Você está na página 1de 11

REFLEXÕES

PARA A SEMANA DA
SEGURANÇA
REFLEXÕES PARA O DIA MUNDIAL DE SEGURANÇA: 1/10.

Quantas vezes estamos falando para


nós mesmos, estamos falando para
dentro, dentro da nossa própria área /
departamento / SESMET?

É necessário integrarmos o negócio.


Não podemos ter a agenda de
segurança / SSMA?

Precisamos que a nossa agenda


integre a estratégia do negócio.

Gostaram?

Interessados com a próxima?”


REFLEXÕES PARA O DIA MUNDIAL DE SEGURANÇA: 2/10.

“Qual a capacidade instalada para a transformação cultural de segurança?


Para uma organização conseguir vivenciar uma transformação é necessário avaliarmos
a capacidade instalada e quando falamos de cultura de segurança estamos nos
referindo as competências técnicas e não técnicas de segurança que irão suportar toda
a jornada de transformação. Este ano escutei líderes em diagnóstico de cultura me
responderem quando questionei sobre quando foi o último treinamento sobre
segurança, disseram: eu não me lembro, acho que não preciso de treinamento, acho
que o que precisamos mesmo é acompanhar segurança somente com o que é
realmente estratégico.
Líderes que não sabem o que é segurança de fato e o que ela representa e pode
entregar para o negócio. Entre as competências que estudei as mais importantes e que
devemos construir, manter e fortalecer são: Liderança em Segurança, Comportamento
Seguro, Percepção & Gestão de Risco, Gestão de Mudança, Gestão de Terceiros e
Preparação e Resposta para Emergências. É necessário que estás competências sejam
desenvolvidas e alcancem todos os níveis, porém adaptada ao contexto organizacional.
Isso precisa ser sustentado e estar na trilha de carreira, ser parte da avaliação de
desempenho. Não pode ser moda!”
REFLEXÕES PARA O DIA MUNDIAL DE SEGURANÇA: 3/10

Relatórios da McKinsey relatam que as transformações não acontecem nas


organizações pela falta de disciplina. Isso mesmo Disciplina Operacional, no
momento inicial nos emocionamos nos comprometemos porém nos falta a
continuidade. As transformações podem ser imediatas, porém serão confirmadas
pelo tempo, e é justamente aí que perdemos a mão, nos desviamos da jornada de
transformação. Tenho conhecido várias empresas, dos mais diversos setores, muita
gente e pude comprovar a nossa indisciplina. Nós mesmos matamos nossas
ferramentas de segurança, não conseguimos manter rotinas e dar feedback com
análises pela falta de disciplina. Aqui cabe o conselho menos é mais. Escolha bem
as ferramentas, determine rotinas que sejam cumpríveis, entenda que você está em
uma jornada, por último não adote movimentos extremistas, avance
progressivamente rumo a excelência. Estes dias revisando um conteúdo sobre
SCRUM encontrei uma imagem fantástica e que quero compartilhar, diz respeito a
gestão de rotinas. Então me despeço desta reflexão com este quadro que pra mim,
que faço gestão de equipes e projetos, fez muito sentido. Espero que use. Até a
próxima.”
REFLEXÕES PARA O DIA MUNDIAL DE SEGURANÇA: 4/10.

Nesta reflexão quero falar sobre os treinamentos que cada vez mais devem se
transformar em experiências de aprendizado, de maneira que o resultado da
aderência já pode ser sentido pelas entregas em sala.
O adulto é um aprendiz dirigido por natureza, isso significa que ele deve conduzir o
seu próprio aprendizado, cujo fio condutor seja o que o aprendiz traz para a sala,
suas experiências, vivências sendo este o combustível que usamos para construir
experiências de aprendizado. O ativo mais caro em uma sala são as Pessoas e
suas histórias. Devemos combinar o lúdico, o storytelling, abrimos caminho com a
empatia, compreendemos as crenças presentes, nos amarramos ao intrínseco e
podemos ter o extrínseco como resultado para a gamificação que aplicamos. Não
podemos nos esquecer das ações de reforço que devem ser pílulas
estrategicamente posicionadas que irão fortalecer os laços das experiências que
criamos. Quantos treinamentos de segurança devemos ofertar por ano para nossa
operação? A resposta é sua.
Uma coisa eu tenho certeza é que os aprendizados de percepção de risco, por
exemplo, não tem fim. Precisamos ter ações de sustentação constantes. Agora para
fins de curiosidade, algumas referências dizem que em uma cultura madura temos
30 diárias de treinamento/ano.
REFLEXÕES PARA O DIA MUNDIAL DE SEGURANÇA: 5/10.

Nesta reflexão quero falar sobre as Observações Comportamentais, creio que


nunca foram tão importantes, estamos em um cenário onde 32% do nosso
absenteísmo está relacionado a saúde mental. Os gatilhos comportamentais
(psicológicos, sociais, fisiológicos e cognitivos) são reais e não podem ser
deixados na catraca. A observação comportamental não pode ter como produto
um formulário e ser feita em 8 passos robóticos. Não formamos robôs. Em um
momento de indústria 4.0 nunca foi tão necessário que humanos demonstrem
humanidade. Amo esta ferramenta dediquei um livro para abraçá-la e contar sobre
seu verdadeiro propósito que é a prática do cuidado ativo, a execução do ver &
agir, se necessita usar de empatia, e o mais legal de tudo isso - dentro de uma
observação o território é de construção de cultura por isso não fazer nada não é
uma opção. Arrastamos as pessoas nas observações por meio do nosso exemplo
e de uma mensagem legítima e genuína de cuidado. Adoro perguntar, você sabe o
que eu vim fazer aqui? Vim cuidar de você. Eu não posso permitir que você não
volte para casa hoje no horário combinado. Tenho produzido muito conteúdo, além
de um livro um game para que possamos catalisar a transformação de cultura.
REFLEXÕES PARA O DIA MUNDIAL DE SEGURANÇA: 6/10.

Quero refletir sobre um dos grandes temas de 2019, na verdade creio que é o
grande dilema nas organizações que querem fortalecer a cultura, trata-se de
harmonizar Segurança como Prioridade ou Valor. Está é uma das perguntas que
mais recebo. Como transformar segurança em valor? Valor é algo que não
negociamos, não abrimos mão, independente de com quem, onde e que horas for, a
atitude, o comportamento e as escolhas irão demonstrar o que segurança realmente
significa e qual o valor que ela tem. Isso é pessoal, depende das crenças. O que
você realmente acredita e como significamos a segurança? Segurança não pode ser
significada somente com um conjunto de regras e procedimentos. Temos que
avançar e permitir que as pessoas se relacionem pessoalmente com a segurança
para descobrir sua importância, significar pessoalmente e isso irá nos coloca na
estrada do valor. Podemos provemos para isso mesclas de experiências de
motivação intrínseca e extrínseca. Eu considero a mudança de estágio de prioridade
pra valor como uma evolução na maturidade da segurança por todos da
organização. Quando ocorre é similar a metanoia, pois a mentalidade ou mindset
mudam. Alguém se identifica?
REFLEXÕES PARA O DIA MUNDIAL DE SEGURANÇA: 7/10.

Qual a diferença entre Avaliação de Perfil Comportamental e Diagnóstico de


Cultura de Segurança? Um substitui o outro? Ano passado trabalhei muito estas
ferramentas, que de cara já posso dizer: 1. São independentes entre si 2. Devem
ser de simples aplicação 3. Ambas fortalecem a cultura de segurança Isso porque,
avaliar o perfil é mais profundo no entendimento do CPF e suas atitudes, escolhas,
comportamentos e hábitos. Realizar um Diagnóstico serve para entender o nível
de maturidade da Cultura, oferece como produto a percepção sobre segurança,
seus rituais, símbolos, heróis e práticas de comunicação, partindo da percepção
do indivíduo, cujo ponto de partida são seus valores e crenças relacionadas a
segurança. Gosto de trabalhar com ferramentas de simples aplicação, de maneira
que todos podem acessar, usar e co-criar nelas. Acredito em evoluções,
customizações e por isso, me considero dona de um ateliê, trabalhando em
soluções específicas. Independente do nível de maturidade da sua cultura, realizar
o Diagnóstico e/ou implementar a Análise de Perfil Comportamental pode te ajudar
a fortalecer a cultura, isso porque estará impactando positivamente a organização
e seus indivíduos, em um momento ouvido suas percepções e em outro
entendendo sua tomada de decisão.
REFLEXÕES PARA O DIA MUNDIAL DE SEGURANÇA: 8/10.

Em uma visita a casa de uma colega de trabalho das antigas encontrei este
símbolo, foi uma luva que entregamos em uma ação de educação para
segurança. Entregamos para todas as operações na América do Sul, quase
30000 famílias receberam isso. Uma ação que levava segurança para fora dos
muros da companhia. Lembrem-se cultura de segurança se constrói com rituais,
símbolos, heróis e práticas de comunicação. Os símbolos são os artefatos
visíveis que demonstram a segurança real que pode ser tocada / pegada. Quero
te inspirar para que em 2020 possamos criar símbolos que criem vínculos com
nosso valor chamado "CUIDADO". Lembro que escolhi este brinde, pois
imaginava as visitas nas casas dos nossos funcionários e eles perguntavam que
luva é essa? E nossos funcionários iriam contar a história genuína da segurança
praticada dentro das nossas unidades. É tão bom quando em um dia qualquer
encontramos pedaços do nosso legado por aí.
REFLEXÕES PARA O DIA MUNDIAL DE SEGURANÇA: 9/10.

Nestes dias recebi uma notícia que muito me entristeceu, sobre um Policial
que dirigia bêbado e colidiu o carro matando parte de uma família. Fiquei
pensando sobre algo que concluímos nos trabalhos de 2019, que o Walk the
Talk tradicional não é suficiente para fortalecer e manter a cultura de
segurança. Assim como este Policial preparado para cumprir o seu serviço,
talvez pensasse que o comportamento seguro fosse para os outros ou fosse
somente para o horário de serviço. Cultura é ir além, até porque está
fundamentada em crenças e valores, com isso concluo que mais do que o
tradicional - Falar e Fazer é preciso acreditar, ter uma convicção que se reflita
na escolha dos valores que fortaleça crenças e se transforma em atitudes
para: todo dia, toda hora em todo lugar. Que nossa mensagem avance, não
podemos nos contentar com comportamento seguro no horário comercial,
isso precisa ser para a vida. Como fazer isso? Não existem soluções
mágicas, existe persistência, a constância e a coerência devem ser os
princípios que regem uma agenda de segurança.
REFLEXÕES PARA O DIA MUNDIAL DE SEGURANÇA: 10/10.

Quero concluir este conjunto de reflexões trazendo um fato que muito tenho encontrado:
As dificuldades de envolver o público administrativo (comercial, vendas, e demais áreas
do escritório) em nosso dia a dia na transformação da cultura de segurança. Vocês
concordam que está é uma dificuldade? Percebo que está dificuldade existe e acontece
por algumas razões: 1. Usamos a mesma linguagem da operação 2. Falhas na
abordagem, desconectada da realidade deste público 3. Exploramos canais poucos
acessados 4. Os temas não são aderentes, Etc.
A lista poderia ser infinita, paro por aqui para permitir compartilhar experiências que tive:

1. Crie rituais específicos para o público administrativo, me lembro que tínhamos o Café
com Sustentabilidade na PepsiCo com todos do andar do corporativo,
compartilhávamos avanços, os desafios e sempre finalizávamos com lições para o dia
a dia.
2. Outra sugestão: adeque a linguagem, lembrem-se: todas as áreas são nossos clientes
e precisamos compreender o cenário para aproveitarmos as oportunidades e time.
3. Por último cuide da abordagem e da imagem da área e dos profissionais, afinal este
publico é diferente. Fico por aqui.

Você também pode gostar