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FACULDADE DE ENGENHARIA E ARQUITETURA - FEA

ENGENHARIA CIVIL

André Henrique Abreu Moran


Elisângela Aparecida Moreira
Guilherme Pinto da Rocha Couto
Igor Vieira Santos
Kleber Lafetá Meira

PROPOSTA PARA MELHORIA DO TRÂNSITO (GEOMETRIA E TRÁFEGO) NO


ENTRONCAMENTO DA RODOVIA MG-424 COM AS VIAS URBANAS PREFEITO
JOÃO DIAS JEUNNON E ANTÔNIO AZEVEDO NO MUNICÍPIO DE PRUDENTE
DE MORAIS/MG

Professora Orientadora: Me. Kétnes Ermelinda de Guimarães Lopes Costa

Belo Horizonte
Maio/2015
André Henrique Abreu Moran
Elisângela Aparecida Moreira
Guilherme Pinto da Rocha Couto
Igor Vieira Santos
Kleber Lafetá Meira

PROPOSTA PARA MELHORIA DO TRÂNSITO (GEOMETRIA E TRÁFEGO) NO


ENTRONCAMENTO DA RODOVIA MG-424 COM AS VIAS URBANAS PREFEITO
JOÃO DIAS JEUNNON E ANTÔNIO AZEVEDO NO MUNICÍPIO DE PRUDENTE
DE MORAIS/MG

Trabalho Final de Curso - TFC - apresentado à


Faculdade de Engenharia e Arquitetura da
Universidade FUMEC, como requisito parcial
para a obtenção de créditos no curso de
Engenharia Civil.

Belo Horizonte
Maio/2015
André Henrique Abreu Moran

Elisângela Aparecida Moreira

Guilherme Pinto da Rocha Couto

Igor Vieira Santos

Kleber Lafetá Meira

Estudo Preliminar de Geometria e Tráfego da Interseção Composta pelo


Entroncamento da Rodovia MG-424 com as Vias Urbanas Pref. João Dias Jeunnon
e Antônio Azevedo no Município de Prudente de Morais/MG

Inserir ata assinada na banca


Trabalho Final de Curso - TFC - apresentado à
Faculdade de Engenharia e Arquitetura da
Universidade FUMEC, como requisito parcial
para a obtenção de créditos no curso de
Engenharia Civil.

Profª. Orientadora: Me. Kétnes Ermelinda de Guimarães Lopes Costa

(Prof. Convidado)

(Convidado)

Profª. da Disciplina: Me. Enid Drumont

Belo Horizonte, ___ de ___________ de _______.


Este trabalho é dedicado primeiramente a Deus, fonte de toda
sabedoria, aos familiares que proporcionam todo apoio e,
também, a todos os colegas e professores, os quais
compartilharam e compartilham os conhecimentos de mundo
nessa trajetória percorrida.
RESUMO

Apresentado à disciplina Trabalho Final de Curso de Engenharia Civil da


Universidade FUMEC, o presente relatório tem como principal finalidade uma
proposta visando a melhoria do trânsito na interseção composta pelo entroncamento
da rodovia MG-424 com as vias urbanas Pref. João Dias e Antônio Azevedo no
município de Prudente de Morais/MG. O estudo foi elaborado por meio da análise de
dados de tráfego coletados “in loco” e teve como objetivo apresentar uma proposta
de melhoria para a interseção supracitada, abordando os conceitos essenciais de
segurança viária, sistema viário, projeto geométrico, levantamento topográfico, além
de noções de desapropriação. Para tanto foi realizada uma Contagem Volumétrica e
Classificatória expedita durante uma hora na MG-424 e com base nos dados
coletados junto a um Redutor Eletrônico de Velocidade - REV instalado na mesma
rodovia (posto permanente) foram calculados os fatores de correção de
sazonalidade para expansão e correção das amostras obtidas permitindo a
estimativa dos parâmetros de tráfego futuro.

Palavras-chave: Interseção, Geometria, Estudo de Tráfego.


LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Itinerário Belo Horizonte/Prudente de Morais ........................................... 13


Figura 2 - Composição percentural da frota de veículos cadastrada no município de
Prudente de Morais ................................................................................................... 14
Figura 3 - Gráfico da evolução do PIB e PIB per capita de Prudente de Morais ....... 15
Figura 4 - Acesso ao município de Prudente de Morais ............................................ 16
Figura 5 - Sistema viário em estudo .......................................................................... 17
Figura 7 - Travessia urbana do município ................................................................. 19
Figura 8 - Processo de determinação do VMD.......................................................... 25
Figura 9 -Teodolito .................................................................................................... 27
Figura 10 - Estação total ........................................................................................... 28
Figura 11 - Levantamento por GPS........................................................................... 29
Figura 12 - Tipos de movimentos .............................................................................. 32
Figura 13 - Pontos de conflito de uma interseção de quatro ramos .......................... 33
Figura 14 - Interseção tipo gota................................................................................. 35
Figura 15 - Interseção tipo rotatória .......................................................................... 35
Figura 16 - Trombeta ................................................................................................. 36
Figura 17 - Diamante ................................................................................................. 36
Figura 18 - Trevo completo ....................................................................................... 37
Figura 19 - Direcional ................................................................................................ 37
Figura 20 - Curva circular simples: alinhamento horizontal ....................................... 39
Figura 21 - Curva circular simples: alinhamento vertical ........................................... 40
Figura 22 - Superelevação ........................................................................................ 41
Figura 23 - Interseção em estudo.............................................................................. 47
Figura 24 - Posto de Contagem ................................................................................ 48
Figura 25 - Classificação padronizada de veículos automotores .............................. 51
Figura 26 - Classificação padronizada de veículos automotores (continuação) ........ 52
Figura 27 - Representação dos fluxos de tráfego pesquisados................................. 54
Figura 28 - Distância do posto de pesquisa (P-01) para o posto permanente (P-02) 58
Figura 29 - Fluxograma de volumes corrigidos ......................................................... 73
Figura 30 - Fluxograma de volumes projetados - VMD (1º Ano de Abertura) ........... 74
Figura 31 - Fluxograma de volumes projetados - VMD (10º Ano) ............................. 75
Figura 32 - Fluxograma de volumes corrigidos (UCP/h) ........................................... 76
Figura 33 - Fluxograma de volumes projetados - UCP/h (1º Ano de abertura) ......... 77
Figura 34 - Fluxograma de Volumes Projetados - UCP/h (10º Ano) ......................... 78
Figura 35 - Curvas de nível ....................................................................................... 79
Figura 36 - Perfil de elevação A-B............................................................................. 80
Figura 37 - Perfil de elevação 2................................................................................. 81
Figura 38 - Perfil de elevação 3................................................................................. 81
Figura 39 - Propriedade afetadas .............................................................................. 82
Figura 40 - Mapa de fluxos atual da interseção....................................................... 854
Figura 41 - Mapa de fluxos proposto da interseção .................................................. 85
LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Crescimento da frota de veículos do município de Prudente de Morais -


2005 a 2012 .............................................................................................................. 14
Quadro 2 - Coleta de dados de tráfego ..................................................................... 47
Quadro 3 - Resultado da contagem volumétrica e classificatória .............................. 55
Quadro 4 - Determinação VMD contagens volumétricas (ano de 2013) ................... 57
Quadro 5 - Cálculo do Fator de Expansão Diário - FD .............................................. 60
Quadro 6 - Cálculo do Fator de Correção Semanal - FS .......................................... 62
Quadro 7 - Cálculo do Fator de Correção Mensal - FM ............................................ 64
Quadro 8 - Resumo de contagem volumétrica e classificatória por eixo ................... 66
Quadro 9 - Resumo da contagem volumétrica e classificatória por eixo (continuação)
.................................................................................................................................. 67
Quadro 10 - Volume médio diário de tráfego - VMD ................................................. 69
LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Fator de Equivalência em carros de passeio ........................................... 71


LISTA DE SIGLAS

CONTRAN – Conselho Nacional de Trânsito


CTB – Código de Trânsito Brasileiro
DER/MG – Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais
DNER – Departamento Nacional de Estradas e Rodagens
DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte
DNIT/IPR – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte/Instituto de
Pesquisa Rodoviária
EVTEA – Estudo de Viabilidade Técnico, Econômica e Ambiental
FA – Fator de Correção Anual
FEA – Faculdade de Engenharia e Arquitetura
FHP – Fator Horário de Pico
FHWA – Federal Highway Administration
FM – Fator de Correção Mensal
FS – Fator de Correção Semanal
FTP – Faixa de Travessia de Pedestres
Fumec – Fundação Mineira de Educação e Cultura
GPS – Global Position System
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
LabTrans – Laboratório de Transportes e Logística
NBR – Norma Brasileira Registrada
PIB – Produto Interno Bruto
REV’s – Redutor Eletrônicos de Velocidade
UCP – Unidade de Carro de Passeio
VHP – Volume Horário de Projeto
VMD – Volume Médio Diário
VMDCO – Volume Médio Diário Anual de Tráfego de Coletivo
VMDM – Volume Médio Diário Anual de Tráfego de Motos
VMDPV – Volume Médio Diário Anual de Tráfego de Véiculos de Passeio
VMDSR/RE – Volume Médio Diário Anual de Tráfego de Veículos de Carga
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................. 13
1.1 Objetivo geral .............................................................................................. 17
1.2 Objetivos específicos ................................................................................. 17
1.3 Justificativa ................................................................................................. 18
2. REFERENCIAL TEÓRICO ........................................................................... 20
2.1 Caracterização viária .................................................................................. 20
2.2 Pesquisas de tráfego.................................................................................. 22
2.3 Determinação do VMD................................................................................ 23
2.4 Fluxogramas de tráfego ............................................................................. 25
2.5 Levantamento topográfico e noções de desapropriação ....................... 25
2.5.1 Levantamento topográfico......................................................................... 25
2.5.2 Noções de desapropriação ........................................................................ 30
2.6 Projeto geométrico de interseções ........................................................... 31
2.6.1 Alinhamento horizontal ..................................... Erro! Indicador não definido.
2.6.2 Alinhamento vertical .................................................................................. 40
2.6.3 Seção transversal ....................................................................................... 41
2.7 Segurança viária ......................................................................................... 42
3. MATERIAIS E MÉTODOS ........................................................................... 44
4. ESTUDO PRELIMINAR DE GEOMETRIA E TRÁFEGO ............................. 45
4.1 Caracterização funcional da interseção ................................................... 45
4.2 Estudo de Tráfego ...................................................................................... 45
4.2.1 Coleta de dados de tráfego........................................................................ 47
4.2.2 Pesquisas de tráfego.................................................................................. 48
4.2.2.1 Contagem Volumétrica e Classificatória .................................................. 49
4.3 Determinação do VMD................................................................................ 53
4.3.1 Fatores de correção de sazonalidade ....................................................... 56
4.3.1.1 Fatores de Correção Diária – FD ............................................................... 58
4.3.1.2 Fatores de Correção Semanal – FS........................................................... 61
4.3.1.3 Fatores de Correção Mensal – FM ............................................................ 63
4.3.1.4 Fatores de Correção Anual –FA ................................................................ 65
4.3.2 VMD Final .................................................................................................... 68
4.3.3 Ano de abertura da rodovia ao tráfego ..................................................... 70
4.3.4 Taxas de crescimento do tráfego .............................................................. 70
4.3.5 Projeção do VMD ........................................................................................ 70
4.4 Montagem dos fluxogramas ...................................................................... 71
4.5 Levantamento topográfico......................................................................... 79
4.6 Projeto geométrico de interseções ........................................................... 82
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................... 87
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 89
APÊNDICES ............................................................................................................. 93
13

1. INTRODUÇÃO

O município de Prudente de Morais, objeto do presente estudo, está localizado na


região central do estado de Minas Gerais, distante aproximadamente em 64 km ao
norte-noroeste do centro de Belo Horizonte, conforme apresentado na Figura 1.

Figura 1 - Itinerário Belo Horizonte/Prudente de Morais

Fonte: Os autores (2015).

A população estimada do município para o ano de 2014 era de 10.287 habitantes e


apresentando um crescimento médio de 1,80 % a.a entre os anos de 1991 e 2010
segundo o IBGE. A frota de veículos cadastrada no município era composta de 524
motocicletas, 1.643 veículos de passeio, 21 coletivos e 122 veículos de carga,
totalizando 2.310 veículos no ano de 2012, segundo o IBGE.

A Figura 2 apresenta a composição percentual da frota de veículos cadastrada no


município de Prudente de Morais, em 2012.
14

Figura 2 - Composição percentural da frota de veículos cadastrada


no município de Prudente de Morais, em 2012

22,68%
MOTO

71,13%
PASSEIO
VEÍCULOS-TIPO

0,91%
COLETIVO

5,28%
CARGA

TOTAL 100,00%

Fonte: Os autores (2015).

Observou-se que a frota de veículos do município cresceu a uma taxa média de 8,0
% a.a entre os anos de 2005 a 2012, conforme apresentado no Quadro 1.

Quadro 1 - Crescimento da frota de veículos do município de Prudente de Morais -


2005 a 2012
F ro ta de Veíc ulos

2005 2006 2007 2009 2012

Moto P as s . Ônib. C arg a T o tal Mo to P as s . Ônib . C arg a T otal Mo to P as s . Ôn ib . C arg a T otal Moto P as s . Ôn ib. C arg a T otal Moto P as s . Ônib. C arg a T o tal

159 773 17 131 1.080 180 841 15 121 1.157 228 925 16 109 1.278 336 1.130 21 100 1.587 524 1.643 21 122 2.310

T ax a s d e C res c imen to An u al (% )

2005 a 2006 2006 a 2007 2007 a 2009 2009 a 2012 2005 a 2012

Moto P as s . Ônib. C arg a Méd ia Mo to P as s . Ônib . C arg a Média Mo to P as s . Ôn ib . C arg a Média Moto P as s . Ôn ib. C arg a Média Moto P as s . Ônib. C arg a Méd ia

13,21 8,80 -11,76 -7,63 0,66 26,67 9,99 6,67 -9,92 8,35 21,40 10,53 14,56 -4,22 10,57 15,97 13,29 0,00 6,85 9,03 18,57 11,37 3,06 -1,01 8,00

Fonte: IBGE (2012).

Em relação às atividades econômicas, Prudente de Morais possui algumas


indústrias nos setores de extração e beneficiamento, como as de mineração e
produção de ferro-gusa. Destaca-se também a produção agropecuária, que ocupa
aproximadamente 50% dos empregos gerados no município. Dessa forma, o perfil
de ocupação de Prudente de Morais se assemelha ao de muitos municípios de
15

pequeno porte, para os quais a administração pública representa boa parte da


ocupação da população.

Um indicador que fornece informações sobre a economia de um município é o


Produto Interno Bruto (PIB). Este pode ser definido como a soma, em valores
monetários, de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região,
durante um determinado período de tempo.

O PIB de Prudente de Moraes, segundo dados do IBGE entre os anos de 1999 e


2008 pode ser avaliado na Figura 3.

Figura 3 - Gráfico da evolução do PIB e PIB per capita de Prudente


de Morais

Fonte: Adaptado de IBGE (2002 e 2010).

Uma breve análise do gráfico revela a existência de uma tendência de alta


significativa no período de 1999 a 2004, após esse período o município enfrentou
grandes oscilações em sua economia.

A principal via de acesso ao município é a MG-424, que liga a Rodovia MG-010 à


Rodovia Federal BR-040/MG, passando pelos municípios de Pedro Leopoldo,
Matozinhos, Prudente de Morais (onde recebe a nomenclatura de Av. Brasília ao
16

longo da travessia do perímetro urbano) e Sete Lagoas, conforme apresentado na


Figura 4.

Figura 4 - Acesso ao município de Prudente de Morais

Fonte: Adaptado de GoogleMaps (2015).

Com diversos problemas comuns enfrentados por cidades de pequeno porte com
escassez de recursos, o município apresenta dificuldades de infraestruturas como a
falta de drenagem pluvial, déficit nos sistemas educacionais de saúde e transporte,
problemas com a coleta de resíduos sólidos, dentre outros. Neste sentido, buscando
estudar uma solução para um dos principais problemas enfrentados diariamente
pela população residente, o presente trabalho apresenta uma proposta de melhoria
do transito na interseção composta pelo entroncamento da Rodovia MG-424 com as
vias urbanas Pref. João Dias Jeunnon e Antônio Azevedo (acesso à Funilândia).
Esse local pode ser caracterizado como um dos pontos críticos do sistema viário
urbano do município, devido ao elevado volume de tráfego local, ausência de
dispositivos de canalização (ordenação do tráfego) e necessidade de adequação da
atual sinalização para veículos e pedestres.

A Figura 5 apresenta a localização da interseção objeto do presente estudo.


17

Figura 5 - Sistema viário em estudo

Fonte: Os autores (2015).

Foram coletados e analisados dados relativos ao volume de tráfego atual e às


condições topográficas locais, para o estudo e embasamento de proposta, visando a
melhoria do tráfego de veículos e pedestres na interseção supracitada.

1.1 Objetivo geral

Proposta para melhoria do trânsito na interseção composta pelo entroncamento da


Rodovia MG-424 com as vias urbanas Pref. João Dias Jeunnon e Rua Antônio
Azevedo (acesso à Funilândia).

1.2 Objetivos específicos

Dentre os objetivos específicos do presente estudo, podem ser citados:

 determinação dos principais parâmetros de tráfego atuais por meio da


realização de Contagem Volumétrica e Classificatória de Veículos com a
duração de 1h e posterior expansão e correção dos dados coletados;
18

 projeção dos volumes de tráfego futuro por meio da aplicação de uma taxa de
crescimento média geométrica anual para estimativa dos volumes de tráfego
no 10º ano de projeto (ano final do horizonte de projeto);

 montagem dos fluxogramas de tráfego em VMD e UCP/h para visualização


dos volumes determinados para cada um dos fluxos de tráfego atuais;

 análise da topografia local e cadastro das principais propriedades para o


desenvolvimento de uma solução geométrica para melhoria do trânsito.

1.3 Justificativa

A justificativa para elaboração deste trabalho reside na busca de uma solução de


engenharia que possa melhorar as condições de trafegabilidade na principal
interseção do sistema viário urbano do município de Prudente de Morais.

A Rodovia MG-424, principal via de acesso ao município, apresenta condições


críticas de trafegabilidade nos horários de maior demanda no segmento rural. Essa
condição é agravada ao longo do Perímetro Urbano de Prudente de Morais, sendo
necessária uma proposição para a melhoria do trânsito local. A Figura 6 apresenta a
formação de filas ao longo da MG-424 entre os municípios de Matozinhos e
Prudente de Morais.

Figura 6 - Formação de filas na MG-421 entre Matozinhos e Prudente de


Morais

Fonte: Os autores (2015).


19

Ao longo do perímetro urbano do município ocorre uma piora da condição


operacional, uma vez que o tráfego de passagem (longa distância) se mistura ao
tráfego local. Este último caracterizado por viagens que se repetem com curta
extensão e elevada frequência (movimentos pendulares). A Figura 7 mostra uma
foto da travessia urbana de Prudente de Morais.

Figura 7 - Travessia urbana do município

Fonte: Os autores (2015).

Dessa forma, propõem-se o estudo de uma solução de melhoria das condições


operacionais e de segurança na interseção composta pelo entroncamento da
Rodovia MG-424 com as vias urbanas Pref. João Dias Jeunnon e Rua Antônio
Azevedo.
20

2. REFERENCIAL TEÓRICO

Neste item serão apresentados os principais conceitos e definições acerca do tema


estudado, tais como: caracterização viária, pesquisas de tráfego, determinação do
Volume Médio Diário de Tráfego - VMD, fluxogramas de tráfego, levantamento
topográfico e geometria de interseções.

2.1 Caracterização viária

O sistema viário tem como função possibilitar a mobilidade da população e é


resultado da implantação de medidas urbanísticas de uma região, com as
conceituações, diretrizes e normas para projeto de vias urbanas, concebidas pelo
planejamento urbano que é determinado pelo Plano Diretor de cada cidade. O Plano
Diretor trata basicamente das regras de uso e ocupação do solo, de acordo com as
características da região (CUCCI NETO, 2015).

A classificação viária é feita de várias formas seguindo diferentes critérios e uma


delas é baseada na hierarquização funcional, que através de intervenções busca dar
eficiência às funções prioritárias da via. A mais básica delas classifica as vias em
local, coletora e arterial. A via local seria para permitir o acesso às edificações, a
coletora para ligar uma via de tráfego de passagem ao tráfego local enquanto a
arterial seria responsável por grandes deslocamentos. Já a classificação mais
habitual, utiliza uma quarta classe, incluindo a via expressa (CUCCI NETO, 2015;
PIETRANTONIO, 2006).

Nos dois tipos de classificação, são chamadas de estruturais as vias responsáveis


prioritariamente pela função de deslocamento, que corresponde às arteriais e
expressas, e de vias complementares as locais e coletoras, pois atendem às demais
funções do sistema (PIETRANTONIO, 2006).

Fazer uso apenas da classificação mais básica implica em considerar que as vias
expressas só correspondem a um padrão de projeto caracterizado pelo espaço físico
com cruzamento com via em desnível, acesso controlado com ramal de acesso ou
saída, pista separada entre outros. Através dessas características físicas a
21

classificação pela função da via poderia distinguir as vias coletoras, arteriais e locais
dos dois tipos. O tipo físico da via pode ser responsável também por impossibilitar a
presença de algum tipo de usuário ao local (PIETRANTONIO, 2006).

Estas informações servem para mostrar que a classificação viária feita pela função
da via não necessita que elas apresentem condições físicas adequadas à principal
funcionalidade, e sim, que o uso maior da via ocorre pela função predominante. É
importante enfatizar que a classificação através da hierarquização visa a demanda
local pela necessidade que cada trecho demonstra. Outros tipos de classificação
abrangem uma escala maior por setor ou região, podendo utilizar tipologias como
arteriais periféricas ou centrais e radiais ou perimetrais e locais centrais e de bairro
(PIETRANTONIO, 2006).

Além destas classificações, existe a classificação legal preconizada pelo Código de


Trânsito Brasileiro que define as normas de circulação. Diferentes classificações
eram feitas na medida em que iam surgindo atualizações do Código, como as
preferenciais e secundárias utilizadas na primeira versão publicada em 1966. No
entanto, o usuário da via deve ser informado através de sinalização vertical sobre as
normas gerais de circulação (CTB, 1997).

De acordo com o Anexo I da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, o Código de


Trânsito Brasileiro (CTB), a classificação das vias urbanas é feita a partir das
características funcionais e físicas, como mostra a seguir:

 expressas (ou de trânsito rápido) - apresenta acessos especiais com trânsito


livre, sem acesso direto aos lotes lindeiros, sem interseções em nível e
travessia de pedestres. Velocidade máxima de 80 km/h;

 arteriais - caracterizada por interseções em nível, geralmente controlada por


semáforo, com acesso aos lotes lindeiros e às vias secundárias e locais,
possibilitando o trânsito entre as regiões da cidade. Velocidade máxima de 60
km/h;

 coletoras - destinada a coletar e distribuir o trânsito que tenha necessidade de


entrar ou sair das vias de trânsito rápido ou arteriais, possibilitando o trânsito
dentro das regiões da cidade. Velocidade máxima de 40 km/h;
22

 locais - aquela caracterizada por intersecções em nível não semaforizadas,


destinada apenas ao acesso local ou a áreas restritas. Velocidade máxima de
30 km/h.

2.2 Pesquisas de tráfego

Segundo DNIT/IPR (2006) as pesquisas de tráfego fornecem informações sobre o


volume de tráfego atual, e através do conhecimento da forma de geração e
distribuição desse tráfego obtém-se o prognóstico das necessidades de circulação
no futuro, dado essencial para o planejamento da rede.

Segundo Garber & Hoel (2009) as contagens volumétricas de veículos automotores


visam determinar a quantidade de veículos que passa por um ponto de uma rodovia
numa determinada unidade de tempo. Portanto, as contagens volumétricas de
veículos automotores constituem na principal modalidade de pesquisa para a
determinação do VMD, podendo ser realizadas entre interseções, determinando o
volume de uma via ou em interseções determinando os fluxos de tráfego das vias
que interceptam.

Ainda segundo DNIT/IPR (2006) as contagens volumétricas podem ser manuais ou


automáticas. As contagens manuais são aquelas realizadas com o auxílio de fichas
preenchidas em campo e de contadores manuais. As contagens automáticas são
aquelas provenientes de contadores automáticos de diversos tipos, inclusive
Redutores Eletrônicos de Velocidade - REV’s.

Os REV’s são equipamentos que utilizam de sensores do tipo laço indutivo,


instalados no pavimento para registro da velocidade dos veículos onde estão
localizados. Os veículos que trafegam com velocidade acima do limite estabelecido
têm sua imagem registrada juntamente com a data e horário da detecção. Este
registro é feito de forma digital e armazenado em memória não volátil, para posterior
recuperação e análise. O registro é feito nos dois sentidos de tráfego. Estes
equipamentos recolhem dados estatísticos do número de veículos que por eles
passa permanentemente, de forma ininterrupta (365 dias ao ano, 24 horas por dia),
mesmo nos horários em que o equipamento está aparentemente inativo.
23

Atualmente o Estado de Minas Gerais conta com 235 (duzentos e trinta e cinco)
equipamentos dessa natureza instalados em 86 (oitenta e seis) rodovias geridas
pelo Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais DER/MG, conforme
descrito em seu próprio site.

Segundo LabTrans (2008) os dados das contagens classificatórias ou globais podem


ser obtidos de contagens ininterruptas (24 horas durante todo o ano), ou contagens
periódicas de cobertura (postos de cobertura ou short count), com as quais são
obtidos dados durante, por exemplo, 12, 24, 48 horas, 3 dias, uma semana ou um
mês. Em outras palavras, os dados sobre o tráfego podem ser constituídos por
variações ao longo das horas do dia, dos dias da semana e/ou dos meses do ano.
Com o auxílio de fatores de expansão é possível relacionar estes valores de
volumes entre si.

FHWA (2013) reitera que o VMD pode ser estimado com base em pesquisas
realizadas em curta duração (inferiores há 365 dias ao ano), sendo estes postos
conhecidos como estação de contagem de curta duração, desde que sejam feitas
correções em função das variações diárias, semanais e mensais, extraídas de
contagens disponíveis em postos permanentes (aqueles que operam 24 horas por
dia, durante os 365 dias do ano).

2.3 Determinação do VMD

Segundo DNIT/IPR (2006) os estudos de tráfego se constituem no instrumento de


que se serve a Engenharia de Tráfego para atender às suas finalidades, definidas
como sendo o planejamento de vias e da circulação do trânsito nas mesmas, com
vistas ao seu emprego para transportar pessoas e mercadorias de forma eficiente,
econômica e segura.

De acordo com DER/MG (2013) os Estudos de Tráfego visam fornecer dados


necessários para:

 avaliar a suficiência dos sistemas de transportes existentes na região do


projeto;
24

 definir a classe de rodovia a ser implantada, determinar suas características


técnicas, fornecer dados para subsidiar o detalhamento do projeto de
execução de engenharia rodoviária;
 subsidiar o Projeto de Restauração das pistas existentes e o Projeto de
Pavimentação das pistas novas;
 determinar as características operacionais da via e sua adaptação às
demandas de tráfego no horizonte de projeto;
 subsidiar os Estudos de Viabilidade Técnico - Econômica e Ambiental -
EVTEA; e,
 atender às demandas específicas, que necessitam de dados e informações
de tráfego.

O VMD para um segmento rodoviário específico é determinado nos Estudos de


Tráfego, que constituem a primeira etapa do Projeto de Engenharia Rodoviária. Esse
volume, que melhor representa a utilização ou serviço prestado pela via, é usado
para indicar a necessidade de novas vias ou melhorias das existentes, estimar
benefícios esperados de uma obra viária, determinar as prioridades de
investimentos, calcular taxas de acidentes, prever as receitas dos postos de
pedágio.

Segundo DNER (1999), a determinação das características geométricas a serem


adotadas no projeto de engenharia rodoviária deverá ser procedida tomando por
base o Volume Médio Diário - VMD estimado para o 10º ano de projeto, não se
considerando a parcela referente às “motos”.

De acordo com FHWA (2013) o Volume Médio Diário - VMD real é o obtido por meio
da soma do número total de veículos trafegando em um ano dividido por 365 e
consiste na média dos volumes de veículos que circulam durante 24 horas em um
segmento de uma rodovia. O VMD também pode ser estimado com base em
Contagens Volumétricas de curta duração (inferiores há 365 dias ao ano) desde que
leve em consideração as correções devido aos dias da semana e meses do ano.

Obtendo-se os fatores de correção sazonal do Posto de Pesquisa Permanente


analisado (REV’s), torna-se possível a aplicação desses fatores em amostras
25

aleatórias que simularão o comportamento dos postos de cobertura, para a


determinação do VMD estimado, conforme apresentado na Figura 8.

Figura 8 - Processo de determinação do VMD

Fonte: Os autores (2015).

2.4 Fluxogramas de tráfego

Os fluxogramas de tráfego representam esquematicamente os fluxos facilitando a


compreensão dos movimentos de maior demanda em uma interseção.

Conforme descrito em DNIT/IPR (2006) os fluxogramas são necessários em um


projeto de interseção e devem detalhar os sentidos e movimentos de tráfego
classificados em pelo menos 3 (três) classes de veículo (carros de passeio, ônibus e
veículos de carga) para o ano de realização das pesquisas e demais anos meta de
projeto.

2.5 Levantamento topográfico e noções de desapropriação

2.5.1 Levantamento topográfico

O procedimento que diz respeito ao levantamento topográfico, tem como principal


objetivo a determinação relativa dos pontos que constituem ou não, a superfície
terrestre. Este conjunto de determinações ocorrem por medições angulares e/ou
lineares, que visam retratar a superfície num projeto (DOMINGUES, 1979).
26

“Neste sentido, Topografia tem por finalidade determinar o contorno,


dimensão e posição relativa de uma porção limitada da superfície terrestre,
do fundo dos mares, ou do interior de minas, desconsiderando a curvatura
resultante da esfericidade da Terra. Compete ainda a Topografia a locação
no terreno de projetos elaborados de Engenharia” (DOMINGUES, 1979).

Deve-se ter em mente que a topografia está contida na Geodésia, ciência


responsável por determinar a forma, das dimensões e do campo de gravidade da
Terra, (VEIGA; ZANETTI; FAGGION, 2007). Sendo que ambas utilizam métodos e
instrumentos semelhantes, porém a Geodésia firma-se na forma e dimensão da
Terra, enquanto a topografia concentra-se na descrição da área restringida pela
superfície terrestre (NBR 13.133/1994).

A topografia pode ser dividida em duas formas:

 planimétrica: consiste no estudo das grandezas lineares e angulares, que


devem ser medidas no plano horizontal; e

 altimétrica: consiste no estudo das grandezas angulares e lineares, medidas


no plano vertical.

Dentre os métodos de levantamento topográfico mais comuns, estão:

 método de poligonação: consiste na determinação de uma poligonal (regular


ou não), no qual são medidos os ângulos entre os alinhamentos e as
distâncias dos vértices vizinhos, determinando as coordenadas de vértice.
Quando se trata de poligonais de demarcação, estas devem iniciar e finalizar
em pontos com coordenadas conhecidas previamente (JELINEK, 2009).
 método polar ou método da irradiação: é um método que possui maior
detalhamento, comumente utilizado para um ou vários pontos, também é
medido por ângulos e distâncias, tendo dois pontos conhecidos. Através de
cálculos, chega-se ao terceiro ponto desejado (JELINEK, 2009).

Para a execução do levantamento topográfico planimétrico, os equipamentos, mais


utilizados, são:

 teodolito: destinado à medição de ângulos horizontais ou verticais,


determinando os ângulos internos e externos da poligonal (MCCORMAC,
2011). Sua operação é relativamente simples, após a fixação do
27

equipamento, encontra-se o norte verdadeiro com o auxílio de uma bússola,


nivelando o equipamento com o horizonte. As leituras são feitas através do
telescópio, com o ajuste da mira horizontal que informa o azimute e vertical,
responsável pela elevação. Os resultados obtidos representam as
coordenadas do objeto em estudo. A Figura 9 mostra uma imagem de um tipo
de teodolito.

Figura 9 -Teodolito

Fonte: Abreco (2015).

 estação total: a estação total é composta por um teodolito e um MED


(instrumentos de micro-ondas eletromagnéticas) anexos a um computador
embutido. A estação é capaz de executar cálculos do tipo: distância vertical,
horizontal e inclinada, diferença entre cotas e cálculo de coordenadas
(MCCORMAC, 2011). Por se tratar de uma espécie de teodolito
28

computadorizado, a operação da estação total pode ser mais complexa,


embora acelere e muito os procedimentos do estudo. A operação do
equipamento se dá através de um conjunto de teclas, que dão acesso a todas
as funções que se fazem necessárias para o prosseguimento do estudo. A
Figura 10 mostra uma estação total, que muito se assemelha a um teodolito.

Figura 10 - Estação total

Fonte: Cpetecnologia (2015).

 levantamento por GPS - Sistema de Posicionamento Global, o GPS é capaz


de localizar pontos rapidamente com pequena margem de erro e, mesmo
assim, fornecendo dados com exatidão igual ou superior aos outros métodos
já citados (MCCORMAC, 2011). Os cálculos levam em consideração a
posição dos satélites artificiais. Com isso, as distâncias são calculadas de
acordo com o tempo que os sinais de rádio levam para serem transmitidos e
as coordenadas são devidamente referenciadas e corrigidas (PESTANA,
29

2013). Após testar a precisão do GPS, é necessário gravar as coordenadas


da área em estudo, que são geradas através da movimentação do
equipamento para pontos pré-determinados. A Figura 11 exemplifica a
operação através do levantamento por GPS.

Figura 11 - Levantamento por GPS

Fonte: Sstopografia (2015).

Ainda, como forma simplificada de levantamento planimétrico, pode-se fazer uso de


softwares como o Google Earth, que é capaz de fornecer o perfil de elevação da
área em estudo, de maneira simplificada. Para obtenção da informação desejada,
basta informar ao software qual trecho em estudo para a extração do perfil de
elevação. O perfil de elevação, visa com objetividade, demonstrar como é a
distância vertical entre os pontos desejados do terreno durante um dado
desenvolvimento. Este tipo de perfil é ideal para auxiliar o cálculo da inclinação que
a via deverá apresentar, é ainda considerado como exigência de projeto (JELINEK,
2009).

Um dos produtos finais do levantamento topográfico são as curvas de nível. Elas


possuem grande importância no planejamento de qualquer obra, já que tornam
30

possível a previsão da necessidade de corte e aterro no terreno de implantação da


obra. Uma curva de nível, nada mais é que uma linha que se propõe a unir todos os
pontos que possuem a mesma elevação, normalmente a distância vertical entre
duas linhas é considerada de 01 metro. As curvas mestras, normalmente
especificadas por uma cor diferente, equidistam 05 metros (DOMINGUES, 1979).

2.5.2 Noções de desapropriação

O cadastro de imóveis, mesmo que de maneira simples, faz referência ao projeto de


desapropriação, que por sua vez objetiva a especificação da avaliação dos imóveis
nos trechos urbanos ou rurais. Essa avaliação visa fornecer os elementos requeridos
para o processo de indenização proveniente da desapropriação das áreas que se
fazem necessárias a implantação da intervenção em estudo. Ainda, deve-se
salientar que os custos previstos no projeto, não representam o custo real das
propriedades que virão a ser desapropriadas (COSTA, 2010).

O processo de desapropriação, se dá ainda por (Constituição Federal, 1988):

 necessidade ou utilidade pública;


 interesse social - desigualdades sociais;
 interesse social - reforma agrária;
 interesse social - Plano Diretor.

Para a elaboração do estudo de desapropriação é necessário realizar o cadastro das


propriedades presentes nas imediações do empreendimento. Para tal, deve-se
realizar um croqui, traçando, mesmo que de forma grosseira, a área que pertence a
cada propriedade presente nos limites de desapropriação estabelecidos no
anteprojeto e com relação ao projeto geométrico (DNIT, 2012).

É necessário também executar o levantamento dos dados dos bens em questão,


onde deverá apresentar:

 descrição das benfeitorias;


 plantas das edificações;
31

 aproveitamento econômico;
 atividades econômicas desenvolvidas na propriedade (com quantitativos);
 dados dos proprietários (buscas nos cartórios ou em campo);
 dados dos imóveis (registro de propriedade);
 croquis com o cadastro das propriedades, ilustrando a presença das mesmas;
e
 planilha reunindo informações de todos os expropriados (valor e área).

Ainda, para melhor avaliar o valor da indenização a ser paga, deve-se realizar uma
pesquisa de valor dos imóveis na região. Neste sentido, é preciso que um
especialista investigue e analise os resultados sobre os valores de mercado obtidos
(DER/MG, 2010).

2.6 Projeto geométrico de interseções

A etapa do projeto de estradas que estuda as diversas características geométricas


em função do traçado, dos motoristas e seus movimentos, das características dos
veículos em operação e dos pedestres, é o projeto geométrico. Segundo Grubba et
al. (2008) a importância de projetar compreende a necessidade de garantir uma
estrada segura, eficiente e ergonômica, com o menor custo possível.

Para fins de projeto de rodovias, segundo o Manual de projeto de interseções, DNIT


(2005), as seguintes definições são adotadas:

 “interseção: confluência, entrocamento ou cruzamento de duas ou mais vias;


 acesso: interseção de uma rodovia com uma via de ligação a propriedades
marginais, de uso privado ou público;
 retorno: dispositivo de uma rodovia, que permite aos veículos em uma corrente de
tráfego a transferências para a corrente de sentido contrário;
 ramos: pistas que conectam vias que interceptam ou ligam as outras vias ou
ramos.”

Para que os projetos rodoviários sigam um padrão, foi criado pelo DNIT um manual
de interseções, com o intuito de ajudar os engenheiros e /ou projetistas para uma
melhor definição de seus projetos de acordo com as normas e especificações de
projeto (DNIT, 2005).
32

Os tipos de movimentos (FIG. 12), que podem ocorrer nos deslocamentos dos
veículos são classificados em:

 divergentes: quando os veículos de um sentido de tráfego se separam e


formam trajetórias independentes;
 convergentes: quando veículos de duas ou mais vias se incorporam formando
um único fluxo;
 cruzamento: quando uma trajetória de algum veículo corta a trajetória dos
outros veículos;
 entrelaçamento: quando os veículos se separam e formam duas ou mais
trajetórias independentes.

Figura 12 - Tipos de movimentos

Fonte: Albano (2007) apud Millack (2014).


Segundo Millack (2014), as interseções em seu mais simples significado são
consideradas áreas críticas, já que estas apresentam elevados riscos de acidentes e
exigem muita atenção, devido a sua complexidade, por parte dos usuários da via. De
acordo com Albano (2007), as interseções devem ser consideradas e tratadas de
33

maneira especial na elaboração de um projeto de rodovia. Como exemplo, na Figura


13 existem 32 pontos de conflitos em uma interseção: sendo 8 divergentes ( ), 8
convergentes ( ) e 16 cruzamentos ( ).

Figura 13 - Pontos de conflito de uma interseção de quatro ramos

Fonte: Adaptado de Senço (2008) apud Millack (2014).

“Portanto, para a elaboração de um projeto é importante a escolha do tipo


de interseção e a adequação dos seus dispositivos a ordenar os
movimentos, de modo a garantir a segurança, conforto e o nível de serviço
das vias” (MILLACK, 2014).

As interseções podem ser classificadas em duas categorias, interseções em mesmo


nível ou interseções em níveis diferentes (DNIT, 2005).

As interseções em níveis, onde os fluxos estão no mesmo nível e se cruzam em


algum momento, conforme DNIT (2005), podem ser definidas:

a) em função do número de ramos:

 interseção em três ramos ou “T”: é uma interseção em nível com três ramos.
A denominação “T” é dada por um ramo ter origem no prolongamento do
outro;
34

 interseção em quatro ramos: é uma interseção em nível com quatro ramos;


 interseção de ramos múltiplos: interseção em nível com cinco ou mais ramos.

b) em função das soluções adotadas:

 mínima: solução onde não há controle especial. É utilizada onde o volume


horário total (dos dois sentidos de tráfego) da via principal for menor que 300
UCP (Unidade de Carro de Passeio) e da via secundária for menor que 50
UCP;
 gota: solução que admite uma ilha direcional no formato de uma "gota" na via
secundária com a função de conduzir os deslocamentos que trabalham para a
esquerda, como pode ser observado na Figura 14;
 canalizada: solução que adota a sinalização horizontal, ilhas e outros meios
para definir os movimentos do tráfego para diminuir os conflitos;
 rotatória: solução em que o tráfego se faz em sentido anti-horário em contorno
de uma ilha central, tal qual é ilustrado pela Figura 15;
 rotatória vazada: solução em que o tráfego da via principal cruza uma ilha
central, e os demais fluxos circulam em sentido anti-horário.

c) em função da sinalização:

 com sinalização semafórica: o fluxo é controlado por semáforo, usada em


áreas urbanas;
 sem sinalização semafórica: fluxo é controlado por sinalização vertical e
horizontal, usada em áreas rurais.
35

Figura 14 – Interseção tipo gota Figura 15 – Interseção tipo


rotatória

Fonte: DNIT (2005).


Fonte: DNIT (2005).

Já as interseções em níveis diferentes, são classificadas pelo DNIT (2005), em dois


tipos:

a) cruzamento em níveis diferentes sem ramos: não há ramos, o fluxo das


rodovias se cruzam em níveis diferentes por uma estrutura que separa os greides.
Esses cruzamentos podem ser:

 por passagem inferior: a via principal passa sob a via secundária;


 por passagem superior: a via principal passa sobre a via secundaria.

b) interconexão: são ramos que conduzem o fluxo de veículos de uma via a


outra. E são classificadas como:

 interconexão em “T” ou “Y”: interconexão com três ramos. O aspecto geral do


projeto faz com que seja designada por “T” ou “Y”. Quando uma das correntes
de tráfego de um ramo executar giro próximo de 270° a interconexão é
designada por “trombeta”, como apresentado na Figura 16;
 diamante: interconexão em que a via principal apresenta, para cada sentido,
uma saída à direita antes do cruzamento e uma entrada à direita após o
mesmo. As conexões na via secundária são interseções em nível, como pode
ser visto na Figura 17;
36

 trevo completo: interconexão em que, nos quatro quadrantes, os movimentos


de conversão à esquerda são feitos por laços e à direita por conexões
externas aos laços, como apresentado na Figura 18;
 trevo parcial: interconexão formada pela eliminação de um ou mais ramos de
um trevo completo, apresentando pelo menos um ramo em laço;
 direcional: interconexão que utiliza ramos direcionais para os principais
movimentos de conversão à esquerda. Quando todos os movimentos de
conversão são feitos por ramos direcionais a interconexão é “totalmente
direcional”. Um exemplo pode ser analisado na Figura 19;
 semidirecional: interconexão que utiliza ramos semidirecionais para os
principais movimentos de conversão à esquerda;
 giratório: interconexão que utiliza uma interseção rotatória (rótula) na via
secundária.

Figura 16 – Trombeta Figura 17 – Diamante

Fonte: DNIT (2005). Fonte: DNIT (2005).


37

Figura 18 - Trevo completo

Fonte: Millack (2014).

Figura 19 - Direcional

Fonte: DNIT (2005).


38

Na escolha do tipo de interseção a ser implantada em dado projeto, os dados a


seguir são de grande importância e estão diretamente ligados aos elementos de
projetos que serão descritos abaixo (MILLACK, 2014):

 dados funcionais: é classificação funcional das vias que se dá em relação às


velocidades, tipo de controle de acesso e prioridades passagens;
 dados físicos: topografia da área a receber a intervenção, informações
acidentes geográficos, edificações, serviços existentes tais como linha de
transmissão, adutoras, etc.;
 dados de tráfego de veículos e projetos: características e volume de tráfego
do ano de projeto, volume médio diário (VMD) e o volume horário de projeto
(VHP). Caso haja influência de pedestres na interseção, é necessário que
sejam registrados seus movimentos e o volume de transeuntes para a
identificação dos locais críticos ou perigosos, considerando assim a
implantação de uma passarela ou outro tratamento adequado;
 dados de acidentes: para a otimização de um projeto já existente, é
importante se ter registros dos acidentes ocorridos no local;
 dados econômicos: é necessário fazer um estudo de viabilidade da
interseção, tendo valores detalhados dos procedimentos que envolverão a
fase de elaboração do projeto, a construção e a possível desapropriação em
alguns casos. Com esse estudo preliminar feito, pode-se então verificar a
viabilidade da implantação.

Salienta-se a importância da análise dos dados anteriormente citados, incluindo os


dados do volume de tráfego e velocidade para a melhor definição do tipo de
interseção a ser implantada.

A seguir serão detalhados a projeção do eixo da rodovia em planta, através do


alinhamento horizontal e a projeção da rodovia no eixo vertical, através do
alinhamento vertical.
39

2.6.1 Alinhamento horizontal

O alinhamento longitudinal ou alinhamento horizontal é a projeção do eixo da


rodovia em planta. Segundo, Lee (2000), o eixo de uma rodovia pode ser visto como
sendo formado por uma poligonal aberta, orientada, cujos alinhamentos são
concordados nos vértices por curvas horizontais. Sendo assim, o traçado terá
trechos curvos e retos, na definição geométrica, trechos retos são ditos como
tangentes.

O eixo é orientado, tendo origem a partir de um ponto e percurso definido e as


curvas horizontais podem ser à esquerda ou à direita, conforme o traçado existente.
A Figura 20 apresenta o alinhamento horizontal de uma curva circular simples.

Figura 20 - Curva circular simples: alinhamento horizontal

Fonte: LEE (2000).

Sendo:

PC: Ponto de curva

PI: Ponto de interseção

PT: Ponto de tangente

R: Raio
40

AC: Ângulo central

T: Tangente

I: Ângulo de deflexão

O: Centro da curva circular

2.6.2 Alinhamento vertical

O alinhamento vertical é a projeção do eixo da rodovia sobre o plano vertical. Sendo


assim o elemento principal que deve ser considerado é o greide, componente
formado por dois segmentos de retas, com inclinações diferentes ou iguais, que ao
se interceptarem, formam um vértice, gerando uma curva vertical. Essa curva, como
exemplificada na Figura 21, varia entre convexa ou côncava.

“Os trechos retos podem ser ascendentes (rampas, aclives ou trechos retos
com declividade positiva), descendentes (contra rampas, declives ou
trechos com declividade negativa), ou em nível (trechos retos com
declividade nula)” (MILLACK, 2014).

Figura 21 - Curva circular simples: alinhamento vertical

Fonte: LEE (2000).

PCV: Ponto de curva vertical

PTV: Ponto de tangente vertical

PIV: Ponto de interseção


41

2.6.3 Seção transversal

Seção transversal é o plano vertical, em representação geométrica, dos elementos


dispostos transversalmente em determinado ponto do eixo longitudinal da rodovia.

De forma a combater os efeitos da aceleração centrífuga, as curvas apresentam


seções inclinadas em relação ao plano horizontal. Essa inclinação é calculada a
partir do valor da tangente em ângulo formado pela reta de maior declive da seção
com o plano horizontal. Esse resultado é chamado de superelevação (FIG. 22) e é
apresentado na forma de porcentagem (MILLACK, 2014).

Figura 22 - Superelevação

Fonte: Pontes Filho (1998) apud Millack (2014).


42

2.7 Segurança viária

Segurança viária também conhecida como segurança de trânsito, trata-se de


procedimentos e ações a adotar para se obter uma redução de vários riscos de
acidentes na rede viária de um determinado lugar. Obtendo-se tal segurança
exigida, pode-se diminuir o percentual de pessoas feridas ou até mesmo mortas.

Cucci Neto (1996) define os pedestres como toda a pessoa que anda a pé que
esteja utilizando-se de vias terrestres ou áreas abertas ao público, desde que não
esteja em veículo a motor, trem, bonde, transporte animal ou outro veículo, ou sobre
bicicleta ou animal

O sistema de segurança viária para pedestres consiste na implantação de


sinalizações verticais, horizontais e calçadas.

Segundo o DER/MG (2013), as faixas pintadas na pista destinada à travessia de


pedestres que regulamenta a prioridade de passagem dos mesmos em relação aos
veículos, nos casos previstos pelo CTB, compreendem dois tipos, conforme a
Resolução nº 160/04 do CONTRAN: Zebrada (FTP1) e Paralela (FTP2). Na FTP1 a
largura (l) das linhas varia de 0,30 m a 0,40 m e a distância (d) entre elas de 0,30 m
a 0,80 m. A extensão mínima das linhas é de 3,00 m, podendo variar em função do
volume de pedestres e da visibilidade, sendo recomendado 4,00 m.

O DNIT (2010) defende as ciclovias como:

“(...) vias destinadas à circulação de bicicletas separadas fisicamente do


tráfego motorizado por canteiros ou barreiras situadas dentro da faixa de
domínio da rodovia ou em uma faixa de domínio independente. Podem
atender também a pedestres, corredores, passeadores de cães, pessoas
com carros de bebês, pessoas de cadeiras de rodas, patinadores e outros.”
(DNIT, 2010).

Como mencionado, é de grande importância que a segurança viária seja


considerada em qualquer projeto que envolva um sistema viário, reiterando a
importância de um planejamento adequado de auxílio a projetos e medidas, que
atendam às necessidades de todos os usuários desse sistema, quanto à segurança,
em prol da convivência de pedestres e ciclistas.
43

Quando se trata de ações que os veículos poderão ter no trânsito, o pedestre é o


mais vulnerável, com isso, algumas recomendações são necessárias para as vias de
travessia, os meios-fios devem ser sempre visíveis, travessias devem ser
perpendiculares ás vias, não poderá haver qualquer obstáculo na travessia, e entre
outras.

Segundo o DNIT (2010), nas interseções com grande volume de tráfego, os


projetistas frequentemente reduzem o número de travessias marcadas no
pavimento, visando diminuir a quantidade de pessoas nas áreas de conflito. As
larguras dos canteiros centrais, que contém faixas de giro à esquerda, devem ser
dimensionadas, de modo que a área restante do canteiro ofereça abrigo suficiente
para os pedestres que desejam atravessar.

Conforme manual do DNIT (2010), um canteiro central com 5,50 m de largura


permite uma faixa de armazenagem de veículos de 3,50 m e uma ilha com 2,00 m
de largura, para proteção dos pedestres, nas travessias das ruas, geralmente são
satisfatórias faixas de pedestres com largura de 3,00 m.
44

3. MATERIAIS E MÉTODOS

O presente trabalho apresenta um estudo e proposta de geometria e tráfego, tendo


sido estruturado com base nos temas descritos no referencial teórico.

Inicialmente foi procedida a caracterização viária do trecho que contempla a


interseção objeto do presente estudo. Em seguida foi feita uma Contagem
Volumétrica e Classificatória de Veículos expedita, com a duração de 1h, para coleta
de dados para análise dos fluxos de tráfego na interseção (ver Apêncides B até AK).

Posteriormente, foram obtidos junto ao Departamento de Estradas de Rodagem de


Minas Gerais - DER/MG, dados de tráfego de um Redutor Eletrônico de Velocidade -
REV para correção dos volumes de tráfego medidos em campo.

Os dados da contagem de veículos obtidos, com a duração de uma hora, foram


expandidos e corrigidos baseando-se no volume do posto de contagem permanente
(REV), para a determinação do VMD adotado na interseção em estudo.

Finalmente, de posse do levantamento topográfico obtido por meio do software


Google Earth foi feito o cadastro das principais propriedades locais visando
possíveis desapropriações demandadas pelo estudo geométrico.
45

4. ESTUDOS E LEVANTAMENTOS DE DADOS PRELIMINARES

Neste capítulo são descritas as principais etapas do estudo realizado para melhoria
do trânsito, com enfoque na geometria e no tráfego, para a interseção da Rodovia
MG-424 com as vias urbanas Pref. João Dias Jeunnon e Antônio Azevedo (acesso à
Funilândia).

4.1 Caracterização funcional da interseção

Devido ao fato de o Plano Diretor do município ainda estar em processo de


elaboração, foi feita a caracterização de cada uma das vias com base no Código de
Trânsito Brasileiro, Lei nº 9.503, de 23 de Setembro de 1997.

Desta forma, pode-se classificar as vias da interseção em estudo da seguinte forma:

 Pref. João Dias Jeunnon: via coletora com velocidade máxima de 40 km/h;
 Rua Antônio Azevedo: via coletora com velocidade máxima de 40 km/h;
 Rodovia MG-424 (Av. Brasília): apesar de ser uma rodovia, por se localizar
em perímetro urbano é caracterizada como via arterial com velocidade
máxima de 60 km/h.

4.2 Estudo de Tráfego

Os Estudos de Tráfego foram desenvolvidos considerando algumas das principais


orientações do Manual de Procedimentos para Elaboração de Estudos e Projetos de
Engenharia Rodoviária do DER/MG (Janeiro/2013) e do Manual de Estudos de
Tráfego (Publicação IPR-723- edição de 2006).

Para tanto, foi necessária a adequação da nomenclatura da interseção em estudo,


atribuindo-se um trecho, subtrecho e segmento, afim de enquadrar sua
denominação de acordo com a nomenclatura comumente utilizada em estudos
dessa natureza.
46

A interseção em estudo passou a ser identificada da seguinte forma:

 rodovia: MG-424 (Avenida Brasília);


 trecho: Entr. MG-010 (Venda Nova) - Entr. BR-040/MG (Sete Lagoas);
 subtrecho: perímetro urbano de Prudente de Morais;
 segmento: km 41 - km 44;
 interseção: Entr. MG-424 (Av. Brasília) c/ acesso p/ Funilândia;
 localização: km 42,50.

A MG-424 é uma via de ligação do Plano Rodoviário Estadual, com 58,72 km de


extensão total, iniciando-se no entroncamento com a MG-010, passando por Pedro
Leopoldo, Matozinhos, Prudente de Morais, Sete Lagoas e finalizando no
entroncamento com a BR-040/MG. Trata-se de uma importante rodovia gerenciada
pelo DER/MG que atravessa o perímetro urbano do município de Prudente de
Morais ao longo de aproximadamente 3,00 km (km 41 - km 44) onde também recebe
o nome de Avenida Brasília.

A interseção em estudo está localizada no km 42,50 da MG-424, no entroncamento


com as vias urbanas Pref. João Dias Jeunnon e Antônio Azevedo (acesso à
Funilândia), conforme apresentado na Figura 23.
47

Figura 23 -Interseção em estudo

z
Fonte: Os autores (2015).

4.2.1 Coleta de dados de tráfego

Foram coletados junto aos arquivos do DER/MG dados de tráfego referentes à


rodovia MG-424 ao longo dos seus principais segmentos, conforme apresentado no
Quadro 2.

Quadro 2 - Coleta de dados de tráfego - VMD


Volume Pesquisado
Localização
Nº Rodovia Identificação Ano Moto Passeio Coletivo Carga
(km) Total
Vol. (%) Vol. (%) Vol. (%) Vol. (%)

1 MG-424 8,000 Entrº MG-010 - São José da Lapa 2009 1.964 8,19 17.548 73,18 651 2,71 3.817 15,92 23.980

2 MG-424 9,100 São José da Lapa - Pedro Leopoldo 2008 1.208 8,09 9.537 63,88 443 2,97 3.742 25,06 14.930

3 MG-424 23,100 Pedro Leopoldo - Matozinhos 2008 1.483 9,65 10.292 67,00 736 4,79 2.851 18,56 15.362

4 MG-424 40,000 Matozinhos - Prudente de Morais 2008 606 9,84 4.060 65,94 181 2,94 1.310 21,28 6.157

5 MG-424 45,100 Prudente de Morais - Sete Lagoas 2008 811 10,07 5.609 69,63 400 4,97 1.236 15,34 8.056

Fonte: DER/MG (2015).

O volume de tráfego mais próximo da interseção em estudo corresponde ao


segmento: Matozinhos - Prudente de Morais tendo 6.157 veículos/dia no ano de
48

2008, sendo composto por 9,84 % de motocicletas, 65,94 % de veículos de passeio,


2,94 % de coletivos e 21,28 % de veículos de carga.

4.2.2 Pesquisas de tráfego

Para a obtenção dos dados e informações visando a elaboração dos Estudos de


Tráfego foi instalado 01 (um) posto de pesquisa, Posto P-01, localizado no km 42,50
da MG-424, na interseção com as vias urbanas Pref. João Dias Jeunnon e Rua
Antônio Azevedo.

O Posto P-01 de “Contagem Volumétrica e Classificatória Direcional” operou na data


de 28/02/2015 (sábado) durante 01 (um) dia no período parcial de 1 hora e teve a
finalidade de caracterizar a demanda de tráfego na interseção objeto deste estudo.

Para permitir a visualização do posicionamento do Posto de Pesquisa em campo,


apresenta-se, a seguir, o Croqui “I” (FIG. 24) de Localização do Posto de Pesquisa
de Tráfego, elaborado através de imagens retiradas do software Google Earth.

Figura 24 – Posto de Contagem

Fonte: Os autores (2015).


49

4.2.2.1 Contagem Volumétrica e Classificatória

As “Contagens Volumétricas e Classificatórias” foram realizadas por processo


manual, apurando-se a movimentação dos veículos separadamente para cada
sentido de tráfego com anotações efetuadas de 15 em 15 minutos, conforme
apresentado no apêndice do presente trabalho.

Os veículos pesquisados foram classificados da seguinte forma:

a) Motos (M): todos os tipos de motociclos (motocicletas, “Lambretas”, “Vespas”,


etc.);

b) Veículos de passeio (P): automóveis diversos (pequenos, médios e grandes);

c) Utilitários (U): caminhonetes, furgões, “pick-ups”, “Kombi”, “Besta”, “vans” e outros


veículos leves, com capacidade de carga menor que 3,0 toneladas;

d) Ônibus (O): coletivos urbanos, ônibus intermunicipais, o “Tribus” (ônibus com eixo
simples dianteiro de rodagem simples e um eixo traseiro “tandem” duplo modificado);
“4CB” (eixo dianteiro duplo de rodagem simples e um eixo traseiro “tandem” duplo
de rodagem dupla) e os micro-ônibus;

e) Veículos de carga: os veículos de carga foram classificados de acordo com o


número, tipo e disposição dos eixos, conforme a “Classificação de Veículos pela
Configuração de Eixos” proposta pelo Manual de Estudos de Tráfego do DNIT e pelo
DER/MG, a saber (FIG. 25 e FIG. 26):

 caminhões simples - 2C: caminhão leve/médio, composto de um eixo simples


dianteiro de rodagem simples e um eixo simples traseiro de rodagem dupla,
conhecido como caminhão “toco”. Foram incluídos nesta categoria o “F-4.000”
da FORD, o “MB-600” da Mercedes Benz e outros caminhões pequenos
(conhecidos como “três quartos”) semelhantes (AGRALE, VOLKSWAGEN,
etc.);
 caminhão duplo - 3C / 4CD: “3C” (caminhão pesado, composto por um eixo
simples dianteiro de rodagem simples e um eixo traseiro “tandem” duplo de
rodagem dupla); “4CD” (caminhão pesado composto por um eixo dianteiro
50

duplo de rodagem simples e um eixo traseiro “tandem” duplo de rodagem


dupla);
 semirreboques - 2S1 / 2S2 / 2S3 / 3S1 / 3S2 / 3S3 / 2I2 / 2I3 / 3I2 / 2J3:
veículos articulados compostos de um “cavalo mecânico” que traciona uma
unidade (semirreboque) com um eixo simples traseiro ou “tandem” (duplo ou
triplo) de rodagem dupla (são as denominadas “carretas, “jamantas”,
“cegonheiras”, etc.), com diversas configurações de eixo;
 reboques - 2C2 / 2C3 / 3C2 / 3C3: veículos articulados compostos por uma
unidade tratora (geralmente um caminhão 2C ou 3C) que traciona um
“reboque” com dois eixos, sendo um eixo simples dianteiro de rodagem
simples ou dupla e um eixo simples traseiro ou “tandem” (duplo ou triplo) de
rodagem dupla;
 composição de veículos de carga - CVC (Bitrem-3S2S2, Rodotrem- 3S2C4,
Tritrem-3S2S2S2 e 3M6): veículos articulados compostos por uma unidade
tratora (geralmente um cavalo mecânico) que traciona 02 (dois) “semi-
reboques”, ambos com eixo tandem duplo (bitrem); ou uma unidade tratora
(geralmente um cavalo mecânico que traciona 02 (dois) “semi-reboques”, e
um reboque dotado de 01 (um) eixo tandem duplo e o outro de 02 (dois) eixos
tandem duplos (rodotrem); uma unidade tratora (geralmente um cavalo
mecânico) que traciona 03 (três) “semi-reboques”, todos dotados de 1(um)
eixo tandem duplo (tritrem). Estes veículos apresentam grandes dimensões e
elevada capacidade de carga.
51

Figura 25 - Classificação padronizada de veículos automotores

Fonte: DER/MG (2015).


52

Figura 26 - Classificação padronizada de veículos automotores


(continuação)

Fonte: DER/MG (2015).


53

4.3 Determinação do VMD

A determinação do Volume Médio Diário anual de tráfego - VMD para a interseção


em estudo foi realizada considerando o volume de tráfego pesquisado no Posto P-
01, localizado no km 42,50 da Rodovia MG-424.

Como já mencionado anteriormente, as pesquisas de tráfego foram realizadas no dia


28/02/2015 durante 1 (um) dia com a duração 60 minutos nos seguintes horários:

 movimento “1-3” (Belo Horizonte - Sete Lagoas): de 8:00 às 9:00 h;


 movimento “1-5” (Belo Horizonte - Escola M. G. Brandão): de 8:00 às 9:00 h;
 movimento “1-7” (Belo Horizonte - Funilândia): de 9:15 às 10:15 h;
 movimento “3-1” (Sete Lagoas - Belo Horizonte): de 8:00 às 9:00 h;
 movimento “3-5” (Sete Lagoas - Escola M. G. Brandão): de 8:00 às 9:00 h;
 movimento “3-7” (Sete Lagoas - Funilândia): de 9:15 às 10:15 h;
 movimento “5-1” (Escola M. G. Brandão - Belo Horizonte): de 8:00 às 9:00 h;
 movimento “5-3” (Escola M. G. Brandão - Sete Lagoas): de 8:00 às 9:00 h;
 movimento “5-7” (Escola M. G. Brandão - Funilândia): de 9:15 às 10:15 h;
 movimento “7-1” (Funilândia - Belo Horizonte): de 9:15 às 10:15 h;
 movimento “7-3” (Funilândia - Sete Lagoas): de 9:15 às 10:15 h; e,
 movimento “7-5” (Funilândia - Escola M. G. Brandão): de 9:15 às 10:15 h.

A Figura 27 apresenta a representação dos fluxos de tráfego pesquisados.


54

Figura 27 - Representação dos fluxos de tráfego pesquisados

Fonte: Os autores (2015).

O Quadro 3 apresenta os resultados obtidos na pesquisa de campo.


55

Quadro 3 - Resultado da contagem volumétrica e classificatória


RODOVIA: MG-424 (AV. BRASÍLIA) TRECHO: ENTR. MG-010 (VENDA NOVA) - ENTR. BR-040/MG (SETE LAGOAS)

SUBTRECHO: PERÍMETRO URBANO DE PRUDENTE DE MORAIS SEGMENTO: km 41,00 - km 44,00

POSTO: P-01 LOCALIZAÇÃO: km 42,50 IDENTIFICAÇÃO: ENTR. MG-424 (AV.BRASÍLIA) C/ ACESSO P/ FUNILÁNDIA DATA DA PESQUISA: 28/02/2015

PASSEIO ÔNIBUS CONFIGURAÇÃO DE EIXOS DOS VEÍCULOS DE CARGA


HORÁRIO TOTAL
MOTO PASS. UTILIT. 2CB 3CB 4DB 2B1 2C 3C 2S1 2S2 2S3 3S2 3S3 2C2 2C3 3C2 3C3 BIT. ROD. TRIT. 3M6 2I2 2I3 3I2 3I3 2J3 3J3 4CD

MOVIMENTO: BELO HORIZONTE (1-3) SETE LAGOAS

8:00 8:15 6 23 7 1 4 3 3 47

8:15 8:30 4 43 8 1 2 1 1 2 1 63

8:30 8:45 2 25 6 3 1 1 2 1 1 42

8:45 9:00 5 41 13 2 1 1 4 6 73

Total 17 132 34 3 1 6 3 9 12 6 1 1 225

MOVIMENTO: BELO HORIZONTE (1-5) E.M. GEROMAR BRANDÃO

8:00 8:15 1 7 1 3 1 13

8:15 8:30 2 3 1 1 7

8:30 8:45 3 3

8:45 9:00 3 3

Total 3 16 2 3 1 1 26

MOVIMENTO: BELO HORIZONTE (1-7) FUNILÂNDIA

9:15 9:30 3 3 1 7

9:30 9:45 1 6 1 8

9:45 10:00 4 2 1 7

10:00 10:15 5 5 1 11

Total 1 18 11 1 1 1 33

MOVIMENTO: SETE LAGOAS (3-1) BELO HORIZONTE

8:00 8:15 18 4 1 3 3 1 2 32

8:15 8:30 3 19 4 2 1 1 2 32

8:30 8:45 6 31 8 1 1 2 1 3 4 57

8:45 9:00 5 28 6 1 3 2 1 4 50

Total 14 96 22 5 1 6 2 10 8 4 1 2 171

MOVIMENTO: SETE LAGOAS (3-5) E.M. GEROMAR BRANDÃO

8:00 8:15 4 11 5 1 1 22

8:15 8:30 3 20 3 2 28

8:30 8:45 7 12 4 2 25

8:45 9:00 4 18 8 1 31

Total 18 61 20 3 4 106

MOVIMENTO: SETE LAGOAS (3-7) FUNILÂNDIA

9:15 9:30 2 2 1 5

9:30 9:45 1 6 1 8

9:45 10:00 5 3 8

10:00 10:15 2 6 1 9

Total 5 19 6 30

MOVIMENTO: E.M. GEROMAR BRANDÃO (5-1) BELO HORIZONTE

8:00 8:15 2 7 3 1 13

8:15 8:30 1 2 1 4

8:30 8:45 1 1 2

8:45 9:00 5 2 7

Total 4 14 7 1 26

MOVIMENTO: E.M. GEROMAR BRANDÃO (5-3) SETE LAGOAS

8:00 8:15 4 31 4 1 1 41

8:15 8:30 2 25 6 1 2 2 38

8:30 8:45 5 21 2 1 2 31

8:45 9:00 2 33 4 1 2 42

Total 13 110 16 4 5 4 152

MOVIMENTO: E.M. GEROMAR BRANDÃO (5-7) FUNILÂNDIA

9:15 9:30 1 1

9:30 9:45 1 4 1 6

9:45 10:00 2 2

10:00 10:15 4 4

Total 1 11 1 13

MOVIMENTO: FUNILÂNDIA (7-1) BELO HORIZONTE

9:15 9:30 4 2 2 8

9:30 9:45 2 2

9:45 10:00 1 1 1 3

10:00 10:15 4 2 6

Total 1 11 4 3 19

MOVIMENTO: FUNILÂNDIA (7-3) SETE LAGOAS

9:15 9:30 1 2 1 1 5

9:30 9:45 3 9 2 14

9:45 10:00 5 5

10:00 10:15 2 2 4

Total 4 18 4 1 1 28

MOVIMENTO: FUNILÂNDIA (7-5) E.M. GEROMAR BRANDÃO

9:15 9:30 1 2 3

9:30 9:45 3 3

9:45 10:00 2 4 1 7

10:00 10:15 3 1 4

Total 3 12 1 1 17

Fonte: Os autores (2015).


56

Para expansão e correção dos volumes de tráfego obtidos em campo,


transformando o volume horário pesquisado em Volume Médio Diário Anual de
Tráfego - VMD foi necessária a aplicação dos Fatores de Expansão e correção,
conforme apresentado, a seguir.

4.3.1 Fatores de correção de sazonalidade

Os fatores de correção de sazonalidade para o presente estudo foram determinados


com base nos dados de tráfego obtidos junto ao Departamento de Estradas de
Rodagem de Minas Gerais - DER/MG referentes à contagem volumétrica e
classificatória de veículos automática realizada no km 22,50 da Rodovia MG-424
considerando 04 (quatro) classes de veículos (“moto”; “passeio”; “comercial” e
“longo”). Esses dados são provenientes de um Redutor Eletrônico de Velocidade –
VER. Referem-se ao ano de 2013 totalizando 365 dias no período de 24 h, e tiveram
a função de posto permanente para expansão e correção da sazonalidade dos
volumes obtidos em campo, conforme apresentado adiante.

O volume de tráfego anual detectado pelo REV supracitado foi da ordem de 19.860
veic./dia no ano de 2013, sendo 9,89% de motocicletas (Moto); 73,12% de passeio +
utilitário (Passeio); 2,48% de coletivos + caminhões “2C” e “3C” (Comercial) e
14,51% de veículos de carga de médio de grande porte (longo).

O Quadro 4 apresenta os resumos das contagens volumétricas e classificatória


obtidas junto ao DER/MG para o km 22,50 da Rodovia MG-424, no posto
permanente P-02.
57

Quadro 4 - Determinação VMD contagens volumétricas (ano de 2013)


Posto: P-02 Rodovia: MG-424 (AV. BRASÍLIA) Localização (km): km 22,50 Município: PEDRO LEOPOLDO
Dia da Volume Diário Dia da Volume Diário Dia da Volume Diário
Data Data Data
Semana Moto Passeio Médio Grande Total Semana Moto Passeio Médio Grande Total Semana Moto Passeio Médio Grande Total
01/01/2013 Terça 1.176 8.848 156 248 10.428 05/05/2013 Domingo 1.256 10.930 196 530 12.912 06/09/2013 Sexta 2.548 19.068 634 3.742 25.992
02/01/2013 Quarta 1.994 12.042 434 2.846 17.316 06/05/2013 Segunda 2.242 14.442 542 3.446 20.672 07/09/2013 Sábado 1.796 17.084 346 1.354 20.580
03/01/2013 Quinta 1.908 10.672 474 3.198 16.252 07/05/2013 Terça 2.368 14.388 596 3.848 21.200 08/09/2013 Domingo 1.346 13.700 244 534 15.824
04/01/2013 Sexta 2.338 14.502 552 3.516 20.908 08/05/2013 Quarta 2.528 14.812 632 3.636 21.608 09/09/2013 Segunda 2.394 15.278 606 3.658 21.936
05/01/2013 Sábado 2.034 14.758 384 1.844 19.020 09/05/2013 Quinta 2.318 14.732 564 3.818 21.432 10/09/2013 Terça 2.386 14.940 588 3.806 21.720
06/01/2013 Domingo 1.220 10.244 174 408 12.046 10/05/2013 Sexta 2.394 16.878 552 3.756 23.580 11/09/2013 Quarta 2.400 14.850 594 3.736 21.580
07/01/2013 Segunda 1.269 12.263 416 2.501 16.449 11/05/2013 Sábado 2.124 18.274 376 2.040 22.814 12/09/2013 Quinta 2.330 12.945 591 4.095 19.961
08/01/2013 Terça 2.142 13.472 542 3.452 19.608 12/05/2013 Domingo 1.400 15.086 198 430 17.114 13/09/2013 Sexta 2.432 17.096 628 3.942 24.098
09/01/2013 Quarta 2.154 13.704 508 3.648 20.014 13/05/2013 Segunda 2.268 14.820 612 3.574 21.274 14/09/2013 Sábado 1.990 16.510 402 2.094 20.996
10/01/2013 Quinta 1.936 13.812 546 3.496 19.790 14/05/2013 Terça 2.060 11.866 508 3.384 17.818 15/09/2013 Domingo 1.436 13.812 518 534 16.300
11/01/2013 Sexta 1.414 14.968 574 3.128 20.084 15/05/2013 Quarta 2.256 13.998 554 3.764 20.572 16/09/2013 Segunda 2.206 12.964 502 3.456 19.128
12/01/2013 Sábado 1.512 14.944 352 1.576 18.384 16/05/2013 Quinta 2.390 13.838 600 3.672 20.500 17/09/2013 Terça 2.256 14.432 576 3.730 20.994
13/01/2013 Domingo 1.188 12.274 186 534 14.182 17/05/2013 Sexta 2.488 16.056 590 3.798 22.932 18/09/2013 Quarta 1.964 15.080 644 3.964 21.652
14/01/2013 Segunda 2.204 13.784 530 3.178 19.696 18/05/2013 Sábado 2.040 16.684 392 2.020 21.136 19/09/2013 Quinta 2.212 14.528 622 3.862 21.224
15/01/2013 Terça 1.962 13.784 544 3.426 19.716 19/05/2013 Domingo 1.348 11.936 336 596 14.216 20/09/2013 Sexta 2.364 15.606 576 3.704 22.250
16/01/2013 Quarta 1.952 13.732 570 3.484 19.738 20/05/2013 Segunda 2.376 14.154 616 3.610 20.756 21/09/2013 Sábado 1.836 14.466 374 1.708 18.384
17/01/2013 Quinta 1.838 13.508 544 3.356 19.246 21/05/2013 Terça 2.390 14.100 544 3.700 20.734 22/09/2013 Domingo 1.304 12.716 270 544 14.834
18/01/2013 Sexta 2.132 14.872 532 3.300 20.836 22/05/2013 Quarta 2.384 14.500 658 3.876 21.418 23/09/2013 Segunda 2.353 14.060 577 3.574 20.564
19/01/2013 Sábado 1.882 16.084 412 1.834 20.212 23/05/2013 Quinta 2.122 14.094 598 3.798 20.612 24/09/2013 Terça 2.264 13.988 596 3.610 20.458
20/01/2013 Domingo 220 8.526 142 338 9.226 24/05/2013 Sexta 2.196 15.912 630 3.782 22.520 25/09/2013 Quarta 2.450 13.930 546 3.638 20.564
21/01/2013 Segunda 2.008 13.520 570 3.234 19.332 25/05/2013 Sábado 1.826 16.378 420 2.084 20.708 26/09/2013 Quinta 2.239 13.786 616 3.900 20.541
22/01/2013 Terça 2.140 13.718 548 3.338 19.744 26/05/2013 Domingo 1.354 12.944 258 518 15.074 27/09/2013 Sexta 2.379 16.449 599 4.013 23.440
23/01/2013 Quarta 2.274 13.578 610 3.532 19.994 27/05/2013 Segunda 2.214 14.142 606 3.640 20.602 28/09/2013 Sábado 1.846 15.388 438 1.998 19.670
24/01/2013 Quinta 1.952 13.466 562 3.570 19.550 28/05/2013 Terça 2.214 14.372 620 3.824 21.030 29/09/2013 Domingo 786 11.774 264 470 13.294
25/01/2013 Sexta 2.128 15.970 532 3.446 22.076 29/05/2013 Quarta 1.476 17.474 678 3.668 23.296 30/09/2013 Segunda 2.068 14.802 570 3.580 21.020
26/01/2013 Sábado 1.314 16.540 438 1.790 20.082 30/05/2013 Quinta 1.152 14.872 380 1.422 17.826 01/10/2013 Terça 1.832 14.948 586 3.766 21.132
27/01/2013 Domingo 998 12.136 218 492 13.844 31/05/2013 Sexta 1.940 15.940 536 3.542 21.958 02/10/2013 Quarta 1.994 14.898 624 3.590 21.106
28/01/2013 Segunda 1.642 13.522 486 3.166 18.816 01/06/2013 Sábado 1.752 16.294 352 1.712 20.110 03/10/2013 Quinta 2.266 14.744 652 3.756 21.418
29/01/2013 Terça 1.670 13.032 558 3.090 18.350 02/06/2013 Domingo 1.240 12.772 242 504 14.758 04/10/2013 Sexta 2.006 16.510 586 3.718 22.820
30/01/2013 Quarta 1.924 13.042 478 3.412 18.856 03/06/2013 Segunda 1.904 14.902 598 3.566 20.970 05/10/2013 Sábado 1.726 17.840 442 1.924 21.932
31/01/2013 Quinta 1.734 13.502 570 3.452 19.258 04/06/2013 Terça 2.032 14.194 570 3.594 20.390 06/10/2013 Domingo 1.504 13.958 212 466 16.140
01/02/2013 Sexta 2.252 15.326 482 3.284 21.344 05/06/2013 Quarta 2.236 15.132 620 3.792 21.780 07/10/2013 Segunda 1.948 15.094 616 3.630 21.288
02/02/2013 Sábado 1.594 14.758 360 1.750 18.462 06/06/2013 Quinta 2.174 14.454 630 3.782 21.040 08/10/2013 Terça 1.430 15.314 636 3.610 20.990
03/02/2013 Domingo 1.232 10.809 182 382 12.605 07/06/2013 Sexta 2.504 16.176 528 3.934 23.142 09/10/2013 Quarta 1.832 14.768 602 3.374 20.576
04/02/2013 Segunda 2.120 14.492 572 3.450 20.634 08/06/2013 Sábado 2.084 18.278 426 2.110 22.898 10/10/2013 Quinta 2.042 16.010 652 3.858 22.562
05/02/2013 Terça 2.048 14.210 508 3.624 20.390 09/06/2013 Domingo 1.246 12.970 236 574 15.026 11/10/2013 Sexta 2.348 18.642 650 4.088 25.728
06/02/2013 Quarta 1.868 14.684 522 3.500 20.574 10/06/2013 Segunda 2.270 14.092 572 3.410 20.344 12/10/2013 Sábado 1.696 17.118 350 1.458 20.622
07/02/2013 Quinta 2.230 13.994 520 3.410 20.154 11/06/2013 Terça 2.420 13.800 550 3.718 20.488 13/10/2013 Domingo 1.398 12.036 230 372 14.036
08/02/2013 Sexta 2.484 17.948 536 3.500 24.468 12/06/2013 Quarta 2.370 14.698 556 3.724 21.348 14/10/2013 Segunda 2.270 14.260 550 3.810 20.890
09/02/2013 Sábado 1.914 19.716 368 1.700 23.698 13/06/2013 Quinta 2.262 13.398 546 3.496 19.702 15/10/2013 Terça 2.258 13.292 490 3.884 19.924
10/02/2013 Domingo 1.176 11.522 168 342 13.208 14/06/2013 Sexta 2.346 16.200 558 3.654 22.758 16/10/2013 Quarta 2.298 14.368 574 3.708 20.948
11/02/2013 Segunda 1.406 10.434 304 1.736 13.880 15/06/2013 Sábado 1.960 16.552 360 1.792 20.664 17/10/2013 Quinta 1.264 14.062 630 3.650 19.606
12/02/2013 Terça 2.180 13.445 507 3.516 19.648 16/06/2013 Domingo 1.308 13.056 228 500 15.092 18/10/2013 Sexta 1.734 16.802 608 3.606 22.750
13/02/2013 Quarta 1.534 9.104 368 2.728 13.734 17/06/2013 Segunda 2.224 14.564 590 3.596 20.974 19/10/2013 Sábado 1.664 15.148 400 1.998 19.210
14/02/2013 Quinta 1.956 10.516 466 3.680 16.618 18/06/2013 Terça 2.218 13.312 572 3.636 19.738 20/10/2013 Domingo 1.220 11.334 230 560 13.344
15/02/2013 Sexta 2.301 13.903 505 4.077 20.786 19/06/2013 Quarta 2.272 13.660 540 3.820 20.292 21/10/2013 Segunda 2.240 12.542 554 3.568 18.904
16/02/2013 Sábado 2.132 14.786 370 2.070 19.358 20/06/2013 Quinta 2.322 13.926 568 3.664 20.480 22/10/2013 Terça 2.364 14.244 546 3.698 20.852
17/02/2013 Domingo 1.240 9.490 186 448 11.364 21/06/2013 Sexta 2.120 19.034 746 4.112 26.012 23/10/2013 Quarta 2.406 14.814 586 3.620 21.426
18/02/2013 Segunda 1.959 13.036 494 3.453 18.942 22/06/2013 Sábado 1.970 16.748 426 1.922 21.066 24/10/2013 Quinta 1.842 11.168 474 3.264 16.748
19/02/2013 Terça 2.352 14.266 542 3.694 20.854 23/06/2013 Domingo 1.347 12.358 231 431 14.367 25/10/2013 Sexta 2.296 14.686 578 3.634 21.194
20/02/2013 Quarta 2.188 12.006 578 3.590 18.362 24/06/2013 Segunda 2.238 17.522 836 4.422 25.018 26/10/2013 Sábado 2.038 17.444 416 1.816 21.714
21/02/2013 Quinta 2.310 13.832 546 3.758 20.446 25/06/2013 Terça 2.420 14.612 608 3.858 21.498 27/10/2013 Domingo 1.410 11.942 232 498 14.082
22/02/2013 Sexta 2.166 12.798 482 3.234 18.680 26/06/2013 Quarta 2.153 14.020 560 3.683 20.416 28/10/2013 Segunda 2.095 12.302 569 3.422 18.388
23/02/2013 Sábado 1.906 13.834 374 1.930 18.044 27/06/2013 Quinta 2.108 12.938 570 3.712 19.328 29/10/2013 Terça 2.396 15.562 658 4.106 22.722
24/02/2013 Domingo 1.280 11.414 192 356 13.242 28/06/2013 Sexta 2.384 15.858 626 3.810 22.678 30/10/2013 Quarta 2.268 14.632 582 3.676 21.158
25/02/2013 Segunda 2.150 11.396 494 3.252 17.292 29/06/2013 Sábado 2.042 17.488 414 2.202 22.146 31/10/2013 Quinta 2.302 15.054 640 4.012 22.008
26/02/2013 Terça 2.140 11.860 472 3.230 17.702 30/06/2013 Domingo 1.192 10.668 244 548 12.652 01/11/2013 Sexta 2.550 18.462 648 3.796 25.456
27/02/2013 Quarta 2.101 12.183 484 3.595 18.363 01/07/2013 Segunda 2.118 13.758 522 2.712 19.110 02/11/2013 Sábado 1.888 15.592 290 1.390 19.160
28/02/2013 Quinta 2.130 14.406 506 3.368 20.410 02/07/2013 Terça 2.172 15.736 656 3.324 21.888 03/11/2013 Domingo 1.021 12.682 238 527 14.468
01/03/2013 Sexta 1.854 16.346 596 3.382 22.178 03/07/2013 Quarta 2.233 13.555 579 3.473 19.840 04/11/2013 Segunda 2.170 12.630 522 3.444 18.766
02/03/2013 Sábado 1.720 15.542 408 1.842 19.512 04/07/2013 Quinta 2.254 14.292 622 3.834 21.002 05/11/2013 Terça 2.244 14.920 606 3.654 21.424
03/03/2013 Domingo 1.272 12.058 196 502 14.028 05/07/2013 Sexta 2.472 21.054 724 4.418 28.668 06/11/2013 Quarta 1.270 14.988 626 3.648 20.532
04/03/2013 Segunda 2.302 13.638 520 3.206 19.666 06/07/2013 Sábado 1.994 18.602 462 2.228 23.286 07/11/2013 Quinta 1.654 15.410 632 3.512 21.208
05/03/2013 Terça 1.810 9.484 442 3.038 14.774 07/07/2013 Domingo 1.120 12.136 238 538 14.032 08/11/2013 Sexta 1.904 17.664 658 3.782 24.008
06/03/2013 Quarta 2.024 13.738 546 3.498 19.806 08/07/2013 Segunda 1.758 14.184 562 3.450 19.954 09/11/2013 Sábado 1.269 15.957 478 2.120 19.824
07/03/2013 Quinta 2.356 14.450 508 3.466 20.780 09/07/2013 Terça 2.300 14.502 598 3.734 21.134 10/11/2013 Domingo 834 12.014 235 604 13.687
08/03/2013 Sexta 2.658 16.436 536 3.626 23.256 10/07/2013 Quarta 2.234 14.410 642 3.620 20.906 11/11/2013 Segunda 2.060 12.545 534 3.407 18.546
09/03/2013 Sábado 2.104 15.074 320 1.906 19.404 11/07/2013 Quinta 2.176 14.200 582 3.340 20.298 12/11/2013 Terça 2.122 13.847 634 3.708 20.311
10/03/2013 Domingo 1.250 11.138 196 488 13.072 12/07/2013 Sexta 2.242 17.112 612 3.786 23.752 13/11/2013 Quarta 2.450 15.672 652 3.970 22.744
11/03/2013 Segunda 2.196 13.957 531 3.388 20.072 13/07/2013 Sábado 1.878 17.342 448 2.050 21.718 14/11/2013 Quinta 2.686 19.652 712 4.036 27.086
12/03/2013 Terça 2.129 12.181 501 3.533 18.344 14/07/2013 Domingo 1.230 12.406 276 490 14.402 15/11/2013 Sexta 1.632 17.702 316 1.602 21.252
13/03/2013 Quarta 1.998 12.418 494 3.611 18.521 15/07/2013 Segunda 2.078 13.458 556 3.308 19.400 16/11/2013 Sábado 1.900 13.804 300 1.594 17.598
14/03/2013 Quinta 1.972 12.700 484 3.362 18.518 16/07/2013 Terça 2.182 14.110 498 3.638 20.428 17/11/2013 Domingo 1.190 12.456 240 432 14.318
15/03/2013 Sexta 2.352 16.442 594 3.530 22.918 17/07/2013 Quarta 2.136 13.487 499 3.648 19.770 18/11/2013 Segunda 1.970 15.014 618 3.556 21.158
16/03/2013 Sábado 2.040 16.716 400 1.968 21.124 18/07/2013 Quinta 2.200 14.518 612 3.848 21.178 19/11/2013 Terça 2.242 13.256 568 3.972 20.038
17/03/2013 Domingo 1.304 11.414 228 452 13.398 19/07/2013 Sexta 2.166 15.262 548 3.406 21.382 20/11/2013 Quarta 2.312 14.180 596 3.802 20.890
18/03/2013 Segunda 2.224 14.018 504 3.322 20.068 20/07/2013 Sábado 1.904 17.126 420 1.770 21.220 21/11/2013 Quinta 2.207 16.754 649 3.787 23.397
19/03/2013 Terça 2.314 14.020 516 3.660 20.510 21/07/2013 Domingo 1.282 13.122 250 446 15.100 22/11/2013 Sexta 2.410 13.116 544 3.840 19.910
20/03/2013 Quarta 2.336 13.966 538 3.566 20.406 22/07/2013 Segunda 1.947 12.537 445 3.321 18.250 23/11/2013 Sábado 1.942 17.664 358 2.134 22.098
21/03/2013 Quinta 2.264 14.032 554 3.522 20.372 23/07/2013 Terça 2.178 14.602 575 3.594 20.949 24/11/2013 Domingo 1.038 13.576 240 546 15.400
22/03/2013 Sexta 2.176 15.738 528 3.580 22.022 24/07/2013 Quarta 2.278 13.704 582 3.902 20.466 25/11/2013 Segunda 1.848 15.340 674 3.670 21.532
23/03/2013 Sábado 1.830 16.150 418 1.926 20.324 25/07/2013 Quinta 2.180 14.802 570 3.488 21.040 26/11/2013 Terça 1.642 14.812 660 3.702 20.816
24/03/2013 Domingo 1.160 11.842 192 510 13.704 26/07/2013 Sexta 2.344 17.192 602 3.582 23.720 27/11/2013 Quarta 2.050 14.646 596 3.998 21.290
25/03/2013 Segunda 2.062 14.216 570 3.636 20.484 27/07/2013 Sábado 1.924 17.542 406 1.798 21.670 28/11/2013 Quinta 2.282 15.200 602 3.812 21.896
26/03/2013 Terça 2.262 13.038 546 3.900 19.746 28/07/2013 Domingo 1.104 11.888 262 484 13.738 29/11/2013 Sexta 2.136 17.984 640 3.792 24.552
27/03/2013 Quarta 2.190 13.841 492 3.512 20.035 29/07/2013 Segunda 1.942 12.530 534 3.150 18.156 30/11/2013 Sábado 1.246 18.094 412 2.076 21.828
28/03/2013 Quinta 2.291 15.217 447 3.665 21.620 30/07/2013 Terça 2.058 14.058 548 3.678 20.342 01/12/2013 Domingo 1.242 12.570 210 472 14.494
29/03/2013 Sexta 2.230 25.250 538 1.342 29.360 31/07/2013 Quarta 2.262 14.200 520 3.914 20.896 02/12/2013 Segunda 2.266 14.125 585 3.531 20.507
30/03/2013 Sábado 2.730 26.706 664 2.440 32.540 01/08/2013 Quinta 2.151 13.691 608 3.889 20.339 03/12/2013 Terça 1.866 11.044 499 3.547 16.956
31/03/2013 Domingo 1.956 22.060 460 726 25.202 02/08/2013 Sexta 1.830 13.282 486 3.370 18.968 04/12/2013 Quarta 2.377 12.313 501 3.724 18.915
01/04/2013 Segunda 2.287 13.889 534 3.537 20.247 03/08/2013 Sábado 1.708 13.702 362 1.848 17.620 05/12/2013 Quinta 1.718 15.198 536 3.380 20.832
02/04/2013 Terça 2.289 13.880 515 3.898 20.582 04/08/2013 Domingo 1.282 12.560 234 544 14.620 06/12/2013 Sexta 2.245 14.255 488 3.687 20.675
03/04/2013 Quarta 2.161 13.159 501 3.821 19.642 05/08/2013 Segunda 2.184 14.552 596 3.704 21.036 07/12/2013 Sábado 2.013 16.678 404 1.798 20.893
04/04/2013 Quinta 2.196 13.328 569 3.720 19.813 06/08/2013 Terça 2.260 14.368 624 3.706 20.958 08/12/2013 Domingo 1.331 13.854 268 628 16.081
05/04/2013 Sexta 1.969 12.096 470 3.378 17.913 07/08/2013 Quarta 2.288 14.708 562 3.632 21.190 09/12/2013 Segunda 2.072 14.739 531 3.525 20.867
06/04/2013 Sábado 1.924 13.685 317 2.041 17.967 08/08/2013 Quinta 2.358 14.902 570 3.914 21.744 10/12/2013 Terça 2.056 12.830 527 3.751 19.164
07/04/2013 Domingo 1.275 11.122 239 501 13.137 09/08/2013 Sexta 2.470 16.186 538 3.938 23.132 11/12/2013 Quarta 1.842 15.490 538 3.654 21.524
08/04/2013 Segunda 2.175 13.406 507 3.518 19.606 10/08/2013 Sábado 1.994 17.508 356 1.946 21.804 12/12/2013 Quinta 1.230 14.088 518 3.068 18.904
09/04/2013 Terça 1.959 13.293 548 3.673 19.473 11/08/2013 Domingo 1.270 14.100 174 462 16.006 13/12/2013 Sexta 2.160 17.968 520 3.786 24.434
10/04/2013 Quarta 2.304 17.776 828 4.630 25.538 12/08/2013 Segunda 2.192 15.028 578 3.462 21.260 14/12/2013 Sábado 2.040 17.900 338 1.812 22.090
11/04/2013 Quinta 1.786 14.012 598 3.020 19.416 13/08/2013 Terça 2.276 14.124 538 3.568 20.506 15/12/2013 Domingo 1.088 14.232 284 598 16.202
12/04/2013 Sexta 2.166 16.230 546 3.302 22.244 14/08/2013 Quarta 1.613 12.434 468 3.201 17.716 16/12/2013 Segunda 2.038 15.788 510 3.686 22.022
13/04/2013 Sábado 1.438 15.710 362 1.682 19.192 15/08/2013 Quinta 1.528 14.018 502 3.262 19.310 17/12/2013 Terça 1.756 15.916 560 3.846 22.078
14/04/2013 Domingo 1.144 12.136 212 466 13.958 16/08/2013 Sexta 2.224 16.616 656 3.868 23.364 18/12/2013 Quarta 2.096 15.370 486 3.754 21.706
15/04/2013 Segunda 2.152 14.016 538 3.278 19.984 17/08/2013 Sábado 1.992 17.228 432 1.992 21.644 19/12/2013 Quinta 2.206 16.308 554 3.692 22.760
16/04/2013 Terça 2.402 14.000 564 3.528 20.494 18/08/2013 Domingo 1.318 12.476 308 496 14.598 20/12/2013 Sexta 2.338 19.744 648 3.962 26.692
17/04/2013 Quarta 2.308 13.530 566 3.532 19.936 19/08/2013 Segunda 2.152 14.698 660 3.678 21.188 21/12/2013 Sábado 1.254 18.390 444 1.888 21.976
18/04/2013 Quinta 2.402 13.754 612 3.554 20.322 20/08/2013 Terça 2.264 14.328 616 3.964 21.172 22/12/2013 Domingo 692 13.894 244 658 15.488
19/04/2013 Sexta 2.496 16.214 564 3.680 22.954 21/08/2013 Quarta 2.322 13.850 574 3.836 20.582 23/12/2013 Segunda 1.300 17.630 530 3.252 22.712
20/04/2013 Sábado 2.140 16.616 394 1.946 21.096 22/08/2013 Quinta 2.298 14.170 666 3.992 21.126 24/12/2013 Terça 1.414 18.476 454 1.592 21.936
21/04/2013 Domingo 1.312 12.706 210 582 14.810 23/08/2013 Sexta 2.410 16.172 614 3.628 22.824 25/12/2013 Quarta 2.105 14.391 508 3.711 20.715
22/04/2013 Segunda 1.864 12.262 508 3.154 17.788 24/08/2013 Sábado 1.978 15.684 364 1.888 19.914 26/12/2013 Quinta 1.718 15.198 536 3.380 20.832
23/04/2013 Terça 2.320 13.746 568 3.620 20.254 25/08/2013 Domingo 1.314 12.896 228 518 14.956 27/12/2013 Sexta 1.884 16.090 492 3.202 21.668
24/04/2013 Quarta 2.274 13.192 592 3.702 19.760 26/08/2013 Segunda 2.357 13.950 569 3.642 20.518 28/12/2013 Sábado 1.890 16.040 352 1.666 19.948
25/04/2013 Quinta 2.326 14.072 620 3.686 20.704 27/08/2013 Terça 2.296 14.468 614 3.708 21.086 29/12/2013 Domingo 1.252 12.916 196 416 14.780
26/04/2013 Sexta 2.324 16.350 624 4.018 23.316 28/08/2013 Quarta 2.359 13.691 604 3.953 20.607 30/12/2013 Segunda 1.636 15.116 468 2.794 20.014
27/04/2013 Sábado 1.938 15.470 454 2.062 19.924 29/08/2013 Quinta 2.342 14.274 630 3.796 21.042 31/12/2013 Terça 1.912 16.366 424 1.426 20.128
28/04/2013 Domingo 1.388 12.748 212 572 14.920 30/08/2013 Sexta 2.410 16.900 602 3.820 23.732 Parâmetros Estatísticos e de Tráfego
29/04/2013 Segunda 2.198 14.098 632 3.660 20.588 31/08/2013 Sábado 1.964 16.600 434 2.070 21.068 Total 716.836 5.300.457 179.661 1.051.972 7.248.926
30/04/2013 Terça 2.372 14.244 556 3.750 20.922 01/09/2013 Domingo 1.256 12.288 204 512 14.260 VMDa 1.964 14.522 492 2.882 19.860
01/05/2013 Quarta 2.161 15.196 631 3.736 21.724 02/09/2013 Segunda 2.224 14.120 552 3.448 20.344 Mediana 2.101 14.244 536 3.500 20.381
02/05/2013 Quinta 2.392 13.946 608 3.692 20.638 03/09/2013 Terça 2.290 14.296 592 3.840 21.018 Variância 170.675 4.544.323 18.845 1.428.775 6.162.618
03/05/2013 Sexta 2.376 14.336 556 3.810 21.078 04/09/2013 Quarta 1.658 14.256 604 3.618 20.136 Desvio Padrão 413 2.132 137 1.195 3.877
04/05/2013 Sábado 1.786 13.486 328 1.752 17.352 05/09/2013 Quinta 2.260 13.753 610 3.952 20.575 Coeficiente de Varação 21,04% 14,68% 27,90% 41,48% 19,52%

Fonte: Os autores (2015).


58

O posto adotado como referência (P-02) está instalado no km 22,50 da MG-424,


próximo ao município de Pedro Leopoldo. As pesquisas de tráfego foram realizadas
no km 42,50 da MG-424, no município de Prudente de Morais (Posto P-01). Dessa
forma, considera-se que os volumes de tráfego foram corrigidos de forma satisfatória
uma vez que o posto permanente (P-02) está localizado na mesma rodovia a apenas
20 km de distância do local de realização das pesquisas de tráfego, conforme
apresentado na Figura 28.

Figura 28 - Distância do posto de pesquisa (P-01) para o posto


permanente (P-02)

Fonte: Os autores (2015).

Para a correção de sazonalidade dos volumes de tráfego apurados nas pesquisas


de campo, foram calculados e aplicados os respectivos “Fatores de Correção”,
descritos a seguir.

4.3.1.1 Fatores de Correção Diária – FD

Fator que corrige os volumes obtidos no período parcial de 01 (uma) hora para a
referência do dia de 24 horas.
59

Uma vez que as pesquisas de tráfego para subsidiar o presente trabalho foram
realizadas em um sábado típico do mês de fevereiro de 2015, sendo seis
movimentos de 8:00h às 9:00h e outros seis movimentos de 9:15h às 10:15h, foram
calculados dois fatores de correção diário, um considerando o período de 8 às 9h e
outro o período de 9 às 10h. Ambos são provenientes dos resultados do REV (posto
permanente) na data de 16/02/2013, um sábado também típico do mês de fevereiro
mais próximo da data de realização da pesquisa e não afetado pelo feriado de
carnaval. O cálculo do “FD” foi obtido aplicando-se a Equação 1:

(1)

O Quadro 5, apresenta o cálculo dos Fatores Diários - FD para os dados do posto


permanente (REV) localizado no km 22,50 da Rodovia MG-424, considerando a data
de 16/02/2013.
60

Quadro 5 - Cálculo do Fator de Expansão Diário - FD


RODOVIA: MG-424 (AV. BRASÍLIA) TRECHO: ENTR. MG-010 (VENDA NOVA) - ENTR. BR-040/MG (SETE LAGOAS)

SUBTRECHO: ENTR. P/PEDRO LEOPOLDO - MATOZINHOS LOCALIZAÇÃO: km 22,50

POSTO: P-02 MUNICÍPIO: PEDRO LEOPOLDO DATA 16/02/2013

DADOS PROVENIENTES DAS CONTAGENS VOLUMÉTRICAS AUTOMÁTICAS

HORÁRIO MOTO PASSEIO MÉDIO GRANDE TOTAL

0:00 1:00 22 268 10 24 324

1:00 2:00 20 154 6 50 230

2:00 3:00 24 132 8 30 194

3:00 4:00 14 60 4 14 92

4:00 5:00 22 50 12 44 128

5:00 6:00 42 120 22 66 250

6:00 7:00 48 308 22 138 516

7:00 8:00 60 536 20 162 778

8:00 9:00 82 670 42 194 988

9:00 10:00 76 822 20 212 1130

10:00 11:00 116 1018 6 172 1312

11:00 12:00 136 982 18 186 1322

12:00 13:00 176 1098 28 154 1456

13:00 14:00 138 990 20 138 1286

14:00 15:00 132 940 12 118 1202

15:00 16:00 166 600 10 60 836

16:00 17:00 132 1070 24 116 1342

17:00 18:00 122 576 20 58 776

18:00 19:00 130 792 20 34 976

19:00 20:00 110 790 10 38 948

20:00 21:00 124 766 6 24 920

21:00 22:00 90 654 6 8 758

22:00 23:00 52 596 8 18 674

23:00 24:00 98 794 16 12 920

TOTAL 2.132 14.786 370 2.070 19.358

VALORES DOS FATORES DE EXPANSÃO DIÁRIOS

HORÁRIO MOTO PASSEIO MÉDIO GRANDE TOTAL

8:00 9:00 26,000 22,069 8,81 10,67 19,593

9:00 10:00 28,053 17,988 18,5 9,764 17,131

Fonte: Os autores (2015).


61

4.3.1.2 Fatores de Correção Semanal – FS

Os fatores de correção semanal são aqueles que corrigem os volumes obtidos nas
pesquisas de campo, considerando-se o dia da semana do mês em que estas foram
realizadas.

Para o cálculo dos Fatores de Correção Semanal - FS também foram utilizados os


resultados do posto permanente (REV) localizado no km 22,50 da Rodovia MG-424.

O Cálculo do FS foi procedido considerando-se apenas o volume de tráfego dos dias


específicos das semanas completas (início no domingo e término no sábado) do
mês de fevereiro de 2014.

Inicialmente foi calculado o volume diário médio semanal considerando a média de


cada uma das 03 (três) semanas completas analisadas. Posteriormente, calculou-se
o volume médio de cada dia específico da semana para cada uma das 03 (três)
semanas analisadas. Em seguida o FS foi obtido pela razão entre o volume médio
semanal e o volume dos dias específicos da semana (domingo, segunda, terça,
quarta, quita, sexta e sábado). O cálculo do “FS” foi procedido aplicando-se a
Equação 2:

(2)

O Quadro 6 apresenta o cálculo dos Fatores de Correção Semanal - FS para os


dados do posto permanente P-02 localizado no km 22,50 da Rodovia MG-424,
considerando as semanas completas (início no domingo e termino no sábado) do
mês de fevereiro.
62

Quadro 6 - Cálculo do Fator de Correção Semanal - FS


Mês de Fevereiro
Posto: P-02 Rodovia: MGC-424 Localização (km): 22,50
Trecho: Entr. p/ Pedro Leopoldo - Matozinhos
Volume de Tráfego Diário
Volume Diário
Semana Data Dia da Semana
Moto Passeio Médio Grande Total
03/02/2013 Domingo 1.232 10.809 182 382 12.605
04/02/2013 Segunda 2.120 14.492 572 3.450 20.634
05/02/2013 Terça 2.048 14.210 508 3.624 20.390
1ª 06/02/2013 Quarta 1.868 14.684 522 3.500 20.574
07/02/2013 Quinta 2.230 13.994 520 3.410 20.154
08/02/2013 Sexta 2.484 17.948 536 3.500 24.468
09/02/2013 Sábado 1.914 19.716 368 1.700 23.698
10/02/2013 Domingo 1.176 11.522 168 342 13.208
11/02/2013 Segunda 1.406 10.434 304 1.736 13.880
12/02/2013 Terça 2.180 13.445 507 3.516 19.648
2ª 13/02/2013 Quarta 1.534 9.104 368 2.728 13.734
14/02/2013 Quinta 1.956 10.516 466 3.680 16.618
15/02/2013 Sexta 2.301 13.903 505 4.077 20.786
16/02/2013 Sábado 2.132 14.786 370 2.070 19.358
17/02/2013 Domingo 1.240 9.490 186 448 11.364
18/02/2013 Segunda 1.959 13.036 494 3.453 18.942
19/02/2013 Terça 2.352 14.266 542 3.694 20.854
3ª 20/02/2013 Quarta 2.188 12.006 578 3.590 18.362
21/02/2013 Quinta 2.310 13.832 546 3.758 20.446
22/02/2013 Sexta 2.166 12.798 482 3.234 18.680
23/02/2013 Sábado 1.906 13.834 374 1.930 18.044
- - - - - - -
- - - - - - -
- - - - - - -
4ª - - - - - - -
- - - - - - -
- - - - - - -
- - - - - - -
Volume Médio Diário de Cada Semana Específica - VMDs
Tipo do Veículo
Parâmetros
Moto Passeio Médio Grande Total
Semana 1 1.985 15.122 458 2.795 20.360
Semana 2 1.812 11.959 384 2.593 16.747
Semana 3 2.017 12.752 457 2.872 18.099
Semana 4 - - - - -
Média Semanal 1.938 13.278 433 2.753 18.402
Volume Médio dos dias Específicos da Semana
Tipo do Veículo
Parâmetros
Moto Passeio Médio Grande Total
Domingo 1.216 10.607 179 391 12.392
Segunda 1.828 12.654 457 2.880 17.819
Terça 2.193 13.974 519 3.611 20.297
Quarta 1.863 11.931 489 3.273 17.557
Quinta 2.165 12.781 511 3.616 19.073
Sexta 2.317 14.883 508 3.604 21.311
Sábado 1.984 16.112 371 1.900 20.367
Cálculo do Fator de Correção Semanal
Tipo do Veículo
Parâmetros
Moto Passeio Médio Grande Total
Domingo 1,59 1,25 2,42 7,04 1,48
Segunda 1,06 1,05 0,95 0,96 1,03
Terça 0,88 0,95 0,83 0,76 0,91
Quarta 1,04 1,11 0,89 0,84 1,05
Quinta 0,90 1,04 0,85 0,76 0,96
Sexta 0,84 0,89 0,85 0,76 0,86
Sábado 0,98 0,82 1,17 1,45 0,90

Fonte: Os autores (2015).


63

4.3.1.3 Fatores de Correção Mensal – FM

Os fatores de correção mensal são aqueles que corrigem os volumes obtidos nas
pesquisas de campo, considerando-se o mês em que estas foram realizadas.

O cálculo dos Fatores de Correção Mensal - FM também foi procedido


utilizando os resultados do posto permanente localizado no km 22,50 da Rodovia
MG-424, aplicando-se a Equação 3:

(3)

O Quadro 7 apresenta o cálculo dos Fatores de Correção Mensal - FM para os


dados do posto permanente P-02 localizado no km 22,50 da Rodovia MG-424,
considerando o mês de fevereiro do ano de 2013.
64

Quadro 7 - Cálculo do Fator de Correção Mensal - FM


Mês de Fevereiro
Posto: P-02 Rodovia: MGC-424 Localização (km): 22,50

Trecho: Entr. p/ Pedro Leopoldo - Matozinhos

Volume de Tráfego Diário


Volume Diário
Data Dia da Semana
Moto Passeio Médio Grande Total
01/02/2013 Sexta 2.252 15.326 482 3.284 21.344
02/02/2013 Sábado 1.594 14.758 360 1.750 18.462
03/02/2013 Domingo 1.232 10.809 182 382 12.605
04/02/2013 Segunda 2.120 14.492 572 3.450 20.634
05/02/2013 Terça 2.048 14.210 508 3.624 20.390
06/02/2013 Quarta 1.868 14.684 522 3.500 20.574
07/02/2013 Quinta 2.230 13.994 520 3.410 20.154
08/02/2013 Sexta 2.484 17.948 536 3.500 24.468
09/02/2013 Sábado 1.914 19.716 368 1.700 23.698
10/02/2013 Domingo 1.176 11.522 168 342 13.208
11/02/2013 Segunda 1.406 10.434 304 1.736 13.880
12/02/2013 Terça 2.180 13.445 507 3.516 19.648
13/02/2013 Quarta 1.534 9.104 368 2.728 13.734
14/02/2013 Quinta 1.956 10.516 466 3.680 16.618
15/02/2013 Sexta 2.301 13.903 505 4.077 20.786
16/02/2013 Sábado 2.132 14.786 370 2.070 19.358
17/02/2013 Domingo 1.240 9.490 186 448 11.364
18/02/2013 Segunda 1.959 13.036 494 3.453 18.942
19/02/2013 Terça 2.352 14.266 542 3.694 20.854
20/02/2013 Quarta 2.188 12.006 578 3.590 18.362
21/02/2013 Quinta 2.310 13.832 546 3.758 20.446
22/02/2013 Sexta 2.166 12.798 482 3.234 18.680
23/02/2013 Sábado 1.906 13.834 374 1.930 18.044
24/02/2013 Domingo 1.280 11.414 192 356 13.242
25/02/2013 Segunda 2.150 11.396 494 3.252 17.292
26/02/2013 Terça 2.140 11.860 472 3.230 17.702
27/02/2013 Quarta 2.101 12.183 484 3.595 18.363
28/02/2013 Quinta 2.130 14.406 506 3.368 20.410

Medidas de Posição e Variabilidade


Tipo do Veículo
Parâmetros
Moto Passeio Médio Grande Total
Total 54.349 370.168 12.088 76.657 513.262
Média 1.941 13.220 432 2.738 18.331
Mediana 2.111 13.639 483 3.326 18.811
Variância 144.424 5.508.817 15.567 1.404.813 10.994.064
Desvio Padrão 380 2.347 125 1.185 3.316
Coef. Variação 19,58% 17,75% 28,94% 43,28% 18,09%

Fator de Correção Mensal - FM


Tipo do Veículo
Parâmetros
Moto Passeio Médio Grande Total
VMDa 1.964 14.522 492 2.882 19.860
VMDm (Fevereiro) 1.941 13.220 432 2.738 18.331
Fator Mensal -FM (Fevereiro) 1,01 1,10 1,14 1,05 1,08

Fonte: Os autores (2015).


65

4.3.1.4 Fatores de Correção Anual –FA

Os fatores de correção anual são aqueles que corrigem o efeito da sazonalidade e


permite o ajuste dos dados obtidos, sendo o resultado do produto dos fatores FD, FS
e FM, conforme apresentado na Equação 4:

FA = FD x FS x FM (4)

Os valores de “FA”, para cada movimento de tráfego, para cada tipo de veículo
constam nos Quadro 8 e Quadro 9, que apresentam os “Resultados Diários das
Contagens Volumétricas e Classificatórias por Eixo” do posto de pesquisa P-01 após
a expansão e correção do volume horário para volume médio diário - VMD.
66

Quadro 8 - Resumo de contagem volumétrica e classificatória por eixo


RODOVIA: MG-424 (AV. BRASÍLIA) TRECHO: ENTR. MG-010 (VENDA NOVA) - ENTR. BR-040/MG (SETE LAGOAS)

SUBTRECHO: PERÍMETRO URBANO DE PRUDENTE DE MORAIS SEGMENTO: km 41,00 - km 44,00

POSTO: P-01 LOCALIZAÇÃO: km 42,50 IDENTIFICAÇÃO: ENTR. MG-424 (AV.BRASÍLIA) C/ ACESSO P/ FUNILÁNDIA DATA DA PESQUISA: 28/02/2015

MOVIMENTO: BELO HORIZONTE (1-3) SETE LAGOAS

PASSEIO ÔNIBUS CONFIGURAÇÃO DE EIXOS DOS VEÍCULOS DE CARGA


PARÂMETROS TOTAL
MOTO PASS. UTILIT. 2CB 3CB 4DB 2B1 2C 3C 2S1 2S2 2S3 3S2 3S3 2C2 2C3 3C2 3C3 BIT. ROD. TRIT. 3M6 2I2 2I3 3I2 3I3 2J3 3J3 4CD

*************** 17 132 34 3 1 6 3 9 12 6 1 1 225

FD 26,000 22,069 22,069 8,810 8,810 8,810 8,810 8,810 8,810 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 *********

FS 0,980 0,820 0,820 1,170 1,170 1,170 1,170 1,170 1,170 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 *********

FM 1,010 1,100 1,100 1,140 1,140 1,140 1,140 1,140 1,140 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 *********

FA 25,735 19,906 19,906 11,751 11,751 11,751 11,751 11,751 11,751 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 *********

VMD 437 2.628 677 35 12 71 35 146 195 97 16 16 4.366

MOVIMENTO: BELO HORIZONTE (1-5) E.M. GEROMAR BRANDÃO

PASSEIO ÔNIBUS CONFIGURAÇÃO DE EIXOS DOS VEÍCULOS DE CARGA


PARÂMETROS TOTAL
MOTO PASS. UTILIT. 2CB 3CB 4DB 2B1 2C 3C 2S1 2S2 2S3 3S2 3S3 2C2 2C3 3C2 3C3 BIT. ROD. TRIT. 3M6 2I2 2I3 3I2 3I3 2J3 3J3 4CD

*************** 3 16 2 3 1 1 26

FD 26,000 22,069 22,069 8,810 8,810 8,810 8,810 8,810 8,810 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 *********

FS 0,980 0,820 0,820 1,170 1,170 1,170 1,170 1,170 1,170 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 *********

FM 1,010 1,100 1,100 1,140 1,140 1,140 1,140 1,140 1,140 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 *********

FA 25,735 19,906 19,906 11,751 11,751 11,751 11,751 11,751 11,751 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 *********

VMD 77 318 40 35 12 16 499

MOVIMENTO: BELO HORIZONTE (1-7) FUNILÂNDIA

PASSEIO ÔNIBUS CONFIGURAÇÃO DE EIXOS DOS VEÍCULOS DE CARGA


PARÂMETROS TOTAL
MOTO PASS. UTILIT. 2CB 3CB 4DB 2B1 2C 3C 2S1 2S2 2S3 3S2 3S3 2C2 2C3 3C2 3C3 BIT. ROD. TRIT. 3M6 2I2 2I3 3I2 3I3 2J3 3J3 4CD

*************** 1 18 11 1 1 1 33

FD 28,053 17,988 17,988 18,500 18,500 18,500 18,500 18,500 18,500 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 *********

FS 0,980 0,820 0,820 1,170 1,170 1,170 1,170 1,170 1,170 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 *********

FM 1,010 1,100 1,100 1,140 1,140 1,140 1,140 1,140 1,140 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 *********

FA 27,767 16,225 16,225 24,675 24,675 24,675 24,675 24,675 24,675 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 *********

VMD 28 292 178 25 25 25 572

MOVIMENTO: SETE LAGOAS (3-1) BELO HORIZONTE

PASSEIO ÔNIBUS CONFIGURAÇÃO DE EIXOS DOS VEÍCULOS DE CARGA


PARÂMETROS TOTAL
MOTO PASS. UTILIT. 2CB 3CB 4DB 2B1 2C 3C 2S1 2S2 2S3 3S2 3S3 2C2 2C3 3C2 3C3 BIT. ROD. TRIT. 3M6 2I2 2I3 3I2 3I3 2J3 3J3 4CD

*************** 14 96 22 5 1 6 2 10 8 4 1 2 171

FD 26,000 22,069 22,069 8,810 8,810 8,810 8,810 8,810 8,810 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 *********

FS 0,980 0,820 0,820 1,170 1,170 1,170 1,170 1,170 1,170 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 *********

FM 1,010 1,100 1,100 1,140 1,140 1,140 1,140 1,140 1,140 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 *********

FA 25,735 19,906 19,906 11,751 11,751 11,751 11,751 11,751 11,751 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 *********

VMD 360 1.911 438 59 12 71 24 162 130 65 16 32 3.280

MOVIMENTO: SETE LAGOAS (3-5) E.M. GEROMAR BRANDÃO

PASSEIO ÔNIBUS CONFIGURAÇÃO DE EIXOS DOS VEÍCULOS DE CARGA


PARÂMETROS TOTAL
MOTO PASS. UTILIT. 2CB 3CB 4DB 2B1 2C 3C 2S1 2S2 2S3 3S2 3S3 2C2 2C3 3C2 3C3 BIT. ROD. TRIT. 3M6 2I2 2I3 3I2 3I3 2J3 3J3 4CD

*************** 18 61 20 3 4 106

FD 26,000 22,069 22,069 8,810 8,810 8,810 8,810 8,810 8,810 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 *********

FS 0,980 0,820 0,820 1,170 1,170 1,170 1,170 1,170 1,170 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 *********

FM 1,010 1,100 1,100 1,140 1,140 1,140 1,140 1,140 1,140 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 *********

FA 25,735 19,906 19,906 11,751 11,751 11,751 11,751 11,751 11,751 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 *********

VMD 463 1.214 398 35 47 2.158

MOVIMENTO: SETE LAGOAS (3-7) FUNILÂNDIA

PASSEIO ÔNIBUS CONFIGURAÇÃO DE EIXOS DOS VEÍCULOS DE CARGA


PARÂMETROS TOTAL
MOTO PASS. UTILIT. 2CB 3CB 4DB 2B1 2C 3C 2S1 2S2 2S3 3S2 3S3 2C2 2C3 3C2 3C3 BIT. ROD. TRIT. 3M6 2I2 2I3 3I2 3I3 2J3 3J3 4CD

*************** 5 19 6 30

FD 28,053 17,988 17,988 18,500 18,500 18,500 18,500 18,500 18,500 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 *********

FS 0,980 0,820 0,820 1,170 1,170 1,170 1,170 1,170 1,170 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 *********

FM 1,010 1,100 1,100 1,140 1,140 1,140 1,140 1,140 1,140 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 *********

FA 27,767 16,225 16,225 24,675 24,675 24,675 24,675 24,675 24,675 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 *********

VMD 139 308 97 544

Fonte: Os autores (2015).


67

Quadro 9 - Resumo da contagem volumétrica e classificatória por eixo


(continuação)
RODOVIA: MG-424 (AV. BRASÍLIA) TRECHO: ENTR. MG-010 (VENDA NOVA) - ENTR. BR-040/MG (SETE LAGOAS)

SUBTRECHO: PERÍMETRO URBANO DE PRUDENTE DE MORAIS SEGMENTO: km 41,00 - km 44,00

POSTO: P-01 LOCALIZAÇÃO: km 42,50 IDENTIFICAÇÃO: ENTR. MG-424 (AV.BRASÍLIA) C/ ACESSO P/ FUNILÁNDIA DATA DA PESQUISA: 28/02/2015

MOVIMENTO: E.M. GEROMAR BRANDÃO (5-1) BELO HORIZONTE

PASSEIO ÔNIBUS CONFIGURAÇÃO DE EIXOS DOS VEÍCULOS DE CARGA


PARÂMETROS TOTAL
MOTO PASS. UTILIT. 2CB 3CB 4DB 2B1 2C 3C 2S1 2S2 2S3 3S2 3S3 2C2 2C3 3C2 3C3 BIT. ROD. TRIT. 3M6 2I2 2I3 3I2 3I3 2J3 3J3 4CD

*************** 4 14 7 1 26

FD 26,000 22,069 22,069 8,810 8,810 8,810 8,810 8,810 8,810 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 *********

FS 0,980 0,820 0,820 1,170 1,170 1,170 1,170 1,170 1,170 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 *********

FM 1,010 1,100 1,100 1,140 1,140 1,140 1,140 1,140 1,140 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 *********

FA 25,735 19,906 19,906 11,751 11,751 11,751 11,751 11,751 11,751 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 *********

VMD 103 279 139 16 537

MOVIMENTO: E.M. GEROMAR BRANDÃO (5-3) SETE LAGOAS

PASSEIO ÔNIBUS CONFIGURAÇÃO DE EIXOS DOS VEÍCULOS DE CARGA


PARÂMETROS TOTAL
MOTO PASS. UTILIT. 2CB 3CB 4DB 2B1 2C 3C 2S1 2S2 2S3 3S2 3S3 2C2 2C3 3C2 3C3 BIT. ROD. TRIT. 3M6 2I2 2I3 3I2 3I3 2J3 3J3 4CD

*************** 13 110 16 4 5 4 152

FD 26,000 22,069 22,069 8,810 8,810 8,810 8,810 8,810 8,810 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 10,670 *********

FS 0,980 0,820 0,820 1,170 1,170 1,170 1,170 1,170 1,170 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 *********

FM 1,010 1,100 1,100 1,140 1,140 1,140 1,140 1,140 1,140 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 *********

FA 25,735 19,906 19,906 11,751 11,751 11,751 11,751 11,751 11,751 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 16,245 *********

VMD 335 2.190 318 47 59 47 2.995

MOVIMENTO: E.M. GEROMAR BRANDÃO (5-7) FUNILÂNDIA

PASSEIO ÔNIBUS CONFIGURAÇÃO DE EIXOS DOS VEÍCULOS DE CARGA


PARÂMETROS TOTAL
MOTO PASS. UTILIT. 2CB 3CB 4DB 2B1 2C 3C 2S1 2S2 2S3 3S2 3S3 2C2 2C3 3C2 3C3 BIT. ROD. TRIT. 3M6 2I2 2I3 3I2 3I3 2J3 3J3 4CD

*************** 1 11 1 13

FD 28,053 17,988 17,988 18,500 18,500 18,500 18,500 18,500 18,500 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 *********

FS 0,980 0,820 0,820 1,170 1,170 1,170 1,170 1,170 1,170 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 *********

FM 1,010 1,100 1,100 1,140 1,140 1,140 1,140 1,140 1,140 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 *********

FA 27,767 16,225 16,225 24,675 24,675 24,675 24,675 24,675 24,675 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 *********

VMD 28 178 16 222

MOVIMENTO: FUNILÂNDIA (7-1) BELO HORIZONTE

PASSEIO ÔNIBUS CONFIGURAÇÃO DE EIXOS DOS VEÍCULOS DE CARGA


PARÂMETROS TOTAL
MOTO PASS. UTILIT. 2CB 3CB 4DB 2B1 2C 3C 2S1 2S2 2S3 3S2 3S3 2C2 2C3 3C2 3C3 BIT. ROD. TRIT. 3M6 2I2 2I3 3I2 3I3 2J3 3J3 4CD

*************** 1 11 4 3 19

FD 28,053 17,988 17,988 18,500 18,500 18,500 18,500 18,500 18,500 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 *********

FS 0,980 0,820 0,820 1,170 1,170 1,170 1,170 1,170 1,170 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 *********

FM 1,010 1,100 1,100 1,140 1,140 1,140 1,140 1,140 1,140 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 *********

FA 27,767 16,225 16,225 24,675 24,675 24,675 24,675 24,675 24,675 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 *********

VMD 28 178 65 74 345

MOVIMENTO: FUNILÂNDIA (7-3) SETE LAGOAS

PASSEIO ÔNIBUS CONFIGURAÇÃO DE EIXOS DOS VEÍCULOS DE CARGA


PARÂMETROS TOTAL
MOTO PASS. UTILIT. 2CB 3CB 4DB 2B1 2C 3C 2S1 2S2 2S3 3S2 3S3 2C2 2C3 3C2 3C3 BIT. ROD. TRIT. 3M6 2I2 2I3 3I2 3I3 2J3 3J3 4CD

*************** 4 18 4 1 1 28

FD 28,053 17,988 17,988 18,500 18,500 18,500 18,500 18,500 18,500 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 *********

FS 0,980 0,820 0,820 1,170 1,170 1,170 1,170 1,170 1,170 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 *********

FM 1,010 1,100 1,100 1,140 1,140 1,140 1,140 1,140 1,140 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 *********

FA 27,767 16,225 16,225 24,675 24,675 24,675 24,675 24,675 24,675 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 *********

VMD 111 292 65 25 25 517

MOVIMENTO: FUNILÂNDIA (7-5) E.M. GEROMAR BRANDÃO

PASSEIO ÔNIBUS CONFIGURAÇÃO DE EIXOS DOS VEÍCULOS DE CARGA


PARÂMETROS TOTAL
MOTO PASS. UTILIT. 2CB 3CB 4DB 2B1 2C 3C 2S1 2S2 2S3 3S2 3S3 2C2 2C3 3C2 3C3 BIT. ROD. TRIT. 3M6 2I2 2I3 3I2 3I3 2J3 3J3 4CD

*************** 3 12 1 1 17

FD 28,053 17,988 17,988 18,500 18,500 18,500 18,500 18,500 18,500 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 9,764 *********

FS 0,980 0,820 0,820 1,170 1,170 1,170 1,170 1,170 1,170 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450 *********

FM 1,010 1,100 1,100 1,140 1,140 1,140 1,140 1,140 1,140 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 1,050 *********

FA 27,767 16,225 16,225 24,675 24,675 24,675 24,675 24,675 24,675 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 14,866 *********

VMD 83 195 16 25 319

Fonte: Os autores (2015).


68

4.3.2 VMD

O Volume Médio Diário de Tráfego aferido no posto P-01 localizado no km 42,50 da


MG-424, representativo para a interseção em estudo, devidamente corrigido com a
aplicação dos Fatores de Correção de Sazonalidade, está apresentado no Quadro
10.
69

Quadro 10 – Volume médio diário de tráfego - VMD


RODOVIA: MG-424 (AV. BRASÍLIA) TRECHO: ENTR. MG-010 (VENDA NOVA) - ENTR. BR-040/MG (SETE LAGOAS)
SUBTRECHO: PERÍMETRO URBANO DE PRUDENTE DE MORAIS
SEGMENTO: km 41,00 - km 44,00
INTERSEÇÃO: ENTR. MG-424 (AV.BRASÍLIA) C/ ACESSO P/ FUNILÁNDIA COORDENADORIA REGIONAL (DER/MG):
POSTO: P-01 LOCALIZAÇÃO: km 42,50 DATA DA PESQUISA: 28/02/15
FLUXOS DE TRÁFEGO
COLETIVOS CONFIGURAÇÃO DE EIXOS DOS VEÍCULOS DE CARGA
MOVIMENTOS MOTO PASS. UTIL. TOTAL
2CB 3CB 4DB 2B1 2C 3C 2S1 2S2 2S3 3S2 3S3 2C2 2C3 3C2 3C3 BIT. ROD. TRIT. 3M6 2I2 2I3 3I2 3I3 2J3 3J3 4CD
(1-3) 437 2.628 677 35 12 71 35 146 195 97 16 16 4.366
(1-5) 77 318 40 35 12 16 499
(1-7) 28 292 178 25 25 25 572
(3-1) 360 1.911 438 59 12 71 24 162 130 65 16 32 3.280
(3-5) 463 1.214 398 35 47 2.158
(3-7) 139 308 97 544
(5-1) 103 279 139 16 537
(5-3) 335 2.190 318 47 59 47 2.995
(5-7) 28 178 16 222
(7-1) 28 178 65 74 345
(7-3) 111 292 65 25 25 517
(7-5) 83 195 16 25 319
COMPOSIÇÃO PERCENTUAL DO TRÁFEGO
MOVIMENTO (1-3) (1-5) (1-7) (3-1) (3-5) (3-7)
VEÍCULO TIPO MOTO PASS. ONIB. CARG. TOTAL MOTO PASS. ONIB. CARG. TOTAL MOTO PASS. ONIB. CARG. TOTAL MOTO PASS. ONIB. CARG. TOTAL MOTO PASS. ONIB. CARG. TOTAL MOTO PASS. ONIB. CARG. TOTAL

VMD 437 3.304 47 577 4.366 77 358 35 28 499 28 471 25 49 572 360 2.349 71 500 3.280 463 1.612 35 47 2.158 139 406 544
(%) 10,02 75,69 1,08 13,21 100,00 15,48 71,84 7,07 5,61 100,00 4,85 82,21 4,31 8,62 100,00 10,98 71,62 2,15 15,25 100,00 21,47 74,72 1,63 2,18 100,00 25,50 74,50 100,00
MOVIMENTO (5-1) (5-3) (5-7) (7-1) (7-3) (7-5)
VEÍCULO TIPO MOTO PASS. ONIB. CARG. TOTAL MOTO PASS. ONIB. CARG. TOTAL MOTO PASS. ONIB. CARG. TOTAL MOTO PASS. ONIB. CARG. TOTAL MOTO PASS. ONIB. CARG. TOTAL MOTO PASS. ONIB. CARG. TOTAL

VMD 103 418 16 537 335 2.508 47 106 2.995 28 195 222 28 243 74 345 111 357 25 25 517 83 211 25 319
(%) 19,16 77,81 3,02 100,00 11,17 83,73 1,57 3,53 100,00 12,48 87,52 100,00 8,04 70,51 21,45 100,00 21,47 68,99 4,77 4,77 100,00 26,12 66,14 7,74 100,00
MONTAGEM DAS SEÇÕES DE TRÁFEGO
COLETIVOS CONFIGURAÇÃO DE EIXOS DOS VEÍCULOS DE CARGA
SEÇÃO DE TRÁFEGO MOTO PASS. UTIL. TOTAL
2CB 3CB 4DB 2B1 2C 3C 2S1 2S2 2S3 3S2 3S3 2C2 2C3 3C2 3C3 BIT. ROD. TRIT. 3M6 2I2 2I3 3I2 3I3 2J3 3J3 4CD
"S1" 1.033 5.606 1.537 154 24 251 83 32 309 325 162 32 49 9.599
"S3" 1.845 8.543 1.994 201 24 271 106 309 325 162 32 49 13.861
"S5" 1.089 4.374 928 118 142 47 32 6.731
"S7" 417 1.444 438 49 148 25 2.521
COMPOSIÇÃO PERCENTUAL DAS SEÇÕES DE TRÁFEGO
SEÇÃO DE TRÁFEGO "S1" "S3" "S5" "S7"
RODOVIA MG-424 MG-424 RUA JOSO D. JEUNON RUA ANTÔNIO AZEVEDO
DESCRIÇÃO BELO HORIZONTE SETE LAGOAS E.M. GEROMAR BRANDÃO FUNILÂNDIA
CATEGORIA MOTO PASS. ONIB. CARG. TOTAL - MOTO PASS. ONIB. CARG. TOTAL - MOTO PASS. ONIB. CARG. TOTAL - MOTO PASS. ONIB. CARG. TOTAL -
VMD 1.033 7.144 177 1.245 9.599 - 1.845 10.537 224 1.254 13.861 - 1.089 5.303 118 222 6.731 - 417 1.882 49 173 2.521 -
(%) 10,77 74,42 1,85 12,97 100,00 - 13,31 76,02 1,62 9,05 100,00 - 16,18 78,78 1,75 3,29 100,00 - 16,52 74,67 1,96 6,85 100,00 -
DADOS PARA O BOLETIM RODOVIÁRIO DO DER/MG (ANO DE 2015 )
RODOVIA: MG-424 TRECHO "S1"
CATEGORIA MOTO PASSEIO + UTILITÁRIO COLETIVO CARGA LEVE CARGA MÉDIA CARGA PESADA TOTAL
VMD / (%) 1.033 10,77 7.144 74,42 177 1,85 251 2,62 83 0,87 910 9,48 9.599 100,00
RODOVIA: MG-424 TRECHO "S3"
CATEGORIA MOTO PASSEIO + UTILITÁRIO COLETIVO CARGA LEVE CARGA MÉDIA CARGA PESADA TOTAL
VMD / (%) 1.845 13,31 10.537 76,02 224 1,62 271 1,96 106 0,76 877 6,33 13.861 100,00
RODOVIA: RUA JOSO D. JEUNON TRECHO "S5"
CATEGORIA MOTO PASSEIO + UTILITÁRIO COLETIVO CARGA LEVE CARGA MÉDIA CARGA PESADA TOTAL
VMD / (%) 1.089 16,18 5.303 78,78 118 1,75 142 2,11 47 0,70 32 0,48 6.731 100,00
RODOVIA: RUA ANTÔNIO AZEVEDO TRECHO "S7"
CATEGORIA MOTO PASSEIO + UTILITÁRIO COLETIVO CARGA LEVE CARGA MÉDIA CARGA PESADA TOTAL
VMD / (%) 417 16,52 1.882 74,67 49 1,96 148 5,87 25 0,98 2.521 100,00

Fonte: Os autores (2015).


70

4.3.3 Ano de abertura da rodovia ao tráfego

Considerou-se a hipótese de que a implantação das intervenções que garantirão a


melhoria do trânsito na interseção em estudo seja concluída ao final do ano de 2015,
desta forma, foi considerado o ano de 2016 como ano de abertura da rodovia ao
tráfego (1º ano de projeto).

4.3.4 Taxas de crescimento do tráfego

Conforme recomendação genérica do DER/MG em estudos dessa natureza a taxa


média de crescimento geométrico anual será igual a 3,00% para todos os veículos.

4.3.5 Projeção do VMD

A Projeção do “VMD” foi obtida aplicando-se a fórmula de crescimento geométrico,


apresentado na Equação 5.

VMDn = VMD0 x (1+ i)n (5)

Onde os parâmetros intervenientes são:

 VMDo = volume de tráfego inicial;


 VMDn = volume de tráfego final;
 i = taxa de crescimento geométrico médio anual; e,
 n = número de anos do Período de Projeto.

Foram consideradas as seguintes condições para a determinação dos parâmetros


intervenientes:

 ano de abertura da rodovia ao tráfego após a conclusão dos melhoramentos


previstos: 2016;
 período de projeto: 10 anos; e
 ano final de vida útil: 2025.
71

4.4 Montagem dos fluxogramas

Os “Fluxogramas de Tráfego da Interseção” foram montados em “VMD” e “UCP/h”


para os anos de projeto, 2015 (ano de realização das contagens de tráfego), 2016
(ano de abertura da rodovia ao tráfego) e 2025 (10º ano, final do horizonte de
projeto).

Para a conversão do “VMD” em “UCP/h” foram adotados os fatores recomendados


pelo “Manual de Estudos de Tráfego” do DNIT, conforme apresentado na Tabela 1.

Tabela 1 - Fator de Equivalência em carros de passeio


SR/RE
Tipo de VP CO M B SI (sem
(semirreboque/
Veículo (passeio) (ônibus) (moto) (Bicicleta) identificação)
reboques)
Fator de 1,00 1,50 2,00 1,00 0,50 1,10
Equivalência
Fonte: Manual de Estudos de Tráfego – DNIT (2006).

Não foram considerados os veículos dos tipos “Bicicletas - B” e “Sem Identificação -


SI”. Desta forma, a expressão que permite homogeneizar o tráfego da rodovia é a
apresentada na Equação 6.

(6)

Onde:

 UCP/h = Unidade de Carros de Passeio por hora;


 K = Fator Horário de Projeto (K = 0,085);
 FHP = Fator Horário de Pico (FHP = 0,900);
 VMDVP = Volume Médio Diário Anual de Tráfego de veículos de passeio;
 VMDCO = Volume Médio Diário Anual de Tráfego de coletivo;
 VMDSR/RE = Volume Médio Diário Anual de Tráfego de veículos de carga; e
 VMDM = Volume Médio Diário Anual de Tráfego de motos.
72

São apresentados, a seguir, os Fluxogramas de Tráfego, representados pelas


Figuras 29 a 34 para os anos de 2015, 2016 e 2025, em “VMD” e “UCP/h” para a
interseção em estudo.

Os fluxogramas de tráfego permitem constatar um volume elevado de veículos tanto


na rodovia MG-424, via principal, quanto na via secundária, especificamente nos
movimentos “3-5” (Sete Lagos - Escola Municipal Geromar Brandão) e “5-3” (Escola
Municipal Geromar Brandão - Sete Lagos). Dessa forma, qualquer intervenção
geométrica proposta deve priorizar a via principal (MG-424), garantindo melhores
condições de trafegabilidade para os fluxos de maior demanda.
73

Figura 29- Fluxograma de volumes corrigidos


FLUXOGRAMA DE TRÁFEGO Nº 1 ANO: 2015
RODOVIA: MG-424 (AV. BRASÍLIA) POSTO: P-01 LOCALIZAÇÃO: km 42,50

TRECHO: ENTR. MG-010 (VENDA NOVA) - ENTR. BR-040/MG (SETE LAGOAS)

SUBTRECHO: PERÍMETRO URBANO DE PRUDENTE DE MORAIS

SEGMENTO: km 41,00 - km 44,00

INTERSEÇÃO: ENTR. MG-424 (AV.BRASÍLIA) C/ ACESSO P/ FUNILÁNDIA

SITUAÇÃO: VOLUMES CORRIGIDOS (VMD)

E.M. GEROMAR BRANDÃO

1.089
5.303
118
222
6.731
465 624
3.121 2.182
47 71
122 100
3.755 2.976
103 28 335 77 83 463
418 195 2.508 358 211 1.612
47 35 35
16 106 28 25 47
537 222 2.995 499 319 2.158
RUA JOSO D. JEUNON

103 463
491 418 1.612 962
1.033 35 1.845
16 47
3.010 537 2.158 4.367
360 360
2.349 MG-424 2.349
71 71 71 106
7.144 500 500 10.537
3.280 3.280
BELO HORIZONTE

590 28 139 547

SETE LAGOAS
243 406
4.162 74 5.982
1 177 345 544 224 3
77 335
542 358 2.508 883
RUA ANTÔNIO AZEVEDO

35 47
28 106
4.133 499 2.995 6.170
1.245 437 437 1.254
47 47
577 577
4.366 4.366
654 28 111 707
9.599 471 357 13.861
25 25
5.437 49 25 7.879
572 517

28 28 139 28 83 111
471 195 406 243 211 357
25 25
49 74 25 25
572 222 544 345 319 517 Legenda:
194 222 Moto
1.071 811 Passeio + Utilitário
25 25 Coletivo
49 123 Carga
1.339 1.181 Total
417
1.882
49
173
2.521

FUNILÂNDIA

Fonte: Os autores (2015).


74

Figura 30 - Fluxograma de volumes projetados - VMD (1º Ano de


Abertura)
FLUXOGRAMA DE TRÁFEGO Nº 2 ANO: 2016
RODOVIA: MG-424 (AV. BRASÍLIA) POSTO: P-01 LOCALIZAÇÃO: km 42,50

TRECHO: ENTR. MG-010 (VENDA NOVA) - ENTR. BR-040/MG (SETE LAGOAS)

SUBTRECHO: PERÍMETRO URBANO DE PRUDENTE DE MORAIS

SEGMENTO: km 41,00 - km 44,00

INTERSEÇÃO: ENTR. MG-424 (AV.BRASÍLIA) C/ ACESSO P/ FUNILÁNDIA

SITUAÇÃO: VOLUMES PROJETADOS - VMD (1º ANO - ABERTURA)

E.M. GEROMAR BRANDÃO

1.123
5.462
120
228
6.933
480 643
3.215 2.247
48 72
126 102
3.869 3.064
106 29 345 80 86 477
431 201 2.583 369 217 1.661
48 36 36
17 109 29 25 48
554 230 3.085 514 328 2.222
RUA JOSO D. JEUNON

106 477
506 431 1.661 991
1.066 36 1.901
17 48
3.101 554 2.222 4.498
371 371
2.419 MG-424 2.419
73 73 73 109
7.359 515 515 10.853
3.378 3.378
BELO HORIZONTE

608 29 143 563

SETE LAGOAS
251 418
4.288 76 6.161
1 182 356 561 230 3
80 345
560 369 2.583 910
RUA ANTÔNIO AZEVEDO

36 48
29 109
4.258 514 3.085 6.355
1.282 451 451 1.291
48 48
594 594
4.497 4.497
674 29 114 728
9.889 485 368 14.275
25 25
5.601 51 25 8.114
590 532

TAXAS DE CRESCIMENTO 29 29 143 29 86 114


485 201 418 251 217 368
MOTO 3,00% 25 25
51 76 25 25
590 230 561 356 328 532 Legenda:
PASS + UTIL 3,00% 201 229 Moto
1.104 836 Passeio + Utilitário
25 25 Coletivo
COLETIVO 3,00% 51 126 Carga
1.381 1.216 Total
CARGA 3,00%
430
1.940
50
177
2.597

FUNILÂNDIA

Fonte: Os autores (2015).


75

Figura 31- Fluxograma de volumes projetados - VMD (10º Ano)


FLUXOGRAMA DE TRÁFEGO Nº 3 ANO: 2025
RODOVIA: MG-424 (AV. BRASÍLIA) POSTO: P-01 LOCALIZAÇÃO: km 42,50

TRECHO: ENTR. MG-010 (VENDA NOVA) - ENTR. BR-040/MG (SETE LAGOAS)

SUBTRECHO: PERÍMETRO URBANO DE PRUDENTE DE MORAIS

SEGMENTO: km 41,00 - km 44,00

INTERSEÇÃO: ENTR. MG-424 (AV.BRASÍLIA) C/ ACESSO P/ FUNILÁNDIA

SITUAÇÃO: VOLUMES PROJETADOS - VMD (10º ANO)

E.M. GEROMAR BRANDÃO

1.464
7.127
157
298
9.046
625 839
4.195 2.932
63 94
164 134
5.047 3.999
138 37 450 104 112 623
562 262 3.371 482 283 2.167
63 47 47
22 142 38 33 63
722 299 4.026 671 428 2.900
RUA JOSO D. JEUNON

138 623
659 562 2.167 1.294
1.388 47 2.481
22 63
4.046 722 2.900 5.869
484 484
3.157 MG-424 3.157
95 95 95 142
9.601 672 672 14.161
4.408 4.408
BELO HORIZONTE

793 37 187 735

SETE LAGOAS
327 545
5.593 99 8.040
1 238 463 732 301 3
104 450
729 482 3.371 1.187
RUA ANTÔNIO AZEVEDO

47 63
38 142
5.555 671 4.026 8.292
1.672 588 588 1.685
63 63
775 775
5.867 5.867
879 37 149 950
12.899 632 480 18.628
33 33
7.306 66 33 10.588
768 695

TAXAS DE CRESCIMENTO 37 37 187 37 112 149


632 262 545 327 283 480
MOTO 3,00% 33 33
66 99 33 33
768 299 732 463 428 695 Legenda:
PASS + UTIL 3,00% 261 298 Moto
1.439 1.090 Passeio + Utilitário
33 33 Coletivo
COLETIVO 3,00% 66 165 Carga
1.799 1.586 Total
CARGA 3,00%
559
2.529
66
231
3.385

FUNILÂNDIA

Fonte: Os autores (2015).


76

Figura 32 - Fluxograma de volumes corrigidos (UCP/h)


FLUXOGRAMA DE TRÁFEGO Nº 4 ANO: 2015
RODOVIA: MG-424 (AV. BRASÍLIA) POSTO: P-01 LOCALIZAÇÃO: km 42,50

TRECHO: ENTR. MG-010 (VENDA NOVA) - ENTR. BR-040/MG (SETE LAGOAS)

SUBTRECHO: PERÍMETRO URBANO DE PRUDENTE DE MORAIS

SEGMENTO: km 41,00 - km 44,00

INTERSEÇÃO: ENTR. MG-424 (AV.BRASÍLIA) C/ ACESSO P/ FUNILÁNDIA

SITUAÇÃO: VOLUMES CORRIGIDOS (UCP/h)

E.M. GEROMAR BRANDÃO

5
FATORES DE EQUIVALÊNCIA EM CARROS
DE PASSEIO
FATOR HORÁRIO DE 661 MOTO 1,000
PROJETO "K"

0,085
PASSEIO 1,000

FATOR HORÁRIO DE 368 293


COLETIVO 1,500
PICO "FHP"
CARGA 2,000
0,900
52 21 295 51 32 210
RUA JOSO D. JEUNON

52 210

MG-424
452 360 360 621
BELO HORIZONTE

SETE LAGOAS
40 51
1 1.032 1.437 3
RUA ANTÔNIO AZEVEDO

51 295

580 469 469 816

60 52

60 21 51 40 32 52

132 124

256

FUNILÂNDIA

Fonte: O autores (2015).


77

Figura 33 - Fluxograma de volumes projetados - UCP/h (1º Ano de


abertura)
FLUXOGRAMA DE TRÁFEGO Nº 5 ANO: 2016
RODOVIA: MG-424 (AV. BRASÍLIA) POSTO: P-01 LOCALIZAÇÃO: km 42,50

TRECHO: ENTR. MG-010 (VENDA NOVA) - ENTR. BR-040/MG (SETE LAGOAS)

SUBTRECHO: PERÍMETRO URBANO DE PRUDENTE DE MORAIS

SEGMENTO: km 41,00 - km 44,00

INTERSEÇÃO: ENTR. MG-424 (AV.BRASÍLIA) C/ ACESSO P/ FUNILÁNDIA

SITUAÇÃO: VOLUMES PROJETADOS - UCP/h (1º ANO - ABERTURA)

E.M. GEROMAR BRANDÃO

5
FATORES DE EQUIVALÊNCIA EM CARROS
DE PASSEIO
FATOR HORÁRIO DE 682 MOTO 1,000
PROJETO "K"

0,085
PASSEIO 1,000

FATOR HORÁRIO DE 380 302


COLETIVO 1,500
PICO "FHP"
CARGA 2,000
0,900
54 22 304 53 33 216
RUA JOSO D. JEUNON

54 216

MG-424
466 371 371 640
BELO HORIZONTE

SETE LAGOAS
41 53
1 1.064 1.481 3
RUA ANTÔNIO AZEVEDO

53 304

598 483 483 841

62 54

62 22 53 41 33 54

137 128

265

FUNILÂNDIA

Fonte: Os autores (2015).


78

Figura 34 - Fluxograma de Volumes Projetados - UCP/h (10º Ano)


FLUXOGRAMA DE TRÁFEGO Nº 6 ANO: 2025
RODOVIA: MG-424 (AV. BRASÍLIA) POSTO: P-01 LOCALIZAÇÃO: km 42,50

TRECHO: ENTR. MG-010 (VENDA NOVA) - ENTR. BR-040/MG (SETE LAGOAS)

SUBTRECHO: PERÍMETRO URBANO DE PRUDENTE DE MORAIS

SEGMENTO: km 41,00 - km 44,00

INTERSEÇÃO: ENTR. MG-424 (AV.BRASÍLIA) C/ ACESSO P/ FUNILÁNDIA

SITUAÇÃO: VOLUMES PROJETADOS - UCP/h (10º ANO)

E.M. GEROMAR BRANDÃO

5
FATORES DE EQUIVALÊNCIA EM CARROS
DE PASSEIO
FATOR HORÁRIO DE 890 MOTO 1,000
PROJETO "K"

0,085 PASSEIO 1,000

FATOR HORÁRIO DE 495 395 COLETIVO 1,500


PICO "FHP"
CARGA 2,000
0,900
70 28 397 69 44 282
RUA JOSO D. JEUNON

70 282

MG-424
607 484 484 835
BELO HORIZONTE

SETE LAGOAS
53 69
1 1.386 1.932 3
RUA ANTÔNIO AZEVEDO

69 397

779 630 630 1.097

80 70

80 28 69 53 44 70

177 167

344

FUNILÂNDIA

Fonte: Os autores (2015).


79

4.5 Levantamento topográfico

Para o presente trabalho foi escolhido o método de levantamento topográfico por


GPS, através dos softwares AutoCAD Civil 3D para a geração das curvas de nível e
do Google Earth, para aquisição da imagem de satélite e dos perfis de elevação da
área de implantação. A seguir estão apresentados os resultados deste estudo.

Foi observado na Figura 35, que a área de estudo para a implantação da


intervenção é pouco acidentada, tendo como cota máxima 739 m e cota mínima
737 m com um desenvolvimento (distância linear) de 90,1 metros. Este tipo de
topografia dispensa a necessidade de corte e aterro do terreno de implantação. Foi
decidido apresentar as curvas sem a malha de coordenadas, visto que ela causaria
certa desordem na identificação dos elementos constituintes da interseção.

Figura 35 - Curvas de nível

Fonte: Adaptado de GoogleEarth (2015).

Nas imagens que seguem, observa-se melhor o perfil e elevação do terreno que
receberá a implantação. Para isso, foram propostos, trechos que melhor
representam as situações dos sentidos de fluxo das vias em questão. Deve-se ainda
salientar que cada trecho possui desenvolvimento diferente.
80

Perfil de elevação:

1. A – B: o perfil em questão retrata o desenvolvimento entre as vias urbanas


Antônio Azevedo (A) e Pref. João D. Jeunon (B). O presente trecho possui
desenvolvimento de 79,9 metros, tendo o ponto “A” a cota de 739 metros e o
ponto “B” 738 metros, porém nota-se que durante o desenvolvimento, a cota
mínima está em 737 metros. A Figura 36 exemplifica a elevação no trecho.

Figura 36 - Perfil de elevação A-B

Fonte: GoogleEarth (2015).

2. C – D: o perfil em questão retrata o desenvolvimento da via MG-424,


localmente identificada no município como Avenida Brasília. O ponto “C”
representa o sentido de Sete Lagoas à Belo horizonte e o sentido “D” de Belo
Horizonte à Sete Lagoas. O presente trecho possui desenvolvimento de 75,5
metros, tendo o ponto “C” a cota de 738 metros e o ponto “D” possui a cota de
737 metros, cota mínima do trecho em estudo. A Figura 37 apresenta a
elevação do trecho analisado.
81

Figura 37 - Perfil de elevação 2

Fonte: GoogleEarth (2015).

3. E – F, o perfil em questão retrata o desenvolvimento entre as MG-424 –


Avenida Brasília (E) e Pref. João D. Jeunon (F). O presente trecho possui
desenvolvimento de 65,1 metros, tendo o ponto “E” a cota de 737 metros e o
ponto “F” a cota de 739 metros. Nota-se ainda que a cota mínima está em “E”.
A Figura 38 ilustra a elevação no trecho analisado.

Figura 38 - Perfil de elevação 3

Fonte: GoogleEarth (2015).

Para melhor avaliar o cadastro das edificações, realizou-se um estudo da ocupação


lindeira, de acordo com os estudos de desapropriação. Embora o cadastro de
ocupação esteja diretamente ligado ao estudo de desapropriação, este não fora
executado por não ser o foco do trabalho. Já que para a execução do mesmo, são
82

necessários estudos complexos que envolvem vários itens que sofrem alterações a
curto prazo. Sendo assim, observa-se que a área de implantação poderá afetar de
forma reduzida algumas das edificações já presentes, em sua maioria comerciais. A
Figura 39 apresenta as edificações que poderão vir a sofrer alguma implicação, que
se limitam à possível redução de espaços para estacionamento, ou diminuição dos
passeios, de acordo com o projeto de implantação.

Figura 39 - Propriedade afetadas

Fonte: Adaptado de GoogleEarth (2015).

4.6 Projeto geométrico de interseções

Para a escolha do tipo certo de interseção a ser implantada, realizou-se uma análise
a fim de escolher o tipo de interseção que melhor atenderia a situação, sem causar
impactos negativos no trânsito local. O estudo preliminar, visa garantir a melhor
83

ordenação do fluxo de tráfego, tanto para veículos quanto para pedestres, por meio
da canalização do tráfego.

Para a escolha do tipo de interseção a ser adotada no local, deve-se atentar aos
seguintes dados:

 funcionais: no presente trecho, é previsto considerável fluxo de veículos de


carga, devido a presença de indústrias próximas à região e pela presença do
pátio de manobras da ferrovia. Além do frequente fluxo de pedestres, já que a
interseção estudada se localiza no centro do município;
 físicos: pela conformidade das vias que integram a região, elas apresentam
pouca diferença entre as cotas, como observado nos perfis de elevação
tratados no capítulo anterior. Neste sentido, fica evidente a necessidade de
uma interseção em nível já que as vias se interceptam, tendo como
consequência o encontro dos fluxos de tráfego em algum momento;
 de tráfego: de acordo com o volume médio diário (VMD) e de veículos de
projeto (VP);
 de pedestres: por ser uma interseção localizada no centro há um número
considerável de pedestres que utilizam a via para travessia; e
 de acidentes: como o encontro das vias urbanas Pref. João D. Jeunon e
Antônio Azevedo e da rodovia MG-424 já existe, salienta-se a necessidade de
otimização desse encontro. Apesar da ausência de dados atuais de acidentes
no local, faz-se necessário a adoção de um fator de segurança.

Para melhor concepção do projeto geométrico da interseção, que otimizará o tráfego


na região, foram analisadas várias formas de interseção. A combinação escolhida
adequa as características de dois tipos distintos de interseção, a saber:

 interseção em forma canalizada: no sentido de Belo Horizonte – Sete lagoas e


no sentido Funilândia – Sete Lagoas, com o intuito de conduzir melhor os
veículos nestes acessos e cadenciar o fluxo de trafego;
 interseção em forma de semi-rotatória vazada: no sentido de Sete Lagoas –
Belo Horizonte, no sentido Sete Lagoas – Prefeitura e no sentido Prefeitura –
Belo Horizonte. Tal formato foi escolhido, por melhor trabalhar a segurança e
movimento dos usuários da via.
84

Os raios de giro adotados estão de acordo com o manual de interseções do DNIT,


porém como o levantamento foi realizado com base no Google Earth será
necessário um levantamento para que possa ajustar.

A concepção preliminar da geometria proposta para a interseção em estudo


encontra-se apresentada no Apêndice A.

Com o projeto pronto, o próximo passo foi ilustrar de forma objetiva como a
interseção funciona atualmente e como ela deverá funcionar, ressalta-se que o
projeto foi elaborado em função de criar o menor impacto possível e gerar o mínimo
de transtornos para a população, para isso foi criado um mapa de fluxos, que poderá
ser melhor observado nas Figuras 40 e 41.

Figura 40 - Mapa de fluxos atual da interseção

Fonte: Adaptado de GoogleEarth (2015).


85

Figura 41 - Mapa de fluxos proposto da interseção

Fonte: Adaptado de GoogleEarth (2015).

As linhas de fluxo estão apresentadas pelas linhas azuis e as setas acima das linhas
indicam o sentido de cada movimento. A partir da análise do mapa é possível
visualizar todos os pontos críticos da interseção.

Nota-se que a interseção apresenta três tipos de fluxo, sendo eles:

 divergente ( ): pontos onde o fluxo se divide e é redirecionado. Observam-se


a presença de 16 pontos de divergência, anteriores à proposta, que serão
reduzidos a 13 pontos de divergência;
86

 convergentes ( ): pontos onde o fluxo se reagrupa após ter divergido de


alguma outra direção. Observam-se a presença de 22 pontos de
convergência atuais, que posteriormente da aplicação do projeto,
contabilizarão 20 pontos;

 cruzamento ( ): atualmente observam-se 6 pontos nos quais o fluxo de


tráfego se cruzam, com a implantação do projeto, este numero reduzirá para
5 pontos. É importante salientar que nesses cruzamentos um fluxo intercepta
outro, porém não é permitida alteração de direção e sentido dos fluxos.

Para as paradas de ônibus, a princípio, serão mantidas nos mesmos locais,


porém a salienta-se a necessidade de mudança visto que o embarque e
desembarque de passageiro fica no local da implantação da interseção.
87

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os estudos de tráfego elaborados para a interseção em estudo apontam para um


volume elevado de veículos tanto na rodovia MG-424, via principal, quanto na via
secundária, especificamente nos movimentos “3-5” (Sete Lagos - Escola Municipal
Geromar Brandão) e “5-3” (Escola Municipal Geromar Brandão - Sete Lagos).

Atenção especial deverá ser dada ao fluxo intenso de veículos de carga de grande
porte ao longo da MG-424, condição que só será melhorada após a implantação do
Contorno Viário do município, obra que possui o projeto executivo concluído, mas
ainda sem previsão de implantação.

Propõe-se assim, como intervenção imediata de baixo custo, a canalização dos


fluxos de tráfego na interseção, disciplinando os fluxos de tráfego e
consequentemente melhorando a condição operacional local.

Ao que diz respeito ao levantamento topográfico no local de implantação da


interseção, não serão necessários estudos aprofundados, uma vez que já existe
uma rodovia pavimentada no local. Para sua execução, é natural que já se tenha
feito um levantamento anterior e que este não tenha sofrido alterações significativas,
que seriam a única justificativa para um novo levantamento topográfico de mesma
complexidade.

Como fora observado anteriormente no presente trabalho apenas o levantamento


altimétrico, considerando os perfis de elevação sob a ótica de pontos de vista
distintos, produzidos a partir de um software de mapeamento geográfico foi
suficiente para contemplar todo o levantamento necessário para a execução do
estudo.

A interseção foi planejada, levando em consideração a otimização do espaço


disponível, a fim de se dispensar quaisquer necessidades de executar um estudo de
desapropriação aprofundado. Sabe-se que o estudo de desapropriação pode
representar uma das partes mais onerosas de um projeto, já que a demanda de
tempo necessária para levantamento das áreas, cadastro dos proprietários e
pesquisas de mercado, podem atrasar a execução do projeto. Com relação às
88

benfeitorias lindeiras à área de implantação da interseção, fora constatado que não


será necessário desapropriá-las.

Através dos estudos preliminares de geometria necessários e análise apropriada de


seus resultados, chegou-se ao projeto que melhor atende a necessidade do
município por uma interseção que organizará o tráfego no perímetro urbano.
89

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Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio
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distributions by classification. July 1997
93

APÊNDICES
94

Apêndice A - Projeto Geométrico


95
96
97
98
99

Apêndice B – Planilha utilizada para coleta de dados de tréfego no local

Fonte: Os autores (2015).


100

Apêndice C – Planilha utilizada para coleta de dados de tréfego no local (Continuação)

Fonte: Os autores (2015).


101

Apêndice D – Planilha utilizada para coleta de dados de tréfego no local (Continuação)

Fonte: Os autores (2015).


102

Apêndice E – Planilha utilizada para coleta de dados de tréfego no local (Continuação)

Fonte: Os autores (2015).


103

Apêndice F – Planilha utilizada para coleta de dados de tréfego no local (Continuação)

Fonte: Os autores (2015).


104

Apêndice G – Planilha utilizada para coleta de dados de tréfego no local (Continuação)

Fonte: Os autores (2015).


105

Apêndice H – Planilha utilizada para coleta de dados de tréfego no local (Continuação)

Fonte: Os autores (2015).


106

Apêndice I – Planilha utilizada para coleta de dados de tréfego no local (Continuação)

Fonte: Os autores (2015).


107

Apêndice J – Planilha utilizada para coleta de dados de tréfego no local (Continuação)

Fonte: Os autores (2015).


108

Apêndice K – Planilha utilizada para coleta de dados de tréfego no local (Continuação)

Fonte: Os autores (2015).


109

Apêndice L – Planilha utilizada para coleta de dados de tréfego no local (Continuação)

Fonte: Os autores (2015).


110

Apêndice M – Planilha utilizada para coleta de dados de tréfego no local (Continuação)

Fonte: Os autores (2015).


111

Apêndice N – Planilha utilizada para coleta de dados de tréfego no local (Continuação)

Fonte: Os autores (2015).


112

Apêndice O – Planilha utilizada para coleta de dados de tréfego no local (Continuação)

Fonte: Os autores (2015).


113

Apêndice P – Planilha utilizada para coleta de dados de tréfego no local (Continuação)

Fonte: Os autores (2015).


114

Apêndice Q – Planilha utilizada para coleta de dados de tréfego no local (Continuação)

Fonte: Os autores (2015).


115

Apêndice R – Planilha utilizada para coleta de dados de tréfego no local (Continuação)

Fonte: Os autores (2015).


116

Apêndice S – Planilha utilizada para coleta de dados de tréfego no local (Continuação)

Fonte: Os autores (2015).


117
118

Apêndice T – Planilha utilizada para coleta de dados de tréfego no local (Continuação)

Fonte: Os autores (2015).


119

Apêndice U – Planilha utilizada para coleta de dados de tréfego no local (Continuação)

Fonte: Os autores (2015).


120

Apêndice V – Planilha utilizada para coleta de dados de tréfego no local (Continuação)

Fonte: Os autores (2015).


121
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Apêndice W – Planilha utilizada para coleta de dados de tréfego no local (Continuação)

Fonte: Os autores (2015).


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Apêndice X – Planilha utilizada para coleta de dados de tréfego no local (Continuação)

Fonte: Os autores (2015).


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125

Apêndice Y – Planilha utilizada para coleta de dados de tréfego no local (Continuação)

Fonte: Os autores (2015).


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127

Apêndice Z – Planilha utilizada para coleta de dados de tréfego no local (Continuação)

Fonte: Os autores (2015).


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Apêndice AA – Planilha utilizada para coleta de dados de tréfego no local (Continuação)

Fonte: Os autores (2015).


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Apêndice AB – Planilha utilizada para coleta de dados de tréfego no local (Continuação)

Fonte: Os autores (2015).


131

Apêndice AC – Planilha utilizada para coleta de dados de tréfego no local (Continuação)

Fonte: Os autores (2015).


132

Apêndice AD – Planilha utilizada para coleta de dados de tréfego no local (Continuação)

Fonte: Os autores (2015).


133

Apêndice AE – Planilha utilizada para coleta de dados de tréfego no local (Continuação)

Fonte: Os autores (2015).


134

Apêndice AF – Planilha utilizada para coleta de dados de tréfego no local (Continuação)

Fonte: Os autores (2015).


135

Apêndice AG – Planilha utilizada para coleta de dados de tréfego no local (Continuação)

Fonte: Os autores (2015).


136

Apêndice AH – Planilha utilizada para coleta de dados de tréfego no local (Continuação)

Fonte: Os autores (2015).


137

Apêndice AI – Planilha utilizada para coleta de dados de tréfego no local (Continuação)

Fonte: Os autores (2015).


138

Apêndice AJ – Planilha utilizada para coleta de dados de tréfego no local (Continuação)

Fonte: Os autores (2015).


139

Apêndice AK – Planilha utilizada para coleta de dados de tréfego no local (Continuação)

Fonte: Os autores (2015).

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