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Geografia – 4º Ano
Geografia Regional
G0149 Módulo unico
Moçambique - Beira
Telefone: 23 32 64 05
Cel: 82 50 18 44 0
Fax:23 32 64 06
E-mail: ced@ucm.ac.mz
Website: www.ucm.ac.mz
Agradecimentos
A Universidade Católica de Moçambique - Centro de Ensino à Distância e o autor do presente
manual, dr. Jossias Gabriel Mate, gostariam de agradecer a colaboração dos seguintes
indivíduos e instituições na elaboração deste manual:
Licenciado em Geografia
i
Índice
Visão geral 1
Benvindo a Geografia Regional ..................................................................................... 1
Objectivos do curso ....................................................................................................... 1
Quem deveria estudar este módulo ................................................................................ 1
Como está estruturado este módulo................................................................................ 2
Ícones de actividade ...................................................................................................... 3
Habilidades de estudo .................................................................................................... 3
Precisa de apoio? ........................................................................................................... 4
Tarefas (avaliação e auto-avaliação) .............................................................................. 5
Avaliação ...................................................................................................................... 5
Unidade I 7
Geografia regional: conceitos basicos, zonalidade vertical e horizontal .......................... 7
UNIDADE-II ..................................................................................................... 15
GEOGRAFIA REGIONAL- Princípios Básicos e teorias explicativas da origem dos
continentes .................................................................................................................. 15
Introdução .......................................................................................................... 15
Deriva continental .............................................................................................. 17
Mudança de paradigma geológico ................................................................... 26
Sumário ....................................................................................................................... 28
Exercícios.................................................................................................................... 29
Unidade III 29
O ENSINO DA GEOGRAFIA REGIONAL ................................................................ 29
Unidade IV 39
O CONTINENTE AFRICANO- Aspectos gerais. ........................................................ 39
Introdução .......................................................................................................... 39
Sumário ....................................................................................................................... 46
Exercícios.................................................................................................................... 46
Unidade V 47
Regioes altimetricas e climaticas do Continente Africano. ........................................... 47
Introdução .......................................................................................................... 47
Sumário ....................................................................................................................... 58
Exercícios.................................................................................................................... 59
Unidade VI 60
Hidrografia do Continente Africano: ........................................................................... 60
A Regionalização hidrografica e biogeografica do Continente Africano ............. 60
Introdução .......................................................................................................... 60
ii
Sumário ....................................................................................................................... 72
Exercícios.................................................................................................................... 72
Unidade VII 73
O CONTINENTE SUL AMERICANO ....................................................................... 73
Introdução .......................................................................................................... 73
Sumário ....................................................................................................................... 86
Exercícios.................................................................................................................... 87
Unidade VIII 89
O Continente Australiano. ........................................................................................... 89
Introdução .......................................................................................................... 89
Sumário ....................................................................................................................... 98
Exercícios.................................................................................................................... 99
Unidade IX 101
O Continente Antárctida. ........................................................................................... 101
Introdução ........................................................................................................ 101
Sumário ..................................................................................................................... 104
Exercícios.................................................................................................................. 105
Unidade X 105
CONTINENTE NORTE AMERICANO: A Situação Geográfica e Astronómica e
regionalizacao da linha da costa................................................................................. 105
Introdução ........................................................................................................ 105
Sumário ..................................................................................................................... 113
Exercícios.................................................................................................................. 113
Unidade XI 114
Regionalizacao do continente norte americano quanto a geologia, relevo e clima ...... 114
Introdução ........................................................................................................ 114
Sumário ..................................................................................................................... 127
Exercícios.................................................................................................................. 128
Unidade XV 150
Regionalizacao do continente euroasiatico: relevo, hidrografia e clima ...................... 150
Introdução ........................................................................................................ 150
Sumário ..................................................................................................................... 160
Exercícios.................................................................................................................. 161
Unidade XX 192
Aspectos Económicos do Continente Europeu ........................................................... 192
Introdução ........................................................................................................ 192
Sumário ..................................................................................................................... 203
Exercícios.................................................................................................................. 204
em Lusaka na Zâmbia, por governos de nove países da África Austral que são: Angola,
Botswana, Lesotho, Malawi, Moçambique, Suazilândia, Tanzânia, Zâmbia e Zimbabwe.257
258
Visão geral
Objectivos do curso
Páginas introdutórias
Um índice completo.
Outros recursos
Comentários e sugestões
Ícones de actividade
Habilidades de estudo
Precisa de apoio?
Caro estudante, temos a certeza que por uma ou por outra situação,
o material impresso, lhe pode suscitar alguma duvida (falta de
clareza, alguns erros de natureza frásica, prováveis erros
ortográficos, falta de clareza conteudística, etc). Nestes casos,
contacte o tutor, via telefone, escreva uma carta participando a
situação e se estiver próximo do tutor, contacteo pessoalmente.
Os tutores têm por obrigação, monitorar a sua aprendizagem, dai o
estudante ter a oportunidade de interagir objectivamente com o
tutor, usando para o efeito os mecanismos apresentados acima.
Todos os tutores têm por obrigação facilitar a interacção, em caso de
problemas específicos ele deve ser o primeiro a ser contactado,
numa fase posterior contacte o coordenador do curso e se o
problema for de natureza geral. Contacte a direcção do CED, pelo
número 825018440.
Os contactos só se podem efectuar, nos dias úteis e nas horas
normais de expediente.
As sessões presenciais são um momento em que você caro
estudante, tem a oportunidade de interagir com todo o staff do CED,
neste período pode apresentar duvidas, tratar questões
administrativas, entre outras.
O estudo em grupo com os colegas é uma forma a ter em conta,
busque apoio com os colegas, discutam juntos, apoiemse
mutuamente, reflictam sobre estratégias de superação, mas produza
de forma independente o seu próprio saber e desenvolva suas
competências.
5
Avaliação
Unidade I
Introducao
Zonalidade geografica
Resumo
As regioes naturais constituem resultado da actaucao das forcas
teluricas, isto e, actuacao da geodinamica iterna. As diferencas na
actuacao das forcas internas dao lugar a ocorrencia de areas geograficas
coom condicoes naturais e recursos naturais distintos. Por outro lado a
configuracao da superficie terrestre tambem constitui um dos factores da
diversificacao das condicoes naturais ao londo da superficie terrestre. As
regioes socio-economicas constituem resultado da influencia das
condicoes naturais e das forcas antropogenicas. As regioes economicas
sao relativamente mais dinamicas em comparacao com as naturais.
Exercicio
UNIDADE-II
Introdução
A semelhanca da geografia geral, a regional tambem, a sua abordagem é
norteada por um conjunto de principios basicos que garantem a
cientificidade e rigorisodade no tratamento de conteudos afins. Portanto
a presente unidade tematica faz uma abordagem acerca dos pricipios a
ser observados do processo de regionalizacao geografica fisica e socio –
economico
Princípio da casualidade:
Deriva continental
Continentes flutuantes
A descoberta da subducção
Cartografando terramotos
25
Sumário
Exercícios
Unidade III
Introducao
formação.
30
As técnicas são tão citadas neste trabalho, pois já que temos, como
objeto de estudo o “espaço geográfico”, não teria porque não tratarmos
das técnicas.
Existe uma série de factores que fazem com que o ensino se mostre
defasado. Apontar culpados não resolve o problema. Temos um sistema
de ensino, ainda, baseado no cartesianismo, nas fragmentações. E, com a
Geografia, não é diferente. a reflexão acerca dos recursos didáticos foi e
é um aspecto de importância crucial. Nas aulas de Geografia, o mapa é
pouco usado. E o uso do mapa na Geografia é fundamental. Como
ensinar Geografia sem mapa? O mapa é imprescindível. Ele concentra
tantos fenômenos, tantos fatos importantes. Ele é um meio fundamental
de expressão no processo de ensino/aprendizagem.
Não faltam opções para que a Geografia Regional seja ensinada. Isso
depende
disponíveis. Em primeiro lugar, por ser uma falha bem visível, está o
apoio e a confiança indiscriminada ao livro didático. Não que não
devamos ter confiança. No entanto, ele não pode superar o trabalho, a
competência e o domínio do professor. Não que ele não deva ser usado,
mas ele é um apoio, somente. O livro expõe fotografias dados
numéricos, mapas, dentre outros elementos fundamentais. O livro
didático é um
36
apoio excelente. Mas cabe ao docente saber usá-lo. Muitas vezes o livro
didático apresenta uma realidade completamente distante da realidade
vivida pelos alunos. E o
Resumo
Se queres ser universal, começa por pintar a sua aldeia. Cabe aos
docentes, portanto, a complexa tarefa de mostrar que somos locais e
globais, mas globais no sentido mais amplo possível. Cabe aos
professores mostrar que a cidadania não é, e nem teria razões para ser
37
Exercicios
1- Identifique um tema sobre geografia regional e descreve um
rol de actividades do professor (orientacao do processo) e do
aluno a serem desenvolvidas numa aula concreta.
Unidade IV
Introdução
Nesta unidade tematica aborda os diferentes aspectos físico-geográficos
que ocorrem no Continente africano no que respeita a Situação
Geográfica, litoral do Continente, Plataforma Continental, história
Geológica, do Continente, deixando para as próximas Unidades os
restantes aspectos relacionados com esta Cadeira. A subdivisão deveu-
se a vastidão dos assuntos a tratar sobre o Continente Africano.
Ao longo da apresentação da nossa Unidade iremos apresentar algumas
ilustrações para ajudar na compreensão dos diferentes aspectos a serem
analisados.
Plataforma Continental.
Sumário
Exercícios
Unidade V
Introdução
Nesta Unidade tematica faz-se abordagem sobre as formas de relevo
predominantes no continento africano para alem das regioes climaticas.
Simultaneamente apresentam-se os factores que concorem para a
diferenciacao das caracteristicas dos elementos que constituem uma
regiao ou uma paisagem.
De uma maneira geral podemos afirmar que o relevo do Continente
africano reflecte aquilo que foram as grandes transformações
geológicas ocorridas ao longo dos anos geológicos e as zonas
climaticas a tres factyores fundamentais, a latutude, a continetalidade e
o relevo.
3-
48
O massiço da Etiópia cujo ponto mais alto é o ponto Ras Dasan, com
4620 m
Temos também algun montes do interior como o Maciço do Ahaggar
com cerca de 2990 m no Monte Tehat.
Maciço de Tibesti com 3415 m no Monte Enikossi, no Deserto de
Sahara.
Como se pode observar na parte Oriental do Continente encontra se a
região montanhosa mais acidentada de África. Estas montanhas estão
ligadas á formação do vale do Rift, durante o Terciário, e as maiores
altitudes formam as margens das fossas tectónicas cuja origem na sua
maioria é vulcânica.
Os Planaltos correspondem as superfícies aplanadas na rocha do “soco”
antigo onde se depositam espessas coberturas sedimentares. Os
planaltos da Etiópia, Quénia, Uganda, e Norte da Tanzânia são cobertas
por extensos mantos de lavas.
Durante a história geológica de África as superfícies planálticas
sofreram várias aplanações isto é passaram por vários ciclos de erosão
que podem ser confirmadas nas formas de relevos residuais que
emergem do extenso planalto. Estas são formadas por rochas duras da
plataforma antiga, que resistiu a erosão. São os conhecidos inselbergs
ou montes Ilha1 (Jessen, Mário e outros, Geografia Física de África,
UEM, 19).
As principais altitudes africanas situam-se entre 200-1500 m, dividindo
se em planaltos inferiores, com altitudes entre 2000 e 600 m planaltos
médios entre 600 e 1000 m e altiplanaltos com mais de 1000 metros de
altitude.
A Planície litoral do Continente africano é formada por uma cobertura
sedimentar bastante recente (finais do Terciário e Quaternário de
origem marinha e continental, a qual constitui uma faixa estreita
variando de 0 a 200 m de altitude penetra para o interior seguindo a
margem dos grandes rios onde as maiores larguras observam se no
1
Formas isoladas sobresaindo na extensa planura que constitui o planalto Quando
aparecem agrupados designam se por Inselbergen. São constituidos essencialmente
por granito e gneiss.
50
Os Ventos predominantes
O Continente africano está sob acção dos ventos alísios que sopram das
altas as baixas pressões equatoriais.
Na parte setentrional os alísios passam sobre superfícies continentais e
trazem por isso ar tropical seco. Assim em regiões de acção as chuvas
quase não se registam. A precipitação média anual é menor que 100
mm.
Na África Austral, os Alísios sopram do Oceano Índico e trazem por
isso ar mais húmido ao longo do seu percurso encontra as cadeias
montanhosas da periferia, os Drakensberg e as da Ilha Madagáscar.
Aqui perdem grande parte da sua humidade em forma de chuvas
orográficas.
Assim na África Austral as precipitações diminuem no sentido Este
Oeste, do litoral do Índico para o interior e mesmo até a costa do
Atlântico.
TC
E
TC
TC E TC
2
Fenómeno que se manifesta por formação de uma grande nuvem negra com
prolongamento vertical bastante elevado.
56
Legenda 1 2 3 4 5 6
Sumário
Exercícios
Unidade VI
Introdução
A disposição do relevo do Continente africano, determina de certa
maneira a distribuição da rede hidrográfica deste continente, bem como
as suas principais características. A regionalização físico geográfica do
Continente africano é uma maneira de encontrar as regiões com
maiores semelhanças (elevada homogeneidade dos elementos) e as que
tem maiores diferenças (heterogeneidade) de modo permitir melhor
planificacao dos projectops de susos de terra e de exploracao dos
recursos naturais.
Espécies Comuns:
Antropogon, Penicetun, (capim elefante), Panicum, imperata cilindrica,
eragrotis e cristidai encontrando-se também os embondeiros e as
Assim :
Até 4000 m de altitude as vertentes são ocupadas por vegetação que
muda de características a medida que a altitude aumenta. Assim até aos
2000 m de altitude a floresta Tropical aparece misturada com espécies
de clima Temperado. Entre 3000 e 4000 m de altitude predomina o tipo
de vegetação arbustiva impenetrável com troncos curtos e tortos o que
confere a floresta uma aparência estranha.
Nos 4000 m aparece a pradaria do tipo altino constituída de um tapete
descontínuo de gramíneas e em seguida aparece a Tundra alpina em
que a cobertura se reduz a alguns vegetais de musgos e liquens.
Além dos 4000 m aprece a neve, própria de regiões frígidas.
Sumário
Exercícios
Unidade VII
Introdução
Na presente Unidade teremos a oportunidade de estudar o
Continente Sul Americano apenas pois o Continente Norte
Americano corresponde do ponto de vista de localização aos
Continentes Setentrionais, o que nos obriga a deixar para esta parte
de estudo a área que corresponde ao Continente Norte Americano.
O Continente Sul Americano será analisado numa única Unidade
analisando os diversos aspectos mais salientes, visto que em muitos
aspectos se assemelha ao Continente Africano que acabamos de
analisar, pelo que pode se inferir a maior parte de aspectos que se
assemelham com aquele.
Sumário
Exercícios
Unidade VIII
O Continente Australiano.
Introdução
A presente Unidade vai dedicar esforços ao estudo do Continente
Australiano, nos seus diferentes aspectos físico-geográficos com a
convicção de que o estudante vai cada vez mais reunindo os
elementos mais importantes e úteis para a Cadeira.
b) Quanto ao relevo
Orograficamente no continente Australiano distinguem de três
grandes regiões morfológicas a saber:
1- A grande Cordilheira divisória também conhecida por
Andes Australianos, situam se ao longo da parte Oriental e está
desde a Península do Cabo York a Ilha Tasmânia a (Sul). Trata se
de um relevo suave cujos pontos elevados raramente ultrapassam
os 2000 m de altitude e o ponto mais alto é o Monte Kosciusko
com 2.237 m de altitude situado no Sul.
2- As Planícies Centrais – estendem se na parte central do
continente desde o golfo da carpintaria no Norte até a foz do rio
Muray no Sul e interrompida a Norte pelo Planalto de Barkly.
Trata-se de uma imensa bacia sedimentar de relevo quase plano
com altitudes predominantemente inferiores a 150 m. Compreende
uma bacia hidrográfica sem escoamento para o litoral.
3- Os Planaltos de Oeste - Na parte ocidental predominam os
planaltos cuja altitude é de 200 a 600m.
c) Quanto ao clima
A Austrália é o Continente mais quente no Hemisfério sul. As suas
condições climáticas determinam-se pela sua posição geográfica
dado que em Latitude se estendem em zonas Sub-equatoriais,
Tropicais e Sub-tropicais. Apenas a parte mais Austral a Ilha de
Tasmânia encontra-se na zona Temperada.
Outros factores do clima deste continente são o relevo, a
continentalidade e as correntes quentes Equatoriais. Por outro lado
o Continente Australiano é não só quente mas também seco e cerca
de 20% do território recebe quantidade insignificante por ano e só
apenas as vertentes orientais da grande Cordilheira divisória do
Leste e dos Montes do Sudoeste recebem precipitações razoáveis.
O Continente australiano encontra-se dividido em 4 zonas
Climáticas a saber:
Zona Sub-Equatorial.
Zona tropical
Zona Sub-tropical.
Zona Temperada.
1 2 2” 3 3” 3* 4
Legenda
Quanto a hidrografia
A localização da maior parte do continente na zona do Clima
tropical, desértico e Semidesértico determina fraca rede
hidrográfica e cerca de 60% da sua superfície não possui
escoamento para o litoral. Aqui predominam rios temporais
chamados creeks idênticos aos Medes do Sahara em África. São
rios que preenchem os seus leitos na época das chuvas por um
período curto depois do que estes secam.
A maior parte do sistema hidrográfico é dominado pelo sistema
Moray- darling, constituído pelos rios Moray e Darling. Estes
nascem e correm na vertente Ocidental da grande Cordilheira
Divisória e depois juntam-se na planície antes de alcançarem o
Oceano Índico onde desaguam.
O Murai não obstante é mais curto que o Darling, contudo é o
principal pelo facto de ser o mais caudaloso.
No território Australiano existem poucas formações lacustres e os
principais lagos são o Lago Eyre que é o maior, o seu nível está a
12 m a baixo do nível médio das águas do mar. A depressão deste
lago é o centro de escoamento de vários creeks, entre eles o cooper-
creek, o rio Macumbi e o rio Diamantina. O lago Eire tem apenas
pequenas profundidades e as suas águas tem grandes concentrações
de sais e a sua área e configuração não são permanentes e alteram-
se em função das precipitações, nos anos mais chuvosos atinge
cerca de 1000 km2 também há lagos nos planaltos Ocidentais, tais
como o Lago Mackay, o lago Carnigei e Barlle. Estes preenchem-
se de água na época das chuvas enquanto que a época das secas são
salinas.
Austrália tem grandes reservas de águas subterrâneas artesianas. É
maior de 3 milhões de km2 que representa cerca de 40% da
superfície do Continente.
Esta rede de distribuição hidrográfica tem a sua influência na
distribuição dos tipos de vegetação característica assim como da
fauna onde podemos encontrar espécies locais como o canguru que
97
Sumário
Exercícios
Unidade IX
O Continente Antárctida.
Introdução
A originalidade excepcional e o rigor das condições naturais do Continente
Antárctica, que inclui Antárctida, causadas pela sua posição em plena zona
circumpolar que inclui o Pólo Sul, serão objectos de análise desta Unidade para
compreender as diferenças que este Continente tem em relação aos outros que já
estudamos.
Sumário
6Aves não voadoras com asas curtas parecidas com barbatanas que lhes permitem mergulhar e
nadar perfeitamente.
105
Exercícios
Unidade X
Introdução
A presente Unidade tem por finalidade incutir no estudante deste nível os
conhecimentos sobre a situação geográfica do Continente Norte Americano, a
linha da costa, os seus recortes e alinhamentos, bem como a breve descrição da
plataforma Continental. Nas abordagens feitas teve–se em conta as suas
particularidades e nos conteúdos que vão ser objecto de análise colocou se em
evidencia que o Estudante tem pressupostos básicos para apreender
convenientemente a matéria que é chamado a estudar.
7Ístmo- é uma faixa extreita de terra firme, que liga dois Continente ou o Continente a uma
Península.
107
O ponto extremo Norte insular encontra-se no Cabo Moris Jesup, no Norte da Ilha
Groenlândia com 88º 39 ׳Lat N e em Longitude o Continente estende-se do Cabo
Saint Charles (na Península do Lavrador) com 55º 40 ׳Longitute Oeste, ao Cabo
do Príncipe de Gales, na Península Seward, no Ocidente do Alaska com 160º
Long Oeste.
O pingo (lentículo de gelo fóssil) existe nas regiões submetidas ao clima sub-
aquático com longos inversos e verões curtos e fraca precipitação.
109
Na região o solo está gelado até uma profundidade de 300 a 400 m. Considera-se
a klinha da costa neste local bastante recortada e apresenta profundas reentrâncias
e saliências bem pronunciadas.
Na Costa do Atlântico.
Junto da Costa Sudeste do continente Norte Americano forma-se o maior sistema
de correntes quentes do mundo. A Corrente do Golfo ou Golf Stream, (que supõe-
se que seja continuação das Correntes quentes da Guianas da Corrente Equatorial
e das Canárias.
A direcção predominante da sua circulação é Sudeste - Nordeste, e ao aproximar-
se da Europa, subdivide-se em duas, sendo o rumo principal que se dirige para o
112
Na Costa do Pacífico:
a) No extremo Ocidente (no Mar do Beiring), circula a Corrente fia que se forma
sob influência das Correntes polares através do Estreito de Beiring, o seu
prolongamento dá lugar a Corrente Oyasivo da Costa Atlântica.
Sumário
Exercícios
Unidade XI
Introdução
A presente Unidade tem por finalidade incutir no estudante deste nível os
conhecimentos sobre a história do desenvolvimento geológico do Continente
Norte Americano, onde abordaremos a sua estrutura geologica, a disposição do
relevo ao longo do Continente procurando mostrar a influência desta disposição
para os diferentes fenómenos que ocorrem no Continente. Mostra se também que
a história geológica do Continente está estreitamente relacionada com a
disponibilidade dos recursos que o Continente tem ao longo da sua extensão. Faz-
se tamem a abordagem sobre as condicoes climaticas para alem das regioes e
subregioes climaticas deste continente.
8
Laurásia – nos tempos o Continente era único, Pangea e depois fragmentou-se em Laurásia e
Gonduana. Desta resultou a Europa, América do Norte e América do Sul.
9 Orogenia- movimentos horizontais da crusta terrestre que provocam a formação de
enrrugamentos do relevo.
115
Deste modo toda a parte Ocidental do Alaska ao ístmo do Panamá assim como as
ilhas do Atlântico é ocupada pela Cordilheira das Montanhas Rochosas que
orograficamente constituem uma cintura montanhosa cuja formação iniciou no
fim do Paleozóico na orogenia Caledónica, com continuação no mesozóico e até
na época actual.
Para o Sul a Cordilheira das Montanhas Rochosas continua ao longo istmo e junta
se a Cordilheira dos Andes.
As altitudes médias predominantes são de 4000 m portanto pouco inferior em
relação a América do Sul.
Deste modo para o Oriente das Montanhas Rochosas situa-se a Planície Central e
a oriente desta os Montes Apalaches.
119
Quanto ao clima
2- Zona Sub-Árctica
Abrange quase todo Alaska, parte Sul da Baia de Hudsone parte Norte da
Península do Lavrador. Nesta zona o Inverno é frio no litoral, menos rigoroso que
na zona anterior, devido ao Oceano. Em Janeiro a Amplitude térmica varia de -16
no litoral e -30ºc no interior.
O verão é moderadamente frio cujas temperaturas em Julho variam de -15 a 10ºc.
A quantidade de precipitações é cerca de 300 mm; a cobertura da neve não é
muito espessa porém observa-se o congelamento perpétuo.
3- Zona Temperada
A Sul da Zona Sub-Arctica, está a zona Temperada cujo limite na parte Sul é o
paralelo 40º Norte. Nela se observam grandes diferenças climáticas. A região do
clima temperado subdivide se em pequenas zonas de acordo com as suas
características específicas, Assim temos:
a) Na região do clima Continental, no período de Inverno, é frio com predomínio
de temperaturas negativas com -8 a -10ºc. Na parte Norte as temperaturas médias
baixam até -20ºc. O verão é fresco com temperaturas médias de 20ºc com neblinas
originadas pela corrente fria do Lavrador. A precipitação é abundante no verão,
cerca de 500 – 1000 mm de pluviosidade.
4- Zona Subtropical
A parte Sul do Continente Norte-Americano entre os paralelos 40º e 30º Norte,
encontram se na zona Subtropical. Compreende três regiões climáticas a saber:
A Região de clima Mediterrânico;
A região do Clima Subtropical Continental;
A Região do Clima Subtropical.
5- Zona Tropical
125
A parte estreita do Continente as latitudes de 30º a 13º Norte, bem como as ilhas
do mar do Caribe encontra-se na zona Tropical.
Na parte Ocidental desta (Noroeste do México incluindo a Península Baixa
Califórnia) predomina o clima Desértico, com fraca precipitação. Este assemelha
se ao do Sahara Ocidental. O interior desta região caracteriza-se por um clima
desértico e semidesértico. A parte Oriental e a faixa costeira e as ilhas do Mar do
Caribe é mais pluviosa que o interior. A parte Ocidental é tipicamente húmida e
mais pluviosa.
Legenda:
1- Zona Árctica; 2- Zona Sub-árctica; 3- Zona Temperada
A- Temperado Marítimo; B- Temperado Continental; C- Temperado
Continental Moderado; 4- Zona Sub-Tropical; A- Mediterrânica; B-
Continental; C- Marítimo; 5- Zona Tropical; 6- Zona Subequatorial.
126
Sumário
Exercícios
1- Por que se afirma que toda a faixa das Montanhas Rochosas incluindo o
istmo da América central fazem parte da zona de grande actividade
sísmica?
Entregar as questões do nº 1 e 2
129
Unidade XII
Introdução
Tem na presente Unidade a oportunidade de conhecer os principais recursos
hídricos do Continente Norte Americano com a finalidade apresentar no estudante
deste nível os conhecimentos sobre os principais rios do Continente, sua direcção
de escoamento e importância que cada um apresenta para os países por onde
passam. Vamos também analisar os recursos dos principais lagos do Continente e
sua origem.
2- Rio Grande, é dos rios importante que desagua no Golfo do México, nasce
na Cordilheira Oriental e corre no sentido predominante Noroeste Sudeste.
Grande parte do seu percurso serve de fronteira natural entre os EUA e
México.
O Lago Erie - e o Lago Notário - estes abrangem igualmente áreas dos dois
territórios a saber; EUA e Canadá. Todos os Lagos desta região (Grandes Lagos)
intercomunicam-se por meio de pequenos rios e canais e junto com o Rio São
Lourenço escoa parte das suas águas para o Mar de Caribe. Estes lagos estão
133
Sumário
Exercícios
3- Alguns lagos e rios norte Americanos são alimentados por fusão de gelo.
Fundamente a afirmação com factos concretos
Unidade XIII
Introdução
Nas encostas abrigadas dos picos mais altos do Parque Nacional Glacier (GNP),
em Montana, os glaciares estão rapidamente a diminuir a sua extensão. A área de
cada glaciar tem sido cartografada ao longo de décadas pelos National Park
Service e U.S Geological Survey. A comparação de fotografias obtidas em
meados do século XIX com imagens actuais, fornece evidências claras de que os
glaciares deste parque recuaram muito desde 1850. Os glaciares maiores
apresentam actualmente um terço do tamanho que tinham em 1850, e muitos
glaciares mais pequenos pura e simplesmente desapareceram. Apenas 27% dos 99
km² de superfície do parque cobertos por glaciares em 1850 assim permaneciam
em 1993. Os investigadores acreditam que pelo ano 2030, grande parte do gelo
glaciar do Parque Nacional Glacier terá desaparecido a não ser que os padrões
climáticos actuais invertam o seu curso. O glaciar Grinnel é apenas um dos muitos
140
1938 T.J. Hileman (GNP) 1981 Carl Key (USGS) 1998 Dan Fagre (USGS) 2005 Blase Reardon (USGS)
Existem milhares de glaciares no Alasca, mas apenas alguns têm nome. O Glaciar
Colúbia, próximo de Valdez, recuou 15 km nos últimos 25 anos, sendo origem de
inúmeros icebergues. O glaciar Valdez, situado na mesma região também recuou
significativamente. "Um levantamento dos glaciares costeiros do Alasca, feito a
partir de avião, identificou mais de uma dúzia de glaciares em recuo rápido,
incluindo-se entre eles os seguintes: Grand Plateau, Alsek, Bear e Excelsior. Dos
2000 glaciares observados 99% encontra-se em recuo. A Baía Gelada no Alasca, é
alimentada por três grandes glaciares - Guyot, Yahtse e Tyndall - tendo todos eles
sofrido perdas de comprimento e espessura e consequentemente de área. O glaciar
Tyndall separou-se do glaciar Guyot durante a década de 1960, devido ao recuo
deste, e recuou 24 km desde essa altura, com um recuo médio de 500 m/ano.
A parte do Canadá
Sumário
Exercícios
Unidade XIV
Introdução
Sumário
Exercícios
Unidade XV
Introdução
Aspectos gerais
a superfície e com ele o albedo radioactivo que é tanto maior quanto maior a
inclinação.
Os territórios mais austrais onde os raios incidem em cerca de 6 meses em ângulo
quase vertical nos restantes meses verificam menos ângulo de inclinação e menos
albedo radioactivo, o que resulta em um sobreaquecimento da superfície do ar a
volta da Terra. Em territórios de baixa altitude esta situação tende a alterar-se a
medida que a latitude aumenta embora não gradual dada a influência de outros
factores. Os parâmetros de maior inclinação se observam na parte setentrional na
zona Árctica e Sub árctica em que em nenhuma época do ano o sol encontre-se
próximo do Zénite. Aí as baixas temperaturas resultam não só da inclinação dos
raios solares mas também do elevado albedo imposto pela reflexão das superfícies
cobertas de gelo e neve perpétuas que aumentam de espessura durante o Inverno e
que não chegam a difundir completamente durante o verão. A noite polar durante
5 a 6 meses.
Correntes Marítimas
a) As costas Ocidentais deste continente da Europa ocidental e Setentrional
recebem a influência da deriva do Atlântico Norte uma corrente quente que ao
longo do seu percurso liberta humidade e em contrapartida aumenta as
precipitações e diminui as amplitudes térmicas e temperaturas suaves e menos
rigorosos os Invernos do continente.
b) As costas Meridionais do Oceano Índico e do Sudeste no Pacífico são banhadas
por correntes quentes equatoriais do Norte, que sendo uma região de clima quente
junta se á influência oceânica geral de libertar maior quantidade de humidade
154
Massas de Ar
Na costa Ocidental sopram ventos do Oeste, procedentes do Atlântico bastante
húmidos que originam abundantes precipitações em quase toda Europa Ocidental
e Oriental, contudo a medida que avança ao interior, devido a longas distâncias
(continentalidade), perdem quase toda humidade chegando no interior quase
secos.
155
Aspectos Gerais
O sistema hídrico do Supercontinente, compreende rios da Vertente Atlântica, da
vertente Setentrional, ou Rios da Vertente do Pacífico, da vertente do Índico, rios
que drenam no Mediterrâneo e sem acesso ao Oceano. Em paralelo o sistema
conta com alguns grandes e pequenos lagos.
Rios do Mediterrâneo.
-O Rio Ebro- é o principal da Península Hibérica e da Espanha que desagua no
Mediterrâneo.
- O Rio Ródano - “e o principal do território Francês que desce dos Alpes e
desagua no Mediterrâneo em Marcelhas.
-O Rio Pó - O principal do território italiano, nasce nos Alpes, no Nordeste do
Mar Adriático.
-O Rio Danúbio - Um dos mais importantes e mais vasto da Europa Central, nasce
no Planalto Central nas Vertentes dos Alpes, correm no sentido predominante
Oeste-Este e desagua no Mar Negro. O Mar Negro em tempos fora um meio
aquático fechado, só após a abertura do Canal de Bósforo é que as suas águas
160
Sumário
Este tipo de estrutura tem a sua influência nas condições climáticas das vastas
regiões do Continente, assim como na disposição dos principais rios e lagos.
161
Exercícios
Entregar o exercicio 3
162
Unidade XVI
Introdução
Na presente Unidade vamos traçar em linhas gerais a divisão físico-Geográfica do
Continente Euroasiático na perspectiva de colocar na mesma região os locais de
ocorrência de fenómenos mais ou menos homogéneos do ponto de vista físico-
geográfico. Iremos estabelecer uma breve caracterização das diferentes regiões e
estabelecer algumas comparações de fenómenos que ocorrem em diferentes
zonas, a influência dos outros fenómenos no estabelecimento das regiões Físico-
geográficas.
3- Europa Ocidental
Abrange as Ilhas Britânicas, os territórios da França e os demais territórios dos
países baixos.
O Arquipélagos das Ilhas Britânicas constituído de duas Ilhas a Grã-Bretanha e a
Irlanda e outras. A profundidade das águas em redor não ultrapassa os 200
metros. Na superfície do fundo da plataforma continental existem vales fluviais e
terreno de dunas que testemunham sobre o avanço recente das águas Oceânica.
O clima é Temperado Marítimo influência da deriva do atlântico norte. Predomina
a floresta de Coníferas e mistas.
4- Europa Oriental
Situa-se a Leste da Europa Central limitados pelos Montes Urais - A Norte é
limitado pelo Mar de Berints e de Kara e a Sul o Mar Cáspio. A região possui
predominantemente clima Temperado Continental moderado.
5 Região Mediterrânica.
Compreende todas as Penínsulas Mediterrânicas da Europa. Península Ibérica
Italiana e Balcânica e Anatólica na Ásia menor além das faixas costeiras banhadas
pelo Mediterrâneo e cadeias montanhosas.
A região costeira de estrutura tectónica de orogenia Alpina da parte Oriental por
aqui predominam as Cadeias montanhosas tais como: Os Montes Perineus,
Apeninos, Caucasos, Puliterais, os Balcães os Montes do Planalto Anatólia.
165
7- Ásia Central
Engloba vastos territórios do interior longe dos Oceanos. O seu afastamento e o
carácter fechado condicionam no factor continentalidade e aridez do clima que
progridem a medida que se levantam os sistemas montanhosos da sua periferia.
Em particular dos Himalaios e Tibete que impedem a penetração das massas de ar
Húmidas.
Nos limites da Ásia central destacam-se as Sub-Regiões
-Mongólia do Norte
- Mongólia do Sul
- Noroeste da china
-Ásia Central no Território da Rússia.
A floresta de Taiga desenvolve-se em redor dos lagos da região.
Ao Sul dos Planaltos desérticos da Ásia Central levantam-se o sistema de
montanhas mais altas com altitudes de cerca de 6000 a 7000 metros.
8- Ásia Oriental.
É uma região da eurásia virada para o Pacífico e abrange vastos territórios desde o
extremo Oriente até a China Meridional e incluindo as Ilhas Sacalinas, Curilas,
Taiwan e Japão e outras.
A zona fica nas zonas Temperada e Subtropical, no Sul faz parte da Zona
Tropical.
166
9- Ásia do Noroeste:
9.1 O Planalto do Irão: O território deste abrange maior parte do Irão Afeganistão
Paquistão e Iraque.
A Norte é limitado pelo Mar Cáspio e a Sul o Golfo Pérsico e Planície da
Mesopotâmia. Para as condições climáticas é característico o predomínio de
climas secos e existência de desertos e semi-desertos. Todo o planalto do Indostão
pertence ao sistema Alpino.
Predominam Estepes e vegetação xerófila. Tem petróleo no Sudoeste. As
condições climáticas são condicionadas pela sua situação na zona Sub-Tropical
como o fundamento da secura. No verão as temperaturas são elevadas devido a
formação das massas do ar. As temperaturas alcançam 40º c e mesmo 50º c.
Sumário
Exercícios
2- Como explica que a continentalidade seja um dos factores que tem grande
influência na disposição das zonas Físico Geográficas deste Continente?
169
Entregar o exercicio 2
Unidade XVII
Introdução
Na presente Unidade de estudo caro Estudante, terá a oportunidade de fazer uma
viagem pela história dos principais acontecimentos económicos que tiveram
repercussão nas transformações políticas e Sociais e por conseguinte nas
alterações das estruturas económicas da sociedade em diferentes fases do seu
desenvolvimento com maior ênfase naquelas que tiveram um impacto forte sobre
a comunidade no geral. Maior influência e consideração se teve ás alterações no
mapa político do mundo pois este determina os diferentes tipos de sociedade que
o Homem foi construído ao longo dos anos. Dedicamos alguns trechos para os
princípios gerais e definições.
América Latina.
Conceito
A Revolução de Outubro.
176
Mais tarde outros países da Europa e Ásia adoptaram o Socialismo que recebeu
uma forte influência da Rússia.
Sumário
Exercícios
Nb. Entregar
179
Unidade XVIII
Introdução
O presente módulo tem por finalidade incutir no estudante deste nível os
conhecimentos sobre a geografia económica regional, nas suas
particularidades e nos conteúdos que vão ser objecto de análise no
processo de ensino-aprendizagem. A Crise económica que afectou os
Estados Unido de América teve as suas influências nas grandes
alterações ocorridas no processo de desenvolvimento da sociedade
europeia e não só, como também dos outros povos.
Critério de Classificação
182
Sumário
Exercícios
Unidade XIX
O Continente Europeu
Introdução
A presente Unidade tem por finalidade incutir no estudante deste nível
os conhecimentos sobre a Geografia Económica Regional, tomando
como referência o Continente Europeu. Na Geografia Física Regional
estudamos o Continente Europeu, observando no fundamental os
aspectos físico geográficos deste continente, neste capítulo vamos
analisar o mesmo continente do ponto de vista da Geografia Económica,
convictos de que os conhecimentos da cadeira anterior serão bastante
úteis para a interpretação de aspectos desta nova cadeira. Os fenómenos
físicos têm sua influência nos fenómenos sócio-económicos, deste modo
a Geografia Económica tem uma estreita relação com a Geografia Física
que estudamos no outro módulo.
Neste Módulo estudaremos com profundidade os termos Europa
Ocidental e Europa do Leste do ponto de vista da Geografia Económica.
A análise do Continente europeu poderá continuar nas Unidades
seguintes, mesmo quando estejamos a analisar outros continentes uma
vez que o Continente Europeu foi o maior dinamizador dos principais
aspectos que transformaram o mundo ao longo dos anos.
O Continente Europeu
População.
Sumário
Exercícios
Unidade XX
Introdução
Nesta Unidade continuaremos a analisar o Continente europeu, nos
aspectos económicos, teremos a oportunidade de analisar as principais
realizações económicas com impacto nas transformações geográfico-
económicas e a análise vai incidir na Indústria, urbanização e o nível de
crescimento económico da Europa ao longo dos anos do seu
desenvolvimento.
Analisaremos aqui a urbanização ocorrida no Continente que o tornou o
Continente mais urbanizado do mundo e vamos analisar as causas do
crescimento das cidades que tiveram como um dos factores
dinamizadores a Revolução Industrial iniciada neste Continente
do Continente europeu.
Indústria na Europa.
Urbanização na Europa.
Regionalizacao da Europa
De acordo com o critério físico-geográfico a Europa subdivide-se em:
Europa Setentrional
Europa Ocidental
Europa Central
Europa Oriental ou do Leste
Europa Meridional ou Mediterrânica.
A Europa Setentrional
Agricultura
A Indústria
União Européia
Sumário
Exercícios
Unidade XXI
O Continente Americano.
Introdução
O Continente Americano observa um desenvolvimento diferenciado,
pelo que as suas diferenças criam condições para a repartição em zonas
de desenvolvimento que vamos estudar nesta Unidade e noutras
subsequentes. A América do Norte que integra os dois países mais
desenvolvidos do mundo e do Continente será a primeira região a ser
analisada.
Aspectos gerais.
América do Norte.
Urbanização
Aspectos Económicos.
Os Recursos Minerais
Transportes.
Agricultura.
O uso de terra em 1994 apresentava as características que se seguem:
20% Agricultura
25% Pastorícia
55% Outros fins.
A população urbana em 1995 atingia os 76% na área da saúde os EUA
tinham uma mortalidade infantil de 10 crianças em cada 1000 nascidas.
Na educação a escola primária em 1993 era de 106% de feminino e
106% de masculino.
Na Secundária 97% da população feminina e 88% da masculina.
Universidades 81% de ambos os sexos.
Comunicação.
Em 1995 havia 104 publicações de jornais. E no mesmo anos 111
emissões televisivas, 57,4 telefones/100 habitantes, 101 novos títulos de
livros editados por cada 1.000.000 de habitantes.
O PNB per capita 25.880$ em 1994. O crescimento anual em 85-94 de
1,3%.
Os EUA importavam também cereais para cobrir o défice, sendo de
destacar 4.684.000 toneladas em 1993.
O Canadá
214
10
Prática de diversas culturas num mesmo espaço agrícola: cereais, frutas, batatas
beterraba.
11 Emprego de grandes areas cultivadas e a utilização de maquinaria.
12 Grandes propriedades de cultivo ou criação de grado.
217
Sumário
Exercícios
Unidade XXII
América Latina.
Introdução
América latina constitui a vasta porção de território colonizados pelos
Latinos independentemente da sua localizada zona constitui a vasta
porção que vai desde o México ao Sul do Continente.
Constitui característica fundamental desta região o desenvolvimento
desigual dos países componentes como a seguir analisamos os diferentes
aspectos desta região onde temos uns mais industrializados que outros,
alguns dos quais agrícolas.
América Latina.
Aspectos Humanos.
América Central
224
É ocupada por mais de 40 milhões de habitantes dos quais 60% vive nas
Antilhas. A porção ístmica é habitada por Ameríndios –Asteckas, Maias
e Chisichas, também por mestiços de brancos e índios e brancos de
origem espanhola.
A porção insular negros e brancos de várias origens e mestiços. A
religião católica e a cultura espanhola são dominantes nos países
continentais oferecendo a unidade em seus traços devido a divergência
de europeus e EUA que há uma diversidade de traços humanos.
Na porção continental a maioria é descendente de Maias e Mestiços de
Índios com brancos de origem espanhola.
A vida do interior é atrasada predominando a ignorância e miséria pelo
que as concentrações em capitais e partes marítimas constituem a forma
comum de ocupação de espaço.
Nas Antilhas há grandes diferenças humanas e económicas. Nas ex
colónias espanholas Cuba, Costa Rica, Dominicana fala-se o Espanhol;
Guadalupe, Martinica e Haiti, fala-se o Francês; na Jamaica e ostras
Ilhas de influência inglesas - Porto rico, Barbados, Bahamas, Trindade,
Tobago, domina o Inglês.
A população predominante nas Antilhas é Mestiça e seguida de negra e
brancos de origem europeia a dos indígenas é baixa.
Economia.
O México.
América Platina.
227
Sumário
Exercícios
Unidade XXIII
O continente Asiático
Introdução
O Continente Asiático tem características específicas, ser neste que
começaram grande parte das civilizações antigas, ser o continente mais
populoso do mundo e o Continente que tem a maior pobreza das
populações locais.
O Continente Asiático.
Aspectos económicos.
A Energia Japonesa
O consumo de energia no Japão, é muito alto, mais de 6.895 kw/h per
capita. A maior parte de energia é consumida pelas grandes empresas.
Japão tem escassos recursos para obter energia eléctrica, a maior parte
dela se obtém do petróleo, segunda da nuclear, a hidroeléctrica, o carvão
e as alternativas. Japão é o terceiro produtor de energia eléctrica do
237
A indústria
A Indústria é o segundo sector mais importante da economia do Japão.
Produz cerca de 42% do PIB e ocupa 35 % da população activa.
A indústria faz o seu impulso na época Meijí com a intervenção estatal e
o impulso militarista. A indústria Japonesa parte de uma modernização
da tecnologia europeia para produzir bens similares aos desta. Japão
carece de matéria prima em quantidade suficiente para desenvolver as
suas indústrias, pelo que deve recorrer as importações de quase tudo.
Para poder responder deve fazer produtos de alto valor acrescentado e
tecnologicamente complexos. A Indústria encontra se no Sudeste entre a
costa do Pacifico e o Mar do Japão.
A indústria japonesa tem uma grande capacidade de exportação. Pode
abastecer a demanda interna e por no mercado internacional produtos a
preços competitivos, uns produtos de boa qualidade ou de qualidade
suficientemente aceitável. Algumas empresas japonesas estão entre as
mais importantes do mundo como Mitsui, Itochu e Mitsubishi, os três
grandes Zaibatsu, e tem umas 30 empresas entre as 100 mais grandes do
mundo.
238
Recursos de Petróleo
Os principais petroleiros do mundo estão na Ásia - Médio Oriente,
Arábia Saudita, Irão, República Árabe do Yemen, Katar Kweit e Oman.
Destes o maior é Arábia Saudita seguido de Irão e Kweit.
Em 1960 formam uma organização chamada OPEP- Organização de
países produtores e exportadores de Petróleo, tendo como fundadores a
Arábia saudita, o Irão, Iraque, Kweit, Venezuela, com objectivo de
enfrentar as Companhias estrangeiras.
Em 1968 foi fundada a OPAEP- Organização dos países árabes
exportadores de Petróleo. Ema 1972 num esforço comum os países da
OPAEP e da OPEP, pressionaram as Companhias estrangeiras,
aumentando o preço e a sua participação. De 1972 a actualidade elas
representam uma grande força económica e política no sentido de
nacionalizar as Empresas estrangeiras que operam no território Árabe.
Tem jazigos minerais com carvão na China e enxofre no Irão e Iraque,
Bauchite estanho na Malásia, minério de ferro na Índia e China.
A Actividade Industrial
Sumário
Exercícios
UNIDADE XXIV
O Continente Australiano.
Introdução
O Continente Australiano encontra-se com uma população
desigualmente distribuída, sendo as áreas de maior concentração as
Cidades de Sídney e Melborne. Desta população, uma percentagem é
constituída por indígenas e outra de emigrantes europeus que
conquistaram esta região.
A nossa análise vai dedicar atenção especial a agricultura, passando
pelos recursos minerais e o comércio, que são actividades
maioritariamente desenvolvidas pelas populações deste Continente.
13 O Continente Australiano
13.3 O Comércio
Sumário
Exercícios
Unidade XXV
O Continente Africano.
Introdução
África é um Continente vasto em termos de espaço, com uma
densidade populacional bastante baixa e uma taxa de natalidade das
mais altas do mundo, contudo o mais despovoado do mundo.
Objectivos
248
O Continente Africano
Aspectos Históricos
Grupos Étnicos
Os Recursos Minerais
A Indústria e a Energia
A Origem da SADC
Área que integra os países da SADC (coresverdeada)
Sumário
Exercícios
Bibliografia