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4.1 – Conceitos
Fluxo de caixa é um instrumento de gestão financeira que projeta para períodos
futuros todas as entradas e as saídas de recursos financeiros da empresa. Indicando
como será o saldo de caixa para o período projetado.
Ao analisar o fluxo de caixa, se o saldo for negativo significa que a empresa tem gastos
a mais. Nesse caso, o gestor terá que rever os gastos para conseguir aumentar a
entrada de dinheiro. Por outro lado, se um saldo for positivo, ele indica que a empresa
está conseguindo pagar as suas obrigações e ter disponibilidade financeira.
É o principal instrumento da gestão financeira que planeja, controla e analisa as
receitas, as despesas e os investimentos, considerando determinado período
projetado.
É possível, a partir da elaboração do fluxo de caixa, verificar e planejar eventuais
excedentes e escassez de caixa, o que provocará medidas que venham a sanar tais
situações.
É importante ressaltar que o caixa é o instrumento fundamental para tomada de
decisões financeiras e representa a “disponibilidade imediata”, ou seja, é diferente do
“resultado econômico contábil”.
O caixa de uma empresa gera lucro quando há disponibilidade de recursos para
aplicação, que consequentemente receberá juros. Do mesmo modo, se não houver
caixa, isso impactará no resultado, porque a empresa utilizará recursos de terceiros,
pagando juros pela captação, para fazer frente aos compromissos assumidos, o que
tornará o resultado menor.
O resultado econômico, isto é, o lucro ou prejuízo de uma empresa, pode ser diferente
do resultado financeiro, que é a geração de caixa. O que se quer dizer é que existe
diferença entre lucro e caixa; mesmo que o caixa tenha liquidez, não significa que se
tenha lucro no decorrer do tempo.
Alguns aspectos podem gerar diferenças entre o lucro e o fluxo de caixa, dos quais
citaremos alguns casos:
Conhecer bem e ter bom relacionamento com todas as áreas da empresa e seu
mercado de atuação.
Analisar sistematicamente a qualidade das informações recebidas.
Conhecer as origens das fontes e aplicações de recursos, sempre objetivando
adequar prazos de recebimentos e de pagamentos, e também verificar a
rentabilidade das aplicações versus o custo de captação.
Otimizar os saldos positivos de caixa, visando à manutenção da liquidez como
parte da estratégica global.
Maximizar o giro do caixa, isto é, quanto maior o giro do caixa, menor a
necessidade de caixa para suportar as operações. Isso pode ser alcançado por
meio de forte gerenciamento de contas a receber aliado a uma boa gestão dos
estoques no dia a dia. Outro ponto importante é, sempre que possível,
negociar com o dinheiro dos fornecedores o aumento de prazo para
pagamento.
1. Redução do prazo médio do estoque através de:
- aumento do giro das matérias-primas;
- redução do ciclo de produção;
- aumento do giro de produtos acabados;