Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PARA A SEMANA DA
SEGURANÇA
REFLEXÕES PARA O DIA MUNDIAL DE SEGURANÇA: 1/10.
Gostaram?
Nesta reflexão quero falar sobre os treinamentos que cada vez mais devem se
transformar em experiências de aprendizado, de maneira que o resultado da
aderência já pode ser sentido pelas entregas em sala.
O adulto é um aprendiz dirigido por natureza, isso significa que ele deve conduzir o
seu próprio aprendizado, cujo fio condutor seja o que o aprendiz traz para a sala,
suas experiências, vivências sendo este o combustível que usamos para construir
experiências de aprendizado. O ativo mais caro em uma sala são as Pessoas e
suas histórias. Devemos combinar o lúdico, o storytelling, abrimos caminho com a
empatia, compreendemos as crenças presentes, nos amarramos ao intrínseco e
podemos ter o extrínseco como resultado para a gamificação que aplicamos. Não
podemos nos esquecer das ações de reforço que devem ser pílulas
estrategicamente posicionadas que irão fortalecer os laços das experiências que
criamos. Quantos treinamentos de segurança devemos ofertar por ano para nossa
operação? A resposta é sua.
Uma coisa eu tenho certeza é que os aprendizados de percepção de risco, por
exemplo, não tem fim. Precisamos ter ações de sustentação constantes. Agora para
fins de curiosidade, algumas referências dizem que em uma cultura madura temos
30 diárias de treinamento/ano.
REFLEXÕES PARA O DIA MUNDIAL DE SEGURANÇA: 5/10.
Quero refletir sobre um dos grandes temas de 2019, na verdade creio que é o
grande dilema nas organizações que querem fortalecer a cultura, trata-se de
harmonizar Segurança como Prioridade ou Valor. Está é uma das perguntas que
mais recebo. Como transformar segurança em valor? Valor é algo que não
negociamos, não abrimos mão, independente de com quem, onde e que horas for, a
atitude, o comportamento e as escolhas irão demonstrar o que segurança realmente
significa e qual o valor que ela tem. Isso é pessoal, depende das crenças. O que
você realmente acredita e como significamos a segurança? Segurança não pode ser
significada somente com um conjunto de regras e procedimentos. Temos que
avançar e permitir que as pessoas se relacionem pessoalmente com a segurança
para descobrir sua importância, significar pessoalmente e isso irá nos coloca na
estrada do valor. Podemos provemos para isso mesclas de experiências de
motivação intrínseca e extrínseca. Eu considero a mudança de estágio de prioridade
pra valor como uma evolução na maturidade da segurança por todos da
organização. Quando ocorre é similar a metanoia, pois a mentalidade ou mindset
mudam. Alguém se identifica?
REFLEXÕES PARA O DIA MUNDIAL DE SEGURANÇA: 7/10.
Em uma visita a casa de uma colega de trabalho das antigas encontrei este
símbolo, foi uma luva que entregamos em uma ação de educação para
segurança. Entregamos para todas as operações na América do Sul, quase
30000 famílias receberam isso. Uma ação que levava segurança para fora dos
muros da companhia. Lembrem-se cultura de segurança se constrói com rituais,
símbolos, heróis e práticas de comunicação. Os símbolos são os artefatos
visíveis que demonstram a segurança real que pode ser tocada / pegada. Quero
te inspirar para que em 2020 possamos criar símbolos que criem vínculos com
nosso valor chamado "CUIDADO". Lembro que escolhi este brinde, pois
imaginava as visitas nas casas dos nossos funcionários e eles perguntavam que
luva é essa? E nossos funcionários iriam contar a história genuína da segurança
praticada dentro das nossas unidades. É tão bom quando em um dia qualquer
encontramos pedaços do nosso legado por aí.
REFLEXÕES PARA O DIA MUNDIAL DE SEGURANÇA: 9/10.
Nestes dias recebi uma notícia que muito me entristeceu, sobre um Policial
que dirigia bêbado e colidiu o carro matando parte de uma família. Fiquei
pensando sobre algo que concluímos nos trabalhos de 2019, que o Walk the
Talk tradicional não é suficiente para fortalecer e manter a cultura de
segurança. Assim como este Policial preparado para cumprir o seu serviço,
talvez pensasse que o comportamento seguro fosse para os outros ou fosse
somente para o horário de serviço. Cultura é ir além, até porque está
fundamentada em crenças e valores, com isso concluo que mais do que o
tradicional - Falar e Fazer é preciso acreditar, ter uma convicção que se reflita
na escolha dos valores que fortaleça crenças e se transforma em atitudes
para: todo dia, toda hora em todo lugar. Que nossa mensagem avance, não
podemos nos contentar com comportamento seguro no horário comercial,
isso precisa ser para a vida. Como fazer isso? Não existem soluções
mágicas, existe persistência, a constância e a coerência devem ser os
princípios que regem uma agenda de segurança.
REFLEXÕES PARA O DIA MUNDIAL DE SEGURANÇA: 10/10.
Quero concluir este conjunto de reflexões trazendo um fato que muito tenho encontrado:
As dificuldades de envolver o público administrativo (comercial, vendas, e demais áreas
do escritório) em nosso dia a dia na transformação da cultura de segurança. Vocês
concordam que está é uma dificuldade? Percebo que está dificuldade existe e acontece
por algumas razões: 1. Usamos a mesma linguagem da operação 2. Falhas na
abordagem, desconectada da realidade deste público 3. Exploramos canais poucos
acessados 4. Os temas não são aderentes, Etc.
A lista poderia ser infinita, paro por aqui para permitir compartilhar experiências que tive:
1. Crie rituais específicos para o público administrativo, me lembro que tínhamos o Café
com Sustentabilidade na PepsiCo com todos do andar do corporativo,
compartilhávamos avanços, os desafios e sempre finalizávamos com lições para o dia
a dia.
2. Outra sugestão: adeque a linguagem, lembrem-se: todas as áreas são nossos clientes
e precisamos compreender o cenário para aproveitarmos as oportunidades e time.
3. Por último cuide da abordagem e da imagem da área e dos profissionais, afinal este
publico é diferente. Fico por aqui.