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PROJETO BANDEIRANTE
TRANSPORTE COLETIVO HIDROVIÁRIO PARA SÃO PAULO – SP
JAÚ
DEZEMBRO/2010
LUCAS DE CARVALHO GUESSE
PROJETO BANDEIRANTE
TRANSPORTE COLETIVO HIDROVIÁRIO PARA SÃO PAULO – SP
JAÚ
DEZEMBRO/2010
À minha São Paulo, cidade que não pode parar.
AGRADECIMENTOS
The São Paulo metropolitan area, because the size and quantity of citizens,
has an excess demand to the mass transit current bid. This project aims to reduce
the movement of vehicles from the road in Sao Paulo by implementing a mass transit
mode waterways, at the rivers Tietê and Pinheiros. With data from the Capital´s City
Hall and the Traffic Department was verified that the bus fleet rise will not be enough
to attend the population. Was possible to define a probable demand by the research
done in the Company of the Subway. Still on this research, the boarding stations
were set at the Tietê and Pinheiros waterways to make a Origin and Destination
research. By math models, organizations publications and subject matter experts, the
vessels had their main caracteristics determinated. These caracteristics are essential
to make up the cost of the transport per route. Associating the demands and the
vessels it is possible to assign the cost per passenger and shows the economic
viability of the project.
SÍMBOLOS
B – boca
g – gramas
HP – Horse Power
kWh – Kilo Watts hora
L – comprimento da embarcação
Lpp – comprimento entre perpendiculares
m – metro
P/D – relação entre passo e diâmetro
Rpm – Rotações por minuto
SIGLAS E ABREVIATURAS
1. Introdução ......................................................................................................... 11
1.1. Objetivo ............................................................................................................. 11
1.2. Justificativa ....................................................................................................... 11
1.3. Metodologia ...................................................................................................... 12
1.4. Condução do Trabalho ..................................................................................... 13
4. O Itinerário......................................................................................................... 23
6. Embarcação ...................................................................................................... 27
6.1. Desenho do Casco ........................................................................................... 27
6.2. Resistência ao Avanço e Potência Efetiva ........................................................ 28
6.3. Hélice ................................................................................................................ 29
6.4. Motorização ...................................................................................................... 29
6.5. Critérios de Estabilidade ................................................................................... 30
7. Custos do Transporte....................................................................................... 33
8. Conclusões ....................................................................................................... 35
9. Referências ....................................................................................................... 36
1. Introdução
1.1. Objetivo
1.2. Justificativa
Por ter localização estratégica os rios de São Paulo são opções para a
melhoria do deslocamento da população paulistana através do uso de embarcações
para o transporte coletivo de passageiros.
O Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo tem
realizado obras de aprofundamento, desassoreamento e limpeza dos rios. Assim
seu uso na navegação é cada vez mais viável tecnicamente, prova disso são as
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1.3. Metodologia
sistema foi de 10,5 milhões euros e seu custo anual é de 4,7 milhões. Atualmente o
serviço opera das 7h às 21h atendendo cerca de 1.923 passageiros por dia.
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O rio Tietê, palavra que em tupi significa "água boa", é um rio que teve
grande importância na história de São Paulo, pois permitiu a interiorização da
colonização, ampliando os limites da América portuguesa. É o maior do planalto,
com 1.136 quilômetros de extensão, com uma longa série de corredeiras e
cachoeiras, e recebe um grande número de afluentes. Corre no sentido leste-oeste
passando pelas principais cidades da Região Metropolitana como Barueri, Osasco e
São Paulo (SME, 2003). O rio nasce na cidade de Salesópolis, em São Paulo, na
cadeia montanhosa da Serra do Mar, a mil metros de altitude e a 22 quilômetros do
Oceano Atlântico. Contrariando o curso da maioria dos rios, ele corre para o interior
do estado.
Em 1995, através do Japan Bank for International Cooperation (JBIC),
conseguiu um financiamento com o Governo Japonês para a reforma da calha do
Tietê. Este Projeto, denominado “Calha do Tietê”, é administrado pelo Departamento
de Águas e Energia Elétrica (DAEE,2010) executando obras de aprofundamento,
desassoreamento e limpeza, no sentido de controlar suas inundações. As figuras 5 e
6 apresentam o projeto da calha e a obra finalizada.
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O Rio Tietê sofreu recentemente alterações no seu leito como, por exemplo,
rebaixamento da calha, alteração do talude. Estas alterações melhoraram as
condições de navegação da via. O Rio Pinheiros ainda não sofre alterações, mas a
navegação é possível. Prova disso são as embarcações que realizam sua limpeza.
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O trecho conta com duas eclusas: uma no Cebolão onde o Rio Pinheiros
deságua no Tietê e na Usina Elevatória de Traição. Para este projeto apenas será
considerada a Eclusa do Cebolão que conta com uma câmara de eclusagem de 100
metros de comprimento, 12 metros de largura e 10 metros de altura. As demais
restrições são pela presença de pontes, tubulações e pela profundidade dos rios,
conforme anexo A (DH,2004).
Assim, as principais restrições da via são em relação, alem das
características do rio, das obras de arte localizadas neste:
Profundidade do rio: 2m
Distancia entre pilares de pontes: 14m
Altura de pontes: 6m
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4. O Itinerário
Figura 9 – Itinerários
Fonte: METRÔ
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6. Embarcação
6.3. Hélice
6.4. Motorização
terá uma velocidade de 20 nós. Com os dados do hélice e do casco foi calculado o
coeficiente propulsivo(tabela 5).
7. Custos do Transporte
8. Conclusões
9. Referências
Apêndice A
Detalhes das Embarcações
Esboço do Arranjo Geral
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Caracteristicas Gerais Caracteristicas Hidrodinâmicas
COMPRIMENTO (m) 14,57 Watt HP N KGF
Lpp (m) 13,64 POTÊNCIA EFETIVA 419.252 562 RESISTÊNCIA 40.752 4.154
BOCA (m) 4,53 BHP TOTAL 756.377 1013,91
DESLOCAMENTO (t) 30
COEF BLOCO 0,56
COEF PRISMA 0,79 Caracteristicas Propulsivas
ÁREA MOLHADA (m²) 48,67 MOTORES HÉLICE
L/B 3,22 POTÊNCIA TOTAL (HP) 1200 DIÂMETRO (m) 0,75
VELOCIDADE (nós) 20 POTÊNCIA DE CADA MOTOR (HP) 600 P/D 0,85
CALADO (m) 0,90 CONSUMO (g/HPh) 149 QUANTIDADE 2
TRIP+PASSAGEIROS 135 ROTAÇÕES (rpm) 1288
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Apêndice B
Movimentações diárias e determinação de
embarcações
horas de operação 14,5
Viagens/ Embarcações Intervalo Demanda
Total Diário 5h30 às 0h Média s/ Pico Média/hora
embarcação Necessárias (min) Atendida (%)
Ida 73.254
Linha Norte Sul 44.240 3.051 15,68 7 15,9 0,33
Volta 67.630
Média de movimentação por Estação
Ida 39.400
Linha Centro-Leste 51.188 3.530 16,65 7 14,9 0,30
Volta 96.929
horas de operação 2
Viagens/ Embarcações Intervalo Demanda
Total Horário de Pico 6h30 as 8h30 - 17h30 as 19h30 Média Média/hora
embarcação Necessárias (min) Atendida (%)
Ida 21.631
Linha Norte Sul 13.101 6.551 2,16 9 12,3 0,20
Volta 4.571
Média de movimentação por Estação
Ida 5.828
Linha Centro-Leste 8.488 4.244 2,30 8 13,1 0,29
Volta 11.147
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Apêndice C
Custos
Custo por Viagem Redonda
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Custo do Veículo e Custo do Capital e Combustível
CUSTO COMB+LUB+MISC
CCL R$ 5.602,98
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Custo com Tripulação e alimentação
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Anexo A
Pontes, Vãos e Tirantes
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Relação das pontes, vãos e tirantes de ar dos trajetos
Pontes N.° de vãos Vão livre Tirante de ar
Rio Pinheiros
Fepasa 1 (ferroviária) 2 30 7,5
Jaguaré 1 37 8
Cidade Universitária 1 48 11
Adutora SABESP 1 1 35 8
Bernando Goldfarb 1 48 12
Eusébio Matoso 1 45 10
Cidade Jardim 1 41 11
Ary Torres 1 40 12
Rio Tietê
Guilherme de Almeida 3 50 24
IBC ( ferroviária) 3 40 10
Quitaúna 1 70 10
Pres. Tancredo Neves 1 70 17
Compl. Viário Maria Campos 1 40 10
José Gerin Neto 1 70 12
Cebolão - ramo 1 2 63 8
Cebolão - ramo 2 2 58 12
Remédios 1 93 8
Fepasa (ferroviária) 2 42 11
Domingos de Moraes 1 76 12
Bandeirantes 1 1 70 11
Bandeirantes 2 1 72 18
Ferroban (ferroviária) 2 29 9
Piqueri 4 15 10
Freguesia do Ó 1 71 10
Limão 4 14 10
Casa Verde 1 70 11
Adutora SABESP 1 1 70 11
Bandeiras 1 60 10
Cruzeiro do Sul 2 28 9
Vila Guilherme 2 28 10
Adutora SABESP 2 1 70 7
Vila Maria 1 61 9
Dutra 1 2 26 9
Dutra 2 1 60 9
Tatuapé 1 68 12
Aricanduva 1 68 11
Milton Tavares 1 70 13
Adutora SABESP 3 1 70 7
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Anexo B
Gráfico
Potência Efetiva x Deslocamento
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Gráfico utilizado para determinação da potência efetiva da embarcação
Fonte: MARWOOD e BAILEY, National Physical Laboratory – NPL, Ship Report Nº 99, fev-1969.
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