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Gestão Financeira como Factor Determinante para o Sucesso das Pequenas e Medias
empresas: um Estudo de caso na empresa Royal Plastic – Nampula, 2017 – 2018
Licenciatura em Gestão de Empresas Com Habilitações em Gestão Financeira
Universidade Rovuma
Nampula
2019
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Júlia Brito
Gestão Financeira como Factor Determinante para o Sucesso das Pequenas e Medias
empresas: um Estudo de caso na empresa Royal Plastic – Nampula, 2017 – 2018
Universidade Rovuma
Nampula
2019
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Índice
CAPITULO 1: INTRODUÇÃO................................................................................................4
1.1. Introdução:......................................................................................................................4
1.2. Objectivos.......................................................................................................................4
1.3. Justificativa.....................................................................................................................5
1.5. Hipóteses.........................................................................................................................6
2.5.2. Tesouraria.......................................................................................................................11
4. Considerações éticas............................................................................................................14
5. Cronograma..........................................................................................................................14
6. Orçamento............................................................................................................................15
7. Bibliografia..........................................................................................................................16
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CAPITULO 1: INTRODUÇÃO
1.1. Introdução:
As pequenas médias empresas apresentam um papel muito importante nos pais, de ponto de
vista económico e social, devido a sua capacidade de geração de empregos e distribuição de
rendas, bem como a sua aptidão para formação de empreendedores e de mão-de-obra. Em
nossos pais na maioria das empresas do território, constituem será de 98% de
estabelecimentos comerciais e 60% de empregos em Moçambique.
Entretanto muitas empresas tem dificuldade de gerir adequadamente essa área de gestão,
comprometendo sua lucratividade, competitividade e até a sua sobrevivência. Nem sempre as
empresas apresentam um sistema de controlo de financeiro, por mais simples que seja. Sua
implantação depende de uma mudança de atitude não só da direcção da empresa como
também das pessoas envolvidas. Isso fica muito mais evidenciado na pequena empresa, onde
o pensamento geral é que aplicação das teorias administrativa só funciona para grandes
corporações.
Esse estudo se propôs a pesquisar empresas de pequeno e médio porto, analisado como elas
são geridas financeiramente estabelecendo um perfil dessa administração, evidenciar aspectos
relevantes sobre os tema e destacar possíveis factores que influencia a implantação de uma
correcta gestão financeiras nas pequenas e medias empresas.
1.2. Objectivos
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Analisar a gestão financeira das pequenas e medias empresas locais, tendo como
referencia Royal Plastic, verificando os conhecimentos nesta área aplicados na gestão
da empresa em causa, demostrando os procedimentos tanto como a sua relevância na
gestão financeira, destacando sua limitações e destorções.
1.3. Justificativa
Nos últimos tempos os nosso pais tem vivenciado grandes mudanças no meio empresarial.
Como o avanço da globalização e a estabilidade da nossa moeda, mudou – se a realidade
empresarial: industrias até então estáveis e lucrativas perderam espaços para novas
tecnologias, nova forma de produção e comercialização. Consequentemente, houve um
aumento de competição interna, exigido o esforço por parte da empresa para se manterem
actuantes no mercado provocando inclusive o desaparecimento de empresas tradicionais.
Diante dessa situação as empresas perceberam a necessidade de serem altamente
competitivas, exigindo maior conhecimento e novas competências para que possam
sobreviver.
Nesse sentido, tem-se dispensado muita atenção as micros e pequenas empresas, buscando
subsidia-las de conhecimentos para que possam crescer e evoluir. Porem é incomum
encontrar estudos sobres as empresas que se encontra no estagio intermediário, ou seja,
aquelas que, embora não estejam mas na fase inicial, não possuem uma gestão totalmente
adequada e profissional. Este estudo procura esclarecer como funciona a gestão financeira de
pequenas e medias empresas situados neste estágio intermediários.
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Em prática quotidiana das empresas moçambicanas, o estudo poderá contribuir com
informações que possam desenvolver o uso da gestão financeira, tornando-as mais
competitivas e lucrativas, gerando mais riqueza para seus proprietários e colaboradores,
consequentemente para toda comunidade.
As pequenas e medias empresas não dam muita atenção a área da gestão financeira, portanto
nem sempre é realizada de forma eficiente, podendo levar ao gestores tomar as decisões
controversas.
As pequenas e médias empresas têm tido uma fraca inquinação na área financeira, podendo
isso reflectir nos resultados da empresa, pois isso, é consequência do pensamento egocêntrico
do gestor da área por pensar que área da gestão financeira é somente para empresas de grande
porte. Neste caso o gestor, tem como maior objectivo, buscar melhore formas gerenciamento
da área financeira, de modo que possa aumentar o capital dos accionistas.
Será que as pequenas e médias empresas utilizam de forma eficaz gestão financeira,
Gerenciado os seus recursos financeiros de forma a produzir uma melhor lucratividade,
minimizando riscos e remunerando sues investimentos?
1.5. Hipóteses
H1: as pequenas e médias empresas, mesmo as que possuem algum tipo de gerenciamento
financeiro, não aplicam na sua totalidade as suas metodologia de administração financeira, o
que as torna menos lucrativas, mas instáveis e consequentemente comprimente sua
competitividade em seu mercado de actuação.
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CAPITULO 2: FUNDAMENTACAO TEORICA
A economia mundial está passando por uma nova transição, comparada à revolução
industrial. Nesse contexto de mudanças, segundo SOLOMON (1986), a pequena empresa
sempre foi um dos recursos ocultos dos países, um catalisador inesperadamente poderoso, na
transição de uma era de fábricas com chaminés, voltadas para a produção em massa, para a
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aurora de uma era de economia global, intimamente interligada, impulsionada por tecnologias
do conhecimento.
SOLOMON (1986) destaca que a contribuição da pequena empresa foi mais notável nas
indústrias inovadoras e deslumbrantes de alta tecnologia. Nas últimas décadas, o pioneirismo
dos pequenos empresários - muitos dos quais foram à falência - fez contribuições que
abalaram a indústria através da comercialização de aplicações altamente revolucionárias, das
tecnologias que estão impulsionando a actual transição económica. Incluem-se nessas
tecnologias equipamentos (hardware) e programas (software) de computadores pessoais,
desenho assistido por computador - CAD, manufactura assistida por computador - CAM,
robótica, telecomunicações e biotecnologia.
LONGENECKER (1998) listou alguns exemplos de novos produtos criados pelas pequenas
empresas no século XX: fotocópia, insulina, penicilina, helicóptero, motor a jato, entre
outros.
"Esta transição económica está conduzindo a uma reestruturação fundamental dos negócios e
das estratégias comerciais de longa data. As organizações comerciais precisam ser
reestruturadas para que possam se adaptar mais eficientemente ao ritmo acelerado das
mudanças das tecnologias e dos mercados. Nas indústrias em rápida evolução, a lucratividade
depende em escala cada vez maior, de um retorno muito rápido dos investimentos iniciais,
antes de as condições de tecnologia e de mercado tornarem um determinado produto
obsoleto. " (SOLOMON, 1986)
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Nesse contexto, as pequenas, principalmente, e as médias empresas encontram-se perante
uma situação desafiadora, pois nelas há uma fusão de factores que dificultam a administração
do negócio, envolvendo a falta de profissionalização dos tomadores de decisão e das pessoas
nelas inseridas, a limitação do capital e da estrutura administrativa, comparadas às grandes
empresas com as quais concorrem numa economia aberta de mercado.
Nas pequenas empresas, normalmente, as decisões são tomadas pelo proprietário, detentor
dos meios de produção, que se sente conhecedor do negócio e se julga capacitado para
gerenciá-lo de acordo com seu estilo. A estrutura organizacional normalmente encontrada
nessas empresas é, de modo geral, classificada como simples, centralizadora, com
coordenação por supervisão directa.
Nos aspectos financeiros, a pequena empresa tem problemas para separar os recursos
pessoais e da empresa, e, normalmente, é gerida de forma simples, sem controlos
consistentes. Devido à falta ou precariedade de sistemas de planeamento financeiro, apuração
de resultados e outros procedimentos contabilísticas e de orçamento, os números obtidos e
analisados pelos administradores podem não estar lhes fornecendo informações precisas. A
administração da pequena empresa é essencialmente pessoal. Quanto menor for o negócio,
mais informal será a contabilidade, onde os recursos comerciais e pessoais se confundem.
(SOLOMON, 1986)
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2.5. Metodologias de Administração Financeira
Administração financeira é o processo de identificação, mensuração, preparação, análise,
interpretação e comunicação de informações financeiras, utilizadas pelas empresas para
planeamento, avaliação e controle dentro da organização, visando assegurar o uso apropriado
de seus recursos.
(HOJI, 2000), GITMAN (1997), ROSS (1995), entre outros, estabelecem que os
demonstrativos financeiros devem incluir a demonstração de resultados, o balanço
patrimonial, e a demonstração das origens e aplicação de recursos. Além deles, o fluxo de
caixa é também considerado pelos autores como essencial para administrar eficientemente as
finanças das empresas.
Alguns são exemplos de ferramentas usadas na metodologia na gestão financeira, dos quais
destacam – se:
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necessidades das pequenas e médias empresas. A contabilidade tem, portanto, que interagir
mais com o sector gerência e operacional da empresa e agilizar a colecta e o fornecimento de
informações aos executivos das empresas.
2.5.2. Tesouraria
Para HOJI (2000), a tesouraria, basicamente, é responsável pelo planeamento, controle e
movimentação dos recursos financeiros da empresa. Os principais controlos internos da
tesouraria são disponibilidades, aplicações financeiras, empréstimos e financiamentos, contas
a pagar e contas a receber. Além desses controles, também são consideradas atribuições da
tesouraria: talões de cheque, cheques cancelados, cheques devolvidos, tarifas bancárias,
fundos fixos de caixa, entre outras.
Directa ou indirectamente, todas as áreas da empresa mantém algum tipo de vínculo com a
área da tesouraria. Quase todos os actos praticados por outras áreas acabam transformando-se
em contas a pagar ou a receber e, consequentemente, transitam pela tesouraria. A tesouraria é
uma das áreas mais importantes em uma empresa, pois, praticamente, todos os recursos
financeiros que giram na empresa transitam por ela. " (HOJI, 2000)
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Para SANTOS (2001), a principal finalidade do fluxo de caixa é informar a capacidade que a
empresa tem para liquidar seus compromissos financeiras a curto prazo. Além disso, o fluxo
de caixa também auxilia:
Uma das tarefas mais árduas da área financeira é dimensionar o fluxo de caixa da empresa,
composto basicamente por contas a pagar e receber. O fluxo de caixa mede as necessidades
futuras de recursos, a capacidade de pagamento pontual dos compromissos assumidos, bem
como a disponibilidade para investimentos. (ASSE, 1999)
O fluxo de caixa é um instrumento de planeamento financeiro que tem por objectivo fornecer
estimativas da situação de caixa das empresas em determinado período. (SANTOS, 2001)
É a demonstração que apresenta todos os bens e direitos da empresa - Activo, assim como as
obrigações - Passivo Exigível, em determinada data. A diferença entre Activo e Passivo é
chamada património Líquido e representa o capital investido pelos proprietários da empresa,
quer através de recursos trazidos de fora da empresa, quer gerados por esta em suas operações
e retidos internamente. (MATARAO, 1998)
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e apresentadas em ordem decrescente de grau de liquidez para o activo, e de exigibilidade
para o passivo.
Para MATARAZZO (1998), é interessante notar que o Activo mostra o que existe
concretamente na empresa. Todos os bens e direitos podem ser comprovados por
documentos, tocados ou vistos. Por outro lado, o Passivo Exigível tem valor líquido e certo
no que se refere àquelas dívidas assumidas junto a terceiros, como bancos, fornecedores,
empregados, entre outros.
O estudo será realizado na Empresa Royal Plastic, empresa que esta localizada na
cidade de cidade de Nampula.
Entrevista: esta é uma técnica importante que permite o desenvolvimento de uma estreita
relação entre as pessoas. Neste caso optou-se pelo uso da entrevista não estruturada de forma
a obter do entrevistado o que considera os aspectos mais relevantes do problema.
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Questionário: a informação é obtida por meio do questionamento permitindo
observar detalhadamente o problema da pesquisa através das perguntas fechadas e
abertas.
Consulta bibliográfica: levantamento e análise bibliográfica que versa questões
sobre a comunicação intersubjectiva nas instituições.
Para tornar possível este estudo terá como duração três meses partindo do corrente mês de
Maio.
3.5. Estrutura
Capítulo I: Introdução;
Capítulo II: Fundamentação teórica;
Capítulo III: Metodologias de Pesquisa;
Capítulo IV: Análise e Discussão de Resultados;
Capítulo V: Conclusões, Limitações e Recomendações.
4. Considerações éticas
De uma forma geral é, mas ética para poder ir ao terreno em busca dos resultados da pesquisa
irei precisar antes, porém a autorização e a confirmação do departamento de registo
académico, em seguida o pedido de credencial para a presentação na Empresa Royal Plastic
onde vou fazer o meu estudo, de modo a não ter problemas na realização do mesmo.
5. Cronograma
Meses
Colecta de dados
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Elaboração do projecto
Controlo com o supervisor
Realização do projecto
Redacção e entrega da
Monografia
6. Orçamento
Q Categorias Custo unitário Factor Multiplico Custo total
2 Esferográfica 10,00mts 20,00mts 20,00mts
1 Resma 250,00mts 250.00mts 250,00mts
100 Impressões 2.00mts 200.00mts 200,00mts
100 Copias 1.5omts 150.00mts 150,00mts
1 Agrafadores e 25.00mts 25.00mts 25,00mts
1cax Agrafos 80.00mts 80.00mts 80,00mts
Total ___________ __________ ____________ 725,00mts
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7. Bibliografia
ASSEF, Roberto. Guia prático de administração financeira - pequenas e médias empresas.
Rio de Janeiro: Editora Campus, 1999.
HOJI, Masakazu. Administração financeira - uma abordagem prática. 2a Edição. São Paulo:
Editora Atlas, 2000.
LEONE, Nilda Maria Guerra. As especificidades das pequenas e médias empresas. São
Paulo: Revista de Administração da Universidade de São Paulo, v. 34, n° 2, Abril/Junho,
1999.
OLIVEIRA, António Gonçalves et aI. A utilização das informações geradas pelo sistema de
informação contábil como subsídio aos processos administrativos nas pequenas empresas.
Curitiba: Revista da FAE, v. 3, n° 3, Setembro/Dezembro, 2000.
PEREZ JUNIOR, José Hernandez et ai. Controladora de gestão - teoria e prática. 2a Edição.
São Paulo: Editora Atlas, 1997.
ROSS, Stephen A. et aI. Administração financeira. São Paulo: Editora Atlas, 1995.
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