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Resumo: O jogo no contexto escolar não é educativo por si só. Para que se tenha esse sentido e, então seja usado como
recurso pedagógico, é preciso ser, intencionalmente, planejado, organizado e refletido. Destarte, o objetivo deste
trabalho é evidenciar como espaços de socialização de ideias são fundamentais à reflexão e à sistematização de
conhecimentos em aulas com jogos. Visa-se também refletir sobre a mediação do professor nesse momento, com vistas
a problematizar ações ocorridas em situações de jogo, no sentido de favorecer o desenvolvimento das funções psíquicas
superiores. Este trabalho, recorte de uma tese de doutorado, é fruto de uma pesquisa de abordagem qualitativa, em que
tomamos como base uma análise sobre a nossa própria prática pedagógica como professor-pesquisador em aulas de
Educação Física escolar no Ensino Fundamental I. O estudo ocorreu com 17 crianças de um 3º ano do Ensino
Fundamental, de idade entre 8 e 10 anos. Os dados foram produzidos mediante o diário de campo do professor-
pesquisador. Quanto ao procedimento de análise dos dados, fundamentamo-nos nos pressupostos da “Análise de
Conteúdo” a partir de uma análise inferencial-interpretativa dos dados produzidos e organizados no Diário de Campo.
Os resultados indicam que a nossa mediação foi indispensável ao ensino e à organização dos conhecimentos.
Justificamos que não basta unicamente promover explicações de forma verbal a crianças de nível escolar (8-10 anos),
pois também é preciso corporificar as palavras (gestual), apresentar exemplos, questionar formas de ação, simular
problemas, mostrar diferentes maneiras de jogar e sistematizar as ideias após as vivências.
Abstract: The game in the school context is not educational by itself. In order to make this sense it is necessary,
intentionally planned, organized and reflected to be used as a pedagogical resource. Thus, the aim of this paper is to
demonstrate how the spaces of idea socialization are fundamental for reflection and systematization of knowledge in
games lessons. You can also reflect on the teacher's mediation at this time, with a view to problematic actions that occur
in game situations, without meaning favorable to the development of higher psychic functions. This work, starting a
qualitative approach research, is a qualitative approach study on fruits, which is based on an analysis of our own
pedagogical practice as a teacher-researcher in Physical Education classes in Elementary School I. The study examined
with 17 children in a third year of elementary school, aged 8 to 10 years. Data were used using the researcher teacher's
field diary. Regarding the data analysis procedure, based on the assumptions of the “Content Analysis”, from an
inferential-interpretative analysis of the data identified and organized in the Field Journal. The necessary results for our
mediation were indispensable for the teaching and the organization of knowledge. We justify that it is not enough to
promote exclusively verbal explanations for children at school level (8-10 years), because it is also necessary to embody
as words (gestural), presents samples, questionnaire about forms of action, simulated problems, shows different ways
of playing and systematize the ideas after the experiences.
Keywords: Game; Mediation; Historical-Cultural Perspective.
I CONFERÊNCIA DE PSICOLOGIA HISTÓRICO CULTURAL: CIÊNCIA, TECNOLOGIA E
SOCIEDADE.
1. Introdução
Com isso, analisar o jogo sob o enfoque da Teoria Histórico-Cultural é, em primeiro plano,
depreender que ele é uma manifestação histórico-cultural aprendida, ressignificada e que produz cultura.
Sob a égide dos estudos de Vigotski compreendemos a cultura como um agir do homem diante do
mundo, objetivando transformá-lo (ao passo que o homem igualmente se transforma nessa relação).
Desse agir, que abrange o ato de jogar, tem-se as produções humanas, portadoras de significação. Por
esta razão, o jogo é semiótico e dialético, pois está carregado de representações, signos,
intersubjetividades e formas de expressividade daquilo que é profundamente sentido e vivenciado.
Contudo, um jogo não é pedagógico por si só, para que se tenha essa conotação é preciso
ser, intencionalmente, planejado, organizado e sistematizado a fim de que seja utilizado como
conteúdo, método ou forma de avaliação no âmbito escolar.
Nesse sentido, o objetivo deste trabalho é evidenciar como espaços de socialização de ideias
são fundamentais à reflexão e à sistematização de conhecimentos em aulas com jogos. No mais,
visa-se também refletir sobre a mediação do professor nesse momento, com vistas a problematizar
ações ocorridas em situações de jogo, no sentido de favorecer o desenvolvimento das funções
psíquicas superiores.
Para tanto, este trabalho, recorte de uma tese de doutorado, é fruto de uma pesquisa de
abordagem qualitativa, em que tomamos como base uma análise sobre a nossa própria prática
pedagógica como professor-pesquisador em aulas de Educação Física escolar no Ensino Fundamental I.
Desenvolvemos todo o estudo numa escola pública municipal de zona rural, de um município do interior
de Minas Gerais, tendo como sujeitos da pesquisa 17 crianças de um 3º ano do Ensino Fundamental,
com idade entre 8 e 10 anos. O nome real das crianças foi substituído por questões éticas. Os dados
foram produzidos mediante o diário de campo do professor-pesquisador. No que concerne
especificamente ao procedimento de análise dos dados, fundamentamo-nos nos preceitos teóricos da
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“Análise de Conteúdo” e, para tal, assumimos então uma análise inferencial-interpretativa no bojo de
Unidades de Análise (e suas respectivas categorias de análise). Em outros termos, realizamos esse tipo
de análise por via de uma interpretação dos dados produzidos e organizados no Diário de Campo.
Cabe ressaltar que a ação de socialização de ideias concerniu à nossa mediação por meio do
diálogo (problematização e sistematização das estratégias) com as crianças, em que propendíamos
com essa ação, incitá-las a refletirem sobre suas ações tomadas, sobretudo, na construção de
estratégias de jogo. Analisamos que essa forma de mediação permitiu às crianças a organização de
seus conhecimentos produzidos, como, também, uma maneira para que pudessem pensar fora do
jogo. Destarte, foi um momento relevante, já que as estratégias criadas foram organizadas pela nossa
mediação.
Neste mote, para analisar a nossa mediação no âmbito do processo de socialização de ideias
e reflexão quanto às estratégias de jogo construídas, isto é, nossa mediação no intuito de
problematizar e sistematizar as produções das crianças, elencamos duas aulas/jogo, posto que as
mesmas geraram significativos diálogos e análises acerca dos jogos vivenciados pelas crianças.
Sendo assim, elegemos as seguintes aulas/jogo: ‘Queimada’ (aula 22); e, ‘Pega-bandeira’ (aula 27).
Neste sentido, principiaremos nossa análise trazendo, a priori, a descrição de duas situações
de socialização de ideias, decorridas em seguida as vivências de “Jogo pelo Jogo”, nas duas
aulas/jogos sobreditas.
[...] - Queria saber por que toda vez que o time de azul aí do Kaio, da Leandra, do Joel
‘tava’ com a bola, vocês aí do time verde ficavam longe da bola, fugindo? [Professor]
- Ué. Pra não queimar... [Adriano]
- É verdade [Yara]
- Vocês lembram que na aula passada do ‘videozinho’, que vocês viram do jogo, eu falei
isso ou não? [Professor]
- Sim, o senhor falou assim que era pra gente fugir da bola [Thalita –essa fala elucida nossa
mediação na aula anterior, em que problematizamos modos de se defender de
ataques/arremessos]
- Falou de ficar longe da bola [Mateus – fala similar à de Thalita]
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- Isso mesmo. Ficar longe dos colegas do outro time que estão com a bola e de frente pra
ela, ajuda a fugir das ‘boladas’ [Professor – sistematizando a situação de maneira verbal e
gestual, dando exemplo]
[...] - Eu vi que o Kaio e o Nick ficavam defendendo os colegas. Tentando pegar a bola. Pra
quê? [Professor]
[Silêncio]
- Fala Nick [Professor]
- Pegar a bola não queima [Nick – explica uma regra: não é queimado se segurar a bola,
após um arremesso adversário, sem deixá-la cair]
- E você Kaio? Pra que fazia isso? [Professor]
- Pra pegar a bola [Kaio]
- Mas vocês queriam defender os colegas? Ou não? [Professor]
- Sim. Queria [Kaio – em duas ocasiões salvou Yara de ser queimada].
- Legal. Pegar a bola sem deixar cair não queima. E é um jeito de defender os colegas e
tomar a bola do outro time. Certo? [Professor]
[SIM - as crianças respondem].
(EXCERTO DIÁRIO DE CAMPO, NOTA 22, 25/10/2016).
Vejamos:
[...] - Pessoal. Vamos lá. Achei legal que fizeram umas estratégias aí. A da Lulu de sair da
defesa e salvar o Kaio e voltar pra defesa. O que vocês acham? [Professor]
[falas alternadas]
[...] - Eu fiz [Biel – dizendo que fez uma ação símil ao sair da defesa e salvar Adriano.
Realmente aconteceu algo parecido num dos momentos do jogo]
- Verdade. Vi mesmo. É uma estratégia né? O colega tá imóvel, daí vai lá e salva e volta
pra ajudar a defender de novo. Viram que quem fica na defesa também é importante pra
salvar e atacar [Professor]
[...] - Teve uma hora ali que o Alex e o Léo ‘tava’ ‘vigiando caixão’ no Adriano. Aí você
mandou a bola [bandeira] de volta [se referindo a Adriano] e eles foram atrás dela pra
marcar. Por quê? [Professor dirigindo-se a Alex e Léo]
- Uai. A gente tem que vigiar a bandeira [Alex – referindo-se à ideia de que se marca a
bandeira, pois a pontuação depende de sua tomada]
[...] - Ô Kaio, você saiu correndo com a bola [bandeira] do nada lá da área com todo mundo
te marcando. Pra quê?
- Pra passar! [Kaio]
- A gente combinou [Leandra]
- Como assim? [Professor]
- Mandei ele ir lá [Leandra]
- Mas pegaram ele [Professor]
- Ué, aí ele me chamou e peguei a bola [Leandra].
(EXCERTOS DIÁRIO DE CAMPO, NOTA 27, 03/11/2016).
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Em linhas gerais, esses excertos pormenorizados expõem que a nossa mediação após o jogo,
propiciou às crianças uma organização de ideias e ações, corroborando para que elas analisassem o
jogo, em um momento ‘fora do jogo’. Nesses moldes, a mediação foi relevante nas duas aulas/jogos,
contribuindo para as crianças refletirem sobre as estratégias construídas durante os jogos. Com isso,
ideamos que se não fizéssemos essa sistematização de ideais (mediação), algumas ações poderiam
não ter gerado a produção de conhecimentos.
Sob esse enfoque, reputamos que a nossa mediação, ao viabilizar espaços de socialização
entre as crianças após o jogo, não tão-apenas favoreceu a produção de conhecimentos, a reflexão
sobre ações/jogadas, a formação de conceitos e/ou a significação de regras. Mas, igualmente, atuou
como uma possibilidade para o desenvolvimento das funções psíquicas superiores das crianças.
Por esse motivo, argumentamos que a nossa mediação (na socialização de ideias) cumpriu a
função de mobilizar as crianças para analisar as suas ações tomadas e, conjuntamente, instigá-las no
que compete à conscientização sobre as estratégias construídas, no decorrer das vivências com os
jogos no sentido geral. Assim, foi fundamental nossa ação em termos de organização, reflexão e
tematização quanto às vivências das crianças nos jogos.
Cabe analisar, na esteira teórica de Elkonin (2003), que o jogo de regras (jogo social,
coletivo) viabiliza esses embates a respeito da disposição das regras, objetivos e conflitos que
emergem em seu cerne. Nessa lógica, alavancar espaços às crianças para decidirem a respeito de
suas situações conflituosas, em relação às regras do jogo, é possibilitar o desenvolvimento da
autonomia intelectual e, de igual modo, contribuir para o desenvolvimento moral das crianças.
Nos jogos de regra, os jogadores estão, não apenas, um ao lado do outro, mas ‘juntos’. As
relações entre eles são explícitas pelas regras do jogo. O conteúdo e a dinâmica do jogo não
determinam apenas a relação da criança com o objeto, mas também suas relações em face
a outros participantes do jogo. Assim, o jogo de regras possibilita o desenvolvimento das
relações sociais e morais da criança (LANNER DE MOURA, 1995, p. 26).
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Nesse rumo, o jogo desenvolve as principais noções de regras arbitradas nas crianças
(conhecimentos sobre o jogo), que conduz ao desenvolvimento de sua própria moral. Ora, “o jogo
é escola de moral, não de moral na ideia, mas de moral na ação” (ELKONIN, 2003, p. 421).
No tocante à nossa mediação no jogo ‘queimada’ (socialização de ideais), num sentido lato,
os dados descritos apontam que essa ação pedagógica corroborou para que as crianças
internalizassem as nossas problematizações, concretizadas na aula passada com esse jogo.
Consequentemente, facilitou às crianças a apropriação desses conhecimentos mediados, valendo-se
desses no jogo, conforme descrito. No primeiro momento, ambos os times fizeram uso da estratégia
de ficar longe dos adversários de posse da bola. Essa ação defensiva, por sua vez, requereu das
crianças (de posse da bola) a reconstrução das estratégias de jogo, com o escopo de ‘queimar’ os
adversários (e.g. a estratégia do time de Adriano e Nick que culminou na eliminação de Tatá, sendo
essa ‘queimada’).
Neste sentido, as falas de Adriano, Thalita, Mateus e Yara, por exemplo, colaboram com a
nossa asseveração, pois estas crianças relataram que o ato de ficar ‘longe da bola’, auxiliou-os a
fugir dos ‘arremessos’ dos adversários. Logo, esta estratégia criou um ‘problema de jogo’ para as
próprias crianças, e, diante disso, deu azo à significação de outras estratégias para superar esse
problema.
adversários. Quando questionamos Kaio acerca dessa ação, ou seja, se a mesma poderia ter sido
com o cerne de defender os colegas de seu time, ficou notório que ele queria exclusivamente pegar
a bola. Por essa razão, a questão da “defesa” foi decorrente da situação de jogo e não uma ação
propositalmente analisada por Nick ou Kaio. Isso expressa que a nossa interpretação, no que
corresponde à ação dessas duas crianças (ideia da defesa), de fato, estava errada, porque elas
queriam tão-unicamente a bola para si. Por outro viés, ao fazermos esse questionamento, as crianças
puderam depreender que há a possibilidade de defender os colegas no jogo, e que as ações de Kaio
e Nick são exemplos disso.
Tendo em vista os diálogos que constituímos na relação com as crianças, nas duas
aulas/jogos, coordenados com a nossa mediação no sentido da problematização, assumimos o ponto
de vista de Vigotski (1995, 2003), ao afirmar que não adianta abarrotar a mente de crianças com
conhecimentos alheios, sem que elas não trabalhem ativamente com a produção de seus
conhecimentos a partir destes.
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Sob essa ótica, o papel do professor é levar as crianças a tomarem consciência do saber como
uma influência definitiva em sua vida. Sumariamente, a mediação do professor deve ajudar as
crianças em sua formação humana integral, em sua educação moral consciente, na formação de sua
personalidade social, no desenvolvimento de sua autonomia intelectual, na capacidade de resolução
de problemas, na interpretação/leitura da realidade pelo conhecimento produzido. Por fim, todo esse
processo ratifica a ideia de que o ensino (atividade-guia) e o aprendizado influenciam na zona de
desenvolvimento iminente (VIGOTSKI, 1995, 2003).
Em sintonia com a concepção de Vigotski (1991, 1993, 1995, 2000, 2003, 2008), destacamos
que a produção de conhecimentos, no que se refere ao jogo, parte das relações histórico-culturais
entre indivíduos. Esse predicado do jogo é o que engendra a produção de conhecimentos e a
exploração de suas potencialidades pedagógicas. Em outros termos, constroem-se conhecimentos
pela situação dinâmica do jogo, pela mediação em decorrência do “aprender com o outro”
(imitação). Nesse embasamento, tomar o companheiro de jogo como parâmetro, ponto de partida,
objeto de comparação e compartilhamento dos modos de pensar e compreender, basilarmente,
demonstra um processo de mediação pela apropriação, imitação e significação de estratégias de
jogo.
4. Considerações finais
Ora, o próprio processo de retomada de estratégias (descrito na subseção anterior) não condiz
com uma repetição mecânica ou ainda com a aplicação de técnicas/procedimentos prontos e
acabados, mais do que isso, corresponde a um processo elaborado, consciente e atribuído de
apropriação e significação pelas crianças, em relação aos conhecimentos sobre o jogo produzidos
no decorrer das aulas.
Dito isso, os dados ilustram e ratificam a produção de conhecimentos sobre o jogo pelas
crianças. Conhecimentos estes que foram transpostos (quando não trazidos) para outros contextos
de jogo, tais como: estratégias de cooperação, formas de comunicação (diálogos e combinados a
respeito da tomada de decisões), estratégias de resolução de problemas, habilidades referentes à
espacialidade, criação de condutas e respeito às regras.
Freire (2002) é pontual ao analisar que há momentos em que se precisa propor um ‘jogar
pelo jogar’ nas aulas, entrementes, isso não quer dizer sem um direcionamento pedagógico, sem
diálogos ou tematizações. No contexto escolar, uma prática de jogo pelo jogo, sem intencionalidade
e planejamento, restringe-se tão-somente a situações imediatas nas quais a análise de jogo, a tomada
de consciência e a resolução de desafios se perdem pela ausência de sistematização. Dessarte, no
viés do autor, é imperioso debater com as crianças a respeito do que se passa com as diferentes
experiências lúdicas que se vive na escola. Nesse âmbito, o jogar por jogar é insuficiente sem a
participação do professor. Finda o supracitado autor: [...] se fosse só para brincar espontaneamente,
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não precisaríamos de escolas. A gente vai cada dia à escola para saber mais do que sabia (FREIRE,
2002, p. 108).
REFERÊNCIAS
ELKONIN, D. B. Symbolics and its functions in the play of children. In: HERRON, R. E.;
SUTTON-SMITH, B. (Eds.). Child’s play. New York: Wiley, 1971. p. 221-230.
LURIA, A. R. Desenvolvimento cognitivo: seus fundamentos culturais e sociais. São Paulo: Ícone,
1990.
_____________. Tool and sign in the development of the child. In: The collected works of L. S.
Vygotsky. New York: Kluwer Academic/Plenum Press, 1999, p. 01-68.