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AULA ATIVIDADE DO ALUNO

Disciplina: Urgência e Emergência em Centros de Beleza


Unidade de Ensino:
Competência(s): O aluno ao final da aula deverá reconhecer e realizar os primeiros
socorros a reações alérgicas.
Conteúdos: Reações alérgicas: urticária, angioedema e anafilaxia.

Teleaula: 04

Aula Atividade

Orientações:
Caro Aluno segue abaixo uma atividade da teleaula que abordou
Primeiros Socorros a Reações Alérgicas. Em duplas, leiam o texto abaixo,
discutam e respondam às seguintes perguntas:

1. Qual a diferença de reação alérgica e choque anafilático?

2. Entre quadros de alergias e choque anafilático qual o mais comum e


qual o mais raro?

3. Nos casos mais graves de anafilaxia como pode ser a evolução do


paciente?

4. Qual pessoa tem mais riscos de desenvolver um choque anafilático?

CHOQUE ANAFILÁTICO | CAUSAS E SINTOMAS


Autor: PEDRO PINHEIRO - Atualizado em 14 de outubro de 2013

A anafilaxia, ou reação anafilática, é uma reação alérgica grave e potencialmente


fatal.
Toda alergia é uma resposta exagerada do sistema imunológico a alguma
substância estranha ao nosso organismo. Os sintomas comuns das alergias não
são causados primariamente por comidas, picadas de insetos, pólen, drogas ou
qualquer outra substância alérgica; os sintomas são causados pela ação das
células de defesa chamadas de mastócitos e basófilos, pelo anticorpo do tipo
IgE e pela grande liberação de uma substância chamada histamina.
Portanto, a reação alérgica é nada mais do que um tipo de reação inflamatória.
O choque anafilático é a reação alérgica no seu extremo.
Causas de anafilaxia
 Comidas: Derivados de leite, ovos, peixes e frutos do mar, soja, amêndoas
e amendoim são os mais comuns
 Picadas de insetos
 Antibióticos: Derivados da penicilina são os mais comuns
 Anti-inflamatórios: Quem tem alergia a um tipo costuma ter a todos,
inclusive aspirina e dipirona que não são propriamente do mesmo grupo

 Anti-hipertensivos: Inibidores da ECA (ex: captopril e enalapril)


 Látex
 Iodo: Incluindo contrastes para exames radiológicos e antissépticos para
pele.
Ainda existe a anafilaxia idiopática, que ocorre sem causa definida.
Obviamente que para se ter anafilaxia devido a alguma dessas substâncias, a
pessoa precisa ser alérgica a elas.
Sintomas da anafilaxia
A anafilaxia costuma ocorrer em pacientes com histórico prévio de alergias à
alguma substância, mas pode também acometer pessoas que nunca tiveram
episódios alérgicos.
O quadro é imprevisível. Os sintomas costumam iniciar poucos minutos após o
contato com a substância alérgena, mas podem demorar até 1 hora.

Urticária
Os dois sintomas mais comuns e que ocorrem em até 90% dos casos são:

– Urticária: É uma erupção cutânea, muito pruriginosa, caracterizada por placas


avermelhadas distribuídas pelo corpo.
– Angioedema: Inchaço da pele ou mucosa. Os mais comuns são os edemas
em volta dos olhos, nos lábios, na língua. O mais perigoso é o edema da laringe,
também conhecido como edema de glote.
Outros sintomas que também podem ocorrer:

Angioedema
– Asma.
– Conjuntivite
– Congestão nasal e rinite
– Prurido generalizado (coceira).
– Náuseas e vômitos.
– Tonturas
– Hipotensão e/ou síncope
É importante salientar que nem toda urticária ou angioedema significa
necessariamente um episódio de anafilaxia. Um quadro de urticária, mesmo que
generalizada, sem angioedema ou alguns dos sintomas descritos acima, não se
caracteriza como anafilaxia. Do mesmo modo, um angioedema isolado, também
não. Quadros de alergia são comuns, mas anafilaxia ou choque anafilático
propriamente ditos, são eventos raros.
Nos casos mais graves onde o paciente desenvolve dificuldade respiratória e
choque circulatório, pode-se evoluir rapidamente para o óbito se não for tratado
a tempo. Esses casos mais sérios de choque anafilático normalmente ocorrem
após infusão de medicamentos por via venosa ou picadas de insetos.
Muitas vezes a reação anafilática é bifásica, ou seja, apresenta uma recaída
dentro de 48-72h do primeiro episódio.
Não se consegue prever quando uma pessoa vai desenvolver um choque
anafilático, porém alguns pessoas apresentam mais riscos que outros,
principalmente pacientes com antecedentes de asma ou com episódio anterior
de alergia a alguma substância.
Doentes com histórico de insuficiência cardíaca ou DPOC (bronquite crônica /
enfisema pulmonar), correm maiores riscos de morte quando apresentam um
quadro de anafilaxia.
Tratamento do choque anafilático
O paciente com sintomas de anafilaxia deve ser imediatamente levado para um
hospital. Quadros novos de angioedema ou urticárias também devem ser
avaliados por um médico, pois não há como prever se eles evoluirão para choque
anafilático ou não. A evolução costuma ser rápida e por isso não se deve perder
tempo.
O tratamento é feito com adrenalina, corticóides, broncodilatadores e anti-
histamínicos.
Alguns pacientes com história conhecida de reação anafilática carregam consigo
uma seringa automática de adrenalina para auto-administração em casos de
urgência.
Todo mundo que já tenha apresentado algum reação anafilática deve ser
consultado por um alergologista. É importante também andar com alguma
identificação da doença, como uma pulseira, para o caso do paciente estar
inconsciente e não poder fornecer história no momento do atendimento médico.

Disponível em: http://www.mdsaude.com/2009/07/anafilaxia-choque-anafilatico.html

Caro Aluno
Peça para o tutor de sala enviar suas dúvidas pelo Chat Atividade para
que o professor possa esclarecê-las.
Tenham um ótimo trabalho!

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