Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Slide 1.
A Psicologia é uma ciência muito jovem, por isso, boa parte de sua história é recente e relevante para o
entendimento de conceitos e teorias psicológicas.
Para compreender a diversidade com que a Psicologia se apresenta hoje, é indispensável recuperar sua
história.
A história de sua construção está ligada, em cada momento histórico, às exigências de conhecimento da
humanidade, às demais áreas do conhecimento humano e aos novos desafios colocados pela realidade
econômica e social e pela insaciável necessidade do homem de compreender a si mesmo.
A Psicologia como Ciência tem por volta de 130 anos, considerando o ano de 1879, que foi o ano em que
Wilhelm Wundt instalou o laboratório de Psicologia Experimental na Alemanha.
História Grega
É importante frisarmos que não existia psicologia na Grécia antiga, porém já existiam preocupações com
a alma e a razão humana.
Uma produção minimamente planejada e bem-sucedida permitiu a construção das primeiras cidades-
Estados.
As riquezas geraram crescimento, e esse crescimento exigia soluções práticas para a arquitetura, a
agricultura e organização social, isto explica os avanços na física, na geometria, inclusive na criação do
conceito de democracia.
Estes avanços permitiram que cidadãos se ocupassem de coisas do espírito, como a filosofia e arte.
Alguns homens como Platão e Aristóteles, dedicaram-se a entender esse espírito empreendedor do
conquistador grego. Isto significa que neste momento a filosofia começou a especular em torno do
homem e de sua interioridade.
PSICHÉ = ALMA
LOGOS = RAZÃO
Ou seja, Estudo da Alma. Alma e Espírito era concebida como parte imaterial do ser humano e abarcaria
os sentimentos de amor e ódio, a irracionalidade, o desejo, a sensação e a percepção.
A razão que por sua vez, permitia ao homem sobrepor-se aos instintos.
Definindo razão como peculiaridade ou essência humana, Sócrates abriu um caminho que seria muito
explorado pela Psicologia.
Platão, discípulo de Sócrates, deu o próximo passo quando procurou definir um “lugar” para a razão no
nosso próprio corpo.
Definiu então, que a razão encontrava-se na cabeça, a medula, seria o elemento de ligação da alma com
o corpo.
Platão não concebia a alma como parte do corpo, para ele, quando a pessoa morria, o corpo desaparecia
mas a alma ficava livre para ocupar outro corpo.
Aristóteles, discípulo de Platão, foi um dos pensadores mais importantes da história da Filosofia.
Acreditava que Psiché seria o princípio ativo da vida, ou seja, tudo que cresce, se reproduz e se alimenta,
possui a sua Psiché ou Alma.
Animais teriam alma vegetativa e sensitiva, que se define pela função da percepção e movimento
O homem teria os dois níveis supracitados, e a alma racional, que permite a função pensante.
Aristóteles ainda chegou a estudar a diferença entre razão, sensação e percepção. Este estudo foi
sistematizado no Da anima, que pode ser considerado o primeiro tratado em Psicologia.
Com isto, pode-se afirmar que 2300 anos antes do advento da Psicologia Científica, os gregos já haviam
formulado duas teorias:
2 – Cite dois exemplos de conceitos da Psicologia que foram apropriados pelo senso comum.
3 – Com base no que estudamos, quais são os tipos de conhecimento humano e o que cada um
abrange?
5 – Quais são as contribuições fundamentais para a Psicologia apontadas nos textos de Sócrates, Platão e
Aristóteles?
Sócrates – Se preocupava com o que separa os homens dos animais. Ele entendeu que a Razão é o que
diferenciava, pois permitia ao homem sobrepor-se aos instintos que era visto como base da
irracionalidade
Platão – Buscou definir um “lugar” para a razão em nosso próprio corpo, sendo assim, definiu que a
razão está na cabeça e que a medula seria a ligação entre a alma e o corpo, uma vez que a alma não era
concebida com parte do corpo.
Aristóteles – Acreditava que Psiché seria o princípio da vida (tudo que cresce, se reproduz e se alimenta
possui alma). Mais tarde estudou sobre razão sensação e percepção.
6 – Quais as duas teorias que os gregos formularam 2300 anos antes do início da Psicologia Científica?
Slide 2.
A Evolução do Behaviorismo
TEORIAS BEHAVIORISTAS
Behaviorismo Metodológico
Behaviorismo Radical
BEHAVIORISMO METODOLÓGICO
Para Watson todo ser humano aprendia tudo a partir de seu ambiente (o homem estaria à mercê do
meio).
Não possuía nenhuma herança biológica ao nascer, ou seja, nascia vazio no que se referia a qualquer
informação (era uma tábula rasa).
Watson rejeitava os processos mentais como objeto de pesquisa - ele não considerava como passível ser
objeto de estudo aquilo que não fosse consensualmente observável. A introspecção não poderia,
segundo ele, ser aceita como prática científica (SÉRIO, 2005).
O Behaviorismo Metodológico tem também caráter determinista. Sendo uma teoria muito baseada em
estímulo-resposta (E-R), nela há uma indicação de que o comportamento humano é previsível. Se um
antecedente X ocorre, o evento Y ocorrerá como consequência (PRIMO, 2009)
BEHAVIORISMO RADICAL
Para Skinner, o behaviorismo não era um estudo científico do comportamento, mas sim, uma Filosofia da
Ciência que se preocupava com os métodos e objetos de estudo da psicologia.
Skinner, ao contrário de Watson, não nega a visão mentalista da psicologia. Para ele, os chamados
fenômenos da privacidade (processos mentais) são de natureza física, material e, portanto, mensuráveis.
BEHAVIORISMO MEDIACIONAL
O behaviorismo clássico postulava que todo comportamento poderia ser modelado por conexões S-R
(Estímulo-Resposta); entretanto, vários comportamentos não puderam ser modelados desta maneira.
Edward C. Tolman
Na sua teoria, o organismo trabalha como mediador entre o estímulo e a resposta, ou seja, ele atravessa
etapas que Tolman denomina de variáveis intervenientes - elos conectivos entre estímulos e respostas,
estas sim consideradas ações internas.
Tolman, ao contrário de Watson, vale-se dos processos mentais em suas pesquisas, reestruturando a
linha mentalista através da simbologia comportamental.
Ele via também no comportamento uma intencionalidade, um objetivo a ser alcançado, com traços de
uma intensa persistência na perseguição desta meta. Por estas características presentes em sua teoria,
este autor é considerado, portanto, um precursor da Psicologia Cognitiva.
Clark L. Hull
Hull, assim como Tolman, defendia a ideia de uma análise do comportamento baseada na ideia de
variáveis mediacionais; entretanto, para Hull, essas variáveis mediacionais eram caracterizadamente
intra-organísmicas, neurofisiológicas.
Esse é o principal ponto de discordância entre os dois autores: enquanto Tolman efetivamente
trabalhava com conceitos mentalistas como memória, cognição etc., Hull rejeitava os conceitos
cognitivistas em nome de variáveis mediacionais neurofisiológicas.
Em seus debates, Tolman e Hull evidenciavam dois dos principais aspectos das escolas da análise do
comportamento.
De um lado, Tolman adotava a abordagem dualista watsoniana, onde o indivíduo é dividido entre corpo
e mente (embora assumindo-se que o estudo da mente não possa ser feito diretamente);
De outro, Hull, embora mediacionista, adota uma posição monista, onde o organismo é puramente
neurofisiológico.
https://www.youtube.com/watch?v=c6kVJNkAeH4
Slide 3.
A Psicologia, como área da Ciência, vem se desenvolvendo na história desde 1875, quando Wilhelm
Wundt (1832-1926) criou o primeiro Laboratório de Experimentos em Psicofisiologia, em Leipzig, na
Alemanha.
Esse marco histórico significou o desligamento das idéias psicológicas de idéias abstratas e
espiritualistas, que defendiam a existência de uma alma nos homens, a qual seria a sede da vida
psíquica.
A partir daí, a história da Psicologia é de fortalecimento de seu vínculo com os princípios e métodos
científicos.
Com isto, a ideia de um homem capaz de ser responsável pelo seu próprio desenvolvimento e pela sua
própria vida, se fortalece.
É válido ressaltar que a Psicologia ainda não consegue explicar muitas coisas à respeito do homem,
devido ao fato de ser uma área da ciência relativamente nova.
Além disso, pode-se afirmar que a ciência não esgotará o que tem a conhecer, pois a realidade está em
constante movimento, logo novas perguntas sempre surgirão a cada dia. Desta mesma forma, podemos
dizer que o homem está em constante movimento colocando também, novas perguntas à Psicologia.
“Alguns dos “desconhecimentos” da Psicologia têm levado os psicólogos a buscarem respostas em outros
campos do saber humano. Com isso, algumas práticas não-psicológicas têm sido associadas às práticas
psicológicas. O tarô, a astrologia, a quiromancia, a numerologia, entre outras práticas adivinhatórias e/ou
místicas, têm sido associadas ao fazer e ao saber psicológico. “
É importante destacar que estas práticas NÃO são práticas psicológicas, mas sim outras formas de saber -
saber sobre o humano – que por sua vez, não podem ser confundidas com práticas psicológicas pois:
não são construídas no campo da Ciência, a partir do método e dos princípios científicos;
estão em oposição aos princípios da Psicologia, que vê não só o homem como ser autônomo, que se
desenvolve e se constitui a partir de sua relação com o mundo social e cultural, mas também o homem
sem destino pronto, que constrói seu futuro ao agir sobre o mundo. As práticas místicas têm
pressupostos opostos, pois nelas há a concepção de destino, da existência de forças que não estão no
campo do humano e do mundo material.
Reconhecer que o homem construiu muitos saberes em busca da sua felicidade, devido a isto, deve
enfrentá-los sem nenhum preconceito.
Porém, podem se tornar objetos de estudo, pois é possível estudar práticas adivinhatórias com o
objetivo de descobrir o que elas tem de eficiente de acordo com os critérios científicos, e aprimorar para
um uso eficiente e racional.
Segundo o código de Ética, Não é permitido ao Psicólogo usar tais práticas como práticas místicas como
atendimento psicológico.
Entretanto, é preciso ponderar que esse campo fronteiriço entre a Psicologia científica e a especulação
mística deve ser tratado com o devido cuidado.
Quando se trata de pessoa, psicóloga ou não, que decididamente usa do expediente das práticas místicas
como forma de tirar proveito pecuniário ou de qualquer outra ordem, prejudicando terceiros, temos um
caso de polícia e a punição é salutar
É válido ressaltar que não podemos tornar absoluto o conhecimento científico a ponto de dogmatizá-lo e
torná-lo um tribunal.
É preciso reconhecer que pessoas que acreditam em práticas adivinhatórias ou místicas têm o direito de
consultar e de serem consultadas, e também temos de reconhecer, nós cientistas, que não sabemos
muita coisa sobre o psiquismo humano e que, muitas vezes, novas descobertas seguem estranhos e
insondáveis caminhos. O verdadeiro cientista deve ter os olhos abertos para o novo.
A Ciência, como uma das formas de saber do homem, tem seu campo de atuação com métodos e
princípios próprios, mas, como forma de saber, não está pronta e nunca estará.
1.Por que algumas práticas “místicas” (como tarô, numerologia, entre outras práticas adivinhatórias) são
associadas à prática da psicologia?
5.Como garantir que a prática da ciência psicológica não se confunda com práticas místicas?
https://youtu.be/28X1_EosLjU
https://www.youtube.com/watch?v=0sTAmWev31k
Assembleia de Políticas, da Administração e das Finanças (APAF) Congresso Nacional de Psicologia (CNP)
Centro de Referências Técnicas em Psicologia e Políticas Públicas (CREPOP) Conselho Federal de
Psicologia (CFP)Conselhos Regionais
Slide 4.
O psicólogo escolar está preparado para intervir no nível individual e do sistema, desenvolvendo,
implementando e avaliando programas educacionais.
Atuação do Psicólogo Escolar
O profissional aplica conhecimento psicológico para ajudar crianças e jovens a alcançar melhor
desempenho acadêmico, social e emocional.
Professores
Coordenadores
Com objetivo de construir um ambiente seguro, saudável, acolhedor e que fortaleça as conexões entre
casa, escola e comunidade.
Intervir para melhorar a instituição e desenvolver parcerias efetivas entre pais, educadores e outros
cuidadores.
Programas de prevenção primárias: reduzir incidência de violência escolar, abuso sexual, gravidez na
adolescência e programas para promover o bem-estar dos alunos;
Programas de prevenção secundárias: auxiliar alunos com problemas transitórios como: mudança de
residência, adoção, morte ou divórcio dos pais.
Prevenção ao bullying
O psicólogo exerce um papel muito importante dentro da unidade escolar pois, todas as crianças e
jovens lidam com problemas e dificuldades ao longo de sua vivência no espaço escolar. São problemas
de aprendizagem, de indisciplina, de conflitos em relacionamentos sociais, de tomada de decisões ou de
manejo das emoções. Sendo assim, o profissional de psicologia escolar ajudam alunos, família e
educadores a melhor compreender e buscar soluções para estes problemas.
Slide 5.
• PSICOTERAPIA
• PSICODIAGNÓSTICO
• RECRUTAMENTO E SELEÇÃO
• ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL
• PSICOTERAPIA
• CONSULTORIA EMPRESARIAL
• ACOMPANHAMENTO TERAPÊUTICO
• VISITA DOMICILIAR
Psicoterapia
interpessoais
• Entrevista
diagnóstico.
Recrutamento e Seleção
candidatos.
Psicodiagnóstico
psicoterápico.
familiar
baseada no brincar
Visita Domiciliar
paciente.
Consultoria Empresarial
depressão.
qualidade de vida.
Orientação Profissional
interesse pessoal;
mercado de trabalho
escolas;
Slide 6.
comportamento.
dentre outros).
comportamento ou personalidade.
vida.
Mito ou Verdade?
psicólogo.
serviço de psicoterapia.
Neuropsicologia
• Atenção;
• Memória;
• Raciocínio;
• Capacidade de julgamento;
• Comportamento;
• Emoções.
clinicamente.”
profissionais da saúde.
Neuropsicólogo.
• Testes;
• Avaliações;
medicamentos.
Slide 7
Psicologia da Gestalt
oferecer aprofundamento.
propósitos.
clinicamente.
Estrutura
Teoria da Forma.
respostas.
As Pesquisas
quadros estáticos.
Conceitos Fundamentais
• Percepção
• Totalidade
• Figura-fundo
• Leis perceptivas
TOTALIDADE
FIGURA-FUNDO
LEIS PERSEPTIVAS
• Lei da pregnância
• Lei da semelhança
• Lei da proximidade
• Lei do fechamento
LEI DA PREGNÂNCIA
LEI DA SEMELHANÇA
LEI DA PROXIMIDADE
LEI DA CONTINUAÇÃO
Fechamento
Totalidade: é quando há elementos ou formas próximos entre si, que à princípio, isoladamente, não
querem dizer nada, mas quando vistas por uma outra perspectiva, apresentam uma forma totalizante
graças a tendência humana de perceber os eventos como totalidades e não como partes isoladas.
Fechamento: é quando ''completamos'' segmentos, ligando as áreas similares para fechar espaços
próximos. Por exemplo, quando se tem ''vertices'' numa figura que dão a impressão de que está se
formando um quadrado, então temos a tendência de unir essas partes para que se fechem e formem um
quadrado.