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INTRODUÇÃO
2 HISTÓRICO
Porém, isso não significa que a família esteja em crise. O que ocorre
é uma transformação decorrente das mudanças sociais(18).
Ressalte-se, ainda, que marido e mulher não são parentes e que cada
um dos cônjuges é unido aos parentes do outro por afinidade, como dispõe o
artigo 334 do diploma processual civil brasileiro.
2.2.3 Filiação
Eis a seguir alguns conceitos a respeito do tema.
Muito embora o Projeto de Lei n.° 634-B, de 1975, que trata do novo
Código Civil brasileiro, ainda contenha um espírito conservador por manter
a distinção entre filiação legítima e ilegítima, a Emenda n.° 203 do Senado
Federal adequou a redação do artigo 1597 do projeto às disposições
constitucionais ao estabelecer que o parentesco é natural se decorrente da
consangüinidade e civil se derivado da adoção.(43)
Porém, para que se possa vislumbrar a forma pela qual a filiação era
vista na legislação anterior à Carta Magna de 1988, expõe-se a seguir como
era feita a classificação entre os filhos.
V), ou de casamento anterior (Cód. Civ., art. 183, n.° VI); espúrios
são os nascidos de coito danado, ou seja, da união de homem e mulher entre
os quais havia, ao tempo da concepção, um daqueles citados impedimentos,
que são absolutamente dirimentes".(47)
Acrescenta o doutrinador Venosa aos conceitos anteriormente
registrados o detalhamento quanto às distinções havidas entre filiação
incestuosa e adulterina:
Percebe-se, assim, que somente aos que não podiam ter filhos era
admitida a possibilidade de adotar, com o único objetivo de manter a
religião familiar, o que obviamente gerava a obrigação de iniciar o adotado
nos segredos do culto.
Pontes de Miranda conceitua adoção como sendo "é o ato solene pelo
qual se cria entre o adotante e o adotado relação de paternidade e
filiação".(59)
Carvalho Santos diz que "adoção é ato jurídico que estabelece entre
duas pessoas relações civis de paternidade e de filiação".(61)
Segundo Caio Mário, "a adoção é, pois, o ato jurídico pelo qual uma
pessoa recebe outra como filho, independentemente de existir entre elas
qualquer relação de parentesco consangüíneo ou afim".(63)
Sílvio Rodrigues define o instituto como "o ato do adotante pelo qual
traz ele, para sua família e na condição de filho, pessoa que lhe é
estranha".(64)
De acordo com Maria Helena Diniz, adoção "é o ato jurídico solene
pelo qual alguém estabelece, independentemente de qualquer relação de
parentesco consangüíneo ou afim, um vínculo fictício de filiação, trazendo
para sua família, na condição de filho, pessoa que geralmente lhe é
estranha".(66)
Por outro lado, a Lei n.° 8.069/90 veda a adoção por ascendentes e
irmãos do adotando.
Mas a condição mais importante é que a colocação em família
substituta somente será deferida se houver reais vantagens para o adotando e
que seja fundada em motivos legítimos. Tal disposição torna a análise
extremamente subjetiva, ficando a critério do juiz estabelecer o que é melhor
para as partes.
"Vistos etc..
(...)
(...)
(...)
CONCLUSÃO
2.Idem, p. 38
3.Idem, p. 39.
4.Idem, p. 39.
7.Idem, p. 48.
8.Idem, p. 49.
9.Idem, p. 56.
10.Idem, p. 61.
11.Idem, p. 79.
26.Irmãos uterinos são aqueles que têm apenas a mãe como genitor
comum.
27.Idem, p. 48.
29.Idem, p. 70.
47.Idem, p. 307.
50.Idem, p. 45.
52.Idem, p. 212.
82.Idem, p. 230.
97.Idem, p. 20/21.
100.Idem, p. 117.
109.Idem, p. 230/231.
BIBLIOGRAFIA