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Falamos, anteriormente, do papel que a internet tem tido nos recentes casos de traição.

Porém, podemos fazer um paralelo muito grande da evolução da internet com a evolução da
traição. Com o passar dos anos, pesquisadores e estudiosos do tema acabaram por apresentar
diferentes estudos que mostram os diferentes graus e tipos de traição, e muitos deles o sexo
não está presente.

Por exemplo, na já conhecida “nova infidelidade”, as maiores traições ocorrem sem o devido
contato físico, tornando infidelidade qualquer intimidade, seja ela emocional ou sexual, que
viola a confiança.

Vale salientar que fidelidade é um vínculo baseado não só no respeito ou na intimidade, mas
também no reconhecimento pessoal, emocional, na forma de dedicar-se ao outro.

Existe uma linha tênue que confere resistência a esse vínculo, formada e estruturada em cima
de diferentes aspectos, bastando apenas que algum deles falhe para que no mesmo instante
surjam os medos, a desconfiança, chegando a culminar em seu rompimento.

Existem hoje, diferentes tipos de infidelidade e, para seu conhecimento, listamos abaixo algu-
mas dessas variações:
Infidelidade emocional

Temos a plena consciência de que trazer uma terceira pessoa para um relacionamento é o
principal motivo de ruptura de uma relação, principalmente quando essa relação é mantida
pela conexão emocional estabelecida entre as duas partes.

Nesse tipo de infidelidade, muitas vezes o contato físico não existe, mas o contato emocional
provocado pela entrada dessa terceira pessoa pode gerar a quebra da relação, principalmente
porque o vínculo era baseado na cumplicidade, na confiança e na intimidade.

Portanto, uma simples aventura emocional com outra pessoa é vista como uma infidelidade
em toda regra.
Infidelidade causada pelas novas tecnologias (Cyber affair)

O tipo de infidelidade que hoje tem tido um papel de destaque no fim dos relacionamentos
modernos.

Inclusive, é apontada como um dos principais problemas decorrentes das novas tecnologias,
principalmente com o advento da internet e dos seus múltiplos meios e plataformas de co-
municação.

Os relacionamentos ditos “virtuais” ou estabelecidos online, seja através de páginas ou apli-


cativos para celulares, tem proporcionado um ambiente propício aos estabelecimento de
relações envolvendo não só uma, mas várias pessoas em relações paralelas.

Neste caso, também não é necessário que exista entre os envolvidos o contato físico ou relação
sexual. O simples fato de existir um comportamento que remeta ao cortejo ou troca de artef-
atos áudio-visuais implica em uma já conhecida e odiada infidelidade.
Dados sobre a traição
_ Traição sem sexo?
Para se ter uma ideia, 41% das pessoas que traíram disseram que foi uma infidelidade emo-
cional, não acarretando um envolvimento propriamente físico, porém os cônjuges se senti-
ram traídos da mesma forma;

_ Cuidado com aquela viagem de “negócios”


35% dos que traíram seus cônjuges, admitiram ter feito isso durante uma viagem de negócios;

_ Verdadeiras aventuras que dariam seriados


Em média, essas ditas “aventuras” acabavam durando em média dois anos;

_ O perigo mora ao lado


17% dos traidores disseram ter traído com suas respectivas cunhada;

_ Mais da metade?
57% dos homens assumiram ter traído em uma ou mais relações ao longo de suas vidas amo-
rosas. Enquanto isso, as mulheres não passaram por baixo, 54% delas também.

Porém, quando as traições acontecem dentro do casamento, a porcentagem de homens que


trai ainda é maior que a das mulheres: 22% deles, contra 14% delas.

4, de 10 mulheres, alegaram trair seus parceiros com pessoas do ambiente profissional, ambi-
ente no qual costumam passar a maior parte do dia. O resultado é de uma pesquisa realizada
pelo site de encontros extraconjugais Victoria Milan. E a pesquisa ainda apresentou outros
dados, como por exemplo, 38% das usuárias nunca haviam tido um amante e experimenta-
ram sua primeira aventura adúltera com um colega ou com o próprio chefe.
Dados sobre a traição no Brasil
Muitas podem se perguntar sobre os brasileiros e sobre a nossa importante contribuição ao
mundo: em conseguir evoluir problemas a graus bem mais elevados.

Vamos aos números brasileiros:


Segundo o Secondlove, site voltado a pessoas comprometidas que procuram relacionamentos
fora do matrimônio, os brasileiros são vice-campeões em traição no mundo, atrás apenas da
Holanda. A Argentina está em terceiro lugar (Ganhamos da Argentina, olha aí!).

O local preferido para a infidelidade ainda é a internet e seus mais variados canais e meios de
comunicação. Em recente pesquisa, 46,5% dos participantes admitiram que o melhor lugar
para começar uma aventura é online. Muitos usuários nunca traíram ou traíram poucas vez-
es: 53,6% nunca tiveram um caso antes de entrar no site, ou traíram, no máximo, duas vezes.

O perfil do homem que mais procura relacionamentos extraconjugais: de 30 a 49 anos e casa-


dos há mais de 7 anos, com filhos e ensino superior.

No Brasil, os homens são os campeões de traição. Inclusive, recente estudo feito pela Univer-
sidade de São Paulo (USP), envolvendo mais de mil pessoas casadas em 17 cidades, mostrou
que metade dos homens já deu uma escapadinha pelo menos uma vez durante o casamento.
Já as mulheres, o grau de infidelidade é bem menor, em torno de 22%.

A maior parte dos traidores no Brasil vive em São Paulo e a motivação de 61,9% é a falta de
sexo no relacionamento. Já 40% afirma trair por causa da falta de paixão, 26,9% pela falta de
comunicação e 19,8% buscam ser mais compreendidos.

Uma recente pesquisa revelada pela rede social americana Ohhtel.com (também dedicada à
traição) mostra que o Brasil é o país em que a infidelidade mais cresce no mundo.

Recente pesquisa também mostrou que 50,5% dos homens brasileiros entrevistados já traíram.
Entre as mulheres, a traição foi admitida por 30,2%. Os dados fazem parte da pesquisa Mosa-
ico 2.0, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP,
com o apoio da farmacêutica Pfizer.

Obs: lembrando que muitos desses dados são “temporais” e podem sofrer alterações ao longo
dos anos e os dados servem para mostrar um pouco mais das pesquisas relacionadas ao tema
no Brasil e no mundo, não é foco e nem objeto da publicação o acompanhamento desses
índices.
Traição pela internet já é o maior motivo de divórcio
Traição x Microtraição
Há muito tempo atrás, ser infiel estava sempre relacionado a marcas e manchas de batons no
pescoço, cheiros diferentes nas roupas, dentre outros detalhes. Porém, atualmente, na era das
redes sociais e aplicativos de encontros, as coisas se tornaram um pouco mais complicadas.

E é nesse contexto que um novo termo anda fazendo parte do dia a dia de muitos relaciona-
mentos, a tal da microtraição, a palavra do momento quando se trata de infidelidade.

O próprio nome sugere a explicação, a microtraição tem a ver com aquelas pequenas coisas
que alguém pode pensar que não são tão ruins, mas que podem ser e aos poucos se somam
em prol do fim de um relacionamento.

O que antes significava aquela tiradinha de aliança antes de uma festa, hoje, com a era digital,
acabou tendo múltiplos significados, como aquela criação de conta em aplicativos e sites que
são focados em traição, aquele flerte por meio de directs e mensagens, dentre outros.

Lembrando que, a microtraição nem sempre signifique que você esteja sendo traída, mas ela é
um comportamento que pode acarretar na infidelidade. É como preparar o terreno para uma
nova e mais profunda investida.
Indícios digitais
A técnica da atenção no whatsapp
A técnica da atenção no whatsapp

Essa técnica não é bem para descobrir uma traição, mas que pode ajudar e muito a descobrir
indícios da mesma, até mesmo pelo foco em que ela se baseia: quem seu parceiro anda dando
bem mais atenção no whatsapp.

Com o whatsapp é possível saber a lista de contatos do WhatsApp e descobrir quem seu par-
ceiro anda conversando mais e trocando mensagens, imagens e vídeos principalmente. A
premissa é: se não é um amigo dele, ninguém trocaria tantas mensagens com uma pessoa que
não conhece ouq ue não tem relevância.

Super simples: Peça-lhe para mostrar a lista de amigos próximos do WhatsApp no telefone
(lembre-se: fazer escondido é ilegal, e se você for pego (a) pode ser condenada até 5 anos de
prisão).

Pegue o seu telefone, abra o WhatsApp e vá em:

Configurações > Uso de dados e armazenamento > Uso de Armazenamento.

Você verá o ranking de amigos com quem você fala mais.

Com uma olhada rápida você vai ver as conversas dele com pessoas do seu convívio e do dele
e, se você notar um contato suspeito, pergunte imediatamente ao seu parceiro sobre por que
eles têm contato com tanta frequência com essa pessoa, para a mesma estar bem colocada
no ranking. Inclusive, é possível verificar qual o grupo que seu parceiro(a) passa mais tempo
conversando.
Considerações finais

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