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Vou dar um conselho. Hoje vamos trabalhar as três leis que disciplinam a
propriedade fiduciária: o CC, a lei fiduciária de imóveis, a lei fiduciária de móveis.
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A lei diz: só pela contratação o devedor passa a ser possuidor direto e o credor
possuidor indireto.
CAPÍTULO IX
Da Propriedade Fiduciária
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Hoje isso não mais se aplica porque é tudo feito eletronicamente hoje. Aqui no
RJ, está complicado, imagina. Então, esse primeiro fundamento é tão somente
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Segundo: a Lei 6015/73 não atribuiu ao DETRAN, mas sim ao cartório de título
e documentos a constituição da propriedade fiduciária.
O próprio STJ decidiu que não deve mais ser aplicado o raciocínio da Súmula
92, passando a atribuição a ser do DETRAN para constituição da propriedade
fiduciária por expressa disposição legal.
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Não havendo leilão, a alienação só pode ocorrer pelo valor por imóvel
estipulado por ocasião da contratação.
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Às vezes, temos um crédito de 100 mil reais e o imóvel está avaliado por 250.
A instituição só cobra 250, porque se você vender por esse valor, você perde 50 e se
você ganha 250 não perde nada.
Obs.: o devedor não é obrigado a pagar por partes se assim não se ajustou,
mas também não pode desconsiderar o adimplemento substancial. Logo, nesse caso,
o devedor continuará em mora.
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O problema dessa lei é que ela é abordada por civilistas, não por
processualistas. Se você vir isso aqui no processo civil, verá que a cognição sumária
pode ser sumária exauriente ou antecipada. E a cognição sumária antecipada pode
ser de urgência ou antecipatória. Se está escrito “antecipação de tutela”, que
antecipação seria essa? Eu não posso exigir uma decisão de urgência, a exigir fumus e
periculum.
Façam uma observação aí: na origem, a superfície é direito real sobre coisa
alheia, já que o terreno no qual o superficiário pode construir ou plantar pertence ao
terceiro, mas ocorrendo o exercício surgirá direito real sobre a própria coisa, que é
propriedade resolúvel a construção por plantação.
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Imagine que esse terreno pertença ao João e o prédio ao Master por cinco
anos: dentro desses cinco anos, a propriedade é dele. O registro do Master decorre
de contrato de superfície, a hipoteca só será eficaz por cinco anos, sob pena de se
perder a eficácia da garantia. A superfície, como vimos, tem origem no direito
alemão. O governo precisou incentivar as construções, por isso, separou a
propriedade do solo da construção, exatamente para que a construção pudesse ser
hipotecada como garantia de crédito. As acessões aderem ao solo.
O 1.255, que vem do direito romano, diz que quem constrói em terreno alheio
perde a construção. Ah, professor, mas tem acessão invertida: sim, mas quando se
fala em aquisição do solo do terreno. A superfície envolve a ideia de que o dono do
solo não é o mesmo da construção, proprietários diferentes.
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Alguns autores dizem que dizem mais: o próprio imóvel urbano pode ser
disciplinado pelo CC e pelo Estatuto. Vai depender de ele estar inserido em um
contexto de urbanização. Se aquele imóvel urbano não está inserido nesse contexto
de disciplina de ocupação das áreas urbanas ele vai para o CC, se ele está inserido em
contexto urbanístico, vai para o Estatuto da cidade.
Prevalece o entendimento de que não houve a revogação. Isso vai gerar uma
série de conseqüências quando você confrontar o Estatuto da cidade e perceber uma
série de regras antagônicas.
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