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CRONOGRAMA

A empresa Agrana Fruit mostrou-se uma empresa que age de ma fé para com
seus fornecedores através de seus advogados semeando inverdades ao longo
de todo o processo, a começar pela questão dos cronogramas , de projeto e o
financeiro, referente a estação de Tratamento de Efluentes.

O contrato entre as partes foi firmado em 30 de abril de 2014, no que se refere


à compra e venda de uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), cujo escopo
de fornecimento incluía:

• Elaboração de projeto, obras civis necessárias, instalação, operação assistida


e suporte técnico.

O primeiro erro existente é que no Laudo elaborado pelo Sr. Eduardo Araki,
perito designado, NÃO era de responsabilidade da empresa Rica Water,
qualquer assessoria junto a quaisquer órgãos, conforme se verifica na
própria leitura do contrato firmado entre as partes

O pagamento do valor total contratual, R$ 1.380.000,00 (hum milhão, trezentos


e oitenta mil reais), seria composto, então, por 04 (quatro) parcelas conforme
exposto minuciosamente abaixo:

 Primeira parcela: R$ 414.000,00 (quatrocentos e quatorze mil reais), 03


(três) dias úteis após a assinatura do contrato;

 Segunda parcela: R$ 414.000,00 (quatrocentos e quatorze mil reais), 30


(trinta) dias após o início dos trabalhos;

 Terceira parcela: R$ 276.000,00 (duzentos e setenta e seis mil reais), 03


(três) dias após úteis após a instalação completa da ETE;

 Quarta parcela: R$ 276.000,00 (duzentos e setenta e seis mil reais), 03


(três) dias úteis após a entrega de análise dos efluentes que comprovem
os resultados dos efluentes conforme os parâmetros exigidos pela
Contratante, devendo a coleta da amostra para análise dos efluentes
ocorrer 60 (sessenta) dias após comunicado de início da operação da
ETE.

No contrato firmado entre as partes em sua Clausula 3.1, (fl.44) diz que o
prazo para a entrega da ETE é de 120 (cento e vinte) dias a contar do
pagamento da primeira parcela, a completar em 05 de setembro de 2014 -
prazo válido caso todas as condições estipuladas tivessem sido
cumpridas.

O fato é de que o pagamento da primeira parcela no valor de R$ 414.000,00


(quatrocentos e quatorze mil reais), cuja data de vencimento deu-se no dia 05
de maio de 2014, não ocorreu conforme o combinado, indicando falha
inescusável da parte Requerente.

Esta primeira parcela foi paga somente no dia 16 de maio de 2014, 11


(onze) dias após o prazo, ferindo a Cláusula 2.1. do contrato
celebrado. Não obstante, acabou por ferir, também, a Cláusula 2.5 do
contrato onde diz “Havendo atraso no pagamento das parcelas, o valor em
atraso será acrescido em 0,5 (zero, cinco porcento) de multa compensatória e
juros mora a razão de 1% ao mês “pro rata die”.”

Diante dos fatos acima, fica nítido que a empresa Agran Fruit já não consegue
cumprir o celebrado no contrato, desde data de pagamento quanto o deposito
referente a multa compensatória e juros.

No tocante ao que se refere ao pagamento da segunda parcela, a empresa


Rica Water notificou a empresa Agrana Fruit de que os trabalhos se
iniciaram no dia 29 de maio de 2014, confrome documento abaixo:
Posto isso, o prazo para o pagamento da segunda parcela no valor de
R$ 414.000,00 (quatrocentos e quatorze mil reais) deveria ocorrer 30
(trinta) dias após a notificação do início das obras, no caso, no dia 29
de junho de 2014.

Em 02 de julho de 2014, diante da inércia da Requerente, a empresa Rica


Water enviou um e-mail para o setor financeiro da empresa Agrana Fruit, com
cópia para o Sr. Rogério Gobbi - ponto focal técnico da Requerente na obra em
questão, com o contrato comercial e a notificação, permitindo assim que a área
financeira da Agrana Fruit providenciasse o pagamento inerente ao contrato
firmado entre as partes.

Neste e-mail consta o pedido por parte da Requerente de realizar o


pagamento somente após 15 de julho de 2014, novamente descumprindo
a Cláusula 2.1 do contrato firmado. Vale a pena ressaltar que o pagamento em
atraso da parcela em referência também não respeitou as condições na
Cláusula 2.5 do mesmo contrato celebrado.

Não o bastante, a empresa Agrana Fruit realiza o pagamento da


segunda parecela em duas vezes, sendo uma no dia 15 de julho de
2014 no valor de R$ 207.000,00 e a outra apenas no dia 04 de agosto
de 2014 também no valor de R$ 207.000,00 ( duzentos e sete mil
reais). Todos os comprovantes de deposito juntados pela própria Agrana neste
processo corroboram para o que foi aqui apresentado.

A atitude da empresa Agrana Fruit em não cumprir as datas acordadas mostra-


se habitual e recorrente, e esses atrasos de pagamento, considerando a
primeira e a segunda parcela, foram de, ao menos, 30 (trinta) dias.

Não há dúvidas de que uma atitude como a verificada no caso no caso ora em
tela, com os não pagamentos nas datas acordadas, além de demonstrar
desídia e quebra de contrato por parte da Requerente, acabaram por
ocasionar um impacto considerável no caixa da empresa Requerida,
interferindo, indubitavelmente, no andamento das obras nas
instalações da empresa Requerente, forçando, assim, a necessidade
da extensão do cronograma na entrega da obra por parte da mesma.
Salienta-se que, em nenhum momento, a Requerente fez qualquer
objeção à extensão do cronograma.

É preciso frisar que, mesmo com essa alteração do cronograma, ocasionado


exclusivamente pela conduta inadimplente e, no mínimo, culposa da prória
empresa Agrana Fruit, em sua reiterada conduta de descumprimento dos
termos contratuais, não trouxe quaisquer prejuízos à referida empresa, nem
qualquer sanção aplicada pelos órgãos fiscalizadores. Ou seja, mesmo sendo
lesada pela inadimplência da Requerente, a Requerida conseguiu
elaborar cronograma e dar continuidade ao andamento das obras sem
que isso resultasse em prejuízos à Requerente em face dos órgãos
fiscalizadores.

Já a empresa Rica Water teve prejuízos de imagem na praça, precisou


renegociar boletos em aberto, teve seu CNPJ levado a protesto e,
sofrendo consequências injustas decorrentes do inadimplemento dos
termos do contrato firmado entre as partes por falha exclusiva da
Requerente.

Entretanto, mesmo diante de todas as adversidades, a ETE foi entregue no


dia 01 de outubro de 2014.

Em resumo, a Agrana Fruit se mostra desde o inicio uma empresa


inescrupulosa, a começar pelas alegaçoes infundadas na petição
inicial elaborada por seus advogados onde os fatos são:

A Agrana Fruit NÃO realizou o deposito da primeira parcela de R$


414.000,00 em 05/04/14 como alegam, mas apenas em 16/05/2014
– 11 dias após o estipulado em contrato.

A Agrana Fruit NÃO realizou o deposito da segunda parcela de R$


414.000,00, que deveria ocorrer em 29/06/2014. O deposito foi feito
de forma parcial, após cobrança da Requerida, apenas em
15/07/2014 no valor de R$ 207.000,00 e depois em 04/08/2014
também no valor de 207.000,00

A Agrana Fruit NÃO respeitou a clausula contratual 2.1, no que tange


a forma de pagamento das parcelas, e nem a clausula 2.5, na qual
determina o valor de multa compensatória e juros mora decorrente do
não pagamento nas datas estipuladas.

A Agrana Fruit NÃO fez qualquer objeção em qualquer momento a


uma extensão do cronograma inicialmente elaborado, sendo que essa
extensão foi ocasionada exclusivamente pela conduta inadimplente
da própria Agrana Fruit.

A Agrana Fruit NÃO sofreu qualquer sanção (advertências, suspensão


ou multas) decorrente da extensão de 26 dias em relação ao
cronograma original de entrega da ETE, que ocorreu em 01/10/2014
ao invés de 05/09/2014.

ESTABILIZAÇÃO DA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO (ETE)

Como foi apontado na proposta comercial enviada pela Rica Water, no parecer
técnico elaborado pela assistente técnica, no laudo pericial feito pelo perito
designado , a utilizaçao de insumos químicos (Acido Cloridrico, Sada Caustica e
Sulfato de Aluminio) seriam necessários e indispensáveis para que houvesse a
estabilização do pH da ETE além de garantir o atingimento dos parâmetros de
descarte de efluente.

Como fato, o próprio perito em seu lado frisa a importância de existir os


insumos corretos

Para a compra de certos insumos quimicos é necessario obter uma licença


perante a Policia Federal e Policia Civil. A empresa Agrna Fruit era a
responsável por obter essas licenças nos órgão responsaveis, bem como e
realizar a compra desses insumos, disponibilizando-os no tempo adequado, no
caso, o inicio da operação da estação.
O quadro abaixo coloca os acontecimento em linha cronológica, facilitando
assim o entendimento.

A empresa Agrana Fruit teve praticamente 5 (cinco) meses para realizar o


processo de regularização junto à Polícia Federal e a Polícia Civil, a fim de não
só obter a documentação necessária relacionada às licenças, mas também de
realizar a compra de tais insumos, disponibilizando-os desde o primeiro dia de
funcionamento da ETE.

Importante frisar que, apesar da obtenção destes documentos estar fora do


escopo contratado, a empresa Rica Water mostrava sua diligência e
preocupação sobre a não evolução assunto de responsabilidade exclusiva da
empresa Agrana Fruit. Já a própria eAgrana Fruit não aparentava o interesse
necessário em resolver, de forma célere, tal questão, demonstrando uma
postura reativa e muito aquém do esperado por alguém que deveria
providenciar tais medidas a fim de garantir as consições necessárias para o
bom funcionamento da ETE.

Um dos e-mails trocados entre as partes, a Rica Water escreve em 20/08/2014


que esta preocupada com os prazos para obtenção das licenças junto as
Policias Federal/ Civil e pede para abordar o assunto em uma reunião no dia
seguinte.
A Postura da Agrana é de total falta de comprometimento com o processo e
grande desinteresse, tanto que em 28/08/2014 a Rica Water questiona se
houve alguma novidade em relação ao processo diante do silencio desde o
ultimo e-mail.

A respeito dos processos de obtenção do certificado e alvará de produtos


químicos, destaca-se sua extrema simplicidade para solicitação, visto que tanto
no site da Polícia Federal, quanto no da Polícia Civil, há todos os seus passos
explicados de forma clara, bem como, uma lista de quais são os documentos
necessários para apresentação e seus respectivos prazos.

Importante enfatizar de que Agrana Fruit estava ciente, desde o início das
negociações, quais insumos químicos ela deveria ter, assim como da estimativa
de volume utilizado desde o primeiro dia de operação da ETE, quais
autorizações e seus prazos junto aos órgãos de direito, porém, a empresa
Agrana Fruit preferiu agir ou se omitir, culposamente, de forma displicente,
imprudente e negligente, reiteradamente.

A Agrana Fruit, ao agir ou se omitir, de forma negligente e imprudente, no que


tange a sua exclusiva responsabilidade de fornecimento de insumos químicos,
feriu mais uma cláusula do contrato firmado com a parte Requerida, desta vez,
a Cláusula 4.2, alínea “b”, nos seguintes termos: “ Assegurar a correta
supervisão e manutenção do sistema, de acordo com as normas do manual da
contratada:”

A postura da Agrana Fruit é condenável do ponto de vista empresarial, pois lhe


faltou, desde o início, comprometimento operacional contratual e a devida
diligência e cooperação com o processo e com o seu parceiro de negócio,
incorrendo reiteradamente na quebra dos termos do contrato firmado com a
parte Requerida.

Outros problemas como episódios de falta de energia na ETE por longos


periodos ( chegando até a 24 horas seguidas) foram problemas apontados pela
Rica Water e o impacto negativo que isso pode ter acarretado no que ser refere
ao desenvolvimento do sistema biológico como um todo,, sendo que em uma
dessas ocorrências, o próprio funcionário da Agrana Fruit afirma que a falta de
energia poderia ter prejudicado o desenvolvimento de
lodo/bactérias/estabilização.

A postura da Agrana Fruit em fazer alegações totalmente descabidas e sobre


fatos técnicos mostra desespero e busca ludibrir o judiciário.

A VIABILIDADE DO PROJETO ELABORADO PELA RICA WATER E A


REALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS CONTRATADOS.

Mais uma vez a Agrana Fruit propaga inverdades no que tange o cumprimento
do contrato entre as partes.
No dia 03 de dezembro de 2014, a Agrana Fruit enviou um e-mail para a Rica Water
sobre uma reunião que aconteceria em dia 05 de dezembro de 2014 na CETESB de
Jundiaí.
De acordo com o e-mail, a reunião visava tratar de pendências em processos de
licenças da Agrana (relacionadas a sua linha de produção), correções em documentos
preenchidos por eles mesmos (sobre a capacidade de produção). Há uma menção em
discutir o projeto da planta de tratamento de efluentes.

Em nenhum momento é apontado quais documentos, relacionados à ETE, eram


necessários que fossem apresentados à CETESB nesta reunião, e que seria requerida
qualquer manifestação do órgão.

A falta de organização e comunicação da empresa Agrana Fruit


causaram esse contratempo e que resultou no Parecer Técnico” nº
36100648 em seu item 2, diz que “A documentação apresentada no projeto é
insuficiente para justificar a concepção do sistema de tratamento (...).” e indica
em seu item 3, deste mesmo Parecer, “(...) recomendando que o mesmo
(projeto da ETE) seja reapresentado dentro de um processo de licenciamento
ambiental (LP,LI e LO) (...).”.
Em momento algum o projeto da Rica Water foi reprovado pela CETESB tendo
então que a Agrana Fruit contratar outras empresas.

Tanto é verdade a declaraçao acima que após a entrega dos documentos


pertinentes para iniciar tal processo de licenciamento na CETESB, em
13/05/2015 emite “Memorial de Caracterização do Empreendimento- (MCE)”
relacionado a ETE, presente no processo CETESB # 36/10398/15, projetada pela Rica
Water para fins de emissão da “Licença Prévia. Em 02/06/2015 foi emitido um
“Relatório de Análise Técnica nº 36006866” no qual se afirmou que: “A concepção do
sistema de tratamento conforme apresentada é adequada para enquadrar os efluentes
tratados nas exigências da legislação vigente e, portanto não há óbice quanto à
viabilidade deste empreendimento para os fins a que se destina.”
Em 12/06/2015 é emitido a Licença Prévia nº 36002428 constando em seu campo de
observações que: “A presente licença refere-se à viabilidade técnica da concepção do
sistema de tratamento de efluentes líquidos do empreendimento (...).”.
Em 17/06/2015, deu-se entrada na “Licença de Instalação” e em seu “Relatório de
Análise Técnica nº 36006942” observou-se que “A concepção do sistema de tratamento
conforme apresentada é adequada para enquadrar os efluentes tratados nas exigências
da legislação vigente e, portanto não há óbice quanto à viabilidade deste
empreendimento para os fins a que se destina.”

Em 11/09/2015 foi emitida a Licença de Instalação nº 36003436 (fl. 163), assegurando


que a ETE projetada pela empresa Rica Water atendia as exigências determinadas
pela CETESB.
Diante de todos os fatos acima mencionados, faz-se necessário apontar os
equívocos e as incongruências apresentadas , tanto no Laudo Pericial quanto
nos argumentos utilizados pela Agrana Fruit, quando dispõe de maneira
inadequada o conteúdo do referido “Parecer Técnico”, de forma induzir
erroneamente o juízo de que a ETE projetada pela Rica Water não teria sido
aprovada pela CETESB.

Ora, é através do “Processo de Licenciamento” que se obtem as Licenças


Prévia, de Instalação e de Operação, determinantes para indicar a viabilidade
deste projeto e conforme já mencionado, a CETESB APROVOU O PROJETO
ELABORADO E EXECUTADO PELA RICA WATER POIS EMITIU AS LICENCAS
CABÍVEIS NO MOMENTO.

A cada declaração que a Agrana Fruit tece neste processo fica evidente como
ela age de maneira maliciosa e que poe em cheque sua idoneidade sobre suas
alegações.

A ETE entregue pela Rica Water, conforme “Auto de Inspeção” nº 1608186 emitido

pela CETESB diz que: “Nesta data (03/02/2015) inspecionamos as instalações do


sistema de tratamento de águas residuárias da Agrana que se encontrava em
operação com todas as suas unidades, inclusive o POA e filtro de carvão.”

Se a CETESB, órgão responsável por avaliar, vistoriar e aprovar os projetos


apresentados AFIRMA que em 03/02/2015, a ETE “encontrava em operação com
todas as suas unidades, inclusive o POA e filtro de carvão.”, como pode a Agrana
Fruit alegar que a ETE não foi entregue e, portanto, o contrato não foi cumprido?

A Rica Water tinha por obrigaçao contratual fornecer uma ETE completa e seu projeto
deveria ser viável e, portanto, aprovado no órgão competente, no caso a CETESB , o
que ocorre, O PROJETO DA RICA WATER FOI APROVADO, E A ETE FOI ENTREGUE EM
SUA TOTALIDADE.
Diante dos fatos, não é cabível nem um pouco razoavel a Rica Water arcar com custos
de posterior mudança de projeto ou ainda ,de empresas de consultoria por mero
capricho da Requerente, inexistindo assim qualquer dano material a ser reparado.
A cada paragrafo fica mais do que comprovado de que o processo de perícia realizado,
apresentou diversos vícios, nos quais implicam em erros técnicos grotescos e que
geram diversos equivocos, além de alegações frágeis e incongruentes por parte da
Requerente.

Outro ponto importante de mencionar é que a Agrana Fruit


incessantemente busca obter vantagens indevidas, foge de suas
responsabilidades e incansavelmente falta com a verdade.

Ao afirmar que a Requerente desembolsou R$ 614.634,15 (seiscentos e


quatorze mil, seiscentos e trinta e quatro reais e quinze centavos) para
“resolver” o problemas existentes na estação e ao dissecar esses custos
temos o seguinte:

 Empresas de Consultoria: Maxtrat, Resiflex e Brasmetano

 Empresa de Serviços Administrativos: Viera Promoções

 Empresa de Transporte e Destinaçao de lodo: Sanetrat

 Empresa de limpeza, manutençao e conservação de vias públicas:


Francesco Rodrigues ME

 Empresas do novo sistema detratamento biológico: Atlas e B&F


Dias

 Empresa de Peneira estática: Industria bombas d’agua belo

 Empresa de equipamentos adicionais: Gratt

Ao analisar os escopos dessas empresas, a Rica Water nada tem a ver


com a contratação de empresas de consultoria pela Requerente, uma
vez que isso ocorreu sem qualquer tipo de ajuste e concordância da parte
Requerida, e, portanto, seus custos são de inteira responsabilidade da Agrana Fruit.

É também da Agrana e exclusivamente dela a responsabilidade pelos gastos de um


novo projeto de ETE , em detrimento de um já aprovado na CETESB e em pleno
funcionamento, decorrente das consultorias contratadas.

Tampouco a Rica Water tem que arcar com serviços administrativos contratados pela
Agrana sejam eles de quaisquer alçada.

O transporte e destinação correta do lodo gerado é algo pertinente a operação da ETE


e nada tem relacionado ao escopo do contrato assinado entre as partes, bem como a
contratação de uma empresa de limpeza, manutençao e conservação de vias
públicas.

A peneira estática foi uma melhoria que a Rica Water concordou na


quaisiçao, tanto que seu valor foi já descontado do montante devido.

Como já mencionado, a ETE projetada, construída e aprovada pela


CETESB possuía todos os elementos para operação adequadas, não é
razoável a Rica Water arcar com custos de equipamentos que já
existiam no projeto original e que foram entregues.

Os apontamentos feito corroboram mais uma vez com a tese de que a


Agran Fruit sempre buscar tirar vantagem de seus fornecedores,
colocando como obrigaçao da Rica Water, elementos que nem são
escopo do projete, vide custear o transporte e disposição de lodo da
ETE.

DANOS MORAIS

Sobre a alegação de que a Agrana Fruit sofreu danos morais é uma afirmação leviana
pois conforme o entendimento do Superior Tribunal de Justiça foi para a configuração do dano moral
à pessoa jurídica é imprescindível a ofensa à honra objetiva.

Assim, imprescindível destacar que a honra objetiva se refere à ofensa à reputação. De acordo
com Carlos Fontán Balestra, “a honra objetiva é o juízo que os demais formam de
nossa personalidade, e através do qual a valoram”

Necessario mencionar que o Decreto Estadual 8.468/76 em seu Capítulo II traz qual é
a competência da CETESB, é bem enfático em seu artigo 5° ao dizer que compete a ela
(CETESB) a aplicação da Lei n° 997/76, do Decreto Estadual 8.468/76 em si e das
normas dele decorrentes.

1. Já em seu artigo 6°, incisos, III, V , VIII, IX e X diz claramente:

“Art. 6° - No exercício da competência prevista no artigo anterior, incluem-se


entre as atribuições da CETESB, para controle e preservação do meio ambiente:

III - Programar e realizar coleta de amostras, exames de laboratórios e análises


de resultados, necessários à avaliação da qualidade do referido meio;

V - Avaliar o desempenho de equipamentos e processos, destinados aos fins


deste artigo;

VIII - fiscalizar as emissões de poluentes feitas por entidades públicas e particulares;


IX - efetuar inspeções em estabelecimentos, instalações e sistemas que causem ou possam causar
a emissão de poluentes;

X – Efetuar exames em águas receptoras, efluentes e resíduos;”.

A CETESB tem por obrigação fiscalizar toda e qualquer empresa, que tenha
qualquer instalação e/ou sistemas que possam causar a emissão de
poluentes, no caso, a Agrana possui uma estação de tratamento de efluentes
no qual descarta em corpo receptor.

Se a CETESB não fizesse essa inspeção/fiscalização nas empresas ela estaria


sendo negligente com o seu papel de órgão fiscalizador.

A Requerente insiste em uma tese pouco coerente quando diz que recebeu variadas
visitas da CETESB, inclusive que sofreu com notificações atestando irregularidades e
que foi cobrada por regularizações inclusive com ameaças e punições.

A Rica Water elaborou, construiu e entregou uma ETE na qual foi aprovada pela
CETESB e durante o período em que a Requerida esteve ativa NÃO HOUVE QUALQUER
AUTO DE INFRAÇÃO EXPEDIDO, o que existiu foram AUTOS DE INSPEÇÃO, ESTES
PERTINENTES NA OBTENÇÃO DE QUALQUER LICENÇA e que não possuem carater
punitivo.

Não existe qualquer conduta feita pela Rica Water, senão a de ajuizar uma ação em
busca de seus direitos, que podem corroborar com as alegações de que houve danos a
imagem da Requerente.

A assistente técnica no dia da pericia teve seu direito ao contraditório e a ampla defesa
cerceado de produção de provas tanto que sofreu intimidações por parte dos
advogados da Agrana, bem como , ameaça por parte dos funcionários da empresa, no
qual impediu a assistente técnica de sair da empresa com as poucas amostras de
efluente que havia conseguido coletar. Tanto que um B.O foi registrado e
posteriormente representado.

Não menos importante, é um completo absurdo a alegação de que um dos


representantes da Requerida assediou ou ameaçou qualquer funcionário e membros
da direção da Agrana. Os e-mails também enviados não podem ser caracterizados
como atos que prejudicaram a imagem da empresa pois tramitaram apenas entre as
partes.

A requerente nada tem a ver com as exigências da matriz na austria em buscar uma
prestação de contas da filial Brasieira, de formal mais refinada. A Rica Water NÃO TEM
E NUNCA TEVE o poder de interferir na gestão entre a matriz e a filia da Agrana Fruit.

Quando um advogado, que tem seu papel sempre defender o Direito, zelar pelo
bom cumprimento da lei por uma sociedade justa, democrática e que deveria
sempre trabalhar pela sociedade e não para si, diz que a Requerida ao tentar
um acordo amigável com a Requerente e diante da impossibilidade ela ira
recorrer a todas as medidas judiciais cabíveis para fazer seu direito prevalecer
profere uma ameaça, é muito difícil conseguir encontrar qualquer razoabilidade
em seus argumentos.

Alias essa sempre foi a característica da Agrana Fruit, buscar distorcer os fatos
criando alternativas para justificar a sua conduta pouco etica, enquanto a Rica
water sempre buscou a transparência e se apega a fatos concretos.

SOBRE O VALOR DA PROVA DOCUMENTAL

Quando lê-se na petição apresentada pela Agrana Fruit a seguinte declaração

So nos resta imaginar se o nobre Advogado esta se referindo a pericia


realizada no dia 21/05/2018 nas dependências da Agrana Fruit ou se
confundiu com algum outro caso , de outro cliente, no qual esta
atuando.

A Rica Water apontou nas petições referente ao processo de antecipação de provas,


ilustrando de forma didática a maneira com que a Agran Fruit buscou fraudar o exame
pericial, bem como realiza descartes ilegais periodicamente. Apontou diversas
inconsitencias no Laudo Pericial e pediu que essas inconsistências fossem respondidas ,
mas seu pedido foi em vao. Posto isso , infelizmente, é impossivel tomar foi fidedigno
e verdadeiro o laudo Pericial produzido no qual ha erros crassos referente a legislação
ambientalpertinente no caso, forma de conduçao da pericia – o perito se retirou das
dependências da Agrana e não deixou qualquer pessoa imparcial ao processo para
acompanhar as coletas que sucederam nas 24 horas, não houve plano adequado de
amostragem, erros de interpretação de plantas entre outros.

FATOS IMPORTANTES E QUE COMPROVAM AS ALEGACOES FEITAS EM


PROCESSO ANTERIOR.

Qualquer cidadão tem o direito de pedir que a CETESB faça uma averiguação de
qualquer empresa, sistema, ou instalação que possa causar emissão de poluentes e
quaisquer autos são públicos.

Encontramos no site da CETESB que uma vistoria técnica foi realizada no dia
14/06/2019 onde foi constatado 3 (três) irregularidas nas dependências da Agrana
sendo elas:

 Ampliar e operar área construída sem as devidas licenças.

 Dispor no solo, lodo do sistema de tratamento de águas residuárias


 Lançar efluente tratado no corpo receptor contendo lodo biológico devido a falhas operacionais
no sistema de tratamento de águas residuárias.

No relatório de inspeção emitido pela própria CETESB, foi constatdo que não so o
sistema de tratamento NÃO funcionava a contento fazendo com que efluente não
tratado fosse lançado no corpo receptor como também localizou tubulações oriundas do
projeto da Rica Water e que, no processo de antecipação de provas e demais petições,
seriam as tubulações que permitem com que a fraude possa ser realizada.

Abaixo a foto, retirada do próprio auto da CETESB , mostrando do efluente na saída da


ETE e que era lançado em corpo hídrico.
O Auto de Infraçao emitido para a Agrana Fruit é mais um elemento probatório de que
as alegaçoes feitas por seus advogados de que somente após a saída da Rica Water e
susbtituiçao do projeto antes existente é que a ETE apresentou a performance exigida.
Pelo contrario, na época em que era a ETE projetada construída e operada pela Rica
Water foram feitas diversas vistorias por parte da CETESB e de outros órgãos e NUNCA
HOUVE QUALQUER IRREGULARIDADE, MUITO MENOS DESCUMPRIMENTO DA LEI
ACARRETANDO EM INFRAÇÕES.

TIPO DE PROVAS
São necessárias provas testemunhais para esclarecer pontos importantes e que não
foram em momento passado como:
 Os diversos pedidos de esclarecimentos existentes no parecer técnico elabora
pela assistente e que nunca foram respondidos, por exemplo. Para tal seria
necessario que o perito judicial, Eduardo Araki fosse arrolado.
 Como era feita a operação do dia a dia da ete?, Como eram feitos os laudos, as
coletas e monitoramento da ETE? Esses e outras perguntas de níveis
operacionais somente podem ser respondidas para o operador dedicado a ETE
da agrana, Genivaldo Alves de Souza, CPF/MF sob o nº 266.907.988-10 e portador
da cédula de identidade nº 26.545.374-4,
 Esclarecimentos de fatos divergentes e que eram de cunho gerencial da obra e da
operação da ete enquanto a Rica Water estava a frente e logo após a alegada quebra
de contrato, Rogerio Gobbi, Quimico da empresa Agrana Fruit,

Se faz necessario também a produção de prova pericial uma vez que, conforme foi
demonstrado em petições anteriores e no processo de antecipação de provas, a pericia
anterior nao pode ser considerada diligente pois nem as determinações estabelidas pelo perito
foram cumbridas, a exemplo, o plano de trabalho divulgado era de realizar coleta de amostras
de efluente por 3 dias uma vez que poderia haver variação brusca de carga o que afetaria a
credibilidade da amostra, não foram investigadas de forma diligente toda as instalações da
ETE, e que se tivessem sido teria sido verificado tubulações suspeitas ( como apontado no auto
de infracao da CETESB), o perito foi embora as dependências da Agrana após iniciado 1:30
minutos da pericia, não deixando ninguém isento ao processo para realizar as aferições
necessárias durante a coleta das amostras e para garantir que não haveria qualquer
manipulação dos efluentes, resultando em um resultado inverídico, a documentações e
legislações ambientais pertinentes neste caso não foram interprestadas corretamente o que
abriu margem para falsas alegações. Sem mencionar que a prova pericial proposta pela Agrana
não foi desenhada para se apurar os fatos concretos e sim conduzida de forma parcial e
tendenciosa.

OS QUESITOS EU ACH QUE TEMOS QUE COLOCAR OS QUE NÃO FORAM RESPONDIDOS E
AQUELAS 2 RODADAS QUE FORAM.

ACHO QUE é ISSO!!! TEM ALGUNS DOCS MAS QUE NÃO SEI SE FARAO MTO SENTIDO E POR
ISSO ACHO MAIS PERTINETE IR ENVIANDO CONFORME FORMOS FECHANDO...

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