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Resumo de Introdução a Psicologia

Slide 1.

Por que estudar História da Psicologia?

Dentre os inúmeros motivos, podemos destacar duas:

A Psicologia é uma ciência muito jovem, por isso, boa parte de sua história é recente e relevante para o
entendimento de conceitos e teorias psicológicas.

Para informar o aluno acerca do comportamento de pessoas historicamente importantes em seu


contexto histórico. Além disso, nos permite uma compreensão mais profunda do comportamento
humano.

Para compreender a diversidade com que a Psicologia se apresenta hoje, é indispensável recuperar sua
história.

A história de sua construção está ligada, em cada momento histórico, às exigências de conhecimento da
humanidade, às demais áreas do conhecimento humano e aos novos desafios colocados pela realidade
econômica e social e pela insaciável necessidade do homem de compreender a si mesmo.

A Psicologia como Ciência tem por volta de 130 anos, considerando o ano de 1879, que foi o ano em que
Wilhelm Wundt instalou o laboratório de Psicologia Experimental na Alemanha.

Na história da Psicologia, duas vertentes são importantes:

História Grega em um período anterior a era cristã.

Desenvolvimento da modernidade, que é efetivamente responsável pelo surgimento da Psicologia como


Ciência.

História Grega

É importante frisarmos que não existia psicologia na Grécia antiga, porém já existiam preocupações com
a alma e a razão humana.

A história do pensamento humano tem um momento áureo na Antiguidade, entre os gregos,


particularmente no período de 700a.C. até a dominação romana, às vésperas da era cristã.

Os Gregos foram o povo mais evoluído nessa época.

Uma produção minimamente planejada e bem-sucedida permitiu a construção das primeiras cidades-
Estados.

A manutenção dessas cidades implicavam na necessidade de mais riquezas as quais alimentavam o


poderio dos cidadãos (membros da classe dominante)
Assim, iniciaram a conquista de novos territórios (Mediterrâneo, Ásia Menor, chegando quase à China).

As riquezas geraram crescimento, e esse crescimento exigia soluções práticas para a arquitetura, a
agricultura e organização social, isto explica os avanços na física, na geometria, inclusive na criação do
conceito de democracia.

Estes avanços permitiram que cidadãos se ocupassem de coisas do espírito, como a filosofia e arte.

Alguns homens como Platão e Aristóteles, dedicaram-se a entender esse espírito empreendedor do
conquistador grego. Isto significa que neste momento a filosofia começou a especular em torno do
homem e de sua interioridade.

Assim surge, entre os filósofos gregos, a primeira tentativa de sistematizar a Psicologia.

PSICHÉ = ALMA

LOGOS = RAZÃO

Ou seja, Estudo da Alma. Alma e Espírito era concebida como parte imaterial do ser humano e abarcaria
os sentimentos de amor e ódio, a irracionalidade, o desejo, a sensação e a percepção.

Os Filósofos pré-socráticos já preocupavam-se em definir a relação do homem com o mundo através da


percepção.

Mas é com Sócrates que a Psicologia na Antiguidade ganha consistência.

se preocupava com o que separa o homem dos animais.

entendeu-se então, que a principal característica humana é a razão.

A razão que por sua vez, permitia ao homem sobrepor-se aos instintos.

Instintos = base da irracionalidade

Definindo razão como peculiaridade ou essência humana, Sócrates abriu um caminho que seria muito
explorado pela Psicologia.

As teorias da consciência são, de certa forma, fruto desta primeira sistematização.

Platão, discípulo de Sócrates, deu o próximo passo quando procurou definir um “lugar” para a razão no
nosso próprio corpo.

Definiu então, que a razão encontrava-se na cabeça, a medula, seria o elemento de ligação da alma com
o corpo.

Platão não concebia a alma como parte do corpo, para ele, quando a pessoa morria, o corpo desaparecia
mas a alma ficava livre para ocupar outro corpo.
Aristóteles, discípulo de Platão, foi um dos pensadores mais importantes da história da Filosofia.

Acreditava que Psiché seria o princípio ativo da vida, ou seja, tudo que cresce, se reproduz e se alimenta,
possui a sua Psiché ou Alma.

Vegetais teriam alma vegetativa, que se define em função de alimentação e reprodução.

Animais teriam alma vegetativa e sensitiva, que se define pela função da percepção e movimento

O homem teria os dois níveis supracitados, e a alma racional, que permite a função pensante.

Aristóteles ainda chegou a estudar a diferença entre razão, sensação e percepção. Este estudo foi
sistematizado no Da anima, que pode ser considerado o primeiro tratado em Psicologia.

Com isto, pode-se afirmar que 2300 anos antes do advento da Psicologia Científica, os gregos já haviam
formulado duas teorias:

Platônica: Que postulava a imortalidade da Alma e a concebia separada do corpo.

Aristotélica: Que afirmava a mortalidade da alma e sua relação de pertencimento ao corpo.

Atividade de fixação com base nas aulas anteriores

1 – Explique o que é senso comum. Cite 3 exemplos deste tipo de conhecimento.

2 – Cite dois exemplos de conceitos da Psicologia que foram apropriados pelo senso comum.

3 – Com base no que estudamos, quais são os tipos de conhecimento humano e o que cada um
abrange?

4 – Quais são as características atribuídas ao Conhecimento Científico?

5 – Quais são as contribuições fundamentais para a Psicologia apontadas nos textos de Sócrates, Platão e
Aristóteles?

Sócrates – Se preocupava com o que separa os homens dos animais. Ele entendeu que a Razão é o que
diferenciava, pois permitia ao homem sobrepor-se aos instintos que era visto como base da
irracionalidade

Platão – Buscou definir um “lugar” para a razão em nosso próprio corpo, sendo assim, definiu que a
razão está na cabeça e que a medula seria a ligação entre a alma e o corpo, uma vez que a alma não era
concebida com parte do corpo.

Aristóteles – Acreditava que Psiché seria o princípio da vida (tudo que cresce, se reproduz e se alimenta
possui alma). Mais tarde estudou sobre razão sensação e percepção.

6 – Quais as duas teorias que os gregos formularam 2300 anos antes do início da Psicologia Científica?

Platônica – Postulava a imortalidade da alma e a concebia separada do corpo.

Aristotélica – Afirmava a mortalidade da alma e sua relação de pertencimento ao corpo;

Slide 2.

A Evolução do Behaviorismo

TEORIAS BEHAVIORISTAS

O behaviorismo pode ser grosseiramente classificado em dois tipos:

Behaviorismo Metodológico

Behaviorismo Radical

BEHAVIORISMO METODOLÓGICO

tem caráter empirista

Para Watson todo ser humano aprendia tudo a partir de seu ambiente (o homem estaria à mercê do
meio).

Não possuía nenhuma herança biológica ao nascer, ou seja, nascia vazio no que se referia a qualquer
informação (era uma tábula rasa).

Watson rejeitava os processos mentais como objeto de pesquisa - ele não considerava como passível ser
objeto de estudo aquilo que não fosse consensualmente observável. A introspecção não poderia,
segundo ele, ser aceita como prática científica (SÉRIO, 2005).

O Behaviorismo Metodológico tem também caráter determinista. Sendo uma teoria muito baseada em
estímulo-resposta (E-R), nela há uma indicação de que o comportamento humano é previsível. Se um
antecedente X ocorre, o evento Y ocorrerá como consequência (PRIMO, 2009)

BEHAVIORISMO RADICAL

Criada por Burrhus Frederic Skinner (1904-1990).


Ao contrário do behaviorismo metodológico, essa vertente não pressupõe que o ser humano seja uma
tábula rasa, desprovido de qualquer dote fisiológico e genético.

Para Skinner, o behaviorismo não era um estudo científico do comportamento, mas sim, uma Filosofia da
Ciência que se preocupava com os métodos e objetos de estudo da psicologia.

Skinner, ao contrário de Watson, não nega a visão mentalista da psicologia. Para ele, os chamados
fenômenos da privacidade (processos mentais) são de natureza física, material e, portanto, mensuráveis.

BEHAVIORISMO MEDIACIONAL

O behaviorismo clássico postulava que todo comportamento poderia ser modelado por conexões S-R
(Estímulo-Resposta); entretanto, vários comportamentos não puderam ser modelados desta maneira.

Em resposta a isso, vários psicólogos propuseram modelos behavioristas diferentes em complemento ao


behaviorismo watsoniano. Destes podemos destacar Edward C. Tolman, primeiro psicólogo do
comportamentalismo tradicionalmente chamado Neobehaviorismo Mediacional.

Edward C. Tolman

Na sua teoria, o organismo trabalha como mediador entre o estímulo e a resposta, ou seja, ele atravessa
etapas que Tolman denomina de variáveis intervenientes - elos conectivos entre estímulos e respostas,
estas sim consideradas ações internas.

Tolman, ao contrário de Watson, vale-se dos processos mentais em suas pesquisas, reestruturando a
linha mentalista através da simbologia comportamental.

Ele via também no comportamento uma intencionalidade, um objetivo a ser alcançado, com traços de
uma intensa persistência na perseguição desta meta. Por estas características presentes em sua teoria,
este autor é considerado, portanto, um precursor da Psicologia Cognitiva.

Clark L. Hull

Hull, assim como Tolman, defendia a ideia de uma análise do comportamento baseada na ideia de
variáveis mediacionais; entretanto, para Hull, essas variáveis mediacionais eram caracterizadamente
intra-organísmicas, neurofisiológicas.

Esse é o principal ponto de discordância entre os dois autores: enquanto Tolman efetivamente
trabalhava com conceitos mentalistas como memória, cognição etc., Hull rejeitava os conceitos
cognitivistas em nome de variáveis mediacionais neurofisiológicas.

Em seus debates, Tolman e Hull evidenciavam dois dos principais aspectos das escolas da análise do
comportamento.

De um lado, Tolman adotava a abordagem dualista watsoniana, onde o indivíduo é dividido entre corpo
e mente (embora assumindo-se que o estudo da mente não possa ser feito diretamente);
De outro, Hull, embora mediacionista, adota uma posição monista, onde o organismo é puramente
neurofisiológico.

https://www.youtube.com/watch?v=c6kVJNkAeH4

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA COMPLEMENTAR

GUIMARÃES, R. P. (2003). Deixando o preconceito de lado e entendendo o Behaviorismo Radical.


Psicologia: Ciência e Profissão, 23 (3), 60-67.

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A Organização Científica da Psicologia no Mundo e no Brasil

A Psicologia, como área da Ciência, vem se desenvolvendo na história desde 1875, quando Wilhelm
Wundt (1832-1926) criou o primeiro Laboratório de Experimentos em Psicofisiologia, em Leipzig, na
Alemanha.

Esse marco histórico significou o desligamento das idéias psicológicas de idéias abstratas e
espiritualistas, que defendiam a existência de uma alma nos homens, a qual seria a sede da vida
psíquica.

A partir daí, a história da Psicologia é de fortalecimento de seu vínculo com os princípios e métodos
científicos.

Com isto, a ideia de um homem capaz de ser responsável pelo seu próprio desenvolvimento e pela sua
própria vida, se fortalece.

É válido ressaltar que a Psicologia ainda não consegue explicar muitas coisas à respeito do homem,
devido ao fato de ser uma área da ciência relativamente nova.

Além disso, pode-se afirmar que a ciência não esgotará o que tem a conhecer, pois a realidade está em
constante movimento, logo novas perguntas sempre surgirão a cada dia. Desta mesma forma, podemos
dizer que o homem está em constante movimento colocando também, novas perguntas à Psicologia.

“Alguns dos “desconhecimentos” da Psicologia têm levado os psicólogos a buscarem respostas em outros
campos do saber humano. Com isso, algumas práticas não-psicológicas têm sido associadas às práticas
psicológicas. O tarô, a astrologia, a quiromancia, a numerologia, entre outras práticas adivinhatórias e/ou
místicas, têm sido associadas ao fazer e ao saber psicológico. “

É importante destacar que estas práticas NÃO são práticas psicológicas, mas sim outras formas de saber -
saber sobre o humano – que por sua vez, não podem ser confundidas com práticas psicológicas pois:

não são construídas no campo da Ciência, a partir do método e dos princípios científicos;
estão em oposição aos princípios da Psicologia, que vê não só o homem como ser autônomo, que se
desenvolve e se constitui a partir de sua relação com o mundo social e cultural, mas também o homem
sem destino pronto, que constrói seu futuro ao agir sobre o mundo. As práticas místicas têm
pressupostos opostos, pois nelas há a concepção de destino, da existência de forças que não estão no
campo do humano e do mundo material.

Ao se relacionar com estes saberes, a Psicologia deve ser capaz de:

Reconhecer que o homem construiu muitos saberes em busca da sua felicidade, devido a isto, deve
enfrentá-los sem nenhum preconceito.

LEMBRANDO QUE ESTES SABERES NÃO ESTÃO NO CAMPO DA PSICOLOGIA!

Porém, podem se tornar objetos de estudo, pois é possível estudar práticas adivinhatórias com o
objetivo de descobrir o que elas tem de eficiente de acordo com os critérios científicos, e aprimorar para
um uso eficiente e racional.

Porém é preciso ter cuidado:

Segundo o código de Ética, Não é permitido ao Psicólogo usar tais práticas como práticas místicas como
atendimento psicológico.

Sendo passíveis de punição.

Entretanto, é preciso ponderar que esse campo fronteiriço entre a Psicologia científica e a especulação
mística deve ser tratado com o devido cuidado.

Quando se trata de pessoa, psicóloga ou não, que decididamente usa do expediente das práticas místicas
como forma de tirar proveito pecuniário ou de qualquer outra ordem, prejudicando terceiros, temos um
caso de polícia e a punição é salutar

É válido ressaltar que não podemos tornar absoluto o conhecimento científico a ponto de dogmatizá-lo e
torná-lo um tribunal.

É preciso reconhecer que pessoas que acreditam em práticas adivinhatórias ou místicas têm o direito de
consultar e de serem consultadas, e também temos de reconhecer, nós cientistas, que não sabemos
muita coisa sobre o psiquismo humano e que, muitas vezes, novas descobertas seguem estranhos e
insondáveis caminhos. O verdadeiro cientista deve ter os olhos abertos para o novo.

A Ciência, como uma das formas de saber do homem, tem seu campo de atuação com métodos e
princípios próprios, mas, como forma de saber, não está pronta e nunca estará.

A Ciência é, na verdade, um processo permanente de conhecimento do mundo, um exercício de diálogo


entre o pensamento humano e a realidade, em todos os seus aspectos. Nesse sentido, tudo o que ocorre
com o homem é motivo de interesse para a Ciência, que deve aplicar seus princípios e métodos para
construir respostas.
Por fim, podemos dizer que não podemos misturar psicologia com práticas místicas ou advinhatórias
pois são baseadas em pressupostos opostos ao da Psicologia, porém é preciso estar aberto para o novo,
atento a novos conhecimentos que, tendo sido estudados no âmbito da Ciência, podem trazer novos
saberes, ou seja, novas respostas para perguntas ainda não respondidas.

1.Por que algumas práticas “místicas” (como tarô, numerologia, entre outras práticas adivinhatórias) são
associadas à prática da psicologia?

2.Qual a relação entre Psicologia e essas práticas?

3.Quais as implicações profissionais para o psicólogo que utiliza de tais práticas?

4.Como a psicologia pode abordar temas relacionados ao misticismo?

5.Como garantir que a prática da ciência psicológica não se confunda com práticas místicas?

6.Como garantir a atuação ética e científica dos profissionais da psicologia?

7.Como garantir o avanço da psicologia como ciência e como profissão?

https://youtu.be/28X1_EosLjU

Pesquisar informações sobre faltas éticas do psicólogo, identificando:

O que pode ser considerado uma falta ética;

como proceder se um psicólogo cometer uma falta ética;

quais as penalidades para o psicólogo que comete uma falta ética.

https://www.youtube.com/watch?v=0sTAmWev31k

Assembleia de Políticas, da Administração e das Finanças (APAF) Congresso Nacional de Psicologia (CNP)
Centro de Referências Técnicas em Psicologia e Políticas Públicas (CREPOP) Conselho Federal de
Psicologia (CFP)Conselhos Regionais

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PSICOLOGIA ESCOLAR: CONCEITOS E APLICABILIDADE

O QUE É PSICOLOGIA ESCOLAR?

A psicologia escolar é a especialidade da psicologia que se ocupa dos processos de ensino e


aprendizagem de escolares em todas as idades em contexto escolar.

O psicólogo escolar está preparado para intervir no nível individual e do sistema, desenvolvendo,
implementando e avaliando programas educacionais.
Atuação do Psicólogo Escolar

Junto a educação – auxiliando os alunos em seu processo de aprendizagem.

E junto aos educadores – auxiliando em sua função de ensinar.

O profissional aplica conhecimento psicológico para ajudar crianças e jovens a alcançar melhor
desempenho acadêmico, social e emocional.

O Psicólogo Escolar atua em parceria com:

Professores

Coordenadores

E outros profissionais da educação

Com objetivo de construir um ambiente seguro, saudável, acolhedor e que fortaleça as conexões entre
casa, escola e comunidade.

Os Psicólogos Escolares devem:

Conhecer a sala de aula e outros espaços escolares;

Compreender a organização e o funcionamento das escolas e instituições;

Consultar educadores e outros profissionais em relação ao desempenho cognitivo, afetivo, social e


comportamental dos alunos;

Avaliar as necessidades de desenvolvimento e ajudar na construção de ambientes educacionais que


atendam a essas diversas necessidades;

Intervir para melhorar a instituição e desenvolver parcerias efetivas entre pais, educadores e outros
cuidadores.

O Psicólogo Escolar busca prevenir ou minimizar os seguintes problemas:

Problemas educacionais e de desenvolvimento relacionados ao desempenho escolar e ao ajuste escolar;

Problemas sociais ou interpessoais relacionados ao aprendizado ou comportamento;

Dificuldades e transtornos específicos que afetam o aprendizado, o comportamento ou adaptação à


escola;

Condições sociais adversas como: gravidez na adolescência e uso de substâncias.

Procedimentos utilizados para prevenção:

Avaliação de habilidades cognitivas e do funcionamento social e emocional;


Uso de entrevistas, observações e avaliações de desempenho para investigar problemas de
aprendizagem e de comportamento;

Programas de prevenção primárias: reduzir incidência de violência escolar, abuso sexual, gravidez na
adolescência e programas para promover o bem-estar dos alunos;

Programas de prevenção secundárias: auxiliar alunos com problemas transitórios como: mudança de
residência, adoção, morte ou divórcio dos pais.

Papel do Psicólogo Escolar

MELHORAR OS RESULTADOS ACADÊMICOS

Promover motivação e engajamento do estudante,

Auxiliar o professor em sua atividade de ensino,

Realizar intervenções individualizadas ou em sala de aula,

Acompanhar o progresso dos alunos.

PROMOVER SAÚDE MENTAL E COMPORTAMENTOS POSITIVOS

Atender às necessidades emocionais dos alunos e educadores,

Prover orientações individuais ou em grupo,

AUXILIAR INTEGRALMENTE O DESENVOLVIMENTO DOS ESCOLARES

Avaliar as necessidades específicas de aprendizagem,

Planejar programas de educação individualizadores para estudantes com deficiência.

AJUDAR NA CONSTRUÇÃO DE UM CLIMA ESCOLAR POSITIVO E SEGURO

Prevenção ao bullying

Identificar e auxiliar escolares em situação de risco ou vulnerabilidade social.

FORTALECER A RELAÇÃO ESCOLA-FAMÍLIA

Ajudar os familiares a compreenderem e acompanharem os processos de aprendizagem dos educandos,

Favorecer o engajamento e a relação saudável entre família e profissionais da escola.

Com base no que vimos, podemos afirmar que:

O psicólogo exerce um papel muito importante dentro da unidade escolar pois, todas as crianças e
jovens lidam com problemas e dificuldades ao longo de sua vivência no espaço escolar. São problemas
de aprendizagem, de indisciplina, de conflitos em relacionamentos sociais, de tomada de decisões ou de
manejo das emoções. Sendo assim, o profissional de psicologia escolar ajudam alunos, família e
educadores a melhor compreender e buscar soluções para estes problemas.

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PRÁTICAS PSICOLÓGICAS NA CONTEMPORANEIDADE

ATUALMENTE EXISTEM MUITAS PRÁTICAS OU CAMPOS DE ATUAÇÃO,

EM QUE O PSICÓLOGO ESTÁ INSERIDO!

• PSICOTERAPIA

• PSICODIAGNÓSTICO

• RECRUTAMENTO E SELEÇÃO

• ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL

• PSICOTERAPIA

• CONSULTORIA EMPRESARIAL

• ACOMPANHAMENTO TERAPÊUTICO

• VISITA DOMICILIAR

• ATUAÇÃO JUNTO À COMUNIDADE

Psicoterapia

• É um procedimento técnico de um vínculo humano,

baseado num referencial teórico da estrutura da

personalidade e dos comportamentos das relações

interpessoais

• É uma prática que está dentro da Psicologia Clínica.

• Trata diversos problemas psicológicos, entre os quais a

depressão, a ansiedade e as dificuldades de

relacionamento com as outras pessoas são os mais


comuns.

• Tem um setting definido.

• Entrevista

• É utilizada em todas as áreas da psicologia, em especial,

na psicologia clínica e na psicologia organizacional

• É um instrumento de investigação, um dos

procedimentos que o profissional, no caso, o psicólogo,

dispõe em seu trabalho a fim de alcançar objetivos

como investigação de um problema ou elaboração de

diagnóstico.

• É uma interação verbal entre duas ou mais pessoas

• Atuação junto à comunidade

• Atua numa realidade social, é importante conhecer o

contexto histórico em que essa realidade se desenvolve,

diante disso, surge um desafio de intervenção social,

• Opera com a base teórica em Psicologia Social, e seu

estudo baseia-se em entender a constituição da

subjetividade dos seres humanos numa Comunidade

• Tem como base práticas grupais

• Leva em conta as questões psicossociais do contexto

Recrutamento e Seleção

• Identifica nos candidatos as competências necessárias

para assumir o cargo em aberto e diminuir ao máximo

os riscos da contratação, ou seja, os riscos do candidato

não se ajustar ao cargo e à cultura da empresa.”


• Análise de aspectos profissionais e pessoais dos

candidatos, tendo em vista a adequação ao cargo.

• Considera os requisitos exigidos pela empresa para a

função, bem como as características pessoais dos

candidatos.

Psicodiagnóstico

• É um estudo profundo da personalidade, do ponto de

vista fundamental clinico.

• É uma coleta de dados sobre a qual se organiza um

raciocínio clinica que vai orientar o processo

psicoterápico.

• Descreve e compreende o mais profunda e completa

possível da personalidade total do paciente ou do grupo

familiar

• Ao se tratar de crianças, a técnica mais utilizada é

baseada no brincar

Visita Domiciliar

• É definido como o atendimento que o profissional faz a

pessoas que apresentem dificuldades ou impedimentos

de locomoção, devido a patologias ou outros motivos

que as impedem de se dirigir ao hospital ou ao

consultório para receber tratamento.

• O trabalho envolve orientação à família ou ao

responsável pelos cuidados prescritos ao paciente.

• Em alguns casos, o trabalho envolve orientação à família


ou ao responsável pelos cuidados prescritos ao

paciente.

Consultoria Empresarial

• Atendimento e orientação psicológica para empregados

e empregadores nas empresas ou no consultório.

• Envolve psicodiagnóstico e avaliação psicológica

direcionado a fatores causadores de estresse, angústia e

depressão.

• Workshops, com assuntos relacionados ao bem estar e

qualidade de vida.

• Análise e intervenção no controle de ansiedade.

Orientação Profissional

• Analisa o perfil profissional vinculado ao campo de

interesse pessoal;

• Dá informações acerca do novo perfil profissional

exigido pelas empresas e as demandas atuais do

mercado de trabalho

• Promove a reflexão sobre as tendências do mundo do

trabalho, estimulando a exploração de fontes de

informações sobre as profissões, empregos, cursos e

escolas;

Slide 6.

Campos de atuação do psicólogo: Psicologia Clínica e Neuropsicologia

• A psicologia clínica trata da investigação, da avaliação, do


diagnóstico, do prognóstico, do tratamento, da reabilitação

e da prevenção das questões que afetam a saúde mental.

• A clínica em psicologia é um espaço criado para atender o

outro em sua singularidade, ouvi-lo, orientá-lo, apontar

caminhos a fim de proporcionar alívio emocional,

autoconhecimento, ajustamento criativo, etc. O psicólogo é

esse profissional mediador que propicia o encontro do

sujeito consigo mesmo a partir da fala.

Dentre as áreas da ciência psicológica o fazer mais

conhecido é a psicologia clínica.

• Muitos ainda associam a imagem do psicólogo somente

ao modelo tradicional de terapeuta clínico, aquele que

escuta e faz pontuações.

• Portanto, alguns conceitos são pertinentes à prática

clinica, bem como à escuta, a subjetividade, o

sofrimento psíquico, aceitação incondicional, o

comportamento.

O que é Psicologia Clínica?

• A psicologia clínica é a parte da psicologia que se ocupa em

estudar transtornos mentais e suas manifestações psíquicas.

Essa área inclui (prevenção, promoção, psicoterapia,

aconselhamento, avaliação, diagnóstico, encaminhamentos,

dentre outros).

• O termo psicologia clínica foi aplicado pela primeira vez em

1896, naquela ocasião dizia respeito a processos


diagnósticos empregados na clinica médica, destinados a

crianças deficientes físicas e mentais.

• A demanda por esse processo de diagnose surgiu no

contexto em que as doenças mentais passaram a ser

consideradas similares às doenças físicas.

• Nessa fase inicial os trabalhos realizados em clínicas

psicológicas não se configuravam como a prática clínica da

atualidade, mas eram direcionados para a avaliação e para o

tratamento de problemas de comportamento e

de aprendizagem de crianças em idade escolar, desse modo,

abrangia o campo do que hoje é a psicologia escolar.

• Pode-se definir psicologia clinica como sendo uma das

subáreas de atuação da psicologia que destina-se a

investigar e intervir no âmbito da saúde mental.

• O psicólogo clínico possui a especificidade de aperfeiçoar

aspectos interpessoais e intrapessoais, além dos aspectos

relacionados à história de vida do paciente. A ação desse

profissional é requerida em situações de crise individual ou

grupal, ou quando sucedem perturbações de

comportamento ou personalidade.

• Em seu trabalho com os pacientes o psicólogo clínico deverá

utilizar uma abordagem psicológica para desenvolver suas

atividades. Dentre elas podem-se citar as abordagens

comportamental, a psicanálise, a gestalt, dentre outras,

estando as técnicas e os métodos vinculados a essas


abordagens.

• Na psicologia clínica pode-se desenvolver atividades de

psicoterapia individual ou coletiva, atendendo um público

que compreende desde bebês até idosos.

• Além disso também é possível realizar aconselhamento

psicológico, orientação familiar, orientação vocacional e

psicodiagnóstico. As atribuições do psicólogo clínico não se

limitam à uma perspectiva curativa (aspectos

psicopatológicos) mas também relacionam-se a prevenção,

redução das situações de risco e a melhoria da qualidade de

vida.

Mito ou Verdade?

• Mito: Apenas pessoas fracas procuram a psicologia clínica.

Verdade: Não existem pessoas fortes ou fracas, existem formas

de lidar com as situações.

• Mito: Apenas pessoas com problemas devem procurar um

psicólogo.

Verdade: As pessoas também procuram um psicólogo porque

querem se conhecer melhor.

• Mito: Um tratamento psicológico vai demorar anos para acabar.

Verdade: O tempo de duração de um tratamento varia de acordo

com os objetivos almejados. É possível obter excelentes

resultados com tratamentos em curto prazo.

• Mito: Tratamento psicológico é apenas para ricos.

Verdade: Existem locais que oferecem atendimento psicológico


por preço simbólico. Alguns postos de saúde também oferecem

serviço de psicoterapia.

Neuropsicologia

• A Neuropsicologia é uma área de interface entre a

Neurologia e a Psicologia. De um lado há o estudo

detalhado do sistema nervoso e do outro há a análise

do comportamento humano e dos processos psicológicos.

• A Neuropsicologia é uma especialidade da psicologia que

estuda e compreende como o cérebro influencia em nossas

funções cognitivas, como:

• Atenção;

• Memória;

• Raciocínio;

• Capacidade de julgamento;

• Comportamento;

• Emoções.

• O Conselho Federal de Psicologia, na Resolução 002/ 2004,

que institui a Neuropsicologia como especialidade, define a

área como aquela que:

• Atua no diagnóstico, no acompanhamento, no

tratamento e na pesquisa da cognição, das emoções, da

personalidade e do comportamento sob o enfoque da

relação entre estes aspectos e o funcionamento

cerebral. Utiliza-se para isso de conhecimentos teóricos

angariados pelas neurociências e pela prática clínica,


com metodologia estabelecida experimental ou

clinicamente.”

O que um Neuropsicólogo faz?

• O Neuropsicólogo tem a função de avaliar, investigar e criar

hipóteses para desenvolver um plano de tratamento para o

paciente juntamente com uma equipe multidisciplinar de

profissionais da saúde.

• Há profissionais de neuropsicologia que trabalham como

pesquisadores para o estudo do cérebro associado ao

desempenho cognitivo e comportamentais e também

especialistas que atuam no contexto clínico.

• Lesões cerebrais, transtornos de aprendizagem, doença de

Parkinson e Alzheimer e qualquer deficiência cognitiva que

interfira negativamente nos relacionamentos interpessoais,

na escola, trabalho e na rotina diária, são geralmente os

casos que precisam do acompanhamento de um

Neuropsicólogo.

• O relatório do perfil neuropsicológico do paciente é feito

por meio de:

• Entrevistas com pacientes e familiares;

• Testes;

• Avaliações;

• Observação clínica e outros processos.

• Com os resultados das avaliações, o médico ou outro

profissional da saúde especializado que solicitou a consulta


com o neuropsicólogo, recomenda o tratamento adequado,

seja com medicação, terapia, reabilitação, etc.

• É importante lembrar que o trabalho do neuropsicólogo é

sempre multidisciplinar e não cabe ao psicólogo prescrever

medicamentos.

Slide 7

Psicologia da Gestalt

• É comum a confusão na aplicabilidade desses dois termos,

por isso julgo útil algum esclarecimento, sem no entanto,

oferecer aprofundamento.

• Tanto na GESTALT-TERAPIA quando na PSICOLOGIA DA

GESTALT, como fica evidente, é utilizado o termo GESTALT,

que na língua alemã, sem tradução literal na língua

portuguesa, tem o significado de forma, todo, configuração.

• Apesar da silimaridade no nome, não representam

exatamente a mesma coisa, nem têm os mesmos

propósitos.

• GESTALT-TERAPIA refere-se, dentro da PSICOLOGIA, a

uma linha PSICOTERAPÊUTICA, uma forma de trabalhar

clinicamente.

• PSICOLOGIA DA GESTALT é uma das vertentes

em PSICOLOGIA que surgiu para estudar, em particular,

as questões da percepção, e a partir disso, elaborar


teorias a respeito.

• GESTALTé um termo alemão que não encontra tradução

exata no português, significando:

• Configuração - Todo - Forma - Aparência - Total idade -

Estrutura

• ◦ A Teoria da Gestalt também é conhecida, no Brasil, como

Teoria da Forma.

• Como o nome indica, a sua preocupação consiste em

estudar os comportamentos como totalidades, como

configurações, como formas com significado.

• Há um grande esforço para estudar os fenômenos psíquicos

como totalidades organizadas.

• Diferencia-se do behaviorismo que estuda o

comportamento mediante a análise de estímulos e

respostas.

As Pesquisas

• Os experimentos gestálticos basearam-se, sobretudo, em formas

visuais. Os primeiros experimentos basearam-se na percepção

visual e sensação do movimento o “phifenômeno”.

• Preocupavam-se em compreender os processos psicológicos

implicados na ilusão de ótica. A ilusão de ótica ocorre quando

o estímulo físico é percebido como uma forma diferente

daquela que tem de fato.

• O cinema é baseado no princípio da ilusão de ótica. O cinema

mostra-nos movimento ou nós percebemos movimento?


Trata-se de uma ilusão de ótica.

• Nós percebemos movimentos a partir da exposição rápida de

quadros estáticos.

Conceitos Fundamentais

• Percepção

• Totalidade

• Figura-fundo

• Leis perceptivas

QUAL LINHA É MAIOR?

QUAL LINHA É MAIOR?

TOTALIDADE

FIGURA-FUNDO

LEIS PERSEPTIVAS

• Lei da pregnância

• Lei da semelhança

• Lei da proximidade

• Lei do fechamento

• Lei da boa continuação

LEI DA PREGNÂNCIA

• A organização psicológica tende sempre para a pregnância, isto é,

a melhor gestalt, a boa forma. Diante de um campo perceptivo

desorganizado, a lei da pregnância se impõe com o objetivo de

atingir a melhor gestalt, a boa forma.

• Uma boa forma facilita a percepção. Buscamos no campo

perceptivo a forma mais simples, simétrica, regular e estável.


• Para estruturar o campo perceptivo, os pormenores supérfluos

tendem a ser negligenciados e os elementos que faltam tendem a

ser completados. Essa organização é psicológica. O ambiente

físico permanece inalterado.

• Olhe as figuras a seguir e veja se você a percebe como tendo

duas ou três dimensões.

LEI DA SEMELHANÇA

LEI DA PROXIMIDADE

LEI DA CONTINUAÇÃO

Fechamento

• Tendemos a “completar” segmentos, ligando as áreas

similares para fechar espaços próximos.

Totalidade: é quando há elementos ou formas próximos entre si, que à princípio, isoladamente, não
querem dizer nada, mas quando vistas por uma outra perspectiva, apresentam uma forma totalizante
graças a tendência humana de perceber os eventos como totalidades e não como partes isoladas.

Fechamento: é quando ''completamos'' segmentos, ligando as áreas similares para fechar espaços
próximos. Por exemplo, quando se tem ''vertices'' numa figura que dão a impressão de que está se
formando um quadrado, então temos a tendência de unir essas partes para que se fechem e formem um
quadrado.

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