MUDANÇA – John Vorstermans


Um dos princípios da tradição-sabedoria afirma que a mudança é necessária se tivermos de
evoluir.

“A principal causa da dor está em perpetuamente buscarmos o permanente no Impermanente; e


não apenas buscarmos, mas agirmos como se já tivéssemos encontrado o imutável num mundo
cuja única qualidade que podemos afirmar é a mudança constante; e sempre, Justamente quando
imaginamos que seguramos firmemente o permanente, ele muda no próprio ato de o segurarmos,
resultando em dor.”

H.P.

APR
3

A VERDADE E O TEÓSOFO - Blavatsky


Nesta terra em que habitamos, cada um pode alcançar, dum modo relativo, o sol da verdade e
assimilar-lhe os raios cálidos e diretos, a despeito da alteração que sofrem, ao atravessar as
partículas físicas do espaço. Há dois métodos para se conseguir esse resultado. No plano físico,
podemos empregar o nosso polarizador, analisando cada raio e escolhendo o mais puro. Para
alcançar o sol da verdade no plano espiritual, cumpre trabalhar dum modo absolutamente
positivo, real.

APR
3

ABRINDO MÃO – Radha Burnier


Uma das coisas mais importantes que o ensinamento budista traz ao mundo, embora o mundo
não lhe preste muita atenção, diz respeito à impermanência. A maioria das coisas não dura neste
mundo; contudo, as pessoas sentem que há outras coisas a fazer e que nelas devem persistir.

No livrinho Luz no Caminho, há uma breve referência à Senda Verdadeira, que a pessoa pode
trilhar logo que tenha deixado para trás o apego a tudo neste mundo.

APR
1

O DESTINO DO HOMEM – N. Sri Ram


Quando dizemos "o destino do homem", pensamos também no futuro do mundo em que vive e nos
ocupamos não somente com o longínquo destino final, como também com o que podemos
visualizar em um futuro relativamente dentro de nosso alcance.
MAR
21

Mesmo longe, estamos perto de você


Mesmo longe, estamos perto de você!

A Loja Dharma está com suas atividades presenciais temporariamente suspensas, mas continua
buscando compartilhar os conhecimentos teosóficos com todos que se sentem atraídos por
seguir o seu próprio caminho, mas que se sentem estimulados pela partilha que pode auxiliar
numa reflexão do que melhor escolher.
1

OCT
11

INTRODUÇÃO AO BHAGAVAD GITA


0 Bhagavad Gītā, isto é, A Sublime Canção, também chamada de a Canção do Senhor ou a
Mensagem do Mestre, é uma das obras mais importantes que existem no mundo . É um livro
altamente prezado pelos budistas e venerado como Escritura Sagrada pelos brâmanes, que,
frequentemente, o citam como autoridade no que se refere à religião hindu. A filosofia nele
exposta é um conjunto harmonioso das doutrinas de Patañjali, Kapila e dos Vedas.

SEP
20

COMO NÓS INFLUENCIAMOS OS OUTROS PELO QUE PENSAMOS – C. W.


Leadbeater
O REINO DO PENSAMENTO

O estudante de ocultismo exercita-se na arte de pensar, e por isso o seu pensamento é muito
mais ativo que o do homem que o não faz, podendo ele influenciar um círculo bem mais vasto e
produzir muito maior efeito. Isso ocorre inteiramente fora de sua própria consciência, sem que
faça esforço algum nesse sentido. Mas, precisamente por haver aprendido a servir-se do enorme
poder do pensamento, tem o dever de usá-lo para ajudar os outros.

SEP
16

BLAVATSKY E A ASTROLOGIA - Jutta K. Lehmann


Abordaremos essa questão focando em quatro aspectos importantes:

1. As origens da astrologia.

2. Astrologia como ciência.

3. A condição do astrólogo.

4. As respostas de H.P.B. a críticas gerais

(DS significa - A Doutrina Secreta e CW Collected Writings)

1. As origens da astrologia
A crença na astrologia está profundamente ancorada no sistema filosófico de H.P.B. com base em
seu conhecimento e suas convicções sobre as origens do zodíaco. No vol.

SEP
13

SEXTA-FEIRA 13
A sexta-feira 13 é tradicionalmente conhecida como o dia mais azarado de todos. Existe até um
nome para quem tem medo da sexta 13: paraskevidekatriafobia.

Existem entre uma e três sextas-feira 13 num ano civil. Estes dias estão envoltos em mistérios,
azares e receios.

Em redor do número 13 existem sombras e desconfianças enraizadas em várias culturas. Eram


treze os presentes na Última Ceia, sendo o traidor Judas.

SEP
6

LEI DE AÇÃO E REAÇÃO - KARMA - Annie Besant


Antes de resolver satisfatoriamente o problema da reencarnação é indispensável tratar da lei de
causalidade; e embora este termo seja familiar a quem esteja um tanto versado na literatura e
ciência do Ocidente não é o mais adequado ao fato natural que se deseja expressar.

JUL
20

O CICLO DE JÚPITER – Alexander Ruperti


“Na abordagem tradicional da astrologia, Júpiter é conhecido como "o grande benéfico", o
planeta de todas as oportunidades - fortuna pessoal, proeminência social, prestígio profissional e
até mesmo altos cargos políticos. Quando o simbolismo astrológico é relacionado com a
psicologia, este planeta tem realmente uma significação muito mais ampla, pois todas as formas
de presunção empolada, de autoconfiança excessiva e de empáfia exagerada pertencem também
a Júpiter.

JUL
15

AS SETE RAÇAS - Blavatsky


São em número de sete e estão intimamente relacionadas com a doutrina da Cadeia Planetária.
Admitida a natureza sétupla do homem, cada um de seus princípios guarda relação com um
plano, um planeta e uma raça. As Raças Humanas nascem uma da outra, crescem, se
desenvolvem, envelhecem e morrem. As sub-raças seguem a mesma regra. Cada Raça-Mãe, com
suas correspondentes sub-raças e inumeráveis subdivisões em famílias e tribos, é inteiramente
distinta da Raça que a precede e da que a seguirá.
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JUN
15

A BUSCA POR DEUS – Annie Besant


Durante eras a humanidade formulou teorias sobre Deus, variando do fetiche nas culturas tribais
ao sonho mais sublime do místico e à concepção mais profunda do filósofo. Omitindo o
fetichismo, podemos classificar as teorias de interesse vivo sob o monoteísmo e o panteísmo,
incluindo no primeiro o teísmo da religião moderna e, sob o último, o politeísmo das grandes
religiões orientais.

JUN
14

COMO ACIMA, TÃO ABAIXO - G. R. Mead


Céu acima, céu abaixo;

estrelas acima, estrelas abaixo;

tudo o que está acima, assim também abaixo;

entenda isso e seja abençoado.

- Kircher, Prodrom. Copt., Pp 193 e 275.*

* Heaven above, heaven below; stars above, stars below; all that is above, thus also below;
understand this and be blessed.

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