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30/03/2015 ConJur ­ Ação pode ser proposta até um ano após homologação de resultado de concurso

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PRAZO PRESCRICIONAL

Prazo para ação é de um ano após


resultado homologado
8 de janeiro de 2013, 20h12 Imprimir Enviar por email 41 39 2

O prazo prescricional para ajuizamento de ação é de um ano após


homologação do resultado final do concurso. A decisão é da 6ª Turma do
Tribunal Regional Federal da 1ª Região, que deu provimento a recurso
proposto por candidato reprovado no concurso de Delegado da Polícia
Federal contra sentença que reconheceu a prescrição ânua a seu direito de
vir a juízo discutir sua eliminação do concurso. No caso, o Juízo de primeiro
grau considerou que o marco inicial do prazo de prescrição para
impugnação do resultado do concurso seria a publicação do Edital 51/2004,
que tornou público o resultado final nas provas objetivas.

Ao levar em consideração o prazo, a sentença acabou por eliminar o


candidato. Ele recorreu ao TRF-1 e alegou que a publicação a ser LEIA TAMBÉM
considerada como marco inicial do prazo de prescrição é o do resultado TRATAMENTO IGUALITÁRIO
final do certame. Segundo o candidato reprovado, quando ele ingressou com CNJ decide pela continuidade do
a ação, "o resultado final sequer fora homologado, por isso descabido falar concurso para juiz substituto no TJ-
em prazo prescricional (...)”. ES

CONCURSOS PÚBLICOS
O candidato afirmou que frequentou o curso de formação e teve corrigida
Aprovado em concurso para
sua prova discursiva, tudo por força de liminares concedidas. Com tais
cadastro de reserva tem direito a
argumentos, ele pede o reconhecimento do seu direito à nomeação uma vez
nomeação
que foram criados inúmeros cargos no prazo de validade do concurso. Além
disso, o candidato sustenta ter alcançado nota superior à mínima necessária ESTRATÉGIA DE DEFESA
para a aprovação. Marcos Brayner: Prescrição não pode
ser usada como atalho para
O relator, juiz federal convocado Marcelo Dolzany, aceitou os argumentos
impunidade
apresentados pelo recorrente quanto à não prescrição do seu direito de
acionar a Justiça. O juiz citou o artigo 1º da Lei 7.144/1983, que estabelece: CONTAGEM DE TEMPO
“prescreve em um ano, a contar da data em que foi publicada a Prescrição de ação por abandono
homologação do resultado final, o direito de ação contra quaisquer atos afetivo começa a contar na
relativos a concursos para provimento de cargos e empregos na maioridade
Administração Federal Direta e nas Autarquias Federais”.
DIREITO DE AÇÃO
Nesse sentido, salientou o relator em seu voto, a sentença considerou como Trânsito em julgado é início de prazo
marco inicial a publicação do resultado parcial da prova objetiva. “Em prescricional para indenização
verdade, a prescrição, ao tempo do ajuizamento desta causa (12 de fevereiro
de 2009), ocorreria apenas com o resultado final, após o curso de formação,
o que veio com a publicação em 3 de julho de 2009”. Portanto, concluiu, “não
estava prescrito o direito de ação do recorrente”.

Nomeação
O relator, porém, não acatou os argumentos do candidato de que sua

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30/03/2015 ConJur ­ Ação pode ser proposta até um ano após homologação de resultado de concurso

nomeação deveria ser reconhecida em virtude da criação de inúmeros


cargos durante a validade do concurso. O julgador destacou em seu voto que Facebook Twitter
a prova discursiva do candidato apenas foi corrigida em razão de liminares
concedidas. Porém, a nota da prova objetiva do recorrente ficou aquém do RSS Feed
número correspondente a três vezes o número de cargos previstos para o
estado do Acre, conforme previa o edital do certame.

“Pouco importa, assim, a tese de que supervenientemente tenham surgido


novas vagas durante o prazo de validade do concurso. O relevante, como
premissa, é a aprovação do candidato mediante a correção de sua prova
discursiva. Se este não tem direito à correção, está prejudicado o exame da
argumentação suplementar, porquanto não está a cuidar de candidato
aprovado”, afirmou o juiz Marcelo Dolzany.

Com tais fundamentos, a Turma, nos termos do voto do relator, afastou a


ocorrência da prescrição anual e negou provimento à apelação por entender
improcedente o pedido do candidato reprovado.Com informações da
Assessoria de Imprensa do TRF-1.

Processo 0004453-43.2009.4.01.3400

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Revista Consultor Jurídico, 8 de janeiro de 2013, 20h12

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