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O presente trabalho da cadeira de Direito Das Sucessões tem como tema em análise: a sucessão
contratual e fenómeno jurídico sucessório, onde prima facie irá se digladiar acerca da abertura da
sucessão que é um momento bastante crucial no âmbito do direito sucessório uma vez que após a
morte do titular do património, os bens são transferidos tanto aos herdeiros legitimarios,
Entretanto, é relevante relembrar que antes da morte do decujo, este goza de personalidade
respondendo activamente pelos seus bens patrimoniais cessando com a morte física ou com a
Nesta cinda, após a morte do decujo abre-se alas a figura jurídica que é a abertura das sucessões
onde ocorre com o chamamento dos herdeiros que necessariamente se tornaram titulares dos
bens deixados pelo anterior titular dos bens. Ou seja transferência de bens jurídicos patrimoniais
mortis causa.
Deste modo, há caso sub judice que através de um contrato alguém renúncia a sucessão de uma
pessoa viva ou demais situações previstas na lei que se enquadram aos princípios da sucessão
Objectivos Gerais
● Debruçar sobre a sucessão contratual a luz do Código Civil Moçambicano.
Objectivos Especificos
Metodologia
Sucessão contratual
O Fenómeno Jurídico-sucessório
cisão, de perda relativa, que a morte de alguém vai necessariamente gerar quanto às situações
O direito das sucessões está confinado ao estudo das consequências jurídicas provocadas pela
extinção de uma pessoa colectiva, aspecto regido, nomeadamente, pelo artigo 166º CC.
A afirmação regra de que o direito das sucessões tem a ver, fundamentalmente, com a morte em
sentido físico, há, porém, uma situação quea lei faz aproximar, na sua configuração jurídica, da
morte física. Reporta-se à morte presumida, adentro do instituto da ausência (arts. 114º e 115º 1
CC).
O artigo 2031º CC, diz que a sucessão se abre no momento da morte do seu autor, ou seja, no
sucessão.
O conceito de vocação não é, um conceito unívoco, ele implica, por força conjugada da actuação
aos sucessores virtuais, do direito de suceder, o chamado ius delationis, ou seja, um direito
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A declaração de morte presumida produz os mesmos efeitos que a morte mas não dissolve o casamento, sem prejuízo no disposto no artigo
seguinte.
potestativo, originário e instrumental de aceitar ou repudiar a herança ou o legado que lhes
compete.
Estatui, também o artigo. 2031º CC, que o lugar da abertura da sucessão é o último domicílio do
do de cuius tem não só a vantagem de juridicamente, para efeitos vários, unificar o fenómeno
sucessório, como também de o reportar a um local normalmente mais conhecido por todos
aqueles que têm interesses ligados à herança (credores, fisco) do que, por exemplo, o domicílio
De acordo com este preceito legal verifica se a sucessão contratual sempre que, através do
contrato, alguém renuncia a sucessão de uma pessoa viva, ou dispõe da sua própria sucessão ou
Por outra, o n 2 do mesmo preceito legal, proíbe a questão dos pactos sucessórios.
Ademais, o n1 do artigo 946 do código civil se mostra confirmada, a ideia de que antes da
abertura da sucessão, nenhuma pessoa poderá renunciar a sucessão de pessoa viva ou dipor da
Por outro lado, perante situações que se ligam ao casamento, devera atentar se que todos os casos
causa, em que terceiro intitui ou nomeia um ou ambos os esposados como herdeiro ou legatário,
O segundo caso ocorre quando na convenção antenupcial se contem de doação mortis causa, na
qual os esposados se instituem ente si ou so a favor de um, herdeiros ou legatários, artigos 1700,
O terceiro caso tem lugar quando na convenção antenupcial, por mortis causa, ambos os
esposados ou apenas um deles institui seu herdeiro ou legatário terceira pessoa, artigos 1700 n 1,
Na ultima situação, se impõe que a instituição ou nomeação recaia sobre a pessoa certa e
Relativamente aos efeitos jurídicos, considera se que assenta num contrato, e que em regra geral,
no domínio dos contratos, e a sua irrevogabilidade, por essa razão não se admite como possível a
No que tange aos dois primeiros casos, no n 1, do artigo 1701 do código civil consigna se o
donatário.
Portanto, o n 2 do artigo 1702 do código civil permite ao doador alinear os bens doados, sempre
que tenha por fundamento imperiosa e grave necessidade, própria ou do seu agregado familiar,
desde que o donatário, por escrito, de a devida autorização, isto e, por recurso a via judicial.
Quanto a instituição de herdeiro ou a nomeação de legatário, feitas por qualquer dos esposados a
favor de terceira pessoa, sendo esta certa determinada, importa reter o que se estatui nos n 1, 2, e
E desta forma e com esta referencia aos casos de pacto sucessório admitidos pela lei, da se por
Conclusão
termos técnico-jurídicos, a uma situação de ruptura, de cisão, de perda relativa, que a morte de
alguém vai necessariamente gerar quanto às situações jurídico-patrimoniais de que esse alguém
era titular. O direito das sucessões está confinado ao estudo das consequências jurídicas
Conclui-se que a sucessão se abre no momento da morte do seu autor, ou seja, no primeiro
momento de ausência de vida. É nesse momento que a designação sucessória se fixa na vocação:
o chamado a suceder é o titular da designação sucessória prevalecente, no momento da abertura
da sucessão.
sistema de situar espacialmente a abertura da sucessão no último domicílio do de cuius tem não
também de o reportar a um local normalmente mais conhecido por todos aqueles que têm
Entretanto, concluiu-se que a sucessão contratual ocorre através do contrato que alguém renuncia
a sucessão de uma pessoa viva, ou dispõe da sua própria sucessão ou da sucessão de terceiro
ainda não aberta sendo admitida por lei nos casos de doação por morte.
Referencias Bibliograficas
SARMENTO, Luis Filipe, AMARAL, Aires Jose Mota, direito das sucessões, 2 ed, Maputo,
Mocambique, 1997.
TIMBANE, Hassane Samo, Manual de Direito das Sucessoes. pdf