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CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAS – CCHS

CURSO ENGENHARIA CIVIL

PAVIMENTAÇÃO: PESQUISA CNT 2004, 2017, 2018

CRUZ ALTA 14 DE MARÇO DE 2019


INTRODUÇÃO
A CNT de rodovias é responsável por levantar dados sobre rodovias,
colhendo informações sobre o estado que as rodovias se encontram, desde o seu trecho
critico, ate sua sinalização. Essa pesquisa em campo tem por objetivo melhorar a
capacidade de trafegabilidade da sociedade em geral na busca de soluções para essa
melhoria.

O objetivo do presente trabalho é comparar dados da CNT nos anos


2014, 2017 e 2018 e apontar tais diferenças ocorridas nesses respectivos anos.

DESENVOLVIMENTO

O objetivo da pesquisa CNT nada mais é que uma avaliação das


características que a rodovia se encontra; identificando seus trechos críticos, verificando
sua qualidade disponível por quem a trafega, classificando-o a por tipo de rodovia em
estadual ou federal, e apontando a qualidade da sinalização; suas pesquisas iniciaram no
ano de 1995.

A primeira estrada pavimentada teve inicio em 1861 ligando Rio de


Janeiro ate Minas Gerais, após o longo dos anos essa malha rodoviária esteve em
constante evolução ate os dias de hoje.

Em 2014 a malha rodoviária pavimentada já se encontrava 65,9 mil


km de extensão pavimentada, sendo que em 2004 esse número era de 57,9mil km. Os
dados mostram o constante crescimento a cada ano, mas também apontam o elevado
numero de acidentes ocorridos com um percentual de aumento chegando a quase 80 %;
a frota de veículos entre 2004 a 2014 não ficou para traz, crescendo 122%.
(RELATÓRIO CNT 2014).

É notável que ao mesmo tempo em que cresce o numero de estradas


pavimentadas, aumenta consideravelmente o numero de acidentes, isso nos mostra
também que não basta apenas se ter estradas pavimentadas se que haja segurança para
seus usuários trafegarem com tranqüilidade; isso tudo se da pela má qualidade das
rodovias e sua considerável falta de manutenção.

A pesquisa da CNT se da em três formas: ocorrência, pior caso e


predominância; a primeira caracteriza pelo registro de verificar os pontos críticos, as
placas de velocidade e insfraestruturas de apoio. A segunda se da pela condição de
curvas perigosas e placas de intersecção. Já a predominância caracteriza pelo tio de
rodovia, seu perfil e acostamentos. (PESQUISA CNT 2014).

Em 2017 a pesquisa CNT estava em sua 21 edição e foram


pesquisados aproximadamente 106 mil km, representando um aumento de 2,5% em
relação a 2016. O Brasil aparece em 103 ° no ranking em que se trata de qualidade de
rodovias, tendo uma nota avaliada em 3, que vai de 1 a 7. Resultados esses não
otimistas, o que comprovam a falta de investimento para manutenção do trafico de
veículos, implicando no prejuízo com pneus, rodas e suspensões e aumento do consumo
de combustível. (RELATORIO CNT 2017).

Para se ter uma infraestutura de rodovias com qualidade e segurança


aos usuários são necessários constantes investimentos e em tecnologia principalmente
para fazer o acompanhamento, fazendo as intervenções mais rápidas possíveis, mas
infelizmente não vemos isso ocorrer na pratica, o que vemos na maioria das vezes são
rodovias abandonadas pelo descaso, ou ainda nem se quer existe pavimentação.

Em 2018 foi avaliado mais de 107 mil km em todo o país e sendo essa
sua 22 edição, expandido com um percentual de 8% entre o ano de 2008 ate 2018, o que
representa 1% ao ano. Podemos afirmar que nos últimos 10 anos de pesquisa CNT a
extensão avaliada aumentou em 19,8%.

Segundo o Sistema Nacional de Viação, há no país 213.453 km de


rodovias pavimentadas e 1.507.248 km de rodovias não pavimentadas o que
corresponde em 87,6% que não tem pavimentação.

CONCLUSÃO
Portanto nos dias de hoje com a tecnologia disponível a nosso favor a
todo o momento seria inaceitável a falta de qualidade das estradas, pois o trafego é
imprescindível para a economia do país, representando 61% da movimentação de
mercadorias. O que os resultados dos últimos anos nos mostram são o crescimento
elevado da frota de veículos, mas ao menos tempo tendo um retrocesso no que diz a
respeito a estradas que ainda não são pavimentadas, ou seja, os números não batem de
forma balanceada. A conseqüência disso é a constante falta de investimento nessa área.

REFERÊNCIAS
RELATORIO CNT 2014: disponível em <
file:///C:/Users/Juizado/Desktop/PAVIMENTA
%C3%87%C3%83O/Pesquisa_CNT_de_Rodovias_2014.pdf.>

RELATORIO CNT 2017: disponível em<


file:///C:/Users/Juizado/Desktop/PAVIMENTA%C3%87%C3%83O/Pesquisa%20CNT
%20(2017)%20-%20ALTA.pdf.>

RELATORIO CNT 2018: disponível em<


file:///C:/Users/Juizado/Desktop/PAVIMENTA%C3%87%C3%83O/Pesquisa%20CNT
%20de%20Rodovias%202018.pdf.>

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