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Aula 04 Controle Externo PDF
Aula 04 Controle Externo PDF
) 2014
Estratégia
C O N C U R S O S W
Teoria e exercícios comentados
Prof. Erick Alves - Aula 04
AULA 04
Olá pessoal!
SUMÁRIO
Organização do TCU................................................................................................................................................ 2
Composição e sede. ....................................................................................................................................................2
Plenário........................................................................................................................................................................ 4
Câmaras........................................................................................................................................................................ 8
Comissões.................................................................................................................................................................. 13
Presidente................................................................................................................................................................. 13
Ministros.................................................................................................................................................................... 17
Ministros-Substitutos............................................................................................................................................. 20
Ministério Público junto ao TCU. .........................................................................................................................22
Secretaria. ..................................................................................................................................................................26
Processos, Deliberações e Sessões. ............................................................................................................... 44
Processo no TCU. ................................................................................................................................................ 44
Deliberações do Plenário e das Câmaras. ..................................................................................................... 49
Sessões do Tribunal............................................................................................................................................55
Outros dispositivos. ............................................................................................................................................65
RESUMÃO DA AULA. ........................................... 74
Questões com entadas na Aula. .........................................................................................................................76
G abarito. .................................................................................................................................................................. 83
Aos estudos!
ORGANIZAÇÃO DO TCU
Prim eiram ente, vam os dar uma olhada no que a Constituição Federal
diz sobre a co m p osição do TCU:
Art. 73. O Tribunal de Contas da União, integrado por nove Ministros, tem sede
no Distrito Federal, quadro próprio de pessoal e jurisdição em todo o território
nacional, exercendo, no que couber, as atribuições previstas no art. 96 .
1 O RI/TCU (art. 12, §2°) denomina os Auditores, cargo previsto no art. 73, §4° da CF, de Ministros-
Substitutos. Assim, nesta aula, seguirei a nomenclatura utilizada no Regimento.
correto é dizer que o TCU, por força constitucional, tem sede no Distrito
Federal, está bem?
1. (TCU - TEFC 2012 - Cespe) O TCU adota, como sistema de controle de contas, o
modelo germânico.
■ Presidente.
■ Corregedoria.
______________________________ PLENÁRIO______________________________
2 Baseado no artigo: “Questões de controle. Controle das Finanças Públicas no Brasil: visão atual e
prospectiva”, de autoria do Ministro do TCU Benjamim Zymler.
Disponível em: http://portal2.tcu.gov.br/portal/pls/portal/docs/2055484.PDF
Então, uma opção para facilitar o estudo é saber as com petências das
Câm aras e, por exclusão, se saberá as do Plenário, ok?
■ Processos avocados pelo próprio Plenário em razão de sua relevância que, por
sugestão de Ministro ou de ministro-substituto convocado, sejam submetidos
ao colegiado.
entendim ento ou as determ inações de caráter norm ativo são tom adas por
iniciativa do próprio Tribunal ao exam inar processos que tratam de m atérias
controversas.
Acórdão 2641/2010-Plenário
ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da União, reunidos em Sessão Plenária, em: (...)
9.3. deixar assente que, até que seja editada a lei específica de que trata o art. 173, §1°, inciso
III, da Constituição, as empresas públicas, sociedades de economia mista e as entidades
controladas direta ou indiretamente pela União devem fazer constar, nos editais e contratos
alusivos à prestação de serviços de duração continuada, previsão de que os reajustes de
preços devem ser feitos com base na efetiva variação de custos comprovada pelo contratado,
admitindo-se a adoção de índice setorial de reajuste, nos termos do art. 40, inciso XI, da Lei n°
8.666/1993 e em consonância com a Decisão n° 235/2002 e os Acórdãos n°s 34/2004 e
361/2006, todos do Plenário, não se regulando a matéria pelo art. 3° da Resolução CCE
10/1996;
Por fim, cum pre salientar que ao Plenário com pete deliberar
originariam ente acerca deq u alq u er a ssu n to não in clu íd o
e x p re ssa m e n te na co m p etên cia d a s C â m a ra s .
_____________________________________ CÂMARAS_____________________________________
Junto a cada Câm ara atuam dois M in istro s-S u b stitu to s , em caráter
perm anente, conform e designação do Presidente do Tribunal. Junto a cada
Câm ara atua, ainda, um re p re se n ta n te do M PTCU .
Por fim, registre-se que é vedado às Câm aras apreciar processos que
contenham propostas de fixação de entendim ento sobre questão de direito
em determ inada matéria, de determ inações em caráter norm ativo e de
estudos sobre procedim entos técnicos, bem como aqueles em que se
entender necessário o exam e incidental de inconstitucionalidade de lei ou de
ato do poder público. Nesse último caso, após o Plenário realizar o exam e
incidental de inconstitucionalidade, o processo retornará à Câmara para
continuidade do feito (RI/TCU, art. 17, §3°).
P re sid e n te de C âm ara
O Presidente de Câm ara não se confunde com o Presidente do TCU.
Uma das Câm aras é presidida pelo V ice -P re sid e n te do T rib un al e a outra
m ais antigo em e x e rcício no cargo (dentre todos os
pelo M inistro
membros do Tribunal) . Os Presidentes das Câm aras são designados pelo
Presidente do TCU quando da definição dos respectivos m em bros, ou seja,
na primeira sessão ordinária de cada ano. Nas vacâncias, ausências e
im pedim entos do Presidente da Câm ara, assum irá a presidência o Ministro
mais antigo no cargo, dentre os que pertencerem à respectiva Câmara
(RI/TCU, art. 12).
Comentário: Essa questão aborda o art. 11, caput, do RI/TCU, que foi
alterado na última revisão do RI/TCU em 2012.
A redação anterior era: “Cada câmara compõe-se de quatro ministros,
que a integrarão pelo prazo de dois anos, findos os quais dar-se-á a
recondução automática por igual período”.
E a redação atual é: “Cada câmara compõe-se de quatro ministros,
indicados pelo Presidente do Tribunal na primeira sessão ordinária de cada
ano”.
Portanto, o quesito está errado. Na sistemática atual, a composição das
Câmaras é definida anualmente pelo Presidente do Tribunal, ou seja, não há
mais prazo de dois anos ou recondução automática. Não obstante, perceba
que, mesmo considerando a redação anterior, o quesito permanece errado,
pois a recondução ocorria para a mesma Câmara e não para a outra.
Gabarito: Errado
e) denúncia.
____________________________________ COMISSÕES____________________________________
____________________________________PRESIDENTE____________________________________
____________________________________ MINISTROS____________________________________
A lg u m as o b se rv a çõ e s im p o rta n te s :
> A antiguidade do Ministro será determinada pela posse, pela nomeação e pela
idade, nessa ordem (RI/TCU, art. 41).
> Em caso de vacância, a competência para escolha será definida de modo que se
mantenha a composição prevista na CF (3 escolhidos pelo Presidente da
República, sendo 1 livre e 2 dentre Ministros-Substitutos e membros do MPTCU,
e 6 escolhidos pelo Congresso Nacional).
Dessa form a, se a vaga surgida era ocupada por Ministro indicado pelo
Congresso Nacional, o novo m em bro deverá tam bém ser escolhido pelo
Congresso Nacional; se a vaga surgiu após vacância de Ministro indicado por
livre escolha do Presidente da República, esse terá o direito de escolher o
novo Ministro livremente; da mesma form a, se o Ministro que deixou o cargo
foi escolhido pelo Presidente da República entre os M inistros-Substitutos do
Tribunal, a nova vaga deverá ser preenchida por M inistro-Substituto em
exercício, escolhido pelo Presidente da República. O m esm o vale para a vaga
reservada aos m em bros do MPTCU.
■ Inam ovibilidade;
V e d a çõ e s ao s M inistros do TCU
____________________________ MINISTROS-SUBSTITUTOS_____________________________
C o m p e tê n cias
A LO/TCU (art. 81) e o RI/TCU (art. 62) atribuem com petências ao
Procurador-Geral, as quais, por delegação, tam bém podem ser exercidas
pelos subprocuradores-gerais e pelos procuradores. São elas:
Além desses, o MPTCU tam bém deve ser ouvido nos in cid e n te s de
uniform ização de ju ris p ru d ê n c ia , mas apenas se a divergência for
reconhecida pelo Relator ou pelo Plenário. Caso não seja, a audiência do
MPTCU não é obrigatória (RI/TCU, art. 91, §1° e §5°). V erem os mais sobre
esses incidentes adiante, ainda nesta aula.
____________________________________SECRETARIA____________________________________
S e rv id o re s do TCU
Para cum prir as suas finalidades, a Secretaria do Tribunal dispõe de
quadro próprio de p e ss o a l , organizado em plano de carreiras, cujas
características são fixadas em lei específica (RI/TCU, art. 66).
14. (TCU - TEFC 2012 - Cespe) O cargo de Procurador-Geral do TCU pode ser
ocupado por procurador da República.
17. (TCU - TEFC 2009 - Cespe) Do terço dos ministros do TCU cuja escolha
incumbe ao presidente da República, apenas um é de sua livre escolha, pois os
demais são indicados entre os auditores e os membros do Ministério Público junto
ao tribunal.
Comentário: Correto, nos termos do art. 73, §2°, I da CF. Lembrando que:
(i) os auditores (ministro-substitutos) e membros do MPTCU são escolhidos a
partir de lista tríplice elaborada pelo Tribunal de acordo com o procedimento
18. (TCU - TCE 2007 - Cespe) Os ministros do TCU, por integrarem o Poder
Judiciário, detêm as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos
e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiça.
19. (TCU - ACE 2007 - Cespe) Nas sessões do TCU, o Ministério Público só é
obrigado a manifestar-se nos processos de tomada ou prestação de contas, nos
atos de admissão de pessoal e de concessão de aposentadoria, reforma e pensão,
bem como nos incidentes de uniformização de jurisprudência e nos recursos.
20. (TCU - ACE 2004 - Cespe) O Ministério Público junto ao TCU somente precisa
manifestar-se nos processos de tomada ou prestação de contas, nos concernentes
23. (TCU - ACE 2008 - Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar, originariamente,
nos crimes comuns — aí compreendidos os crimes de responsabilidade — , os
membros do TCU.
Público e passa a ser um dos nove membros do Tribunal. Assim, tal indicação
não prejudica, de forma alguma, a unidade, a indivisibilidade e a
independência funcional do MPTCU. Não obstante, essa questão foi Anulada
pela banca, com a justificativa de que a expressão "periódica e
alternadamente" causou ambiguidade irreversível, prejudicando o julgamento
objetivo da assertiva. De fato, não existe na LO/TCU, no RI/TCU ou na CF
qualquer prazo (período) previsto para a substituição dos Ministros. O texto
constitucional só faz destaque ao termo alternadamente.
Gabarito: Anulada
26. (TCU - ACE 2006 - ESAF) Na composição dos Tribunais de Contas dos
Estados, segundo a jurisprudência do Supremo Tribunal, caberá ao Governador a
indicação de dois Conselheiros, sendo uma das vagas ocupada, alternadamente,
por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministério Público junto ao
Tribunal de Contas.
antiguidade e merecimento;
II - dois terços pelo Congresso Nacional.
Gabarito: Errado
28. (TCDF - Procurador 2002 - Cespe, adaptada) Caso ministro que tenha sido
indicado em vaga de ministro-substituto venha a se aposentar, a escolha do novo
ministro deverá, obrigatoriamente, recair entre os ministros-substitutos, conforme
entendimento firmado pelo STF.
Gabarito: Errado
34. (TCDF - ACE 2002 - Cespe) Os conselheiros do TCD F e seus auditores, estes
quando em substituição a conselheiros, terão os mesmos direitos, garantias,
prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens dos desembargadores do
TJDFT.
36. (TCU - TEFC 2009 - Cespe) O TCU, ainda que na qualidade de órgão auxiliar
do Congresso Nacional, dispõe de uma Secretaria de Controle Interno, que, entre
outras competências, está incumbida de apoiar o controle externo e, até,
representar ao presidente do tribunal em caso de ilegalidade ou irregularidade
constatada.
4 A Resolução TCU 253/2012 define a atual estrutura e as competências das unidades da Secretaria do TCU.
X X X II - c o n c e d e r licença,
férias e outros afastamentos a o s ministros , ministros-
substitutos e membros do Ministério Público junto ao Tribunal, d e p e n d e n d o d e in sp e ç ã o
p o r ju n ta m éd ica a lice n ça p a ra tratam ento d e s a ú d e p o r p ra z o su p e rio r a s e is m e s e s ;
vício poderia ser sanado com a sanção do projeto de lei pelo governador do estado.
41. (TCU - ACE 2006 - ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil, assinale a
opção correta.
Federação.
43. (TCE/CE - Analista 2008 - FCC) Aos membros do Ministério Público junto aos
Tribunais de Contas aplica-se a disposição constitucional segundo a qual
___________________________PROCESSO NO TCU___________________________
P a rte s
São partes no processo o re sp o n sá v e l e o in te re ssa d o (RI/TCU,
art. 144).
5 Fonte: www.tcu.gov.br
E ta p a s do p ro cesso
Desde a sua autuação, o processo percorre as seguintes etapas no
Tribunal:
Além das deliberações colegiadas adotadas pelo Plenário (IN, Res, DN,
Parecer e Acórdão) e pelas C âm aras (Acórdão), o Relator tam bém pode
form ular decisões m o n o cráticas em alguns casos. Por exem plo, o Relator
pode apreciar sozinho a adm issibilidade de denúncias, representações e
recursos, bem como determ inar a adoção de m edidas cautelares.
Plenário ou à Câm ara (RI/TCU, art. 68). Caso o Relator seja voto vencido, o
responsável por redigir o Acórdão será o R e d ato r , definido como o Ministro
ou M inistro-Substituto convocado que houver proferido em prim eiro lugar
o voto v e n ce d o r discordante do voto do Relator. Assim , Relator e Redator
são figuras distintas (RI/TCU, art. 126).
Acórdão da Câmara
VISTOS, relatados e discutidos estes autos de tomada de contas especial instaurada em
face de desfalque de recursos sob a responsabilidade do Sr. Dilapidando o Erário, verificado
em 26/10/2010.
ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da União, reunidos em Sessão da 1-
Câmara, ante as razões expostas pelo Relator, em:
1. Julgar irregulares as contas do Sr. Dilapidando Erário, com fundamento no art. 16,
inciso IN, alínea "d" da Lei 8.443/1992, fixando-lhe o prazo de 15 (quinze) dias, a contar do
recebimento da notificação, para que comprove, perante o Tribunal, o recolhimento da dívida
aos cofres do Tesouro Nacional, atualizada monetariamente e acrescida dos juros de mora,
calculados a partir da data indicada, até a data do efetivo recolhimento, na forma prevista na
legislação em vigor:
Data: 26/10/2010
Valor: R$ 500.000,00
2. Aplicar ao Sr. Dilapidando Erário, com fundamento no art. 19, caput da Lei 8.443/1992,
a multa prevista no art. 57 da mesma lei, no valor de R$ 10.000,00 fixando-lhe o prazo de 15
(quinze) dias, a contar das notificações, para que comprove, perante este Tribunal, nos termos
do art. 214, inciso III, alínea "a", do Regimento Interno do TCU, o recolhimento da dívida ao
Tesouro Nacional, atualizada monetariamente desde a data do presente acórdão até a do
efetivo recolhimento, se for paga após o vencimento, na forma da legislação em vigor;
3. Autorizar, desde logo, nos termos do art. 28, inciso II, da Lei 8.443/1992, a cobrança
judicial das dívidas, caso não atendidas as notificações;
4. Autorizar, caso requerido, nos termos do art. 26 da Lei n° 8.443/1992, c/c o art. 217
do Regimento Interno do Tribunal, o parcelamento das dívidas constantes deste Acórdão em
até 24 (vinte e quatro) parcelas, corrigidas monetariamente até a data do pagamento,
esclarecendo aos responsáveis que a falta de pagamento de qualquer parcela importará no
vencimento antecipado do saldo devedor (§ 2° do art. 217 do Regimento Interno do Tribunal),
sem prejuízo das demais medidas legais;
Especificação do quorum:
Ministros presentes: Walton Rodrigo (na Presidência), Bira Aguiar (Relator) e José
Monteiro.
Ministro-Substituto convocado: Marcos Costa.
Ministro-Substituto presente: Wanderson Oliveira.
Assinam eletronicamente:
Walton Rodrigo (na Presidência)
Bira Aguiar (Relator)
Paulo Soares (Subprocurador-Geral)
A redação final aprovada pelo Plenário das IN, Res e DN será assinada
eletronicam ente apenas pelo P re sid e n te (RI/TCU, art. 70).
VISTOS, relatados e discutidos estes autos, em que foi suscitada a necessidade de instauração
de incidente de uniformização de jurisprudência, em razão de controvérsia sobre prazos
recursais ante a oposição de embargos de declaração em processos no âmbito do TCU.
9.1. não reconhecer a divergência jurisprudencial suscitada nestes autos, tendo por
prejudicada a proposta visando à instauração de incidente de uniformização de jurisprudência;
_________________________SESSÕES DO TRIBUNAL_________________________
Por fim, cum pre destacar que é possível o julgam ento de mérito de
determ inadas m atérias ou tipos de processo ser realizado por m eio
e le trô n ico , vale dizer, sem a necessidade de reunião física do colegiado,
nos term os e condições definidos em resolução (RI/TCU, art. 94, §7°).
Pauta d as s e s s õ e s
As listas de processos que constituirão a pauta serão elaboradas
observando a form a de apreciação: de form a unitária ou por R e la ç ã o .
1. Recursos; 1. Recursos;
2. Solicitações do Congresso Nacional; 2. Tomadas e Prestações de Contas;
3. Consultas; 3. Auditorias e inspeções e outras matérias
4. Tomadas e Prestações de Contas; concernentes a fiscalização;
5. Auditorias e Inspeções; 4. Atos de admissão de pessoal;
6. Matérias remetidas pelo Relator ou 5. Concessões de aposentadorias, reformas
pelas Câmaras; e pensões;
7. Denúncias, representações e outros 6. Representações.
assuntos de competência do Plenário.
inferior ao valor fixado pelo Tribunal, a partir do qual a tomada de contas especial
deverá ser imediatamente encaminhada para julgamento;
d. for pela regularidade ou regularidade com ressalva nos processos em que se
levantar o estado de diferimento.
II - de admissão e concessão de aposentadoria, reforma ou pensão cuja proposta de
deliberação acolher os pareceres convergentes pela legalidade, ou, ainda que tenham sido
pela ilegalidade, tratem exclusivamente de questão jurídica de solução já compendiada na
Súmula da Jurisprudência;
III - referentes a auditorias e inspeções em que o relator esteja de acordo com as conclusões
da unidade técnica e do Ministério Público, se existente, desde que estes não concluam pela
ocorrência de ilegalidade ou irregularidade;
IV - em que se apreciem recursos cuja proposta de deliberação acolher pareceres
convergentes que concluírem pelo conhecimento e provimento total, quando a decisão
recorrida tiver sido adotada em processos incluídos em Relação; ou pelo não-conhecimento,
hipótese em que o acórdão proferido conterá os considerandos nos quais estarão descritos
todos os elementos e fatos indispensáveis ao juízo de mérito;
V - em que o relator acolha pareceres convergentes ou, na inexistência destes, formule
proposta de deliberação acerca das seguintes matérias:
a. apensamento ou arquivamento de processos;
b. pedido de recolhimento parcelado de dívida ou pedido de prorrogação de prazo;
c. adoção de medida saneadora;
d. correção de erro material;
e. não-conhecimento de embargos de declaração
f. conversão de processo em tomada de contas especial.
pela LOA;
■ Processo que trate de obra pública incluída em plano de fiscalização;
■ Auditoria operacional;
■ Auditoria ou inspeção em que o Relator discorda das conclusões de pelo menos um dos
pareceres ou do único parecer emitido.
■ Unanimidade
■ Maioria simples
■ 2/3 dos Ministros, inclusive Ministros-Substitutos convocados.
■ Maioria absoluta
■ Voto de desempate
III - havendo duas ou mais propostas com o mesmo número de votos, serão
colocadas inicialmente em votação as duas propostas que mais se
assemelhem, observando-se, a seguir, o disposto no item II.
S u ste n ta çã o oral
No julgam ento ou apreciação de processo, as partes poderão produzir
su ste n ta ç ã o o ra l , desde que a tenham requerido ao Presidente do
respectivo colegiado até quatro h o ras antes do início da sessão.
Excepcionalm ente, o referido Presidente poderá autorizar sustentação oral
que houver sido pedida fora do prazo estabelecido.
C o m u n icaçõ es P ro c e ssu a is
As com unicações de decisões do Tribunal endereçadas aos responsáveis
para possibilitar-lhes o exercício do direito de defesa (citação e audiência),
assim como as dem ais notificações e diligências realizam -se (RI/TCU,
art. 179):
■ Mediante ciência da parte, por qualquer forma, desde que fique confirmada
inequivocamente a entrega da comunicação ao destinatário;
■ Mediante carta registrada, com aviso de recebimento que comprove a
entrega no endereço do destinatário;
■ Por edital publicado nos órgãos oficiais, quando o seu destinatário não for
localizado.
Assim , é desnecessária a intim ação pessoal, m esmo em caso de citação
e audiência, sendo suficiente, por exem plo, o aviso de recebim ento de carta
registrada assinado pelo porteiro do prédio, bastando que fique com provada
a entrega no endereço do responsável.
Contagem de p razo s
A contagem dos prazos processuais é feita d ia -a -d ia , a partir da data
em que a parte tom ar ciência da notificação (citação, audiência e dem ais
diligências), ou a partir da publicação da notificação ou da decisão nos
órgãos oficiais (RI/TCU, art. 183). Se houver mais de um responsável
arrolado no processo, os prazos correrão independentem ente para cada um
deles, de acordo com a data em que tenha tom ado ciência da com unicação
processual.
Pu blicação de a to s p ro ce ssu a is
As a ta s d as s e s s õ e s do Tribunal serão publicadas, na íntegra, sem
ônus, no Diário Oficial da União (LO/TCU, art. 96).
44. (TCU - TFCE 2012 - Cespe) Considere que uma autoridade indicada como
responsável em determinado processo de contas não more em Brasília e tenha
nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCU. Nessa situação, o
procurador, mesmo no caso de não ser advogado, poderá praticar todos os atos
processuais previstos em regulamento, incluindo o pedido de vista para retirar o
referido processo das dependências do TCU.
do Tribunal.
Gabarito: Errado
45. (TCU - TFCE 2012 - Cespe) Se, em determinado processo de contas, houver
cinco pessoas indicadas como responsáveis, representadas por cinco procuradores
diferentes, será dado, para cada procurador, o prazo de dez minutos para sustentação
oral, desde que regularmente requerido.
47. (TCU - AUFC 2009 - Cespe) Para se disciplinar atribuições especiais de uma
nova secretaria que seja criada no TCU, deverá ser editada uma resolução.
Comentário: Uma vez que a definição das atribuições de uma nova secretaria
a ser criada no TCU é matéria de natureza administrativa interna, então a
Resolução é a forma de deliberação adequada para tratar o assunto (RI/TCU,
48. (TCU - AUFC 2009 - Cespe) Um ministro relator tem prerrogativa de submeter ao
Plenário uma relação de processos de tomadas de contas que tenham proposta de
acolhimento de pareceres convergentes pela regularidade com ressalva, exarados
pelo titular da unidade técnica e pelo representante do Ministério Público.
49. (TCU - TCE 2007 - Cespe) O auditor do TCU, quando em substituição a ministro,
terá as mesmas garantias e impedimentos daquele, mas não poderá pedir vista de
processos.
convocados profiram seus votos na mesma sessão, desde que se declarem habilitados.
Gabarito: Errado
Comentário: Nos termos do Código Tributário Nacional (art. 198), o TCU pode
solicitar à Fazenda Pública acesso a informações protegidas por sigilo fiscal,
desde que para apurar a prática de infração administrativa. Por sua vez, o
Regimento Interno assim dispõe:
“Poderá ser fornecida cópia de processo, julgado ou não, mesmo de natureza sigilosa,
ressalvados os documentos e informações protegidos por sigilo fiscal, bancário,
comercial ou outros previstos em lei, a dirigente que comprove, de forma objetiva, a
necessidade das informações para defesa do órgão ou entidade federal, estadual ou
municipal” (RI/TCU, art. 166, §2°).
51. (TCU - ACE 2004 - Cespe) Nem todas as decisões dos relatores de
procedimentos administrativos do TCU precisam ser, necessariamente, publicadas na
imprensa oficial.
Comentário: O quesito está correto. As decisões preliminares do Relator
adotadas durante a instrução do processo não precisam ser publicadas na
imprensa oficial. Tais decisões compreendem o sobrestamento do julgamento, a
citação ou a audiência dos responsáveis ou ainda outras providências
consideradas necessárias ao saneamento dos autos (LO/TCU, art. 11). Não
obstante, a Lei Orgânica informa que a decisão preliminar do Relator poderá, a
seu critério, ser publicada no Diário Oficial da União (LO/TCU, art. 13).
Gabarito: Certo
52. (TCU - ACE 2004 - Cespe) Há casos previstos no RITCU em que o relator de um
processo pode, em decisão monocrática, isto é, unipessoal, determinar o
arquivamento do feito.
53. (TCU - TCE 2004 - Cespe) O projeto de enunciado de uma súmula deve ser
aprovado por maioria qualificada de dois terços dos membros integrantes do órgão
competente para deliberar acerca da matéria sumulada.
54. (TCU - TCE 2004 - Cespe) Se um órgão do TCU tomar decisão incompatível com
uma súmula anteriormente enunciada, essa súmula será considerada tacitamente
revogada.
55. (TCU - TCE 2004 - Cespe) Um m nistro do TCU alegou impedimento em relação
a um determinado processo. Nessa situação, quando da deliberação acerca do
processo, embora seja vedado ao ministro participar da fase de votação, será
permitido que ele se manifeste durante a fase de discussão.
Comentário: O quesito está errado. O art. 111 do RI/TCU dispõe que o Ministro
ou Ministro-Substituto que alegar impedimento ou suspeição não participará da
discussão e da votação do processo.
Gabarito: Errado
56. (TCU - TCE 2004 - Cespe) Adalberto, na condição de ministro do TCU, foi o
segundo a proferir seu voto em uma determinada proposta de enunciado. Porém, ao
refletir a respeito dos argumentos que estavam sendo apresentados pelo último
ministro a votar, ele concluiu que o voto que havia proferido não era o mais adequado.
Nessa situação, o ministro Adalberto poderia modificar seu voto, desde que o fizesse
antes da proclamação do resultado da votação.
57. (TCU - TCE 2007 - Cespe) Nas votações da sessão de plenário, as sugestões de
alteração da minuta de acórdão poderão ser feitas até a leitura de sua redação final.
Gabarito: Certo
58. (TCU - ACE 2006 - ESAF) À luz da Lei Orgânica do TCU e de seu Regimento
Interno, assinale a opção incorreta.
a) Qualquer parte poderá arguir nulidade a que haja dado causa ou para a qual tenha,
de qualquer modo, concorrido, exceto quando tal nulidade implicar culpa a terceiros.
d) Nenhum ato será declarado nulo se do vício não resultar prejuízo para a parte, para
o erário, para a apuração dos fatos pelo Tribunal ou para a deliberação adotada.
e) A nulidade do ato, uma vez declarada, causará a dos atos subsequentes que dele
dependam ou sejam consequência.
Comentário: As nulidades são tratadas nos art. 171 a 178 do RI/TCU. Dentre
esses, cumpre destacar o art. 178, o qual preceitua que a falta de manifestação
do Ministério Público, nos processos em que deva intervir, implica a nulidade do
processo a partir do momento em que esse órgão deveria ter-se pronunciado.
Todavia, a manifestação posterior do Ministério Público sana a nulidade, se
ocorrer antes da decisão definitiva de mérito do Tribunal, nas hipóteses em que
expressamente anuir aos atos praticados anteriormente ao seu pronunciamento.
Mas vamos ver cada alternativa da questão: (a) errado, pois a parte não
poderá arguir nulidade a que haja dado causa ou para a qual tenha, de qualquer
modo, concorrido (RI/TCU, art. 173); (b) certo, conforme RI/TCU, art. 171,
parágrafo único; (c) certo, conforme RI/TCU, art. 172, caput; (d) certo, conforme
RI/TCU, art. 171, caput; (e) certo, conforme RI/TCU, art. 175, caput.
Gabarito: alternativa “a”
Ufa! Aulinha cheia de detalhes, né? Esse assunto é assim mesmo. Mas
não se esqueçam de que um detalhe pode fazer a diferença no resultado
final. Estudem com método e constância que o conteúdo uma hora ou outra
será assim ilado. Qualquer dúvida, estou a disposição.
E R IC K A LV ES
e ric k a lv e s @ e s tra te g ia c o n c u rs o s .c o m .b r
RESUMÃO DA AULA
> Organização do TCU: integrado por nove Ministros, mais ninguém. Sede no Distrito Federal.
A u to rid a d e Q u e m e s c o lh e ? Q u e m n o m e ia ? Q u e m dá p o s s e ?
P re sid e n te d o TCU E le it o p o r s e u s p a r e s , o s M in is t r o s t it u la r e s . - P le n á r io ( s e s s ã o e x t r a o r d )
1 / 3 (3): P r e s id e n t e d a R e p ú b lic a .
M in istro s (9) P r e s id e n t e d o T C U
2 / 3 (6): C o n g r e s s o N a c io n a l.
P ro cu ra d o r-G e ra l do P r e s id e n t e d a R e p ú b lic a , d e n t r e o s m e m b r o s
P r e s id e n t e d a P r e s id e n t e d o T C U
M P TC U do M PTCU.
R e p ú b lic a
S u b p ro cu ra d o re s-g e ra is P ro cu ra d o r-G e ra l do
P r o m o ç ã o a p a r t ir d o c a r g o d e P r o c u r a d o r .
d o M P T C U (4) M PTCU
P ro cu ra d o re s d o M P TC U C o n cu rs o p ú b lic o de p ro v a s e t ít u lo s P ro cu ra d o r-G e ra l do
(3) ( b a c h a r é is e m d ir e it o ) M PTCU
Plenário;
Câmaras (Primeira e Segunda);
Órgãos do Tribunal Presidente;
Comissões permanentes (de Regimento e de Jurisprudência) e temporárias;
Corregedoria;
> Câmaras: compõem-se de 4 Ministros; junto a cada uma atuam 2 Min. Subst., em caráter permanente. São
presididas pelo Vice-Presidente do Tribunal e pelo Ministro mais antigo em exercício no cargo. Presidente de
Câmara relata processos e profere voto.
> Presidente do Tribunal: dirige os trabalhos do Plenário, representa o TCU e administra o Tribunal.
Em regra, não relata processos nem profere voto, exceto:
❖ Votar para desempatar votação em processo submetido ao Plenário;
❖ Votar quando se apreciar a inconstitucionalidade de lei ou de ato do poder público;
❖ Votar quando se apreciarem projetos de atos normativos;
❖ Relatar e votar quando se apreciar agravo contra despacho decisório de sua autoria.
> MPTCU: A manifestação do MPTCU é obrigatória nas situações a seguir (nas demais, os membros do
MPTCU podem se manifestar, por requisição ou iniciativa própria):
1. Processos de tomada ou prestação de contas;
2. Processos relativos aos atos de admissão de pessoal e de concessão de aposentadorias, reformas e pensões;
3. Recursos, exceto embargos de declaração, agravo e pedido de reexame em processo de fiscalização de atos e
contratos.
- Relator: Ministro ou Auditor (mesmo não convocado) que preside a instrução do processo; redige os Acórdãos.
- Redator: Ministro ou Auditor convocado que proferiu em 1° lugar o voto vencedor discordante do Relator.
- Revisor: Ministro ou Auditor convocado que pede vista do processo. Pode ser mais de 1. Pode ou não ser Redator
- Incidente de uniformização de jurisprudência: divergências entre deliberações anteriores do TCU sobre o mesmo
assunto. Cabe ao Relator reconhecer ou não a existência da divergência. Competência do Plenário.
1. (TCU - T E FC 2012 - Cespe) O TCU adota, como sistema de controle de contas, o modelo
germânico.
2. (TCU - AUFC 2010 - Cespe) A deliberação sobre processo comum de prestação de contas
já instruído cabe à respectiva câmara do TCU.
3. (TCU - AUFC 2010 - Cespe) Na hipótese de o Senado Federal solicitar ao TCU exame de
matéria sobre a exploração de petróleo na camada do pré-sal, devido ao interesse da União,
caberá à câmara a que está afeta o Ministério de Minas e Energia deliberar sobre a solicitação.
4. (TCU - AUFC 2009 - Cespe) Se um ministro fizer parte de determinada câmara por dois
anos, nos dois anos seguintes ele será automaticamente designado para outra câmara.
5. (TCU - AUFC 2009 - Cespe) Se um órgão fizer um concurso público para admissão de 500
novos servidores, o processo de exame dos respectivos atos de admissão deverá ser
deliberado pelo Plenário do TCU.
10. (TCDF - Técnico 2014 - Cespe, adaptada) Cabe ao presidente do Congresso Nacional
dar posse ao presidente do TCU.
12. (TCDF - Analista 2014 - Cespe, adaptada) A competência para nomear cidadão
aprovado em concurso de provas e títulos para o cargo de ministro-substituto do TCU é do
próprio presidente do tribunal.
14. (TCU - T E FC 2012 - Cespe) O cargo de Procurador-Geral do TCU pode ser ocupado por
procurador da República.
15. (TCU - AUFC 2010 - Cespe) Ao tomar conhecimento de irregularidade que deva ser
comunicada a superior hierárquico, o dirigente máximo do Ministério Público junto ao TCU deve
reportar-se ao procurador-geral da República.
16. (TCU - AUFC 2011 - Cespe) O presidente da República tem a prerrogativa de escolher
livremente apenas um dos nove ministros do TCU, além de outros dois indicados em listas
tríplices pelo próprio TCU, estando essas três escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal.
17. (TCU - T E FC 2009 - Cespe) Do terço dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao
presidente da República, apenas um é de sua livre escolha, pois os demais são indicados entre
os auditores e os membros do Ministério Público junto ao tribunal.
18. (TCU - TCE 2007 - Cespe) Os ministros do TCU, por integrarem o Poder Judiciário, detêm
as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens dos ministros do
Superior Tribunal de Justiça.
19. (TCU - A CE 2007 - Cespe) Nas sessões do TCU, o Ministério Público só é obrigado a
manifestar-se nos processos de tomada ou prestação de contas, nos atos de admissão de
pessoal e de concessão de aposentadoria, reforma e pensão, bem como nos incidentes de
uniformização de jurisprudência e nos recursos.
20. (TCU - A CE 2004 - Cespe) O Ministério Público junto ao TCU somente precisa manifestar-
se nos processos de tomada ou prestação de contas, nos concernentes aos atos de admissão
de pessoal e de concessão de apos! ntadoria, reforma e pensão, nos incidentes de
uniformização de jurisprudência e nos recursos.
23. (TCU - ACE 2008 - Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar, originariamente, nos crimes
comuns — aí compreendidos os crimes de responsabilidade —, os membros do TCU.
24. (TCDF - Analista 2014 - Cespe, adaptada) Os ministros do TCU serão processados e
julgados, em caso de cometimento de crime comum, pelo Supremo Tribunal Federal e, em
caso de crime de responsabilidade, pelo Senado Federal.
26. (TCU - A CE 2006 - ESAF) Na composição dos Tribunais de Contas dos Estados, segundo
a jurisprudência do Supremo Tribunal, caberá ao Governador a indicação de dois Conselheiros,
sendo uma das vagas ocupada, alternadamente, por integrante da carreira de auditor e por
integrante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas.
27. (TCU - AUFC 2013 - Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher
dois terços dos membros do Tribunal de Contas da União, além de aprovar, por voto secreto, a
escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da República.
28. (TCDF - Procurador 2002 - Cespe, adaptada) Caso ministro que tenha sido indicado em
vaga de ministro-substituto venha a se aposentar, a escolha do novo ministro deverá,
obrigatoriamente, recair entre os ministros-substitutos, conforme entendimento firmado pelo
STF.
29. (TCDF - Procurador 2002 - Cespe, adaptada) Com a posse, passam os procuradores do
MPTCU a gozar da garantia de vitaliciedade.
30. (TCDF - Procurador 2002 - Cespe, Iadaptada) Os Ministros do TCU, além de terem as
mesmas prerrogativas, vantagens, vencimentos, garantias e impedimentos, deverão seguir a
mesma forma de investidura dos Ministros do Superior Tribunal de Justiça.
31. (TCDF - Procurador 2002 - Cespe, adaptada) Os auditores do TCU, somente quando
estiverem atuando em substituição a ministros, estarão sujeitos ao mesmo regime jurídico
destes últimos.
32. (TCDF - A CE 2002 - Cespe, adaptada) Considere a seguinte situação hipotética. Como
se tratava de vaga deferida ao Poder Executivo, o Presidente da República escolheu, com
base no critério da antiguidade, o nome de novo Ministro oriundo do quadro de auditores do
TCU, tendo o Senado Federal aprovado a escolha, apesar de existir parentesco em primeiro
grau entre o escolhido e outro Ministro. Nessa situação, a nomeação é legal e, por isso, deve
ser mantida.
33. (TCU - T EFC 2012 - Cespe) Se, em decorrência de declaração de impedimento para
julgar determinado processo de contas, um auditor do TCU vier a substituir ministro desse
tribunal, o auditor terá as mesmas garantias e impedimentos dos ministros do Superior Tribunal
de Justiça, mas não os mesmos vencimentos ou vantagens destes.
34. (TCDF - A CE 2002 - Cespe) Os conselheiros do TCDF e seus auditores, estes quando em
substituição a conselheiros, terão os mesmos direitos, garantias, prerrogativas, impedimentos,
vencimentos e vantagens dos desembargadores do TJDFT.
35. (TCDF - Auditor 2014 - Cespe, adaptada) Segundo o Regimento Interno do TCU, o
ministro-substituto terá as garantias, os vencimentos e os impedimentos de ministro, e, quando
o substituir, terá as mesmas garantias, vencimentos e impedimentos de Ministros do STJ.
36. (TCU - T E FC 2009 - Cespe) O TCU, ainda que na qualidade de órgão auxiliar do
Congresso Nacional, dispõe de uma Secretaria de Controle Interno, que, entre outras
competências, está incumbida de apoiar o controle externo e, até, representar ao presidente do
tribunal em caso de ilegalidade ou irregularidade constatada.
37. (TCDF - Auditor 2014 - Cespe) Conforme entendimento do STF, é possível a criação de
procuradoria especial no âmbito de tribunal de contas, com competência para representá-lo
judicialmente nos casos em que este necessite praticar, em juízo e em nome próprio, atos
processuais na defesa de sua autonomia e independência em face dos demais poderes e para
exercer a atividade de consultoria e assessoramento jurídico aos órgãos do Tribunal.
38. (TCDF - Analista 2014 - Cespe, adaptada) Compete ao TCU conceder a ministro e
ministro-substituto licença para tratamento de saúde, que, se for superior ao prazo de seis
meses, dependerá de inspeção por junta médica.
39. (TCDF - Técnico 2014 - Cespe, adaptada) O presidente do TCU constatou a
necessidade de reestruturação das câmaras em que se divide o tribunal. Nessa situação, a
nova estruturação dependerá da deliberação da maioria absoluta dos membros titulares do
TCU.
40. (TCE/PB - Procurador 2014 - Cespe) Considerando que lei estadual, de iniciativa
parlamentar, viesse a revogar dispositivos da Lei Orgânica do TCE/PB (LO-TCE/PB) que
versem acerca da organização desse tribunal, assinale a opção correta de acordo com as
normas constitucionais e a jurisprudência do STF.
a) A lei hipotética em questão seria inconstitucional, pois a LO-TCE/PB deverá ser alterada por
resolução expedida pelo próprio tribunal.
b) A lei em questão seria inconstitucional, pois a matéria nela versada somente poderia ser
objeto de decreto expedido pelo governador do estado.
c) Considerando que o TCE/PB é órgão auxiliar do Poder Legislativo, cabe a este a iniciativa
de lei que disponha sobre a LO-TCE/PB, razão porque a lei em consideração seria
constitucional.
d) Na hipótese considerada, apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCE/PB, tal vício poderia
ser sanado com a sanção do projeto de lei pelo governador do estado.
e) A referida lei seria inconstitucional, pois cabe ao próprio TCE/PB a iniciativa privativa para
instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organização e seu funcionamento.
41. (TCU - A CE 2006 - ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil, assinale a opção correta.
42. (TCE/SE - Analista 2011 - FCC) A Constituição Federal estabelece que os Tribunais de
Contas Estaduais serão integrados por sete Conselheiros, salvo nos dez primeiros anos da
criação de Estado, hipótese na qual o Governador eleito nomeará
(A) dois membros.
(B) três membros.
(C) quatro membros.
(D) cinco membros.
(E) seis membros.
43. (TCE/CE - Analista 2008 - FCC) Aos membros do Ministério Público junto aos Tribunais
de Contas aplica-se a disposição constitucional segundo a qual
(A) se assegura vitaliciedade no cargo, após um ano de exercício, não podendo perdê-lo senão
por sentença judicial transitada em julgado.
(B) é vedado, a qualquer título ou pretexto, o recebimento de honorários, percentagens ou
custas processuais.
(C) se proíbe o exercício de atividade político-partidária, salvo exceções previstas na lei.
(D) o ingresso na carreira far-se-á mediante concurso público de provas e títulos, exigindo-se
do bacharel em direito, no mínimo, dois anos de atividade jurídica.
(E) não se permite o exercício de outra função pública, exceto quando em disponibilidade.
44. (TCU - T FC E 2012 - Cespe) Considere que uma autoridade indicada como responsável
em determinado processo de contas não more em Brasília e tenha nomeado procurador para
agir em seu nome perante o TCU. Nessa situação, o procurador, mesmo no caso de não ser
advogado, poderá praticar todos os atos processuais previstos em regulamento, incluindo o
pedido de vista para retirar o referido processo das dependências do TCU.
45. (TCU - T FC E 2012 - Cespe) Se, em determinado processo de contas, houver cinco
pessoas indicadas como responsáveis, representadas por cinco procuradores diferentes, será
dado, para cada procurador, o prazo de dez minutos para sustentação oral, desde que
regularmente requerido.
47. (TCU - AUFC 2009 - Cespe) Para se disciplinar atribuições especiais de uma nova
secretaria que seja criada no TCU, deverá ser editada uma resolução.
48. (TCU - AUFC 2009 - Cespe) Um ministro relator tem prerrogativa de submeter ao Plenário
uma relação de processos de tomadas de contas que tenham proposta de acolhimento de
pareceres convergentes pela regularidade com ressalva, exarados pelo titular da unidade
técnica e pelo representante do Ministério Público.
49. (TCU - TCE 2007 - Cespe) O auditor do TCU, quando em substituição a ministro, terá as
mesmas garantias e impedimentos daquele, mas não poderá pedir vista de processos.
51. (TCU - A CE 2004 - Cespe) Nem todas as decisões dos relatores de procedimentos
administrativos do TCU precisam ser, necessariamente, publicadas na imprensa oficial.
53. (TCU - TCE 2004 - Cespe) O projeto de enunciado de uma súmula deve ser aprovado por
maioria qualificada de dois terços dos membros integrantes do órgão competente para
deliberar acerca da matéria sumulada.
54. (TCU - T C E 2004 - Cespe) Se um órgão do TCU tomar decisão incompatível com uma
súmula anteriormente enunciada, essa súmula será considerada tacitamente revogada.
55. (TCU - TCE 2004 - Cespe) Um ministro do TCU alegou impedimento em relação a um
determinado processo. Nessa situação, quando da deliberação acerca do processo, embora
seja vedado ao ministro participar da fase de votação, será permitido que ele se manifeste
durante a fase de discussão.
56. (TCU - TC E 2004 - Cespe) Adalberto, na condição de ministro do TCU, foi o segundo a
proferir seu voto em uma determinada proposta de enunciado. Porém, ao refletir a respeito dos
argumentos que estavam sendo apresentados pelo último ministro a votar, ele concluiu que o
voto que havia proferido não era o mais adequado. Nessa situação, o ministro Adalberto
poderia modificar seu voto, desde que o fizesse antes da proclamação do resultado da
votação.
57. (TCU - TCE 2007 - Cespe) Nas votações da sessão de plenário, as sugestões de
alteração da minuta de acórdão poderão ser feitas até a leitura de sua redação final.
58. (TCU - A CE 2006 - ESAF) À luz da Lei Orgânica do TCU e de seu Regimento Interno,
assinale a opção incorreta.
a) Qualquer parte poderá arguir nulidade a que haja dado causa ou para a qual tenha, de
qualquer modo, concorrido, exceto quando tal nulidade implicar culpa a terceiros.
b) Quando puder decidir do mérito a favor da parte a quem aproveitaria a declaração de
nulidade, o Tribunal não a pronunciará nem mandará repetir o ato ou suprir-lhe a falta.
c) Não se tratando de nulidade absoluta, considerar-se-á válido o ato que, praticado de outra
forma, tiver atingido o seu fim.
d) Nenhum ato será declarado nulo se do vício não resultar prejuízo para a parte, para o erário,
para a apuração dos fatos pelo Tribunal ou para a deliberação adotada.
e) A nulidade do ato, uma vez declarada, causará a dos atos subsequentes que dele
dependam ou sejam consequência.
*****
GABARITO
2) C 3) E 4) E 5) E 6) a
1) C
8) E 9) E 10) E 11) C 12) E
7) C
14) E 15) E 16) C 17) C 18) E
13) E
20) E 21) e 22) E 23) E 24) E
19) E
26) E 27) E 28) C 29) E 30) E
25) X
32) E 33) C 34) E 35) E 36) C
31) C
38) C 39) C 40) e 41) c 42) b
37) C
44) E 45) E 46) E 47) C 48) C
43) b
50) E 51) C 52) C 53) E 54) E
49) E
Referências:
Alexandrino, M. Paulo, V. Direito Administrativo. 13ã ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2007.
Lima, L.H. Controle externo: teoria, jurisprudência e mais de 500 questões. 4 ed. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2011.