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Júlia Brito

Gestão Financeira como Factor Determinante para o Sucesso das Pequenas e Medias
empresas: um Estudo de caso na empresa Royal Plastic – Nampula, 2017 – 2018
Licenciatura em Gestão de Empresas Com Habilitações em Gestão Financeira

Universidade Rovuma
Nampula
2019

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Júlia Brito

Gestão Financeira como Factor Determinante para o Sucesso das Pequenas e Medias
empresas: um Estudo de caso na empresa Royal Plastic – Nampula, 2017 – 2018

Projecto de pesquisa de monografia a ser entregue


no Departamento da Escola Superior de
Contabilidade e Gestão, Delegação de Nampula
como requisito para obtenção do grau académico de
Licenciatura em Gestão de Empresas.

Supervisor: dr. Cremildo Filipe

Universidade Rovuma

Nampula

2019

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Índice
CAPITULO 1: INTRODUÇÃO................................................................................................4

1.1. Introdução:......................................................................................................................4

1.2. Objectivos.......................................................................................................................4

1.2.1. Objectivos Gerais........................................................................................................4

1.2.2. Objectivos Específicos................................................................................................5

1.3. Justificativa.....................................................................................................................5

1.4. Definição do Problema....................................................................................................6

1.5. Hipóteses.........................................................................................................................6

CAPITULO 2: FUNDAMENTACAO TEORICA....................................................................7

2.1. Definição De Pequena E Média Empresa...........................................................................7

2.2. A Importância da Pequena E Média Empresa.....................................................................7

2.3. As dificuldades das Pequenas e Medias Empresas.............................................................8

2.4. As Especificidades das Pequenas e Médias Empresas........................................................9

2.5. Metodologias de Administração Financeira........................................................................9

2.5.1. Contabilidade de gerência..............................................................................................10

2.5.2. Tesouraria.......................................................................................................................11

2.5.3. Fluxo de Caixa...............................................................................................................11

2.5.4. Balanço Patrimonial.......................................................................................................12

CAPITULO 3: Metodologia de Pesquisa.................................................................................13

4. Considerações éticas............................................................................................................14

5. Cronograma..........................................................................................................................14

6. Orçamento............................................................................................................................15

7. Bibliografia..........................................................................................................................16

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CAPITULO 1: INTRODUÇÃO
1.1. Introdução:

As pequenas médias empresas apresentam um papel muito importante nos pais, de ponto de
vista económico e social, devido a sua capacidade de geração de empregos e distribuição de
rendas, bem como a sua aptidão para formação de empreendedores e de mão-de-obra. Em
nossos pais na maioria das empresas do território, constituem será de 98% de
estabelecimentos comerciais e 60% de empregos em Moçambique.

A gestão financeira é o processo de identificação, mensuração, analise, preparação,


interpretação e comunicação de informações financeiras, utilizado pela gestão para o
planeamento, avaliação e controlo dentro de uma organização visado de tal modo a segurara
uso apropriado dos seus recursos, e maximizar os resultados.

Entretanto muitas empresas tem dificuldade de gerir adequadamente essa área de gestão,
comprometendo sua lucratividade, competitividade e até a sua sobrevivência. Nem sempre as
empresas apresentam um sistema de controlo de financeiro, por mais simples que seja. Sua
implantação depende de uma mudança de atitude não só da direcção da empresa como
também das pessoas envolvidas. Isso fica muito mais evidenciado na pequena empresa, onde
o pensamento geral é que aplicação das teorias administrativa só funciona para grandes
corporações.

Esse estudo se propôs a pesquisar empresas de pequeno e médio porto, analisado como elas
são geridas financeiramente estabelecendo um perfil dessa administração, evidenciar aspectos
relevantes sobre os tema e destacar possíveis factores que influencia a implantação de uma
correcta gestão financeiras nas pequenas e medias empresas.

1.2. Objectivos

Segundo RODRIGUES (2007: 13) os objectivos “Constituem declarações claras e explícitas,


que permitem ser alcançados com a realização da pesquisa”.

1.2.1. Objectivos Gerais

Assim a presente pesquisa tem como objectivo geral:

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 Analisar a gestão financeira das pequenas e medias empresas locais, tendo como
referencia Royal Plastic, verificando os conhecimentos nesta área aplicados na gestão
da empresa em causa, demostrando os procedimentos tanto como a sua relevância na
gestão financeira, destacando sua limitações e destorções.

1.2.2. Objectivos Específicos


 Contextualizar as pequenas e medias empresas;
 Analisar as principais ferramentas de gestão financeira;
 Estabelecer um perfil da gestão financeira em pequenas e medias empresas,
analisando como elas são geridas nessa área;
 Contextualizar os factores que dificultam a implantação de uma gestão financeira
eficaz nas empresas;
 Evidenciar aspectos relevantes sobre o tema.

1.3. Justificativa

Nos últimos tempos os nosso pais tem vivenciado grandes mudanças no meio empresarial.
Como o avanço da globalização e a estabilidade da nossa moeda, mudou – se a realidade
empresarial: industrias até então estáveis e lucrativas perderam espaços para novas
tecnologias, nova forma de produção e comercialização. Consequentemente, houve um
aumento de competição interna, exigido o esforço por parte da empresa para se manterem
actuantes no mercado provocando inclusive o desaparecimento de empresas tradicionais.
Diante dessa situação as empresas perceberam a necessidade de serem altamente
competitivas, exigindo maior conhecimento e novas competências para que possam
sobreviver.

Nesse sentido, tem-se dispensado muita atenção as micros e pequenas empresas, buscando
subsidia-las de conhecimentos para que possam crescer e evoluir. Porem é incomum
encontrar estudos sobres as empresas que se encontra no estagio intermediário, ou seja,
aquelas que, embora não estejam mas na fase inicial, não possuem uma gestão totalmente
adequada e profissional. Este estudo procura esclarecer como funciona a gestão financeira de
pequenas e medias empresas situados neste estágio intermediários.

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Em prática quotidiana das empresas moçambicanas, o estudo poderá contribuir com
informações que possam desenvolver o uso da gestão financeira, tornando-as mais
competitivas e lucrativas, gerando mais riqueza para seus proprietários e colaboradores,
consequentemente para toda comunidade.

1.4. Definição do Problema

As pequenas e medias empresas não dam muita atenção a área da gestão financeira, portanto
nem sempre é realizada de forma eficiente, podendo levar ao gestores tomar as decisões
controversas.

As pequenas e médias empresas têm tido uma fraca inquinação na área financeira, podendo
isso reflectir nos resultados da empresa, pois isso, é consequência do pensamento egocêntrico
do gestor da área por pensar que área da gestão financeira é somente para empresas de grande
porte. Neste caso o gestor, tem como maior objectivo, buscar melhore formas gerenciamento
da área financeira, de modo que possa aumentar o capital dos accionistas.

Será que as pequenas e médias empresas utilizam de forma eficaz gestão financeira,
Gerenciado os seus recursos financeiros de forma a produzir uma melhor lucratividade,
minimizando riscos e remunerando sues investimentos?

1.5. Hipóteses

Em menção ao problema do estudo, o autor propõe as seguintes hipóteses:

H1: as pequenas e médias empresas, mesmo as que possuem algum tipo de gerenciamento
financeiro, não aplicam na sua totalidade as suas metodologia de administração financeira, o
que as torna menos lucrativas, mas instáveis e consequentemente comprimente sua
competitividade em seu mercado de actuação.

H2: o suso eficaz das metodologias de gerenciamento financeiro, ira influenciar


positivamente na obtenção máximos da lucratividade e no aumento do capital dos accionistas
das empresas, podendo assim levando os seus nível de pequenas ou media empresa para uma
empresa de grande porte.

1.6. Delimitação do problema:

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CAPITULO 2: FUNDAMENTACAO TEORICA

2.1. Definição De Pequena E Média Empresa


As expressões "pequena empresa" e "média empresa" são geralmente utilizadas de forma
variada e não discriminada, sem uma definição e cuidado quanto aos seus respectivos
significados. Vários indicativos já foram utilizados para estabelecer a medida do tamanho de
uma organização sem poderem ser considerados corretas e definitivos - exemplos comuns são
os números de empregados e do montante financeiro de vendas. Essa falta de precisão e
consenso para a definição de critérios é fortemente relacionada à diversidade dos tipos de
empresas que operam em diferentes segmentos de mercado. Uma empresa pode ser
considerada grande em relação a seus concorrentes, mesmo que ela seja considerada pequena
em relação a outras empresas que atuam em outros ramos da economia, de acordo com suas
vendas ou seu número de empregados. Em outras circunstâncias, uma mesma organização
pode ser considerada pequena segundo seu número de empregados e grande segundo suas
vendas, ou vice-versa.

2.2. A Importância da Pequena E Média Empresa


Quando publicou "A riqueza das nações", (ADAM SMITH,1776) descreveu uma economia
em que os pequenos negócios locais eram virtualmente as únicas entidades económicas. O
capitalismo moderno teve início com essas pequenas empresas. Cresceu a partir de
negociantes e seus servos, que viajavam pelo interior do país, vendendo mercadorias à
nobreza. Gradualmente, foram minando a autoridade dos nobres, na medida em que a
riqueza, e, em seguida, o poder deslocaram-se para suas mãos. As pequenas empresas que,
por fim, eles vieram a formar, tornaram-se o alicerce primordial do desenvolvimento
económico das nações industrializadas dos nossos dias.

A economia mundial está passando por uma nova transição, comparada à revolução
industrial. Nesse contexto de mudanças, segundo SOLOMON (1986), a pequena empresa
sempre foi um dos recursos ocultos dos países, um catalisador inesperadamente poderoso, na
transição de uma era de fábricas com chaminés, voltadas para a produção em massa, para a

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aurora de uma era de economia global, intimamente interligada, impulsionada por tecnologias
do conhecimento.

SOLOMON (1986) destaca que a contribuição da pequena empresa foi mais notável nas
indústrias inovadoras e deslumbrantes de alta tecnologia. Nas últimas décadas, o pioneirismo
dos pequenos empresários - muitos dos quais foram à falência - fez contribuições que
abalaram a indústria através da comercialização de aplicações altamente revolucionárias, das
tecnologias que estão impulsionando a actual transição económica. Incluem-se nessas
tecnologias equipamentos (hardware) e programas (software) de computadores pessoais,
desenho assistido por computador - CAD, manufactura assistida por computador - CAM,
robótica, telecomunicações e biotecnologia.

LONGENECKER (1998) listou alguns exemplos de novos produtos criados pelas pequenas
empresas no século XX: fotocópia, insulina, penicilina, helicóptero, motor a jato, entre
outros.

"As pequenas empresas prestam contribuições singulares a nossa


economia. Fornecem uma parte desproporcional de novos empregos
necessários para uma força de trabalho em crescimento. São
responsáveis pela introdução de muitas inovações e originam avanços
científicos. As pequenas empresas atuam como concorrentes
económicas vigorosas e desempenham algumas funções nos negócios
com mais experiência que as grandes empresas. " (LONGENECKER,
1998)

2.3. As dificuldades das Pequenas e Medias Empresas


Sobre a globalização, (SOLOMON, 1986) escreve:

"Esta transição económica está conduzindo a uma reestruturação fundamental dos negócios e
das estratégias comerciais de longa data. As organizações comerciais precisam ser
reestruturadas para que possam se adaptar mais eficientemente ao ritmo acelerado das
mudanças das tecnologias e dos mercados. Nas indústrias em rápida evolução, a lucratividade
depende em escala cada vez maior, de um retorno muito rápido dos investimentos iniciais,
antes de as condições de tecnologia e de mercado tornarem um determinado produto
obsoleto. " (SOLOMON, 1986)

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Nesse contexto, as pequenas, principalmente, e as médias empresas encontram-se perante
uma situação desafiadora, pois nelas há uma fusão de factores que dificultam a administração
do negócio, envolvendo a falta de profissionalização dos tomadores de decisão e das pessoas
nelas inseridas, a limitação do capital e da estrutura administrativa, comparadas às grandes
empresas com as quais concorrem numa economia aberta de mercado.

Daí a necessidade dessas empresas, extremamente importantes para o desenvolvimento


socioeconómico do país, adoptarem ferramentas que auxiliem a garantia de sua
competitividade.

2.4. As Especificidades das Pequenas e Médias Empresas


Diante de um mercado altamente exigente, espera-se que as empresas, mesmas as pequenas e
médias, possuam uma estrutura administrativa adequada, com controlos das rotinas
administrativas, responsabilidades definidas e aplicação de ferramentas de gestão, dentre as
quais destacamos as relacionadas à gestão financeira.

Nas pequenas empresas, normalmente, as decisões são tomadas pelo proprietário, detentor
dos meios de produção, que se sente conhecedor do negócio e se julga capacitado para
gerenciá-lo de acordo com seu estilo. A estrutura organizacional normalmente encontrada
nessas empresas é, de modo geral, classificada como simples, centralizadora, com
coordenação por supervisão directa.

A tomada de decisão é baseada na experiência, no julgamento ou na intuição do proprietário-


dirigente e, na maior parte do tempo, dentro de uma óptica operacional de curto prazo.
(LEONE, 1999)

Nos aspectos financeiros, a pequena empresa tem problemas para separar os recursos
pessoais e da empresa, e, normalmente, é gerida de forma simples, sem controlos
consistentes. Devido à falta ou precariedade de sistemas de planeamento financeiro, apuração
de resultados e outros procedimentos contabilísticas e de orçamento, os números obtidos e
analisados pelos administradores podem não estar lhes fornecendo informações precisas. A
administração da pequena empresa é essencialmente pessoal. Quanto menor for o negócio,
mais informal será a contabilidade, onde os recursos comerciais e pessoais se confundem.
(SOLOMON, 1986)

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2.5. Metodologias de Administração Financeira
Administração financeira é o processo de identificação, mensuração, preparação, análise,
interpretação e comunicação de informações financeiras, utilizadas pelas empresas para
planeamento, avaliação e controle dentro da organização, visando assegurar o uso apropriado
de seus recursos.

A administração financeira tem sido de importância crescente para as empresas de pequeno e


médio porte. O sucesso empresarial demanda cada vez mais o uso de práticas financeiras
apropriadas. (SOLOMON, 1986)

As análises financeiras são realizadas a partir de demonstrações elaboradas pela contabilidade


ou por gerentes financeiros para esse fim. Apesar de haver uma grande heterogeneidade entre
as finanças de diferentes empresas, existe um padrão dessas demonstrações, aceito por muitos
autores, dentre os quais destacam – se GITMAN (1997), HOJI (2000), MATARAZZO
(1998), ROSS (1995) e SANTOS (2000). A mesma situação se apresenta em relação a temas
como custos e índices financeiros, entre outros. Serão então apresentados os principais
modelos e metodologias de administração financeira, nesta revisão de literatura.

Segundo (PEREZ JUNIOR, 1997), os controles financeiros representam instrumentos cujo


objectivo é proporcionar à administração informações confiáveis e oportunas, que lhe
possibilitem obter maior segurança em cada processo de decisão e medir a eficiência com que
as operações vêm sendo conduzidas.

(HOJI, 2000), GITMAN (1997), ROSS (1995), entre outros, estabelecem que os
demonstrativos financeiros devem incluir a demonstração de resultados, o balanço
patrimonial, e a demonstração das origens e aplicação de recursos. Além deles, o fluxo de
caixa é também considerado pelos autores como essencial para administrar eficientemente as
finanças das empresas.

Alguns são exemplos de ferramentas usadas na metodologia na gestão financeira, dos quais
destacam – se:

2.5.1. Contabilidade de gerência


Do ponto de vista do empresário, os dados contabilísticos só interessam se ajudarem na
tomada de decisão. As práticas contabilísticas até então vigentes, nas quais se buscava
somente o atendimento da legislação e da valorização dos estoques, não mais satisfazem as

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necessidades das pequenas e médias empresas. A contabilidade tem, portanto, que interagir
mais com o sector gerência e operacional da empresa e agilizar a colecta e o fornecimento de
informações aos executivos das empresas.

A contabilidade, como sistema de informações, caracteriza-se por registar


todas as transacções ocorridas nas organizações, constituindo-se num grande
banco de dados. " (Oliveira, 2000)

(ASSEF, 1999) complementa: a quantificação contabilística, através dos diversos


demonstrativos, tais como Balancetes, Balanço Patrimonial e Demonstração de Resultados,
entre outros, mostra a situação das empresas após as diversas operações realizadas, em um
determinado período de tempo. A Contabilidade transforma essas operações em registos
organizados através da quantificação em moeda. Se bem elaborados e utilizados, são de
grande valia para o empresário.

2.5.2. Tesouraria
Para HOJI (2000), a tesouraria, basicamente, é responsável pelo planeamento, controle e
movimentação dos recursos financeiros da empresa. Os principais controlos internos da
tesouraria são disponibilidades, aplicações financeiras, empréstimos e financiamentos, contas
a pagar e contas a receber. Além desses controles, também são consideradas atribuições da
tesouraria: talões de cheque, cheques cancelados, cheques devolvidos, tarifas bancárias,
fundos fixos de caixa, entre outras.

Directa ou indirectamente, todas as áreas da empresa mantém algum tipo de vínculo com a
área da tesouraria. Quase todos os actos praticados por outras áreas acabam transformando-se
em contas a pagar ou a receber e, consequentemente, transitam pela tesouraria. A tesouraria é
uma das áreas mais importantes em uma empresa, pois, praticamente, todos os recursos
financeiros que giram na empresa transitam por ela. " (HOJI, 2000)

2.5.3. Fluxo de Caixa


O fluxo de caixa identifica a situação do caixa da empresa no curto e médio prazo,
influenciado pelas políticas de prazos de compras e vendas, e permite à empresa realizar
provisões de recursos para solver os compromissos assumidos.

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Para SANTOS (2001), a principal finalidade do fluxo de caixa é informar a capacidade que a
empresa tem para liquidar seus compromissos financeiras a curto prazo. Além disso, o fluxo
de caixa também auxilia:

 No planeamento de contratações de empréstimos e financiamentos;


 No planeamento das aplicações das sobras de caixa, visando maximizar o rendimento;
 Na avaliação de impactos financeiros ocasionados por aumento de custos ou de
vendas.

Uma das tarefas mais árduas da área financeira é dimensionar o fluxo de caixa da empresa,
composto basicamente por contas a pagar e receber. O fluxo de caixa mede as necessidades
futuras de recursos, a capacidade de pagamento pontual dos compromissos assumidos, bem
como a disponibilidade para investimentos. (ASSE, 1999)

O fluxo de caixa é um instrumento de planeamento financeiro que tem por objectivo fornecer
estimativas da situação de caixa das empresas em determinado período. (SANTOS, 2001)

2.5.4. Balanço Patrimonial


Conforme descrito por ASSEF (1999) e corroborado por LONGENECKER (1998), HOJI
(2000) e SANTOS (2001), entre outros autores, o balanço patrimonial é formado pelo Activo,
o Passivo e o Património Líquido. O Activo é composto basicamente pelos bens e direitos da
empresa, tais como caixas, bancos, imóveis e veículos, equipamentos, mobiliários, estoques
de produtos, e contas a receber. O Passivo compreende basicamente os valores que a empresa
deve a terceiros, tais como contas a pagar, fornecedores, salários a pagar, impostos a pagar,
entre outros. O Património Líquido é a diferença entre o activo e o passivo de uma empresa, e
representa os investimentos realizados por seus sócios no negócio.

É a demonstração que apresenta todos os bens e direitos da empresa - Activo, assim como as
obrigações - Passivo Exigível, em determinada data. A diferença entre Activo e Passivo é
chamada património Líquido e representa o capital investido pelos proprietários da empresa,
quer através de recursos trazidos de fora da empresa, quer gerados por esta em suas operações
e retidos internamente. (MATARAO, 1998)

Segundo HOJI (2000), no balanço patrimonial, as contas representativas do activo e do


passivo devem ser agrupadas de modo a facilitar a análise da situação financeira da empresa,

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e apresentadas em ordem decrescente de grau de liquidez para o activo, e de exigibilidade
para o passivo.

O balanço patrimonial demonstra a posição económico-financeira da empresa, em uma


determinada data. Juntamente com a demonstração de resultados, é possível avaliar os
resultados obtidos pela empresa em um período de tempo, analisando como eles se
reflectiram no balanço.

Para MATARAZZO (1998), é interessante notar que o Activo mostra o que existe
concretamente na empresa. Todos os bens e direitos podem ser comprovados por
documentos, tocados ou vistos. Por outro lado, o Passivo Exigível tem valor líquido e certo
no que se refere àquelas dívidas assumidas junto a terceiros, como bancos, fornecedores,
empregados, entre outros.

CAPITULO 3: Metodologia de Pesquisa


3.1. Área de Estudo

 O estudo será realizado na Empresa Royal Plastic, empresa que esta localizada na
cidade de cidade de Nampula.

3.2. Tipo de Estudo

 O estudo será descritivo qualitativo de carácter exploratório. Baseado na técnica de


observação directa através da aplicação de um questionário aplicado aos funcionários
da instituição, no sentido de conhecer suas características visando obter informações
significativas sobre a instituição.

3.3. Técnica de Recolha de Dados

A recolha de dados será efectuada contendo as seguintes técnicas:

Observação: irá se utilizar a observação directa, de forma a se inteirar com o problema em


causa.

Entrevista: esta é uma técnica importante que permite o desenvolvimento de uma estreita
relação entre as pessoas. Neste caso optou-se pelo uso da entrevista não estruturada de forma
a obter do entrevistado o que considera os aspectos mais relevantes do problema.

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 Questionário: a informação é obtida por meio do questionamento permitindo
observar detalhadamente o problema da pesquisa através das perguntas fechadas e
abertas.
 Consulta bibliográfica: levantamento e análise bibliográfica que versa questões
sobre a comunicação intersubjectiva nas instituições.

3.4. Duração de Estudo

Para tornar possível este estudo terá como duração três meses partindo do corrente mês de
Maio.

3.5. Estrutura

De forma a tornar mais claro e objectivo, o resultado da pesquisa apresentar-se a na


sequência, numa estrutura que será composta por 4 capítulos, dentre só quais destacam – se
os seguintes:

A presente pesquisa ostenta a seguinte estrutura:

 Capítulo I: Introdução;
 Capítulo II: Fundamentação teórica;
 Capítulo III: Metodologias de Pesquisa;
 Capítulo IV: Análise e Discussão de Resultados;
 Capítulo V: Conclusões, Limitações e Recomendações.

4. Considerações éticas
De uma forma geral é, mas ética para poder ir ao terreno em busca dos resultados da pesquisa
irei precisar antes, porém a autorização e a confirmação do departamento de registo
académico, em seguida o pedido de credencial para a presentação na Empresa Royal Plastic
onde vou fazer o meu estudo, de modo a não ter problemas na realização do mesmo.

5. Cronograma
Meses

Actividade Janeiro Fevereiro Março Abril


Elaboração do tema do projecto

Colecta de dados

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Elaboração do projecto
Controlo com o supervisor
Realização do projecto
Redacção e entrega da
Monografia

6. Orçamento
Q Categorias Custo unitário Factor Multiplico Custo total
2 Esferográfica 10,00mts 20,00mts 20,00mts
1 Resma 250,00mts 250.00mts 250,00mts
100 Impressões 2.00mts 200.00mts 200,00mts
100 Copias 1.5omts 150.00mts 150,00mts
1 Agrafadores e 25.00mts 25.00mts 25,00mts
1cax Agrafos 80.00mts 80.00mts 80,00mts
Total ___________ __________ ____________ 725,00mts
:

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7. Bibliografia
ASSEF, Roberto. Guia prático de administração financeira - pequenas e médias empresas.
Rio de Janeiro: Editora Campus, 1999.

GITMAN, Lawrence. Princípios de administração financeira. 7a Edição. São Paulo: Editora


Harbra, 1997.

HOJI, Masakazu. Administração financeira - uma abordagem prática. 2a Edição. São Paulo:
Editora Atlas, 2000.

LEONE, Nilda Maria Guerra. As especificidades das pequenas e médias empresas. São
Paulo: Revista de Administração da Universidade de São Paulo, v. 34, n° 2, Abril/Junho,
1999.

LONGENECKER, Justin G. et ai. Administração de pequenas empresas - Ênfase na


gerência empresarial. São Paulo: Editora Makron Books, 1998.

MATARAZZO, Dante C. Análise financeira de balanços. 5a Edição. São Paulo: Editora


Atlas, 1998.

OLIVEIRA, António Gonçalves et aI. A utilização das informações geradas pelo sistema de
informação contábil como subsídio aos processos administrativos nas pequenas empresas.
Curitiba: Revista da FAE, v. 3, n° 3, Setembro/Dezembro, 2000.

PEREZ JUNIOR, José Hernandez et ai. Controladora de gestão - teoria e prática. 2a Edição.
São Paulo: Editora Atlas, 1997.

ROSS, Stephen A. et aI. Administração financeira. São Paulo: Editora Atlas, 1995.

SANTOS, Edno Oliveira. Administração financeira da pequena e média empresa. São


Paulo: Editora Atlas, 2000.

SOLOMON, Steven. A grande importância da pequena empresa. Rio de Janeiro: Editora


Nórdica, 1986.

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