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A voz clara de GÉLIO LACERDA DA

SILVA, “…Para que não se repita


com o espiritismo o que se deu
com o cristianismo…”

.A presença deste artigo neste lugar é a retribuição de atenções que recebi de


“espiritismo cultura” e de seus autores, além de ser um tema perfeitamente
enquadrável nos assuntos que aqui têm sido desenvolvidos. Pelo desculpa aos
visitantes brasileiros (o principal contingente dos seus visitantes) pela
descontinuidade do trabalho feita nesta página, por motivos de falta de tempo
causada por outros afazeres. Não é à falta de matérias, visto que é numerosa
a quantidade de rascunhos de trabalhos de qualidade que aguardam
publicação. É bom verificar que há outros portugueses que também se
interessam por estes temas. O meu obrigado e um grande abraço aos autores
de “espiritismo cultura”.

FA

Mais adiante; livro para descarregar

Fé raciocinada ou regresso ao dogmatismo?


O importante Manifesto realizado no Centro Espírita A CASA DO CAMINHO,

na XIII Semana de Kardec em 08 a 14 de abril de 1996 em Juiz de Fora – MG,


acerca da obra de GÉLIO LACERDA DA SILVA foram feitos esforços:

“…Para que não se repita com o espiritismo o que se deu com o

cristianismo…” (Ver mais adiante o teor do Manifesto)

As teorias alcançadas pelos livros obtidos por via mediúnica que o francês

Jean-Baptiste Roustaing publicou em França, ainda no tempo de Allan

Kardec, ficaram conhecidas como o “roustainguismo”.


Neles se tentou configurar uma estruturação da natureza da vida espiritual e

das regras de evolução dos espíritos, EM TUDO E POR TUDO, NÃO APENAS
DIFERENTE, MAS ANTAGÓNICA da cosmovisão consequente que foi
organizada pela obra de Allan Kardec, que não deixou de as considerar

criticamente na Revista Espírita, e mais claramente as condenou em “A

Génese”.

Face a descobertas e análises das diversas versões de “A Génese” é bom que se


saiba que só as quatro primeiras edições é que foram editadas em vida

por Allan Kardec.

Depois da sua morte, as edições a partir da 5ª edição (inclusive) foram

deturpadas e alteradas para abarcarem os conceitos “roustainguistas“. Este


assunto tem sido amplamente estudado e debatido por vários pesquisadores,

facto que demonstra à saciedade a violenta campanha que os inimigos da


mensagem dos espíritos têm efetuado teimosamente, para destruí-la.
A falsificação de espiritismo por teorias adversas não é melhor nem pior
do que o aproveitamento, para efeitos de ordem política, do imperador
Constantino, construído com a cumplicidade dos prelados seus cúmplices,

no concílio de Niceia, no ano 325 da nossa era.


O resultado de ambos esses acontecimentos históricos, produziram
exatamente as mesmas consequências: a dogmatização dos ensinamentos de

Jesus, para servir de cobertura e legitimação de poderes religiosos e

políticos, com incontáveis efeitos nocivos para toda a humanidade.

Andar para trás mais de mil e seiscentos


anos!…
A condição humana de Jesus é um genuíno exemplo da magnânima obra

de Deus, que garante a todos os seres uma evolução moral e intelectual sem

limites, em absoluta igualdade de condições.

Por isso é ilimitada a admiração que nos merece o exemplo de Jesus de


Nazaré, a sua coragem e o seu desprezo pelo martírio inevitável do corpo,

por amor do próximo, por amor da justiça e da verdade.

Impor a divindade, ou a semi-divindade de Jesus de Nazaré, como

pretende a mais central e rejeitável proposta de Roustaing, tirando-lhe a


categoria de ser humano como nós, é apenas o primeiro passo para nos
colocar na mesma posição dos cristãos do século quarto, a quem foi roubada

uma fé libertadora, e a quem foi imposta uma fé indiscutível, dogmática e


ainda por cima violenta.
O dogmatismo religioso que se seguiu durante quase dezessete séculos,

ainda não desistiu de se impor – por todos os meios legítimos e ilegítimos –


eliminando o mais pequeno vislumbre de fé raciocinada, o mais pequeno
vestígio da discussão clara das ideias que apresentam os homens como

exatamente iguais entre si, todos eles merecedores da completa


evolução espiritual, em grandeza moral e intelectual.

O espiritismo, fé raciocinada
O espiritismo propõe uma fé raciocinada, logo exige estudo e classificação
clara e honesta das ideias que defende. O que é verdade é bom; o que
defende a mentira, é mau.

A verdade honesta deve ser defendida, e o seu contrário deve ser

desmascarado com clareza, para que não possa fazer vítimas.

A teoria mística que evita e contraria a atitude crítica, que oferece paz, amor
e conciliação, sem olhar à diferença entre a verdade e a mentira, presta um

péssimo serviço e põe em risco, especialmente os mais indefesos.

A obra de GÉLIO LACERDA DA SILVA, pela sua clareza e frontalidade, pelo


notabilíssimo curriculum de dirigente federativo espírita que construiu,

pela abundância de provas e argumentos comprováveis que nos apresenta,

deve ser lida com cuidado e considerada com a máxima atenção.


para ter acesso e

poder descarregar o arquivo PDF da obra, devidamente certificada pelo site

dedicado a Gélio Lacerda da Silva, é favor clicar na imagem da capa


Manifesto realizado no Centro Espírita A
Casa do Caminho, na XIII Semana de
Kardec em 08 a 14 de abril de 1996 em
Juiz de Fora – MG.

SINTESE DO MANIFESTO:

“A comunidade Espírita A Casa do Caminho realizou de 08 a 14 de abril de


1996 a sua XIII Semana de Kardec.

“Conscientização Espírita”, título inspirado no livro de Gélio Lacerda da

Silva, foi o tema amplamente estudado, especialmente nos dois últimos dias,

dentro do simpósio que encerrou a Semana e que reuniu espíritas de várias

partes do Brasil aos trabalhadores da Casa e a um público considerável que


marcou o evento que discutiu a atuação inequívoca e predatória

do roustanguismo no meio espírita.”

“Em nome da tolerância, grandes trabalhadores da seara


espírita permitiram que o roustanguismo, mesmo não sendo
espiritismo, dirigisse como dirige o pensamento e as ações

da Federação Espírita Brasileira, em detrimento dos objetivos


espíritas.”
“Para que não se repita com o espiritismo o que se deu com

o cristianismo é que este Manifesto exige da Federação Espírita


Brasileira uma retomada de posição, onde se possa identificar o
“sim, sim; não, não” do conselho de Jesus. O espírita quer a
unificação do movimento espírita, mas, só e sempre, sob a égide
da absoluta e intransigente fidelidade a Allan Kardec.”.

“Participaram do Simpósio “ Conscientização Espírita”:

Américo Domingos Nunes Filho – Rio de Janeiro – RJ

Cirso Santiago – São Paulo – SP


Erasto de Carvalho Prestes – Niterói – RJ

Henrique Rodrigues – Belo Horizonte – MG

Isabel Salomão de Campos – Juiz de Fora – MG


José Passini – Juiz de Fora – MG

Luiz Antônio Fuchs – São Paulo – SP


Nara Salomão de Campos Coelho – Juiz de Fora – MG”

“Assinaram esse manifesto – 913 ( novecentos e treze) espíritas!”

“Juiz de Fora, abril de 1996.


– ass. Isabel Salomão de Campos – Presidente.”

O Manifesto foi registrado no Cartório Bessa – 4 Ofício – Juiz de Fora –


(01/06/1996) – Registro de Títulos e Documentos
– sob o número de ordem 61594, livro C16, sob o número 54172.
BIOGRAFIA DE GÉLIO LACERDA DA SILVA

Advogado, escritor – natural de Baixo Guandú,


Estado do Espírito Santo.
Filho de Abílio Dias e Zulmira Lacerda. Passou a maior parte de sua vida na
cidade de São Paulo, onde casou-se com Terezinha Zizzi da Silva na cidade

de Bernardino de Campos, interior de São Paulo.


Em 1977 voltou para o seu estado natal. Logo cedo ingressou no Espiritismo.

Foi um de seus maiores militantes. De 1953 a 1977 foi diretor do

Departamento de Doutrina da Mocidade Espírita 3 de Outubro.


Posteriormente, na qualidade de diretor do Centro Espírita Apóstolo

Estêvão, adeso à 14ª União Distrital Espírita – Vila Formosa, nesta exerceu
diversos cargos de diretoria e da qual foi representante junto aos demais
órgãos da USE, nas reuniões do então Conselho Metropolitano Espírita

(CME), onde, inclusive, participou do Departamento de Doutrina, e nas

reuniões do Conselho Deliberativo Estadual.


Integrou a 1ª Comissão Mista Pró Fusão USE-FEESP ( FEDERAÇÃO ESPÍRITA

DO ESTADO DE SÃO PAULO), concluindo seus trabalhos em 1972.


Em 1977, voltou para Vitória-ES e ali exerceu as seguintes atividades:

Estruturou o Departamento de Doutrina e foi nomeado seu diretor, de 1978


a 1980.
Presidente da Federação por dois mandatos consecutivos, de 1980 a 1986.

Passou 20 anos de sua vida preparando uma síntese da grande discórdia que
há dentro da doutrina espírita entre Kardec e Roustaing.
Enfim, desses anos, nasceu uma das maiores obras do verdadeiro

Espiritismo: CONSCIENTIZAÇÃO ESPÍRITO.


Publicado no ano de 1995 pela editora EME, teve repercussão nacional e
internacional.

Eu como filho desse grande homem, presenciei a sua determinação,

juntamente com minha querida mãe que, diuturnamente, o ajudava em


correções, pesquisa, etc., E, batendo centenas, milhares de vezes às teclas de
sua velha máquina de escrever, buscou desmascarar os apócrifos livros de J.
B. Roustaing que, ironia do destino, são preservados e lançados nas

entrelinhas da literatura espírita, sob o comando da Federação Espírita


Brasileira.

Contudo, hoje, passados 17 anos do lançamento de Conscientização Espírita,


muitos adeptos, seguidores, simpatizantes, etc., estão se conscientizando
que só existe uma verdade: ” Fora de Kardec não há Espiritismo!

Como filho só tenho a agradecer o que meu pai fez em benefício do bom
senso e dos verdadeiros espíritas. Falo isso com liberdade e imparcialidade,
pois li e reli seus rascunhos com os olhos voltados na história. E, acima de

tudo, usando a ética de minha profissão de advogado. Sua partida para o


plano espiritual foi prematura. Todavia, a semente de suas ideias estão
espalhadas.

Estêvão Zizzi – filho do Biografado. (In memoriam)


.Índice da Obra
Nossa participação no Movimento Espírita Brasileiro…………………… 11
“Os Quatro Evangelhos”, de J. B. Roustaing……………………………………. 25
Roustaing critica duramente Kardec…………………………………………………. 30
Roustaing justifica a matança ordenada por Moisés……………………… 34
Divergências doutrinárias de Roustaing com o Espiritismo…………… 35
O Jesus “fluídico” de Roustaing………………………………… 46
Jesus segundo a concepção espírita……………………………………………… 56
Do princípio da não retrogradação do Espírito……………………………. 59
Para a FEB. o roustainguis. é o Consolador, a 3* Rev………. 61
A Besta do Apocalipse e o Anticristo……………………………………………….. 63
Oração de Maria…………………………………………………………. 71
Chico Xavier. Emmanuel e a FEB……………………………………………………. 74
“Brasil. Coração do Mundo. Pátria do Evangelho”……………………… 87
Mensagens atribuídas a Allan Kardec-Espírito…………………………….. 95
Mensagem de J. B. Roustaing ……….. 105
O Espiritismo na França……………………………………………………………….. 108
Os planos expansionistas da Federação Espírita Brasileira………. 115
A FEB é contra o regime democrático no Espiritismo…………. 118
A FFB contesta Bezerra de Menezes-Espírito……………………….. 124
O “Anjo Ismael”………………………………………………………. 134
ABRAJEE – AssocBrasil Jornalistas e EscrEspc ICEB ………….. 141
CEPA – Confederação Espirita Panamericana……………………… 148
Canas de Allan Kardec a Roustaing……………………………… 157
Graças à FEB. os Umbandistas se declaram Espiritas……….. 161
“Espíritos das Trevas”…………………………………………………………….. 165
Evangeliz Infanto-Juvenil FEB DIJ Com Central………. 172
A FEB é contra a formação de Mocidades Espíritas…………. 184
Conselho Federativo Nacional – A Gaiola de Ouro………….. 192
Omissão dos Espíritas……………………………………………………. 203
Imprensa Espírita……………………………………………………………. 206
A estratégia da FEB na divulgação do roust………… 211
Questionário………………………………………………………. 215
Opções:
“Ficar cm cima do muro”; “Fazer como o avestruz”; “Botar
a Boca no Trombrone”…………………… 219
Do nosso conhecimento, posicionaram-se contra o antidoutrinário
roustaing FEB, livros ou de artigos :…………… 223
Roustaing menos de 1% dos espíritas brasileiros…. 235
Estampa das capas de livros roustainguistas…………….. 237

FONTE: Blog, Espiritismo, a razão face a face

https://memoriaspirito.com/93-2/claragel/

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