Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Michel R.F.M.
Introdução
• A cartografia, através dos tempos, foi
experimentando diferentes utilizações em
função de suas diversas aplicabilidades.
• Sejam:
• d= um comprimento homologo no
desenho ou distância prática.
• 1:50.000
• 1/50.000
• 1 cm = 10 km
• 1 cm = 50 m.
• A metade norte do Brasil, foi por muito tempo o grande espaço físico e
ecológico oferecido à imaginação inconsequente dos tecnocratas, destituídos
de qualquer noção de escala, senso da realidade empírica, e responsabilidade
pelas propostas fantasiosas colocadas em mapas.
• Seja:
E = 1/ M em = 0,0002 ∗ M
em = 0,0002 ∗ M
M=em/0,0002
M= 10 m /0,0002 = 50.000
Resolução
• Bastante relacionado à escala cartográfica está o conceito de resolução,
apesar de terem significados bastante diferentes.
• Segundo (Goodchild, 91), pode ser definida “como o menor objeto ou feição
que pode ser distinta em um conjunto de dados”.
• Essa conotação de menor ou limite, que associado ao erro gráfico, estabelece
a aproximação com a escala de um mapa ou carta.
• O valor do erro gráfico aceito no Brasil é de um círculo com 0,2 mm de
diâmetro. Este é o menor valor punctual que a vista humana pode distinguir.
• Em termos lineares, para um mapa na escala 1: 50 000, o valor estabelecido
para o erro gráfico é de 10 metros.
• Isto quer dizer que o valor de 10 m é o menor valor linear distinto nesta escala,
ou seja, não existe possibilidade de se obter, por exemplo, coordenadas com
precisão inferior à 10 m, em um mapa nessa escala.
Resolução
• Tendo-se porém uma imagem, cuja resolução espacial seja de 30m x 30m
( Landsat TM), isto significa que objetos ou elementos menores que 30m x 30m
não serão representados na imagem.
• No caso de uma imagem Spot X, a resolução é de 10m x 10m.
• Pode-se verificar que existe uma relação possível entre o conceito de
resolução e erro gráfico.
• A imagem Spot citada, possui uma compatibilidade com a escala 1: 50.000 e
menores, não ocorrendo isto com escalas maiores, uma vez que o tamanho do
pixel é fixo em unidades do terreno, não permitindo uma melhor definição, por
mais que seja ampliada a imagem.
Influência da escala na delimitação de áreas de
preservação permanente em topo de morro
• A metodologia original de Hott se baseia nas funções de hidrologia dos SIGs e
pode ser resumida nos seguintes passos:
• Delimitação da área de influência de cada elevação, aplicando-se as
ferramentas de direção de fluxo e delimitação de bacias hidrográficas no
MDE invertido.
• Obtenção das cotas de cume e base de cada elevação e declividade
máxima.
• Identificação dos morros e montanhas e cálculo da cota do terço superior,
sendo montanhas as elevações com altura (cota do cume – cota da base)
superior a 300 m e morros as elevações com altura entre 50 e 300 m e
declividade máxima superior a 30%. A cota do terço superior é dada por:
terço = (cume – (cume – base)/3).
• Agrupamento de morros e montanhas com cumes distantes a menos de
500 m. Círculos com distância de 250 metros (buffer) são gerados em
cada cume e unidos no caso de sobreposição.
• Delimitação da APP de topo de morro ou montanha, identificada pela área
com altitude igual ou acima da cota do terço superior.
APP em topo de morro e montanha no estado de São Paulo a) com base no MDE do SRTM90 (90m de resolução) e b) SRTM30.
Delimitação feita a partir da metodologia original de Hott.
APP em topo de morro e montanha no município de Campinas, estimadas com a metodologia original de Hott utilizando a) SRTM90,
b) SRTM30 e cartas topográficas nas escalas c) 1:50.000 e d) 1:10.000.
Influência da escala na delimitação de áreas de
preservação permanente em topo de morro
Obrigado