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17/03/2020

FMU – RELAÇÕES INTERNACIONAIS: SISTEMAS POLITICOS


Professor: Bernardo Wahl Jorge Agatha Souza RA:3376191
3º Semestre - Matutino Amanda Alvarenga RA:1093917
N1 (A2) Carolina Adma RA:3368637
Luísa Guimarães RA:3405199

Síntese do Artigo: “Coronavírus mudará o mundo?’’ Escrito por: Jamil Chade

Segundo Richard Kozul-Wright, Diretor da Divisão de Globalização da


Conferência da ONU para Comércio e Desenvolvimento, o mundo possui um histórico
de dívidas, ilusões e derivas políticas. Um exemplo disso são as diversas crises pelas quais
passamos nas últimas décadas, como os ataques terroristas de 2001 e a quebra do Banco
Lehman Brothers em 2008. Atualmente estamos vivendo o que os especialistas
consideram a “3ª mega crise global’’, a qual tem afetado diversos aspectos do sistema
interno dos Estados e externo das Relações internacionais.
Esta mega crise se deu devido ao COVID-19, doença vinda da China que hoje se
espalha por mais de 120 países, causando uma pandemia. Esse desequilíbrio só
escancarou a vulnerabilidade do Sistema Internacional, que está em seu momento de
maior fragilidade em mais de 70 anos.
Essa vulnerabilidade resulta de diversos desentendimentos entre os atores
internacionais, agravados pela recessão econômica e social dos últimos tempos. A soma
desses fatores abriu espaço para ideologias xenofóbicas e nacionalistas, refletindo isso
em grandes Estados que estão impondo sansões econômicas e restringindo áreas do
comércio para países menos desenvolvidos.
Após os anos 90, a China vem desenvolvendo um forte mercado industrial,
tornando-se nas últimas décadas, uma protagonista do comércio internacional, conhecida
como a “Fábrica do Mundo’’. Esse reconhecimento se deu devido ao país ser responsável
por 19% do PIB Global e de 13% de todo o fluxo do comércio. Sendo assim, uma recessão
da economia chinesa poderia afetar drasticamente diversos governos marginalizados,
como alguns países africanos e latino-americanos.
A partir desses fatores, a OMS (Organização Mundial da Saúde) sugere que os
atores internacionais enfrentem o problema a partir de uma resposta cientifica,
coordenada e proporcional comunitária. O que se difere do nosso cenário político atual,
caracterizado por autoritarismo, xenofobia e anticiência. O mundo está dividido, porém,
se faz necessário que o bem coletivo prevaleça sobre os interesses particulares.

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